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As autoridades de saúde francesas recomendaram nesta sexta-feira (12) "oferecer apenas uma dose" da vacina contra a Covid-19 para pessoas "que já tiveram uma infecção" com o coronavírus, tornando-se assim o primeiro país a fazer tal recomendação.

Pessoas curadas da Covid-19 "já desenvolveram memória imunológica durante a infecção. A dose única da vacina terá, portanto, um papel de lembrete", explicou a Alta Autoridade em Saúde (HAS) em seu parecer, que ainda não recebeu o aval do governo.

A autoridade também recomendou esperar "mais de três meses" após a doença, "e de preferência seis meses", antes de injetar essa dose única.

"Até à data, nenhum país se posicionou claramente sobre uma vacinação de dose única para pessoas que contraíram a Covid-19 antes da vacinação", ressaltou o organismo.

Nos últimos dias, essa solução foi mencionada em diversos estudos realizados nos Estados Unidos e na Itália, mas que ainda não foram avaliados por outros cientistas.

Além dos benefícios para a saúde, os pesquisadores por trás destes trabalhos apontaram que administrar uma única dose em pessoas que já estiverem doentes poderia economizar doses em um contexto de oferta restrita.

O governo francês geralmente segue o conselho da Autoridade de Saúde. No final de janeiro, porém, considerou que o tempo entre as duas doses da vacina Pfizer não poderia ser aumentado, contrariando a recomendação feita alguns dias antes pela HAS.

As autoridades sanitárias apostam muito no avanço da campanha de vacinação para enfrentar a situação epidêmica que continua complexa, mas o caminho ainda é longo: até quinta-feira, 2.135.333 pessoas haviam recebido pelo menos uma dose da vacina na França, das quais 535.775 pessoas receberam duas doses.

Desde o início da pandemia de Covid-19, 3,4 milhões de casos de infecções confirmadas foram registrados na França. Provavelmente, mais pessoas contraíram o vírus, especialmente durante a primeira onda, quando os testes não estavam amplamente disponíveis.

As três vacinas contra a Covid-19 atualmente autorizadas na União Europeia (Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca/Oxford) exigem duas doses para serem totalmente eficazes em pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.

Já a da Johnson & Johnson, em análise pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), exige uma única injeção.

Forçados a recorrer à imaginação devido à pandemia, um número crescente de museus oferece passeios virtuais pagos, uma nova fonte de renda de escala ainda desconhecida.

Visitas interativas, videogames, podcasts: desde o início da pandemia de Covid-19, os museus competem em iniciativas para mitigar os efeitos do confinamento.

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A oferta é quase sempre gratuita, embora algumas instituições agora ousem cobrar.

Desde janeiro, Graceland, a casa-museu do falecido cantor Elvis Presley, oferece uma visita guiada com a especialista Angie Marchese, que por US$ 100 por pessoa revela os segredos do lugar por duas horas.

Cerca de 300 pessoas, o máximo previsto, se inscreveram para cada uma das duas primeiras visitas virtuais.

No final de dezembro, Barbara Brown-Abolafia e alunos da universidade Bergen Community College, em Nova Jersey, fizeram um tour virtual pelo Metropolitan Museum de Nova York para descobrir a exposição "Um Novo Olhar para os Antigos Mestres".

Desta vez, a especialista não visitou o museu, como em Graceland. "Foi um formato com imagens, parecia mais um curso", lembra Brown-Abolafia.

Mas a qualidade da apresentação, o fato de ser personalizada e interativa para que os alunos pudessem fazer perguntas, valeu a pena, afirma a professora de inglês que cresceu em Nova York e visitou o Met pessoalmente em várias ocasiões.

"É o mesmo que estar dentro do Met? Não, claro que não. Mas foi estimulante do ponto de vista intelectual", sustenta.

Antes da visita, ela explicou à especialista o perfil de seus alunos "e ela se adaptou, não foi muito longe, mas também não simplificou muito". "Foi interessante que tínhamos uma hora e passamos o tempo por 20 minutos."

"Algo único"

O Met se lançou nesse nicho em junho e, entre julho e dezembro, realizou 116 tours virtuais para mais de 2.800 visitantes, a US$ 300 para até 40 adultos ou US$ 200 para estudantes.

Além de adultos, o Met já recebeu 4.000 alunos virtuais entre julho e dezembro, incluindo estudantes estrangeiros, e a demanda está aumentando, disse o museu à AFP.

Outros museus nova-iorquinos, como o Guggenheim, a Frick Collection ou mesmo o museu 11 de setembro, também investiram nessa proposta.

O Louvre, o museu mais visitado do mundo em 2019, ainda não oferece passeios virtuais pagos, embora "reflita" sobre o assunto, segundo uma porta-voz.

Apesar da oferta de passeios virtuais pagos, o Met explica que "é importante que o museu continue oferecendo programas gratuitos, para todos".

Com a pandemia, Zoom, Teams e outras plataformas de videoconferência se tornaram lugares-comuns, destaca Michael Burns, diretor de design da Quatrefoil, empresa especializada na instalação de exposições.

"A ideia de viver algo único, o lado privado, acho que é algo que as pessoas estão dispostas a pagar", diz ele.

A pandemia "criou um nicho que antes não estava estabelecido", ressalta, embora insista que nada substitui o contato visual com a obra quando estamos em sua presença física.

Em um mundo cada vez mais globalizado, onde a demanda por cultura não para de crescer, o potencial da oferta paga à distância é consistente.

"As visitas pessoais sempre estarão no centro de nossa oferta", explica Debbie Miller, gerente de marketing da Elvis Presley Enterprises, que administra Graceland. Mas "levamos em consideração o fato de que muitas pessoas não podem viajar para Memphis", onde Graceland está localizado.

Miller espera que "a demanda continue assim que as coisas voltem ao normal, porque isso oferece uma maneira prática e acessível para os fãs de Elvis em todo o mundo conhecerem Graceland", pelo menos virtualmente.

Sem o feriado de Carnaval em Pernambuco, o comércio da Região Metropolitana do Recife (RMR) funciona normalmente neste fim de semana. Apesar da operação facultativa, a Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL) da capital pernambucana considera uma boa oportunidade para os empresários reverter parte das perdas provenientes da pandemia ao longo de 2020.

Centro e Bairros

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O funcionamento das lojas de rua é facultativo, mas conforme levantamento realizado pela CDL Recife, as lojas do Centro da cidade, nos Polos de São José, Santo Antônio, Boa Vista e o Polo Eletro/Móveis Palma e Concórdia abrirão as portas.

Sábado (13) – Das 9h às 18h

Domingo (14) – Facultativo

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 9h às 18h

 

Shoppings RMR

Recife – Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer

Sábado (13) – Das 10h às 22h

Domingo (14) – Das 12h às 21h

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 10h às 22h

 

RioMar - Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer

Sábado (13) - Das 10h às 22h

Domingo (14) – Das 12h às 21h

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 10h às 22h

 

Tacaruna – Funcionamento normal de todas as operações

Sábado (13) – Das 10h às 22h

Domingo (14) – Das 12h às 21h

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 10h às 22h

 

Plaza - Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer.

Sábado (13) – Das 10h às 22h

Domingo (14) – Das 12h às 20h

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 10h às 22h

 

Boa Vista - Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer.

Sábado (13) – Das 9h às 21h

Domingo (14) – Das 11h às 19h.

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 09h às 21h

 

Patteo Olinda – Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer.

Sábado (13) - Das 10h às 20h

Domingo (14) – Das 12h às 21h

Segunda a quarta (15, 16, 17) - Das 10h às 22h

 

Igarassu – Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer.

Sábado (13) – Das 9h às 21h

Domingo (14) – Das 12h às 20h

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 9h às 21h

 

Costa Dourada - Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer.

Sábado (13) – Das 10h às 22h. Arco-vita das 8h às 22h.

Domingo (14) - Das 12h às 20h. Arco-vita das 8h às 20h.

Segunda a quarta (15, 16, 17) - Das 10h às 22h. Arco-vita das 8h às 22h.

 

Guararapes - Funcionamento normal de lojas, alimentação e lazer.

Sábado (13) – Das 10h às 22h

Domingo (14) – Das 12h às 21h

Segunda a quarta (15, 16, 17) – Das 10h às 22h

 

Paulista North Way

Sábado (13) – Lojas e Alimentação das 9h às 21h, Park e Games das 11h às 21h. Cinema Conforme Programação

Domingo (14) - Lojas, Alimentação, Park e Games das 12h às 21h. Cinema Conforme Programação

Segunda e terça (15 e 16) - Lojas e Alimentação das 9h às 21h, Park e Games das 11h às 21h. Cinema Conforme Programação

Quarta-feira (17 /02 Feriado Municipal) – Lojas, Alimentação, Park e Games das 12h às 21h. Cinema Conforme Programação

 

Camará

Sábado (13) – Lojas e alimentação Das 10h às 22h. Lotérica das 10h às 18h.

Domingo (14) – Lojas das 13h às 21h. Alimentação 12h às 21h

Segunda a quarta (15, 16, 17) - Lojas e alimentação Das 10h às 22h. Lotérica das 9h às 20h

 

Ferreira Costa 

As lojas da Imbiribeira e Tamarineira abrem no sábado das 8h às 21h; no domingo das 9h às 18h. Já entre segunda e quarta, o expediente será das 8h às 21h;

Em Garanhuns, o funcionamento no sábado será das 8h às 15h; no domingo a loja será fechada. Segunda à quarta das 8h às 18h.

 

Bancos

O calendário de feriados bancários está mantido e nos dias 15 e 16 - segunda e terça-feira de carnaval - não haverá atendimento ao público nas agências.

Nesta sexta-feira (12), a pandemia chega ao seu 11º mês em Pernambuco com o acúmulo de 276.452 contaminados e 10.597 mortes. Embora a condição permaneça delicada, a esperança no combate à Covid-19 se renovou com o início da campanha de imunização no estado. As vacinas aplicadas são da Sinovac e a de Oxford/AstraZeneca, únicas autorizadas para uso emergencial pela Anvisa.

O estado calcula que já aplicou 230.373 doses das vacinas contra o vírus no grupo prioritário, das quais 211.961 foram primeiras doses. Ao todo, 117.516 trabalhadores de saúde, 23.483 indígenas aldeados, 4.747 idosos em Instituições de Longa Permanência, 65.574 idosos a partir dos 85 anos, além de 641 pessoas com deficiência institucionalizadas receberam a primeira dose, aponta o Governo do estado.

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Já em relação à segunda dose, a SES estima que 12.447 trabalhadores de saúde, 4.929 indígenas aldeados, 1.020 idosos institucionalizados e 16 pessoas com deficiência institucionalizadas já foram beneficiadas. Dessa forma, a pasta informa que 18.412 pessoas que já encerraram o ciclo de imunização em Pernambuco.

A taxa de protegidos evolui, mas os desdobramentos da pandemia ainda preocupam. O setor de eventos voltou a ser interrompido pela variação dos registros diários e as escolas iniciaram o ano letivo presencial de modo facultativo, com respeito às normas sanitárias. No boletim dessa quinta (11), foram notificados mais 20 óbitos e 1.643 casos.

A ocupação dos 988 leitos de UTI atingiu 84%. O índice do total de 1.910 leitos disponibilizados está em 75%. Desse modo, a ocupação dos 922 leitos de enfermaria destinados aos casos leves é de 65%.

Em pleno Carnaval, as comemorações em torno do reinado de momo foram proibidas e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos garante que vai fiscalizar o litoral do estado para evitar aglomeração e outros descumprimentos relacionados ao vírus. Com a celebração suspensa, bares e restaurantes ficarão fechados ao longo deste fim de semana. A medida é válida a partir das 20h desta sexta (12) até às 6h da segunda (15).

Por outro lado, 237.018 pacientes alcançaram a cura clínica, mas a situação ganhou um novo alerta com a identificação de uma nova cepa da Covid-19 no estado. A variante P1 foi confirmada pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) em dois pacientes transferidos do Amazonas. Com faixa etária em tornos dos 50 anos, ambos morreram após internamento no Hospital das Clínicas (HC). Uma das vítimas veio a óbito no mês passado e o outra chegou a ser transferida ao antigo Hospital Alfa, mas morreu neste mês. A SES destaca que P1 ainda não foi verificada em pernambucanos.

"Os aplicativos são tudo o que nos resta": De Paris a Tóquio, milhões de pessoas frequentam apps de namoro. "Não necessariamente para paquerar", confidenciam à AFP vários usuários que sofrem principalmente de solidão, devido à crise de saúde.

"A princípio você diz que a crise vai passar, que é uma questão de paciência. Mas quando o provisório se instala na sua vida, você tem que tentar outras coisas", explica Rodrigo, de 18 anos e estudante de Direito em Lisboa.

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Com aulas online, saídas reduzidas ao mínimo e a impressão de "passar a vida com os pais", Rodrigo finalmente decidiu se inscrever em vários apps de namoro, que visita "todos os dias há meses".

Não é tanto uma paixão que ele busca, mas sim um intercâmbio com jovens de sua idade. "É tudo que nos resta", suspira este português, cujo país está confinado desde o final de janeiro.

Rodrigo tem agora quatro novos "amigos", com quem conversa todos os dias, como forma de "evacuar o estresse e a frustração" causados pela pandemia.

- Mensagens e 'vídeo chat' -

Os números falam por si: O grupo Match, dono de oito marcas como Tinder, Hinge e Meetic, somou mais de um milhão de assinaturas pagas no último trimestre de 2020, em relação ao período anterior (+12%), chegando a 11 milhões de usuários no mundo.

"Os aplicativos me impediram de afundar", diz Sébastien, um estudante francês de 19 anos. "Quando você para de ir à universidade e bares, restaurantes e cinemas fecham, você passa o dia sozinho, ruminando. É muito violento".

Sébastien estabeleceu laços, principalmente virtuais, com muitos jovens de sua idade, e "não necessariamente para paquerar", assegura.

As trocas ocorrem primeiro por mensagem antes de passar para o "vídeo chat", recurso que muitos aplicativos instalaram com a crise de saúde.

Ambroise, uma expatriada francesa de 32 anos em Tóquio, experimentou a mesma sensação de solidão. Embora o país asiático tenha evitado o confinamento, as restrições para impedir a circulação do vírus pesaram em sua vida social.

A tradutora, que compartilha no Twitter anedotas do que vê no Tinder - o aplicativo estrela com quase sete milhões de assinantes no mundo -, explica que o usa quando está "desanimada" para poder conversar com outros usuários.

- "Bom momento" -

"Com a redução drástica de nossas interações sociais devido à pandemia, milhões de pessoas sofrem de transtornos afetivos. Por isso, reagem tentando encontrar uma forma de amenizar e até exteriorizar" esses problemas, analisa Julien Bernard, sociólogo das emoções.

Ana *, de 31 anos, natural da cidade espanhola de Valladolid, a pandemia não a fez desistir de encontros românticos. Ela começou a utilizar o Tinder, um aplicativo que até agora usava apenas ocasionalmente.

No final de 2020 "decidi usar por alguns dias e o abandonaria se não me sentisse confortável ou se não coincidisse com alguém que realmente me chamasse a atenção". Mas a jovem acabou por encontrar seu atual parceiro.

Em Londres, Martha, de 41 anos, usuária regular desses aplicativos, procura sua cara-metade. "Muitos de nós pensamos que agora tínhamos tempo para nos dedicar às nossas buscas amorosas e que talvez fosse o momento certo".

Embora, por enquanto, a experiência não tenha dado resultados.

(* Nome alterado)

 Uma empresa italiana de biotecnologia que trabalha há um ano em uma vacina contra o novo coronavírus começou a desenvolver paralelamente um imunizante específico para a variante brasileira do Sars-CoV-2.

A notícia chega em meio à crescente preocupação de que a chamada variante P.1, que teria surgido em Manaus, uma das cidades mais afetadas pela pandemia no Brasil, possa ser mais resistente às primeiras vacinas anti-Covid.

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"Projetamos uma vacina ad hoc para a variante brasileira e estamos trabalhando em etapa pré-clínica. Os dados devem estar disponíveis dentro de aproximadamente um mês", disse à ANSA o CEO da empresa italiana Takis Biotech, Luigi Aurisicchio.

Segundo o executivo, "está emergindo cada vez mais" que a variante "é resistente à resposta imunitária induzida pelas vacinas". Com experiência na pesquisa de imunizantes contra o câncer, a Takis tem sede em Roma, capital da Itália, e há um ano trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra o Sars-CoV-2.

Chamada Covid-eVax, essa candidata é baseada em um fragmento de DNA injetado no músculo para estimular a produção de uma determinada porção da proteína "spike", espécie de coroa de espinhos que o novo coronavírus usa para agredir as células humanas.

A aplicação é feita por meio de uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. O desenvolvimento da vacina é feito em parceria com a empresa Rottapharm Biotech, também da Itália.

A Agência Italiana de Medicamentos (Aifa) autorizou recentemente o início dos ensaios clínicos em humanos, que devem começar na primeira semana de março. As fases 1 e 2, que avaliam a segurança e a capacidade de estimular a produção de anticorpos, acontecerão em hospitais de Nápoles, Roma e Monza.

Já a fase 3, quando se analisa a eficácia do imunizante para proteger contra a doença, está prevista para o segundo semestre.

Preocupação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta semana um relatório alertando que investigações preliminares apontam que a variante brasileira poderia "potencialmente reduzir a neutralização por anticorpos".

O documento faz a ressalva de que são necessários "estudos adicionais" para verificar se as mutações aumentam a transmissibilidade do vírus ou a gravidade da doença, mas o tema é motivo de preocupação no mundo.

Donatella Tesei, governadora da Úmbria, região do centro da Itália, afirmou na última terça-feira (9) que a variante brasileira do Sars-CoV-2 pode se tornar um "novo monstro dessa crise". A capital da região, Perúgia, registra um foco de disseminação da P.1 com mais de 40 infectados.

Por conta da difusão da variante, diversos países, como a própria Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal, suspenderam voos e proibiram a entrada de viajantes provenientes do Brasil. 

Da Ansa

O Festival Tô Me Guardando, evento virtual organizado pela Prefeitura de São Paulo que ocorre no período do Carnaval, terá início nesta sexta-feira (12). Serão 380 atividades virtuais, como apresentações de blocos, oficinas, e bate-papos. A programação completa das atrações pode ser vista na página da prefeitura.

“A iniciativa inédita pretende apoiar as manifestações carnavalescas de São Paulo no momento em que a pandemia ainda impede a realização da maior festa de rua do mundo”, destacou a Secretaria de Cultura da prefeitura, em nota.

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A abertura do festival, que ocorre às 20 horas, contará com o tradicional Bloco Afro Ilú Obá De Min. No mesmo trajeto que o cortejo percorre todos os anos, da Avenida São Luís à Praça Ramos de Azevedo, serão projetados vídeos com imagens de desfiles passados. Um carro de som, com um telão de LED mostrará, no percurso, o Manifesto Ilú Obá De Min – Carnaval 2021.

Também a partir das 20 horas, nas redes sociais, o Bloco Pilantragi abre as apresentações virtuais. No festival, cada bloco será responsável pela produção e transmissão de suas apresentações, que poderão ser assistidas gratuitamente nas redes sociais dos próprios blocos. 

"É um Carnaval possível no momento em que vivemos. Hoje, o mais importante é resguardar a saúde dos milhares de profissionais envolvidos na festa e dos foliões. Inspirados pela letra do mestre Chico Buarque, estamos nos guardando para quando o Carnaval chegar", destacou o Secretário de Cultura da cidade de São Paulo, Alê Youssef.

As autoridades australianas ordenaram nesta sexta-feira (12) um novo confinamento de cinco dias em Melbourne, em plena disputa do Aberto da Austrália de tênis, para tentar conter um possível novo surto de Covid-19.

O primeiro-ministro do estado de Victoria, Daniel Andrews, disse que esse confinamento é necessário para impedir um surto da variante britânica mais contagiosa do coronavírus, que apareceu em um dos hotéis em que vários jogadores e participantes do Aberto da Austrália respeitaram uma quarentena.

Devido às restrições, cerca de cinco milhões de pessoas na segunda maior cidade da Austrália terão que ficar em casa por cinco dias a partir da meia-noite de sexta-feira, exceto para um número limitado de atividades essenciais.

Em relação ao primeiro Grand Slam de tênis da temporada, que começou a ser disputado na segunda-feira e reúne os melhores tenistas do mundo, Andrews afirmou que o evento poderá continuar a ser disputado por ser considerado um "local de trabalho", mas com portões fechados e equipe limitada.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (11) que a nova variante do novo coronavírus encontrada em Manaus já está presente em outros estados. Acrescentando se tratar de um dado epidemiológico, ele afirmou que em 13 de janeiro o Ministério da Saúde (MS) identificou a disseminação da variante do vírus.

“Fizemos o alerta epidemiológico para o país e passamos a ver que essa cepa já estava no país. Senhores, a cepa está no Brasil como um todo. Isso é dado epidemiológico. Não existe a possibilidade de ser fazer uma redoma em Manaus e achar que se resolveu o problema”, disse o ministro no Senado.

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Pazuello participou de sessão de debates no plenário do Senado, onde respondeu perguntas de senadores em uma sessão de cinco horas de duração. Pazuello acrescentou que essa variante do vírus não foi importada do Reino Unido ou da África do Sul, onde também foram encontradas novas cepas, e afirmou que, apesar de estar espalhada pelo país, epidemiologistas dizem que não significa que ela será dominante. Isso dependerá, segundo ele, das características de cada estado e dos vírus lá presentes.

“Em Manaus, 95% dos exames para identificação do vírus identificam essa nova linhagem. Isso não quer dizer que só exista em Manaus ou que Manaus esteja distribuindo para o Brasil. A existência dessa linhagem não quer dizer que ela vai se tornar dominante naquele local. Não é uma cepa importada, ela já estava lá. Só foi ocupando espaço em relação às outras”, disse o ministro.

Debate

Pazuello foi convidado pelos senadores para explicar as medidas do ministério para combate à covid-19 no país. Durante toda a tarde e parte da noite, ele foi questionado sobre ações do ministério e foi alvo de críticas de vários senadores. Para eles, o governo demorou na adoção de estratégias eficazes para combater a pandemia e adotou discursos negacionistas em relação ao vírus.

“O que nós vimos nos últimos meses é a total falta de estratégia e mesmo de tática, para que pudéssemos vencer esta pandemia", disse a senadora Simone Tebet (MDB-MS). 

Em resposta, Pazuello defendeu as ações do ministério e a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) diante da pandemia, reconhecendo as possibilidades de falha nessa resposta. “A capilaridade desse sistema permitiu que a gente tivesse uma boa resposta. Talvez não a ideal, talvez não a perfeita, mas ela teve uma boa resposta. E essas ações sempre serão tripartites, sempre serão pactuadas entre governo federal, estadual, municipal, Conas [Congresso Nacional de Saúde], Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde] e o ministério”.

Questionado, Pazuello negou que a política do ministério seja recomendar o uso de medicamentos para covid-19 ou para qualquer doença. “O Ministério da Saúde não faz protocolo para uso de medicamentos. As orientações que o ministério deu quanto a medicamentos, se deu quanto ao uso do medicamento, caso o médico prescreva; a atenção às doses, para não haver excesso. O Ministério da Saúde não indica medicamento para esta ou aquela doença”, disse.

O ministro afirmou que houve um erro em uma plataforma digital do ministério. Essa plataforma induziu o uso de medicamentos e, conforme explicou o ministro, a plataforma foi retirada do ar e o servidor responsável pelo erro foi afastado. “Se alguém do ministério coloca uma ideia fora da linha do ministério e isso chegar para mim, será tratado como manda o regulamento”.

O ministro também afirmou que o ministério pretende vacinar toda a população ainda em 2021. Além disso, vê o Brasil como um produtor de vacinas mais do que um comprador. Pazuello entende ser esse o “destino” do país após começar a produzir em solo nacional a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e a vacina da Oxford/AstraZeneca.

 

Segundo boletim epidemiológico divulgado no início da noite desta quinta-feira (11) pelo Ministério da Saúde, a pandemia de covid-19 no Brasil foi responsável por 236.201 óbitos, com 1.351 novas mortes tendo sido registradas em 24 horas.

Segundo o levantamento, 9.713.909 brasileiros foram diagnosticados com a doença, sendo que 54.742 novos casos foram diagnosticados desde o último boletim, divulgado na quarta-feira (10). A taxa de cura segue estabilizada em 89%. O Brasil soma mais de 8,6 milhões de recuperados da doença.

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No ranking de casos, São Paulo continua a liderar, tanto em ocorrências quanto em óbitos. O estado registra 1.889.969 casos e 55.742 mortes. Minas Gerais e Bahia seguem atrás, com 793.157 casos e 16.405 mortes e 620.042 casos e 10.543 mortes, respectivamente.

Apenas dois estados registraram menos de mil mortes até o momento: Acre, com 907 óbitos, e Roraima, com 937. De acordo com o informe, 2.822 óbitos seguem em investigação e ainda não tiveram causa confirmada.

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello esteve no Senado nesta quinta-feira (11) para prestar esclarecimentos sobre a condução da pasta na pandemia. De acordo com ele, 100% da população "vacinável" (público que há comprovação de efeito imunizante) será vacinada contra a covid-19 em 2021".

Pazuello garante que "50% da população será vacinada até junho. Os outros 50%, até dezembro. "Esse é o nosso desafio e é o que nós estamos buscando e vamos fazer".

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*Da Agência Senado

 

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, participará de sessão temática no Senado para prestar esclarecimentos sobre a imunização da população brasileira contra a covid-19 e o processo de aprovação de vacinas para essa doença.

A data dessa sessão temática ainda será definida. O requerimento para a realização desse debate foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES). 

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*Da Agência Senado

 

Chamado a explicar no Plenário do Senado as ações do governo no combate à pandemia de covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, centrou sua exposição, nesta quinta-feira (11), na promessa de que o Brasil "em breve" estará entre os países mais imunizados contra o novo coronavírus.

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Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse à imprensa que as explicações do ministro são importantes no momento em que se avalia a criação da CPI da Covid, para investigar as ações e omissões do governo no enfrentamento à pandemia. A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) apresentou requerimento pela convocação de Pazuello, o que obrigaria a participação do ministro. No entanto, após apelo do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Rose substituiu a convocação por um convite. Depois da exposição do ministro, os senadores o questionaram sobre as ações do governo.

Em sua fala inicial, Pazuello prometeu que o país estará logo entre os primeiros países do mundo em número de vacinados contra a covid-19. Até o momento, disse, já foram distribuídas 11 milhões de doses de vacinas, sendo que cinco milhões já foram aplicadas na população. O ministro reconheceu que as doses de que o Brasil dispõe são insuficientes, mas garantiu que o governo vai adquirir todos os tipos de vacinas contra a doença para promover a imunização. Ele também reconheceu ser preciso produzir vacinas em território nacional, a fim de reduzir custos e evitar que o Brasil fique na dependência de outros países.

"Estaremos muito em breve entre os primeiros países do mundo em números totais e percentuais. Estão funcionando entre 27 e 38 mil postos de vacinação, temos duas fábricas da Fiocruz e Butantan produzindo imunizantes. Temos negociações com outros laboratórios. Para vacinar nosso país, com a nossa população, precisamos fabricar vacinas. Esse é o verdadeiro destino do nosso país. Vamos fabricar vacinas para o Brasil e a América Latina. Não podemos contar com laboratórios que nos vendam apenas as vacinas. Temos que compreender que os números não são suficientes para atender o país. Vamos comprar todas [vacinas]. Teremos muitas vacinas diferentes e dificuldade de coordenar as ações no país', afirmou.

Aquisição de vacinas

O ministro da Saúde apresentou um cronograma de vacinação e falou sobre o andamento das negociações entre o Brasil e outros países para a aquisição de imunizantes.

"O Butantan está fabricando entre oito e doze milhões de doses por mês, com entrega a partir de 15 de fevereiro. Da AstraZeneca, o que recebemos já está na linha de produção. Negociamos a segunda etapa, que fica pronta até março. Até lá, serão doses importadas. As negociações complementarão 30 milhões de doses por mês, isso é o que esperamos para março", afirmou.

Pazuello disse que o Brasil esteve focado na compra das vacinas para imunizar a população, mas observou que essa “ideia foi quebrada nos últimos 90 dias em razão do avanço da doença pelo mundo".

 "Na Europa, países com estrutura maior que a nossa estão apresentando números de contágio e óbitos inacreditáveis. No Reino Unido foram 115 mil óbitos. No Brasil, mais de 235 mil. Comprovamos em Manaus a nova variante do vírus que se espalha pelo país. As vacinas atuam contra a variante, que é três vezes mais contagiosa. Mas a esperança continua sendo a nossa vacina", continuou.

Negociação com fabricantes 

Em relação às negociações para aquisição de vacinas, Pazuello afirmou que o Brasil continua em "estreito contato" com os fabricantes dos imunizantes. As encomendas deverão ser entregues nos próximos meses, afirmou o ministro.

"Do Bharat Biotech, laboratório indiano que produz a vacina Covaxin, foram [encomendadas] 20 milhões de doses, com entrega em 60 dias, a partir da nossa contratação. A Janssen, de origem belga, tem se apresentado uma dose insuficiente. Esse é o nosso melhor objetivo. As reuniões foram mantidas, sem aprofundamento. Eles não têm capacidade de entrega imediata. O preço é bom, o resultado é bom, mas a entrega é para o final de primeiro semestre, com dois milhões de doses, em quantitativos pequenos", afirmou.

Ele também comentou as negociações em andamento para aquisição de vacina produzida pelos Estados Unidos. Pazuello também destacou que já foram repassados os recursos para aquisição do imunizante da AstraZeneca.

"Com a Moderna, americana, tentamos negociar. No começo das discussões, ao preço de 74 dólares as duas doses. Comparado aos três dólares pago pela AstraZeneca, era algo vinte vezes mais. Tentamos negociar, mas a entrega é para outubro de 2021. Com a AstraZeneca fizemos uma encomenda, com os recursos já repassados, de 100 milhões de doses, com entrega no primeiro semestre, e até julho a encomenda completa, podendo chegar a 20 milhões de doses por mês, ou 200 milhões de doses em 2021, com 100 milhões recebidas semiprontas e as demais com a tecnologia incorporada", disse.

Pfizer

Pazuello também destacou as tratativas para aquisição da vacina do laboratório Pfizer, que ele classificou de “controversas”. De acordo com o ministro da Saúde, o laboratório apresentou uma série de "exigências rigorosas".

Entre elas, disse Pazzuelo, a de que o governo deveria assumir a responsabilidade por eventuais efeitos colaterais da vacina. Além disso, os ativos brasileiros deveriam ser disponibilizados para cobrir ações no exterior, e a justiça brasileira abriria mão da capacidade de julgar a Pfizer, o que seria uma atribuição exclusiva da justiça norte-americana. A Pfizer também não forneceria o diluente da vacina, o qual ficaria por conta do Brasil, explicou Pazuello.

"É uma excelente vacina. A [Pfizer] nos procurou desde o início. Fizemos várias reuniões para demovê-los de cláusulas impraticáveis, na visão do governo. Há problemas logísticos que podem ser resolvidos. Mesmo que aceitássemos todas as condições impostas, a quantidade que nos ofereceram foi de 500 mil doses, em janeiro, 500 mil doses em fevereiro e um milhão em março. Não podíamos ficar com isso. Queríamos em grande quantidade e sem as condições leoninas que nos são impostas. Essas condições foram impostas a demais países da América Latina e do mundo, mas estamos abertos à negociação com a Pfizer", afirmou.

Coronavac

Quanto à farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, que produz a vacina Coronavac em parceria com o Intituto Butantan, o ministro da Saúde destacou a excelência do centro de pesquisa biológica do governo de São Paulo.

"O Butantan é um exemplo de instituição, e o Ministério da Saúde talvez é o único parceiro que compra tudo do Butantan. Como autarquia, ele trabalha redondo e fornece vacina para os brasileiros todos os anos, entre elas a da gripe", disse.

Pazuello afirmou que as relações do Ministério da Saúde e o Instituto Butantan “sempre estiveram funcionando, as discussões nunca pararam e nunca houve intenção de parar”.

"Durante a condução da compra do Butantan, ficou nítido o posicionamento político do estado [de são Paulo], mas nós não negociamos com o estado, mas com o Butantan. Nossos contratos são de exclusividade, e quem propôs a compra de 100 milhões de doses foi o Ministério da Saúde, e não o estado. A produção está plena e acredito que está estabilizada a dificuldade de receber [o imunizante]. As negociações vêm desde 6 de agosto", continuou.

Sputnik V

Pazuello fez também menção à aquisição da vacina Sputnik V,  desenvolvida na Rússia pelo Instituto Gamaleya. No Brasil, o laboratório União Química é o responsável pela vacina russa. o ministro da Saúde explicou que a agência reguladora russa não é alinhada com os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"O modelo de regulação e desenvolvimento da vacina não segue as linhas das demais agências. Mas, com a ação da Anvisa de abrir mão da fase três, voltou a ficar mais simples para trabalhar com a Sputnik. Em paralelo, estamos contratando dez milhões de doses. São só dez milhões em três meses, começa com 600 mil doses, insuficientes para atender ao Brasil. A produção no Brasil começa em 60 dias",  afirmou.

Pazuello também comentou a adesão do Brasil ao consórcio Covax Facility, que reúne 150 países na produção de uma vacina contra a covid-19.

"O Brasil é sócio desse consórcio e já tem 42 milhões de doses garantidas, equivalente a dez por cento da população. Dentre as 42 milhões, estaremos disponibilizando só 14 milhões, a partir de fevereiro", concluiu.

*Da Agência Senado

 

Enquanto o Amazonas passa por um colapso sem precedentes no seu sistema de saúde, com paciente vítimas da Covid-19 morrendo sem oxigênio, mais da metade dos leitos em hospitais das Forças Armadas no estado destinados a doentes dessa natureza estão vagos, à espera de eventuais adoecimentos de militares ou seus familiares. O quadro absurdo levou o senador Humberto Costa (PT-PE) a pedir abertura de investigação sobre o caso. 

A denúncia feita pela imprensa dá conta de que 84 dos 116 leitos em unidades de saúde geridas pelos militares para casos de coronavírus estão vazios. Ou seja, mais de 72% do total. Isso se dá ao mesmo tempo em que 278 doentes no Amazonas estão em uma lista de espera, e pacientes têm sido transferidos para outros estados por falta de vagas. Nos últimos dias, 37 removidos morreram.

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“Isso é inaceitável. Há uma fila para atendimento desde o início do ano. E, enquanto pessoas morrem, leitos custeados com o dinheiro público estão ociosos, à espera de que pessoas de uma categoria específica adoeçam para ali serem atendidas. É um privilégio incabível, que precisa ser investigado urgentemente”, afirmou o senador.

Humberto acionou o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União no Amazonas, bem como o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado, para que os “hospitais militares sejam obrigados a acolher, em caráter excepcional, pacientes do SUS que estejam com Covid”.

CLOROQUINA - Em outra ação, o senador levou ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal um pedido de abertura de inquérito para investigar o investimento feito pelo governo Bolsonaro de recursos destinados à pandemia para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). 

*Da assessoria 

O Governo do Estado de Pernambuco, através de nota divulgada pela Secretaria de Saúde, criticou os flagrantes de aglomeração durante as eleições para novo presidente do Santa Cruz, que acontecem nesta quinta-feira (11), no Arruda. 

A entidade, que na terça-feira (9) chegou a emitir nota dizendo ser inviável a realização no pleito, voltou atrás e após uma vistoria e de solicitar ajustes, permitiu que a eleição acontecesse. Porém, diversas imagens mostram que distanciamento nem sempre foi respeitado nas dependências do Arruda o que abrigou a SES-PE a se posicionar.

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"A Secretaria Estadual de Saúde lamenta as cenas de descumprimento dos protocolos sanitários nas eleições do Santa Cruz Futebol Clube. É importante destacar que o planejamento de cuidados sanitários e segurança do processo eleitoral foram apresentados e registrados em cartório, ontem, pela Comissão Eleitoral do clube, que se comprometeu com o cumprimento dos parâmetros propostos”, diz a nota.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que a prorrogação do auxílio emergencial será tratada em reunião com a equipe econômica do governo federal ainda antes do feriado. O senador defendeu a retomada imediata da assistência aos mais necessitados durante a pandemia.

"Hoje pela amanhã recebi um telefonema do ministro [da Economia] Paulo Guedes buscando uma agenda. E vamos fazê-la o mais rapidamente possível, depois dessa sessão [temática] do Senado, para que a gente possa, então, colocar as equipes reunidas, ainda que seja necessário avançar pelo feriado do Carnaval, para encontrar um caminho técnico, com fundamentos econômicos, para estabelecer esse auxílio à população que é uma exigência da Câmara, é uma exigência do Senado, mas, fundamentalmente, é uma exigência daquelas pessoas que precisam ser assistidas pelo Estado", destacou.

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Pacheco também comentou a possibilidade de vinculação da liberação do auxílio com a aprovação de propostas de emenda à Constituição (PECs) para ajuste fiscal, como sinalizou o Executivo.

"Eu continuo com a mesma percepção de que são coisas independentes, porém igualmente importantes. As PECs estabelecem um protocolo fiscal, uma sinalização de responsabilidade fiscal no Brasil. É, obviamente, uma prioridade do Senado, deve ser também da Câmara dos Deputados. Essa é uma realidade, e nós não vamos fugir dela. A outra realidade, que é realmente aflitiva, é a do anseio daquelas pessoas que estão extremamente necessitadas neste momento de ter o socorro do Estado", avaliou.

Imposto

Pacheco acrescentou que haverá um consenso com o governo federal, para estabelecer um auxílio que seja “matemática e economicamente possível neste momento do país”. Ele também excluiu a previsão da criação de um imposto para custear o auxílio.

"É uma discussão que não é boa para o país nesse momento. O que se deve tratar sobre aspecto tributário é no âmbito da reforma tributária. Criação, extinção, novo formato seja de tributo, seja de alíquota de base de cálculo. O que nós precisamos para já, urgentemente, é do auxílio emergencial ou um programa análogo que possa socorrer as pessoas, independentemente da criação de novos tributos", enfatizou.  

Vacinação

O presidente do Senado afirmou ainda que espera explicações sobre a programação do governo federal em relação ao plano de vacinação dos brasileiros contra a covid-19. As respostas cobradas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, convidado para uma audiência em sessão temática na Casa, nesta quinta-feira (11).  

"O que a sociedade espera é um esclarecimento sobre tudo o que aconteceu até aqui em relação ao enfrentamento da pandemia. E, fundamentalmente, qual é o cronograma que se tem, o que nós podemos esperar de prognóstico do Ministério da Saúde em termos de imunização da população. Em quanto tempo, quantas pessoas serão alcançadas, qual é o planejamento do Ministério da Saúde em relação a esse tema", disse.

CPI

Em relação à possível instalação da CPI da Covid-19 para investigar a atuação do governo federal no enfrentamento da pandemia, Rodrigo Pacheco disse aguardar os resultados da audiência com o ministro.

"Logo após essa audiência aqui no Senado, no momento certo nós vamos fazer uma avaliação sobre a pertinência ou não da CPI. Eventualmente, os esclarecimentos feitos podem ser suficientes para a elucidação daquilo que se pretende por parte dos senadores, ou não", afirmou.

Questionado sobre o fato de Pazuello já responder a inquérito, na investigação da crise sanitária no Amazonas, o presidente do Senado disse que são situações diferentes.

"O inquérito é próprio para a apuração do fato no ambiente da polícia judiciária do Ministério Público. Aqui é um ambiente técnico, também político, de avaliação e de esclarecimentos", ressaltou.

*Da Agência Senado

 

O Plenário da Câmara aprovou nesta quinta-feira (11) o Projeto de Lei 25/21, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), que tipifica os crimes de infração de plano de imunização; peculato de vacinas, bens medicinais ou terapêuticos; e corrupção em plano de imunização. O objetivo é coibir a prática de furar a fila de vacinação contra o novo coronavírus e outros desvios. A matéria segue para análise do Senado.

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Tramitando em conjunto com o PL 25/21 estavam 17 projetos que estipulavam penas diferentes contra quem burlar o plano de vacinação. O Plenário aprovou substitutivo da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI), que destacou a importância e qualidade das propostas. "Os deputados tiveram a sensibilidade para perceber o momento de grave crise instalada pela pandemia", comentou Margarete Coelho.

A infração de ordem de prioridade de vacinação, também caracterizada como afronta à operacionalização de plano de imunização, pode resultar em pena de reclusão de um a três anos, e multa. A pena é aumentada de um terço se o agente falsifica atestado, declaração, certidão ou qualquer documento.

Peculato e corrupção

A pena de peculato (apropriação, desvio ou subtração) de vacinas, bens ou insumos medicinais ou terapêuticos é de reclusão de 3 a 13 anos, e multa. O crime vale tanto para vacina pública como para particular.

O crime de corrupção em plano de imunização se caracteriza por valer-se do cargo para, em benefício próprio ou alheio, infringir a ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de plano federal, estadual, distrital ou municipal de imunização. A pena é de reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Agente público

Caso o funcionário público deixe de tomar providências para apurar o crime de corrupção em plano de imunização, ele poderá receber a mesma punição. A pena é aumentada de um terço até a metade se o funcionário exige, solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Um dos autores dos projetos, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) afirmou que o fura-fila não pode passar impune. Já o deputado Gustavo Fruet (PDT-PR) declarou ser a favor do projeto de lei, mas ponderou que, mais importante do que o tamanho da pena, é ter certeza de que haverá punição para quem furar a fila de vacinação. Ele lamentou a demora no plano de vacinação. "Neste ritmo, todas as projeções apontam que chegaremos a 70% da população vacinada apenas em 2023 ou 2024."

Doação para o Amazonas

Presidindo a sessão, o primeiro-vice-presidente, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) agradeceu ao governador de São Paulo João Dória por reconsiderar a doação de 50 mil doses de vacina para o estado do Amazonas. A doação havia sido suspensa depois de notícias sobre a prática de furar a fila de vacinação em Manaus.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Pode parecer roteiro de filme de ficção, mas não é: em 2021, não teremos Carnaval no Brasil. Não da maneira como conhecemos, pelo menos. O agravamento da pandemia do novo coronavírus faz com que a maior festa popular do país fosse cancelada por questões de saúde coletiva. O mais seguro continua sendo ficar em casa, longe de aglomerações e do risco do contágio, sendo assim, vestir a fantasia e cair na folia pulando atrás de troça está terminantemente descartado. 

No entanto, ao invés de lamentar, talvez o melhor mesmo seja ressignificar esse período do ano e se adaptar às atuais necessidades. Vários blocos, agremiações e artistas pensaram nisso e se prepararam para levar o Carnaval para a internet. A gente te ajuda a montar sua programação carnavalesca 'indoor' com uma lista das lives que acontecem entre esta quinta (11) e a próxima quarta (17).

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QUINTA - 11/02

Maracatu Nação Estrela Brilhante de Igarassu

Instagram e Facebook

17h

SEXTA - 12/02

e-Carnaval, com Preta Gil, Péricles, Bell Marques e Jota Quest

Youtube e e nos canais 500 e Like da Claro TV

18h

Sarajane e Buk Jones - Live Vamos Abrir a Roda

YouTube

19h

Davi Moraes, Gilsons, Luedji Luna e outros artistas - Live Moraes Canta Moreira

YouTube

19h

Daniela Mercury - Carnaval Virtual da Rainha

YouTube

20h30

Cheiro de Amor - Live Cheiro no Brasil

YouTube

20h30

SÁBADO - 13/02

Galo da Madrugada - #GaloNaMinhaCasa

YouTube

09h

Homem da Meia-Noite

Instagram, YouTube, televisão aberta

23h

Maracatu Nação Camaleão

YouTube

16h

Bloco Berço Elétrico

YouTube

14h

Chiclete com Banana - Live do Voa Voa

YouTube

16h

Sarajane e Mirela Bastos - Live Vamos Abrir a Roda

 YouTube

19h

#CamaroteBrahmaEmCasa, com Zeca Pagodinho e a dupla Zé Neto e Cristiano

YouTube

20h

Harmonia do Samba, Parangolé e Léo Santana

 YouTube

21h

DOMINGO - 14/02

Festival RecBeat

YouTube

15h

Maracatu Nação Encanto do Pina - Carnaval da Resistência

YouTube

17h

Baianeiros

YouTube

13h

CamaroteBrahmaEmCasa, com Os Barões da Pisadinha e a dupla Matheus e Kauan

YouTube

14h

Bell Marques

YouTube

16h

Bloco da Preta, com Preta Gil

YouTube

16h

Psirico - Muquilive (As Muquiranas)

YouTube

17h

 



 

A Irlanda deve estender seu bloqueio até abril, afirmou o primeiro-ministro, Micheál Martin. "Certamente, esperamos uma continuação dos altos níveis de restrições até o período da Páscoa", programada para 4 de abril, disse Martin.

Segundo o primeiro-ministro, o plano exato que determina a extensão do bloqueio "continua a ser determinado pelo governo", mas a reabertura de escolas e projetos de construção é "uma prioridade".

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No início de janeiro, o País teve a maior taxa per capita de infecção do mundo, de acordo com dados da Universidade de Oxford, e mais de 40% do total de mortes por vírus ocorreram nas primeiras seis semanas de 2021. Segundo os últimos dados oficiais, 3.794 pessoas morreram por Covid-19 na Irlanda.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta quinta-feira (11), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.643 novos casos da Covid-19, além de 20 óbitos.

Dos novos registros, 52 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.591 são leves. Pernambuco totaliza 276.452 casos confirmados da doença, sendo 31.602 graves e 244.850 leves.

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No boletim de hoje também constam 20 mortes, ocorridas entre o dia 7 de maio e a última quarta-feira (10). Com isso, o Estado totaliza 10.597 mortes pela Covid-19.

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