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A Organização Mundial da Saúde (OMS) corrigiu nesta segunda-feira (27) sua avaliação do risco do coronavírus que surgiu na China, considerando elevado para o nível internacional, depois de tê-lo descrito como moderado por "erro de formulação".

Em seu relatório sobre a situação, publicado nas primeiras horas desta segunda-feira, a OMS indica que sua "avaliação de risco (...) não mudou desde a última atualização (22 de janeiro): muito alto na China, alto no nível regional e em todo o mundo".

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Em relatórios anteriores, a agência especializada das Nações Unidas apontou que o risco global era "moderado".

"Foi um erro de formulação nos relatórios de 23, 24 e 25 de janeiro, e nós o corrigimos", explicou à AFP uma porta-voz da instituição com sede em Genebra.

Na última quinta-feira, a OMS considerou "muito cedo para falar de uma emergência de saúde pública de alcance internacional".

"Ainda não é uma emergência de saúde global, mas pode vir a ser", declarou o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que viajou para a China.

A OMS só utiliza esse termo para epidemias que exigem certa reação global, como a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que atingiu parte da África Ocidental entre 2014 e 2016 e República Democrática do Congo desde 2018.

Da família dos coronavírus, como o SARS, o vírus 2019-nCoV causa sintomas gripais em pessoas que o contraíram e pode levar à síndrome respiratória grave.

Até agora, pelo menos 81 pessoas morreram das mais de 2.700 que foram infectadas na China desde o seu surgimento no final de dezembro.

Desde então, se espalhou pela Ásia, Europa, Estados Unidos e Austrália.

Com o surto de SARS (2002-2003), a OMS criticou Pequim por ter demorado a alertar e tentar esconder a verdadeira extensão da epidemia.

A OMS também foi criticada nos últimos anos. Considerada alarmista por alguns durante a epidemia do vírus H1N1 em 2009, foi acusada, durante a epidemia de ebola na África Ocidental (2014), de não ter calibrado a verdadeira extensão da crise.

apo/dt/af/mb/mr

Muita gente provavelmente ficaria aterrorizada se estivesse na água rodeada por tubarões-tigres. No entanto, isto não é nada especial para o mergulhador Dante Weston, que foi filmado alimentando um predador perto da ilha Grand Bahama.

O fotógrafo Szilard Janko conseguiu filmar o mergulhador Dante Weston em um momento assustador nas águas da ilha Grand Bahama.

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Dá para ver no vídeo o mergulhador Weston se preparando para pegar um peixe, que se encontra dentro de uma caixa. Enquanto isso, um tubarão enorme se aproxima com toda a vontade de comer.

"Cada tubarão tem uma personalidade. Esse, por exemplo, abocanhou o peixe da mão muito gentilmente, e saiu nadando muito tranquilamente", afirmou Janko ao portal Yahoo.

Tubarões-tigres são considerados agressivos, porém há tubarão que seja mais curioso do que voraz, como foi o caso deste tubarão "gentil".

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Nas Filipinas, especialistas recomendam à população que se mantenha em alerta para o risco de haver nova erupção do vulcão Taal, perto de Manila, que está em atividade contínua.

Uma erupção ocorreu domingo (12) no vulcão situado na Ilha Luzon, distante cerca de 60 quilômetros ao sul da capital, Manila. Segundo autoridades, aproximadamente 43 mil pessoas foram forçadas a se deslocar para abrigos e uma ampla variedade de produtos agrícolas sofreu danos em razão do grande volume de cinza acumulado nos arredores da montanha.

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O Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas anunciou nessa quarta-feira (15) que foram observadas numerosas fendas no solo de áreas próximas do vulcão.

Hiroyuki Kumagai, professor de pós-graduação da Universidade de Nagoya, sugeriu a possibilidade de que as fendas sejam causadas por magma em elevação das camadas subterrâneas.

Encarregados do instituto filipino mantêm o alerta do órgão em 4 — o segundo maior nível —, já que mais de 500 tremores vulcânicos foram observados, havendo risco de ocorrer novamente uma grande erupção.

*Emissora pública de televisão do Japão

Banhistas foram evacuados da água na praia Fish Hoek, localizada na Cidade do Cabo (África do Sul), após a sirene de aviso de tubarões ter soado em pleno dia.

Assim que o alerta de tubarões tocou, Aly Ison começou a filmar o momento alarmante, inclusive conseguiu capturar o tubarão perto da costa.

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Nas imagens é possível ver os banhistas nadando às pressas de volta à praia para evitarem o pior.

"Quando o alarme de tubarão dispara e você realmente vê o tubarão […] Este parece ser um tubarão-cobre", escreveu Ison no Facebook na sexta-feira (13), adicionando que os salva-vidas fizeram um excelente trabalho.

Normalmente, quando um tubarão é visto, as autoridades podem instalar barreiras de exclusão para proteger os nadadores na baía, mas "devido à atividade de pesca na praia Fish Hoek" elas não puderam ser ativadas, informou The South African.

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Da Sputnik Brasil

Uma onda gigante quase arrastou um homem e uma criança para o mar depois de atingi-los enquanto estavam caminhando à beira-mar em ilha britânica.

O homem estava caminhando tranquilamente pela orla carregando uma criança em seus ombros, quando foram atingidos de forma inesperada por uma violenta onda na ilha de Wight, segundo o Daily Mail.

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No vídeo é possível observar o momento em que o homem, vestindo uma jaqueta laranja e com a criança em seus ombros, nota a aproximação da onda, correndo para tentar escapar, mas acaba sendo alcançado e atingido pela água.

Pessoas que estavam no local correram para ajudar os dois, até que o homem de jaqueta laranja se levanta e estende a mão para segurar a criança que, aos gritos, pedia ajuda enquanto estava sendo arrastada pela onda.

O homem então, consegue retirar a criança da água antes que ela fosse levada ao mar, evitando assim o que seria uma tragédia.

O Reino Unido está sendo atingido por fortes tempestades e as autoridades alertam para que as pessoas fiquem atentas, com fortes ventos que podem causar ondas na região costeira como a que quase arrastou um homem e uma criança durante o final da semana.

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Da Sputnik Brasil

Encontrar cobras na Austrália é uma coisa mais que comum. Basta ficar de olhos atentos, pois elas estão por todas as partes.

Duas crianças estavam brincando juntas em um dia ensolarado perto de casa em Eskdale, no nordeste do estado de Victoria, na Austrália. Alanna, que é mãe das duas crianças, estava determinada a preservar a memória, e decidiu fotografá-las enquanto corriam.

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Após o passeio, a mãe verificou a imagem e um arrepio correu pela sua espinha dorsal. À espreita na vegetação rasteira, à direita do pé do filho, estava uma cobra-marrom-oriental, que é uma das mais venenosas da Austrália.

A espécie, que pode causar uma parada cardíaca poucos minutos depois de picar, é responsável por 41% das mortes por cobras na Austrália.

É a segunda cobra mais venenosa do mundo, perdendo somente para taipan encontrada no centro-oeste da Austrália, segundo o tabloide Daily Mail.

O apanhador de serpentes Barry Goldsmith compartilhou a foto arrepiante depois que o pai de Alanna, Mark, a enviou para ele.

Barry Goldsmith escreveu: "Mark me enviou esta foto que sua filha Alanna tirou de seus filhos enquanto eles pulavam por uma trilha em sua propriedade no rio Mitta Mitta."

A serpente os viu chegando e observou como eles, sem saberem, escaparam.

"Realmente mostra que as cobras não são agressivas e só precisam de respeito. Bem legal, hein. Obrigado, Mark, por me enviar a foto e pela sua compreensão e compaixão pelos animais com os quais compartilhamos nosso belo país", agradeceu Goldsmith.

Finalmente, o capturador de cobras dá um aviso: "Por favor, tenham cuidado, tomem cuidado neste verão, e sejam gentis com as cobras."

As cobras-marrons-orientais são responsáveis por mais mortes por picada do que qualquer outro grupo de cobras na Austrália.

A imagem da cobra ao lado das crianças sucede o alerta de autoridades para que proprietários de imóveis suburbanos em todo o país se preparem para uma temporada de peçonhentas.

"Todas as famílias devem manter a relva baixa e bem conservada em volta das casas", alertaram as autoridades.

Confira a imagem:

Da Sputnik Brasil

Uma inspeção mundial urgente a todas as aeronaves Boeing 737 NG feita a pedido da agência reguladora americana encontrou rachaduras em 36 aeronaves, inclusive em 11 aviões da Gol Linhas Aéreas.

A Agência de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) recomendou uma inspeção mundial urgente nos modelos Boeing 737 NG. A inspeção detectou rachaduras na estrutura primária que ajuda a fixar a asa na fuselagem em onze aviões da companhia Gol, que suspendeu os voos e declarou que as aeronaves ficarão em terra até que a manutenção seja realizada.

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"A companhia retirou de operação as aeronaves nas quais foram encontrados indícios da necessidade de substituição de um componente especifico, cujas características se apresentaram fora dos padrões estabelecidos pelo fabricante, reportando essas ocorrências à FAA e à Boeing, de forma coordenada com a Agência Nacional de Aviação Civil [Anac]. Essas aeronaves permanecerão inoperantes até o cumprimento da manutenção", afirmou a Gol.

Nos Estados unidos, a companhia Southwest Airlines encontrou 2 aeronaves danificadas e tomou medidas similares.

"A Boeing lamenta o impacto que essa questão terá tanto na Gol, quanto nos nossos demais clientes ao redor do mundo", declarou a montadora norte-americana.

"Nós estamos trabalhando em parceria com os nossos clientes para lidar com os resultados das inspeções, para fazer a manutenção e planos de substituição, assim como fornecer todo o suporte técnico necessário para retornar as aeronaves a operação de maneira segura assim que possível".

O modelo Boeing 737 NG

O modelo "Next Generation" da Boeing é um dos mais antigos e populares modelos da montadora norte-americana, com centenas de jatos operando em todo o mundo.

As inspeções recomendadas pela FAA inspecionaram 686 aeronaves que, juntas, já realizaram mais de 35.000 voos. Falhas foram encontradas em 5% dos aviões, que apresentaram rachaduras estruturais em um componente que ajuda a manter a asa e tem papel relevante na sustentação do peso da aeronave.

"Essa condição poderia ter impactos adversos na estrutura integral e resultar na perda de controle da aeronave", declarou a agência reguladora.

A Boeing segue implicada nos problemas envolvendo o seu modelo mais recente, o 737 Max, cujas falhas no sistema de controle de voo levaram a três acidentes, sendo dois fatais, somente no ano passado. O modelo 737 MAX é o sucessor do 737 "Next Generation". Companhias aéreas ao redor do mundo deixaram de operar suas aeronaves modelo 737 Max.

Da Sputnik Brasil

A catedral de Notre Dame de Paris, que sofreu um incêndio em abril, registrou quedas de pedras durante a recente onda de calor que afetou a França e continua correndo o risco de desabamento, advertiu nesta quarta-feira (14) o governo francês.

O ministério da Cultura da França destacou a necessidade urgente de retomar as obras para consolidar a estrutura da catedral, que foram suspensas em 25 de julho pelo temor sobre a exposição dos trabalhadores a resíduos de chumbo.

"Recentemente aconteceram novas quedas de pedras das abóbadas da nave após a onda de calor do fim de julho", afirmou o ministério da Cultura.

As obras, que deveriam ser retomadas na próxima semana, recomeçarão em 19 agosto, se ficar assegurado que "os requisitos de segurança serão cumpridos", afirmaram as autoridades locais na semana passada.

"As recomendações da inspeção de trabalho já foram em grande parte levadas em consideração e serão aplicadas durante todo o processo de restauração", respondeu nesta quarta-feira o ministério da Cultura.

O ministério também justificou o ritmo de trabalho das obras iniciadas em 16 de abril, um dia depois do incêndio, determinado pela "urgência" do risco persistente de colapso da catedral, que teve sua construção iniciada no século XII.

O incêndio na igreja em 15 de abril fez com que várias toneladas de chumbo contidas na torre e no teto do edifício se fundissem e dispersassem na forma de partículas na atmosfera.

As autoridades iniciaram na terça-feira os trabalhos de limpeza do chumbo dos arredores de Notre Dame de Paris, uma medida adotada de maneira tardia segundo os críticos.

Duas escolas próximas à catedral foram fechadas depois que foram detectados níveis perigosos de chumbo. Os estabelecimentos recebiam 180 crianças para cursos de verão.

As autoridades da área de Saúde recomendam que as pessoas expostas a mais de 70 microgramas, um nível superado em parte do centro de Paris, façam exames de sangue.

A Justiça determinou nesta segunda-feira (12) a evacuação de cinco residências de área próxima a barragem abandonada da empresa Emicon Mineração e Terraplenagem em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. A cidade é a mesma onde fica a represa de rejeitos de minério de ferro da mineradora Vale, que se rompeu em 25 de janeiro, matando 248 pessoas e deixando outras 22 desaparecidas.

A informação sobre a decisão judicial foi repassada pela Defesa Civil de Minas. Uma possível ruptura atingiria ainda o Rio Manso, responsável por parte do abastecimento de água da capital mineira e, provavelmente, três pontos da Rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, conforme a prefeitura de Brumadinho.

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A decisão pela evacuação, conforme a Defesa Civil, foi tomada por falta de dados sobre a segurança da barragem, que também é de rejeitos de minério. "Trata-se de medida cautelar preventiva, uma vez que diante da inexistência de informações técnicas, bem como do laudo de estabilidade, não há como mensurar o nível atual de segurança da estrutura, requerendo a adoção de medida conservadora mediante a evacuação provisória, até que seja apresentado pelo empreendedor o respectivo relatório técnico e plano de segurança da barragem", diz a Defesa Civil, em nota.

As residências a serem evacuadas ficam na comunidade Quéias, na zona rural de Brumadinho, conforme a identificação de possíveis atingidos feita pela Defesa Civil Municipal e pela Polícia Militar. Reunião para discutir o assunto foi realizada nesta segunda com a participação do Ministério Público Estadual, Agência Nacional de Mineração, Secretaria Municipal de Governo e Assistência Social, Defesa Civil Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil e Copasa, responsável pelo abastecimento de água na região.

Conforme a Defesa Civil, ficou agendado para esta terça-feira, 13, um trabalho de campo multidisciplinar de visita às famílias residentes na área de risco que subsidiará o planejamento de evacuação". Foi definido ainda, também conforme a Defesa Civil, que a Agência Nacional de Mineração notificará a Emicon "quanto à necessidade de adoção de inspeção especial nas barragens de sua responsabilidade". A Defesa Civil diz ainda que "não há elementos que indiquem outras localidades atingidas em eventual rompimento da barragem".

Transferência

Segundo a prefeitura de Brumadinho, a empresa está desativada e a barragem, abandonada há cerca de dez anos. O representante da Emicon, Sérgio Lúcio Lopes, afirmou, depois da reunião, que a decisão judicial será cumprida "em prol da segurança de todas as famílias que possam ser afetadas". Os gastos com transferência e despesas das famílias ficarão por conta dos responsáveis pela empresa, conforme a administração municipal.

O Procon-PE interditou um brinquedo no parque de diversões Mirabilandia, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), na tarde da quarta-feira (10). A cama elástica, utilizada por crianças menores, apresentava riscos, de acordo com o órgão.

Ainda segundo o Procon-PE, as lonas que separam as camas elásticas não estavam amarradas, deixando os ferros expostos e oferecendo risco de uma criança prender a perna ou cair. O estabelecimento tem o prazo de 48 horas para regularizar o equipamento.

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Por meio de nota, o Mirabilandia destacou que o órgão fiscalizador visitou todas as dependências, área de alimentação e mais de 30 atrações, havendo notificação apenas com relação à cama elástica. O parque salientou que a medida já está sendo providenciada e uma nova vistoria será requisitada para a manhã desta quinta-feira (11) para liberação do brinquedo.

A fiscalização do Procon-PE faz parte da Operação Carrossel, iniciada na segunda-feira (8). O objetivo é vistoriar parques, cinemas, circos e demais serviços de lazer.

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O consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de frutas artificialmente adoçados, está vinculado a um risco maior de desenvolvimento de certos tipos de câncer, advertiram cientistas em um estudo que será publicado nesta quinta-feira (11).

A ingestão deste tipo de bebida explodiu no mundo todo nas últimas décadas e estes produtos altamente calóricos já tinham sido associados a um risco elevado de obesidade, que por si só já é reconhecida como um dos principais fatores de risco de desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.

Uma equipe de pesquisadores na França quis avaliar as associações entre o consumo de bebidas açucaradas e os riscos de câncer em geral, assim como alguns tipos específicos de tumores malignos, como de mama, próstata e intestino. Eles pesquisaram mais de cem mil adultos, com idade média de 42 anos, sendo 79% mulheres.

Os participantes, que foram acompanhados por um período máximo de nove anos, preencheram pelo menos dois questionários sobre sua dieta em 24 horas, validados online, calculando seu consumo diário de açúcar e bebidas adoçadas artificialmente, assim como 100% de sucos de frutas.

Os cientistas mediram a ingestão diária de bebidas açucaradas em relação a bebidas diet e compararam os dados aos casos de câncer nos registros médicos dos participantes do estudo durante o período de acompanhamento.

Eles descobriram que uma ingestão de apenas 100 ml por dia de bebidas açucaradas estava associada a um aumento de 18% no risco de câncer e um aumento de 22% no risco de câncer de mama.

Tanto bebidas adoçadas quanto sucos de fruta tiveram associação de risco similar.

Durante o acompanhamento, os pesquisadores descobriram 2.193 casos de câncer diagnosticados, com idade média de diagnóstico aos 59 anos.

Os autores do estudo, publicado na revista médica BMJ, reforçaram que seu trabalho se baseou em observação e, portanto, não poderiam estabelecer a causa dos prognósticos de câncer.

Mas o tamanho da amostra foi grande e eles a ajustaram para um número de outros fatores de influência.

Segundo os autores, com base em suas descobertas, taxar as bebidas açucaradas poderia ter um impacto significativo nos índices de câncer.

"Este estudo amplo e bem desenhado se soma à evidência existente de que o consumo de bebidas açucaradas podem estar associadas com um aumento do risco de alguns cânceres", afirmou Graham Wheeler, estatístico sênior do Cancer Research UK, a respeito do estudo.

Autoridades meteorológicas afirmaram que fortes chuvas devem continuar em Kyushu, no sudoeste do Japão, especialmente na província de Kagoshima. Algumas partes da região já enfrentam risco de deslizamentos de terra e inundações.

As autoridades podem emitir alertas de emergência, caso as chuvas torrenciais persistam por várias horas em determinadas áreas. Elas alertam as pessoas na região para que, visando garantir sua segurança, deixem suas casas sem esperar por avisos.

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Segundo a Agência de Meteorologia do Japão, nuvens de chuva estão se formando, já que a frente chuvosa sazonal paira sobre a região, com um fluxo de ar úmido e quente. Em certas partes do sul de Kyushu, a precipitação já chegou a 1.000 milímetros desde sexta-feira passada. 

Autoridades meteorológicas emitiram alertas de deslizamentos de terra nas províncias de Kagoshima, Kumamoto e Miyazaki. Nesta quarta-feira (3), há risco de inundações em áreas baixas nas proximidades de rios em três cidades de Kagoshima.

As autoridades informaram que a frente chuvosa se tornará mais ativa até a quinta-feira (4), com chuvas localizadas superiores a 80 milímetros por hora em Kyushu. Elas preveem que a precipitação diária será equivalente à média mensal para o mês de julho.

Wagner Moura que está atualmente fazendo uma passagem pela Austrália, pois está participando do júri do Festival de Sydney, e que o ator vai ter a oportunidade de assistir no festival o filme, Marighella, que conta a vida do escritor e guerrilheiro Carlos Merighella e que marca a vida de Wagner com a sua estreia na direção e roteiro no cinema.

Mas não foi bem isso que acabou chamando a atenção de todos. O que ganhou evidência foi que o ator deu uma entrevista para um jornal australiano chamado Daily Telegraph e durante a entrevista ele comentou sobre as críticas que o seu filme recebeu do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos memes da internet.

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- Eu estava preparado para que o filme dividisse a população e para as críticas, mas não esperava que a distribuidora não tivesse coragem e lança-lo!

Enganado está quem pensa que ele parou por aí. Wagner Moura abriu verdadeiramente o seu coração e ainda comentou para a publicação que está com um certo receio de voltar para o Brasil devido à alguns comentários políticos que ele acabou fazendo e que não repercutiram muito bem para casos extremos. O ator recebeu diversas ameaças derivadas à suas escolhas partidárias e ao que ele apoia.

- Pela primeira vez na minha vida, eu sinto que estou correndo risco. Sempre que vou para o Rio de Janeiro ou para São Paulo, preciso tomar muito cuidado. É de partir o coração!

Difícil, né?

"O que vivemos é um terrorismo psicológico", afirma o padre José Antonio de Oliveira, do Santuário de São João Batista em Barão de Cocais. O religioso, de 67 anos, está há três anos na cidade e é o refúgio de moradores aflitos com a possibilidade de ruptura da barragem da Vale no município, a partir de hoje. Ao mesmo tempo, figura entre os prováveis desalojados pela lama, caso a represa se rompa. "A igreja, não, mas a casa paroquial está na área que pode ser atingida", conta.

Barão de Cocais é uma cidade onde o medo se renova. Menos de dois meses depois de a barragem Sul Superior, da Vale, no município, ter seu nível de segurança elevado para 3 - o que significa ruptura a qualquer momento -, a população do município passou a ter motivo para se preocupar ainda mais. Agora, pelo risco do talude da cava da mina da empresa desmoronar, provocando abalo sísmico e uma possível ruptura da barragem Sul Superior, localizada a 1,5 quilômetro.

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Entre o anúncio da ruptura iminente, em 22 de março, e a constatação de risco para o talude, em 13 de maio, transcorreram exatos 52 dias. "Os mais afetados são os idosos e as crianças", relata o padre José Antonio. "Um grupo grande de moradores já vive a experiência concreta de ficar sem casa. Deixaram tudo para trás: animais, sua história. Não é algo fácil."

O religioso diz ser grande o número de relatos de doenças relatadas pelos fiéis. "Atendo muita gente com depressão e com outras doenças que agora se agravaram." O clima na cidade, segundo o padre, é de insegurança e apreensão. "O simulado, o meio-fio pintado. Tudo isso é um terrorismo psicológico. Cria um ambiente pesado", diz. A tinta no meio-fio serve para marcar o alcance da lama.

Zona de autossalvamento. Entre as pessoas que já tiveram de deixar suas residências está a analista administrativa Élida Geralda Couto, que morava em Socorro, distrito de Barão de Cocais localizado na chamada zona de autossalvamento da barragem, ou seja, muito próximos da represa, a ponto de as pessoas não conseguirem escapar em caso de rompimento da barragem.

Élida, hoje, mora na cidade em uma casa com aluguel pago pela Vale. "Nossa vida está em Socorro. A cada dia acontece uma coisa diferente. Agora, é a questão do talude. Estão nos matando aos poucos", afirma. A comunidade de Socorro foi retirada de suas casas em 8 de fevereiro, antes da elevação do nível de segurança da barragem a 3. Naquele momento, todos foram levados para hotéis.

Alguns, no entanto, não saíram de suas casas, como é o caso de Lindaura de Lourdes Mateus, de 51 anos. "A gente tem fé de que vai voltar para casa." A ex-moradora de Socorro reclama de falta de informações por parte da Vale. "Não falam nada."

Ontem, o Ministério Público de Minas emitiu recomendação para que a empresa repasse a situação da barragem e diga aos moradores o que pode acontecer com a estrutura. Em nota ontem, a Vale disse que vem mantendo a população informada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Documento emitido pela mineradora Vale afirma que a Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região central de Minas, pode sofrer deslizamento entre o próximo domingo (19) e o sábado (25). O principal temor da Defesa Civil estadual é de que o colapso da estrutura cause um abalo sísmico e o rompimento da barragem Sul Superior, que armazena rejeito de minério de ferro.

Segundo o documento, obtido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), uma deformação já foi identificada no talude ao norte da mina. Essa é uma estrutura feita de escadarias de grandes proporções formadas ao redor da cava, onde o minério de ferro é extraído.

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A deformação, afirma a Promotoria, pode provocar a ruptura do talude. Como consequência, o abalo provocaria uma vibração no solo capaz de ocasionar a liquefação da barragem de minérios. O rompimento dessa estrutura levaria a "danos sociais e humanos imensuráveis para a região", de acordo com o MP-MG.

A barragem foi colocada em alerta máximo de rompimento em 22 de março. Moradores que estão muito próximos à represa e não teriam condições de fugir para local seguro, na chamada área de autossalvamento da barragem, foram retirados de suas casas em 8 de fevereiro.

Gatilho

A Vale afirmou que "não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude Norte da Cava da Mina Gongo Soco desencadeará gatilho para a ruptura da Barragem Sul Superior" e que, "mesmo assim, a Vale está reforçando o nível de alerta e prontidão para o caso extremo de rompimento".

Ainda segundo a mineradora, "adicionalmente, a Vale intensificará a veiculação de informações em rádios da região e por meio de panfletagem". Além disso, um novo simulado de evacuação será realizado neste sábado, dia 17. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais da Delegacia do Consumidor (Decon), do Rio de Janeiro, prenderam em flagrante, na tarde dessa terça-feira (7), Cívia Cristina da Silva Schittini, por exercício ilegal da profissão de dentista.

A farsante foi capturada em uma clínica na Rua Aimoré, na Penha, no momento que atendia um paciente. 

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De acordo com o delegado Mário Jorge, titular da Decon, Luciane Gomes da Silva Dias, dona da clínica também foi presa. Aos agentes ela afirmou que sabia da condição irregular de Cívia.

Com informações da assessoria

Os impactos dos cortes orçamentários em instituições de ensino superior já fazem vítimas no cenário local. As Universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) confirmaram bloqueios significativos que podem atrapalhar e até mesmo paralisar atividades da comunidade acadêmica. Sob sérias críticas, o Ministério da Educação (MEC) justifica os bloqueios em decorrência do contingenciamento de recursos decretados pelo governo federal, cujo valor de corte definido para a pasta foi de R$ 5,8 bilhões.

Pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPE, Thiago Galvão afirmou ao LeiaJá que, nessa terça-feira (2), a Universidade foi surpreendida com um bloqueio superior a R$ 50 milhões do seu orçamento. “O bloqueio, ao longo de 2019, já atinge R$ 55,8 milhões, dos quais R$ 50 milhões, referentes aos serviços de manutenção, correspondem a 30%. O orçamento é utilizado para pagar despesas com energia, limpeza, segurança, manutenção predial e telefone”, revelou Galvão.

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Além desse corte, a UFPE, segundo o pró-reitor, sofreu um bloqueio de R$ 5,8 milhões nos seus recursos destinados a investimentos no exercício deste ano. “O orçamento de 2019 já representava 10% do que tínhamos em 2013, então ao longo desses seis anos a Universidade já sofreu os cortes nos seus orçamentos em 90%. Lembro que para conseguir equipamentos para ter uma melhor aula de graduação e pós-graduação, construir novas salas de aula, laboratórios, precisamos desses recursos de investimento”, disse o pró-reitor.

Thiago Galvão confessou que, no segundo semestre deste ano, algumas atividades que dependem de serviços como energia elétrica poderão ser paralisadas, caso o governo federal persista com os cortes no orçamento da UFPE. No entanto, ainda não há uma definição sobre quais atividades poderão ser interrompidas, uma vez que reuniões serão realizadas na Universidade para que sejam analisadas as consequências das paralisações.

Preocupado com a rotina acadêmica da UFPE, o pró-reitor ainda analisou os impactos do bloqueio para os contratos já firmados na instituição de ensino. “Em termos comparativos, o orçamento de custeio para manutenção que foi bloqueado no dia 2 de maio representa mais de 50% dos contratos de manutenção com as principais despesas como energia, água, segurança e limpeza. Hoje, esses contratos representam R$ 80 milhões e estão assinados; todos vão precisar ser revistos caso esse bloqueio persista”, alertou.

“Precisamos bastante que a sociedade, a comunidade acadêmica, o governo estadual, governos municipais e os parlamentares entendam a importância da UFPE para o Estado. Entendam que nós somos uma universidade com 107 cursos de graduação, mais de 40 mil alunos, 90 cursos de mestrado, 52 cursos de doutorado, 2.500 publicações em periódicos só no exercício de 2018 e com mais de 350 grupos de trabalho. Então a importância e relevância dessa instituição, para o processo de transformação socioeconômica do Estado, são claras. A UFPE precisa ser defendida por todos”, desabafou Galvão. “O orçamento de manutenção vem há cinco anos sem reajustes. Nós temos diversos contratos que foram reajustados. Precisamos do apoio e da defesa dessa instituição. Vamos tentar reverter esse bloqueio e que seja devolvido o orçamento para a instituição”, finalizou.  

Rural é vítima do governo federal

Nesta sexta-feira (3), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou um comunicado sobre bloqueio financeiro praticado pelo Ministério da Educação (MEC). Os cortes, segundo a instituição de ensino, representam sérios riscos para o andamento das atividades acadêmicas

“A UFRPE informa a comunidade acadêmica e a sociedade sobre os graves riscos dos cortes médios de 30% dos recursos de custeio das instituições federais de ensino superior (IFES), estabelecidos pelo Governo Federal. A medida dificultará o adequado cumprimento do planejamento das atividades acadêmicas e administrativas, realizado por nossa instituição com base nos recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019”, alertou a instituição de ensino por meio do comunicado.

A Universidade garante que tem realizado “esforços significativos de gestão e governança” para minimizar as limitações de recursos financeiros impostos às instituições de ensino. Porém, a UFRPE reconhece que, “a presente medida, se mantida”, prejudicará o seu funcionamento pleno.

Para exemplificar os riscos, a UFRPE detalhou os seguintes dados:

A UFRPE sofreu um bloqueio orçamentário de R$ 23,6 milhões, ou seja, 31,3% do orçamento discricionário. Esse bloqueio, contudo, não ocorreu de forma linear, como segue:

1. Bloqueio de 30% para bolsas e capacitação;

2. Bloqueio 37,04% do funcionamento da Universidade – energia elétrica, água, segurança, limpeza e outros serviços terceirizados - ou seja, redução de R$ 19,4 milhões;

3. Quanto ao orçamento de capital (investimentos), houve um bloqueio de R$ 3,1 milhões, representando uma diminuição de 44%;

- Do orçamento discricionário previsto para o Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (CODAI) - R$ 2,6 milhões -, foram bloqueados R$ 622 mil, sendo esse bloqueio exclusivamente no custeio.

- Em relação à nova Universidade Federal do Agreste (UFAPE), houve um bloqueio de R$ 3,7 milhões, o que representa 30% do orçamento que estava previsto. Vale salientar que essa redução também não ocorreu de maneira uniforme. O orçamento de bolsas, capacitação e capital sofreu uma redução linear de 30%. Já o orçamento de custeio foi suprimido em 31,9%, reduzindo o orçamento de R$ 9,25 milhões para R$ 6,2 milhões. 

É importante considerar que o bloqueio orçamentário foi realizado quando já havia decorrido 4 meses de execução orçamentária, o que representará um montante percentual bem maior no orçamento da UFRPE. Os cortes podem resultar numa supressão de até 50% dos contratos realizados pela instituição.

A instituição pernambucana prometeu reunir esforços para que seus representantes trabalhem em prol da manutenção dos recursos financeiros. “Garantir o funcionamento pleno das Universidades Públicas Federais é referendar o papel fundamental destas instituições no ensino, na pesquisa, na extensão e na inovação. As Universidades Públicas Federais do Brasil estão nas primeiras colocações em todos os indicadores de qualidade, divulgados por órgãos especializados. Fortalecer a Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade e Inclusiva é fundamental para o desenvolvimento do país e para a redução das desigualdades sociais no Brasil. Manteremos a comunidade informada”, concluiu a UFRPE.

Univasf também foi atingida

Ao LeiaJá, a assessoria de comunicação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) confirmou que atividades da instituição de ensino foram prejudicadas com o bloqueio de 30% no orçamento. "Abrange ações de fomento à graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; contratos; capacitação de servidores; programas de restruturação e modernização. Esta medida do governo federal alcança e afeta diferentes serviços das universidades, tanto no campo administrativo como também acadêmico", informou a Univasf por meio de nota.

De acordo com a Universidade, o percentual de 30% corresponde a um bloqueio superior a R$ 11 milhões referentes ao orçamento de custeio. Já no que diz respeito a investimento, o corte é maior que R$ 6 milhões, prejudicando 84% do quantitativo previsto.

“Os impactos decorrentes são a redução imediata da capacidade de investimento em obras e aquisição de equipamentos. O orçamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) destinado à assistência aos estudantes de ensino superior permanece inalterado para respectiva execução, mas indiretamente é também impactado pela retração no orçamento global de custeio da instituição, visto que os recursos do Pnaes não são suficientes para atender a todos os estudantes da Univasf em situação comprovada de vulnerabilidade socioeconômica", comunicou a Univasf.

Entra em cartaz, no próximo sábado (27), no museu Murillo La Greca, a exposição 'Risco! Atelier Aberto: A Eduardo Souza (in memorian)'. A mostra reunirá trabalhos de artistas consagrados e também de curiosos, concebidos a partir de diversas linguagens, tendo como ponto de partida, objeto de estudo e até plataforma artística, o corpo.

A exposição é composta por desenhos, pinturas, livros e performances produzidas pelos monitores e alunos do projeto 'Risco! Atelier Aberto', que reuniu diversos participantes em um ciclo de oito oficinas de observação e registro criativo da figura humana por meio de sessões de modelo vivo. Os ministrantes foram Demétrio Albuquerque, Heitor Dutra, Ianah Maia, Nathalia Queiroz, Rinaldo Silva, Sabrina Carvalho, Valeria Rey Soto e Vi Brasil.

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Os visitantes, além de contemplarem as obras, também serão convidados a 'riscar', em sessões abertas, que serão realizadas até o final da exposição, no dia 25 de maio. Confira a programação.

27/4 – Abertura, com sessão aberta e debate, às 16h

29/4 – Sessão semanal do Risco!, às 19h

4/5  – Ação aberta com Ianah Maia: pintura corporal com tintas naturais, às 16h

6/5 – Sessão semanal do Risco!, às 19h

11/5 – Ação aberta com Vi Brasil: Delírio coletivo, jogos para modelo vivo, às 16h

13/5 – Sessão semanal do Risco!, às 19h

18/5 – Ação aberta com Nathália Queiroz: Narrativas do corpo, às 16h

20/5  – Sessão semanal do Risco!, às 19h

25/5 – Encerramento, às 16h

Serviço

Exposição Risco! Atelier Aberto: A Eduardo Souza (in memorian)

Abertura: Sábado (27)  | 16h

Visitação até 25 de maio

Terça a sexta  | 9h às 12h e 14h às 17h

Sábado  | 15h às 18h

Gratuito

Pouco mais de 10 dias depois de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país está sob alerta do cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, há vários registros de mortes em decorrência da doença nos centros de acolhimentos.

Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. A comida é escassa.

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O cólera, o tifo e a malária são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados e alastram-se em ambientes de pouca higiene.

Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.

Prevenção

A Cruz Vermelha informou que adotou uma série de medidas para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais de campo de emergência seguirão. Os hospitais podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, bem como internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.

Um vôo de carga deve desembarcar, nos próximos dias, em Moçambique com voluntários e água tratada para atender 15 mil pessoas por dia.

Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.

O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, que destruíram e submergiram uma área de mais de 3mil quilômetros quadrados.

*Com informações da Cruz Vermelha Internacional e da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.

A Prefeitura de São Lourenço da Mata emitiu nesta sexta-feira (15) um alerta para moradores das proximidades da Adutora de Tapacurá por possível risco de rompimento.

Conforme as informações divulgadas, é necessário que haja a desocupação dos imóveis no trecho entre a Rua da Estrada da Compesa e a Rua das Papoulas. A responsável pela Adutora, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), realizará uma série de serviços nos trechos de 5 km que representam potencial risco à população, além da implementação de uma nova rede adutora. Sobre o fato, a Compesa informou que foi a própria autora do processo judicial para evitar prejuízo às pessoas.

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Confira a nota da prefeitura na íntegra:

"A Prefeitura de São Lourenço da Mata, em função de decisão judicial proferida nos autos do processo de reintegração de posse nº 0002871-28.2013.8.17.1350, em trâmite perante a 2ª Vara Civil de São Lourenço da Mata, alerta aos moradores que se encontram com seus imóveis construídos na faixa de domínio da adutora de Tapacurá (trecho entre a Rua da Estrada da Compesa e a Rua das Papoulas) que os mesmos estão em local de potencial risco.

Considerando que existe a possibilidade de vazamento da tubulação e atingimento de seus imóveis, colocando assim em risco estes moradores, os imóveis deverão ser desocupados. Adiantamos que não há motivos para pânico, mas sugerimos que os moradores estejam sob alerta.

A Prefeitura de São Lourenço da Mata, em até 90 dias, notificará individualmente os moradores dos imóveis em situação de risco do trecho mencionado acima, acerca da necessidade da desocupação.

Neste período de desocupação, a Prefeitura de São Lourenço da Mata deixará sua equipe de prontidão para maiores esclarecimentos e auxílio dentro das possibilidades existentes.

Em audiência judicial, realizada em 27/02/2019, a COMPESA se comprometeu em implantar uma nova adutora no trecho dos 5,0 km que apresentam potencial risco a população e desativar a tubulação que se encontra sob as casas com ocupação irregular, no trecho entre a Rua da estrada da Compesa e a Rua das Papoulas. A obra terá um custo de 42 milhões e um prazo de execução de 12 meses, após a finalização do processo licitatório.

Com a conclusão das obras pela COMPESA, os ocupantes dos imóveis poderão regressar para suas casas.

Sem mais, a Prefeitura de São Lourenço da Mata se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos."

Por Waleska Andrade

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