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No final de tarde dessa quarta (23), uma grande mancha de óleo chegou à praia de Canoa Quebrada, na cidade de Aracati, no Ceará.

Segundo a prefeitura, uma intervenção da Marinha, por meio da Capitania dos Portos de Aracati, retirou cerca de 700 quilos de óleo da praia, quer serão levados para análise em Fortaleza.

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O restante do óleo que se visualizou no mar, não chegou a encalhar na faixa de praia, mas a prefeitura acredita que isso pode ocorrer nesta quinta (24) ou seguir para praias vizinhas de municípios da região.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o óleo recolhido na Praia do Janga, em Paulista, no Grande Recife, caindo de um caminhão da Prefeitura de Paulista, e espalhado em rodovia. Os registros foram feitos na quarta-feira (23).

De acordo com a Prefeitura de Paulista, o óleo que caiu na pista já foi recolhido. A coleta foi efetuada pela Secretaria de Infraestrutura, Serviços Públicos e Meio Ambiente.

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Em Paulista, os resíduos atingiram, inicialmente, a Praia do Janga. Nesta quinta-feira (24), a substância também alcançou a Praia de Pau Amarelo. O Governo de Pernambuco já confirmou o recolhimento de 958 toneladas de petróleo do litoral do estado.

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O Comitê Interinstitucional, formado por órgãos do Governo de Pernambuco, Forças Armadas do Brasil, Ibama e ICMbio, criou uma central de informações para atender demandas relacionadas ao desastre ambiental com óleo no litoral do estado. A população e órgãos municipais poderão comunicar o aparecimento de óleo por meio do telefone 185.

O telefone também receberá solicitações de apoio no combate ao incidente. Até a quarta-feira (23), foram recolhidas em Pernambuco 958 toneladas da substância. Nesta quinta-feira (24), apareceram fragmentos nas praias de Jaguaribe e Pilar, no município da Ilha de Itamaracá, e na Praia de Pau Amarelo, em Paulista, no Litoral Norte.

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Nesta manhã, haverá o recolhimento das águas das praias para análise. Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco e equipes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) vão começar a coleta de amostras na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul. De lá, uma equipe seguirá ao sul, para o município de São José da Coroa Grande, e outra ao norte, sentido Jaboatão.

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Desde o aparecimento das manchas de petróleo nas praias de Salvador, no dia 10 de outubro, a Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) já registra a retirada de 104 toneladas do óleo. Segundo a prefeitura da capital baiana, primeiro foram recolhidas as grandes manchas e agora as equipes trabalham na retirada de fragmentos que ainda estão sob as pedras e na areia dos locais atingidos. 

Vistorias foram feitas na manhã desta quarta-feira (23), nas praias Pedra do Sal e Stella Maris. Luiz Carreira, chefe da Casa Civil da prefeitura, aponta que muitas partículas do petróleo ainda resistem. "Observamos que há muitas partículas bem pequenas na areia, o que requer um esforço contínuo e a junção de uma técnica e outra para que tenhamos total êxito nos resultados”, explica.

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Para o total êxito, a Limpurb ressalta que as equipes irão trabalhar continuamente até que elimine as manchas da orla. O trator com peneira está fazendo a limpeza nas praias de Ipitanga, Praia do Flamengo, Stella Maris, Itapuã, Piatã, Boca do Rio, Jardim de Alah, Pituba, Amaralina e Barra. 

Desde a última sexta-feira (18), não foi registrada a chegada de novas manchas. Ao todo, as praias atingidas foram: Ipitanga, Praia do Flamengo, Stella Maris, Itapuã, Piatã, Placaford, Patamares, Boca do Rio, Jardim de Alah, Jardim dos Namorados, Pituba, Amaralina, Ondina, Cristo e Farol da Barra. As mais atingidas foram Pedra do Sal (Itapuã), Stella Maris, Praia do Flamengo (Pipa), Pituba e Amaralina. 

Até o momento, não houve registro de presença do óleo nas praias do Subúrbio e Ilhas de Salvador. Prefeitura ressalta que são mais de 405 homens que estão trabalhando na limpeza do óleo nas praias, além de 16 caminhões e três tratores usados pelas equipes para a retirada do material. Todo óleo recolhido pela Limpurb está em um depósito temporário na sede do órgão até que as autoridades competentes decidam pelo destino final do material.

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O Governo de Pernambuco anunciou na tarde desta quarta-feira (23), um edital para estimular pesquisas sobre os efeitos das manchas de óleo encontrados no litoral do Estado, estudos oceanográficos e as consequências aos ecossistemas atingidos e à saúde da população. A Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e Inovação anuncia que a iniciativa contará com um aporte de recursos de R$ 2,5 milhões.

“O governador resolveu lançar um edital, através da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), para contratar 12 projetos, em várias áreas, como na de Oceanografia, por exemplo, para medir a qualidade da água e saber se está apta para mergulho. Temos ainda a questão dos pescados. Isso tudo é para curto, médio e longo prazo”, explica o secretário Aluísio Lessa.

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De acordo com o governo, em curto prazo deve-se primeiro tratar o que está acontecendo nas praias, avaliando a chegada do volume de óleo. O edital é voltado para a contratação de laboratórios, instituições e parcerias. O diretor-presidente da Facepe, Fernando Jucá, aponta que existem seis áreas temáticas de pesquisa e desenvolvimento. 

"Vamos tirar proveito dos conhecimentos, da competência que já existe instalada no Estado de Pernambuco, para aplicar nesse problema que temos em mãos. São grupos de pesquisas de instituições públicas e privadas que podem submeter seus projetos, no valor aproximado de R$ 200 mil cada um, para serem executados no prazo de um ano”, explica Jucá.

Moacyr Araújo, vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), garante que algumas análises já estão em andamento. “A princípio, nós precisamos ter um plano, que já está sendo executado, de análise de todo esse pescado, de organismos como peixes e ostras. Sobretudo naqueles estuários que foram mais impactados. A partir daí, vamos ter um diagnóstico do nível de contaminação, mas já temos amostras sendo analisadas”, assegura Araújo.

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O vazamento de óleo nas praias do litoral nordestino tem sido motivo de preocupação e mobilização de voluntários em prol do meio ambiente. De acordo com a Marinha, até última segunda-feira (21), foram recolhidas 900 toneladas de resíduos de óleo cru nas praias.

De acordo com o professor de geografia Carlos Lima, o impacto ambiental causado pelo desastre é um problema a ser resolvido de médio a longo prazo e a grande preocupação é de que chegue a uma região de água doce. “Como a água salgada é muito densa, o óleo boia no mar e é possível a sua retirada. Já quando chega a região de água doce o óleo afunda e vai para o assoalho marinho e não sabemos o que pode acontecer”, explica o professor.

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Já para o professor de biologia André Luiz Vitorino, o óleo já vem matando os grupos que abrem a cadeia alimentar oceânica. Com a ajuda dos dois professores, o LeiaJá preparou uma lista com quatro desastres ambientais que ocorreram no Brasil e no mundo:

Vazamento de óleo na Baía de Guanabara

No dia 18 de janeiro de 2000 um navio petroleiro teve um vazamento de mais de um milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, localizada no Rio Janeiro. O acontecimento afetou milhares de famílias que viviam da pesca e de atividades ligadas ao pescado.  “ O vazamento chegou a praias da região e matou grande parte da fauna local, além de poluir o solo”, afirma o professor Carlos Lima.

Na época, a Petrobrás, responsável pelo navio, pagou uma multa de R$ 35 milhões ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e destinou outros R$ 15 milhões para a revitalização da baía.

Césio 137

Em 13 de setembro 1987 ocorreu um acidente radioativo na cidade de Goiânia, em Goiás. O desastre ocorreu quando um catador de ferro velho teve acesso a um aparelho antigo de radioterapia que possuía uma cápsula com césio 137. “Sem saber do que se tratava, o catador distribuiu o produto radioativo e em torno de 120 pessoas foram contaminadas. Até hoje a cidade é monitorada.”, declara Lima.

Acidente Nuclear de Chernobyl

O acidente nucelar de Chernobyl aconteceu no dia 26 de abril de 1986, na Usina V. I. Lenin localizada a 20 km da cidade de Chernobyl, na extinta União Soviética e é o maior da história. O desastre, resultado de uma falha humana, ocorreu dentro de um teste de segurança que resultou na explosão do reator 4.

“A radiação emitida neste acidente foi cem vezes maior do que as bombas de Hiroshima e Nagasaki juntas. A região até hoje sofre o efeito disso, já que atualmente é isolada e tem um raio de aproximadamente 20km, no qual ninguém pode encostar”, explica Lima.

Rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho

No dia 5 de novembro de 2015 a cidade de Mariana, localizada em Minas Gerais, foi atingida por 55 milhões de metros cúbicos lama devido ao rompimento da Barragem do Fundão. 

Os rejeitos chegaram  à pequena localidade de Bento Rodrigues, situada a 8 km da barragem, com uma população de 620 habitantes, que desapareceu soterrada pela lama e na qual atualmente restam apenas escombros daquilo que eram casas.

Também Minas Gerais, no dia 25 de janeiro de 2019, outra barragem rompeu: a de Brumadinho. Como já havia acontecido antes em Mariana, a lama também destruiu uma comunidade próxima à barragem e causou prejuízos financeiros, além de mortes. “O rompimento das barragens alteram cursos de rios , destroem estuários e causam mortes de plantas e animais nativos”, diz Vitorino.

A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau instalou três pontos de coleta de doação de materiais destinados à limpeza do óleo que atinge as praias dos Estados do Nordeste do Brasil e, recentemente, voltou a aparecer no litoral pernambucano. Quem quiser ajudar pode doar luvas, pás, peneiras grandes, ciscadores, galochas, sacos de lixo 100L, carrinhos de mão e óleo de cozinha. 

O material está sendo recolhido em três locais espalhados pelo Recife, nos bairros de Boa Viagem (Igreja Mosaico - Rua José Moreira Leal, n° 214), Santana (Colégio Cognitivo - Rua Santana, n° 213) e no Recife Antigo (Igreja A Ponte - Rua Cais do Apolo, n° 594). 

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Uma comissão foi montada pela Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, para monitorar o possível surgimento de borras de óleo na orla da cidade. Na tarde desta terça-feira (22), foi realizado um encontro para delinear as possíveis estratégias, além de debater os riscos no manuseio da substância sem uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A equipe responsável pelo monitoramento recomenda aos banhistas que ao avistarem o produto não toquem e acionem imediatamente a Secretaria Executiva de Defesa Civil através do número 0800.281.2112.

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De acordo com a prefeitura, Caso as manchas atinjam a orla olindense, os órgãos envolvidos na comissão farão isolamento das áreas e adotarão as medidas necessárias. Pessoas que desejem atuar como voluntárias numa possível contaminação das praias da cidade podem se cadastrar na Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, na Estrada do Bonsucesso, 306, Bonsucesso.

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Desde que as primeiras manchas de óleo apareceram nas praias de João Pessoa, na Paraíba, no dia 30 de agosto, vem crescendo as discussões sobre de quem seriam as competências para combater o avanço desse petróleo no litoral nordestino, além do custeio dessas operações. De acordo com a doutora em direito marítimo, Ingrid Zanella, o Plano Nacional de Contingência (PNC), instituído em 2013, diz que essas competências são rigorosamente do Governo Federal.   

O que está acontecendo é que, se não todas, mas a maioria das cidades e estados estão tendo que montar e arcar as ações para conter o avanço do óleo em sua região. Para se ter ideia, só nesta terça-feira (22), que o Governo Federal reconheceu a situação de emergência em seis das 12 cidades atingidas na Bahia. Agora, passados 53 dias do surgimento desse desastre ambiental, recursos federais serão liberados para essas cidades baianas que estavam custeando a limpeza das praias.  

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Zanella aponta que o plano nacional institui que é dever da união criar as estratégias, acionar as partes necessárias e custear o que for necessário para combater esse desastre - que caracteriza como um “crime ambiental”. 

Esse plano foi instituído para conter acidentes de significativos impactos ambientais de caráter nacional, e uma das hipóteses para ele ser acionado é quando o poluidor é desconhecido - o que está acontecendo no Nordeste. “A gente está diante de um cenário de crime ambiental de significância nacional e ainda não sabemos de onde está vindo esse poluente, a causa e o país. Não sabemos nem o que está por vir e temos que estar preparados para o pior cenário possível”, diz a especialista.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, além do PNC, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) também já está em funcionamento, mobilizando vários órgãos da União como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Agência Nacional do Petróleo (ANP), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Universidades Federais.

“Mas é óbvio que com base em toda a responsabilidade ambiental o Governo Estadual faz o que consegue. No nosso caso, Pernambuco já contratou uma empresa para monitoramento das áreas. Já os municípios, por sua vez, devem assessorar na coleta dos resíduos”, afirma Ingrid.

Diante de todas as iniciativas dos estados e municípios, Ingrid Zanella acredita que existe “uma certa omissão do Governo Federal”, principalmente por conta da morosidade e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), entre outras necessidades que deveriam ser disponibilizadas pelo Governo Federal.

Sobre essa lentidão, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fala que não é verdade. “Não há nenhuma demora de nenhum órgão. Todos estão trabalhando de maneira ininterrupta, desde o aparecimento da mancha não se poupou nenhum esforço”, reforça. 

“O cenário que temos agora é muito complexo porque o óleo está pesado, já está em contato com o mar há um certo tempo e os órgãos públicos não estão conseguindo identificar ele por sobrevoo e satélites”, pontua a doutora em direito marítimo. Segundo o Ibama, essa dificuldade se dá porque o petróleo que atinge o Nordeste se concentra em camadas subsuperficiais.

Como a lei pode proceder

Ingrid Zanella aponta que o fato aconteceu possivelmente em alto mar, fora da jurisdição do Brasil. “Mas os danos do ato criminoso estão sendo sofridos pelo estado costeiro, que é o Brasil. Isso gera possibilidades para que o país processe e julgue os responsáveis”, diz a doutora. Ela lembra que o Brasil é signatário de diversas convenções internacionais e o crime ambiental é uma prática proibida internacionalmente e, por isso, independente da nacionalidade do culpado por esse desastre ambiental, existem diversos agentes que podem ser responsabilizados.

Governo não conhecia PNC e demorou para formalizar

A formalização do Plano Nacional de Contingência só aconteceu 41 dias depois de terem surgido as primeiras manchas de petróleo no litoral do Nordeste. De acordo com o Estadão, naquela data, o ofício circular assinado por Salles e enviado à Casa Civil da Presidência da República, tratava, na realidade, de apenas designar a Marinha do Brasil como "coordenadora operacional" das ações, para prosseguimento no combate às manchas de óleo.

Membros do governo e especialistas no setor do meio ambiente apontam que o próprio governo não sabia que existia um plano de contingenciamento para lidar com esse tipo de desastre ambiental. 

Dinheiro para combater o avanço do óleo

Nesta terça-feira (22), o Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou a liberação de R$ 2,58 milhões para que o Governo de Sergipe empregue no combate ao avanço do óleo no Estado. Esse valor representa pouco mais de 10% dos R$ 22 milhões que o governo estadual havia solicitado ao governo federal. 

Exército

Nesta última segunda-feira (21), o governo federal anunciou que cerca de 5 mil militares do Exército irão ajudar nas ações de limpeza das praias atingidas por óleo no litoral nordestino. 

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A partir dessa terça-feira (22), todas as unidades do Corpo de Bombeiros espalhadas por Pernambuco funcionam como pontos para doações dos materiais necessários para a retirada do petróleo cru das praias do Litoral. Devido à toxidade do resíduo, os voluntários necessitam de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) para realizar a ação.

O centro de comunicação da entidade listou os itens necessários: luvas de PVC ou látex; máscaras PFF2 com filtro; botas de PVC de cano curto entre os números 39 e 44; protetor solar; bombonas vazias de 200 litros de polietileno com tampa e rolos de mantas absorvente de petróleo e derivados.

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Os motoristas que precisarem se dirigir à praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, para ajudar na remoção das manchas de petróleo no local não precisará pagar o pedágio. A determinação foi da Concessionária Rota dos Coqueiros como uma forma de ajudar aqueles que estão empenhados na limpeza do local.

Para conseguir a isenção, quem pretende auxiliar na remoção da substância no Paiva deve procurar previamente a Associação Geral da Reserva do Paiva (AGRP), através do WhatsApp (81) 99296-4408. A concessionária aponta que é necessário informar o nome do condutor, a placa do veículo e demais informações que a associação solicitar. 

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Depois de receber um alerta de que as manchas de petróleo estariam chegando em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, uma estrutura foi montada pela prefeitura na praia de Barra de Jangada, nesta segunda-feira (21). A cidade ainda não foi atingida pelo óleo, mas já está mobilizada para se o petróleo chegar.

Edilene Rodrigues, superintendente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, afirma que para monitorar a possível chegada da mancha que está devastando as praias do Nordeste, Jet Ski, barco, quadriciclo, drones lancha estão sendo usados. “O drone vai até quatro quilômetros, então ele sai da costa e vai até o alto mar”, aponta a superintendente.

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Edilene diz que foi na madrugada deste último domingo (20), que a prefeitura recebeu um alerta sobre a chegada da mancha no município de Jaboatão. “Então a gente já ficou em alerta porque se a mancha chegar já vamos estar preparados”, reforça.

A prefeitura já conta com engenheiros florestais, químicos, biólogos e cerca de 300 homens que trabalham para o órgão municipal. Além disso, um caminhão, retroescavadeira, baldes, luvas, sacos plásticos também estão à disposição caso a temida mancha chegue. 

De acordo com Edilene Rodrigues, já existe um grupo com 280 voluntários prontos para ajudar. A procura é tanta que um outro grupo está sendo formado para se unir ao primeiro. “Quem quiser ser voluntário é só entrar em contato com a Defesa Civil de Jaboatão. As pessoas que quiserem ajudar, mas que não estiverem cadastradas, estando com o material necessário para a coleta do petróleo receberão as instruções para que seja viabilizado a sua participação na ação”, pontua a superintendente. 

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O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira, 21, influenciado pelo pedido da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) por autorização para tarifas os Estados Unidos. Um possível acordo entre a Arábia Saudita e o Kuwait para produzir a commodity também foi acompanhado por investidores.

O contrato do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 0,67%, a US$ 53,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para dezembro recuou 0,77%, a US$ 58,96 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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A China pediu à OMC para aplicar US$ 2,4 bilhões em tarifas aos EUA, o que, apesar da melhora geral do sentimento nas negociações comerciais hoje, influenciou de modo negativo os preços do petróleo. Isso porque um acirramento das tensões bilaterais poderia reduzir a demanda pelo óleo.

Para analistas da CFRA Research, a desaceleração da demanda pela commodity em um ambiente de menor crescimento global, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), deve manter os preços estáveis ao longo de 2020. "Achamos que os fundamentos não estão mais fornecendo um cenário otimista para os preços. Como resultado, acreditamos que a probabilidade de os preços do petróleo simplesmente chegarem a 2020 na faixa de US$ 50 por barril aumentou", apontam.

Está no radar, ainda, a informação de que o Kuwait espera assinar um acordo com a Arábia Saudita para reiniciar a produção de petróleo na zona neutra, aponta o analista Tamas Varga, da PVM Oil Associates.

Também hoje, o presidente da petrolífera estatal da Líbia, a National Oil Corporation, Mustafa Sanalla, disse que a produção de petróleo do país pode entrar em colapso novamente se as filiais da companhia começarem a secar. Um ataque às instalações petrolíferas sauditas no mês passado - que fechou metade da produção do país - serviu como um lembrete dos altos riscos de oferta que o Oriente Médio enfrenta.

A produção de petróleo na líbia enfrenta dificuldades depois que autoridades de uma operação de distribuição de combustível no Oriente decidiram se separar. A indústria de petróleo da Líbia depende de campos de petróleo, oleodutos, terminais e centros de distribuição localizados em partes do país que são controladas por diferentes facções.

*Com informações da Dow Jones Newswires

O Esporte Clube Bahia divulgou um manifesto no qual chama para toda a população - sem deixar de cobrar as autoridades - a responsabilidade ambiental de preservar os mares e mangues, diante do desastre ambiental do aparecimento de toneladas de petróleo cru em mais de 150 praias em 171 municípios dos nove estados nordestinos. Na próxima segunda-feira (21), às 19h30 (horário de Brasília), a equipe entrará em campo contra o Ceará no estádio de Pituaçu, em Salvador, e divulgou que usará um uniforme manchado de óleo. 

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“Quem derramou esse óleo? Quem será punido por tamanha irresponsabilidade? Será que esse assunto vai ficar esquecido? O Bahia é você, somos nós, cada ser humano. É a forma como representamos o amor, o apego, o chamego, o sagrado, a justiça. O Bahia é a união de um povo que vibra na mesma direção, que respira o mesmo ar e que depende da mesma natureza para existir, para sobreviver. (...) Um convite à reflexão: o que faz um ser humano atacar e destruir espaços sagrados? O lucro a qualquer custo pode ser capaz de destruir a ética e as leis que regem e viabilizam a humanidade? A barbárie deve ser tratada como tal, não como algo natural”, diz o manifesto divulgado pela equipe.

No Estado, as manchas de óleo surgiram pela primeira vez em outubro. Até agora, atingiram os municípios de Itacaré, houve registro da substância nas cidades de Vera Cruz, Itaparica, Salvador, Jandaíra, Lauro de Freitas, Conde, Camaçari, Entre Rios, Esplanada e Mata de São João. O problema teve proporções tão graves que levaram o Governo a decretar Estado de Emergência.

A atitude do Bahia foi apoiada não somente por seus torcedores, mas também por outras equipes e competições de futebol do Brasil. A conta oficial da Ouvidoria Fortaleza Esporte Clube respondeu ao Bahia com emojis de aplausos, enquanto o perfil da Copa do Nordeste disse “Parabéns, Bahia! Sensacional”. A conta oficial do Santos e o pernambucano Íbis também felicitaram o Bahia pela atitude. 

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As mantas para contenção do óleo que atinge o Litoral Sul de Pernambuco acabaram. Em entrevista ao LeiaJá, o secretário do Meio Ambiente do Estado José Bertotti afirmou que os últimos 200 metros foram destinados à proteção do Rio Sirinhaém. Boiando rumo ao Norte, no início da tarde desta sexta-feira (18), o resíduo foi registrado na praia de Aver o Mar. 

“O Governo Federal não está agindo de maneira coordenada” afirma o secretário. De acordo com Bertotti, o recebimento de novas mantas era aguardado por sua equipe no município de Rio Formoso, no entanto, não obtiveram êxito. 

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O requerimento foi feito através de um ofício enviado ao Ministério do Meio Ambiente, que também não chegou, apontou. Questionada pelo próprio secretário, a Marinha respondeu que não tem o retorno do Governo Federal de quando chegarão novas mantas. 

O gestor também relata que contatou a Aeronáutica para realizar o monitoramento aéreo do oceano. “Se você consegue identificar onde você encontra uma mancha, pelas correntes marítimas você vê para onde ela vai”, explica.

Ao secretário, a força militar destacou que teria condições de fornecer a ajuda. Porém, seria necessário um comando superior. O governador Paulo Câmara reforçou o pedido perante o Governo Federal, finalizou Bertotti.

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O deputado estadual João Paulo Costa (Avante) vai propor na Assembleia Legislativa de Pernambuco a criação de uma Comissão Especial para debater os impactos provocados pelas manchas de óleo que atingem as praias pernambucanas. 

Para o político, neste momento "é muito importante estabelecer um diálogo com o Governo do Estado e com as entidades civis ambientais". As manchas de petróleo começaram a aparecer no litoral nordestino em 30 de agosto deste ano. De acordo com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), desde o dia 25 de setembro que o óleo não atingiam as praias do litoral pernambucano.

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Na manhã desta sexta-feira (18), uma extensa mancha de petróleo foi encontrado em São José da Coroa Grande e na Praia dos Carneiros, em Tamandaré, ambos no litoral sul de Pernambuco. 

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O secretário de meio ambiente do governo de Pernambuco, José Bertotti, classificou o Governo Federal como “absolutamente lento” nas ações para conter e investigar o petróleo na costa do Nordeste. Na manhã desta sexta-feira (18), o secretário confirmou fragmentos de manchas de óleo na Praia dos Carneiros, em Tamandaré, no Litoral Sul do estado. Na quinta-feira (17), uma força-tarefa coletou 1,2 mil litro de óleo em Alagoas, na divisa com o município pernambucano de São José da Coroa Grande.

“O governo federal foi absolutamente lento. Quando a gente fez o primeiro contato com o Ibama aqui em Pernambuco no dia 1º de setembro, a primeira tese era de uma mancha órfã”. Considerando a resposta insuficiente, o governo procurou a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “No dia 1º de outubro ainda não tinha uma equipe organizada para identificação da fonte de vazamento”, critica o secretário.

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Ele acrescenta: “O governo federal ficou fazendo algumas ilações sobre de onde veio, de onde podia vir, mas não colocou a Polícia Federal para trabalhar”. O secretário destaca que foram as agências ambientais do Nordeste que se reuniram no dia 1º de outubro e decidiram acionar a Polícia Federal. “Só no dia 7 de outubro que o presidente da República criou uma portaria. Já fazia 38 dias que o óleo tinha tocado a praia em João Pessoa”.

Bertotti também chama a atenção para a ausência da convocação de universidades e institutos de pesquisa na portaria. “São aqueles que podem dar uma notícia mais abalizada, com informações de satélites, movimentação de maré e correntes marítimas.”. Nesta manhã, o secretário realiza novo voo de helicóptero no Litoral Sul de Pernambuco.

Pernambuco tem priorizado o fechamento dos estuários do Litoral Sul. As barreiras de contenção foram entregues à Marinha pela Petrobras, mas são consideradas insuficientes pelo governo estadual. Na quinta-feira (17), Pernambuco requisitou por ofício que o Ministério do Meio Ambiente disponibilize mais material “para que a gente não tenha o problema de ter condições de trabalho e não ter equipamento”, explica o secretário.

O petróleo tocou a costa do Nordeste no dia 30 de agosto. Segundo o último relatório do Ibama, da quinta-feira, 77 municípios de nove estados foram afetados. Foram identificados 29 animais afetados, sendo duas aves com óbito, uma ave viva, 11 tartarugas marinhas vivas e 15 tartarugas marinhas com óbito. Houve a captura preventiva de 486 filhotes de tartarugas marinhas.

Manchas de óleo alcançaram a Praia de Carneiros, em Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco, informou o secretário de Meio Ambiente do estado, José Bertotti. Na quinta-feira (17), a força-tarefa de contenção coletou 1,2 mil litro de óleo no alto mar em Alagoas, próximo à divisa com São José da Coroa Grande, no Litoral Sul. Uma mancha de aproximadamente um metro de diâmetro também foi identificada na foz do Rio Una, em São José da Coroa Grande.

“A identificação que a gente fez [na Praia dos Carneiros] são fragmentos que provavelmente se desprenderam de alguma grande mancha, foram arrastadas pela maré e acabaram chegando na areia”, informou Bertotti. Equipes do governo já estão no local para iniciar a limpeza.

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O governo tem como trabalho prioritário a continuação do monitoramento em alto mar e o fechamento de todos os estuários no Litoral Sul. “Já fechamos ontem o estuário entre Alagoas e Pernambuco, fechamos o Rio Una e estamos trabalhando para fechar a entrada do Rio Formoso, que é um grande estuário, e também a entrada do Pontal de Maracaípe”, diz o secretário. Segundo Bertotti, as barreiras de contenção foram entregues à Marinha pela Petrobras, mas são insuficientes. O Governo de Pernambuco requisitou por ofício que o Ministério do Meio Ambiente disponibilize mais material.

Na noite da quinta-feira, o governador Paulo Câmara criou uma Sala de Situação para monitorar as manchas no litoral pernambucano. A Sala de Situação conta com representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado, da Defesa Civil e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

O helicóptero da Secretaria de Defesa Social (SDS) decolou na manhã desta sexta-feira (18) para fazer novos monitoramentos na costa do litoral sul. No dia anterior, as equipes de contenção eram compostas por 70 pessoas ao todo. Parte da substância ainda alcançou a areia da praia, sendo retirada por voluntários e uma retroescavadeira. Uma ave foi encontrada com manchas de óleo. Nesta sexta, o trabalho envolverá cerca de 200 pessoas.

O petróleo tocou a costa do Nordeste no dia 30 de agosto. Segundo o último relatório do Ibama, da quinta-feira, 77 municípios de nove estados foram afetados. Foram identificados 29 animais afetados, sendo duas aves com óbito, uma ave viva, 11 tartarugas marinhas vivas e 15 tartarugas marinhas com óbito. Houve a captura preventiva de 486 filhotes de tartarugas marinhas.

O petróleo que toma o litoral nordestino continua despertando o sinal de alerta dos governantes. Na madrugada desta quarta-feira (16), uma faixa de praia de aproximadamente 200 metros foi atingida em Japaratinga, litoral norte de Alagoas. Até o 'santuário do peixe-boi', em Porto de Pedras, está correndo risco de contaminação. 

Toda essa dificuldade foi constatada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). O órgão revela que essa mancha é a maior que surgiu no litoral alagoano desde o início da crise ambiental. 

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Em entrevista ao UOL, o chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama em Alagoas, Rivaldo Couto dos Santos Junior, afirmou que estão trabalhando. "Já estamos removendo, com várias pessoas ajudando, carregadeiras, caçambas. Vamos fazer o recolhimento", garantiu.

Confira a mancha

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Foi anunciado nesta quarta-feira (16), que os pescadores das colônias afetadas pelas manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste terão a antecipação do pagamento do seguro-defeso. O Ministério da Agricultura deve adiantar o auxílio para o dia 30 de outubro. Esse pagamento é feito, normalmente, a partir do dia 30 de novembro.

Os estados do Nordeste deverão informar quais as colônias que tiveram a pesca prejudicada pelas manchas do petróleo para que o auxílio seja liberado pelo INSS. O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina em reunião articulada pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), com os senadores da bancada do Nordeste.

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