Tópicos | risco

De acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicado nesta segunda-feira (domingo, 16, no Brasil), trabalhar mais de 55 horas por semana aumenta o risco de morte por doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

Esta primeira análise global da perda de vidas humanas e danos à saúde associados a longas horas de trabalho chega enquanto a pandemia de Covid-19 acelera mudanças que podem aumentar a tendência de se trabalhar por mais horas.

No entanto, o estudo, publicado na revista Environment International, não se refere à pandemia, mas a anos anteriores. Os autores sintetizaram dados de dezenas de pesquisas com centenas de milhares de participantes.

“Trabalhar 55 horas ou mais por semana representa um grave perigo para a saúde”, destaca a médica María Neira, diretora de Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Saúde da OMS. “É hora de todos nós - governos, empregadores e trabalhadores - finalmente reconhecermos que longas horas de trabalho podem causar mortes prematuras”, acrescenta.

O estudo conclui que trabalhar 55 horas ou mais por semana está associado a um aumento de 35% no risco de acidente vascular cerebral (AVC) e um aumento de 17% no risco de morte por doença isquêmica do coração, em comparação com uma pessoa que trabalha entre 35 e 40 horas semanais.

A OMS e a OIT estimam que 398 mil pessoas morreram de derrame cerebral e 347 mil de doenças cardíacas em 2016 por terem trabalhado pelo menos 55 horas por semana.

Entre 2000 e 2016, o número de óbitos por doenças cardíacas relacionadas a longas jornadas de trabalho aumentou em 42%, enquanto no caso dos AVCs o crescimento foi de 19%.

A maioria das mortes registradas se refere a pessoas de 60 a 79 anos, que trabalhavam 55 horas ou mais por semana quando tinham entre 45 e 74 anos.

Na tarde desta quinta (13), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu aviso de risco de inundação na Região Metropolitana do Recife, com validade até a próxima sexta. De acordo com o órgão, a Plataforma de Coleta de Dados (PCD) de São Lourenço da Mata registrou nível do Rio Capibaribe acima da cota de alerta. “Deve ser considerada a possibilidade de algamentos oriundos de extravasamentos de canais ou córregos, em especial aqueles localizados em zonas urbanas”, frisa a Apac.

A previsão da agência válida até a próxima sexta indica continuidades de chuvas de intensidade forte, com potencial para ultrapassar 150 mm, principalmente para as regiões da Mata Sul, Mata Norte, Metropolitana do Recife, além de Fernando de Noronha. As precipitações podem se estender para o agreste do estado.

##RECOMENDA##

“As fortes precipitações se devem a um sistema metereológico chamado Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL), considerado comum para esta época do ano”, explica a Apac. Tal sistema se caracteriza por provocar grande umidade, possibilitando a ocorrência de chuvas de intensidade moderada a forte.

A Defesa Civil orienta a população a permanecer em local seguro. O órgão disponibiliza o canal telefônico 199 para atendimento aos cidadãos.

O governo chinês disse nesta sexta-feira (7) que o risco de que o foguete fora de controle após se separar da estação espacial de Pequim causar danos à Terra é "extremamente baixo", depois que os Estados Unidos alertaram sobre um possível perigo.

Especialistas militares americanos disseram na véspera que o foguete Long March 5B poderia atingir a superfície entre sábado (8) e domingo (9). Mas Pequim quis minimizar os riscos.

"A probabilidade de causar danos (...) é extremamente baixa", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

"A maioria dos componentes vai-se destruir" ao entrar na atmosfera, afirmou, acrescentando que as autoridades "informarão sobre a situação de maneira oportuna".

Na quinta-feira, a China lançou o primeiro dos três elementos de sua estação espacial, a CSS, que foi impulsionado por um foguete Long March 5B. É o corpo deste foguete que aterrissará nos próximos dias.

Após a separação do módulo espacial, o lançador começou a orbitar o planeta em trajetória irregular, perdendo altitude lentamente. Isso torna quase impossível qualquer previsão sobre seu ponto de entrada na atmosfera e, portanto, seu ponto de queda.

O secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, disse esperar que o objeto caia em um local desabitado "onde não prejudicará ninguém" e insinuou que foi negligência, por parte da China, deixar o corpo do foguete sair de órbita.

- Disputa espacial -

A China investiu bilhões de dólares em seu programa de exploração espacial, para refletir seu crescente perfil global e poder tecnológico, seguindo os passos de Estados Unidos, Rússia e Europa.

Assim, o espaço se tornou o mais recente cenário de enfrentamento entre China e Estados Unidos.

O lançamento do primeiro módulo da estação espacial chinesa "Palácio Celestial" em abril passado, com equipamentos de suporte de vida e espaço habitacional para astronautas, representou um marco nos ambiciosos planos de Pequim de estabelecer uma presença humana permanente no espaço.

O presidente Xi Jinping disse se tratar de um passo fundamental na "construção de uma grande nação de ciência e tecnologia".

Com a aposentadoria da Estação Espacial Internacional (ISS), prevista para depois de 2024, a instalação da China será a única estação espacial na órbita terrestre.

As autoridades espaciais chinesas dizem que estão abertas a receber colaboração estrangeira, embora não tenham deixado clara a extensão dessa cooperação.

A Agência Espacial Europeia enviou astronautas para a China para treinamento, que lhes permita trabalhar na estação espacial chinesa quando ela começar a funcionar.

Em março deste ano, a China também anunciou planos de construir, junto com a Rússia, uma estação lunar separada.

Planejada para a superfície, ou órbita da Lua, esta instalação estará equipada para fazer pesquisas experimentais e será o maior projeto de cooperação espacial da China até o momento.

O foguete Long March 5B não é o primeiro, em que a China perde o controle de um componente espacial que retorna à Terra.

Seu laboratório espacial Tiangong-1 se desintegrou ao reingressar na atmosfera em 2018, dois anos depois de ter deixado de funcionar. À época, as autoridades chinesas negaram terem perdido o controle da espaçonave.

Um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP), junto a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Butantan, mostra que pacientes infectados pelo coronavírus (Covid-19) e portadores de Alzheimer (doença responsável por destruir a memória e outras funções cerebrais) correm risco de morte três vezes maior. A pesquisa foi publicada na revista Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, na última quarta-feira (21).

De acordo com as informações, a idade é um dos fatores que contribuem com a potencialização do risco, uma vez que foram analisados diagnósticos positivos de mais de 13 mil pacientes acima dos 65 anos. Os dados foram retirados do UK Biobank, que guarda o histórico de aproximadamente 500 mil pacientes tratados no sistema público de saúde do Reino Unido.

##RECOMENDA##

A análise também constatou que no caso de pacientes com Alzheimer e acima dos 80 anos, o risco de contrair o coronavírus pode ser até seis vezes maior, quando comparado aos que não sofrem da doença. Por conta disso, o estudo destaca que pacientes que apresentam demências devem ser tratados como prioridade na distribuição da vacina.

O Ministério da Saúde aponta que no Brasil cerca de 1,2 milhões de pessoas sofrem com o mal de Alzheimer. No mundo, a média é de mais de 35 milhões de pessoas afetadas pela doença. Devido ao envelhecimento da população, estima-se que em 2030 o número de idosos ultrapasse os 60 milhões, e em 2050 chegue a mais de 100 milhões.

A Anvisa divulgou nessa segunda-feira (5) o Comunicado 3/2021, que trata dos riscos à saúde da população causados pelo uso indiscriminado de medicamentos, sem orientação profissional, e também do processo de notificação de eventos adversos.

A automedicação, principalmente neste momento de pandemia, tem preocupado ainda mais as autoridades sanitárias em todo o mundo. É preciso que as pessoas se conscientizem dos riscos reais dessa prática, que pode causar reações graves, inclusive óbitos.

##RECOMENDA##

Todo medicamento apresenta riscos relacionados ao seu consumo, que deve ser baseado na relação benefício-risco. Ou seja, os benefícios para o paciente devem superar os riscos associados ao uso do produto. Essa avaliação é realizada a partir de critérios técnico-científicos, de acordo com o paciente e o conhecimento da doença.

Para se ter uma ideia da dimensão e da gravidade do problema, a Organização Mundial da Saúde, a OMS, calcula que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Além disso, metade de todos os pacientes não faz uso dos medicamentos corretamente.

Notificação

É imprescindível que profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação entre o evento adverso e o medicamento. A notificação torna possível identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos medicamentos.

Os eventos adversos a medicamentos devem ser notificados pelo VigiMed. A qualidade dos dados inseridos no sistema é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes especializadas. Importante identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote.

Acesse a íntegra do Comunicado 3/2021.

Cirurgias para a retirada de tumores realizadas em menos de sete semanas após o diagnóstico de Covid-19 tiveram um risco de mortalidade aumentado em ao menos 140%, passados 30 dias após a operação. É o que revela um estudo multicêntrico, realizado em 116 países, entre eles o Brasil, que mensurou mais uma das consequências da pandemia do coronavírus.

O trabalho, publicado na revista científica Anaesthesia na semana passada, tinha como objetivo determinar por quanto tempo idealmente é possível atrasar uma cirurgia em pacientes com câncer que foram infectados pela Covid-19.

##RECOMENDA##

Os pesquisadores, ligados ao CovidSurg Collaborative, com financiamento do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, do Reino Unido, avaliaram o que ocorreu com pouco mais de 140 mil pacientes de câncer que passaram por cirurgia em outubro do ano passado em várias partes do mundo. Do total, 3.127 pacientes (2,2%) tinham recebido o diagnóstico de Covid-19 algumas semanas antes do procedimento.

Nas pessoas que não tiveram Covid-19, a mortalidade média foi de 1,5% no período de 30 dias após a cirurgia - dentro do considerado normal para esse tipo de procedimento. Entre os que tinham se infectado, porém, a mortalidade foi tanto maior quanto mais perto do diagnóstico de Covid-19 foi feita a cirurgia, assim como também foram maiores os riscos de complicações pulmonares.

Em até duas semanas após o diagnóstico da infecção com o coronavírus, a taxa de mortalidade subiu para 4,1%; entre três e quatro semanas foi de 3,9%; e entre cinco e seis semanas, de 3,6%. Em comparação com a linha de base, o tempo da cirurgia representou, respectivamente, um aumento do risco de morte de 173%, 160% e 140%. Somente nas cirurgias realizadas após sete semanas ou mais do diagnóstico é que o risco de mortalidade voltou a se assemelhar ao de não infeccionados.

Decisão de esperar

"Com esse trabalho produzimos novos conhecimentos sobre o tempo de segurança do tratamento que vão mudar a forma de cuidar desses pacientes a partir de agora", disse ao Estadão o oncologista Felipe Coimbra. Diretor do Instituto Integra Saúde e médico da área de Tumores Gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center, ele foi um dos 50 pesquisadores brasileiros a participar do levantamento.

O estudo traz uma base científica para orientar uma decisão que Coimbra e outros médicos já vinham tomando nos últimos meses. Foi o caso de Claudio Mira Galvão, de 64 anos, que tinha cirurgia marcada em novembro passado para a retirada de tumores no fígado e na pleura, mas foi diagnosticado com covid cerca de dez dias antes. Por razões médicas, a cirurgia foi adiada para dezembro, e ele contraiu a síndrome neurológica de Guillain-Barré. A cirurgia, por fim, só foi realizada em janeiro.

Tempo de segurança

Os autores do estudo recomendam que o ideal é adiar cirurgias programadas por pelo menos sete semanas após a infecção com Covid-19. O prazo precisa ser ainda maior para quem permanecer com sintomas por mais tempo.

Uma das regras de ouro na luta contra cânceres é operar o mais rápido possível para ter maior sucesso - mas a covid trouxe um risco a mais. "Agora temos de calcular esse balanço entre quanto tempo é possível esperar para fazer a cirurgia sem prejudicar a chance de cura do paciente", comenta Coimbra.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As 33 regiões administrativas da cidade do Rio de Janeiro permanecem em estágio de risco alto para a Covid-19 pela quarta semana consecutiva. A sexta edição do Boletim Epidemiológico da Covid-19 mostra toda a cidade na cor laranja. 

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, alerta que não é o momento de baixar a guarda, “por isso, o alerta foi mantido pela área técnica do Centro de Operações de Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apesar da redução que vem sendo registrada no número de casos, de óbitos e de internação na cidade”. 

##RECOMENDA##

O motivo para a permanência em alto risco, segundo o superintendente, é o período de carnaval e a situação do país, em especial com a ocorrência de mais uma cepa do novo coronavírus (covid-19) no Amazonas.

“Nós continuaremos exigindo, fiscalizando a capacidade e lotação dos estabelecimentos, todas as questões relacionadas aos horários de funcionamento e a ampliação das regras de distanciamento em locais fechados. Toda a estratégia e ações de fiscalização seguirão de forma mais intensificada no período que estamos antecedendo, que é o período de carnaval”, disse.

Apelo

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que as quedas nos números de casos, de internação e de mortes são notícias muito positivas. “Mas chegou a sexta-feira do carnaval, que não vai acontecer, e por isso queria deixar um recado à população para evitar aglomerações”. 

“Ironia do destino, no meu primeiro ano aqui não vai ter carnaval, então, dói no meu coração, parte o meu coração, como tenho certeza que parte o coração de muita gente que gosta desta fantástica manifestação cultural e celebração da vida, que é o carnaval. Infelizmente ainda não está na hora de afrouxar. As razões do cancelamento do carnaval, de ter regras de distanciamento e não se permitir festas e bailes, tem o único objetivo de preservar vidas, para que a gente continue melhorando e, se Deus quiser, em conjunto com a vacinação a gente possa voltar a uma vida normal e ter em 2022 um carnaval que compense a ausência deste ano”, disse.

Paes lembrou que a cidade está aberta e as pessoas podem ir aos espaços públicos, à praia e áreas de lazer, caminhar nos parques, frequentar bares, restaurantes e shoppings, desde que respeitem as regras de uso de máscara e de distanciamento, tomando os cuidados necessários. 

Vacinação

Conforme o calendário de vacinação da prefeitura, na próxima semana começa a imunização de idosos a partir de 84 anos até chegar na sexta-feira, dia 19, para os acima de 80 anos. 

O prefeito garantiu que há doses suficientes para a imunização de idosos a partir de 84 anos na segunda-feira (15) e a partir de 83 anos na terça-feira (16), mas a sequência ainda depende da liberação de mais vacinas. 

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que além da chegada de novas remessas do imunizante, a continuidade pode ocorrer também se Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde autorizarem o uso das vacinas que seriam aplicadas na segunda dose dos primeiros imunizados no município. É que termina na próxima semana o intervalo de 28 dias entre as duas doses da CoronaVac, do Instituto Butantan para os primeiros vacinados na capital. 

Segundo Soranz, a decisão será comunicada na segunda-feira (15) e mesmo no feriado da terça-feira de carnaval, as clínicas da família e os postos de saúde vão funcionar para fazer a vacinação dos idosos. Até ontem (11) às 19h, o município tinha 224.389 pessoas vacinadas.

De acordo com Márcio Garcia, a segunda dose começa a ser aplicada a partir do dia 16, nos profissionais de saúde das unidades hospitalares de pronto atendimento que atuam diretamente na linha de frente e na população indígena e quilombola. “Isso não significa que todos vão ter que tomar no dia 16, porque a gente está trabalhando com 28 dias da primeira dose, então, isso vai ser de forma gradual dependendo do dia que a pessoa tomou a primeira dose”, disse.

Vagas

Até as 17h43 de ontem, a fila de espera por vagas na rede estava zerada. Os dados indicam ainda 886 internados, 56% de taxa de ocupação entre operacionais e leitos impedidos e 73% nos operacionais. 

A busca por atendimentos na rede de hospitais e UPA de urgência e emergência da capital por síndrome gripal e por síndrome respiratória aguda grave, também vem apresentando queda desde o final de dezembro. “Esses dados corroboram, ratificam os nossos dados de casos confirmados e de óbitos”, disse Márcio Garcia.

Na segunda semana de vacinação contra a Covid-19, a Prefeitura do Recife ampliou de 18 para 26 equipes volantes de aplicação. O objetivo é ampliar a capacidade de visitas para o grupo prioritário do plano de imunização. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), 8.645 recifenses foram vacinados até esse domingo (24).

Para a segurança dos integrantes da primeira rodada da vacinação - deficientes e idosos abrigados, indígenas em reservas, funcionários de asilo e profissionais da saúde - a campanha ocorre em unidades de saúde específicas e nas próprias instituições.

##RECOMENDA##

A partir desta segunda (25), cerca de 500 colaboradores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Metropolitano do Recife serão imunizados na sede da entidade, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife. Ao longo do dia, o Governo do estado também vai definir como serão distribuídas as cerca de 33 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.

A Prefeitura do Recife disponibilizou um canal para que os cidadãos agendem o dia, horário e local onde receberão a vacina. Caso integre um dos grupos prioritários, basta realizar o agendamento online pelo site minhavacina.recife.pe.gov.br ou baixar o aplicativo Conecta Recife.

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que pertencem ao grupo de risco de desenvolver a forma mais grave da Covid-19, em caso de contaminação, podem solicitar a realização da prova em uma sala separada. O prazo de solicitação encerra nesta quinta-feira (7). O requerimento pode ser feito por meio do Central de Atendimento, através do número 0800 616161.

Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pessoas portadoras de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, indivíduos fumantes, gestantes, puérperas poderão fazer a prova em sala separada, mediante a solicitação.

##RECOMENDA##

Por outro lado, não há necessidade de idosos que também compõem o grupo de risco façam a solicitação à Central, pois já serão automaticamente colocados em salas com o menor número de estudantes, de acordo com o Inep. O Enem 2020 terá aplicação da primeira prova nos dias 17 e 24 de janeiro, na versão impressa, enquanto que nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro será realizada a modalidade digital.

Após a bênção Angelus deste domingo (3), o Papa Francisco criticou as pessoas que mesmo com a pandemia do novo coronavírus saíram para viajar durante as festas de fim de ano, "buscando apenas satisfazer apenas o próprio prazer". De acordo com o pontífice, é responsabilidade de cada um, além da preocupação com os mais necessitados, mudar os hábitos diante da nova realidade e evitar "a tentação de cuidar apenas dos próprios interesses".

"Li nos jornais algo que me entristeceu bastante: em um país, não me lembro qual, para fugir do 'lockdown' e ter boas férias, mais de 40 aviões saíram naquela tarde", comentou Francisco. "Mas essas pessoas, que são boas pessoas, não pensaram naquelas que ficaram em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o 'lockdown' derrubou, nos doentes? Apenas, tirar férias e dar prazer a si mesmo. Isso me entristeceu muito."

##RECOMENDA##

A mensagem semanal, que normalmente é feita de uma janela no Palácio Apostólico de frente para a Praça de São Pedro, está sendo realizada internamente para evitar aglomerações no Vaticano. "Não sabemos o que 2021 vai nos reservar, mas o que cada um de nós e todos nós juntos podemos fazer é nos comprometer um pouco mais a cuidar uns dos outros", completou o pontífice.

O Vaticano, que registrou 27 casos de covid-19, anunciou ontem que comprou o número necessário de vacinas para imunizar todos os habitantes e trabalhadores da cidade-Estado.

(Com informações do Vatican News e Associated Press)

No último final de semana do ano, que coincidiu com o primeiro dia oficial do verão, data em que tradicionalmente muitas pessoas decidem ir às praias, a pandemia não impediu que o litoral do Recife fosse tomado pela população que anseia por sol, mar e calor antes de dar adeus a 2020. Infelizmente, apesar dos constantes alertas das autoridades de saúde a respeito da segunda onda de Covid-19, que está fazendo subir os números de casos e mortes no Brasil (já são 190,5 mil mortos e 7.447.625 infectados até a última sexta), o que se vê é desrespeito aos protocolos de segurança. 

Em Boa Viagem, havia uma grande quantidade de pessoas, mas a praia não chegava a estar lotada. Flagramos barracas com um distanciamento menor que o recomendado, além de barraqueiros, ambulantes e banhistas desrespeitando o uso correto da máscara. 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

A recepcionista Nágila Marques, de 26 anos, foi à praia com seus amigos para aproveitar que está de folga e contou que achou o número de pessoas menor do que em outros dias. No que diz respeito ao cumprimento dos protocolos de segurança, ela afirma que “90% não segue e é isso. "Não [me sinto segura], mas ao mesmo tempo você não quer abdicar de certas coisas para fazer, deixar de viver, mas fazer o possível para fazer o que o governo recomenda e estar perto das pessoas com quem você já convive”. 

Ela, no entanto, não usava máscara sob o guarda-sol num momento em que não estava comendo ou bebendo, o que contraria as regras definidas pelo Governo Estadual. Questionada sobre os meses de verão diante do aumento de casos e mortes no final do ano, Nágila afirmou que não sabe o que fará no ano que vem e acha que a situação da pandemia vai piorar independente de vacinação. “Eu acredito que no final do ano vai ter festa porque muita gente não tá [sic] nem aí. Sempre continua com aglomeração e com certeza ano que vem, se esse ano teve tantas mortes e não deixou de ter aglomeração, ano que vem vai ter [praia lotada] também”, disse a recepcionista. 

Eduardo Moura tem 54 anos, é consultor de vendas e costuma ir à praia todos os finais de semana com a esposa. Neste sábado, ele achou que tem muita gente. “Tem esse problema aí da pandemia, né? Tô [sic] até errado, que era para estar usando a máscara tanto eu quanto ela, mas a gente tá aqui um pouco distante [das outras pessoas]”, disse ele. Perguntado sobre o distanciamento entre as barracas e cumprimentos dos protocolos por barraqueiros e vendedores ambulantes, ele afirma que “De jeito nenhum, não está sendo seguida a distância que o governo determina, a praia tá assim, esse tumulto de gente. Estão respeitando não”. Apesar de estar na praia, Eduardo afirmou categoricamente que não se sente seguro de não ser contaminado e acredita que com o aumento dos casos de Covid-19 novas medidas restritivas podem ser tomadas em relação às praias, atitude que ele vê com bons olhos diante da situação atual. 

A cantora Elis Viana, de 32 anos, foi à praia de Boa Viagem com amigas de infância com as quais tem a tradição de “tirar as mazelas do ano” no último final de semana com um banho de mar (ou de água do mar em uma piscina de plástico). Para ela, a praia estava tranquila. 

“Estou me sentindo segura. Acho que algumas pessoas não estão seguindo as restrições, mas outras estão saindo com máscara, usando álcool, seguindo as recomendações”. Questionada sobre sua expectativa para o verão de 2021 em meio à pandemia, ela afirma que se a população seguir corretamente as normas de segurança, “dá pra gente curtir tranquilo”. 

Elton França é formado em contabilidade, veio passar o final de semana no Recife com amigos e decidiu pegar uma praia neste sábado. Ele conta que já veio outras vezes à praia durante a pandemia e achou que neste último final de semana do ano há menos pessoas que em outros dias e que na barraca em que ele estava, que fica nas proximidades do Hotel Jangadeiro, o distanciamento estava sendo bem respeitado. Já no que diz respeito ao uso da máscara, a resposta mudou para “às vezes”. 

A expectativa dele para o verão em 2021, em meio à pandemia com uma segunda onda, é que fique difícil de aproveitar a estação com a doença se espalhando até que chegue a vacina. “Várias festas estão sendo canceladas, o Carnaval já foi cancelado em vários lugares, não sei se o São João vai ser cancelado, mas está complicado para todo mundo, Espero que a vacina chegue rápido. Eu acredito que se agravar mais do que está agravando, acho que vai ser bloqueada a utilização das praias. Como o Brasil não tem uma estrutura frente a outros países que já estão tendo as vacinas, eu acredito que é o jeito. Não é uma questão de ser favorável ou não, é a única medida que o Brasil tem a aplicar”, disse ele.

Pina 

No Pina, em uma área popularmente conhecida como “Buraco da Velha”, a situação que a equipe do LeiaJá encontrou era bem diferente (e mais preocupante) que em Boa Viagem. Sem nenhum distanciamento, havia inúmeras barracas na estreita faixa de areia, todas amontoadas, coladas umas às outras. Máscara de proteção individual era item raríssimo que não era visto em banhistas, barraqueiros nem vendedores. 

A manicure Marcia Bernardo, de 49 anos, era uma das banhistas que estava no local e, mesmo sem estar na água, bebendo ou se alimentando no momento da entrevista, não usava a proteção facial. Ela contou que foi à praia que teve uma folga e resolveu ir à praia para “encerrar o Natal e aproveitar o sol”. 

Perguntada sobre como ela avaliava a situação naquele momento, ela afirmou que “aqui tá uma maravilha curtindo o sol, se precavendo dessa pandemia. Quero que acabe tudo isso para a gente voltar tudo ao normal. Do lado de cá está maravilhoso, lá para dentro está mais cheio, aqui a gente está mais distanciado. A gente está tentando resolver a situação, tá tudo tranquilo por aqui, a gente sempre se distanciando”. 

Sobre as regras que cabem a barraqueiros e ambulantes, ela afirmou que alguns estão cumprindo as determinações e outros não, e que é mais difícil de seguir as normas naquela área pois se trata de uma praias com faixa de areia muito pequena. “O Pina é mais distante, dá para distanciar, mas aqui é mais apertadinho, tem muita gente, tá muito cheio. A gente tá com medo que feche tudo, porque tá tendo aglomeração. A gente vem mas sabe que não está muito certo mas se não sair um pouquinho fica com depressão. Tá todo mundo apreensivo”, disse ela. 

Confira, a seguir, o protocolo completo com as regras contra a Covid-19 nas praias: 

Regras para permissionários

A ocupação deverá respeitar o distanciamento, devendo os permissionários dimensionar para cada grupo um box com área mínima de 4m x 4m;

A quantidade total de guarda-sol (ou ombrelone) e cadeiras por permissionário fi cará limitada à quantidade de boxes de 4m x 4m que couber na área total de ocupação autorizada pelas prefeituras a cada permissionário, nas seguintes proporções: um guarda-sol (ou ombrelone) por box; quatro cadeiras e uma mesa por box.

O guarda-sol (ou ombrelone) não pode ser removido de um box para outro em nenhum caso será permitido um máximo de 10 pessoas, de um mesmo grupo, por box

Distanciamento social

Fica proibida a realização de eventos públicos tipo shows, apresentações e similares, que possam gerar aglomeração de pessoas nas praias

Respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas de boxes diferentes

Respeitar o distanciamento mínimo de 4m entre as hastes dos guarda-sóis (ou ombrelones), devendo este estar no centro do box

Higiene

Todos os funcionários, prestadores de serviço e clientes, deverão utilizar máscaras

Apenas poderão acessar o serviço os clientes que estiverem fazendo uso de máscaras

Para o cliente, o uso de máscara será obrigatório, exceto quando os clientes estiverem se alimentando ou ingerindo líquidos, após a ingestão retornar ao uso de máscaras

Organizar os cardápios de forma a serem plastificados ou impressos em material que possibilite a higienização após cada novo atendimento

Quando oferecer temperos como sal e pimenta, além de itens como palitos de dente e adoçantes, priorizar o formato de sachês individuais

Reforçar a limpeza e desinfecção das superfícies mais tocadas (cadeiras, mesas/apoio, guarda-sol e bandejas) e qualquer outro material de trabalho, após o uso de cada cliente. Desinfetar com produtos à base de cloro, álcool, fenóis, quartenário de amônia, álcool a 70% líquido

Deve ser disponibilizado a funcionários e clientes, álcool 70% líquido ou gel para higienização das mãos

Reforçar boas práticas no lugar onde os alimentos serão preparados e reservar espaço para a higienização dos alimentos de acordo com o Programa Alimento Seguro (PAS) ou outro protocolo similar

Devem ser oferecidos talheres, pratos, copos e utensílios devidamente higienizados e preferencialmente em embalagens individuais (ou descartáveis)

Comunicação e monitoramento

Utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis para informar aos clientes sobre as medidas adotadas de higiene e precaução

Utilizar todos os meios de mídia interna, assim como, as redes sociais, para divulgar as campanhas e informações sobre a prevenção do contágio e sobre as atitudes individuais necessárias neste momento

Acompanhar diariamente o estado de saúde dos seus funcionários e afastá-los por dez dias, quando apresentarem qualquer sintoma sugestivo de Covid-19. Mediante resultado negativo de teste apropriado, voltar de imediato ao trabalho

Orientar os trabalhadores que apresentarem sintomas gripais, e os seus contatos domiciliares, a acessarem o aplicativo Atende em Casa. Durante o acesso, serão orientados sobre como proceder com os cuidados, inclusive sobre a necessidade de procurar um serviço de saúde

--> Rio vai fechar acesso à Copacabana no Réveillon

A atriz Danielle Winits participou de uma live para o GShow, na última quinta-feira (11), e contou alguns detalhes de sua vida atualmente com o marido, André Gonçalves. Danielle revelou que o casal tem usado máscara, inclusive em casa, por causa do risco de contaminação do coronavírus.

A atriz e o marido estão competindo no quadro 'Dança dos Famosos', no programa Domingão do Faustão, que já está em sua reta final. Danielle e André estão entre os finalistas da atração semanal.

##RECOMENDA##

"A gente resolveu ficar de máscara em casa já que tiveram novos casos. Dorme cada um para um lado da cama, de porta aberta. Estamos nesse nível. É uma realidade, não tem jeito. Estamos na mesma casa e no mesmo compromisso, é mais uma coisa para gente se preocupar", explicou ela na live. De acordo com a atriz, a preocupação do casal é se precaver de uma possível contaminação, já que ambos estão participando da mesma atração.

"Começou naturalmente, meio que na brincadeira colocar a máscara em casa e aí virou uma questão importante. É o pouco que se faz, 100% não existe, infelizmente. É se resguardar de alguma forma", comentou Danielle.

A atriz ainda comentou que é necessário o afastamento socia do casal: "O namoro pode esperar um pouquinho, né? Calma! A gente está junto há quatro anos. É em prol de uma causa mesmo, não é só uma competição, é uma batalha, é para fazer dar certo até o fim. Estamos imbuídos desse sentimento. Foi um susto para todo mundo essa segunda onda. Agora é quarentenar mesmo".

Autoridades do serviço de saúde pública britânico advertiram nesta quarta-feira (9) que pessoas com histórico de reações alérgicas significativas não devem receber no momento a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.

A advertência foi divulgada depois que dois funcionários do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico, que estiveram entre os primeiros a receber a vacina na terça-feira (8), sofreram reações alérgicas e precisaram de tratamento.

##RECOMENDA##

O diretor médico do NHS na Inglaterra, Stephen Powis, explicou que as duas pessoas, com histórico de alergias, estão se recuperando de maneira adequada.

A Agencia Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), organismo independente britânico que na semana passada foi o primeiro do mundo a autorizar esta vacina, aconselha agora que "as pessoas com um histórico significativo de reações alérgicas não a recebam" com precaução.

As reações alérgicas "significativas" incluem medicamentos, alimentos ou vacinas. segundo a MHRA.

Na terça-feira, milhares de habitantes do Reino Unido se tornaram os primeiros do mundo ocidental a receber uma vacina contra a covid-19, quando o NHS iniciou a maior campanha de vacinação desde sua criação em 1948.

A vacina da Pfizer/BioNTech é administrada em duas doses, com 21 dias de intervalo.

Pessoas com mais de 80 anos, seus cuidadores e profissionais de saúde foram selecionados como o primeiro grupo de vacinação.

O país recebeu 800.000 doses da vacina no primeiro lote de um pedido total de 40 milhões que deve chegar progressivamente nos próximos meses.

O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse na terça-feira entende a inquietação internacional com a velocidade que as empresas farmacêuticas produzem as vacinas contra o coronavírus. Mas insistiu que todos os protocolos de segurança são respeitados.

A Pfizer afirmou que a MHRA informou sobre as reações alérgicas, mas que durante os testes clínicos de fase 3 em mais de 40.000 pessoas, a vacina foi "bem tolerada em geral, sem o registro de problemas de segurança graves".

A agência de medicamentos da União Europeia (EMA) alertou que o uso de cloroquina ou hidroxicloroquina está associado ao risco de distúrbios psiquiátricos e comportamentos suicidas.

A declaração está em um comunicado divulgado pelo comitê de segurança da EMA na última sexta-feira (27), após uma revisão de todos os dados disponíveis sobre os remédios. Tradicionalmente empregados no tratamento de malária e lúpus, os medicamentos chegaram a ser uma esperança contra a Covid-19, mas estudos científicos descartaram sua eficácia no combate à doença.

##RECOMENDA##

"A revisão havia sido iniciada em maio de 2020, após a EMA ter sido informada pela Agência de Medicamentos da Espanha sobre seis casos de desordens psiquiátricas em pacientes com Covid-19 que haviam recebido doses de hidroxicloroquina acima do autorizado", diz o comunicado.

A agência não permite o uso dos dois remédios para tratar da Covid-19 e ainda lembra que estudos clínicos de larga escala não mostraram "nenhum efeito benéfico" em sua utilização contra a doença. "Já se sabe que a cloroquina e a hidroxicloroquina, mesmo utilizadas em doses aprovadas para indicações autorizadas, podem causar um amplo espectro de transtornos psiquiátricos.

Distúrbios psicóticos e comportamentos suicidas estão listados na bula de alguns medicamentos contendo cloroquina ou hidroxicloroquina como efeitos colaterais raros ou de frequência desconhecida", afirma a EMA.

De acordo com a agência, a revisão dos dados confirmou a ocorrência de desordens psiquiátricas, inclusive graves, em pacientes com ou sem histórico de problemas mentais. No caso da hidroxicloroquina, a EMA afirmou que os efeitos colaterais podem aparecer no primeiro mês de tratamento. Já para a cloroquina, não existem dados suficientes para estabelecer prazos.

"O comitê recomenda a atualização das bulas desses medicamentos para fornecer informações melhores a profissionais de saúde e pacientes sobre o risco de comportamentos suicidas e desordens psiquiátricas", ressalta o comunicado. 

Da Ansa

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que se enquadram no grupo de risco da Covid-19 podem solicitar atendimento especial na aplicação da prova e realizá-la em uma sala separada. O requerimento deve ser feito por meio da Central de Atendimento, por meio do número 0800 616161.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os idosos que também são do grupo de risco não precisam solicitar o pedido, pois já serão automaticamente colocados em salas com o menor número de estudantes. O instituto diz que alguns participantes já efetuaram a solicitação.  

##RECOMENDA##

Com isso, portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, indivíduos fumantes, gestantes, puérperas poderão fazer a prova em sala separada. O Enem 2020 está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).

Os moradores da rua Airton Senna, localizada no bairro de Ponte Alta, na cidade de Betim (MG), foram evacuados de suas casas às pressas, na noite da última terça (17), por conta da ameaça do desabamento de um prédio em construção no local. Após ouvirem estalos vindos da construção e observarem a estrutura se inclinar,  eles acionaram o Corpo de Bombeiros que deu início à evacuação de emergência. 

Segundo a Band Minas, a Defesa Civil mineira informou que o prédio de cinco andares, ainda em construção, começou a se inclinar para o lado após fortes estalos em sua estrutura. Sete viaturas do Corpo de Bombeiros e da PM participaram da evacuação às pressas, que começou por volta das 23h45. Cerca de 15 famílias vizinhas ao edifício foram retiradas de suas casas e ninguém ficou ferido. 

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a Defesa Civil, existe o risco do total desabamento do prédio. A hipótese é de que o incidente tenha acontecido por conta das fortes chuvas que atingem a região metropolitana de Betim nos últimos dias. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar (PM) e a Defesa Civil de Minas Gerais estão acompanho a ocorrência. 

 

Na tarde desta sexta (6), o supermercado Atacadão e a empresa de segurança privada Preserve foram autuados pelo Procon-PE, por descumprimento à Lei Estadual 16.153, que proíbe operações de abastecimento e recolhimento de carros-fortes de acontecer caso clientes e usuários estejam no recinto da operação. A legislação determina que, em casos assim, a área seja isolada, para garantir a integridade física dos vigilantes.

Na última quinta, por volta das 18h30, a unidade do Atacadão  localizada na BR-101, no bairro da Iputinga, foi alvo de uma ação criminosa. Houve troca de tiros e três vigilantes ficaram feridos. O supermercado estava aberto para os clientes.

##RECOMENDA##

“O fato que ocorreu ontem também estava em desacordo com o Código Estadual de Defesa do Consumidor. O artigo 5º deixa claro que o direito do consumidor à vida, à saúde, à segurança”, comenta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. O Procon-PE informou que, na próxima semana, lavrará um auto de infração. No documento, estará contido o valor da multa para cada empresa.

Uma pesquisa realizada pela Fiocruz Pernambuco, em colaboração com a Universidade Estadual do Colorado (CSU) dos Estados Unidos, encontrou evidências científicas da importância da transmissão sexual do vírus na epidemia de Zika em Pernambuco.

Trata-se do primeiro estudo brasileiro a chegar a essa conclusão e o segundo no mundo a demonstrar que a transmissão sexual do vírus da Zika tem um papel muito mais importante na epidemia do que se estimava inicialmente. O primeiro foi realizado em Porto Rico (2019).

##RECOMENDA##

Outras investigações anteriores já haviam comprovado a existência desta forma de transmissão em localidades sem a presença do mosquito vetor, o Aedes aegypti e sem indicar qual a sua relevância na epidemia. O estudo pernambucano aponta que essa contribuição é significativa.

"A via sexual não parece ser unicamente responsável pelo contágio sustentado do Zika, mas associada à transmissão pelo mosquito pode contribuir significativamente para a disseminação eficiente do vírus", explica a pesquisadora Tereza Magalhães (CSU e Fiocruz PE), que coordenou o projeto, ao lado dos pesquisadores Ernesto Marques (Fiocruz PE e Universidade de Pittsburgh, EUA) e Brian Foy (CSU).

Além do cuidado metodológico para tentar enxergar a transmissão sexual de forma separada da vetorial, a equipe do projeto precisou superar um grande desafio no início da pesquisa: a redução drástica dos casos de Zika, a partir de 2017 (em Pernambuco e em todo o país), que acabou inviabilizando a identificação de novos casos para se somarem à coorte do estudo. Assim, os investigadores precisaram buscar uma estratégia alternativa para o projeto, envolvendo participantes de uma pesquisa anterior, sobre diagnóstico de dengue, e moradores de suas residências.

Realizado por Tereza e Ernesto entre maio de 2015 e maio de 2016, esse estudo recrutou pacientes atendidos na UPA de Paulista com sintomas sugestivos de dengue. O trabalho foi realizado em colaboração com o pesquisador da Universidade de Heidelberg (Alemanha) e CSU, Thomas Jaenisch.

O resultado foi surpreendente, pois, ao final das análises, 60% dentre os mais de duzentos e cinquenta pacientes estudados foram casos confirmados de infecções com os vírus Zika e chikungunya, sendo pouquíssimos casos de dengue. Portanto, esse estudo se revelou um importante registro do período final da epidemia de Zika e do posterior crescimento dos casos de chikungunya em Pernambuco, doenças que haviam se instalado silenciosamente na população.

A partir desse conhecimento acumulado, foram convidados os participantes dessa pesquisa anterior (denominados index), seus parceiros sexuais e até mais dois moradores da mesma residência, formando uma coorte de 425 pessoas. O objetivo foi comparar, através de sorologia, a exposição prévia dos participantes aos vírus Zika e chikungunya. A hipótese era que a exposição ao Zika seria maior entre os parceiros sexuais, já que esse vírus é transmitido por sexo e pela picada do mosquito. A comparação com o chikungunya foi muito importante no estudo já que não é transmitido sexualmente (somente pela picada do mosquito).

Foram coletadas amostras de sangue, realizados testes sorológicos e aplicados questionários, para responder a dois tipos de análise. Primeiro foi avaliado o risco da pessoa ser positiva para Zika ou chikungunya quando morando com paciente index soropositivo para o respectivo vírus, sendo ela parceira sexual ou não. Depois, esse mesmo risco foi observado em todos os pares de uma mesma residência, independente de serem formados pelo paciente index.

Os resultados apontaram que, no caso do Zika, o risco de ter sido exposto ao vírus foi significativamente maior (risco relativo de 3.9) para o parceiro sexual do que para o morador no mesmo espaço que não era parceiro sexual (risco relativo de 1.2). Para chikungunya, utilizado nessa pesquisa como "controle", o resultado foi bem diferente e o risco se mostrou igual para todos os moradores (parceiros sexuais ou não; risco relativo de 2-2.5). Na segunda parte das análises, os pares sexuais das residências tiveram uma maior probabilidade de terem sorologia concordante para o Zika do que os pares sem relação sexual, fato que não foi observado com o grupo chikungunya.

Foram coletados também dados clínicos retrospectivos dos participantes. Uma das informações obtidas, em relação aos participantes soropositivos para Zika, é que uma menor porcentagem de pares sexuais disse que teve sintomas típicos de arboviroses, comparando com os pares não sexuais.

"Isso pode indicar que, se essas pessoas dos pares sexuais foram infectadas com o Zika através de relação sexual e não da picada de mosquitos, talvez a sintomatologia seja diferente de acordo com a forma de transmissão", declara Tereza, ressaltando a importância de que esse fator seja levado em conta na fase aguda da doença. "É muito importante até para o manejo clínico, pois pode ser que o médico não consiga fazer um diagnóstico correto se avaliar somente sintomas típicos", complementa.

O estudo mostrou que a transmissão sexual do Zika em áreas endêmicas, associada à transmissão vetorial, pode ter sido um dos fatores responsáveis pela rápida disseminação do vírus nas Américas e em outras regiões afetadas pela pandemia em 2015/2016.

Mais detalhes sobre a pesquisa - que contou ainda com a participação das pesquisadoras da Fiocruz PE Ana Brito, Clarice Morais e Marli Tenório, além de vários estudantes e técnicos da instituição – podem ser obtidos no artigo Follow-up household serosurvey in Northeast Brazil for Zika virus: sexual contacts of index patients have the highest risk for seropositivity.

Da assessoria da Fiocruz Pernambuco

Depois de mais de seis meses da pandemia, já se sabe que o uso de máscaras, boa higiene e distanciamento social são as formas mais eficazes de prevenção contra a Covid-19. Mas qual é a melhor maneira de fazer esse distanciamento? Em qual cenário a taxa de contaminação é maior ou menor? Com base em casos assintomáticos, pesquisadores da Universidade de Oxford e do MIT desenvolveram uma tabela que mede o risco de contágio ao considerar fatores como circulação de ar, tamanho da aglomeração e tempo de exposição ao vírus.

É necessário ficar sempre a 2 metros de distância das outras pessoas fora de casa? É possível encontrar amigos com segurança? Qual seria o local mais apropriado? São perguntas como essas que o estudo pretende ajudar a responder, apesar de ainda não determinar um tempo seguro de permanência em um local ou o número máximo de pessoas que podem estar juntas - conversando, cantando ou até gritando - sem comprometer a saúde. Segundo o artigo, publicado no periódico de saúde The BMJ, as regras atuais de distanciamento social - como os 2 metros entre duas pessoas - são simplificadas e datam de estudos feitos no século 19. De acordo com os pesquisadores, a delimitação dessa distância não leva em consideração outros fatores importantes. "Isso ignora a dinâmica da respiração, que emite gotículas úmidas e forma uma espécie de nuvem que as carrega por metros em poucos segundos. Após a desaceleração dessas nuvens, ventilação, padrões de fluxo de ar e o tipo de atividade realizada ganham importância", diz o estudo. A carga viral do emissor, a duração da exposição ao vírus e a suscetibilidade do indivíduo à infecção também devem ser consideradas.

##RECOMENDA##

Os pesquisadores esperam que, ao estabelecerem graus de contágio de acordo com situações diferentes, as recomendações de distanciamento social possam promover maior proteção em cenários de alto risco e maior liberdade quando as características apontarem que o local é mais seguro.

Variáveis

As tabelas apresentadas no estudo têm como variáveis o local (fechado ou aberto), o nível de ocupação (alto ou baixo), atividade, tempo de contato e o uso ou não de máscaras. As estimativas se referem aos casos em que todos os indivíduos presentes estão assintomáticos. O estudo considera que as partículas de ar são emitidas pelos seres humanos em velocidades que variam de acordo com a atividade realizada - como falar, gritar ou cantar. A tosse e o espirro podem levar essas partículas a até 7 ou 8 metros de distância.

O ambiente também influencia na disseminação do vírus. As partículas de ar são dissolvidas mais rapidamente em locais abertos e bem ventilados. O estudo também faz referência ao surto de coronavírus registrado em um coral nos Estados Unidos, quando 32 cantores foram infectados apesar de manterem o distanciamento social durante os ensaios. Os níveis de risco das tabelas não levam em consideração a suscetibilidade à infecção. E reforça que o distanciamento social não é a única forma de prevenção e deve ser combinado com higiene, limpeza e equipamentos de proteção.

O risco de contaminação por coronavírus em um avião é muito baixo se todos os passageiros usarem máscaras, revelou um estudo realizado a bordo de aeronaves Boeing pelo exército americano e publicado nesta quinta-feira (15).

Os pesquisadores usaram sensores e rastreadores fluorescentes para medir o volume de matéria contagiosa no ar emitida por um manequim que simulava a respiração normal de uma pessoa infectada.

Os passageiros mais expostos - aqueles que estão na frente, atrás ou ao lado do manequim - foram representados por sensores.

Cerca de 300 testes em solo e em voo foram realizados em oito dias consecutivos durante o mês de agosto, em cooperação com a United Airlines a bordo de aeronaves Boeing 767 e 777.

O estudo concluiu que 99,7% das partículas contaminadas com coronavírus foram removidas pelos sofisticados sistemas de ventilação da aeronave antes de chegarem aos passageiros mais próximos do manequim.

Ao expandir para os 40 assentos mais próximos da "pessoa" infectada, a taxa de eliminação do vírus no ar foi de 99,99%, de acordo com o estudo.

Os resultados levaram os funcionários militares de transporte a concluir que mesmo com o avião cheio, o nível de contágio em 12 horas de voo é insignificante.

No entanto, os testes avaliaram apenas um cenário, no qual só havia um único passageiro infectado e todos os outros passageiros usavam máscaras. Também não considerou a possibilidade do passageiro caminhar pela aeronave.

"Embora os testes tenham limitações, os resultados são encorajadores", disse o comandante Joe Pope, representante do Comando de Transporte (USTRANSCOM) para o estudo.

"Para as aeronaves 777 e 767, os cálculos mostram que leva cerca de 54 horas de voo para uma inalação cumulativa de uma dose infecciosa", disse Pope.

Desde o início da pandemia, os militares dos EUA suspenderam a maior parte do movimento de suas tropas e suas famílias.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando