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Essa até podia ser uma história triste, se o amor dos pais pelo filho não convertesse a angustia em superação. Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Nem uma doença genética rara conseguiu romper a união de uma família. Os pais de Francisco, de 6 anos, descobriram a condição pouco depois do seu nascimento e, nesta quarta-feira (15), comemoram o Dia Mundial da Hemofilia, exaltando a qualidade de vida e o bem-estar do filho. Eles garantem que a liberdade para uma rotina distante das sequelas só foi adquirida com o tratamento feito em casa.

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A banheira com sangue

“Você pode no mais simples dos acidentes, morrer”, explicou o diretor de Produtos Estratégico e Inovação da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) Antônio Lucena. Sem cura, a hemofilia faz com que os pacientes demorem mais a estancar um sangramento, independente da intensidade da lesão. Hemorragias externas e internas - sobretudo nas articulações - são inevitáveis em um organismo com dificuldades na produção do Fator VIII recombinante, umas das proteínas necessárias para a coagulação sanguínea. "Têm dias que ele acorda sem pôr o pé no chão ou sem querer mexer o braço. A gente já sabe que tem um sangramento por ali", contou a advogada Priscila Vidal, mãe do pequeno Francisco. Essencialmente hereditária, a hemofilia tipo A é a mais recorrente e atinge um em cada 10.000 homens; Francisquinho é mais um dos 464 hemofílicos de Pernambuco que consegue vencê-la diariamente como um super-herói, pelos olhos da irmã Clarinha, de três anos.

Durante um banho aos seis meses, o menino deu seu primeiro alerta aos pais. Com as águas da banheira manchadas de sangue após um golfo, a mãe percebeu que o filho estava doente. Com o susto, foi-lhes recomendado uma hematologista e após o complexo exame de Cascata de Coagulação veio o diagnóstico da hemofilia tipo A, ou seja, Francisco tem menos de 1% de fator recombinante no corpo. Porém, a confirmação foi obtida ainda durante a coleta, devido a intensa hemorragia em seu braço. "Já era meio que a prova que ele tinha hemofilia", contou o gerente de projetos Tiago Vidal, pai do garoto.

Mesmo atentos, só depois da análise do resultado foi percebido alguns detalhes diferentes no filho, como o umbigo que demorou a cair e as equimoses que apareciam do nada em seu corpo. "A gente foi ligando as coisas e vendo que fazia sentido. Daí, começamos a pesquisar e mergulhar no universo da hemofilia", relembrou Tiago. Por Francisco, o casal tornou-se pesquisador do assunto com o objetivo de traçar uma terapia que garantisse uma rotina tranquila baseada no amor.

Devidamente protegido, o menino levado é o super-herói da irmã. Júlio Gomes/LeiaJáImagens

A profilaxia e o início de uma vida plena

Há aproximadamente três anos, em dias alternados, Francisquinho recebe o fator recombinante VIII que lhe falta através de um acesso na mão esquerda. O tratamento, também conhecido como profilaxia, faz com que o corpo mantenha pelo menos 30% do nível comum, o que evita sangramentos espontâneos. "Traz segurança para uma vida plena. A gente só pode ter esse dia a dia por conta do tratamento. Ele pula, brinca, corre", afirmou o pai sobre os benefícios da medicação, enquanto a esposa brinca, "se machuca também".

Com o aprimoramento da tecnologia dos remédios à base de sangue ou plasma, "o hemofílico já não precisa ter sequelas para ser tratado. Fazemos um tratamento contínuo, e isso faz com que o paciente tenha uma qualidade de vida comparada a uma pessoa comum", reiterou o diretor da Hemobrás, ao comentar sobre as dificuldades que outrora vinham da desinformação. Desgastado, o casal não aguentava mais figurar o hemocentro, quando Priscila conseguiu uma vaga para o curso de profilaxia domiciliar oferecido pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). "Ela pega ele se mexendo, é craque!", brincou Tiago, ao citar a habilidade da esposa; já que ela comanda a aplicação, enquanto ele fica responsável pela preparação, geralmente auxiliado por Clarinha.

Com um sentimento tão raro quanto sua condição, sempre que Francisco recebe o fator, ouve as explicações dos pais. Tanto que ele tem consciência do que pode ou não fazer e evita atividades de contato físico na escola em dias que não foi medicado. "Quando se machuca, ele já diz: 'mamãe, dá o fator'. Ele tem a consciência de que a gente consegue levar para ele esse benefício. É um desafio para qualquer mãe, mas a gente consegue vencer", relatou.

Os hemoderivados deram liberdade a Francisco

A partir do tratamento preventivo feito pela própria mãe, os pais já classificam Francisco como "virado", enquanto ele curte o prazer de ser criança jogando futebol, brincando de corrida ou até mesmo de bicicleta. "Temos confiança no tratamento. A gente sabe que o que aparecer, vamos driblar", relatou a mãe, que continuou, "às vezes a gente até se emociona quando vê ele descendo de escorrego, correndo e até caindo. Mas continuando e dizendo pra gente que tá tudo bem e quando se machucar, resolve com o fator. Isso é muito gratificante, ver ele ativo".

A rotina do tratamento sem dúvidas reafirma o elo entre a família e permite que Francisquinho planeje um futuro. O que antes era angustiante, com as idas ao hemocentro, foi metamorfoseado em união e afeto. Cada gota de sangue é tão importante quanto cada momento vivido. Assim, a Família Vidal vive dia após dia com a certeza de que uma história de superação começou a ser escrita.

Antônio Lucena acredita em um futuro positivo na cura da hemofilia no Brasil, “temos células para trabalhar pelo menos 100 anos. Daqui há 100 anos, essa tecnologia já foi ultrapassada e a gente vai estar, certamente, corrigindo a hemofilia no feto. Não deixando que ele nasça com esse tipo de problema”, finalizou.

O diretor da Hemobrás exalta o trabalho de parceria realizado com os hemocentros. Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Suporte oferecido pelo Estado

Os hemoderivados chegam aos pacientes através das políticas públicas do Ministério da Saúde, como o Programa Nacional da Hemofilia e a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Hemobrás e um laboratório internacional. Como o medicamento é produzido fora o país, a PDP permite que até 2023 - ano previsto para a inauguração da fábrica própria em Goiana, Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco - a tecnologia do laboratório seja transferida à empresa nacional, para que o produto seja fabricado no Brasil. É estimado que essa parceria tenha economizado R$ 5,2 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Com o fornecimento da Hemobrás, cabe aos hemocentros espalhados pelo país repassar o produto aos pacientes. Só no ano passado, o Hemope - principal hemocentro de Pernambuco - forneceu 40.357 milhões de UIs (Unidades internacionais) do Fator VIII à população. Atualmente, o Brasil tem um padrão de fornecimento de medicamentos hemoderivados comparável ao dos países desenvolvidos.

Nesta quarta-feira (17), unidades de saúde e laboratórios festejam em prol da conscientização e reacendem a luta pelos direitos dos hemofílicos. "Esse dia é um marco, onde é celebrado o reconhecimento de onde chegamos. É quando a gente lembra do passado, para tentar não voltar a ele e continuar na busca por melhorias, garantindo o que a gente tem hoje", explicou o diretor da Hemobrás. No Recife, capital pernambucana, a programação ocorre na sede do Hemope, localizada na Rua Joaquim Nabuco, nº 171, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. No local, está prevista uma manhã de palestras, lanche e muita diversão com recreação para as crianças.

Foi anunciada nesta quarta-feira (27) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma nova modalidade de compra de medicamentos de alto custo ou destinados ao tratamento de doenças raras. Agora, a pasta passará a adotar o chamado “compartilhamento de risco” com indústrias farmacêuticas.

Funcionando desta maneira, o governo somente irá pagar pelo medicamento se houver a melhora do paciente. O anúncio foi feito em uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em homenagem ao dia mundial das doenças raras, comemorado no dia 28 de fevereiro.

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Mandetta afirmou que, caso funcione, o programa continuará. “De tempos em tempos, tem que ser reavaliado. Se não funcionar, o laboratório em questão devolve o dinheiro. A gente acha que é um marco para o nosso sistema de saúde”, disse.

Os medicamentos que atualmente já são comprados pelo ministério, continuam sendo adquiridos pelo modelo anterior. De acordo com o ministro, o primeiro remédio que será adquirido através da nova modalidade será um medicamento utilizado para o tratamento da atrofia muscular espinhal (AME).

A expectativa é que até o fim de março o medicamento já esteja disponível seguindo estes moldes. O objetivo desta mudança é liberar o fornecimento do medicamento de alto custo, mas também garantir que não tenham uso desnecessário.

Segundo o Ibama, a mineradora Vale deu medicamentos vencidos para os animais resgatados dos rejeitos da barragem de Brumadinho, Minas Gerais. A informação foi confirmada pela coordenadora-geral do órgão ambiental, Fernanda Pirillo, em audiência pública da comissão externa da Câmara. Pirillo disse que os medicamentos tinham sido providenciados pela mineradora nos primeiros dias após a tragédia.

Em conjunto com o Ministério Público, o Ibama está vistoriando as instalações para resgate e tratamento dos animais, na  validade dos medicamentos e nos bebedouros artificiais para os animais silvestres.

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Em nota enviada ao Estadão, a mineradora ressalta que nenhum animal foi tratado com medicação vencida e que, após o rompimento da barragem, foram recebidas doações de medicamentos veterinários vindos de vários locais do país.

Conforme publicado pelo Estadão, Fernanda relatou que o Ibama lavrou cinco autos de infração contra a Vale, cada um de R$ 50 milhões - totalizando R$ 250 milhões. As multas são por: causar poluição com impacto à saúde humana, provocar o parecimento de espécime da biodiversidade, lançar rejeitos em curso hídrico, causar poluição que tornou necessária a interrupção do abastecimento de água e tornar área imprópria para a ocupação humana.

Um cidadão ítalo-venezuelano de 58 anos e que sofria de diabetes morreu na Venezuela devido à falta de insulina. Italo Carli, juiz honorário no país sul-americano, faleceu no hospital da cidade de Valencia, um estrutura considerada de vanguarda, mas que sofre com a escassez de medicamentos. A notícia foi dada pelo advogado Marco Sitran, seu primo, ao jornal Corriere del Veneto.

Nascido na Venezuela de pai italiano, Carli se formou em direito na nação europeia e viveu durante vários anos em Veneza. A Venezuela vem sofrendo há tempos com a falta de alimentos, remédios e itens básicos, em função de uma grave crise política, social e econômica.

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Atualmente, o país conta com dois presidentes (Juan Guaidó e Nicolás Maduro), dois parlamentos (Assembleia Nacional e Assembleia Constituinte) e duas supremas cortes, uma no exílio e outra sediada em Caracas. 

Da Ansa

Com mais de 148 mil reações, 54 mil retwetts e 870 comentários, uma postagem acabou viralizando no Twitter na manhã desta quarta-feira (5). Uma receita médica, com o emblema da Prefeitura de Belém do Pará, toda "adaptada" para um paciente, possivelmente analfabeto, foi o que encantou centenas de internautas e está dominando os "moments" da rede social. 

"Aplaudindo infinitamente minha irmã que atendeu um paciente analfabeto e fez uma receita toda adaptadinha pra ele (sic)", compartilhou @lemosgabis. Cada embalagem dos medicamentos que aparecem na foto, tem uma fita que corresponde as mesmas que estão coladas na receita apontando, cada, os horários devidos para o uso dos remédios. 

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Alguns internautas comentaram na publicação abismados com a atitude. "É de profissionais assim que precisamos para o Brasil", escreveu Wilton Lima. Outro internauta comentou: vocação, sabedoria e empatia. "Isso muda tudo. Que tenhamos mais profissionais assim". Confira o tuíte:

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova opção terapêutica para o tratamento da epilepsia. O produto é o Levetiracetam, medicamento genérico que será comercializado em solução oral.

Segundo a agência, o remédio é indicado como monoterapia para o tratamento de crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes a partir dos 16 anos com diagnóstico recente de epilepsia.

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O medicamento também é indicado como terapia complementar no tratamento de crises parciais em adultos, crianças e bebês a partir de 1 mês de vida e está autorizado para uso durante crises mioclônicas (espasmos rápidos e repentinos) em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos.

O Levetiracetam poderá ser usado ainda em situações de crises tônico-clônicas (combinação de contrações musculares) primárias generalizadas, em adultos e crianças com mais de 6 anos com epilepsia idiopática generalizada.

“Para a Anvisa, a concessão de registro de um novo medicamento genérico é de extrema importância para ampliar o acesso da população a medicamentos com qualidade e com redução de custo”, informou a entidade, por meio de nota.

Os Estados Unidos aprovaram nesta segunda-feira (25) o primeiro medicamento derivado da maconha. Chamado Epidiolex, o remédio é destinado para o tratamento de duas formas raras, mas severas, de epilepsia infantil, a síndrome Lennox-Gastaut e a síndrome Dravet.

O Epidiolex é essencialmente um xarope que contém canabidiol, ou CBD, altamente purificado - um entre as dezenas de compostos químicos encontrados na maconha. O anúncio da aprovação foi feito pela a agência americana reguladora de medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA).

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Autoridades da FDA disseram que a droga reduziu as convulsões quando combinada com medicamentos epiléticos mais antigos. "Esta aprovação serve como um lembrete de que programas corretos para avaliarem adequadamente os ingredientes ativos contidos na maconha podem levar a importantes terapias médicas", disse o chefe da FDA, Scott Gottlieb a repórteres.

Alguns pais já usam o CDB para tratar crianças com epilepsia. Atualmente, o óleo de CBD é vendido online e em lojas especializadas nos EUA, embora seu status permaneça ilegal.

Gottlieb alerta sobre o uso de produtos CBD com "alegações médicas não comprovadas". O impacto imediato da aprovação desta segunda-feira nestes produtos ainda não é claro.

Preço

Um porta-voz da inglesa GW Pharmaceuticals disse que a empresa não anunciará imediatamente o preço do medicamento, mas espera lançá-lo em 3 meses.

Pousou, nesta terça-feira (29), no Recife, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com remédios para o estado de Pernambuco. Ao longo do dia, outro avião, modelo C-130 Hércules, deverá pousar na capital, totalizando 16 toneladas de medicamentos.

A missão acontece em apoio ao Ministério da Saúde, com objetivo de minimizar os efeitos do desabastecimento provocado pelas manifestações no país. Os medicamentos vieram de Montes Claros-MG e estão seguindo, após o pouso, para um centro de nefrologia em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

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Segundo nota do Ministério da Saúde, a missão visa “dar continuidade aos atendimentos de urgência e emergência, hospitais, transporte sanitário, rede de hemoderivados e insumos, rede assistencial, entre outros, durante paralisação dos caminhoneiros”. Na clínica caruaruense, o medicamento estava acabando e o tempo de hemodiálise foi reduzido.

O transporte de medicamentos pela FAB faz parte da Operação São Cristóvão, criada pelo Ministério da Defesa (MD) por meio da Diretriz Ministerial nº 6/2018. As ações em relação a esta operação são emanadas do Gabinete de Operações Integradas, coordenado pelo MD e com a participação de outros ministérios e agências governamentais

Farmanguinhos vai passar a produzir o medicamento indicado para a prevenção do HIV, conhecido como Truvada. Combinação dos antirretrovirais Emtricitabina e Tenofovir, o remédio será preparado dentro de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com as empresas Blanver e Microbiológica. A expectativa é de que o produto feito pela PDP passe a ser fornecido para o Sistema Único de Saúde (SUS) no segundo semestre.

O Truvada começou a ser distribuído este ano em alguns serviços de referência do SUS dentro da estratégia de terapia pré-exposição (PrEP), em que pessoas saudáveis tomam o medicamento não para tratar a doença, mas para se proteger da infecção.

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O remédio atualmente ofertado nos serviços que fazem a PrEP é produzido pela farmacêutica Gillead. A expectativa é de que, com a parceria entre Farmanguinhos, Blanver e Microbiológica, o preço do tratamento caia de forma expressiva. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a queda nos custos será de aproximadamente 60%.

Ano passado, na ocasião da primeira compra feita com a Gillead, o Ministério da Saúde anunciou que seriam gastos US$ 1,9 milhão na aquisição de 2,5 milhões de comprimidos. A quantia seria suficiente para atender uma demanda de cerca de 7 mil pacientes. A pasta estima que, com a produção nacional, o número de pessoas atendidas poderá ser ampliado.

Em entrevista ao Estado, o diretor de Farmanguinhos, Jorge Souza Mendonça, afirmou que, na PDP, a Microbiológica ficará encarregada de produzir a matéria-prima e a Blanver, o medicamento final. Nessa primeira etapa, caberá à Fiocruz embalar o produto. O sistema é conhecido como tecnologia reversa. A empresa inicia com a etapa final do processo e, pouco a pouco, vai dominando os demais estágios de produção.

O prazo inicialmente previsto para que a Fiocruz domine toda a produção do Truvada é de quatro anos. Mendonça, no entanto, avalia que esse período poderá ser mais curto. "Farmanguinhos já tem domínio de parte da tecnologia", disse.

O diretor contou ainda que o produto desenvolvido pela PDP deverá, numa outra etapa, ser também submetido à certificação da Organização Mundial da Saúde. A medida seria o primeiro passo para o antirretroviral ser fornecido também para o mercado internacional.

A PrEP não está disponível para todos interessados. A prevenção com medicamentos é indicada no SUS apenas para homens que fazem sexo com homens, transexuais, profissionais do sexo que adotem um comportamento de risco para HIV e casais sorodiscordantes (em que um dos parceiros tem o HIV e outro, não).

Para ingressar na estratégia, interessados têm de fazer testes que indiquem que eles não têm o vírus e, ainda, demonstrar que estão dispostos a manter o uso do remédio por um período de tempo. Também é preciso ainda que tenham mais de 18 anos.

A PrEP faz parte da estratégia combinada, ou seja, quem adota a PrEP não deve abrir mão do uso de preservativos. O Brasil foi pioneiro na América Latina ao adotar a terapia como política de saúde. Antes dessa incorporação, cinco estudos foram conduzidos no País para avaliar a eficácia da medida. O objetivo principal da PrEP é reduzir o número de pessoas infectadas e, com isso, a circulação do vírus.

O uso do medicamento não garante proteção imediata. A proteção começa a partir do sétimo dia para exposição por relação anal e a partir do vigésimo dia para exposição por relação vaginal. A promessa é de que a estratégia de prevenção esteja disponível em 36 serviços situados em cidades consideradas estratégicas.

Uma mãe entrou na Justiça contra o Governo de Pernambuco, que não está entregando um importante remédio para o desenvolvimento da filha com síndrome de Turner. Desde janeiro deste ano, a Farmácia da Secretaria Estadual de Saúde não tem repassado a somatropina, cuja entrega pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é determinada por lei federal.

Desde novembro de 2017, a jornalista e professora Gabriela Torres notou a entrega irregular do medicamento. Ela é mãe de uma menina de três anos que desde 2015 recebe a somatropina pelo Estado. A mulher recebia as doses em todo final do mês, mas, em novembro, o medicamento acabou antecipadamente.

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"Fui na semana que tinha que ir, mas fui informada que estava em falta. Tinha chegado, mas tinha acabado. Em dezembro conseguimos com muita dificuldade. A partir de janeiro não consegui pegar o remédio de jeito nenhum", detalha Gabriela. Desde o dia 28 de dezembro, a professora liga todos os dias para a Ouvidoria do Estado de Pernambuco para saber se o medicamento chegou. 

A somatropina é conhecida como o hormônio do crescimento. "A Síndrome de Turner acomete só mulheres. Para minha filha crescer, precisa tomar somatropina, senão ela vai ficar com 1,40 metro de altura. Tem lei federal que diz que as meninas com Síndrome de Turner têm direito a receber o remédio pelo estado", explica a jornalista.

O medicamento é tomado todas as noites e não pode ser interrompido. Sem medicar a filha há dois meses, Gabriela acredita que o tratamento para o ano de 2018 já está prejudicado. Adriana Santana, outra professora e jornalista, também recebe a somatropina para uma de suas filhas que não produz o hormônio normalmente. "A Farmácia da Secretaria Estadual de Saúde, responsável pela entrega, não está fornecendo absolutamente nada. Adultos e crianças dependem desses remédios para viver e/ou ter qualidade de vida", escreveu Adriana em publicação no Facebook se referindo ao hormônio do crescimento e outros medicamentos.

Gabriela já procurou farmácias privadas, mas diz que o preço é inviável. Ela precisaria desembolsar R$ 2 mil por mês atualmente, sendo que a dose aumenta conforme a criança cresce. O marido dela abriu um protocolo na Secretaria de Saúde no dia 12 de março e recebeu a informação que o medicamento chegaria nesta sexta-feira (23), o que não ocorreu.

Sobre a somatropina, a Farmácia de Pernambuco respondeu que o atraso é do fornecedor. A Secretaria Estadual de Saúde, que já teria notificado oficialmente a empresa, alega estar tomando as medidas administrativas para garantir o fornecimento aos usuários do SUS. 

Outros remédios - O LeiaJá recebeu informações que a lista de remédios em falta é muito maior. Segundo informações, a Farmácia de Pernambuco remédio não está com remédio para hipertensão pulmonar, para tratamento das doenças oportunistas da Aids e colírio para glaucoma. A Secretaria de Saúde informou que precisa dos nomes exatos dos medicamentos para checar o motivo da falta.

O aumento de casos de febre amarela no Estado de São Paulo desencadeou uma série de ações para buscar meios de tratar a doença e produzir avanços na identificação de áreas que podem ser atingidas pelo vírus. Depois dos transplantes de fígado em pessoas que desenvolveram a forma grave da doença, realizados no Hospital das Clínicas e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pacientes de São Paulo e de Minas Gerais começaram neste mês a receber tratamento com um remédio para hepatite C, técnica que será estudada por pesquisadores dos dois Estados para ver se é possível começar a tratar a doença utilizando medicamentos. A febre amarela não tem tratamento específico.

"Percebeu-se que o vírus da febre amarela é do mesmo grupo do vírus da hepatite C, que se beneficiou muito com o tratamento. A primeira possibilidade foi avaliar se era possível fazer a mesma coisa com o vírus da febre amarela", explica o secretário de Estado da Saúde David Uip.

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Nesta fase inicial, a oferta está sendo feita por meio do uso compassivo. "É quando um laboratório consente usar o remédio para outra definição, o pesquisador acha que vai dar certo e quando o paciente e seus familiares permitem que isso seja feito. Está ocorrendo neste mês de janeiro em alguns hospitais do Estado de São Paulo e também de Minas Gerais. Percebeu-se que isso pode ser uma alternativa e isso está sendo transformado em um protocolo de pesquisa", diz o secretário.

Segundo ele, todas as fases do protocolo clínico voltado para o uso desses medicamentos para casos de febre amarela serão realizadas, como os testes e a análise pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), mas que o objetivo é que haja agilidade na pesquisa. "Todas as etapas serão respeitadas." O estudo será realizado pela Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Infectologia Emílio Ribas e um hospital de Minas.

Até o momento, já foram realizados seis transplantes de fígado em pacientes com a doença e um deles, de Campinas, morreu. "Isso é inusitado, é a primeira vez que se faz no mundo. O Hospital das Clínicas já fez cinco transplantes e a Unicamp fez um. Temos São José do Rio Preto apto a fazer transplantes e outros centros que também farão. Talvez estejamos diante de uma possibilidade de curar a hepatite fulminante (causada) pelo vírus da febre amarela."

Corredores

O mapeamento dos corredores ecológicos, levando em consideração as áreas de matas existente e em reflorestamento, foi considerada uma medida inédita. "Isso se mostrou correto, porque, quando chegou em Mairiporã, nós já estávamos prevendo chegar nessa região através da pesquisa com os corredores ecológicos. Foi uma descoberta inédita, é um trabalho muito importante que vai ser publicado na Science, uma das revistas mais prestigiadas do mundo, porque é uma descoberta nova em relação a como caminha a febre amarela fora da região endêmica normal dela", diz Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades federais americanas autorizaram a comercialização do primeiro comprimido eletrônico, capaz de indicar se o paciente tomou o remédio e quando tomou.

Um sensor inserido na pílula emite um sinal que permite determinar a hora e a data em que ela foi ingerida, informou a Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA) em um comunicado. Este sistema de rastreamento foi autorizado para um tratamento contra a esquizofrenia, manias agudas e trastorno bipolar.

Trata-se do aripiprazol, comercializado sob o nome de Abilify desde 2002. A versão eletrônica se chama Abilify MyCite. Uma vez ingerida a pílula, seu sensor, composto de cobre e silício, emite um sinal elétrico ao entrar em contato com os líquidos do estômago. Depois de alguns minutos, esse impulso elétrico é captado por um patch colocado no tórax.

O patch, que deve ser substituído toda semana, transmite, então, a informação para um aplicativo que permite aos pacientes comprovarem a ingestão do medicamento em seu celular. Os pacientes também podem permitir o acesso de seus médicos ao sistema através de um site.

"É possível rastrear a ingestão de medicamentos receitados, pode ser útil para pessoas com enfermidades mentais", afirmou o doutor Mitchell Mathis, diretor da divisão de tratamentos psiquiátricos do Centro de Pesquisa e Avaliação de Medicamentos da FDA.

Mas a FDA assinala que este sistema de rastreamento ainda não demonstrou capacidade de melhorar a ingestão regular de medicamentos.

O Abilify MyCite é comercializado pelo grupo farmacêutico japonês Otsuka Pharmaceutical Co., enquanto que o sensor e o patch são fabricados pela americana Proteus Digital Health.

A FDA, órgão norte-americano equivalente à Anvisa, aprovou pela primeira vez nos EUA uma pílula digital rastreável. A novidade é equipada com um pequeno sensor ingerível acoplado ao medicamento aripiprazol para transmitir dados sobre a medicação para um aplicativo de smartphone. O antipsicótico já é usado para o tratamento de distúrbios mentais, como esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar.

O sistema avisa quando o medicamento foi tomado e possui um sensor do tamanho de um grão de areia feito de silício, cobre e magnésio. Um sinal elétrico é ativado quando o remédio entra em contato com o ácido do estômago. Para que tudo funcione, o paciente precisa usar adesivo próximo à sua caixa torácica. O acessório então envia os dados para um aplicativo de smartphone no qual o médico tem acesso.

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O adesivo também registra níveis de atividade, padrões de sono e a frequência cardíaca do paciente. Ele deve ser substituído a cada sete dias. Além do médico responsável pelo tratamento, o usuário pode escolher até quatro pessoas, incluindo membros da família, para receber as informações enviadas via aplicativo.

A pílula foi liberada nos EUA após anos de pesquisa e é um empreendimento entre a empresa farmacêutica japonesa Otsuka e o serviço de medicina digital Proteus Digital Health, que faz o sensor. Os especialistas, porém, expressaram preocupações sobre o que a novidade pode significar para a privacidade dos pacientes.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (17), o registro de dois novos remédios: Strensiq (alfa-asfotase) e Soliqua (insulina glargina + lixisenatida).

O produto biológico Strensiq (alfa-asfotase) é composto pela enzima de reposição alfa-asfotase e é utilizado no tratamento de pacientes com hipofosfatasia (HPP) de início perinatal/infantil e juvenil.

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O Soliqua (insulina glargina + lixisenatida) é para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMTV) e também serve para o controle glicêmico de diabéticos, fornecido em uma caneta aplicadora.

Hipofosfatasia

A hipofosfatasia é uma doença rara genética que afeta especialmente crianças, provocando deformações, fraturas e perda prematura dos dentes de leite. Essa doença é passada para os filhos na forma de herança genética e não tem cura.

A reposição da enzima TNSALP após tratamento com Strensiq (alfa-asfotase) reduz os níveis de substrato da enzima que ocasiona a inibição da mineralização dos ossos.

Um levantamento feito na Região Metropolitana do Recife (RMR) constatou que a diferença entre medicamentos de marca e genéricos chega até 700%. A pesquisa também encontrou casos do mesmo remédio genérico com uma diferença de preço de até 326% entre farmácias.

O medicamento usado no tratamento de diabetes, Metformina, por exemplo, em sua versão de marca é encontrado entre R$ 11,12 e R$ 20,35 – uma diferença de 83%. Já o genérico tem valores entre R$ 2,50 e R$ 10,67, o que significa 326,80% de variação.

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A pesquisa foi feita pelo Procon-PE, que avalia medicamentos para tratar controle da hipertensão arterial; controle do diabetes; anticonvulsivante; analgésicos; náuseas e vômitos; rinite alérgica; anti-helmíntico; anti-inflamatório; bronco dilatador; excesso de gases e antibiótico para o tratamento de infecções bacterianas. 

Segundo o Procon-PE, a pesquisa foi feita em 11 farmácias do Recife, Olinda e Paulista. Foram pesquisados 40 medicamentos, sendo 20 de referência e 20 genéricos. Confira a pesquisa

 

Portaria do Ministério da Saúde, publicada nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União, torna pública a decisão de incorporar a tobramicina inalatória para o tratamento de infecção crônica das vias aéreas em pacientes com fibrose cística.

De acordo com o texto, o relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre o medicamento será disponibilizado no endereço eletrônico http://conitec.gov.br/. A portaria entra em vigor hoje.

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A doença

De acordo com a Sociedade Brasileira de Assistência à Mucoviscidose, a fibrose cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, o pâncreas e o sistema digestivo. Atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo e é a doença genética grave mais comum da infância.

Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. Esse muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.

Os sintomas da fibrose cística variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:

- pele de sabor muito salgada;

- tosse persistente, muitas vezes com catarro;

- infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite;

- chiados no peito ou falta de fôlego;

- baixo crescimento ou ganho de peso, apesar de bom apetite;

- fezes volumosas e gordurosas e dificuldade no movimento intestinal (poucas idas ao banheiro);

- surgimento de pólipos nasais.

Ainda segundo a entidade, antigamente, crianças afetadas pela fibrose cística mal chegavam à idade de completar a escola primária. Atualmente, o diagnóstico precoce e o tratamento correto aumentam a expectativa e a qualidade de vida de crianças e adultos acometidos pela doença.

A Justiça determinou que o governo do Distrito Federal forneça gratuitamente um medicamento de canabidiol, substância encontrada na maconha, a um paciente que sofre de epilepsia e atraso do desenvolvimento psicomotor. Com base nas resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de janeiro de 2015 e março deste ano, que autorizaram a manipulação, prescrição e comercialização de medicamentos fabricados com cannabis, o juiz Jansen Fialho de Almeida, da 3ª Vara da Fazenda Pública, decidiu que o Estado deve garantir o direito constitucional à saúde, fornecendo o medicamento para o tratamento, estimado em R$ 10,4 mil.

Apesar das regulamentações da Anvisa, o governo do DF alegou que não pode fornecer o medicamento por não ser registrado no Brasil e não existir fundamento jurídico para a distribuição. No site da Anvisa há um formulário em que o paciente pode requerer a importação de medicamentos que contenham canabidiol e tetraidrocanabinol, desde que sejam utilizadas exclusivamente para tratamento de saúde. Experiências conduzidas pela Escola Paulista de Medicina nos anos 80 avaliaram o efeito dessas substâncias no tratamento de doenças neurológicas, atestando a eficácia, porém não concluindo definitivamente que os medicamentos pudessem ser liberados para prescrição.

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Atualmente, a USP (Universidade de São Paulo) desenvolve uma pesquisa sobre o uso de canabidiol no tratamento de doenças inflamatórias, como a artrite, e aprofunda os estudos sobre o efeito da substância no tratamento de problemas neurológicos, como a esclerose, com resultados bastante satisfatórios.

Por Wagner Silva

De janeiro a agosto deste ano, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) registrou 588 casos de intoxicação por medicamentos. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando 373 casos foram atendidos pela central telefônica do órgão, isso representa um aumento de 57%.

Também houve um aumento de 55% em ocorrências envolvendo exclusivamente crianças, de 0 a 9 anos, e adolescentes, de 10 a 19 anos. O número pulou de 223, em 2015, para 347, em 2016. “Os pais ou responsáveis precisam saber que deixar remédios em locais de fácil acesso, como criados-mudo ou balcão do banheiro, pode ser um sério risco para esse público, principalmente as crianças, que podem confundir com confeitos”, analisa a pediatra e coordenadora do Ceatox-PE, Lucineide Porto.

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De acordo com Lucineide, também é preciso reforçar o alerta para não se medicar sem a orientação de um médico ou com o uso de uma dosagem errada. Os medicamentos ainda devem ser armazenados em locais altos ou em recipientes traçados. Outra recomendação é que os remédios permaneçam armazenados em suas embalagens originais.

Em caso de intoxicação, a população e os profissionais de saúde podem tirar dúvidas na central telefônica do Ceatox, no 0800 722 6001, que funciona 24 horas por dia. De acordo com a coordenadora do centro, não se deve forçar o vômito ou usar fórmulas caseiras para resolver a situação. 

Com informações da assessoria

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e à Direção Geral de Assistência Farmacêutica do Estado que realize um planejamento adequado da aquisição de medicamentos a serem fornecidos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A recomendação é motivada pela deficiência no fornecimento de medicação para pacientes que sofrem de convulsões.

Segundo o MPF, por quatro vezes nos últimos dois anos pacientes ficaram sem receber a medicação oxcarbazepina. Da última vez, a oxcarbazepina não foi fornecida por mais de dois meses, desobedecendo, inclusive, uma ordem judicial que determinava a entrega do medicamento.

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A procuradora da República responsável pela recomendação, Sílvia Regina Lopes, solicita que as licitações para a aquisição dos medicamentos sejam feitas em tempo hábil para evitar a indisponibilidade na farmácia do Estado. A licitação deve ter início um ano antes da data prevista para fim do estoque e os pacientes deverão ser informados sobre o andamento do processo de compra.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde e a Assistência Farmacêutica deverão fazer um acompanhamento mensal dos estoques e usar dados de períodos de maior demanda para planejar as compras do ano seguinte. Em um prazo de dez dias, deverá ser informado se a recomendação será acatada e quais medidas serão adotadas para solucionar as irregularidades. 

Com informações da assessoria

Os encarregados da investigação da morte do astro Prince acreditam que pílulas adulteradas podem ter sido a causa da morte da lenda do pop, segundo informações publicadas nesta segunda-feira.

The Star Tribune, o jornal de Minneapolis, a cidade natal de Prince, assinala que as autoridades se inclinam por esta teoria depois de encontrar os comprimidos na propriedade do cantor.

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O remédio estava com a indicação de hidrocodona, uma droga prescrita geralmente como calmante, mas que, na realidade, continha fentanil, um poderoso medicamento para o qual Prince não tinha receita.

A necropsia realizada determinou que Prince morreu em 21 de abril por causa de uma overdose de fentanil, mas não se sabia como ele havia obtido o medicamento.

The Star Tribune, citando uma fonte anônima, afirma que os investigadores "se inclinam pela teoria de que ele tomou as pílulas sem saber que continham a droga".

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