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Alunos da Escola de Referência Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, localizada no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, precisaram de atendimento médico devido à uma crise de ansiedade coletiva.

De acordo com informações preliminares, passadas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), o socorro aos estudantes, que estão em período de prova, ocorreu às 15h40 desta sexta-feira (8) na instituição de ensino. Ainda de acordo com o SAMU, os jovens não precisaram de encaminhamento a hospitais da capital pernambucana. 

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Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) enviou nota sobre o ocorrido. No comunicado, a secretaria relata que o SAMU foi acionado pela direção da escola e, após atendimento, os alunos que apresentaram sintomas foram liberados mediante a chegada dos responsáveis. 

Confira a nota na íntegra: 

"A Secretaria de Educação e Esportes informa que a direção da EREM Ageu Magalhães chamou a unidade do Samu após alguns estudantes apresentarem sintomas de ansiedade durante as aulas (semana de prova). Nenhum estudante foi levado para o hospital e os que apresentaram sintomas do tipo foram liberados após a chegada dos responsáveis. Em tempo, destacamos que a escola realiza de maneira sistemática um trabalho, orientado pela Secretaria de Educação e Esportes, voltado a educação socioemocional, incluindo a orientação dos jovens e dos responsáveis sobre o tema".

Também atavés de comunicado à imprensa, a Secretaria de Saúde do Recife informou que, ao todo, 26 estudantes da EREM Ageu Magalhães foram socorridos e foram mobilizados "16 profissionais em seis ambulâncias e duas motolâncias. Os jovens apresentaram sudorese, saturação baixa e taquicardia, foram atendidos no local e não precisaram de remoção para unidades de saúde". 

A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou a abertura de concurso público para a contratação de Oficiais Temporários Voluntários de Saúde e Praças Temporárias Voluntárias de Saúde. Ao todo, são 834 vagas para pessoas de ambos os gêneros, com oportunidades nos níveis médio, técnico e superior. Veja mais detalhes das vagas abaixo:

Oficiais Temporários Voluntários de Saúde

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São 421 cargos de Oficiais que se dividem em Tenente PM Estagiário Temporário Voluntário de Saúde, com remuneração de R$ 8.230,83 e Tenente PM Temporário Voluntário de Saúde, com salário de  R$ 10.854,74. Para concorrer, é preciso ter entre 18 e 35 anos, ensino superior completo, registro do conselho regional da área de atuação e outros documentos a depender da função.

São contempladas pelo concurso as seguintes áreas de saúde: medicina, farmácia, medicina veterinária, enfermagem, fonoaudiologia, psicologia geral, assistente social, nutrição, fisioterapia e odontologia. Cada uma das áreas oferta cargos em diversas especialidades.

Praças Temporárias Voluntárias de Saúde

Para o cargo de Praça, há 413 vagas distribuídas entre Cabo PM Estagiário Temporário Voluntário de Saúde, com remuneração de R$ 4.378,70 e Cabo PM Temporário Voluntário de Saúde, com remuneração de R$ 5.692,56.

Para estes profissionais há vagas nas áreas de: auxiliar de saúde bucal, técnico de nutrição, técnico de raio-x; técnico em anatomia patológica, técnico em instrumentação cirúrgica, técnico em laboratório, auxiliar veterinário, técnico em farmácia e técnico em enfermagem.

Para concorrer é preciso ter entre 18 e 35 anos, diploma de conclusão de curso de nível intermediário (ensino médio) ou declaração de curso técnico, registro ativo no Conselho Regional da área e comprovação de experiência profissional.

O processo seletivo será realizado por meio de validação documental seguido de avaliação curricular, avaliação de saúde física e psicológica, convocação para entrega de documentos originais e habilitação à incorporação. O edital ainda informa a reserva de vagas para pessoas negras e indígenas, 20%, e para pessoas em condição de vulnerabilidade econômica, 10%.

As inscrições para Praças e Oficiais estarão abertas até o dia 4 de abril no site da  SEPM. Mais informações podem ser conferidas nos editais:

Edital para a função de Oficial

Edital para a função de Praça

De autoria do deputado federal de Goiás José Nelto (Podemos), o Projeto de Lei 273/22 quer tornar obrigatório o uso de papel reciclado em todas as provas de concursos públicos e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados e tramita em caráter conclusivo, porém, ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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“O projeto tem como intuito promover simples mudança que deverá acarretar modificações significativas no modo ambiental (...)o custo-benefício não haverá gastos exorbitantes, porque o preço se assemelha ao dos papéis normais”, explica José Nelto, à Agência Câmara de Notícias.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento das provas colhidas no inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo vazamento de informações sobre o ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a investigação administrativa aberta pela Corte Eleitoral para apurar as ameaças do chefe do Executivo ao sistema eletrônico de votação.

Moraes atendeu a um pedido feito na terça-feira, 8, pelo ministro Mauro Campbell, corregedor do TSE. Em sua decisão, afirmou ver 'pertinência' no requerimento.

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"Os elementos de prova colhidos nesta investigação interessam ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no âmbito de suas competências, têm atribuição para apurar e requerer medidas em face dos fatos investigados", escreveu Moraes.

As provas solicitadas vão ser usadas para aprofundar a investigação sigilosa instaurada pelo TSE depois que o presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais e usou a estrutura do Palácio da Alvorada e da TV Brasil para exibir vídeos antigos e disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas. No ano passado, a Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral já havia solicitado provas do inquérito das fake news para subsidiar a apuração.

Como mostrou o Estadão, o intercâmbio de provas tem alimentado os inquéritos que atingem Bolsonaro. Isso porque cinco das sete investigações abertas contra o presidente desde que ele assumiu o cargo giram em torno da disseminação de fake news e de ataques antidemocráticos.

Investigação no Tribunal Superior Eleitoral

O procedimento do TSE foi uma das reações mais duras aos ataques dirigidos por Bolsonaro ao sistema de votação. A apuração mira uma estratégia coordenada de divulgação de informações falsas sobre a segurança das eleições para abalar a credibilidade da Justiça Eleitoral e ameaçar a democracia.

Foi no âmbito do inquérito que o tribunal suspendeu os repasses de monetização para canais e perfis bolsonaristas nas redes sociais. Ao abrir a apuração, a Corte viu indícios de abuso de poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea.

Vazamento sobre ataque hacker

O inquérito compartilhado com o TSE opõe a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR). Enquanto a delegada responsável pelas apurações concluiu que o presidente cometeu crime de violação de sigilo ao divulgar nas redes sociais a íntegra da investigação sobre uma tentativa de ataque cibernético aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral, o procurador-geral da República Augusto Aras se manifestou pelo encerramento do caso por entender que o material não estava protegido por sigilo.

Embora tenha imputado crime, a PF deixou de indiciar o presidente em razão do foro por prerrogativa de função. Na prática, ao pedir o encerramento do caso, Aras pretende livrar Bolsonaro de uma eventual ação perante o STF. Pela jurisprudência do tribunal, quando há uma manifestação da PGR pelo arquivamento, os ministros costumam cumprir o pedido nos termos do parecer. A decisão, no entanto, cabe a Alexandre de Moraes, relator do caso, que ainda não analisou o pedido de arquivamento.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que as provas sobre as supostas irregularidades cometidas por autoridades na condução da pandemia da Covid-19 ainda não foram entregues pelos senadores que integraram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

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A afirmação foi feita durante entrevista à CNN, na noite desta última terça-feira (15). Aras revelou que a PGR recebeu um HD com 10 terabytes de "informações desconexas e desorganizadas". Ele destaca que isso fez com que a procuradoria-geral da República procurasse o Supremo Tribunal Federal. "Em 10 petições que foram distribuídas a seis ministros do Supremo, buscamos manter a validade da prova para evitar que nulidades processuais venham importar em impunidades, como aconteceu recentemente em vários processos", destacou Augusto Aras.

O PGR salientou na entrevista que o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e demais senadores que integraram a CPI da Covid-19 se comprometeram há oito dias, junto ao vice-procurador-geral da República a entregar todas as provas. "Hoje (15 de fevereiro) é o oitavo dia. Eu espero que até sexta-feira (18), o senador Randolfe e seus eminentes pares entreguem essa prova para que o supremo possa preservar a cadeia de custódia, a validade das provas e que não tenhamos nulidades e impunidades no futuro próximo", pontuou.

Nesta quarta-feira (16), o senador Randolfe Rodrigues disse por meio do seu Twitter que Augusto Aras escolheu mentir na entrevista ao invés de trabalhar.

"Não está previsto na CF (Constituição Federal) o princípio da Inércia Ministerial. Se o Sr. PGR não atuar em defesa do interesse público, procuraremos outros meios para que ele pegue no trabalho! Escolher mentir em uma entrevista ao invés de trabalhar? Não é o que se espera de um PGR", assevera.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que aguarda a entrega de provas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid para dar andamento aos pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro e demais autoridades com foro privilegiado.

Senadores da comissão ameaçam protocolar um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, se a PGR não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento até o carnaval.

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A PGR afirmou que aguarda a entrega de novos documentos, conforme acordo feito com senadores na semana passada, "para que a equipe que atua nos casos possa avançar na análise de cada imputação feita aos 12 indiciados com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal, de acordo com a legislação."

Além disso, a PGR reforçou que deu andamento a todos os indiciados apontados pela CPI. No Congresso, senadores da comissão pressionam a Procuradoria e veem alinhamento com Bolsonaro na condução das investigações.

No próximo domingo (16) e na segunda-feira (17) será realizado um dos vestibulares mais concorridos do país, a Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) que dá aos estudantes a oportunidade de estudar na Universidade de São Paulo (USP). Para os vestibulandos, nesta reta final, após o longo tempo de estudos, é hora de revisar o conteúdo e se preparar para as particularidades deste exame. 

No domingo, serão realizadas as provas de português e redação, já na segunda-feira os candidatos irão responder a um prova de habilidades específicas, de acordo com a carreira escolhida. Para ajudar os alunos na preparação, o LeiaJá conversou com professores das disciplinas de língua portuguesa, geografia, matemática, química e biologia para saber o que eles esperam da segunda fase do exame: 

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Português e Redação 

A professora de redação Lourdes Ribeiro, que é idealizadora do curso de produção textual Estudos Arretados, afirma que ao mesmo tempo em que a Fuvest é uma prova extremamente exigente, por outro lado, pela sua  própria estrutura, é esperado que seja menos cansativa que outros exames:

“É uma prova que exige muito conteúdo, porém, o estudante não irá encontrar textos tão longos e trabalhosos como ele encontra no Enem, por exemplo. Então, nesse aspecto, é uma prova menos cansativa. 

Segundo a docente, alguns conteúdos têm alta probabilidade de estarem presentes no processo seletivo: “Conteúdos ligados a funções da linguagem, figuras da linguagem, questão de interpretação de textos, estão sempre presentes, porque isso é uma proposta do próprio ensino de linguagem. A gente sabe que os conteúdos não caem mais de maneira isolada, eles caem dentro de um contexto que requer interpretação textual.”

No que diz respeito à redação, Lourdes explica que o estudante deve estar atento a temas que envolvam algum problema social: “Geralmente são temas sociais. No Enem, você não sabe com certeza que eixo temático será tratado, mas na Fuvest você pode ter mais confiança de que serão temas sociais que provoquem uma reflexão.”

Geografia

Na matéria de humanas, o LeiaJá contou com a ajuda do professor Carlos Lima, que também ressaltou a grande carga de conteúdo da prova: “Tradicionalmente a prova da Fuvest costuma ser mais conteudista e exigente, quando comparada com outros exames. O perfil da prova é diferente do Enem, quanto à abordagem dos conteúdos de geografia, na Fuvest costuma-se cobrar todo o conteúdo, sendo no Enem mais restrito devido a habilidades e competências.”

O professor deu sua dica sobre quais os assuntos de geografia que deverão cair: “População, geopolítica, questões ambientais e geografia física (em especial clima e vegetação) devem ser mais cobrados, devido ao cenário político nacional e internacional atuais.”

Quanto à estrutura das questões, Carlos afirma que são mais concisas: “As questões de geografia na Fuvest costumam ser mais diretas, sem tanto artifício do texto de apoio, além de utilizarem muitas imagens, gráficos e mapas. Assim o candidato deve ter muita atenção aos detalhes dos comandos e alternativas para evitar deslizes.

Matemática

Na matéria exata, o professor Ricardinho Rocha, destaca a importância do domínio dos conteúdos específicos para que o aluno se saia bem: “A prova da Fuvest é temida pelos estudantes por ser mais conteudista. O conhecimento tido como interpretação de texto não é suficiente para o aluno fazer uma boa prova, existe a exigência de clareza nos conteúdos abordados e uma bela dedicação nos estudos”, disse.

Ricardinho também falou um pouco sobre quais habilidades são necessárias para alcançar melhores resultados no exame: “O estudante precisa ter uma linguagem apropriada, a capacidade de síntese, conhecimento de todas as disciplinas, saber relacionar uma disciplina com a outra, no caso a interdisciplinaridade.”

Enquanto aos assuntos que têm mais chances de cair na prova de matemática, o docente deixou sua dica: “Geometria Plana e analítica, trigonometria e suas funções, funções, progressão aritmética e geométrica, análise combinatória e probabilidades.”

Química

Na ciência da natureza, o Leiajá conversou com Francisco Coutinho, professor de química que explica um pouco como essa disciplina é cobrada na prova: "A prova da Fuvest tem um nível bem mais elevado de dificuldade, porque o exame exige que o aluno tenha um conhecimento do conteúdo em si em todas as disciplinas, inclusive em química, ela não faz muita interdisciplinaridade não, ela é bem mais objetiva.”

Para o professor, o grande diferencial é se preparar para solucionar problemas de cálculos: “Exige habilidades dentro da parte de cálculo, praticidade, resolução de questões, o aluno que é bom de matemática provavelmente também irá tirar uma boa nota da parte química." 

Segundo Francisco, alguns conteúdos são quase certos de estarem na prova: “A avaliação aborda muito a físico química, a parte da química que cobra os cálculos, eu destacaria estequiometria, soluções, termoquímica, equilíbrio químico e cinética química. Não esquecer também de radioatividade.”

Biologia 

Em biologia, o professor Leandro Gomes, explica um pouco da disciplina na Fuvest: “É uma prova bem diversificada, cai assuntos de biologia 1, 2 e 3, relacionados à citologia, ao problema de saúde e à genética. Na disciplina, é exigido uma boa interpretação dos fatos.”

Além dos conteúdos específicos, o docente chama atenção para uma visão mais atenta do candidato ao que está acontecendo na sociedade: “Insisto em dizer que a prova de biologia é mais abrangente e tem uma boa distribuição de conteúdos. Então, o aluno deve estar atualizado quanto às notícias sobre as ciências, aos problemas de saúde, as transformações biotecnológicas relacionadas às doenças, assim ele irá fazer uma boa prova”, garante.

Por Thaynara Andrade

Neste domingo (09) e no próximo (16), estudantes que não conseguiram realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no mês de novembro vão ter a oportunidade de fazer as provas. Ainda no ritmo da preparação, alguns estudantes possuem dúvidas do que esperar em relação aos conteúdos cobrados, quando comparado com o que foi visto na aplicação regular 2021. Pensando nisso, o LeiaJá conversou com professores para sanar essas questões. Confira:

Para a professora de redação, Fernanda Bérgamo, a dificuldade dos temas cobrados não deve variar. “Vou dar como exemplo a edição de 2016. O tema da primeira aplicação foi ‘caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil’ e o tema da segunda aplicação foi ‘caminhos para combater o racismo no Brasil’. O que normalmente acontece com a banca do Inep é que os temas não tem muita diferença no nível de dificuldade.”, afirmou a professora.

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“Eu tenho certeza que na prova de domingo os textos de apoio vão ajudar muito o candidato. Se o tema for meio surpreende como "o direito do registro civil como caminhos para a cidadania", que foi o da primeira aplicação, ler com muita atenção os textos de apoio vai ajudar o candidato a encontrar caminhos para reflexão, informações importantes e disso tirar a tese e defendê-la apresentado uma solução”, aconselhou Fernanda.

Pamella Soares, professora de português, acredita que os temas principais como variação linguística, gêneros textuais e funções de linguagem devem ser cobrados. “Acredito que os principais, como variação linguística, gêneros textuais e funções da linguagem ainda devem ser contemplados. Entretanto, graças às denúncias em relação a defasagem do banco de questões, acredito que o estilo de questões e os textos que serão abordados devem seguir os mesmos moldes da primeira aplicação.”, afirmou a docente.

Com relação a literatura, a professora aponta: “aposto em textos da escola modernista e nomes, como Guimarães Rosa e Clarice Lispector. É possível vê-los, se não em questões de literatura, em outros aspectos da prova de linguagens. Mas a aplicação de novembro, mostrou que é importante estar atentos às outras escolas, como realismo e romantismo.“, disse.

Já para o professor de história, José Carlos Mardock, a prova não deve surpreender os candidatos. “Não acredito em surpresas com esse Inep. Questões conservadoras e didáticas serão mantidas.”, disse. O docente recomenda os estudantes a prestarem atenção em questões que abordem temas como império, constituição, crises econômicas e guerras. “Em história do Brasil fiquem de olho no Império, tais como, na constituição e política do 1° Reinado. E no 2° Reinado com o Parlamentarismo e o desgaste político, econômico e social do período. Já em Geral, a primeira metade do século XX , com as guerras e crises econômicas provocadas pelos efeitos dos conflitos, tem espaço garantido”, recomenda.

Hilton Rosas, também é professor de história, e por sua vez chama a atenção para as questões objetivas que podem conter “cascas de banana” ou “pegadinhas”. “Não basta conhecer o fato, tem que saber o contexto daquilo que a questão oferece. Podemos esperar questões em História Geral sobre a Europa e América na Segunda Metade do Século XIX, que engloba de Imperialismos á Belle Epoque. Em Brasil, podemos destacar o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna no Contexto da República Velha“, completou o Rosas.

Para o professor de geografia, Dino Rangel, a prova não deve trazer grandes surpresas, o que pode acontecer é acrescentarem alguns assuntos. “Assuntos que não caíram na primeira prova podem ser cobrados como: biogeografia, vegetação, climatologia e geomorfologia. São assuntos que comumente caem nas provas, mas que não foram muito abordados no último exame que focou mais em assuntos humanos como: industrialização e trabalho. Tiveram apenas uma questão de urbanização e uma de geografia agrária que sempre caem”, afirma.

Segundo Dino Rangel, temas clássicos possuem grandes chances de estarem presentes no Enem. “Nessa prova agora, o aluno tem que esperar geografia agrária, todas as provas caem pelo menos uma questão do tema. Questões de vegetação, globalização, demografia, urbanização, climatologia, que são assuntos clássicos, talvez estejam mais presentes nessa segunda prova.”, disse.

Para ele, os alunos precisam estar preparados para dar de cara com conteúdos que não apareceram na aplicação regular. "Se na primeira prova caíram pouquíssimas questões da parte física, de repente, essa aplicação pode seguir o mesmo modelo, caindo mais questões humanas”, completou.

Também conversamos com o professor Carlos Lima, de geografia. Ele acredita que devido ao pouco tempo entre as aplicações a prova de geografia não apresente muita modificações. “Acho pouco provável ocorrer grandes mudanças do nível e estilo, devido ao pouco tempo entres as aplicações. O que talvez tenha alguma modificação, seja quanto a questões ideológicos, mas ressalto que acho pouco provável devido ao pouco tempo. Infelizmente a primeira aplicação deixou a desejar na qualidade e estilo das questões de humanas, lembrava muito uma continuidade da prova de linguagens com muita interpretação”, disse ele.

O primeiro de provas também é dedicado ao inglês e ao espanhol, idioma escolhido no momento da inscrição. Saiba também o que esperar das questões:

Pedro Santos, professor de inglês, afirma que a prova deve vir sem muitas surpresas e que questões de interpretação de texto se relacionarão com outros assuntos. “O candidato vai se deparar com 5 questões de interpretação de texto que se relacionarão com assuntos como: coesão textual (uso dos linking words), escolhas das palavras específicas no texto, análise da função poética em textos literários, uso de expressões linguísticas em inglês, o que envolve conhecimentos diversos como os verb tenses.”, disse.

Já a professora de espanhol, Kilza Pascoal, aponta que o exame sempre teve uma base interpretativa com diversos gêneros, sendo os mais comuns, textos jornalísticos, fragmentos de textos literários e charges. “Na prova anterior, por exemplo, tivemos fragmentos de romance, um trecho da resenha de um livro, uma charge, então eu acredito que esse gêneros vão voltar a aparecer na próxima prova e acredito também que os textos serão mais curtos. Na última prova, os textos apareceram de forma mais curta comparada com anos anteriores. A dica é da uma lida nas expressões idiomáticas mais utilizadas e realizar as provas de edições anteriores”, finaliza a docente.

No próximo domingo (16), segundo dia de provas da reaplicação do Enem é dedicado aos conteúdos de ciências da natureza e matemática. Em biologia, o professor André Luiz, explica que podemos esperar uma prova tranquila e com conteúdos bem distribuídos. “Devemos esperar uma prova de biologia bem tranquila com conteúdos bem distribuídos. Os estudantes devem priorizar assuntos de ecologia, citologia, fisiologia, seres vivos, genética e biotecnologia”, recomenda o professor.

Para a prova de química, o professor Francisco Coutinho, pontua que as poucas modificações que irão aparecer na prova se devem a implementação do novo ensino médio. “A prova de 2022 não vai variar muito da prova de 2021, porém vai ter pequenas mudanças devido ao novo ensino médio. A prova vai ter o princípio bem parecido com a prova do ano passado, será conteudista, porém a parte interdisciplinar, que já é forte, vai aumentar ainda mais devido ao novo ensino médio. Os alunos não precisam se preocupar pois a mudança será gradativa e apenas em 2024 mais bruscas”, salienta Coutinho.

Falando ainda sobre as questões de química, na opinião do professor Berg Figueiredo, os conteúdos cobrados podem aparecer de forma mais simplista. “Para muitos a segunda aplicação tem um nível de dificuldade um pouco menor. Vale lembrar que o grau de dificuldade das questões está relacionado a quantidade de acertos e erros que os candidatos daquela edição estão fazendo. Ou seja, se muita gente acerta a questão por mais que ela seja considerada difícil ela é classificada como fácil, o contrário também acontece. Como a quantidade de candidatos que fazem a segunda aplicação é menor, seguindo essa lógica, se essa quantidade menor erra muito essas questões elas acabam se classificando como difíceis mesmo sendo fáceis. O que equilibra a dificuldade", afirma.

Já o professor de química, Josinaldo Lins, a segunda aplicação costuma apresentar uma abordagem diferente trazendo conteúdos que trabalham menos o cotidiano do aluno: “quanto à abordagem dos conteúdos em química, costuma ser bem diferente da primeira aplicação, chegando a trazer conteúdos pouco vistos nesta. Outra característica da segunda aplicação é trabalhar menos com o cotidiano do aluno em relação à primeira, se bem que os enunciados das questões primam pela clareza e objetividade.”, afirmou. O professor afirma que os alunos podem esperar questões sobre Conceitos Fundamentais da Química, Interações Intermoleculares, Estequiometria e Termoquímica, dentre outros assuntos.

Física costuma trazer dor de cabeça para alguns estudantes que temem as fórmulas e cálculos, mas o professor Gustavo Bruno, diz que não devem haver surpresas. O esperado é uma prova seguindo o padrão das últimas edições do Enem, principalmente o exame de novembro.“Por exemplo, muitas questões falando sobre circuitos elétricos, calorimetria, dando uma ênfase a parte de propagação de calor. Espero também que a prova tenha um olhar melhor na parte de mecânica, principalmente no tópico Leis de Newton. Na edição do ano passado, esse tópico não foi contemplado no exame impresso, apenas no digital”, completa Bruno.

E finalmente, a prova de matemática. De acordo com o professor Ricardo Rocha, os conteúdos cobrados são os esperados todos dos anos como: Estatística, probabilidade, análise de gráficos e tabelas, proporcionalidade, cálculo de volume e área, funções e progressão aritmética. Ricardo deixa um conselho aos candidatos: responder questões de provas anteriores como uma forma de chegar bem familiarizado com o Enem.

“O estudante deve revisar respondendo questões anteriores do exame. Dessa forma vai perceber a forma como é exigido os conteúdos nas avaliações. Um foco especial nos conteúdos citados, fazer sempre as questões consideradas simples ( fáceis) primeiro em sequência as de maior dificuldade.“, finaliza o docente.

Os concluintes do ensino médio realizaram, nesta segunda-feira (20), a terceira etapa do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3), processo seletivo realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE). Segundo a instituição a abstenção do vestibular seriado, que teve cerca de 15.465 estudantes inscritos, foi de 19,59%, o que equivale a 3.029 candidatos que não compareceram aos locais de prova.

Na disputa por uma vaga em algum curso de nível superior, os participantes que realizaram o SSA 3 responderam às questões das disciplinas de biologia, química, física, história, geografia e sociologia. A prova, que faz parte de uma maratona de exames, terá o resultado divulgado até o dia 4 de março de 2022.

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Neste domingo (19), foi aplicado o primeiro dia de provas da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação 2022 (SSA 3), da Universidade de Pernambuco. Dos inscritos na avaliação, 14,97% dos participantes não realizaram a  prova. Esse número representa 2.315 dos candidatos confimados.

Os participantes responderam às questões de língua portuguesa, matemática, língua estrangeira e filosofia, além da redação. Segundo nota da UPE, não houver notificação de eliminação por uso indevido de aparelho celular.

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Nesta segunda-feira (20), os participantes realizam as provas de biologia, química, física, história, geografia e sociologia.

Assim como aconteceu no SSA 1 e SSA 2, os gabaritos só serão liberados após o término das provas do segundo dia, a partir das 14h no site do processo de ingresso, juntamente com os cadernos de provas e abstenção do último dia do exame.

Outras informações através dos telefones: (81) 3183-3660 e 3183-3791, no e-mail: processodeingresso@upe.br ou ainda no endereço eletrônico do processo seletivo.

A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (CPCA/UPE) divulgou os gabaritos e cadernos de provas das primeira e segunda fases do Sistema Seriado de Avaliação (SSA). O resultado do rendimento dos estudantes vai ser divulgado no portal do participante a partir do dia 8 de abril de 2022.

Os exames foram aplicados no último domingo (12) para estudantes dos 1º e 2º anos do ensino médio, totalizando 45.594 participantes. Foram 46 questões no total, das disciplinas de biologia, química, história, geografia e sociologia.

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Os recursos contra os gabaritos podem ser enviados até às 23h59 desta terça-feira (14) pelo portal do participante. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3183-3660 e 3183-3791, ou pelo endereço eletrônico processodeingresso@upe.br.

Confira abaixo a tabela com os gabaritos e caderno de provas dos dois dias do processo.

GABARITO 1º DIA SSA 1

GABARITO 2º DIA SSA 1

GABARITO 1º DIA SSA 2

GABARITO 2º DIA SSA 2

CADERNO DE PROVAS 1º DIA SSA 1

CADERNO DE PROVAS 2º DIA SSA 1

CADERNO DE PROVAS 1º DIA SSA 2

CADERNO DE PROVAS 2º DIA SSA 2

Neste domingo (5), os jovens, que ainda estão no ensino médio, se submetem pela primeira vez ao Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE). Na Escola Politécnica de Pernambuco, na Zona Oeste do Recife, um dos pontos de aplicação da prova, tinha candidatos de vários cantos do Brasil.

Mariah Moura, de 16 anos, veio de João Pessoa, na Paraíba, para fazer a avaliação. Ela revela que a preparação foi intensa. "Foi um pouco tenso por conta da pandemia, mas no final eu estou me sentindo preparada", revela. 

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Luciano Cantarelli, 15, veio de Maceió, Alagoas, para fazer o SSA1. Mesmo diante da pandemia, acredita que não teve os seus estudos prejudicados e se sente confiante de que vai tirar uma boa nota. "Estou levando a pandemia como inspiração, não como problema. Me preparei estudando pela tarde e pela manhã fazendo revisão. Estou confiante", salienta. 

Álvaro Marques, 16, também veio de Maceió e chegou no Recife no sábado (4), para não perder a aplicação da avaliação. Para ele, a pandemia da Covid-19 prejudicou o ensino no ano passado, mas neste ano, com as aulas híbridas, acredita que conseguiu desenvolver bem os seus conhecimentos.

"Acredito que vai ser tranquilo. Eu escolhi a UPE porque é uma ótima oportunidade por ser uma universidade muito boa e tô tentando me encaixar aqui", detalha.

Marina Ramos, 16, veio da Paraíba para fazer o SSA1. Diferente do que aconteceu ano passado, com a paralisação das aulas por conta do novo coronavirus, neste ano ela aponta que conseguiu se preparar melhor e ter um maior apoio de sua escola para fazer a avaliação no Recife.

"A pandemia prejudicou um pouco, mas eu fiquei feliz que neste ano conseguimos ter aula presencial. Eu estou com um pouco de medo, mas estou confiante que vai dar tudo certo", pontua. 

Sobre o SSA

25.907 estudantes realizam as provas do SSA1. Neste primeiro dia, os candidatos da 1ª e 2ª fase responderão a 44 questões, distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, matemática, física, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e filosofia. 

O sistema se repete no próximo domingo (12), com a segunda etapa do exame para o SSA 1 e SSA 2, onde os feras responderão a 46 questões distribuídas entre as disciplinas se Biologia, Química, História, Geografia e Sociologia. Nos dias 19 e 20 de dezembro será a vez dos 15.465 inscritos no SSA 3.

Neste domingo (5), o primeiro dia de aplicação das provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 1) da Universidade de Pernambuco (UPE), na Escola Politécnica de Pernambuco, localizada na Madalena, Zona Oeste do Recife, não registrou atrasados. 

Os portões foram abertos às 6h45 e fechados às 8h01. Antes do fechamento, os fiscais ainda foram verificar se ao redor do local de aplicação da prova tinha algum estudante chegando. 

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As provas começaram as 8h15 e os primeiros feras poderão deixar o local a partir das 11h30. Cerca de 25.907 estudantes se inscreveram para fazer a avaliação do SSA 1 e, neste domingo, estão sendo submetidos a questões de Língua Portuguesa, Matemática, Física, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) e Filosofia. 

O sistema se repete no próximo domingo (12), com a segunda etapa do exame para o SSA 1 e SSA 2, onde os feras responderão a 46 questões distribuídas entre as disciplinas se Biologia, Química, História, Geografia e Sociologia. Nos dias 19 e 20 de dezembro será a vez dos 15.465 inscritos no SSA 3.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta segunda-feira, 29, que "abriu mão" do direito de acessar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) depois de perceber que a possibilidade de ter acesso ao exame "traria mais prejuízos do que benefícios" aos estudantes. O exame deste ano foi realizado em meio a denúncias de tentativa de interferência na prova e uma crise interna no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

Para o ministro, o conteúdo da prova revela que não houve interferência. Ele citou uma questão sobre luta de classes, com citação do alemão Friedrich Engels, coautor do Manifesto Comunista, e outra com uma música de Chico Buarque. "Se levássemos essa prova para uma análise de alguém de fora do Brasil, ele falaria que as questões são mais próximas da esquerda."

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O Estadão apurou que o item sobre luta de classes chegou a ser retirado da prova após uma "leitura crítica" no Inep. Depois, voltou a compor a prova para não descalibrar tecnicamente o exame.

O ministro disse que a "sociedade cobra" em relação a "questões que ela (sociedade) acha estranhas" e, por isso, ele chegou a cogitar acessar o Enem antes da aplicação.

"Pensei que todos os ministros tinham regular acesso às questões das provas. Mas, diante da reação de alguns, eu simplesmente voltei atrás para não prejudicar. Não porque eu não tenha esse direito. Se eu fosse em qualquer tribunal, eu poderia ter acesso ao conteúdo das provas. Eu poderia ter acesso, mas não tive acesso, não tive interferência e simplesmente voltei atrás", disse o ministro.

Ele acrescentou, ainda, que algumas questões que caíram neste exame são "desnecessárias".

O Estadão apurou que 24 questões foram retiradas da prova após uma "leitura crítica" no Inep, sob o argumento de serem "sensíveis". Depois, 13 delas voltaram a ser incluídas e 11 foram vetadas. Para essa análise das questões, servidores do Inep tiveram de imprimir a prova previamente dentro da sala segura do órgão. O tamanho limitado do banco de questões e reações de servidores às pressões ajudam a explicar por que a prova não teve "a cara do governo", como havia dito o presidente Jair Bolsonaro.

O ministro citou uma passagem da Bíblia para justificar seu posicionamento ao longo dos dias que antecederam o exame. "Basta ao dia o seu próprio mal. Foi essa tese que eu coloquei na comissão de Educação (da Câmara dos Deputados) quando vários parlamentares me interpelaram e perguntaram sobre uma possível interferência na prova e nas questões. E eu disse de maneira muito clara que precisaríamos primeiro esperar o resultado das provas e analisar as questões. Aí sim estaria pronto a responder por essa possível interferência."

O presidente do Inep, Danilo Dupas, também minimizou os pedidos de exonerações de servidores e disse que é normal ter resistências internas. Trinta e sete servidores pediram exoneração de suas funções de coordenação às vésperas do exame. Eles alegavam ingerência de Dupas e dificuldade de diálogo. "Mas a sociedade não pode ficar refém de vontades individuais ou de poucos grupos." Para Dupas, as exonerações têm relação com discordâncias sobre o pagamento de gratificações e a volta ao trabalho presencial - o que os servidores negam.

As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa para apresentar um balanço do Enem 2021. O segundo dia de provas teve taxa de abstenção de 29,9%, segundo informou Dupas. Participaram do Enem do segundo domingo de provas apenas 2,18 milhões de candidatos. O exame, principal porta de entrada para o ensino superior, teve o menor número de inscritos desde o ano de 2005.

A queda nas inscrições teve relação, como mostrou o Estadão, com as dificuldades de obter a gratuidade na inscrição e com o ensino remoto ruim em meio à pandemia. Para Ribeiro, porém, a culpa pelas dificuldades de aprendizagem durante a pandemia não é do MEC, mas dos governos locais, que decidiram manter as classes online.

Sobre a perda de gratuidade pelos estudantes que faltaram no ano passado, o ministro disse que houve uma "nova oportunidade", após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que mandou reabrir as inscrições. "De 2,5 milhões (de estudantes), 280 mil apenas quiseram usufruir desse direito."

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