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Milhares de médicos de hospitais ingleses iniciaram nesta quinta-feira (13) uma greve de cinco dias, uma paralisação das atividades de duração inédita, para reivindicar aumento salarial em meio à crise do custo de vida.

Os médicos auxiliares, estatuto similar ao do médico residente interno, iniciaram a greve às 7h locais (3h em Brasília) e voltarão a trabalhar apenas na terça-feira (18), no mesmo horário.

Já os médicos mais qualificados, com "status" de "consultores", apresentaram aviso de greve para 20 e 21 de julho.

Esta é a greve contínua mais longa dos médicos nos 75 anos de história da Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), de acordo com o sindicato British Medical Association (BMA).

A paralisação acontece no momento em que o governo deve votar uma medida sobre o aumento salarial do setor público, enquanto a inflação permanece em 8,7%, a mais elevada entre os países do G7.

No Reino Unido, os auxiliares representam quase metade de todos os médicos dos hospitais. O estatuto inclui nessa categoria desde jovens médicos recém-formaos até outros com mais de oito anos de experiência. Nos últimos meses, eles aumentaram suas mobilizações.

Arjan Sing, um médico de 27 anos, sentou-se em um piquete do lado de fora do University College Hospital, em Londres.

"O NHS funciona, graças à boa vontade (dos funcionários), e esta é a última chance de mudar isso", disse.

Alguns de seus colegas cogitam a mudança para países que "se preocupam com os seus médicos", acrescentou.

"Acho que algo deve mudar, mas temo que as pessoas, ou o governo, não escutem, e que vejamos uma erosão gradual do NHS que todo mundo ama", disse sua colega Rebecca Lissman, 29 anos.

Os médicos denunciam que, nos últimos 15 anos, a categoria sofreu uma perda salarial de 26% em termos reais, já que os salários não acompanharam o ritmo da inflação.

- Salários em discussão -

Eles querem recuperar os níveis salariais de 2008-2009, mas o governo alega que isso implicaria um aumento salarial médio de 35% este ano e que é muito caro.

"Podemos cancelar esta greve se o governo britânico seguir o exemplo do governo escocês, que fez uma nova oferta que levou à suspensão do movimento", afirmaram Robert Laurenson e Vivek Trived, diretores da BMA.

Quando a greve foi anunciada no final de junho, um porta-voz do Ministério da Saúde considerou esta nova mobilização "extremamente decepcionante" e destacou que "os cinco dias de greve provocariam transtornos significativos para os pacientes e colocariam outras categorias de funcionários do NHS sob pressão".

O governo conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak se declarou disposto a "continuar as discussões", caso a greve fosse cancelada e se os manifestantes abandonassem as "exigências salariais insensatas".

O NHS atravessa uma profunda crise, fragilizado pelas políticas de austeridade e pelas consequências da pandemia da covid-19.

De acordo com dados da BMA, em abril havia 7,42 milhões de pessoas à espera de tratamento na Inglaterra, com pouco mais de 3 milhões de pacientes esperando há mais de 18 meses.

O Governo do Pará divulgou no Diário Oficial do Estado, desta sexta-feira (7), o edital do concurso público para preenchimento de cargos na Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Serão oferecidas 315 vagas, sendo 145 para nível médio e 170 para nível superior, ambas com cadastro reserva.

As inscrições para o concurso público serão feitas exclusivamente via internet, no período de 17 de julho de 2023 a 17 de agosto de 2023. O valor da taxa de inscrição é de R$ 46,60 para cargos de nível médio e R$ 47,80 para os cargos de nível superior.

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As provas serão realizadas nos municípios de Belém, Marabá, Redenção, Itaituba, Santarém e Altamira.

As vagas estão assim distribuídas:

Nível médio:

Agente administrativo - 97 vagas

Técnico em Enfermagem - 41 vagas

Técnico em Patologia Clínica - 04 vagas

Técnico em Radiologia - 03 vagas

Nível superior:

Administrador - 20 vagas

Analista de Sistemas - 12 vagas

Biomédico - 04 vagas

Contador - 10 vagas

Economista - 10 vagas

Enfermeiro - 39 vagas

Enfermeiro / Auditoria - 08 vagas

Fisioterapeuta - 03 vagas

Médico Cardiologista - 05 vagas

Médico Cirurgia Geral - 03 vagas

Médico Clínico Geral - 16 vagas

Médico Dermatologista - 03 vagas

Médico Gastroenterologista - 03 vagas

Médico Ginecologista e Obstetra - 04 vagas

Médico Ortopedista e Traumatologista - 03 vagas

Médico Otorrinolaringologista - 02 vagas

Médico Patologia Clínica - 02 vagas

Médico Pediatra - 05 vagas

Médico Pneumologista - 02 vagas

Médico Psiquiatra - 05 vagas

Médico Radiologista - 03 vagas

Pedagogo - 08 vagas

Com informações da Agência Pará

O Exército Brasileiro abre concurso com 197 vagas para nível superior. Desse quantitativo de oportunidades, 152 são destinadas a médicos, na função de Oficiais do Serviço de Saúde, e 35 para quadro complementar de Oficiais e Capelães militares. As inscrições seguem até 2 de agosto e a taxa para participar do processo seletivo custa R$ 150. 

De acordo com o edital, para a seletiva é necessário ter diploma de nível superior. Para os cargos que exigem profissional especialista é exigido comprovação da especialização. Além disso, pede-se curso de formação teológica para os candidatos que optarem pelas vagas de capelães.

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São também requisitos previstos no edital: idade máxima de 32 anos, exceto para médicos, cuja idade limite é de 34 anos, e capelães que devem ter idade de, no mínimo, 30 anos e no máximo 40 anos completos até a data do término do curso.

Edital - Oficiais do Serviço de Saúde

Edital - Oficiais e Capelães militares

Segundo o cronograma do concurso, a primeira etapa da seletiva, que conta com prova objetiva, está prevista para 3 de setembro em 21 cidades brasileira que possuem sedes do Comando Militar. Os candidatos selecionados terão salários, a depender do cargo, entre R$ 8.245 a R$ 11.451.

Milhares de médicos de hospitais ingleses farão a greve mais longa da história da saúde pública britânica (NHS, na sigla em inglês) em julho, para exigir melhores salários em meio à crise pelo custo de vida, anunciou seu sindicato nesta sexta-feira (23).

Os médicos auxiliares, estatuto semelhante ao do médico residente interno, vão entrar em greve durante cinco dias, das 7h (3h no horário de Brasília) de 13 de julho às 7h de 18 de julho, informou a Associação Médica Britânica (BMA, na sigla em inglês).

Eles já pararam por 72 horas este mês, depois que o governo conservador de Rishi Sunak se recusou a ceder em sua oferta de um aumento salarial de 5%.

Os médicos denunciam que, nos últimos 15 anos, tiveram uma perda salarial de 26% em termos reais, já que os salários não acompanharam a inflação. A categoria quer recuperar os níveis salariais de 2008-2009, mas o governo alega que isso implicaria um aumento salarial médio de 35% este ano e que o custo para os cofres públicos seria muito alto.

Robert Laurenson e Vivek Trivedi, responsáveis pela BMA, denunciaram que o Executivo quer deixar o NHS "degradar até entrar em colapso".

De acordo com uma pesquisa da BMA, 53% dos quase 2.000 médicos auxiliares que responderam receberam ofertas nos últimos quatro meses para trabalhar no exterior.

A recusa do governo em retomar as negociações salariais forçou o sindicato a convocar "a greve dos médicos mais longa da história do NHS", disseram Laurenson e Trivedi.

Uma série de greves de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde pública para exigir melhores salários e condições afetou o atendimento à população no último ano, forçando o cancelamento, ou o adiamento, de consultas às vésperas do 75º aniversário da criação do NHS, em 5 de julho.

Os médicos que atendem no Hospital dos Servidores (HSE), no Recife, decidiram pela suspensão dos atendimentos, a partir da próxima segunda-feira (19), ao Instituto de Recursos Humanos (IRH), órgão que gerencia o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe). A informação é do jornalista Magno Martins.

A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco, em assembleia. As consultas, procedimentos, cirurgias e exames eletivos serão inativados até segunda ordem.

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A categoria reivindica os atrasados, que contam cerca de 10 meses, além do reajuste dos vencimentos, que ainda são os mesmos desde 2013. Os médicos também reclamam problemas relacionados ao exercício da profissão e à assistência aos beneficiários do Sassepe.

Atendimentos que NÃO serão suspensos:

Casos de urgência

Emergência

Pacientes internados

Paciente oncológicos ou em hemodiálise

Outros previstos em lei

Estão abertas as inscrições do concurso público para provimento de 12 vagas e formação de cadastro reserva para ingresso no quadro de servidores do Ministério Público de Rondônia. O salário pode chegar a mais de R$ 11 mil, a depender do cargo.

No edital estão previstas vagas de nível superior, para os cargos de médico, e analistas nas especialidades Contábil, Redes e Comunicação de Dados, Sistemas, Suporte Computacional, Auditoria, Estatística, Programador e Jornalismo.

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As inscrições, no valor de R$ 160,00, poderão ser realizadas até as 18 horas do dia 28 de junho (horário oficial de Brasília), exclusivamente via internet, no site oficial da banca realizadora do certame.

O exame será realizado em Porto Velho e Ji-Paraná, em data prevista para o dia 6 de agosto de 2023. As provas objetivas serão realizadas no turno da manhã, exceto para o cargo de Analista em Jornalismo, que conterá, além da prova objetiva, prova discursiva e será realizada no turno da tarde.

A remuneração inicial para o cargo de analista é de R$ 6.971,12. Já para o cargo de médico, a remuneração inicial é de R$ 11.183,80, ambos com carga horária de 40 horas semanais, com lotação inicialmente em Porto Velho, podendo ser realizada em qualquer unidade do MP, conforme conveniência e oportunidade da Administração Pública.

Da assessoria

O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou nesta quarta-feira, 10, a abertura de uma sindicância para investigar a conduta ética de profissionais da saúde do Estado que debocharam do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela foi internada no sábado, 6, após testar positivo para covid-19, e recebeu já deixou o hospital.

Em nota divulgada à imprensa, o CRM afirmou que a apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

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O deboche, marcado por comentários de teor negacionista sobre o efeito das vacinas contra o coronavírus, consta em troca de mensagens que foram vazadas de um grupo de WhatsApp, nomeado "Médicos Unidos". Três profissionais de saúde do Acre ironizam o quadro da ministra. Na conversa, um dos participantes compartilhou a notícia sobre Marina questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "Coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo site local ContilNet.

A ginecologista Grace Monica Alvim Coelho é uma das participantes da conversa. Ex-secretária de Saúde do Estado do Acre, ela comandou a pasta na gestão petista de Jorge Viana (1999-2004). Ao Estadão, a médica defendeu a liberdade de expressão dos membros do grupo de WhatsApp e afirmou que "não crê em mentiras" ao ser questionada sobre a vacina. Entusiasta declarada de Jair Bolsonaro, Grace elogia o ex-presidente em suas redes sociais, chamando-o de "maior e melhor pai do mundo". Os outros dois profissionais da conversa são Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca.

Nascida em um seringal no Acre, Marina já foi senadora pelo Estado; é uma das principais personalidades políticas locais. Ex-filiada ao PT, ajudou a fundar a Rede Sustentabilidade. A vacina contra a covid não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Segundo sua assessoria de imprensa, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis.

Nota à imprensa e à sociedade

Diante da divulgação de informações pela imprensa sobre comentários feitos, supostamente, por médicos que atuam no Estado do Acre a respeito da internação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou a abertura de sindicância para investigar os fatos.

A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações.

Nesta oportunidade, o CRM-AC deseja também uma breve recuperação à ministra Marina Silva e a todos os pacientes acometidos pela covid-19.

Mensagens vazadas de um grupo de WhatsApp de profissionais da saúde do Estado do Acre mostram três médicos debochando do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, internada no sábado, 6, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), em São Paulo, após testar positivo para covid-19.

No grupo de mensagens, nomeado "Médicos Unidos", um dos participantes compartilhou a notícia sobre a ministra questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo portal local ContilNet.

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A vacina contra o coronavírus não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Nascida em um seringal no Acre, Marina teve hepatite, malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose. Segundo a assessoria do ministério, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis contra a covid e, de acordo com o último boletim médico, divulgado domingo, 7, e se "mantém estável e com boa evolução".

A partir do vazamento das mensagens, a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) publicou uma nota afirmando que o grupo "Médicos Unidos" não é administrado pela entidade: "O único grupo oficial é chamado de 'Filiados', existindo regras claras que proíbem a manifestação política, permitindo apenas assuntos médicos, debates trabalhistas, sindicais e a divulgação de informações do sindicato. Os membros deste sindicato também prestam solidariedade à ministra do Meio Ambiente Marina Silva e desejam boa recuperação".

Marina Silva foi internada no sábado após receber a confirmação do teste. Orientada pelos médicos, a ministra se manteve no hospital para realizar um conjunto de exames. Ela apresentou sintomas gripais com um quadro de tosse, coriza e mal-estar.

Informações divulgadas pelo Sistema Eletrônico de Agendas do Poder Executivo Federal mostram que Marina não tem compromissos nesta semana. Ela era aguardada na próxima quarta-feira, 10, na Câmara dos Deputados, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para apresentar seu plano de trabalho na área da sustentabilidade.

Pronunciamento

No fim de semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento oficial para reforçar a importância de o País continuar a imunização contra o coronavírus, mesmo depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado na última sexta-feira, 5, o fim da emergência internacional de saúde pela doença.

"Infecções pelo vírus Sars-Cov-2 vão continuar e devemos manter cuidados. Portanto, sistemas de vigilância, diagnóstico, redes de assistência e vacinação precisam ser fortalecidos", disse a ministra. "Neste cenário, entende-se que o momento indica uma transição do modo de emergência para um enfrentamento continuado, como parte da prevenção e controle de doenças infecciosas."

A Prefeitura de Orobó, no Agreste de Pernambuco, abriu novo processo seletivo com três vagas para médicos, sendo um plantonista. Podem participar da seletiva, candidatos com formação superior em medicina e que possuam registro no conselho competente.

As inscrições vão até 19 de abril e devem ser feitas presencialmente ou pelos Correios. Logo, os interessados em participar da seleção devem comparecer, das 8h às 16h, na Secretaria Municipal de Saúde, localizada na rua Professor Mariano de Aguiar, s/n, Bairro da Matriz. Confira o edital

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O processo seletivo conta com etapa única, ou seja, através de análise curricular para conferir a experiência profissional e títulos. Os candidatos selecionados atuarão em jornada de 40 horas semanais, cuja remuneração é de R$10 mil. Já para o cargo de médico plantonista, o valor do salário será de R$2 mil por plantão de 24 horas.

Há pouco mais de três anos a pandemia da Covid-19 teve início no mundo, e muita coisa mudou na vida de milhares de pessoas. Além das mudanças sociais que vieram com a crise sanitária, diversos relatos mostraram, com o passar do tempo, que quem contraiu a doença ficou com sequelas persistentes, e até mesmo permanentes - consequência que ficou conhecida como Covid longa.

Foi o que aconteceu com Renata Ferreira*, assistente social que mora no Recife. Ela contraiu a doença logo no início da pandemia, em março de 2020. “Desde então percebo que fiquei bem esquecida. Não tenho um diagnóstico fechado sobre isso”, relatou ao LeiaJá. 

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“Quando fui ao médico depois, eles ainda não sabiam exatamente nem tratar a Covid, e nem quais eram as sequelas pós Covid. Mas procurei um neurologista. Ele achava que era esquecimento 'corriqueiro', por mais que eu dissesse que não era, o conhecimento pós-covid era muito pouco”, ela conta.

Ainda no início da pandemia, pouco se sabia sobre a doença e as possíveis sequelas. Como Renata teve Covid ainda nos primeiros meses, não existiam estudos comprovando o que estava sendo apresentado pelos pacientes. “Depois, alguns estudos foram divulgados, e ficou comprovado a confusão mental, esquecimento, queda de cabelo, fadiga”, explica a assistente social.

Muitas pessoas recorreram a profissionais das mais diversas áreas para entender o que poderia ser feito para reverter o quadro. Renata sofre até hoje com lapsos de esquecimento, característica que acarreta uma boa parcela dos pacientes. “O neuro que eu fui me indicou a fazer sudoku, jogar jogo da memória e assistir filmes que eu não gostava, para ativar o outro lado cérebro, com isso melhorei bastante. Mas, não fiquei 100%. 3 anos depois e sinto que minha memória não é a mesma antes da Covid. Sei distinguir o que é corriqueiro, do que não é”, relata.

Cuidados permanentes

Para lidar com as sequelas da Covid-19, médicos recomendam atividades parecidas com as que foram passadas para Renata. Segundo o professor Eduardo Jorge, são diversos os sintomas apresentados pelos pacientes. “A doença tem se revelado uma caixa de surpresas e muitas pessoas apresentam manifestações da COVID longa, como astenia, prejuízo cognitivo, ansiedade, etc.”, explicou o médico pediatra.

O doutor, que representa em Pernambuco a Sociedade Brasileira de Imunizações, recomenda procurar os centros especializados em tratamento pós-Covid. “Os ambulatórios de seguimento pós Covid estão sendo essenciais para este olhar de sequelas das doenças, e precisam urgentemente ser ampliados neste momento que a pandemia foi controlada mas deixou um quantitativo significativo de pessoas que precisam de fisioterapia, acompanhamento psicológico, entre outros”, declarou.

No Recife, um hospital de rede privada possui um ambulatório com essa finalidade, funcionando desde maio do ano passado. Uma equipe de pneumologia atende pacientes com sequelas da Covid. O LeiaJá procurou saber com a Secretaria Estadual de Saúde se existe algum local desse seguimento na rede pública, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

Riscos ainda existem

Graças às campanhas de vacinação, os números de contaminação da Covid-19 estão bem menores, mas Eduardo Jorge alerta que os riscos ainda existem, e não são tão pequenos assim. “Os riscos de se contaminar pelo vírus da Covid-19 permanecem os mesmos, pois contraímos Covid -19 por meio de contato com pessoas infectadas. O coronavírus ainda circula entre nós. O que mudou, graças especialmente às vacinas,  foi a diminuição de formas graves da doença, e de óbitos. A doença ainda pode ser grave em pessoas idosas e/ou com comorbidades”, alerta o especialista.

“Temos que manter a vacinação contra a Covid-19 atualizada, para evitarmos as formas graves da doença. Outras medidas: evitar contato com pessoas com sintomas respiratórios, evitar aglomerações em ambientes fechados , especialmente e higiene das mãos.  Pessoas de risco para evolução grave da doença devem  ainda ser mais rigorosas nas medidas de proteção e seguir as recomendações de reforços das vacinas indicadas para os grupos específicos”, finaliza o médico.

Em nota, a "Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informa que a assistência aos pacientes com sequelas de covid é direcionada conforme a especialidade envolvida, a depender do tipo da sequela. Por exemplo, a rede estadual de saúde dispõe de neurologistas, que atendem às pessoas com sequelas neurológicas por Covid-19, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e no Hospital da Restauração (HR). São oferecidos, ainda, serviços de pneumologia aos pacientes com sequela causada pelo novo coronavírus, no Hospital Otávio de Freitas (HOF).  Por fim, a SES-PE reforça que mantém a assistência necessária aos pacientes com diferentes sequelas de Covid-19".

*O nome foi alterado a pedido da entrevistada para preservar sua identidade.

Médicos e especialistas afirmam que vacinas contra o câncer e demais doenças poderão começar a ser desenvolvidas a partir de 2030. Segundo Paul Burton, diretor médico da farmacêutica Moderna, o desenvolvimento de vacinas foi acelerado graças ao sucesso que muitas empresas tiveram com a vacina contra Covid-19 nos últimos anos. Estudos mostram ainda que o avanço de cerca de 15 anos de trabalho foi feito nos últimos 12 a 18 meses.

De acordo com Burton, o desenvolvimento dos imunizantes pode ser feito em cerca de cinco anos. “Teremos essa vacina e ela será altamente eficaz e salvará muitas centenas de milhares, senão milhões de vidas. Acho que seremos capazes de oferecer vacinas personalizadas contra o câncer contra vários tipos diferentes de tumores para pessoas em todo o mundo”, declarou ao portal The Guardian.

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O médico explica que a criação dessas vacinas será feita com o uso da tecnologia baseada em m-RNA, que foi largamente estudado para o desenvolvimento das vacinas contra Covid-19. “Acho que teremos terapias baseadas em m-RNA para doenças raras que antes não eram medicamentosas e acho que daqui a 10 anos estaremos nos aproximando de um mundo onde você realmente pode identificar a causa genética de uma doença e, com relativa simplicidade, alterar e reparar, usando a tecnologia baseada em m-RNA”, afirmou Burton.

No entanto, a preocupação mais recorrente entre os especialistas é o fato de que, para continuar o desenvolvimento nas pesquisas, será preciso grande aporte de investimento financeiro. Sem o capital suficiente, todas as pesquisas realizadas nos últimos três anos teria sido um desperdício, alertam o médicos.

Milhares de médicos iniciaram uma greve de três dias em hospitais britânicos nesta segunda-feira (13) para exigir aumentos salariais, no início de uma semana de greves.

Nos últimos meses, as greves afetaram vários setores no Reino Unido, onde a inflação supera os 10%.

Trabalhadores ferroviários, enfermeiros, policiais de fronteira, professores e outros profissionais entraram em greve para exigir aumentos salariais devido à alta dos preços dos alimentos e da energia.

O governo começou a negociar com enfermeiros, ferroviários e outros trabalhadores. No entanto, a quarta-feira, dia em que o governo apresenta seu orçamento, pode ser um dos maiores dias de greve em anos.

Os médicos protestam nesta segunda-feira e membros do sindicato da Associação Médica Britânica (BMA) se manifestaram em frente aos hospitais.

Segundo o BMA, os médicos perderam 26% de seu salário desde 2008, quando foi imposta a austeridade ao serviço de saúde.

O sindicato lançou uma campanha alegando que os garçons ganham mais do que os médicos recém-formados. Estes últimos cobram cerca de 14 libras (15,8 euros) a hora, segundo a BMA.

"Achei que me tornar médica me tornaria financeiramente independente, mas não sou", disse Becky Bates, recém-formada em medicina na região central da Inglaterra.

"Com empréstimos para pagar as mensalidades e empréstimos pessoais, saí da faculdade de medicina com mais de 100.000 libras em dívidas. Agora não posso nem consertar meu carro se algo der errado com meu salário", lamenta.

O Serviço Nacional de Saúde (NHS) está imerso em uma profunda crise devido às políticas de austeridade e às consequências da pandemia e em 6 de fevereiro viveu a maior greve desde a sua criação em 1948.

Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava o primeiro caso de infecção por covid-19. O paciente, um homem de 61 anos, deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com histórico de viagem pela Itália.

De lá para cá, quase 700 mil brasileiros morreram com diagnóstico da doença. Dentre os óbitos, 1,3 mil eram profissionais de medicina e enfermagem. As primeiras ondas da doença impactaram fortemente a saúde física, mental e emocional dos que atendiam na linha de frente das emergências hospitalares.

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Nessa época, a cardiologista Ana Karyn Ehrenfried trabalhava na Santa Casa de Curitiba e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Fazendinha, também na capital do Paraná. A chegada do vírus ao país suspendeu os planos de um doutorado em São Paulo e fez com que a médica assumisse uma carga de trabalho de até 120 horas semanais em diversas urgências e emergências, incluindo unidades de terapia intensiva (UTI) exclusivas para pacientes infectados pelo vírus.

Em meio aos picos de casos, internações hospitalares e óbitos, Ana Karyn chegou a enfrentar filas em uma empresa de material industrial da cidade para conseguir equipamentos de proteção individual (EPI), que estavam em falta nas unidades de saúde.

Amigos da igreja se reuniam para levar máscaras à médica, que passava apenas duas noites em casa e emendava um plantão ao outro. A cardiologista chegou a cogitar deixar uma mala com roupas no carro por medo de passar a doença para a família.

“Tenho duas filhas, mas, na época, tinha só uma, a Manuela. Ela era novinha, mas já entendia. Minha sogra mandava mensagem dizendo ‘Ana, por favor, pense na sua família, no seu marido, na sua filha. O que vai ser se você morrer? Saia daí’. Quando escolhi a medicina, foi porque queria fazer a diferença na vida das pessoas. Sabia que estava lá e podia salvar vidas. Falava pra minha filha que, se acontecesse alguma coisa, queria que ela se orgulhasse de mim por estar ali e não ter me acovardado.”

Três anos após a identificação do primeiro caso, o acolhimento de pessoas infectadas pela covid-19 no Brasil ocorre em meio a um cenário de menos incertezas e muitas lições para os sistemas de saúde público e privado.

Além da tendência de queda na transmissão do vírus, a vacinação de praticamente todas as faixas etárias abriu caminho para menos casos graves, internações e mortes. Mas o esgotamento físico e mental de médicos e enfermeiros deixou sequelas.

“Quem esteve lá dentro do hospital nunca mais vai ser a mesma pessoa. É impossível. As pessoas que entravam na UTI muitas vezes não sairiam mais. Você, como médico, era a última pessoa que elas veriam. Lembro de alguns pacientes que eu precisaria entubar e de falar pra lembrarem das pessoas que amavam. Se acontecesse alguma coisa e eles não voltassem, a última frase que tinham ouvido era que alguém os amava. Até hoje enche meus olhos de lágrima só de pensar que isso aconteceu tantas vezes.”

“Nós, médicos, temos uma facilidade, entre aspas, de encarar a morte porque é uma coisa com a qual a gente convive de maneira mais próxima. Mas não é pra isso que a gente é médico. Pelo contrário, é pra trazer vida, pra trazer cura. Durante a covid, a gente fazia tudo que estava ao nosso alcance e, mesmo assim, os pacientes morriam. Era uma carga emocional que não tem explicação. Chegamos ao final dos picos de transmissão esgotados emocionalmente. A gente queria ver vida e não morte. Quem viveu nunca mais vai ser o mesmo.”

Exaustão

Um estudo da Universidade Federal de São Carlos apontou a presença intensa de quadros de exaustão e estresse entre profissionais de saúde de todo o país, além de má qualidade de sono, sintomas depressivos e dores pelo corpo. Foram ouvidos 125 profissionais da rede pública, que responderam a questionários online ao longo de 2021 e 2022. Os resultados mostram que 86% deles sofrem de burnout, um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastantes.

De acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados avaliaram negativamente as demandas emocionais ligadas ao trabalho, 61% criticaram o ritmo do serviço e 47% reprovaram a sua imprevisibilidade. Dados relacionados a comportamentos ofensivos também chamaram a atenção dos coordenadores do estudo: 15% dos profissionais relatara terem sido afetados por atenção sexual indesejada, 26% foram ameaçados, 9% sofreram violência física de fato e 17% reportaram bullying.

Aos 40 anos e com duas filhas, Ana comemora a mudança de rumos proporcionada pela chegada da vacina. “A história da covid mudou totalmente depois da vacina. Mas, como médica e profissional de saúde, vejo que as consequências, as sequelas emocionais e físicas ainda são longas e vai levar muito tempo pra gente se recuperar. São três anos que passaram, mas parece muito mais. Foram vidas marcadas tanto na área profissional quanto no atendimento a pacientes. Graças a Deus, a gente está aqui pra escrever uma nova história depois da covid.”

Médicos

O país contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. Dados da plataforma Demografia Médica no Brasil 2023 mostram que os homens representam 51% desse contingente.

A média geral de idade desses profissionais é 44,9 anos e a maioria permanece concentrada no Sul e no Sudeste, nas capitais e em grandes municípios.

Nas 49 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes e que juntas concentram 32% da população brasileira estão pouco mais de 8% dos médicos ativos.

Enfermeiros

Já o Conselho Federal de Enfermagem contabiliza 1,8 milhão de profissionais, entre enfermeiros (23%), técnicos e auxiliares de enfermagem (77%). Desse contingente, 1,5 milhão são mulheres, o que representa 85% do total.

A maioria desses profissionais tem entre 26 e 50 anos e vive na Região Sudeste (49%). Ainda de acordo com o Perfil da Enfermagem no Brasil, 42% desses profissionais são brancos, 41% pardos e quase 37,7% têm outros profissionais de saúde na família.

Já se sabe que Recife e Olinda têm os dois maiores carnavais de rua do Brasil. São milhões de pessoas circulando pelas ruas e ladeiras durante os quatro dias de folia, o que também facilita o surgimento de situações de desconforto, violência e tumulto. O folião pode fazer sua parte e brincar um Carnaval mais seguro, e para isso, é crucial ter as informações necessárias em mãos.

As prefeituras de Recife e Olinda montaram esquemas especiais de saúde e segurança pública para a festividade, veja, abaixo, como encontrar assistência médica e policiamento nos municípios. 

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Recife

Segurança 

No Bairro do Recife, foram instaladas 45 câmeras de monitoramento, que fornecerão imagens dos principais acessos ao polo principal e de focos no público dos shows e eventos. Pelo menos 560 guardas municipais atuarão no polo principal e nos polos descentralizados (a localização dos polos pode ser conferida aqui).

Os profissionais trabalharão em integração com a Polícia Militar (PM), o Corpo de Bombeiros e Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU). Três postos de comando serão instalados no Bairro do Recife e 40 viaturas serão destinadas exclusivamente para a operação.  

Saúde 

Para o desfile do Galo da Madrugada, o Samu instalará pontos fixos de atendimento na Praça Sérgio Loreto, na Avenida Dantas Barreto, no Pátio do Carmo, Rua do Sol e Praça da Independência (também conhecida como Praça do Diário). Os postos funcionarão das 7h às 19h. De acordo com a corporação, mais de 200 profissionais estarão de prontidão no dia do Galo.  

Nas proximidades do Marco Zero, polo que deve concentrar o maior número de foliões durante as noites de Carnaval, será montado um posto médico que funcionará da sexta-feira (17) à Terça-feira Gorda (21) a partir das 19h. O espaço fica localizado na Avenida Alfredo Lisboa, próximo ao Cais do Sertão. Socorristas também circularão pelas ruas do Bairro do Recife em motolâncias. 

Durante o Carnaval, serão distribuídos 1,3 milhão de preservativos masculinos e femininos e 300 mil sachês de gel lubrificante. A Secretaria de Saúde do Recife também disponibilizará testes rápidos para detecção de HIV, Sífilis e Hepatites B e C na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, e no polo Ibura. A Profilaxia Pós-Exposição (PeP) também será ofertada nas Policlínicas Barros Lima, em Casa Amarela; Arnaldo Marques, no Ibura; e Agamenon Magalhães, em Afogados. 

Olinda

Segurança 

Central comunitária móvel de videomonitoramento (BCMV) da Guarda Civil Municipal 

Unidade móvel ficará estacionada na Praça Monsenhor Fabrício, em frente à Prefeitura de Olinda, com monitoramento de câmeras e interação com o efetivo da Guarda Municipal a pé. O local também funcionará como Ponto de Recolhimento de Perdidos e Achados e encaminhamento para a sede da Secretaria de Segurança Cidadã (SSC), onde serão catalogados e inseridos em link no site do Carnaval de Olinda 2023, hospedado no site da Prefeitura de Olinda. 

Delegacia interativa de achados e perdidos 

Funcionará 24 horas por dia entre a quinta-feira (16) e a Quarta de Cinzas (22) na sede da Secretaria de Segurança Cidadã (Guarda Municipal), localizada na Av. Santos Dumont n° 177 – lado B (ao lado da Secretaria de Fazenda e Administração), onde poderão ser recebidos documentos e objetos encontrados, bem como a confecção de Boletim de Ocorrência virtual, no site da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

Saúde 

Emergência 

Descentralização do SAMU 

2 Viaturas na base (Varadouro), sendo uma básica e outra UTI; 

1 Viatura no Guadalupe (básica); 

1 Viatura na Ladeira da Sé (básica); 

1 Viatura na Praça do Carmo (básica); 

1 Viatura UTI na Policlínica João Barro Barreto; 

Serviço de Urgência/Emergência: atendimento médico; atendimento de enfermagem; sala de medicação; sala vermelha; sala de sutura; ambulância para encaminhamento de pacientes com alta complexidade para unidade hospitalar. 

- Escola Maria da Glória, em Guadalupe (24h) 

- Policlínica João Barros Barreto (24h) 

- Serviço de Pronto Atendimento de Peixinhos (SPA) de Peixinhos (24h) 

- Hospital do Tricentenário (24) 

Observação: Será instalado, para o dia do desfile do bloco Homem da Meia-Noite, um serviço de Urgência iniciando às 20h até madrugada do desfile. O estande estará montado na Praça do Rosário, em frente à sede da agremiação. 

Como brincar um carnaval mais seguro? 

- Evite roupas pesadas, muito longas e desconfortáveis. O mesmo para os calçados; invista em algo que facilite sua respiração e locomoção, pensando sempre na folia, mas também na necessidade de precisar se retirar de algum local; 

- Beba bastante água e lembre-se do protetor solar. Insolações e mal-estar por causa dos excessos no carnaval costumam ser comuns; 

- Cuidado com o copo da bebida! Se puder, leve o seu copo e use um transparente; 

- Evite compartilhar o seu copo e garrafas; infecções transmissíveis oralmente têm alta durante o carnaval e a Covid-19 ainda está em circulação; 

- Vai a um banheiro químico? Precisa se deslocar de um lugar para outro à noite? Leve ao menos uma companhia de confiança junto; 

- A insegurança urbana jamais será culpa do folião, mas é possível se precaver: evite deixar o celular na mão ou para o alto enquanto estiver cruzando um corredor estreito e com muitas pessoas. Garanta a selfie quando estiver mais folgado e puder guardar o celular de volta. Sempre confira se realmente colocou no bolso ou na bolsa e evite prejuízos; 

- Vai comprar alguma coisa no cartão ou no Pix? Verifique sempre o valor descrito na maquininha e no celular; 

- Se ver ou passar por uma situação de assédio, chame alguém de confiança para lhe acompanhar e denuncie! 

- Cadastre o seu celular no Alerta Celular, da Secretaria de Defesa Social

- Procure a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros ou a brigada de saúde mais próxima caso passe por uma situação atípica. Geralmente esses postos ficam em pontos altos no meio da multidão, sinalizados com a cor vermelha e branco (no caso dos bombeiros), e preta e branco (no caso da PM). 

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O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) comunica à sociedade pernambucana que, atendendo a solicitação do Conselho Gestor do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), numa tentativa de retomada das negociações e discussões construtivas em prol da contínua melhoria de seus serviços prestados pelo hospital, a suspensão temporária da paralisação programada para o próximo dia 8 de março. Caso as propostas apresentadas pelo HCP não sejam cumpridas em um prazo de 60 dias, o movimento de paralisação será retomado.

A pauta bilateral criada ao longo dos últimos três dias com a coordenação da PPK Consultoria, que atua de forma voluntária, será implementada sob os princípios da transparência e cooperação mútua, estando todos os envolvidos seguros de que o  enfrentamento dos desafios apresentados, demandam uma grande união de esforços de toda a sociedade e governos.

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Um Grupo de Transparência (GT), formado pelo Corpo Clínico do HCP e os órgãos fiscalizadores, fará o acompanhamento de todo o processo de negociação e programação da execução dos acordos firmados, com a aprovação da categoria,  em assembleia geral. 

Certos de que as reuniões de trabalho serão iniciadas logo após os feriados de carnaval, tranquilizamos os usuários diretos do hospital, desejando a toda a população pernambucana um carnaval de saúde, alegria, descanso e paz.

Da assessoria

Médicos contratados pelo Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) vão fazer uma paralisação no dia 8 de março caso a unidade de saúde não pague uma dívida de R$ 12 milhões com os médicos. 

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na segunda-feira (6), e contou com a presença de 100 profissionais da área, que decidiram parar em consequência da “falta de apresentação de propostas razoáveis e objetivas pelo Hospital de Câncer”. 

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Através de nota, o Hospital informou que manterá “as tratativas para que o bom senso entre as partes resulte em um consenso nos próximos 30 dias”. 

De acordo com o Simepe, o hospital tem uma dívida de R$ 12 milhões com os médicos, sem os valores corrigidos, além da ausência de estrutura física adequada à unidade, pleito também levantado pelos profissionais. “Essa deliberação tem o intuito de buscar todas as melhorias necessárias para o trabalho do HCP. Os colegas médicos, em absoluta unanimidade, optaram por fazer a paralisação, em forma de protesto, contra as péssimas condições de trabalho e a falta de respeito com a categoria, em relação ao seu trabalho. Esperamos que a gestão do HCP tenha sensibilidade e traga propostas de melhorias, tanto para os médicos quanto para a população que usufrui da unidade hospitalar”, declarou o presidente do Simepe, Walber Steffano. 

 

Em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com participação maciça da categoria, realizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os médicos contratados pelos Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), deliberaram pela paralisação de suas atividades, iniciando em um prazo de 30 dias, ou seja, no próximo dia 8 de março.

A decisão tomada em regime de votação se dá diante da falta de uma proposta mínima da superintendência do HCP, que, atualmente, possui uma dívida com os profissionais médicos que soma o montante de R$ 12 milhões, sem os valores corrigidos. A ausência de uma estrutura física adequada no hospital, também compõe a pauta de reivindicações.

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Mais de 100 médicos do corpo clínico que atende no hospital participaram da Assembleia que foi realizada de forma híbrida, presencial na sede do Simepe e virtual através de uma plataforma de videoconferência.  

Para o presidente do Simepe, Walber Steffano, a decisão é, na realidade, o reflexo da falta de apresentação de propostas razoáveis e objetivas, pelo Hospital de Câncer. “Essa deliberação tem o intuito de buscar todas as melhorias necessárias para o trabalho do HCP. Os colegas médicos, em absoluta unanimidade, optaram por fazer a paralisação, em forma de protesto contra as péssimas condições de trabalho e a falta de respeito com a categoria, em relação ao seu trabalho. Esperamos que a gestão do HCP tenha sensibilidade  e traga propostas de melhorias, tanto para os médicos, quanto para a população que usufrui da unidade hospitalar”, pontuou Walber. 

Nesta terça-feira (7), todas as partes e órgãos de fiscalização e gestão serão notificados, através de ofício, do movimento de paralisação que será iniciado pela categoria no HCP.

Hospital se pronuncia

Em nota enviada ao LeiaJá, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) disse que vem mantendo "diálogo permanente com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e que, mesmo a proposta de incremento de 20% à remuneração não tendo sido aprovada, mantém as tratativas para que o bom senso entre as partes resulte em um consenso nos próximos 30 dias".

O HCP disse reconhecer a importância dos profissionais, "bem como a necessidade de manter o atendimento de qualidade que vem prestando a toda população pernambucana há 77 anos".

As incrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023 começam nesta segunda-feira (16). O processo de candidaturas segue até 20 de janeiro através do Sistema Revalida. 

O valor da taxa de inscrição é R$ 410, que deve ser paga até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). A prova está prevista para5 de março em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

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Para participar do exame, o profissional precisa ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil e ter diploma de graduação em medicina expedido por uma instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.

Começa nesta segunda-feira (16) e termina na próxima sexta-feira (20) o prazo de inscrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023. As inscrições devem ser feitas pelo Sistema Revalida.

A taxa de inscrição, no valor de R$ 410, deve ser paga até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), e a prova será aplicada no dia 5 de março nas seguintes localidades: Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo.

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De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o profissional que desejar participar do exame precisa ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil e ter diploma de graduação em medicina expedido por uma instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.

Etapas

O exame é composto por uma etapa teórica e outra prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

A primeira etapa (teórica) consiste em avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma prova objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, composta por cinco questões.

Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter a avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Inep.

Aplicado desde 2011, o Revalida tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame avalia as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A partir da próxima segunda-feira (16) começa o prazo de inscrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023. As inscrições vão até o dia 20 de janeiro, e devem ser feitas pelo Sistema Revalida.

O valor da taxa de inscrição é R$ 410, e deve ser paga até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). A prova será aplicada no dia 5 de março em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o profissional que desejar participar do Exame, precisa ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil e ter diploma de graduação em medicina expedido por uma instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.

Etapas

O exame é composto por uma etapa teórica e outra prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

A primeira etapa (teórica) é formada pela avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma prova objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, composta por cinco questões.

Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter a avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Inep.

Aplicado desde 2011, o Revalida tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior.

O exame avalia as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

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