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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou ontem o fim do isolamento obrigatório na Inglaterra para pessoas contaminadas por Covid-19, medida-chave e controversa em sua nova estratégia de combate à pandemia, que propõe a convivência com a doença, como se faz com a gripe.

"Já temos níveis de imunidade suficientes para passar da proteção das pessoas por meio de intervenções governamentais a vacinas e tratamentos como primeira linha de defesa", declarou o chefe do governo no Parlamento. "As restrições têm custo importante para nossa economia, nossa sociedade, nosso bem-estar mental e as oportunidades dos nossos filhos e não temos de continuar pagando esse preço por mais tempo", disse.

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O fim do isolamento para as pessoas infectadas com a Covid-19 entra em vigor na quinta-feira. No entanto, até 1.º de abril, recomenda-se permanecer em casa em caso de teste positivo. Nesse dia, os testes para detectar o coronavírus deixarão de ser gratuitos, exceto para as pessoas idosas ou vulneráveis.

Johnson destacou que a pandemia não acabou, mas que 71% dos adultos receberam três doses de alguma das vacinas anticovid no Reino Unido, 93% da população de mais de 70 anos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu pedido liminar de relaxamento de prisão preventiva de Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, morto em 8 março deste ano. Os advogados de Monique ajuizaram reclamação no STF, alegando que o 2º Tribunal do Júri da Justiça do Estado do Rio de Janeiro descumpriu determinação da Suprema Corte em relação às audiências de custódia, ao não realizar nova audiência depois da conversão da prisão temporária em preventiva. 

Monique foi presa temporariamente junto com o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, em 8 de abril deste ano. Jairinho é acusado de homicídio triplamente qualificado. Além da morte de Henry, o ex-vereador foi denunciado pelo Ministério Público Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em dois casos de torturas de filhos de ex-namoradas e por violência doméstica. No dia 30 de junho, Jairinho perdeu o mandato de vereador por quebra de decoro parlamentar, em decisão unânime dos vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

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A audiência de custódia do casal foi realizada no dia seguinte. Em 6 de maio, a medida foi convertida em prisão preventiva e, segundo a defesa, não houve nova audiência. Além de desrespeito à decisão do STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, quando foi firmada a exigência das audiências de custódia, os advogados sustentavam que o caso de Monique está em desconformidade com a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, em relação ao prazo de cinco dias para a realização do ato e pediu a concessão da medida liminar para a revogação da prisão preventiva. 

Excepcionalidade

Na decisão, o ministro Edson Fachin afirmou que o deferimento de liminar em reclamação é medida excepcional e somente se justifica quando a situação representar manifesto constrangimento ilegal, o que não se verificou no caso. Ele também não constatou ilegalidade evidente que permitisse a concessão da medida.

O ministro destacou, entretanto, que essa decisão não prejudica a análise futura do pedido, no julgamento do mérito da reclamação, após a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O governo de São Paulo encerrou as restrições para o comércio na pandemia, a partir desta terça-feira (17), como parte da "retomada segura" prevista para todo o Estado. Com isso, o Estado permite que estabelecimentos comerciais como shoppings, lojas, bares e restaurantes funcionem sem limite de horário e com 100% da ocupação presencial. De acordo com a administração João Doria (PSDB), ainda serão necessárias regras como o uso de máscara facial, o distanciamento social e os protocolos de higiene.

Até o momento, o Estado já tem mais de 67% da população total com a primeira dose da vacina, mas menos de 30% dos paulistanos estão com a vacinação completa. Ao mesmo tempo, São Paulo também já tem casos registrados da variante delta, mais transmissível. E, de acordo com um estudo de previsão da Fiocruz, pode sofrer com o aumento de internações e mortes pela covid em idosos ao longo das próximas semanas.

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As novas regras valem para os 645 municípios do Estado, mas as prefeituras mantêm a autonomia de determinarem suas próprias restrições, caso achem necessário. Assim, feiras corporativas, convenções, congressos, exposições em museus e eventos sociais, como casamentos, jantares, festas de debutantes e formaturas podem funcionar sem restrição de horário ou capacidade de público. O mesmo modelo vale para qualquer estabelecimento comercial.

Casas de show que abram como restaurantes ou de outras formas autorizadas pelo Plano São Paulo serão permitidas, desde que seja possível estabelecer o distanciamento mínimo de um metro entre o público. Diretrizes específicas foram criadas para festas realizadas em buffet, entre elas, a proibição de pistas de danças e o espaçamento entre as mesas. A testagem dos participantes não será exigida, mas o governo afirma que os eventos poderão ser multados caso ocorram aglomerações.

Continuam proibidos os shows de médio e grande porte, as competições esportivas com público e as festas em casas noturnas. O uso de máscara, o distanciamento mínimo de um metro e a adesão aos protocolos de higiene continuam obrigatórios para qualquer evento ou estabelecimento.

O que pode funcionar sem restrição de horário ou capacidade?

- Bares

- Restaurantes

- Casamentos

- Escolas e faculdades

- Comércio de rua e shoppings

- Salões de beleza e barbearias

- Academias

- Museus, cinemas, teatros e shows com público sentado

- Serviços essenciais

O que continua proibido?

- Shows de médio e grande porte

- Festas em casas noturnas ou com pistas de dança

- Eventos esportivos com plateia

O estado de Pernambuco inicia nova fase do plano de convivência com a Covid-19 nesta segunda (9). A partir desta data, todas as atividades econômicas poderão abrir até a meia-noite, durante todos os dias da semana. O distanciamento social também diminui para um metro e estabelecimentos poderão ter até 70% de ocupação. O decreto que estabelece as novas medidas foi publicado no Diário Oficial do Estado, no último sábado (7).

A partir desta segunda (9), em todo o Estado, bares e restaurantes poderão ocupar até 70% de sua capacidade com distanciamento de um metro entre clientes. O horário de funcionamento poderá ir até meia-noite, todos os dias da semana. Também passam a ser permitidas apresentações musicais com até cinco integrantes, porém sem dança e sem a permanência de pessoas em pé.

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Demais atividades econômicas como academias de ginástica, shoppings e galerias comerciais também poderão funcionar das 9h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Eventos corporativos e sociais passam a ser permitidos das 9h até meia-noite. Para os primeiros, a capacidade será de 300 pessoas ou 70% do local, o que for menor; já para os segundos a capacidade máxima será de 100 pessoas. 

De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, a flexibilização ocorre devido a uma melhoria nos indicadores da Covid em Pernambuco. Durante coletiva de imprensa realizada na última quinta (5), Longo comemorou a diminuição dos números no Estado, no entanto, reforçou a importância de manter cuidados básicos como uso da máscara, que inclusive é obrigatório, e álcool em gel.

Confira outras novidades do Plano e Convivência com a Covid-19. 

- Cinema, teatro e circo poderão funcionar das 9h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. A capacidade permanece de 300 pessoas, mas avança para 70% do local.

- Museus e demais equipamentos culturais poderão funcionar das 9h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Continuam permitidos um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas, e um visitante a cada 10 metros quadrados nas áreas expositivas externas.

- Clubes sociais poderão funcionar das 5h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Vai poder ser permitida a apresentação musical com até cinco integrantes, mas sem dança. Continua proibido o funcionamento das saunas;

- Atividades esportivas coletivas e individuais poderão funcionar até a meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Também será permitida a presença de torcida até 100 pessoas em competições esportivas ou 50% da capacidade, o que for menor, com exceção do futebol profissional nos estádios.Continua vedada a realização de shows, inclusive em quadras, campos e academias;

- Igrejas e templos religiosos avançam para 70% da capacidade, mantendo 300 pessoas, o que for menor;

- Escritórios comerciais: avançam para 70% de ocupação.

 

Com os números da pandemia de Covid-19 em queda livre, a Itália iniciou nesta segunda-feira (31) uma nova etapa no relaxamento das medidas de restrição, com a progressão de três das 20 regiões do país para a "faixa branca" de risco epidemiológico.

Friuli Veneza Giulia, no norte, e Molise e Sardenha, no sul, não precisam mais respeitar o toque de recolher noturno entre 23h e 5h e podem reabrir salas de jogos, piscinas cobertas e parques de diversão e voltar a realizar feiras e casamentos.

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As únicas regras nacionais em vigor na faixa branca são a proibição de aglomerações e a obrigação de distanciamento interpessoal e do uso de máscaras de proteção. Para progredir para esse regime, a região precisa apresentar incidência inferior a 50 novos casos por cada 100 mil habitantes por três semanas consecutivas.

Se a atual tendência se mantiver, todo o país pode avançar para a faixa branca ainda em junho, permitindo uma retomada plena antes do início das férias de verão, em julho e agosto.

"Devemos aproveitar essa oportunidade de reabertura, mas com atenção e a perspectiva de continuar uma campanha de vacinação poderosa, porque não podemos permitir voltar, em setembro, à situação do ano passado", disse o governador de Friuli Veneza Giulia, Massimiliano Fedriga - em 2020, a Itália também relaxou as regras no verão, mas os casos explodiram a partir do outono.

As outras 17 regiões italianas estão na faixa amarela, que não prevê os relaxamentos da zona branca, mas ainda permite a abertura de lojas e restaurantes e deslocamentos intermunicipais e inter-regionais.

A próxima rodada de flexibilizações está prevista para esta terça-feira (1º), com a liberação de áreas cobertas de bares e restaurantes e de eventos esportivos com público (limitado a 25% da capacidade) em toda a Itália. No dia 7, o toque de recolher em vigor na faixa amarela será reduzido em uma hora.

Com 4,2 milhões de casos e 126 mil mortes desde o início da pandemia, a Itália vem registrando quedas nos números diários de contágios e óbitos desde meados de março e abril, respectivamente.

No último domingo (30), o país contabilizou apenas 2.949 novos contágios e 44 mortes, voltando aos patamares de outubro, antes da explosão da segunda onda da pandemia.

A campanha de vacinação está em ritmo acelerado, e 11,87 milhões de pessoas, 20,03% da população nacional, já foram completamente imunizadas - o objetivo do governo é começar a atingir a chamada imunidade de rebanho a partir do fim de julho.

Da Ansa

Os Estados Unidos avançaram, mas ainda não têm condições de realizar os testes de detecção de coronavírus suficientes para iniciar o processo de desconfinamento em 1º de maio - concluíram pesquisadores de Harvard, em uma análise publicada no site especializado Stat, nesta segunda-feira (27).

A pesquisa contradiz a afirmação do presidente Donald Trump de que os Estados Unidos melhoraram sua capacidade de detecção até um patamar suficiente. Cerca de 1,5 milhão de testes foram realizados no país na semana passada, de acordo com o projeto de monitoramento da doença, o "COVID-19 Tracking Project".

Para pesquisadores do Harvard Global Health Institute, 19 estados estão prontos, entre eles Alasca e Montana, ambos relativamente a salvo da pandemia. No entanto, 31 estados estão longe de terem condições de identificar a maioria das infecções rapidamente.

Estado com maior número de casos de contágio do país, Nova York precisará de entre 130.000 e 155.000 testes por dia, em comparação com uma média de 20.000 por dia registrada até meados de abril.

A Geórgia, que começou a reabrir seu comércio não essencial neste fim de semana, terá um déficit de mais de 5.000 por dia, ainda conforme o estudo.

Com base em simulações estatísticas, os pesquisadores consideram necessário pelo menos meio milhão testes por dia até 1º de maio.

Apesar das deficiências identificadas, o diretor do Instituto de Saúde Global de Harvard, Ashish Jha, garantiu que a análise não é necessariamente uma má notícia. Segundo ele, o número de testes aumentou significativamente na semana passada, com 300.000 testes relatados no sábado, e 256.000, no domingo.

"Os testes estão estagnados há muito tempo. Finalmente, as comportas estão começando a abrir", disse Jha, no Twitter.

"Ainda há um longo caminho a percorrer, mas está sendo feito progresso!", completou.

Depois de seis semanas trancadas em suas casas, as crianças espanholas começaram a sair neste domingo (26) para brincar ou passear nas ruas, num momento em que a Europa começa a flexibilizar o confinamento imposto pela pandemia de coronavírus, que deixou mais de 200.000 mortos no mundo.

Esperavam impacientemente há dias por esse momento. "As crianças acordaram cedo perguntando quando íamos descer à rua", diz Miguel López, pai de dois filhos de seis e três anos de Madri.

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Mas sair não significa voltar à vida de antes. Os mais novos devem estar acompanhados de um adulto, não podem brincar com os vizinhos, nem se distanciar mais de um quilômetro da casa, tudo isso por não mais de uma hora. E os parques ainda estão fechados.

"Ficar a dois metros de distância [entre crianças e terceiros] no centro de Madri é impossível. Saímos cedo para não encontrar outras crianças", diz uma bibliotecária que não quis se identificar, mãe de um menino de cinco anos e de uma menina de 8, que mora em um apartamento sem varanda no bairro de La Latina.

"Eles não conseguiram dormir esta noite. Estavam muito ansiosos", continua. "Sabem muito bem que não podem tocar em nada. Eles não têm medo da verdade (...) Nós [adultos] temos mais medo", admite.

A Espanha, que nas últimas 24 horas registrou o menor saldo de mortes diárias desde 20 de março, com 288 novos óbitos, adotou em 14 de março um dos mais rígidos confinamentos do planeta.

Com um total de 23.190 mortes, é o terceiro país mais afetado no mundo pela pandemia iniciada na China no final de 2019, atrás dos Estados Unidos (mais de 53.000) e Itália (26.384), seguida pela França (22.614) e Reino Unido (20.319).

Em Londres, o primeiro-ministro Boris Johnson, que esteve hospitalizado devido ao vírus, retomará suas atividades na segunda-feira. Os britânicos aguardam o anúncio de seus planos para relançar a economia e sair do confinamento.

Dúvidas sobre a imunidade

O desconfinamento é um quebra-cabeça para as autoridades, à espera de uma vacina ou remédio que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), serão as únicas coisas que permitirão que a pandemia seja contida.

A Espanha estendeu a quarentena até 9 de maio. O presidente do governo, Pedro Sánchez, apresentará na terça-feira um plano para amenizar as medidas a partir de meados de maio.

Mas, se as infecções continuarem a diminuir, a partir do dia 2, os adultos poderão caminhar ou se exercitar, como em outros países europeus.

Na França, seu colega Edouard Philippe divulgará no mesmo dia sua "estratégia de desconfinamento", que deve começar em 11 de maio, com a polêmica reabertura das escolas.

Por sua vez, a Argentina, que registrou 185 mortes pela epidemia, anunciou no sábado um relaxamento da quarentena para cidades com menos de 500.000 habitantes e a possibilidade de saída por uma hora por dia para todas as pessoas.

E no Equador, o segundo país mais afetado da América Latina, atrás do Brasil, com 22.719 casos e 576 mortes, o presidente Lenin Moreno alertou no sábado que a emergência de saúde "não acabou".

Na África do Sul, o país africano mais atingido com 75 mortes, será obrigatório o uso de máscara a partir de 1º de maio, data em que as restrições serão relaxadas.

Diante do desconfinamento, alguns países estão lançando campanhas de testes sorológicos, como a Itália, que em 4 de maio começará a testar 150.000 pessoas para tentar aprender mais sobre a pandemia.

No entanto, a OMS recordou que, "atualmente, não há evidências de que pessoas curadas da COVID-19 e que possuam anticorpos sejam imunizadas contra uma segunda infecção". E alerta para a ameaça de uma segunda onda pandêmica mortal.

No Canadá, o primeiro-ministro Justin Trudeau pediu "prudência" e disse que não conta com uma imunidade coletiva hipotética.

Cadáveres nos banheiros

Em Nova York, a cidade mais atingida do mundo com mais de 15.000 mortes, o setor bancário está considerando estender o home office indefinidamente e escalonar as horas de chegada ao escritório.

Na capital econômica americana, caminhões refrigerados usados como necrotérios temporários trouxeram lembranças terríveis para Maggie Dubris.

"Lembro-me do necrotério construído no World Trade Center" após o 11 de setembro de 2001. "Com a mesma sensação de que algo terrível, com muitas mortes, aconteceu", desabafou.

Na cidade equatoriana de Guayaquil, a que mais sofre com a pandemia na América Latina, outra cena de horror persegue um profissional da saúde: "os banheiros com cadáveres", que se amontoam ali por falta de espaço no hospital onde trabalha.

Nesse contexto, os líderes mundiais lutam para encontrar uma resposta coletiva à pior crise econômica e de saúde desde a Segunda Guerra Mundial.

Como o Conselho de Segurança da ONU, paralisado por divisões entre os Estados Unidos e a China e quase mudo desde o início da pandemia. Esta semana procurará adotar uma resolução para "uma maior coordenação entre todos os países" e "cessação das hostilidades" em países em conflito.

Na sexta-feira, o mundo muçulmano iniciou o mês de jejum do Ramadã sem orações coletivas ou jantares compartilhados.

Porém, no Irã ou no Paquistão, persistem os temores de que as infrações causem um agravamento da pandemia, depois que os fiéis se reuniram nas mesquitas apesar das recomendações de saúde.

Enquanto metade da humanidade está confinada há semanas, uma rebelião minoritária começa a emergir em alguns países ocidentais, como Estados Unidos, Canadá ou Alemanha.

Em Berlim, cem pessoas foram presas no sábado por não respeitarem as regras de distanciamento social durante uma manifestação contra as medidas de contenção, que reuniu cerca de mil pessoas.

E, diante da pior recessão desde 1945, algumas empresas obtêm lucro. Como as gigantes de tecnologia Amazon, Goolge ou Facebook, cujo tráfego é comparável ao do Ano Novo. Ou a startup alemã Uvis, que comercializa um método para desinfetar os trilhos da escada rolante com raios ultravioleta, e cujas encomendas dispararam.

A Itália começou nesta terça-feira (14) uma fase inicial de reabertura, liberando parcialmente algumas atividades paralisadas pela pandemia do novo coronavírus. O país também adotou novas regras, anunciadas pelo primeiro-ministro Guiseppe Conte na sexta-feira (10).

Livrarias, papelarias e lojas de roupas para bebês e crianças poderão reabrir, exceto em Emilia-Romana e nas províncias de Piacenza e Rimini. Já nas regiões de Lombardia e Piemonte, apenas as lojas de roupas infantis poderão funcionar.

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A Itália também passará a permitir que estrangeiros possam ingressar no país - exclusivamente a trabalho - por um período de até três dias, que pode ser prorrogado por mais dois. Para isso, o viajante deve entregar um certificado ao chegar e, caso não possa retornar ao seu lugar de origem após esses cinco dias, deverá entrar em quarentena.

Outras atividades liberadas a partir desta terça - desde que se respeitem rigorosas regras de higiene e distanciamento físico - são relacionadas à produção industrial e incluem fabricação de computadores, cuidados e manutenção da paisagem, obras hidráulicas e vendas por atacado de papel e papelão.

Também nestes setores há exceções para algumas regiões do país, detalhadas em um decreto assinado por Conte no último dia 10.

O decreto também permite que empresas que não estão funcionando possam autorizar a entrada de funcionários ou terceirizados para serviços de manutenção, conservação, limpeza ou desinfecção e segurança, além do despacho e recebimento de mercadorias.

Uma série de regras foi estabelecida para que estas atividades possam ser adotadas, incluindo a distância que as pessoas devem respeitar umas das outras, o tipo de limpeza e ventilação que deve ser introduzido nos locais e o uso de acessórios como máscaras e luvas, além do controle do número de pessoas por metro quadrado.

Mortes

O número de mortes na Itália está caindo, mas o país ainda é o segundo com mais mortes no mundo, atrás dos Estados Unidos. Na segunda-feira, 13, eram 20.465 mortes e 159.516 casos de covid-19, segundo a universidade Johns Hopkins. (Com agências internacionais).

A Espanha, um dos países mais atingidos pela epidemia global de coronavírus, começou a afrouxar ontem as restrições duras do isolamento social, que mantiveram as pessoas em casa durante mais de um mês e frearam a atividade econômica.

O número de mortes causadas pela covid-19 chegou a 17.489 ontem, 517 a mais que no domingo (12). Os casos confirmados totalizaram 169.496 - a menor alta na taxa de infecções desde o começo da pandemia.

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Embora o governo tenha decretado o confinamento total da população inicialmente até o próximo dia 26, ontem funcionários de algumas empresas e fábricas em setores não essenciais, que não podem trabalhar remotamente, principalmente os setores industrial e de construção civil, retomaram as atividades. Eles se juntaram aos setores considerados essenciais, como alimentos, necessidades básicas e produtos sanitários, que permaneceram ativos desde o início da pandemia.

Diante de dúvidas e críticas sobre o possível efeito do regresso ao trabalho na expansão do coronavírus, o governo iniciou, em 1,5 mil pontos em todo o país, um programa de distribuição de 10 milhões de máscaras de proteção para trabalhadores que estão retomando suas atividades.

Até agora, o acesso da população às máscaras tem sido difícil, pois a maior parte do suprimento é distribuída aos profissionais de saúde, forças de segurança e outros grupos essenciais, enquanto a maioria da população permanece confinada em suas casas.

O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, afirmou que o governo acredita que, até o final desta semana, as farmácias terão máscaras à venda. "Se a saúde dos trabalhadores for minimamente afetada, a atividade não poderá recomeçar", disse Grande-Marlaska, à rádio Cadena Ser.

Com a medida de afrouxamento, o governo presidido pelo socialista Pedro Sánchez tenta reativar parte da economia espanhola, muito prejudicada pelo surto, com cerca de 900 mil postos de trabalho fechados desde meados de março. Somente a construção civil responde por 12,5% da atividade econômica e emprega aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores.

Medo

"Não acabamos com as restrições ao movimento de pessoas", lembrou ontem o ministro da Saúde, Salvador Illa. "Ainda estamos confinados." Carlos Mogorrón Flores, engenheiro civil de 27 anos de Talarrubias, em Extremadura, planejava voltar ao trabalho só hoje, mas disse que isso ainda é arriscado. "Gostaria de ficar mais mais 15 dias confinado em casa, ou ao menos mais uma semana, e depois voltar. Você sempre fica com medo de pegar (o vírus)", disse. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) cobrou explicações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre fundamentações técnicas para a proposta de afrouxar, a partir do dia 13, o isolamento social em regiões que não comprometeram mais do que metade da capacidade de atendimento instalada antes da pandemia do novo coronavírus.

O órgão do Ministério Público Federal quer saber, por exemplo, quais foram os estudos técnicos nacionais ou internacionais que basearam a conclusão de que localidades "onde o número de casos confirmados na?o tenha impactado em mais de 50% da capacidade instalada existente antes da pandemia" podem iniciar a transição para a estratégia do chamado Distanciamento Social Seletivo.

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A nova diretriz foi publicada no boletim epidemiológico divulgado pela pasta nesta segunda-feira, 6. Nesses estados e municípios, o distanciamento amplo deverá ser substituído pelo isolamento seletivo, voltado aos grupos que correm mais riscos, como idosos e pessoas com doenças crônicas.

Com a medida, o ministério pretende permitir a retomada gradual da circulação e da atividade econômica, uma das principais preocupações do presidente Jair Bolsonaro, que entrou em rota de colisão com governadores de todo o País que adotaram medidas amplas de distanciamento social.

"Tomando em consideração que a disponibilidade de leitos de UTI é um dos fatores essenciais para o enfrentamento dos quadros graves e que há grande desigualdade na distribuição desses leitos em todo o território nacional, como a estratégia proposta irá contemplar os impactos dessa distribuição? Não se deveria avaliar também a disponibilidade específica de leitos de UTI por mil habitantes para o início da transição de regimes de "distanciamento social"?", indaga a Procuradoria.

O pedido de informações é assinado pela procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, e pelo PFDC adjunto Marlon Weichert.

"Cientes dos enormes desafios que o enfrentamento da emergência sanitária impõe ao Ministério da Saúde e ao Sistema Único de Saúde, esclarecemos que essas informações são imprescindíveis para o exercício do direito fundamental à informação e para o controle social e externo da atividade estatal", afirmam os procuradores.

O ministro da Saúde negou nesta terça-feira, 7, que tenha relativizado a importância do isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus ao definir critérios para que estados e municípios relaxem regras de distanciamento.

Mandetta explicou que as orientações foram formalizadas a pedido de gestores locais. Segundo ele, a ideia foi definir parâmetros, uma vez que as cidades não são afetadas da mesma maneira.

"A última quarentena foi em 1917. Não existia uma porção de coisas que existem hoje. Então, são dadas algumas coordenadas. Temos cidades com nenhum caso e fez uma paralisa total de suas atividades", disse, na entrevista diária.

LEIA TODOS OS QUESTIONAMENTOS:

1. Quais foram os estudos técnicos nacionais ou internacionais que basearam a conclusão de que localidades "onde o nu?mero de casos confirmados na?o tenha impactado em mais de 50% da capacidade instalada existente antes da pandemia" podem iniciar a transição para a estratégia de Distanciamento Social Seletivo (DSS)"?

2. Essa estratégia leva em consideração a relação entre número de leitos vs. população local (leito por mil habitantes) e a notória desigualdade na distribuição desses leitos pelo território nacional? Pede-se esclarecer por qual razão esse critério foi ou não adotado.

3. Tomando em consideração que a disponibilidade de leitos de UTI é um dos fatores essenciais para o enfrentamento dos quadros graves e que há grande desigualdade na distribuição desses leitos em todo o território nacional, como a estratégia proposta irá contemplar os impactos dessa distribuição? Não se deveria avaliar também a disponibilidade específica de leitos de UTI por mil habitantes para o início da transição de regimes de "distanciamento social"?

4. A adoção linear da estratégia de transição dos regimes de "distanciamento social" considera que nem todas as cidades e regiões brasileiras se encontram na mesma semana epidemiológica? 5. A transição de regimes considera, ainda, a prevalência de grupos de riscos por região e as condições socioeconômicas das populações afetadas, as quais deverão ter direto impacto na gravidade e extensão dos quadros de infecção (vide, v.g., Pires, L.N., Carvalho, L, Xavier, L.L.. Covid-19 e a Desigualdade no Brasil)1?

6. Adotando-se como referência os dados divulgados internacionalmente, de que países com elevado índice de testagem para a covid-19 conseguem gerenciar com maior objetividade as estratégias de "distanciamento social", a adoção pelo Brasil da iniciativa de relaxamento da política de supressão do contato social não deveria ser precedida de testagem da população para avaliação das perspectivas de

contágio iminente?

7. Nesse sentido, e levando em consideração que a imprensa noticiou que o Ministério da Saúde tanto adquiriu como foi donatário de milhões de testes rápidos e testes moleculares (PCR) para diagnóstico do covid-19, quais são os quantitativos efetivamente adquiridos ou prometidos/recebidos em doação, qual o

cronograma previsto para o recebimento desses testes e para a sua distribuição pelos serviços de saúde?

8. Quais serão os critérios de distribuição dos testes?

9. Qual a capacidade diária de realização de testes de diagnósticos pela rede de laboratórios do SUS, uma vez que sejam recebidos os respectivos kits pelo Ministério da Saúde?

10. Qual a quantidade de testes que o SUS pretende ter capacidade de realizar para cada 1 milhão de habitantes? Em qual prazo?

A quarentena determinada no Estado de São Paulo por causa do coronavírus tem validade até esta terça-feira (7) mas cidades do interior já têm afrouxado as restrições ao comércio. O governo se reúne nesta segunda-feira (6) para discutir o isolamento social e a expectativa é de estender a medida por 15 dias. Há, porém, pressão de setores do varejo para que haja uma abertura escalonada.

Desde o dia 24, a gestão João Doria (PSDB) determinou o fechamento do comércio e de serviços não essenciais, o que inclui bares, restaurantes e cafés, que só podem funcionar com serviços de delivery. Já os considerados essenciais, como farmácias e supermercados, podem abrir as portas.

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Diferentemente do presidente Jair Bolsonaro, que fala em receio de crise econômica e pede a volta dos cidadãos ao trabalho, Doria tem defendido o isolamento social para frear o avanço da covid. O Palácio dos Bandeirantes realiza nesta segunda-feira, pela manhã, uma reunião do Centro Contingência. O encontro marcará o retorno do médico David Uip, chefe do núcleo, que se curou do coronavírus.

A prefeitura de Pindamonhangaba, por exemplo, publicou decretos liberando o funcionamento de feiras, restaurantes, lojas de tecidos e de material de construção desde o sábado. No caso dos restaurantes, que antes só podiam funcionar no delivery, foi permitido o atendimento presencial, embora com restrições para evitar aglomeração.

A gestão municipal disse que as medidas estão alinhadas com as diretrizes estaduais e federais. A cidade tem 79 casos suspeitos, um positivo e quatro mortes em investigação.

O comércio de Conchal, na região de Piracicaba, já reabre nesta segunda-feira. O decreto da prefeitura libera até hotéis, bares e trailers de lanches. Ainda há restrição de acesso para evitar aglomerações e o comércio deve adotar medidas de higiene. Lojas de roupas, óticas e papelarias podem funcionar em horário normal, mas com acesso restrito a um cliente por 10 m².

Conforme a prefeitura, a decisão foi tomada após análise de pedido feito pelo comércio do município, que tem 10 casos suspeitos e investiga um óbito.

Em Morungaba, foram liberados os salões de beleza. O decreto, de sexta-feira, libera o funcionamento com um cliente por vez.

Campos do Jordão

Já em outros locais, a prefeitura precisou ir até a Justiça para garantir o isolamento. Campos do Jordão obteve liminar para impedir que sites de hospedagem continuem oferecendo serviços de turismo na cidade da Serra da Mantiqueira. A Justiça determinou a exclusão de anúncios das "casas para a quarentena", sob pena de multa diária. A cidade tem uma morte e 30 casos em investigação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liminar à União para relaxar exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em relação à criação e expansão de programas para o combate ao novo coronavírus. O governo buscava afastar a exigência de que o Planalto deveria apresentar demonstração de adequação e compensação orçamentária.

De acordo com a LRF, o aumento de gastos tributários indiretos e despesas obrigatórias exigem estimativas de impacto orçamentário e financeiro que devem estar compatíveis com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A legislação também determina que a origem dos recursos e sua compensação devem estar demonstrados.

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Ao Supremo, a União pedia a relativização destas exigências devido à situação excepcional do novo coronavírus no País, destacando que o direito à saúde da população deve prevalecer.

Em decisão, Alexandre de Moraes afirmou que a situação atual "é da mais elevada gravidade", se tratando de "ameaça real e iminente" com consequências "desastrosas" para a população caso não sejam adotadas medidas para a saúde e emprego dos cidadãos.

O ministro decretou o relaxamento das exigências durante a emergência de saúde pública e o estado de calamidade pública ocasionados pelo novo coronavírus, destacando que a liminar se aplica a todos os entes federativos que estejam em estado de calamidade pública.

"O excepcional afastamento da incidência dos artigos 14, 16, 17 e 24 da LRF e 114, caput, in fine, e § 14, da LDO/2020, durante o estado de calamidade pública e para fins exclusivos de combate integral da pandemia de COVID-19, não conflita com a prudência fiscal e o equilíbrio orçamentário intertemporal consagrados pela LRF, pois não serão realizados gastos orçamentários baseados em propostas legislativas indefinidas, caracterizadas pelo oportunismo político, inconsequência, desaviso ou improviso nas Finanças Públicas; mas sim, gastos orçamentários destinados à proteção da vida, saúde e da própria subsistência dos brasileiros afetados por essa gravíssima situação", afirmou Moraes.

Passado o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no último domingo (3), muitos estudantes se sentem como se tivessem tirado um peso das costas. E por isso, acreditam que é a vez de relaxarem durante a semana que antecede a segunda etapa de provas. Ao mesmo tempo, sentem que há necessidade de continuar com as revisões das disciplinas. Mas como manter o ritmo dos estudos sem deixar de descansar?

No próximo domingo (10), milhões de estudantes farão as provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Para o professor André Maia, de biologia, é muito importante que o aluno descanse, mas que pelo menos até sexta-feira, revise alguns assuntos da disciplina que geralmente caem na prova. “Assuntos como citologia, ecologia, doenças, entre outros que costumam aparecer no Enem, merecem uma revisada durante a semana. Mas depois disso, é ideal que o aluno desacelere e relaxe, pois, o que tinha de ser absorvido, já foi absorvido”, aconselha o educador.

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Na opinião do professor de química Berg Figueiredo, revisar conteúdos de Ciências da Natureza com questões interdisciplinares é uma boa técnica para estudar as matérias sem cansar. “Se você acerta uma questão interdisciplinar, você aumenta a sua pontuação em outras disciplinas. Como por exemplo, eletroquímica e radioatividade que envolvem conceitos matemático, como a regra da proporção”, explica Berg. O professor também indica assistir a séries como forma de estudo e relaxamento. "A série Chernobyl trabalha muito  radiotividade. Então, dá para o aluno revisar assistindo a série e dar uma descansada. As paródias também podem ajudar muito", conclui.

A psicóloga Karla Cabral pontua algumas maneiras de como o candidato pode conciliar os estudos com o descanso no resto da semana.

Dormir bem

Inicialmente, o aluno precisa ter boas noites de sono, principalmente porque ele já passa o dia revisando os assuntos da prova. E mesmo que o estudante queira estudar intensamente, não adianta se ele não tiver uma jornada de sono de pelo menos sete ou oito horas diárias. Não dormir bem pode interferir diretamente no rendimento mental, segundo a psicóloga. 

Alimentação saudável

Com a ansiedade em função da prova, alguns candidatos podem deixar de comer ou comer intensamente, o que pode ocasionar, inclusive, transtornos alimentares. Então, buscar comer bem, evitar gordura, entre outros alimentos que não fazem bem para a saúde é uma técnica importante a ser seguida até mesmo no dia da prova, de acordo com Karla.

Atividades de lazer

É importante se permitir ter pequenos prazeres antes do Exame visto que este é um momento de estresse intenso, de pressão social, já que se impõe como uma escolha para a vida. Por isso, é fundamental que o participante faça outras coisas para além de focar nos estudos. "Então, escutar músicas que gosta, ter momentos em família, algo que sirva como estratégia de realxamento", argumentou a psicóloga.

Trabalhar a respiração 

"Normalmente, a gente não costuma parar pra sentir a nossa respiração. Dias antes da prova e durante a prova, é recomendável respirar corretamente, de modo a ficar mais tranquilo e mais confiante", aconselha Karla.

Durante a tarde deste domingo (20), foi realizada a segunda edição do Arena Enem, evento educativo que reúne professores e atrações de entretenimento com objetivo de levar relaxamento e conteúdo aos feras que estão na reta final da preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O dia de estudos e diversão incluiu aulas, barbearia, massagens, DJ e praça de alimentação desde as 12h no Estádio dos Aflitos, localizado na Zona Norte do Recife.

A professora de Linguagens e redação Tereza Albuquerque contou ao LeiaJá que durante o evento os estudantes tiveram a oportunidade de receber dicas para a prova e resolver questões de todas as disciplinas. “Aqui, tem muito mais que conteúdo, há um espaço de sociabilidade fundamental, todos estão aqui por você”, disse a doc, destacando a necessidade de também cuidar do emocional e relaxar nas últimas semanas que antecedem a realização das provas. 

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Segundo o professor de biologia Ramon Gadelha, o objetivo do aulão é proporcionar uma experiência diferenciada daquela que os estudantes têm no diadia de aulas. “A gente está aqui em um ambiente completamente diferente da sala de aula onde o fera pode, além de receber as últimas dicas, ter um momento de descontração”, disse o professor. Confira abaixo a galeria de com cliques do evento:

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Já o professor de matemática Ricardo Berardo lembrou aos estudantes que o relaxamento e o cuidado com a mente perto da data da prova têm tanta importância quanto o conteúdo. “Tente dar uma revisada geral no que você vem estudando durante o ano e tente dar uma relaxada na sua mente para ir com a cabeça tranquila para a prova. Lembre-se que é 50% para o emocional e 50% conhecimento”, afirmou.

A estudante Charlene Ferreira tem 17 anos, deseja cursar medicina e fará as provas do Enem pela segunda vez esse ano. Para ela, a maior motivação para participar do Arena Enem é a competência da equipe e a importância de ter uma orientação especializada na reta final de preparação para as provas. “Está sendo muito legal. Além de uma equipe super qualificada, estão abordando vários temas necessários para a gente saber na hora da prova, isso é de extrema importância para todo estudante que está nessa trajetória”, disse ela. 

Já Lívia Leandro, de 19 anos, está fazendo o Enem pela quarta vez, também deseja ser médica e se sentiu motivada a ir ao evento para realizar uma revisão de conteúdos vistos ao longo do ano. “Está sendo muito produtivo, eles estão abordando tudo o que a gente precisa para fazer a prova”, afirmou a estudante. 

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No próximo domingo (20), será realizado o evento “Arena Enem”, evento voltado para estudantes que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos próximos dias 3 e 10 de novembro. Além de aulões ministrados por professores de todas as áreas do conhecimento cobradas pelo Enem, o evento também promove atividades para entretenimento e relaxamento dos participantes. Os ingressos custam R$ 35 e podem ser adquiridos através do Sympla.

O ‘Arena Enem’ será realizado no Estádio dos Aflitos, localizado na Avenida Rosa e Silva, nº 1086, a partir das 12h. Na estrutura do evento, haverá espaço de relaxamento, salão de beleza, barbearia, DJ’s, praça de alimentação e estúdio de gravação para os participantes tirarem fotos. 

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As aulas serão ministradas ao longo do dia pelo professor de biologia Ramon Gadelha; Rodrigo Morato, de geografia; Ricardo Berardo e Marconi Sousa, de matemática; Tereza Albuquerque, de linguagens; Mitchel Estevão, de história; Salviano Feitoza, de Filosofia e Sociologia; Heron Andrade, de química e Carlos Japwwa, de Física.

Também estão programadas as participações do psicólogo comportamental Marcos Strider, falando sobre mentalidade positiva; do comediante Carlos Santos; do cantor Rafa Mesquita; do apresentador Artur Tigre e o professor André Maia, do TrilogiaBio, trazendo alguns de seus animais, como serpentes e corujas.

Bruno Downey tem 31 anos e é um dos organizadores do evento e afirma que o evento tem por objetivo preparar os alunos tanto técnica quanto mentalmente para as provas. “Teremos uma das melhores equipes de professores do estado e convidados que vão atuar na preparação emocional dos estudantes. Esperamos que os alunos tenham um domingo super especial e se divirtam aprendendo”, disse ele. A maior novidade desta, que é a segunda edição, de acordo com Bruno, é a localização. “Ano passado foi na Arena Pernambuco, agora será no Estádio dos Aflitos, que é bem mais perto para os alunos”, afirma o organizador. 

O professor Ramon Gadelha, que faz parte da equipe de educadores que conduzirá o evento, afirmou que a segunda edição do Arena Enem será marcante e fornecerá suporte para os estudantes que farão as provas em novembro. “Esse é mais um evento que vai ficar marcado no calendário de Pernambuco. Vai ser muito legal, com muitas atrações e professores experientes para dar todo o apoio [ao estudante] nessa reta final”, disse ele. 

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Meditação, relaxamento e qualidade de vida. Esse é o foco das oficinas gratuitas sobre cultura indiana que a Prefeitura de Guarulhos oferece via Secretaria de Cultura. Haverá turmas no antigo prédio da Câmara Municipal (no Centro) e também no Adamastor (bairro Macedo). Os interessados devem preencher uma ficha de inscrição online, acessando o link https://goo.gl/bpNJw9 .

Na antiga Câmara, as oficinas serão realizadas às segundas, quartas e quintas-feiras, das 18h às 19h30 e das 19h30 às 21h. Já no Adamastor, a única turma é às terças-feiras, das 19h às 21h. Na programação, vídeos sobre a Índia, material teórico e também exercícios de meditação e relaxamento.

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Serviço:

Oficinas gratuitas de Cultura Indiana

Inscrições no link https://goo.gl/bpNJw9

Local: antigo prédio da Câmara Municipal (Praça Getúlio Vargas, Centro – Guarulhos)

Turmas: segundas, quartas e quintas, das 18h às 19h30; e das 19h30 às 21h

Local: Adamastor Centro (Av. Monteiro Lobato, 734, Macedo – Guarulhos)

Turma: terças-feiras, das 19h às 21h

Classificação livre

 

Considerada a prova mais importante para estudantes que buscam o ingresso em instituições de ensino superior no País, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem data marcada para os dias 4 e 11 de novembro. A expectativa criada pelos candidatos pode acarretar no desenvolvimento de quadros de tensão e ansiedade. Nos momentos finais, é importante manter o equilíbrio e buscar estratégias de relaxamento.

As consequências de um corpo tensionado são estresse, falta de concentração e baixo desempenho. De acordo com o fisioterapeuta Thomaz Bastos, exercícios e técnicas podem ser desenvolvidas para auxiliar os feras nessa etapa. “As dores condicionam o estudante a ter sensações desagradáveis. Na hora da prova é primordial estar com o corpo e mente equilibrados. Existem técnicas que podem auxiliar com a ajuda de fisioterapeutas e outras que podem ser realizadas por eles mesmos”, explica Thomaz.

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A má postura é um dos fatores que contribuem para o surgimento dos desconfortos. O fisioterapeuta recomenda para os feras uma atenção redobrada na preparação da prova, com uma adaptação da posição. “Realizar o Enem com uma postura equivocada pode deixar o candidato com dores. Por ser uma prova extensa, é importante ter atenção ao modo de se sentar. Nesse ponto, é primordial ter atenção no antes para no dia não ter prejuízos”, complementa.

Para conseguir diminuir as dores dos jovens, o profissional tem se especializado em tratamentos direcionados a eles. “De fato existem algumas técnicas que só com o auxílio de um profissional. Elas ajudam muito com as articulações, a relaxar e diminuir as dores e pontos de tensão no corpo”, menciona. O alongamento é uma das técnicas que podem ajudar em momentos antes da prova. Em entrevista ao LeiaJá, Thomaz ensina como realizar os movimentos; confira:

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Muitos estudantes que vão prestar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm dúvidas em relação ao que fazer na véspera do “grande dia”. Os questionamentos são muitos: estudar ou não, como conter a ansiedade, o que fazer para relaxar, entre outros. O LeiaJá entrevistou a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda para ajudar a tirar as dúvidas dos feras que responderão às questões de Matemática e Ciências da Natureza no próximo domingo (12). 

Rotina

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Raquel Lacerda orienta os feras a não realizarem grandes mudanças de rotina no dia anterior à prova para que não haja nenhum imprevisto. “Se de repente um estudante que não faz exercícios físicos dá uma corrida um dia antes da prova não se sabe o impacto que isso pode ter no organismo, então eu sugiro que tente manter uma rotina”, explicou ela, que acrescentou que é importante prestar atenção a esses detalhes pois se o estudante estiver muito cansado “pode acontecer de dar o famoso ‘branco’ ou confundir as informações”. 

Relaxamento

Raquel também lembra da importância de, dentro da dinâmica que já é familiar ao aluno, buscar atividades que proporcionem relaxamento e prazer. “No sentido de relaxar, ir ao cinema ou a praia, dependendo do gosto de cada um, dentro dessa dinâmica que ajude a relaxar e proporcione prazer, é o mais indicado”, explicou a psicóloga, acrescentando que o relaxamento é importante para a memória pois “quanto mais o aluno estiver relaxado na hora da prova, mais ele vai conseguir acessar os conteúdos que foram estudados e memorizados durante todo o tempo de dedicação”, reforçou ela.

Seguindo ainda a lógica da orientação sobre relaxar, a psicóloga explica que a véspera da prova não é o momento para estudar de maneira intensa e exaustiva, mas sim de fazer o que for deixar o aluno mais seguro e confortável. Para Raquel “não é interessante manter a cobrança de um ritmo grande de estudo pois na última hora esse estudo não é determinante para adquirir novos conteúdos”, sendo preferível que os alunos que não se sentem bem sem estudar façam apenas uma revisão, “uma coisa mais leve” segundo ela para se sentirem mais confiantes. Ela também lembra que “a construção do conhecimento leva tempo, às vezes o aluno leva mais de um ano para alcançar o resultado desejado, então estudar muito no último minuto não adianta”.

Pressão e Ansiedade

A ansiedade que muito frequentemente toma conta dos estudantes, levando ao nervosismo e sobre tudo o que pode dar errado caso a nota desejada não seja atingida, o que pode atrapalhar o rendimento do fera no momento de responder às questões. A psicóloga Raquel Lacerda lembra também que muitas vezes além da pressão interna, outras pessoas, como família e amigos muitas vezes exercem muita pressão sobre os estudantes, levando a esse tipo de pensamento.

Nesse sentido, ela orienta o aluno a entender as expectativas alheias “não como uma necessidade de atender, mas ficar atento ao que já sabe, ao que investiu nos estudos e fortalecer a autoconfiança para as cobranças não prejudicarem o aluno”. Sobre a ansiedade, Raquel explica que é um sentimento normal, pois o Enem é um momento importante para o futuro do jovem, mas que quando passa dos limites, ela atrapalha.

Na visão da psicóloga “é importante os estudantes entenderem esse processo para que não intensifiquem esse sentimento, mas se estiver sentindo um nível de ansiedade ou angústia que leve a crises, que impede de estudar e fazer outras atividades, é importante buscar ajuda o quanto antes” e conseguir lembrar que “o importante é dar o melhor na hora da prova, e para isso o estudante precisa desse auto cuidado prévio”, complementou ela.

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Entre os dias 2 e 7 de outubro, o espaço Supera, em Jaboatão dos Guararapes, vai oferecer um curso gratuito voltado para o exercício da mente. Durante as aulas, os participantes terão a oportunidade de experimentar atividades relacionadas a metodologia "Ginástica para o Cérebro", que auxilia as habilidades cognitivas do corpo e desenvolver o lado emocional e emocional dos alunos.

O curso é formatado a partir de cinco pilares principais, que são: cálculos com ábaco, exercícios de raciocínio lógico, jogos, dinâmicas em grupo e exercícios online. A metodologia é aplicada para crianças a partir de seis anos, adultos e idosos que desejam ou precisam aprimorar o desempenho intelectual. Os interessados podem se inscrever pelo site da Supere e escolher a unidade de Jaboatão. Segundo a instituição, as vagas são limitadas. 

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Serviço

Método Supera - Jaboatão dos Guararapes

De 2 a 7 de outubro | Manhã, tarde e noite

Método Supere - Rua Arão Lins de Andrade, 374 - Piedade (Em frente ao Colégio Pentágono).

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A Vivo lança nesta sexta-feira (23) um app de meditação guiada pelo monge Satyanatha. A novidade conta com mais de mil exercícios e aulas exclusivas, criados e gravados a especialmente para a plataforma. A assinatura mensal do Vivo Meditação custa R$ 24,99 e a semanal R$ 5,99. Para contratar o serviço, o usuário deve enviar um SMS com a palavra-chave MEDITA para o número 6100.

Segundo a empresa, app tem vários tipos de meditação – fáceis de entender e de praticar – que se dividem em três categorias: essenciais, focadas em energias e, por fim mantras, cores e vibração. Enquanto alguns exercícios prometem ajudar o usuário a dormir melhor, outros ensinam sobre como melhorar o desempenho no trabalho.

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O aplicativo mescla a voz do monge Satyanatha como guia com trilhas sonoras relaxantes e músicas opcionais. O conteúdo ainda conta com aulas em vídeo e animações. Todas as meditações adotam a técnica Natha, estruturada e fácil para iniciantes, que foi iniciada com Nandinatha há 2.200 anos no alto da cadeia dos Himalayas. Elas têm durações variadas de 5 a 50 minutos.

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