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O juiz federal Sérgio Moro afirmou que não existe risco à democracia no Brasil, pois as instituições estão fortes. Ele destacou que é natural haver incertezas em um ano eleitoral. "As instituições estão operando, e políticos foram responsabilizados por crimes cometidos", destacou. O magistrado ressaltou que empresários no Brasil também buscaram o ganho fácil com operações envolvendo corrupção.

Moro fez algumas brincadeiras no início de sua palestra promovida em Nova York pelo Grupo Lide, empresa fundada pelo pré-candidato ao governo de São Paulo e ex-prefeito da capital João Doria (PSDB). "Eu tinha dúvidas hoje se usaria uma gravata vermelha ou azul. A vermelha poderia representar o partido republicano (nos EUA) ou o Partido dos Trabalhadores. A azul poderia ser PSDB ou o partido democrata americano", comentou. Ele optou pela vermelha, que é a cor do logotipo do Lide.

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O juiz destacou que, pelo fato de ter de trabalhar com a Operação Lava Jato para analisar casos de corrupção da Petrobras, aprendeu muito sobre o setor de petróleo e energia. "Se um dia sair da magistratura, eu posso tentar atuar nesta área.

Corrupção

O juiz ainda defendeu uma política de governo específica para atacar a corrupção no Brasil. Segundo ele, até o momento, o combate aos corruptos e corruptores partiu de policiais e juízes. Neste contexto, o juiz do Paraná fez elogios ao Supremo Tribunal Federal. "O STF tomou decisões importantes para a melhora do quadro institucional no País", disse.

Moro lembrou que, com a Operação Lava Jato, ocorreram 157 condenações de pessoas que cometeram crimes de corrupção ou lavagem de dinheiro. As punições foram direcionadas a executivos de empresas e também a políticos do PT, PTB e PMDB.

"Há um quadro de mudança sobre o combate da corrupção, que deve ser permanente. O setor privado tem grande responsabilidade em relação ao combate à corrupção", destacou. Ele apontou que a corrupção como problema estrutural afasta investidores, inclusive estrangeiros, que não querem participar de um "ambiente viciado" nem de concorrências cujo quadro não é claro.

Moro apontou que a corrupção não escolhe cores partidárias e aproveita para atuar onde há incentivos e oportunidades. "Há pessoas com falta de confiança na democracia, mas não pode haver resposta autoritária", destacou. "Temos de fortalecer a democracia e é impossível isso com corrupção e impunidade."

O juiz federal disse que entende que há um quadro de mudança sobre o combate à corrupção no Brasil, algo que deve ser constante. "Digo que o que as construtoras fizeram foi vergonhoso, mas passaram a corrigir seus problemas", apontou Moro.

O Grupo de Líderes Empresariais em Pernambuco (Lide-PE) tem se transformado em palco de discussões políticas, principalmente diante da proximidade das eleições presidenciais. Nesta quarta-feira (28), os empresários que integram a entidade se reuniram para ouvir o ainda ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é cotado para disputar o comando do Palácio do Planalto. Durante a abertura do almoço-debate, o presidente da instituição no estado, jornalista Drayton Nejaim, declarou que o auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) sabe colocar "a casa em ordem", referindo-se a situação econômica do país.

"Meirelles é a maior autoridade econômica da história do país. Sabe colocar a casa em ordem, construir horizontes. Como homem público é autoridade para se fazer respeitar. Temos a exata dimensão do horizonte do país graças a autoridade dele", destacou.

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A declaração de Nejaim foi bastante aplaudida pela plateia de cerca de 150 empresários. Além de executivos de diversos setores, também estavam presentes o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Adalberto Melo, o secretário da Fazenda de Pernambuco, Marcelo Barros; e  políticos como o ex-governador Gustavo Krause (DEM) e os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB), Priscila Krause (DEM) e Lucas Ramos (PSB).

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), vem ao Recife participar de um almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais em Pernambuco (Lide-PE). O encontro será no dia 28 de março. Cotado para concorrer ao cargo de presidente da República, Meirelles vai abordar as “conquistas da economia e os desafios para 2018”. O evento deve reunir cerca de 150 empresários do estado. 

À frente da política econômica nacional, o ministro é apontado como uma opção de pré-candidato para os partidos chamados de centro. Nesta semana, Meirelles chegou a dizer que até o fim de março ele definirá se participa ou não da corrida presidencial e se permanece no PSD ou ingressa no MDB. 

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Caso mude de partido, o auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) aumenta as chances de disputa, mesmo com Temer sendo apontado como viável opção da legenda emedebista. Pois as investidas recentes do presidente na área de segurança pública podem não reverter o quadro de rejeição dele diante da população brasileira. A aprovação da gestão de Temer tem variado entre 3% e 6%. 

 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira, 11, que o prazo máximo para o PSDB realizar prévias para definir o candidato à Presidência em 2018 é março. Fernando Henrique também relativizou o comentário do presidente nacional interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE), de que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é o "primeiro da fila" na disputa. Para FHC, a fala de Tasso Jereissati tem a ver com o tempo em que Alckmin está na política.

"Geraldo está há mais tempo na política. Nesse sentido, é o primeiro da fila. Isso significa que tem lugar garantido? Não", disse o ex-presidente, após uma palestra oferecida pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, organização criada pelo prefeito da capital paulista e também postulante ao cargo, João Doria (PSDB).

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FHC reiterou que acha saudável a competição na legenda e se disse feliz pela sigla ter mais de uma opção "com vontade e em posição" de se candidatar ao Planalto. O tucano declarou também não ter preferência entre a escolha do candidato via prévias ou por meio de pesquisas de opinião. "Se não estiver claro quem tem chance, o partido faz prévias", disse, ao acrescentar que as pesquisas dizem "pouca coisa" nesta altura, a cerca de um ano da eleição. "A pesquisa não é o único indicador. Tem de ver qual a ideia da pessoa, o que ela representa, quais os apoios efetivos que a pessoa tem. Não é só uma avaliação numérica, é qualitativa também", resumiu.

Por outro lado, Fernando Henrique disse entender que março é a data-limite para a realização de prévias, uma vez que é preciso dar espaço às agremiações para fazer a campanha.

Palocci

O ex-presidente disse também que o depoimento do ex-ministro Antônio Palocci ao juiz Sergio Moro "vai ter peso na compreensão do que aconteceu" nas gestões petistas. FHC lembrou que o ex-ministro da Economia era um homem que gozava da "intimidade" do governo.

Em depoimento a Sergio Moro na última quarta-feira, Palocci confirmou as acusações contra Lula em relação ao suposto esquema de propina envolvendo a compra de um terreno. Palocci disse ainda que foi feito um "pacto de sangue" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Emílio Odebrecht. "Palocci era um homem da intimidade do governo, então isso certamente vai ter peso na compreensão do que aconteceu", argumentou.

FHC também defendeu o instituto da delação premiada, que foi colocado em cheque após a prisão de Joesley Batista da JBS. "O fato de que a pessoa foi e é um pouco fanfarrona não é suficiente para anular delação". O ex-presidente ponderou, porém, que é preciso complementar a delação com outros indícios. "Como você pode garantir que o delator não tem outro interesse? Não pode. Tem que avaliar e complementar a delação com outras delações e elementos probatórios dos materiais que houverem."

FHC defendeu a delação premiada e lembrou que o instituto foi recentemente introduzido na legislação brasileira e que está em outras democracias ocidentais. "É difícil para pessoas de outras tradições como a nossa aceitar, mas ela funciona. Funciona nos EUA e funciona bem", declarou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou, na manhã desta segunda-feira (19), que é preciso impor "limites nas investigações" em curso no país. Sem citar diretamente a Operação Lava Jato, o magistrado pontuou durante um discurso duro que "não podemos cogitar investigações feitas na calada da noite". 

"Expandiu-se demais as investigações, além do limite. Qual o objetivo? Colocar medo nas pessoas. É preciso colocar limites. Não podemos cogitar investigações feitas na calada da noite. Arranjos. Que tem alvo autoridades, como o presidente da República", argumentou, logo depois também de sair em defesa do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro, acusado de ter envolvimento no escândalo.

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Também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Mendes cravou a necessidade de barrar os abusos cometidos pelas instituições. "Investigação sim, abuso não. Não se combate crime cometendo crime. Estado de Direito não comporta soberanos, todos estão submetidos à lei", declarou. 

Apesar das críticas Gilmar Mendes, que discursava para uma plateia de empresários do LIDE Pernambuco e políticos, também ponderou, diante do desenrolar dos fatos da Lava Jato, o porquê que as instituições brasileiras permitiram a criação de um sistema de corrupção como este no país. 

"É importante a conquista trazida pela Lava Jato, mas fica uma pergunta: por que um sistema desta amplitude pôde se estruturar? O que não soubemos fazer para que as instituições evitassem este tipo de prática?", indagou o magistrado. Logo em seguida, ele também deixou claro que é preciso combater as práticas corruptíveis, mas isso não pode ser a meta do país e dificultar, por exemplo, a aprovação de reformas. 

"Em algum momento parece que o país se voltou para isso. Não posso fazer a reforma trabalhista porque tem que se combater a corrupção. Até entendo que por parte dos promotores e procuradores se haja está premissa, mas talvez eles tenham expandido as investigações para situações de mera irregularidade. Consciente ou inconscientemente o que se queria era se mostrar que não tinha salvação para o sistema político", acrescentou. 

Além das explanações feitas sobre a Lava Jato, durante a palestra, Gilmar Mendes também fez críticas ao sistema político eleitoral no país e pontuou que o STF tem pecado diante de algumas posturas tomadas sobre o assunto. Ele está no Recife em um encontro promovido pelo LIDE.

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes está no Recife, na manhã desta segunda-feira (19), e participa de um debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (LIDE-PE) sobre "os desafios para a governabilidade" no Brasil. 

A participação de Mendes no debate acontece dias depois de ele ser alvo de mais um pedido de impeachment, desta vez após ser o voto decisivo para a absolvição da chapa Dilma-Temer.

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Políticos e empresários de diversos ramos participam do evento, entre eles o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), que articulou a vinda do ministro; o vereador do Recife, André Régis, e o ex-governador João Lyra Neto, ambos do PSDB.

Durante a abertura do evento, o presidente do LIDE no Estado, Draiton Nejaym, destacou a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal no evento enquanto está no "centro" do cenário de crise política nacional. Além disso, o jornalista pontuou que o LIDE é favorável às reformas trabalhista e previdenciária.

Gilmar Mendes fará uma palestra de quarenta minutos e logo depois deve conceder entrevista coletiva à imprensa.

O presidente em exercício, Michel Temer, poderá ir à Argentina em outubro para participar de encontro com o presidente do país vizinho, Mauricio Macri, afirmou nesta quarta-feira, 20, o empresário João Doria, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Para que a previsão seja cumprida, entretanto, é preciso que o Senado confirme o impeachment de Dilma Rousseff, em votação a ser realizada no final de agosto.

A reunião entre Temer e Macri seria parte de um evento organizado na Argentina pelo grupo de empresários Lide, comandado por João Doria.

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"Esperamos que, até lá, Temer já seja o presidente em definitivo", disse Doria, durante a realização da sexta edição do Fórum Nacional do Esporte, também organizado pelo grupo Lide, em São Paulo. Segundo a assessoria de comunicação do grupo Doria, a ideia do encontro é reforçar laços entre empresários e governos dos dois países.

Em junho, já sob a gestão Temer, os dois governos renovaram acordo automotivo por mais quatro anos, até 2020, após negociação iniciada durante o governo de Dilma Rousseff. Ficou estabelecido que, para cada dólar que a Argentina exporta ao Brasil, sem incidência de impostos, poderá importar 1,5 dólar em produtos brasileiros, no período que compreende junho de 2015 a junho de 2020. A ideia é que, depois disso, o livre comércio seja firmado entre os dois lados.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, reconheceu que o seu partido, o PT, cometeu erros. No entanto, ele relativizou que outros partidos também erraram e que as instituições refletem a sociedade. "Evidente que tivemos erros, como penso que outros partidos também cometeram erros. As instituições são reflexos da sociedade", disse nesta terça-feira (17) em São Paulo, em evento promovido pelo Lide, Grupo de Líderes Empresarias.

"O PT reproduziu erros que são erros da sociedade", avaliou. Edinho ponderou que partidos podem e devem projetar avanços para a sociedade, mas que não é possível deixar de lado que são instituições e, como tal, refletem erros e acertos da coletividade.

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O ministro destacou que no governo não é porta-voz da legenda, mas disse defender uma reformulação da agremiação e de seu programa. Ele defendeu também o fortalecimento dos partidos. "Toda vez que você tem partidos fracos você enfraquece a representação política e a própria democracia."

Gastos

Perguntado sobre os altos custos da propaganda política e dos horários eleitorais em período de campanha, o ministro afirmou ser favorável à diminuição de gastos nesta frente. "Quanto mais reduzirmos os custos das campanhas, melhor será para a democracia, para a independência política e para que a gente efetivamente supere problemas como os de hoje (de suspeitas de corrupção). Se o preço for o candidato e uma câmera na frente, sou favorável", disse a uma plateia de empresários.

"A televisão ficará secundarizada nas campanhas, não tenham dúvidas disso, e a internet terá papel cada vez mais central", completou.

Crescimento

O ministro da Secretaria de Comunicação Social disse que não é tão pessimista quanto o mercado em relação ao desempenho da economia brasileira em 2016. "Estou muito otimista em relação ao que vamos executar em 2016", afirmou. "Acredito na melhora em 2016, não por crença, mas pelo que efetivamente vem sendo feito", completou, admitindo que não é um processo fácil.

"Se continuarmos construindo, se formos exitosos nas medidas que estão sendo tomadas de equilíbrio fiscal, da política correta do ponto de vista monetário, estamos criando condições para a retomada do crescimento em 2016", afirmou Edinho. O ministro disse esperar ainda que passe o momento de "contaminação dos preços públicos e de alta do dólar", o que deve ajudar no controle da inflação e isso permita já tomar medidas de retomada do crescimento no ano que vem.

Edinho afirmou ainda que o cenário internacional não pode ser descartado, mas que o governo está confiante na melhoria do cenário nos Estados Unidos e na China, as duas principais economias no mundo.

Ele também foi questionado sobre a confiança no governo Dilma. Ele disse que "confiança se resgata com ações concretas" e destacou que mais importante é recuperar o debate político. "Recuperarmos a ação política como construção do consenso social, isso é mais preocupante que o desgaste do governo."

O candidato ao governo de São Paulo Paulo Skaf (PMDB), que registrou um aumento de 9 pontos porcentuais nas intenções de voto na última pesquisa Ibope, foi recebido no encontro do LIDE, Grupo de lideranças empresariais, de forma inusitada. O empresário João Dória Júnior apresentou o candidato como um amigo pessoal, mas deixou claro que não vota nele. "Ele sabe que meu voto não será dele nessa eleição", disse.

O candidato, então, subiu no palanque, onde falou por cerca de 25 minutos, e, ao final, tentou contornar a situação. "Vocês todos convençam o João a mudar seu voto", disse. João Dória, contudo, não poupou o amigo e retrucou logo em seguida. "A minha estima (por Skaf) é a mesma e o voto também".

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Após a apresentação inicial, Skaf respondeu perguntas da plateia sobre temas como segurança, transportes, concessões públicas e impostos.

Dentre as perguntas, o candidato foi questionado novamente sobre em quem votaria para presidente. Ele, então, brincou. "Vocês lembram para quem a Marina Silva votou em 2010?".

O público ficou em silêncio e ele explicou que ela votou nulo, mas depois reiterou sua posição de que "vota com o partido", em referência a aliança nacional do PMDB com a candidatura de Dilma.

O público insistiu na pergunta e Skaf disse: "Pode passar para outra pergunta que eu vou dar a mesma resposta".

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse mo início da tarde desta segunda-feira (28) ter ficado muito satisfeito com o funcionamento e os resultados dos aeroportos do Brasil durante a Copa. Moreira Franco, que participa, em São Paulo, de almoço organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), reiterou que os bons resultados foram possíveis porque o País tem hoje políticas para o setor da aviação civil.

"O Brasil hoje tem políticas para a aviação civil, tem foco. Colocamos a aviação civil brasileira no século XXI e adotamos a postura de tratar o passageiro como cliente, com preços e serviços de qualidade que devem ser pregados", disse o ministro. Ele reafirmou estratégias adotadas pelo governo, dentre elas, a quebra de monopólios do setor não só públicos, mas também militares.

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"Essa estrutura foi quebrada sem nenhum trauma institucional na transferência do ambiente militar para o ambiente civil", afirmou Moreira Franco. O ministro disse, ainda, que alguns aeroportos brasileiros já operam em situações análogas aos aeroportos de primeiro mundo.

Estrangeiros

De acordo com o ministro, do total estrangeiros que vieram ao Brasil para a Copa do Mundo, 87% usaram transporte aéreo. Moreira Franco citou a chegada de operadores estrangeiros no País e que estão contribuindo para melhorar o setor aéreo brasileiro. Lembrou, ainda, que foram investidos R$ 11 bilhões pelos setores público e privado para aumentar a capacidade dos aeroportos.

Nesta segunda-feira (28), o postulante da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), participa de um jantar-debate com o Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (LIDE) às 19h30. 

Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) será o primeiro candidato a ser entrevistao pelo Portal LeiaJá, numa série de encontros que acontecem até a segunda semana de agosto. Às 16h ele concede entrevista à equipe de política. À noite, às 19h, ele se reúne com a coordenação da campanha.  

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Os candidatos do PSTU, Jair Pedro, do PCB, Miguel Anacleto, da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e do PCO, Pantaleão não disponibilizaram as agendas até o fechamento desta matéria.

O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), participa, na próxima segunda-feira (28), do jantar-debate "Uma agenda de desenvolvimento para Pernambuco". O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (LIDE).

Armando Monteiro irá discursar sobre o tema durante 30 minutos. Após isso, responderá as perguntas de uma bancada de jornalistas e da plateia. No último dia 14, seguindo os mesmos moldes, o grupo ouviu as propostas do candidato da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). 

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O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), participa na próxima segunda-feira (28) do jantar-debate "Uma agenda de desenvolvimento para Pernambuco". O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (LIDE). Armando Monteiro irá discursar sobre o tema durante 30 minutos. Após isso, responderá as perguntas de uma bancada de jornalistas e da plateia.

Na última segunda-feira (14), seguindo os mesmos moldes, o grupo ouviu as propostas do candidato da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). 

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O pré-candidato do PSB à presidência da República e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, palestrou sobre a conjuntura política e econômica no Brasil para empresários gaúchos. O encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) aconteceu nessa quinta-feira (28), em Porto Alegre. Durante o discurso, Campos fez uma contextualização histórica de como está o Brasil e frisou os três ciclos econômicos vividos no país após a redemocratização. Além de reforçar o discurso do "novo pacto político" para o país.

O socialista avaliou o Brasil e o mundo pós crise destacando a necessidade da busca por um novo modelo de desenvolvimento. “O momento agora é de iniciar um novo ciclo econômico e social que preserve as conquistas, que tenha fundamentos econômicos consistentes, que seja capaz de reconquistar a confiança dos investidores. É preciso criar um ambiente de estabilidade econômica que preserve aa conquistas dos últimos 30 anos e precisamos melhorar o padrão dos serviços como a educação pública”, afirmou.

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Eduardo destacou que o país necessita de um novo pacto político e social, que expresse o desejo da sociedade e não de alguns partidos. “As manifestações de junho expressaram o sentimento comum da população de mudanças, o desejo de melhoria da qualidade dos serviços públicos, de inconformidade com a estagnação do país”, lembrando que pesquisas demonstram repetidas vezes que 70% da população quer mudanças.

O governador ponderou que o desafio do crescimento é criar um ambiente de estabilidade política e econômica para melhorar a produtividade e a qualidade de vida das pessoas. “Na verdade, precisamos sair do imediatismo que favorece casuísmos e pensar uma reforma política que possa entrar em vigor de forma fatiada”, disparou. Segundo Campos é preciso que o país sofra quatro mudanças na política: a unificação das eleições, o mandato de cinco anos, o fim das coligações proporcionais e a volta da cláusula de barreira como forma de propiciar um cenário político mais coerente.“Isso levaria a uma nova cena política, uma nova representação”, sentenciou.

O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta segunda-feira que a decisão de implantar veículos oficias de comunicação da Casa nos Estados foi arquitetada em presidências anteriores. "Eu ainda não decidi (sobre a questão)". Renan deu as declarações em almoço com executivos do Grupo Lide em São Paulo.

De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, Renan acelerou o ritmo de implantação de veículos de comunicação da Casa nos Estados. Segundo a matéria, ao custo de mais de R$ 15 milhões somente neste ano, Renan quer montar uma máquina de comunicação com o aumento da presença da TV e da Rádio Senado. Essa operação ocorre num momento em que o presidente alardeia que enxuga custos com previsão de economia de R$ 316 milhões em 2 anos.

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O presidente do Senado disse estar ciente do peso negativo dos impostos e da burocracia no Brasil e de que é necessário combatê-lo. Ele afirmou que o Congresso está buscando ficar mais próximo da sociedade. Renan disse que as medidas adotadas em sua gestão já implicaram economia superior a R$ 300 milhões no biênio 2013-2014.

Vocação de crescimento

Para o senador, a economia brasileira, apesar de sobressaltos, mantém a vocação de crescimento. "No entanto, há desafios que pesam negativamente sobre os homens de negócios e geram apreensão e alteram as expectativas da sociedade."

De acordo com Renan, ao se analisar as últimas pesquisas eleitoras, há uma preocupação com o "soluço inflacionário". "Mas o governo continua bem avaliado, não houve alteração nos índices de rejeição. Mais do que claro, não há crise."

Renan afirmou ainda que o Senado tem um estoque de mais de três mil vetos para serem votados. "Mais de 1.600 desses vetos terão sua prejudicialidade declarada, mas outra quantidade precisará de deliberação." Ele disse, porém, que é preciso cautela, já que alguns desses vetos, sobretudo a eventual derrubada deles, pode fortalecer ou enfraquecer o equilíbrio fiscal do Brasil.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta quarta-feira medidas avaliadas pelo Congresso que podem onerar o caixa do governo, sob o risco de impedir o alcance das metas fiscais para 2012. Entre elas estão, segundo o ministro, o Plano Nacional de Educação, que eleva para 10% do PIB os investimentos no setor, ante 5,1% hoje e uma meta de 7,5%. "Com essa proposta, o Plano de Educação vai quebrar o Estado brasileiro", disse Mantega.

Ele ainda criticou as propostas de reajustes para servidores públicos, principalmente do Judiciário. "Só o Judiciário tem os maiores salários (entre os servidores) do País", afirmou o ministro, durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, que a economia brasileira tem condições de voltar a crescer até 5% entre 2013 e 2014.

O ministro separou em dois tempos a queda de 0,9% da produção industrial em maio, segundo divulgou na terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Tivemos uma notícia ruim ontem, mas quero dar uma boa notícia aqui, a de que os setores que puxaram a queda da produção para baixo já estão dando sinais de melhora. Ontem fui dormir pensando que, com o resultado ruim da produção industrial, não era um bom momento para vir aqui", disse, arrancando gargalhadas dos empresários.

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Para este ano, Mantega afirmou que é possível um crescimento de 3,5% a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) anualizado no segundo semestre de 2012. "Estou olhando para o segundo semestre, o primeiro foi fraco e no segundo semestre podemos crescer 3,5% a 4%. É claro que depende da atitude de todos", disse. Questionado sobre uma projeção para o ano, Mantega afirmou que "continuaremos lutando para ter o maior PIB possível para este ano" e que "não estou aqui para fazer projeções de PIB".

Mantega cobrou ajuda do setor empresarial, com investimentos, e dos bancos, com redução de spreads e aumento de crédito. "É preciso que o setor empresarial aumente investimentos, que o setor desperte o espírito animal e faça os investimentos, pois quem sai na frente tem vantagem", disse.

O ministro também disse que a redução do IPI para veículos, anunciada em maio, "foi um sucesso" e já se refletiu no aumento das vendas de carros no mês passado. As vendas bateram o recorde histórico para meses de junho, de acordo com dados divulgados na terça-feira pela Fenabrave, que representa os distribuidores.

Mantega lembrou que a média de vendas diárias de veículos atingiu 17 mil unidades após o anúncio da medida. Segundo a Fenabrave, a média diária de vendas antes da redução do IPI era de 13 mil veículos.

O ministro disse ainda desconhecer qualquer informação sobre demissões no setor após a medida. Por fim, afirmou que não conversou com as montadoras sobre reduções nos estoques de veículos, mas disse acreditar que eles estejam caindo.

Recado aos bancos - O ministro também aproveitou a presença do presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, para mandar ao setor bancário uma firme mensagem de que os bancos precisam reduzir os spreads. Cobrado pelos empresários, o ministro não deixou por menos e também fez cobranças.

"Concordo com o Setúbal de que o Brasil de hoje é resultado de um grande processo de reformas e que o crédito não tinha a solidez que tem hoje", ponderou Mantega. Mas ressaltou que essa solidez do crédito decorre de mudanças recentes, como a Lei de Alienação Fiduciária, da introdução na economia do crédito consignado e do destravamento do crédito imobiliário.

Dirigindo-se ao presidente do Itaú Unibanco, o ministro reconheceu que a inadimplência aumentou e que não é mais possível o crédito crescer com o mesmo ritmo que cresceu nos últimos anos, saindo de 22% do PIB para os atuais cerca de 50% do PIB. Porém, de acordo com ele, os bancos não devem reduzir as operações de concessão de crédito. "Os bancos são pró-ciclicos, mas têm de ser anticíclicos", disse Mantega. "Não é sair dando crédito, mas se reduzir o spread, a inadimplência vai cair. Quero dizer, doutor Setúbal, que o spread bancário no Brasil é muito alto", cutucou Mantega.

"Vocês têm de ganhar no volume. Dá para fazer mais", disse Mantega ao presidente do Itaú Unibanco, referindo-se à redução do spread bancário. Ainda de acordo com Mantega, os bancos têm de buscar lucros por meio de aumento de produtividade e investimentos em tecnologia. "Cada um tem a sua responsabilidade, mas o setor financeiro também", disse Mantega.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo, que a estratégia de crescimento em um cenário de crise é diferente de uma estratégia dentro de um cenário sem crise. Ele fez esta afirmação depois de ouvir queixas de empresários e economistas associados ao Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Entre os queixosos, falaram o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o economista e presidente do Lide, Paulo Rabello de Castro, que defenderam medidas para a retomada do crescimento.

Mantega fez questão de dizer para os empresários que os países em crise na Europa tomaram medidas que aliviam os problemas do setor bancário, mas que não resolveram os grandes problemas. "Vamos continuar com um quadro de baixo crescimento e a alta da taxa de desemprego na Europa", disse Mantega. Isso, segundo o ministro, tem afetado as economias emergentes e citou além da Índia, o próprio Brasil como economias que estão passando por desaceleração.

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"É uma crise que começou diferente da de 2008, mas está gerando os mesmos efeitos deletérios", disse o ministro. Apesar disso, Mantega disse que o Brasil está mais preparado para enfrentá-la do que estava para enfrentar a crise de 2008.

Além do maior valor das reservas internacionais, ele lembrou que o governo brasileiro promoveu algumas mudanças de condução da política econômica. Entre elas, Mantega mencionou a redução da taxa básica de juros (Selic), que está em seu menor patamar histórico, a redução da taxa de juro real e a redução dos spreads bancários.

"Estamos com uma política monetária mais eficiente que opera o controle da inflação com juros cada vez menores e com reduções do spread. Estamos com política cambial mais ativa e que faz o real mais competitivo para a indústria", disse o ministro.

Pesquisa feita com 312 empresários e executivos que participaram nesta segunda-feira da palestra do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, apontou que caiu a parcela dos que apontam uma situação atual "melhor" para os negócios. Na pesquisa, feita pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 36% estão otimistas. Mas, no levantamento anterior, feito em março, 49% tinham essa perspectiva.

Em novembro de 2010, esse porcentual chegou ao recorde, com 82% acreditando numa situação melhor dos negócios. A pesquisa Lide-FGV mostrou ainda que 49% dos empresários e executivos ouvidos entendem que a situação atual é "igual" para os negócios e que 15% veem um momento "pior".

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O porcentual de empresários e executivos que pretende empregar caiu de 48% no levantamento de março para 34% na pesquisa atual. Outros 51% dos entrevistados apontaram a expectativa de manter os empregos e 15% preveem demissões.

Por outro lado, 61% dos entrevistados esperam, ao final do ano, um aumento na receita neste ano em comparação com 2011, mas apenas 36% apontaram que esse aumento já ocorre neste momento. "Há um clima de pessimismo atual, mas uma perspectiva otimista para até o final do ano", disse o coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles, da FGV.

Já o índice de clima empresarial ficou em 5,6 (de 0 a 10), ante 6,3 no levantamento anterior. O pico, de 7,5, foi registrado em novembro de 2010.

A carga tributária segue como principal fator inibidor de crescimento de acordo com os empresários e executivos, com 70% das respostas, seguida pela demanda em queda, com 18%.

Os empresários deram ainda nota 4,9 (também de 0 a 10) para a eficiência do governo federal, ante 4,5 em março. Para o governo estadual, a nota foi 5,9 ante 6,1 na pesquisa anterior. Já o governo municipal recebeu nota 4,2, ante 4,4 no levantamento de março.

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