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Moedas e cédulas de dinheiro passam de mão em mão pelas ruas e em comércios. Cartões de banco e documentos pessoais também são usados frequentemente por todos. Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus que causa a covid-19 sobrevive em superfícies, mas a orientação central para evitar contaminação é, após usar esses objetos, lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel 70% e evitar tocar nos olhos, boca ou nariz.

“Não importa se o meio de pagamento é cartão ou dinheiro, o que importa é higienizar as mãos. Como não ficamos o tempo todo com eles nas mãos, ao pegar nessas coisas e em tudo que a gente compartilha, como canetas, higienize as mãos”, explicou a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

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Mesmo com a recomendação do Ministério da Saúde de manter o isolamento social, algumas pessoas ainda precisam frequentar mercados e farmácias em busca de itens essenciais ou mesmo estabelecimentos de saúde. De acordo com Eliana, quando saímos de casa, o importante é manter um distanciamento de pelo menos um metro entre as pessoas. “Pode fazer seu supermercado, suas compras, tocar nos objetos, mas ficar atento para não levar as mãos à boca. Assim que acabar, higienize as mãos dentro do possível, sempre que puder”, ressaltou.

Estudos apontam que os coronavírus (incluindo informações preliminares sobre o que causa a covid-19) podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias. Isso pode variar, por exemplo, conforme o tipo de superfície, temperatura ou umidade do ambiente.

“O tempo pode variar de material para material. A gente sabe que pode estar até três dias em metal e no plástico, no tecido em menor tempo. Único lugar que se tem certeza que não sobrevive é no cobre. Por isso, quando estiver em lojas, evite colocar a mão nas mesas e nos balcões”, explicou a infectologista.

Na dúvida, higienizar as mãos é a melhor medida preventiva, bem como limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares. A transmissão do coronavírus ocorre de pessoa a pessoa por meio de gotículas exaladas pela pessoa doente quando ela fala, tosse ou espirra. Quando a pessoa doente toca em objetos ou aperta a mão de alguém e esta coloca a mão a sua boca, nariz ou olhos, também ocorre a infecção.

A SBI esclarece que ainda não se sabe com certeza o papel da pessoa sem sintomas na cadeia de transmissão e recomenda não cumprimentar ninguém com as mãos.

Teerã anunciou nesta segunda-feira (30) que o novo coronavírus já contaminou mais de 40.000 pessoas e matou 2.757 no Irã, onde as autoridades dizem se preparar para combater a epidemia pelo menos até o início do verão no hemisfério norte.

A República Islâmica é um dos países mais afetados pela pandemia. Em 19 de fevereiro, o governo anunciou os primeiros casos de contaminação no território. Recentemente, porém, uma autoridade reconheceu que o vírus talvez já estivesse presente no Irã em janeiro.

De acordo com dados diários divulgados pelas autoridades, a doença COVID-19 matou mais 117 pessoas nas últimas 24 horas. O Irã confirmou oficialmente um total de 41.495 casos de contaminação.

Hoje, o país possui 3.511 pacientes em estado "crítico" e, até o momento, 13.911 pacientes se recuperaram após hospitalização, acrescentou o Ministério da Saúde.

Enquanto no exterior alguns questionam os números publicados pelas autoridades iranianas, que suspeitam estarem subestimados, uma autoridade publicou um estudo do governo segundo o qual a doença poderá matar 11.000 pessoas no Irã no estado atual das medidas adotadas.

O estudo mostra que o país continuará lutando contra o vírus "no início do verão", escreveu em sua conta no Instagram Parviz Karami, porta-voz do vice-presidente responsável pela Ciência, Sorena Sattari.

- "Opinião dos especialistas" -

Depois de fazer tudo para evitar a imposição de medidas de contenção, ou quarentena, o governo decidiu em 25 de março proibir todos os deslocamentos entre cidades. A medida entrou em vigor dois dias depois. Deve ser aplicada até 8 de abril e poderá ser prorrogada.

Sem estarem oficialmente confinados, os moradores são convocados há várias semanas a ficarem em casa "o máximo possível".

Segundo a agência oficial de notícias Isna, o chefe da autoridade judicial Ebrahim Raïssi estimou que o novo coronavírus "poderia ter sido dominado mais rapidamente, se a opinião dos especialistas do Ministério da Saúde sobre a implementação das medidas de distanciamento social e as restrições sociais tivessem sido levadas em consideração mais cedo".

Ultraconservador, Raïssi foi derrotado pelo presidente Hassan Rohani na última eleição presidencial em 2017.

Raïssi acusa o governo de ter demorado a mostrar sua determinação em lutar contra a propagação do vírus, o que resultou em uma "cooperação" mais lenta da população.

Outro ultraconservador, Mohammad Bagher Ghalibaf, ex-prefeito de Teerã eleito membro do Parlamento em fevereiro, também acusou o governo, pelo Twitter, de ser "ineficaz", "indevidamente otimista" e de "agravar as crises".

Há várias semanas, a diplomacia iraniana tem pedido ao mundo que pare de aceitar as sanções unilaterais de Washington, que estão sufocando a economia iraniana e tornando praticamente impossível a importação de medicamentos, ou de suprimentos médicos.

O governo anunciou que planeja gastar 1 trilhão de riais (5,5 bilhões de euros à taxa de câmbio de hoje) contra o coronavírus, ou cerca de 20% do orçamento do Estado previsto para o atual ano iraniano (iniciado em 20 de março).

Esse valor inclui o custo da crise para o setor da saúde, mas também medidas de apoio a empresas, como empréstimos a taxas preferenciais, e às classes menos favorecidas da população, na forma de subsídios.

Segundo a Isna, alguns hospitais de ponta estão experimentando terapia com células-tronco para a doença.

A televisão estatal também anunciou que o país iniciou a produção em massa de kits de triagem com resultados "extremamente precisos" em três horas.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, pediu nesta segunda-feira (30) que os parlamentares do país suspendam seus salários durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) como forma de ajudar às finanças do governo nacional e regional.

"Nessa guerra contra o coronavírus, todos estão fazendo sacrifícios enormes. E deve valer também para a política: deputados e senadores suspendam seus salários. O Movimento 5 Estrelas já doou mais de 3 milhões de euros para a emergência. O bom exemplo vale mais do que muitas palavras", escreveu o ministro em seu Twitter.

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O M5S, inclusive, começou uma campanha com diversos de seus líderes pelo corte dos salários nas redes sociais. O chefe da sigla e vice-ministro do Interior, o senador Vito Crimi, usou sua página do Facebook para mandar uma mensagem aos colegas, pedindo para "cortar o nosso salário".

"E não apenas um mês, seria muito cômodo. Vamos cortar os salários de hoje até o fim da legislatura", propôs Crimi afirmando que a medida economizaria até 60 milhões de euros por mês aos cofres públicos. Quem também fez coro à medida foi o vice-ministro de Desenvolvimento Econômico, Stefano Buffagni. "Acredito que todos os parlamentares, que trabalharam menos, devem fazer sua parte.

Acredito que esse não é um gesto que resolverá o caixa do Estado, mas é um gesto de respeito por todos os italianos. Esperamos que a oposição, sem polêmicas, faça isso também", disse o representante do Movimento.

O líder do M5S no Senado, Gianluca Perilli, abraçou a ideia e disse que os parlamentares "precisam fazer a sua parte, não só com o trabalho incessante na Câmara e no Senado", mas com uma "contribuição concreta e muito útil". A Itália vive uma crise sem precedentes na saúde pública por conta do novo coronavírus e, desde o dia 10 de março, está em isolamento total para frear a disseminação da doença. Até este domingo (30), eram 97.689 pessoas contaminadas pela Covid-19 e 10.779 mortes.

Da Ansa

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A carreata ilegal, e de origem anônima, que pretendia pressionar a retomada do comércio no Recife não conquistou a adesão dos empresários. Sem nenhum veículo, apenas três manifestantes foram à Praça do Marco Zero, na área Central da capital pernambucana, para contrariar laudos técnicos e as orientações da Secretária de Saúde do Estado (SES), além do decreto do Governo Estadual que impõe medidas restritivas.

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Vestidos de verde e amarelo, o trio evitou qualquer medida restritiva e pôs a própria saúde em risco para afirmar que não havia “razão” para o isolamento domiciliar e a consequente suspensão do comércio. Ainda que o número de pacientes infectados siga em uma crescente e 136 pessoas já morreram pela covid-19 no Brasil – desses, cinco em Pernambuco -, os manifestantes acreditam que a prevenção é exagerada classificando-a como uma "conspiração" contra o Governo Federal.

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Ação do MPPE - Na última semana, mensagens anônimas circularam nas redes sociais convocando “profissionais liberais” para a carreata contra a quarentena. A imagem os convidava paro o ato nesta segunda-feira (30) com concentração na Praça do Marco Zero, área Central do Recife, e também reafirmava o desejo de isolamento vertical, no qual apenas pessoas inseridas no grupo de risco são isoladas.

Após tomar conhecimento da circulação do conteúdo, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entendeu que a carreata era ilegal e acionou as autoridades para que um reboque apreendesse os veículos que furassem o isolamento.

Na ótica do procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros, é necessário manter as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e evitar a aglomeração de pessoas, ainda que permaneçam dentro dos carros.

 Os secretários de agricultura do Nordeste apresentaram à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, um conjunto de propostas de apoio à agricultura familiar frente a pandemia mundial da Covid-19. O documento, elaborado através de vídeo-conferência, foi enviado na última semana ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

As sugestões contemplam a ampliação dos recursos para Programa de Aquisição de Alimentos, com doação simultânea, aumentando a base de fornecedores (agricultores familiares) e de famílias beneficiadas; ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos – Leite (PAA-Leite), garantindo uma cota de fornecimento diário de 100 litros de leite por produtor de base familiar; manter o pagamento das parcelas do Garantia-Safra 2018-2019, incluindo os dos municípios que solicitaram revisão da análise de perdas; além de garantir a inscrição automática de todos os trabalhadores já inscritos no programa (edição 2018-2019) no Garantia-Safra 2019-2020, adiando a cobrança da taxa de adesão do agricultor (R$ 17) para o período de pagamento da indenização pela perda da safra. 

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O documento enviado pelos secretários do Nordeste propõe ainda a autorização aos órgãos estaduais de assistência técnica e extensão rural (Ater) para emissão dos documentos necessários à identificação e qualificação dos assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)  ou Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF); além de determinar que o Banco do Nordeste inclua na linha de crédito do Pronaf o financiamento de custeio para pequenos criatórios de animais e produção de alimentos, sem prejuízo ao financiamento para investimentos. 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, as medidas são necessárias diante da gravidade da pandemia global do novo coronavírus e de seus impactos econômicos na agricultura familiar. “É uma forma de garantir a continuidade da produção agropecuária no Nordeste, que tem uma grande participação da agricultura de base familiar, e de manutenção e geração de renda no campo”, destacou Dilson.

*Da assessoria de imprensa

A Praça do Marco Zero, localizada no Centro do Recife, amanheceu nesta segunda-feira (30) com a movimentação de policiais e um reboque. O local era apontado como o ponto de partida da carreata ilegal, convocada de forma anônima, que pede a retomada do comércio em meio à pandemia. As autoridades estão à postos para seguir a deliberação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que orientou que os veículos dos participantes sejam apreendidos.

Na capital pernambucana, a carreata - que contraria às orientações da Secretária de Saúde do Estado (SES) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) - estava agendada para as 10h. O trajeto proposto teria início no Marco Zero e seguiria em direção à Prefeitura do Recife, e Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado.

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"Sei que é um momento de crise, estamos vivendo um estado de guerra que há danos para a saúde. As pessoas podem morrer e também podem morrer com a crise econômica, mas temos que seguir a lei. Por isso, vou recomendar aos oficiais de Justiça que recomendem a polícia para apreender os carros de quem vá para a carreata. Não estou me envolvendo em polêmicas de partido, mas, enquanto chefe do MPPE, preciso fazer cumprir a lei", explicou o procurador-geral de Justiça do MPPE Francisco Dirceu Barros.

Dirceu Barros também avaliou a irresponsabilidade da movimentação e reforçou a orientação técnica para a tomada da decisão. "Essa convocação nos deixa muito triste, o MPPE não vai entrar em debate ideológico político, somos técnicos jurídicos, não temos capacidade de fazer uma análise econômica e de saúde. Mas estamos lastreados em laudos técnicos e temos que seguir a lei. Existe um decreto que proíbe a aglomeração de mais de pessoas, inclusive uma orientação do Ministério da Saúde e também de órgãos internacionais da saúde", complementou.

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A prefeitura de Cabreúva, no interior paulista, vai multar a partir desta segunda-feira (30) idosos que estejam na rua sem justificativa. O decreto municipal determina que as pessoas com 60 anos ou mais devem obrigatoriamente ficar recolhidas em casa como medida para evitar o contágio por coronavírus.

Pelo texto, os idosos podem sair de casa para receber atendimento médico, realizar exames, serem vacinados ou fazer compras no comércio, especialmente de alimentos.

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A norma diz que as autoridades públicas podem abordar idosos nas ruas e pedir justificativa sobre o motivo de a pessoa não estar recolhida. Caso o destino não se enquadre no previsto no decreto, a pessoa poderá ser acompanhada até a residência.

Há ainda uma multa de R$ 200 para aqueles que forem pegos mais de uma vez desobedecendo o recolhimento obrigatório.

Cabreúva antecipou para início amanhã (31) as férias escolares da rede municipal de ensino. Além disso, a prefeitura determinou o fechamento do comércio não essencial no último dia 20. Até a última sexta-feira (27), segundo a prefeitura, a cidade tinha 17 casos confirmados de coronavírus.

A Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Prefeitura da UnB, Decanato de Administração (DAF) e o Instituto de Química (IQ) da Instituição, estão fabricando e distribuindo álcool em gel pelos campi da universidade. A iniciativa busca contornar o problema da falta do produto em supermercados, farmácias e distribuidoras, para que assim, mais pessoas possam higienizar as mãos. Vale ressaltar, que essa é uma das maneiras que a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica para que se possa conter a disseminação do novo coronavírus. 

O objetivo da ação é dar mais segurança aos servidores e funcionários terceirizados, da área de limpeza e vigilância, por exemplo, que não podem realizar trabalho remoto. De acordo com a Unb, desde o dia 24 de março, foram fabricados 300 litros de álcool e gel. 

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O álcool em gel produzido teve como matéria-prima de 200 litros de álcool líquido 96%, que geralmente se utiliza em limpeza. De acordo com nota publicada pela universidade, o material utilizado já estava no estoque do almoxarifado da Prefeitura da Unb, além disso, uma equipe liderada pelo professor Floriano Pastore combinou o produto à carboximetilcelulose, insumo empregado na produção de látex.

O professor destaca o papel da Universidade e de centros de pesquisa neste momento crítico. “Sinto orgulho de estar dando essa contribuição com a minha equipe, dominando um processo diferente de produzir álcool em gel. Estamos sendo contatados por outras instituições para possibilidade de parceria na fabricação e suprimento deste produto para outros locais”, conta. “Enquanto não há crise, o conhecimento das universidades não é notado pela sociedade, mas quando necessário ele surge e se mostra pujante e forte”, afirma, de acordo com assessoria da UnB.

O príncipe Charles, de 71 anos, está curado da Covid-19, anunciou a Clarence House nesta segunda-feira (30). De acordo com uma nota oficial, o herdeiro do trono britânico não está mais em auto-isolamento na Escócia e está "bem de saúde".

Charles deixou a quarentena obrigatória "após consultar seu médico" particular. Por conta da confirmação da contaminação pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), anunciada no dia 25 de março, o primeiro na fila de sucessão da rainha Elizabeth II havia se isolado na residência de Balmoral, na Escócia, longe da esposa, a duquesa da Cornualha, Camilla, que não contraiu o vírus.

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Segundo as informações oficiais, Charles só apresentou "sintomas leves" da doença. Assim como o sucessor real, o país tem mais dois expoentes políticos com a Covid-19: o primeiro-ministro, Boris Johnson, e o ministro da Saúde, Matt Hancock.

Ao todo, o Reino Unido registra 19.788 contaminados e 1.228 mortos.

Da Ansa

Nesse domingo (29), o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, opôs-se às carreatas contra o fechamento do comércio, agendadas para esta segunda-feira (30). O movimento anônimo se apoia nas declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que vem menosprezando as recomendações de isolamento domiciliar do próprio Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Quem vai amanhã [nesta segunda] dentro do carro fazer carreata está indo pedir para o povo pobre ir pra rua de ônibus, se expor e estar ao risco direto ao coronavírus, enquanto essas pessoas vão continuar andando de carro, no ar condicionado, e dentro de suas casas", criticou.

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"É muito fácil as pessoas irem para as ruas dentro de seus carros, protegidas, pedir que os outros vão para a rua andar de ônibus, ficar nas estações de ônibus e se expor", emendou o prefeito.

Com 154 casos confirmados da covid-19 na Bahia, segundo dados do Ministério da Saúde, ACM Neto pede ajuda dos baianos para evitar que a pandemia se agrave no Estado.

"A elite brasileira tem que ter consciência de que tudo que estamos fazendo é para proteger os mais pobres. Para que não haja uma multiplicação desenfreada do coronavírus nos bairros mais pobres dessa cidade", indicou.

O líder democrata chegou a sugerir que a carreata fosse realizada no subúrbio. Contudo, afirmou que é "muito provável que eles [os manifestantes] nem saibam chegar lá".

A Polícia Federal (PF) emitiu uma nota alertando para um novo golpe no WhatsApp que promete a liberação de um auxílio emergencial durante a pandemia no valor entre R$ 600 e R$ 1200 para quem fizer um cadastramento. O golpe passou a circular no aplicativo de mensagens celulares e computadores onde passarão a ter acesso a todos os dados contidos neles tais como senhas, fotos, vídeos e mensagens", diz a Polícia Federal.

De acordo com a PF, o golpe é uma nova versão de uma mensagem falsa que circulou recentemente, que prometia R$ 200 de auxílio-cidadão para quem realizasse o cadastro. Para parecer verídico, os criminosos exibem relatos falsos em redes sociais de pessoas que já teriam feito o cadastro e usam a atual logomarca do Governo Federal. A vítima é incentivada a compartilhar o link malicioso com todos os seus contatos e é informada que receberá o número de protocolo de cadastramento em cinco minutos.

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Ao clicar no link malicioso, o usuário precisa responder se tem filhos, se é autônomo e se precisa receber o auxílio. Por fim, ele é direcionado para preencher um cadastro com informações pessoais, como CPF, enderenço, RG, número da conta corrente e senha. "O perigo é que com esses dados o bandido pode abrir contas correntes em bancos virtuais ou físicos onde terá acesso a cartão de crédito, cheque especial, poderá abrir empresas fantasmas e fazer compras pela internet tudo em nome de terceiros. E quando as vítimas se dão conta são surpreendidas com contas em seu nome que não fizeram e dívidas que não contraíram.  Tais cibercriminosos também podem instalar programas maliciosos nos celulares e computadores onde passarão a ter acesso a todos os dados contidos neles tais como senhas, fotos, vídeos e mensagens", diz a Polícia Federal.

O link malicioso já foi retirado do ar. A PF orienta que o usuário sempre desconfie de links compartilhados no WhatsApp, não coloque seus dados pessoais em formulários oriundos do WhatsApp e tenha cuidado com mensagens com promessas imediatas ("agendamentos liberados até hoje", "último dia para o saque"). O projeto do auxílio ainda será votado no Senado.

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), os países que compõem o continente africano já somam 4.718 casos da nova doença, com 152 mortes confirmadas, segundo dados disponibilizados nesta segunda-feira (30) pelo Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade John Hopkins.

A África do Sul é o país com o maior número de contaminados, com 1.280 casos, mas é o Egito que contabiliza a mais elevada quantidade de mortes, com 40. No país, são 609 infectados.

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Segundo o governo de Joanesburgo, até o momento, apenas duas pessoas morreram da Covid-19.

Já o Marrocos vem na sequência com 516 casos e 27 mortos, seguido por Argélia, com 511 infectados e 31 mortos, Tunísia, 312 casos e oito mortes, e Burkina Faso, com 222 contaminados e 12 mortes.

As medidas de isolamento social estão sendo tomadas em diversas nações, como na África do Sul, no Zimbábue e em Gana. O Marrocos também anunciou uma série de medidas de saúde e econômicas para enfrentar a pandemia, como a compra de 550 novos respiradores pulmonares e a construção de 1,1 mil novos leitos.

Além disso, os grupos hoteleiros do país colocaram suas estruturas nas maiores cidades para que o governo transforme os quartos em leitos médicos.

De acordo com a revista científica "Lancet", o continente africano e a América Latina serão atingidos pela próxima "onda" de novas contaminações, após a Ásia, Europa e América do Norte.

Na África, 42 dos 54 países já registraram casos da Covid-19. Veja o número de casos por países no continente:

- África do Sul 1.280 casos confirmados e 2 mortes.

    - Egito 609 confirmados e 40 mortes

- Marrocos 516 casos e 27 mortes

- Argélia 511 casos e 31 mortes

- Tunísia 312 casos e 8 mortes

- Burkina Faso 222 casos e 12 mortes - Costa do Marfim 165 casos e 1 morte

- Gana 152 casos e 5 mortes

- Senegal 142 casos e nenhuma morte

- Camarões 139 casos e 6 mortes

- Nigéria 111 casos e 1 morte

- República Democrática do Congo 81 casos e 8 mortes

- Ruanda 70 casos e nenhuma morte

- Quênia 42 casos e 1 morte

- Madagascar 39 casos e nenhuma morte

- Uganda 33 casos e nenhuma morte

- Togo 30 casos e 1 morte

- Zâmbia 29 casos e nenhuma morte

- Etiópia 23 casos e nenhuma morte

- República do Congo 19 casos e nenhuma morte

- Níger 18 casos e 3 mortes

- Mali 18 casos e 1 morte

- Djibouti 18 casos e nenhuma morte

- Guiné 16 casos e nenhuma morte

- Tanzânia 14 casos e nenhuma morte

- Eritreia 12 casos e 1 morte

- Guiné-Equatorial 12 casos e nenhuma morte

- Namíbia 11 casos e nenhuma morte

- Suazilândia 9 casos e nenhuma morte

- Líbia 8 casos e nenhuma morte

- Moçambique 8 casos e nenhuma morte

- Gabão 7 casos confirmados e nenhuma morte

- Angola 7 casos e 2 mortes

- Benim 6 casos e nenhuma morte

- Sudão 6 casos e 1 morte

- Mauritânia 5 casos e nenhuma morte

- Gâmbia 4 casos e 1 morte

- Chade 3 casos e nenhuma morte

- Libéria 3 casos e nenhuma morte

- República Centro-Africana 3 casos e nenhuma morte

- Somália 3 casos e nenhuma morte

- Guiné-Bissau 2 casos e nenhuma morte

Da Ansa

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) suspendeu o concurso público que estava em andamento por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus. De acordo com o edital, o concurso iria preencher uma vaga para o cargo de professor adjunto, para exercer as atividades na área de genética de população e evolução ou genética molecular e biotecnologia.

Os candidatos realizaram as inscrições de forma presencial. Além disso, a taxa para participar da seleção foi no valor de R$ 215,99. 

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Vale ressaltar que para participar do concurso foi necessário que o candidato possuísse o título de doutor com estágio pós-doutorado de no mínimo dois anos. Ao ser contratado, o profissional deveria exercer funções em regime de trabalho de 40 horas semanais, sendo remunerado mensalmente no valor que variaria de R$4.472,64 a R$ 9.616,18.

Adiados por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, acontecerão entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021.

O presidente do comitê organizador local, Yoshiro Mori, disse nesta segunda-feira (30) que a nova data foi acertada com o mandatário do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, em uma conversa por telefone.

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Já as Paralimpíadas serão realizadas entre 24 de agosto e 5 de setembro do ano que vem. "As novas datas dão às autoridades sanitárias e a todos os envolvidos na organização dos Jogos o máximo de tempo para lidar com as mudanças causadas pela pandemia", diz um comunicado oficial do COI.

"A humanidade se encontra atualmente em um túnel escuro, e os Jogos Olímpicos de Tóquio podem ser a luz no fim deste túnel", afirma Bach. A decisão chega quase uma semana depois de o comitê, pressionado por atletas e federações nacionais, ter anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos.

A pandemia do novo coronavírus já contaminou mais de 735 mil pessoas no mundo todo e deixou cerca de 35 mil mortos, segundo o mapa em tempo real da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos. O Japão tem 1,8 mil casos e 54 óbitos. 

Da Ansa

O Senado vota nesta segunda-feira (30) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), havia confirmado a data da votação em postagem no Twitter, na última sexta-feira (27).

Alcolumbre continua se recuperando após ser diagnosticado com o novo coronavírus. Quem tem comandado as sessões remotas é o vice-presidente, senador Antonio Anastasia (PSD-MG). A sessão está prevista para ocorrer às 16h. Antes, às 10h, os líderes se reunirão, também remotamente, para discutir outras votações prioritárias da semana.

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Pelas manifestações de senadores nas redes sociais, a expectativa é que a medida seja aprovada sem objeções. Inicialmente, na primeira versão do relatório, o valor proposto era de R$ 500. Após negociações com o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o Executivo decidiu aumentar para R$ 600 e a proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (26).

O auxílio é voltado aos trabalhadores informais (sem carteira assinada), às pessoas sem assistência social e à população que desistiu de procurar emprego. A medida é uma forma de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela disseminação da covid-19 no Brasil, e o auxílio será distribuído por meio de vouchers (cupons).

Dois tuítes publicados na conta oficial do presidente Jair Bolsonaro, em que ele questionava as medidas de isolamento social para conter a propagação do novo coronavírus, foram apagadas pela plataforma na noite deste domingo (29), sob o argumento de que violavam as regras desta rede social.

Bolsonaro havia publicado três vídeos em que desrespeitava as orientações do Ministério da Saúde e passeava, neste domingo, por Brasília, aproximando-se de apoiadores, e reforçando seu chamado para romper a quarentena. Duas das três publicações foram apagadas esta noite.

"O Twitter anunciou recentemente, em todo o mundo, a expansão de suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir a Covid-19", diz um comunicado da plataforma.

"O que eu tenho conversado com o povo é que eles querem trabalhar. Vamos tomar cuidado, maior de 65 fica em casa", diz Bolsonaro a um vendedor ambulante em um dos vídeos apagados. "A morte está aí, mas se Deus quiser. Só não pode ficar parado, se não morrer da doença, vai morrer de fome, responde o vendedor a Bolsonaro, que afirma: "Não vai morrer."

O presidente, 65, também promoveu o uso da hidoxicloroquina para tratar a Covid-19. Apoiando-se em "um estudo de uma entidade francesa", Bolsonaro afirmou que o remédio "é uma realidade". Consultada, sua assessoria não informou a qual estudo Bolsonaro fez referência.

Em um quarto vídeo publicado, o presidente questiona a quarentena defendida por governadores e alguns prefeitos como medida para evitar a propagação do vírus: "Esse isolamento horizontal, se continuar assim, lá na frente, com a brutal quantidade de desemprego, teremos um problema seríssimo e vai levar anos para ser resolvido", diz Bolsonaro, nos arredores da residência oficial.

"O Brasil não pode parar. Se o Brasil parar, vira uma Venezuela", afirma, posteriormente. "Vamos enfrentar o vírus com a realidade, é a vida, todos nós devemos morrer um dia."

Uma nova técnica para desinfecção começou a ser utilizada nesse sábado (28) em unidades de saúde e ruas do Recife. O processo de sanitização, que é reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no enfrentamento ao novo coronavírus, consiste na aplicação de um desinfetante com ação viricida de alto nível.

Segundo a Secretaria de Saúde (Sesau) da capital pernambucana, a ação do produto tem início em até cinco minutos e o efeito residual atua por 24 horas. O Recife é a primeira capital do Nordeste a utilizar a sanitização em lugares públicos; a mesma técnica também é adotada por países como Espanha e China (na cidade de Wuhan).

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A nova técnica de desinfecção será levada para outros locais com grande circulação de pessoas, como as principais avenidas da cidade, mercados públicos e terminais integrados de ônibus. Segundo a Sesau, o produto utilizado é biodegradável e pode ser aplicado sem contraindicações, pois não afeta as pessoas que circulam nos ambientes.

A sanitização será feita, no Recife, por mais de 160 profissionais, entre eles os Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces). Eles usarão os devidos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O cronograma das atividades será dividido em três turnos, de segunda a sexta-feira, e também nos fins de semana, em regime de plantão.

Segundo o gerente de Vigilância Ambiental do Recife, Jurandir Almeida, a sanitização poderá inativar qualquer agente viral presente nos ambientes que ofereçam riscos à proliferação da Covid-19. “Como o vírus pode permanecer por algumas horas em superfícies como metal, vidro ou plástico, esse processo de desinfecção química será uma forma de prevenção e controle da doença. Quando aplicado, o produto forma uma camada protetora que mantém o local livre do vírus e outros micro-organismos”, destaca o gestor.

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Com informações da assessoria

O número de mortos pelo novo coronavírus superou neste domingo (29) 33 mil em todo o mundo, mais da metade na Itália e Espanha, e os Estados Unidos somavam mais de 132 mil infectados, enquanto Moscou e a megalópole nigeriana de Lagos decretaram o confinamento da população.

Nas últimas 24 horas, 838 pessoas morreram na Espanha, onde o número total de mortos supera 6,5 mil, entre os mais de 78 mil infectados diagnosticados no país. Embora o balanço diário continue sendo desolador, desde a última quarta-feira o aumento do número de mortos desacelera, passando de 27% a mais em um dia para 14,7%.

O governo de Pedro Sánchez endureceu o confinamento imposto em 14 de março. Todas as atividades não essenciais no país serão interrompidas por duas semanas.

- Luz no fim do túnel? -

Assim como na Espanha, na Itália, país com maior número de mortos (10.779 e 97.689 infectados), a progressão também continuava desacelerando timidamente hoje, pelo terceiro dia consecutivo. "Infelizmente, registramos hoje 756 novas mortes", anunciou o chefe da Defesa Civil, Angelo Borreli.

Autoridades italianas se aferram à redução do número de casos positivos e de novos internados para pensar que a curva está se achatando. Nas últimas 24 horas, houve 5.217 novos casos, uma desaceleração de 5,6%.

Neste domingo, o Papa se uniu à ONU e pediu uma trégua imediata em todos os conflitos do mundo para proteger os civis mais vulneráveis ante a pandemia. Já foram contabilizados mais de 697.000 casos de contágio em 183 países ou territórios. Calcula-se que mais de 3,3 bilhões de pessoas em todo o mundo estejam confinadas.

- Seis meses até a normalidade -

No Reino Unido, autoridades sanitárias previram até seis meses para a volta à normalidade. Com 1.228 mortos e quase 20 mil infectados, autoridades britânicas impuseram à população um confinamento de três semanas.

"Poderemos, esperemos, adaptar de forma progressiva algumas medidas de distanciamento social, e retornar à normalidade de forma progressiva", assinalou a subchefe dos serviços sanitários britânicos, Jenny Harries.

Na França, com 2.606 mortos, os dias mais difíceis parecem estar por vir. Ante a falta de leitos de UTI, dezenas de pacientes graves foram removidos para outros setores do país ou para nações vizinhas, como Alemanha e Suíça.

Do outro lado do Atlântico, a pandemia avança a toda velocidade nos Estados Unidos, com mais de 2.351 mortos, o dobro de quatro dias atrás. O número de infectados é de 132 mil, o mais alto do mundo. O estado de Nova York é o mais afetado.

Anthony Fauci, especialista em doenças infecciosas e assessor do presidente Donald Trump, previu que mais de 100 mil pessoas poderão morrer nos Estados Unidos, e milhões poderiam ser infectadas.

- Bolsonaro desafia o isolamento -

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro contrariou as orientações do Ministério da Saúde e passeou hoje por Brasília, aproximando-se de apoiadores e reforçando seu chamado para romper a quarentena. Menos de 24 horas antes, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, havia ressaltado a importância do isolamento social na luta contra a pandemia.

"Evitar os deslocamentos desnecessários" e que a população fique em casa foi o que pediu, ao contrário, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, outro cético, mas que mudou de postura.

A América Latina registra quase 14 mil infectados e mais de 280 mortos, segundo um balanço da AFP com base em cifras oficiais.

Na China, berço da pandemia, a situação parece estar controlada, mas o país teme os casos importados. Em Wuhan, cidade onde tudo começou, os viajantes são submetidos a controles severos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste domingo (29) que é preciso “respeitar as opiniões dos dois lados” ao falar sobre o isolamento social feito pela população, sob recomendação do Ministério da Saúde, para frear a expansão do contágio pelo covid-19. Ele disse entender a recomendação dos médicos embora, como economista, preferisse a volta de todos à normalidade.

“Vamos conversar sobre isso de uma forma construtiva. Eu, como economista, gostaria que pudéssemos manter a produção, voltar o mais rápido possível. Eu, como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, ao contrário, quero ficar em casa e fazer o isolamento”, disse, em videoconferência com representantes da Confederação Nacional dos Municípios, no início da tarde.

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Guedes acrescentou que, apesar da importância do isolamento para a saúde pública, a economia não suportará mais que dois meses estagnada. “Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é uma questão de dois meses para rachar para um lado ou para outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar, porque a economia não pode parar senão desmonta o Brasil todo”. Para o ministro, um tempo de isolamento maior que esse pode provocar um “desastre total”, com um cenário de desabastecimento, aumento de juros e da inflação.

Fundeb

O ministro opinou também sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), tema de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que tramita no Congresso. Ele contrariou o relatório, que prevê um aumento gradual na complementação de recursos do feita pela União para estados e municípios, e sugeriu a manutenção do valor atual. “Podíamos, excepcionalmente, renovar o Fundeb como é hoje, por dois, três anos, para o dinheiro excedente ser mandado para a saúde. Se for aumentar o Fundeb agora, vai faltar pra saúde.”

Orçamento “sem carimbo” e descentralizado

Durante uma hora e meia de videoconferência, Guedes ouviu as demandas de prefeitos de todas as regiões do Brasil e defendeu que a verba liberada para os estados não tenha uma destinação definida. Para ele, os prefeitos deveriam ter liberdade de alocar os recursos nas áreas em que quisessem. “Tudo que é Orçamento é carimbado, isso é ruim. O dinheiro devia estar solto. O prefeito, que está na ponta, é que sabe o que ele está precisando, se é comprar uniforme pras crianças ou comprar o teste de saúde, comprar ventilador pulmonar. O gestor precisa ter essa flexibilidade.”

O ministro também apoiou a aprovação do Projeto de Lei do Congresso (PLN) nº 2, que seguia para votação no plenário do Congresso quando a crise do coronavírus e o isolamento interromperam o ritmo de votações. O PLN 2 altera a atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e regulamenta a execução de emendas parlamentares impositivas e coloca critérios que podem impedir a obrigatoriedade de emendas parlamentares individuais ou de bancada.

Ao defender o PLN e a descentralização dos recursos públicos, Guedes afirmou que, se o dinheiro “ficar em Brasília”, irá para “privilégio de aposentadoria” e “para a Venezuela”. “O que queremos é mais recursos para os municípios. O dinheiro tem que ficar na ponta. Se o dinheiro ficar com Brasília, vira dinheiro para privilégio de aposentadoria, vira dinheiro para a Venezuela, vira estádio de futebol, em vez de virar hospital. Nós não acreditamos na centralização dos recursos, acreditamos no dinheiro na ponta, onde o povo vive.”

O ministro também defendeu a aprovação do Marco do Saneamento e do Plano Mansueto, esse último uma demanda dos prefeitos. O Projeto de Lei Complementar 149/2019, conhecido como Plano Mansueto, implementa um novo programa de auxílio financeiro a estados e municípios. A proposta prevê a concessão de empréstimos com garantia da União para estados com dificuldades financeiras. Em troca, o governos locais terão de entregar um plano de ajuste ao Tesouro Nacional, que prevê o aumento da poupança corrente ano a ano.

Em mais uma história comovente por causa do novo coronavírus (Sars-CoV-2), duas meninas de cerca de 10 anos foram ajudadas por toda a cidade de Montevarchi, na Itália, durante um período de quarentena obrigatória.

As crianças moravam com a avó e com a mãe, mas a pandemia atingiu em cheio a família: a avó, de 80 anos, faleceu da Covid-19 no hospital de Arezzo na última quinta-feira (26), e a mãe está internada na mesma unidade hospitalar desde a última semana.

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Com isso, as duas ficaram em casa sozinhas. Ao saber do caso, a prefeita da cidade, Silvia Chiassai Martini, decidiu tomar conta das crianças, que cumprem quarentena obrigatória. Com isso, a cidade inteira se mobilizou para ajudar: os membros da igreja local enviam o café da manhã, almoço e jantar para as meninas, e uma pessoa da comunidade se voluntaria para cuidar das meninas em frente à casa, durante 24 horas, caso ocorra uma emergência.

Além disso, vizinhos ficam nas janelas ou vão em frente à casa para conversar com elas durante o dia. Já a mãe fala com as meninas através de videochamada.

"A partir dessa manhã, visto que a mãe não consegue ainda voltar para casa, a mãe aceitou a disponibilidade de uma parente próxima, e as crianças serão transferidas para a casa dessa mulher, que cuidará delas", informou a prefeita nesse domingo (29). Segundo Martini, os resultados dos exames das duas meninas devem sair em breve. 

Da Ansa

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