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Devido aos últimos acontecimentos que ocorreram no cenário político nacional, a reitoria do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), representada pela professora Cláudia Sansil, veio à público, manifestar sua insatisfação, através de nota. No comunicado, a instituição demonstra sua preocupação com a hipótese de quebra da democracia, faz um apelo para que as investigações não ocorram de forma precipitada e que sejam conduzidas de maneira ética. 

Confira a nota integra:

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Nos últimos doze anos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco vivenciou um exponencial crescimento de sua estrutura, fruto de um projeto nacional de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que incluiu mais de um milhão de jovens e adultos no mapa da educação pública, laica, gratuita e de qualidade.

Especificamente no IFPE, essa estrutura passou de 6 campi, atendendo a cerca de 6 mil estudantes, para 16 campi e 17 polos de Educação a Distância, contemplando mais de 20 mil estudantes, desde o Ensino Médio Integrado até a Pós-Graduação.

Diante da recente instabilidade no cenário político nacional, com clara ameaça de ruptura da ordem democrática, o IFPE vem manifestar sua preocupação com os últimos acontecimentos e com o risco gerado à manutenção e à consolidação dos enormes avanços vivenciados na educação pública.

Espera-se que todas as investigações sejam conduzidas de forma ética, impessoal e com base na Lei, evitando julgamentos precipitados ou influenciados por factoides

Professora Cláudia Sansil
Reitora do IFPE

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--> Nota da UPE defende governo de Dilma

A multidão nas ruas na maior manifestação popular da vida brasileira, "foi só um pequeno reflexo" da visão negativa e crítica que os cidadãos têm hoje do governo. O Brasil "tem uma presidente que não governa, políticos que não representam a sociedade". Esta reage a tudo muito mais rápido, nestes tempos de internet, "o que torna a situação do governo insustentável".

Essas avaliações e a conclusão de que o processo político "chegou ao seu limite" foram alguns dos pontos levantados ontem por dois acadêmicos entrevistados pela TV Estadão, o professor de Ética Roberto Romano e a socióloga e especialista em pesquisas de opinião Fátima Pacheco Jordão.

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"Já sabemos que foi a maior manifestação popular da história, mas esse número mal chega à proporção real do total de cidadãos críticos de toda a atual quadra que vivemos", destacou Fátima. Os mais de 2 milhões que foram às ruas no País "são uma fração dos cerca de 80 milhões que, segundo as pesquisas, veem negativamente o governo". Por isso, ela prevê "um impacto semelhante ao dos tempos das Diretas-Já".

O quadro se complica, segundo Romano, "porque temos um Estado desgastado, com uma máquina velha e ineficiente, um Congresso que continua a ser, ainda hoje, caixa de ressonância das oligarquias regionais". E o mundo político não ajuda, acrescenta Fátima: "Os políticos foram rejeitados neste domingo. Os que tentaram aparecer foram vaiados ou ignorados. Ou eles se modificam ou o impasse vai continuar".

Fraqueza

Nenhum dos dois entrevistados arrisca uma previsão sobre os próximos passos do governo Dilma. "Ela não está governando, nem tem condições de definir seu ministério", resume Romano.

Veterano estudioso da Teoria de Estado, ele define como "golpe de Estado" a recente troca do ministro da Justiça. "Uma pessoa não eleita, o sr. Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu que o José Eduardo Cardozo (ex-ministro da Justiça e atual advogado-geral da União) devia sair e Dilma aceitou", deixando claro, segundo ele, que não tem controle dos ministros nem das decisões.

Mas os dois lembraram também que as oposições não estão à altura do que se exige para superar a crise. "Qual o programa que elas têm para mudar o Estado? Para levar adiante um novo governo?", pergunta Romano, lembrando que condenar os corruptos é apenas uma parte do quadro - e isso não se limita, no caso, a políticos governistas. Ao que ele acrescentou, como exemplo concreto, o recente episódio das prévias feitas pelo PSDB entre seus candidatos à Prefeitura de São Paulo: "Foi tudo um desarrazoado, uma divisão, falta de uma visão maior e de longo alcance de todos os interessados".

O horizonte político, tanto do governo quanto do mundo político, na avaliação dos dois, já era obscuro e torna-se dramático, depois do grito das ruas de ontem. Com a economia desandando em alto ritmo, Fátima define a situação como "insustentável". Romano concorda: "Tenho 70 anos, já vivi muitas crises, mas não vi nenhuma tão sem saída como esta de agora".

'No limite'

Um dos pontos que ambos apontam como decisivo é a falta de pontes e de diálogo entre governo e sociedade, agravada pela diferença de velocidade. "Os tempos de internet tornaram tudo rápido e o governo continua pesado, lento, sem iniciativa, fora de compasso. Simplesmente não tem como dar conta das cobranças da sociedade - e isso ocorreria mesmo que tivéssemos superado a questão da corrupção", resume a socióloga. O fato concreto, ela conclui, "é que não dá para esperar 2018. A situação está mesmo no limite".

À pergunta quanto ao futuro de Lula e do PT, eventualmente sem seu líder histórico, os dois responderam com pontos de vista diferentes. Para Romano, o PT cometeu um grande erro, que foi ao mesmo tempo o seu grande acerto em termos eleitorais, ao manter Lula como figura decisiva, central, dominante. E o resultado é que, agora vendo-o cobrado e contestado, nas pesquisas eleitorais e nas investigações policiais, fica inevitavelmente enfraquecido. "Se o PT tivesse hoje outras dez lideranças regionais, sobreviveria melhor, por exemplo, ao teste eleitoral de outubro que vem."

Para Fátima, o "PT sem o Lula não é PT. A eventual dissolução de sua figura política significa também a dissolução do partido".

No terreno da ética, sua especialidade na academia, Romano não se mostra tão otimista com o papel que vem sendo desempenhado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "A ética e um conjunto de hábitos e valores que se sedimentam em uma sociedade e que, uma vez apreendidos, se tornam automáticos. E para se livrar desses valores é preciso muito tempo."

Ele recorda que na Itália foi feita uma devassa nos anos 1980, pela Operação Mãos Limpas, "e tempos depois, o eleitor italiano escolheu Silvio Berlusconi para governar o País". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Atlético-MG conseguiu nesta terça-feira a Certidão Negativa de Débito (CND) concedida pela Receita Federal. O documento deixa o time mineiro em dia com o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o Profut, que auxilia clubes a liquidarem as dívidas trabalhistas.

A notícia foi confirmada pelo diretor jurídico do clube, Lásaro Cândido da Cunha. O dirigente utilizou as redes sociais para informar a obtenção do CND. Agora, o Atlético-MG poderá receber incentivos fiscais e obter patrocínio de empresas públicas.

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O Profut também permite o parcelamento das dívidas dos clubes em até 240 vezes, com 70% de redução no valor das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais. Mas exige como contrapartida que os clubes adotem práticas transparentes de gestão e de equilíbrio financeiro. De acordo com a Receita, 111 entidades desportivas aderiram ao programa. Juntas somam uma dívida de R$ 3,83 bilhões.

Apesar de ajudar os clubes, o Profut não é unanimidade. Seis times sinalizaram que não vão participar: Sport, Santa Cruz, Criciúma, Chapecoense, Macaé e Boa Esporte. Entre as contrapartidas exigidas pelo projeto e que podem causar desavenças estão a necessidade de regularizar as ações trabalhistas e tributárias federais vencidas a partir da publicação da lei, restringir para quatro anos o período de mandato de um presidente, com direito a uma reeleição, além de proibição da antecipação ou comprometimento de receitas de períodos posteriores ao da gestão em vigor e ainda cumprimento dos contratos e regulamentação dos pagamentos relativos a todos os profissionais contratados.

O meia Diego Souza era dúvida para o jogo contra o São Paulo, neste sábado (31), no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, por ter sido punido com dois jogos de suspensão, devido à sua expulsão no duelo com o Internacional, pela 29ª rodada do torneio. Entretanto, a incerteza virou confirmação de desfalque. O jogador até viajou com a deleção rubro-negra, mas, nesta sexta-feira (30), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou o pedido de efeito suspensivo feito pelo departamento jurídico do Leão, e o número 87 ficará de fora. A ausência diante do tricolor paulista encerrará o cumprimento da sentença estabelecida.

Com a ausência de Diego Souza, o técnico Paulo Roberto Falcão terá de arrumar uma solução para preencher a lacuna aberta no setor ofensivo. A primeira opção seria promover a entrada do meia Régis. Essa seria a opção que menos alteraria o funcionamento tático da equipe, pois o suplente seria da mesma posição e com características técnicas que se aproximam do titular.

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Outra opção seria formar um trio de volantes, escalando o prata-da-casa Neto Moura ao lado dos cativos Rithely e Wendel. Por último, há mais uma hipótese: aproximar Élber do setor central e escalar Maikon Leite como ponteiro, atuando de forma mais aguda. Como de costume, Falcão confirmou que o time titular está definido, mas não revelou os nomes escolhidos.

O publicitário Jeferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada, negou em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos, nesta quinta-feira (29), que preste serviço ao Partido dos Trabalhadores. Ele confirmou que sua empresa, Moj Comunicação, possui um contrato de R$ 20 mil com a agência Pepper para fazer trabalhos de monitoramento de redes e estratégia para os clientes da empresa, mas que não há nenhuma relação com o PT. 

Questionado pelo deputado Sandro Alex (PPS-PR) se a matéria publicada pela revista Época de que o PT pagava a Moj Comunicação por meio da agência Pepper era verídica, Monteiro negou. Jeferson Monteiro também informou que seu contrato com a agência Pepper começou em janeiro e contestou que tenha recebido qualquer recurso na campanha do ano passado da presidente Dilma Rousseff.

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Segundo ele, o contrato com a agência Pepper é de confidencialidade e, portanto, não pode revelar detalhes, mas se propôs a entregar à CPI a movimentação financeira de sua empresa.

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O deputado Daniel Coelho (PSDB) questionou se a publicação postada no perfil Dilma Bolada retirando o apoio ao governo da presidente Dilma tem alguma relação com o fim do contrato entre o PT e a agência Pepper, ocorrido no mesmo período.

Monteiro informou que seu contrato com a Pepper vai até março do próximo ano e negou que haja relação entre os dois fatos. Segundo ele, foi uma manifestação de frustração com os rumos do governo.

“O que eu disse foi justamente algo pessoal, e nada teve a ver com o trabalho [da agência Pepper]; e fiz o monitoramento que sempre faço. O que expus foi em relação ao governo ter tomado atitudes das quais eu me surpreendi, como a demissão do ministro Renato Janine Ribeiro, que seria alguém que poderia iniciar uma reforma da educação de base no País. Não poderia continuar apoiando da forma como fazia, mas defendo o mandato dela”, frisou.

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O senador Romário Farias (PSB) afirmou nesta quarta-feira (29) que não é dono dos R$ 7,5 milhões mantidos em uma conta na Suíça como apontou a Revista Veja na semana passada. Em publicação no Facebook, o ex-jogador ironizou a revista e se colocou como “chateado” por não ter o dinheiro. 

“Chateado! Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões”, frisou. “Agora, aqueles que devem, podem começar a contar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas”, acrescentou, referindo-se ao processo que ingressará contra os autores da reportagem que o acusa.

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Ainda na publicação, Romário reforçou sua idoneidade. “Eu não finjo ser decente, não faço de conta ser sério e pareço ser correto. Eu sou!”, disse. No último sábado (25), o parlamentar já tinha se posicionado sobre o assunto. Além de acusar o ex-jogador de manter uma conta não declarada na Suíça, a revista também pontuou que o PSB estaria pagando para manter o senador na legenda.  

A Justiça Federal do Paraná recebeu o pedido de um habeas corpus preventivo para o ex-presidente Lula (PT). O requerimento, que foi impetrado nessa quarta-feira (24), pede que o petista não seja preso caso o juiz Sérgio Moro, que cuida da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entenda ser necessário solicitar uma prisão preventiva do político. 

À reportagem do Portal LeiaJá, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou que o ex-presidente “não entrou com nenhum pedido de habeas corpus preventivo” e pontuou que a legislação dá abertura para qualquer pessoa impetrar um requerimento do tipo. “Não sabemos que quem entrou foi uma pessoa preocupada com o ex-presidente ou um provocador querendo gerar alguém factoide”, afirmaram.

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A assessoria também fez questão de lembrar que o ex-presidente e Instituto não são alvos de investigação da Lava Jato. O pedido pelo habeas corpus preventivo foi feito às 16h20 e segue em análise pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4ª região). De acordo com o TRF-4ª um cidadão comum teria feito o pedido, ainda não foi divulgado quem seria o autor.

Veja o pedido:

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu uma liminar, nesta quarta-feira (15), determinando a suspensão da greve dos professores estaduais e o imediato retorno as atividades. A decisão foi concedida pelo desembargador Jovaldo Nunes. Além disso, a Corte também negou o pedido do PSOL para suspender os efeitos da Portaria nº 28/2015, que determina medidas punitivas aos servidores que aderiram à paralisação. 

Na liminar, o desembargador determina uma multa diária de R$ 30 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) caso a decisão não seja cumprida. No texto, o magistrado afirma que existem indícios de ilegalidade e abusividade no movimento paredista deflagrado pelo sindicato. No texto, o desembargador também destaca as justificativas do Governo de Estado e alega que a gestão já paga o piso salarial exigido por lei aos professores. 

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“A paralisação/suspensão das aulas pode trazer consequências danosas e irreversíveis ao alunado estadual, porquanto milhares de crianças e adolescentes ficarão privados do acesso ao saber e à educação (direito este que é inclusive protegido pela Constituição Federal – Art. 205 da Carta Magna), o que poderá causar-lhes também uma situação de risco, face à ociosidade. Outrossim, o alunado público estadual (cerca de 650.000 alunos) ficará cerceado do direito ao necessário aprendizado, o que, sem dúvida alguma, causará a deficiência na formação intelectual de milhares de jovens”, ressaltou em sua decisão. 

Mandado de segurança do PSOL

Também nesta quarta o TJPE negou o pedido do PSOL para suspender os efeitos da Portaria Conjunta SAD/SE nº 28/2015, que trata do ponto dos professores estaduais que aderiram à greve. O mandado de segurança foi analisado pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, do Grupo de Câmaras de Direito Público. Na decisão o magistrado argumentou que o partido pretende obter uma prestação jurisdicional que não lhe traz nenhuma utilidade no campo dos seus direitos subjetivos, pois “não busca acudir direito próprio ou de seus correligionários, senão de uma categoria específica, devidamente sindicalizada”.

Um dos 34 parlamentares alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal sob suspeita de participar do esquema de desvios da Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, divulgou nota neste domingo (8) em que nega a acusação do doleiro Alberto Youssef que, em delação premiada, afirmou que ele teria pressionado fornecedoras da Petrobras para recebimento de propina e rechaçou a reportagem publicada hoje na imprensa, que afirma que dois requerimentos da Câmara reforçam as acusações do doleiro contra Youssef.

"Bastava uma simples pesquisa no portal da Câmara para ver todas as propostas que apresentei, e isso posso provar. Só que ele, o procurador, não tem como provar. Simplesmente não fiz qualquer representação e se, por ventura, outros parlamentares fizeram, por que, então, o procurador não pediu inquérito dos outros parlamentares?", escreveu o deputado em nota publicada no seu site da internet.

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Segundo reportagem do jornal O Globo, após uma suspensão da propina paga pelos fornecedores, o doleiro afirmou que Eduardo Cunha pediu "a uma Comissão do Congresso para questionar tudo sobre a empresa Toyo, Mitsui e sobre Camargo, Samsung e suas relações com a Petrobras, cobrando contratos e outras questões". Segundo o doleiro, "este pedido à Petrobras foi feito por intermédio de dois deputados do PMDB". Os deputados que apresentaram requerimentos, de acordo com a reportagem, foram: Solange Almeida (PMDB/RJ) e Sérgio Brito (PSD/ BA).

Para Cunha, a pesquisa deveria ter sido feita pelo procurador-geral da República antes do pedido de abertura do inquérito. "A minha pergunta é a seguinte: se havia suspeição de que este requerimento fosse para o fim levantado no depoimento do delator, por que não se abriu inquérito contra estes dois deputados?", afirmou o presidente da Câmara.

Ele diz ainda nas eleições de 2014 a deputada Solange, que se elegeu prefeita de Rio Bonito, "deu apoio parcial a uma dobradinha que fiz com o deputado estadual Paulo Melo, então presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)". "Não se pode confundir eventuais apoios políticos na eleição de 2014 com requerimento de 2011 da deputada, no exercício legitimo do seu mandato", afirmou.

Cunha diz que a tentativa de ligá-lo ao requerimento da deputada é "forçar a barra" para criminalizá-lo . "Querer atribuir a mim a responsabilidade de atos legítimos do exercício de mandato de cada um é uma tentativa de forçar a barra para a mim imputar responsabilidade", disse na nota.

O presidente da Câmara usa ainda o pedido de arquivamento das acusações contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS) para reforçar seu entendimento de que o procurador-geral Rodrigo Janot "escolheu a quem investigar" e diz que o arquivamento "causa estranheza".

Nesse sábado (7), Cunha já havia acusado a Procuradoria-Geral da República de ter sido um "aparelho político" do Palácio do Planalto e afirmou "não aceitar isso". "A PGR agiu politicamente em conjunto com o governo. Querem deixar todos iguais para, juntos, buscarem solução", disse Cunha ao jornal O Estado de S. Paulo. "Eu não aceito isso. Vou me defender", declarou.

A pedido da Procuradoria-Geral, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou a instauração de inquérito para investigar Cunha por suposta prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na opinião de Cunha, a PGR agiu como "aparelho visando a imputação política de indícios como se todos fossem partícipe da mesma lama" e considerou "lamentável" ver a instituição se "prestar a esse papel" para que o procurador-geral Rodrigo Janot seja reconduzido ao cargo.

O Banco Central da Suíça disse nesta quinta-feira que vai aplicar taxas de juros negativas, um movimento destinado a conter a demanda por franco suíço.

A partir de 22 de janeiro de 2015, o Swiss National Bank (SNB) cobrará 0,25% dos bancos para que depositem fundos overnight na instituição, disse o banco central em um comunicado. A mudança vai levar a taxa Libor de três meses para território negativo.

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O SNB disse que o intervalo para a Libor de três meses, uma taxa de juros de referência, será ampliado para -0,75% a 0,25%, passando do atual 0,0% a 0,25%.

As taxas de juros negativas são parte das medidas destinadas a impedir que o franco se reforce além de 1,20 por euro, um nível que o SNB se comprometeu a defender. Fonte: Dow Jones Newswires.

Questionadas, cinco das nove empreiteiras integrantes do chamado "clube" negaram o superfaturamento nas obras federais. Segundo elas, os casos ainda estão sendo discutidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que poderá alterar seu entendimento. Quatro delas não responderam à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo até às 20 horas do domingo, 23.

A Andrade Gutierrez disse não haver "qualquer tipo de irregularidade" e assegurou que "todas as obras são realizadas respeitando rigorosamente as cláusulas definidas pelo escopo de cada um dos contratos". A empresa informou que presta "todas as informações" solicitadas pelo tribunal. Já a Queiroz Galvão afirmou, em nota, que "suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente". Explicou que se pôs à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e disse não fazer comentários sobre investigações em curso.

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Segundo a Construtora Camargo Corrêa, as indicações de "sobrepreço e superfaturamento" não procedem. Em nota, disse ter "convicção" de que, com as informações prestadas ao tribunal, "a regularidade dos contratos será reconhecida". "É fundamental contextualizar que foram rescindidos de comum acordo os contratos para a execução do lote 2 da ferrovia Norte-Sul e Metrô de Salvador", comentou. A Constran-UTC, por sua vez, informou que sempre apresentou defesa nas vezes em que foi citada pelo TCU, ressaltando que não há "decisão final nos casos apontados".

A Odebrecht defendeu a regularidade dos preços que pratica e disse confiar que o tribunal "reconhecerá sua economicidade". A empresa disse que as tabelas usadas pelos auditores da corte nem sempre são adequadas. "Os custos reais das obras contratadas têm sido demonstrados e as composições de preços devidamente justificadas pela empresa, valendo ressaltar que estão sob análise." A construtora também nega o envolvimento de seus executivos em esquema de corrupção, dentro ou fora da Petrobras. Questionada sobre o cartel investigado pela Polícia Federal, reagiu: "A Odebrecht não participa de esquemas e pauta sua atuação pelo estrito cumprimento das normas legais aplicáveis" . Mendes Júnior, Iesa, Galvão Engenharia e OAS não se pronunciaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), negou, nesta quarta-feira (5), que o Estado tenha uma dívida de R$ 8 bilhões para repassar ao governador eleito, Paulo Câmara (PSB). Na última semana, jornais do país denunciaram a falta de renda para sanar o débito em diversos estados, de acordo com as reportagens a maior dívida se concentrava na gestão pernambucana. 

“Não tenho conhecimento desta dívida, nem a Seplag (Secretaria de Planejamento e Gestão), nem a secretaria da Fazenda ou nenhuma secretaria do estado”, afirmou ao ser questionado sobre o assunto, após a inauguração do Expresso Empreendedor, no Recife. Segundo ele, com o processo de transição todos os índices serão esclarecidos e divulgados para a sociedade. O governador eleito Paulo Câmara (PSB), inclusive, foi secretário de Administração e da Fazenda nos últimos anos.

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“O Estado está com todos os indicadores aprovados pelo Ministério da Fazenda, são todos compatíveis com a nossa renda e receita. Até o final deste mês estarei entregando todas as informações (ao governador eleito). Nada que assuste. Nada que seja prejudicial aos próximos quatro anos”, garantiu. “No processo de transição, estaremos dando as informações não só ao novo governo, mas a toda sociedade pernambucana”, disse.

Cumprindo um mandato tampão, desde abril deste ano, Lyra Neto pontuou que até o dia 30 de dezembro ele terá tempo para concluir o governo “Eduardo Campos e João Lyra”. “Agora nós iniciamos o processo de entrega e serviços. Teremos até o dia 30 de dezembro entrega de equipamentos, inaugurações de escolas, enfim, temos uma grande agenda para concluir os oito anos do governo de Eduardo Campos com João Lyra”, afirmou o socialista. 

*Com informações de Roberta Patu

Reportagem da revista Veja menciona o PP como a maior fonte de lucros do doleiro Alberto Youssef, principalmente os oriundos das transações que envolviam a Petrobras, conforme declarações da ex-contadora de Youssef, Meire Poza. Ela teria afirmado que, em uma ocasião, foi chamada pelo doleiro para providenciar notas frias para lavar R$ 5 milhões que teriam supostamente entrado no PP.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional da legenda desde 11 de abril de 2013, disse que os fatos relatados são anteriores à sua gestão, mas que seu antecessor, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), "nunca na vida sofreu nenhum questionamento, nem suposição contra ele".

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"Eu tenho certeza de que, se falarem do PP, você não vai ver em minuto nenhuma relação do Dornelles com essa figura Alberto Youssef", disse Nogueira. Ele afirmou ainda que defende a investigação do caso, mas que a sigla não pode conduzir a apuração e espera que o Ministério Público, a Polícia Federal e a CPI possam tirar conclusões sobre a história.

Apesar de compor a chapa majoritária da Frente Popular para disputar o Governo de Pernambuco, como divulgado há pouco, o deputado federal Raul Henry (PMDB) afirmou ao Portal LeiaJá que ainda não foi comunicado sobre a postulação de vice-governador. Segundo ele, ficou sabendo apenas pelo que viu na imprensa e, por isso, não confirmou a composição. O peemedebista vai dividir a chapa com o secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), que será o candidato ao governo, e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), na postulação ao Senado.

"Ninguém me disse nada", ventilou ao ser questionado. "Eu não sei ainda, vi que isso está nos jornais mais ninguém me ligou", acrescentou o peemedebista. Henry passou a ter espaço na majoritária do PSB após a desistência do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) de disputar a reeleição. 

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Além de Henry, o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), um dos articuladores para a composição da chapa ao lado do presidente da legenda no estado Sileno Guedes, também negou que já esteja marcado para esta sexta-feira (21) o anúncio das candidaturas. 

"Nada disso é verdade, não passa de especulação. Não tem agenda de anúncio marcada para amanhã (sexta-feira). Ele (Eduardo Campos) ainda tem muito tempo para decidir", disparou Lessa. Se já é confirmado ou não resta-nos aguardar o decorrer dos acontecimentos esta quinta. O que sabemos é da garantia assegurada pelo governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos, ao afirmar que até o Carnaval todos vão saber quem será o seu candidato à sucessão.

Tadeu Alencar - A informação foi desmentida também por uma fonte ligada à chefe da Casa Civil. "Boatos surgem toda hora. Antes era Tadeu, agora é Paulo. O que sabemos é que Eduardo Campos vai anunciar a chapa majoritária ainda esta semana. O nome do escolhido é incerto", concluiu.    

A Arteris (ex-OHL), grupo que controla as concessionárias de rodovias paulistas Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte, enfatiza que a decisão do governo do Estado de São Paulo de suspender o reajuste de pedágios em 2013 não desrespeita os contratos de concessão. "Os contratos estão sendo respeitados por meio das medidas anunciadas pelo governo e que visam garantir o equilíbrio econômico-financeiro das concessões", afirmou a companhia em nota distribuída à imprensa.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou na manhã desta segunda-feira, 24, que não haverá reajuste dos pedágios do Estado de São Paulo, aumento que ocorreria em 1º de julho. Segundo ele, isso será possível com quatro medidas: a redução do porcentual do faturamento sobre as tarifas da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), de 3% para 1,5%; a cobrança do eixo suspenso dos caminhões; a penalização das concessionárias por atraso em obras; e a potencial redução do ônus fixo, que é o que o governo recebe das concessionárias, mas pode abrir mão para que o reajuste não aconteça. O reajuste seria feito pelo IGP-M acumulado de 6,2%.

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Depois dos boatos de que estavam separados, o casal Grazi Massafera e Cauã Reymond se pronunciaram de maneira bastante discreta. Ele fez um post em sua página oficial no Facebook, no desabafo ele afirma que "Qualquer bobagem publicada por alguém é imediatamente reproduzida Brasil afora". Já a protagonista do sucesso Flor do Caribe usou o Instagram para mostrar que estavam juntos.

Com a legenda "Boa ajuda ?! Rs❤", a loira postou uma foto em que aparece decorando o texto da novela global das 18h. Junto a ela está Reymond, seu namorado. Os boatos de brigas entre os dois não são recentes, mas a separação foi divulgada na manhã desta terça (11) através da coluna do jornalista Léo Dias. Cauã e Grazi formam um dos casais mais rentáveis em matéria de publicidade, eles são pais de Sofia, que tem pouco mais de um ano de idade.

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota, nesta quarta-feira, 29, em que diz serem "falsas as especulações de mudança na direção da Caixa Econômica Federal". Segundo a nota, "a diretoria é formada por técnicos íntegros e comprometidos com as diretrizes da CEF, com seus clientes e com os beneficiários de programas tão importantes para o Brasil como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida".

O programa Bolsa Família foi alvo de boatos de que seria extinto, o que levou milhares de pessoas às agências da Caixa em 12 Estados. Na segunda-feira, 27, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, admitiram que sabiam já no dia 20 que o banco havia antecipado a liberação de recursos do Bolsa Família. Hereda disse, em uma entrevista concedida após Dilma pedir que ele desse um esclarecimento público, que a primeira versão oficial se tratou de um "erro".

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A Caixa nega, porém, que a liberação excepcional de recursos do Bolsa Família na véspera tenha motivado os boatos sobre o fim do benefício e causado a corrida aos caixas eletrônicos. Já a oposição diz que esse pode, sim, ter sido o motivo do pânico.

Em um depoimento bastante emocionado e que durou duas horas e meia o administrador Heraldo Bichara Júnior, de 38 anos, negou que tivesse um relacionamento amoroso com a manicure Suzana Figueiredo, de 22 anos, assassina confessa do filho dele, João Felipe Eiras Bichara, de 6 anos. Acompanhado da mulher, Aline Bichara, e chorando muito, Heraldo revelou que, em meados de 2012, recebeu da manicure três mensagens de texto, pelo celular, que diziam: "Oi, tio Sukita", "gosto de você" e "quero sair com você". As mensagens foram enviadas em um intervalo de três dias.

As duas primeiras mensagens, segundo o administrador, teriam sido mandadas de um celular, mas Heraldo não conseguiu identificar a procedência, pois, disse, quando ligava para o número registrado, caía na caixa postal. Após receber a terceira mensagem, de um número diferente, e ligar de volta, o administrador descobriu que a remetente era Suzana. Heraldo trabalha como administrador da uma fazenda do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira, em Piraí, cidade vizinha a Barra do Piraí.

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"Isso (as mensagens) só veio à cabeça dele por causa da morte do filho. Heraldo nunca deu importância àquela situação e, por causa disso, não havia contado a Aline sobre o fato. Na visão dele, foi só uma cantada de uma pessoa que, talvez, tivesse admiração pela sua situação financeira", explicou o delegado Mário Omena, da 88ª Delegacia de Polícia (Barra do Piraí).

Heraldo também negou que tivesse assediado Suzana, ao contrário do que a manicure disse, informalmente, à polícia na noite do dia 25 de março, quando foi presa, momentos após o corpo do menino João Felipe ter sido encontrado dentro de uma mala na casa da manicure, no centro de Barra do Piraí. O delegado disse que vai pedir à Justiça a quebra do sigilo de dados do celular de Suzana. O objetivo é descobrir com quem ela falava normalmente, com que frequência e se telefonou para alguém durante as horas em que esteve com João Felipe.

"Suzana tinha múltiplos objetivos, entre eles pedir resgate pela criança. É óbvio que, apesar de Heraldo ter ignorado as suas cantadas de pronto, ela iria tentar seduzi-lo de novo. Por isso, vou analisar se a manicure será enquadrada no crime de extorsão mediante sequestro com evento morte, além da ocultação do cadáver. Porém, se eu entender que não houve o primeiro crime, ela será indiciada por homicídio", informou o delegado, que pretende concluir o flagrante e encaminhá-lo nesta quarta-feira (03), ao Ministério Público. A Polícia Civil vai instaurar um inquérito complementar para dar prosseguimento às investigações, já que o prazo legal para conclusão de um flagrante é de dez dias.

O PMDB nacional enquadrou nesta segunda-feira (15) a movimentação da legenda capitaneada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, de lançar o nome do governador Sérgio Cabral como vice de Dilma Rousseff na eventual campanha de 2014 pela reeleição. Cabral foi constrangido a ligar para o vice-presidente Michel Temer e para o presidente do Senado, José Sarney, para desmentir a operação.

O presidente do partido, Valdir Raupp, contou que também recebeu ligação de Cabral dizendo que não concorda com a posição de Paes, que "lançou" o nome do governador como candidato a vice de Dilma em um evento em São Paulo no domingo (14). Na ligação de ontem, o governador do Rio disse que Temer é seu candidato. A Raupp, Cabral afirmou que não deixará o comando de seu Estado para ajudar a cacifar seu vice-governador, Pezão, que disputará o governo no próximo pleito.

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Sobre as declarações de Paes, Raupp amenizou: "Liguei para o Paes, está tudo bem. Acho que ele disse tudo isso porque estava no calor da vitória da eleição municipal". Indagado se faltará espaço a Cabral depois que deixar o posto de governador, Raupp negou: "Ele é um nome fortíssimo para disputar a Presidência em 2018". Sobre qual será seu papel no intervalo de quatro anos, o senador licenciado respondeu: "Podemos negociar um ministério importante para tocar nesse tempo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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