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Membros da bancada de oposição a presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados afirmaram, nesta terça-feira (13), que vão analisar juridicamente os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspende o rito de tramitação do impeachment definido pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com base no regimento interno. A medida impede que bancada leve a questão ao plenário, caso Cunha rejeitasse o pedido.

“Evidente, que a posição dos partidos é no sentido de que o próprio presidente da Câmara defira o pedido de impeachment, ainda mais que estamos adicionando ilegalidades praticadas durante o exercício de 2015, com extensão das ilegalidades que reforçam o impedimento da presidenta Dilma”, afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho.

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Para o líder da oposição na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB), a liminar deferida pelo ministro do STF dá poderes exclusivos ao presidente Cunha e tira a prerrogativa do plenário em dar a palavra finall sobre o impeachment. "Toda essa concentração de poder está agora nas mãos de Eduardo Cunha", cravou. 

Nas redes sociais, o senador Ronaldo Caiado (DEM) negou a existência de alguma manobra da oposição e reforçou a necessidade do país “limpar essa bandalheira”. “Se o STF determina levar em consideração lei de 1950 que diz caber ao presidente da Câmara a abertura de impeachment, que seja assim. Está nas mãos da presidência da Casa. Brasil quer e deseja o impeachment. Só assim vamos limpar essa bandalheira e fazer o País crescer”, observou.

A liminar do STF atende um mandado de segurança feito pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ). 

O anúncio de cortes, a recriação do CPMF e a pretensão do Governo Federal de ampliar os impostos provocou uma reação negativa da bancada de oposição na Câmara dos Deputados e no Senado. De acordo com o líder do Democratas (DEM) no Senado, Ronaldo Caiado, os colegiados opositores vão lançar uma frente única para tentar barrar as alternativas da União. 

Sob a ótica de Caiado, o Congresso não vai referendar esse “ataque a população” e “jogo de cena” da presidente. "Dilma faz um jogo de cena, não faz um corte significativo de ministérios nem cargos de apadrinhados e ainda resolve repassar a conta do desastre de seu governo para o brasileiro. Vamos fazer uma ampla frente ao lado da população contra aumento de carga tributária. O Congresso não vai referendar esse ataque", afirmou.

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Segundo o senador, a frente deve articular nas duas Casas a “melhor forma de obstruir qualquer tentativa do governo de passar a conta pelo desajuste que ele mesmo realizou no orçamento para o contribuinte”. "É a pá de cal no governo do PT essa tentativa de recriar a CPMF e aumentar impostos. O governo não precisa recriar a CPMF para falar em cortes de gastos, mas prefere centrar no aumento da carga tributária em vez de cortar em sua estrutura. É brincar com a inteligência do brasileiro", declarou.

Os argumentos de Caiado foram corroborados pelo líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, que pretende além de ingressar na frente parlamentar para barrar as propostas lançar a campanha “Basta de Impostos!”. “Rechaçamos a criação da CPMF, mesmo que provisória. O governo do PT precisa entender que o país não suporta uma carga tributária de 36% e déficit público de 8% do PIB”, afirmou.

Segundo o pernambucano, o governo não percebe que “a população está cansada de carregar nas costas um governo que não funciona e está mergulhado em graves denúncias de corrupção”. Para o democrata as soluções para a crise fiscal estão no enxugamento da máquina e não no aumento de impostos.

“O governo não reduz o número de ministérios, de cargos comissionados e insiste no aumento de impostos como solução para a crise”, disparou.  “É mais uma demonstração de falta de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas, destruídas pelo governos petistas, cujas consequências estão sendo sentidas pela população que não encontra emprego e paga mais caro por tudo, além de enfrentar uma grave recessão”, acrescentou o democrata.

Após a confirmação de que a presidente Dilma Rousseff decidiu reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para o cargo, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou neste sábado (8) que vai trabalhar para que o nome dele seja aprovado no Senado.

"Pelo que tenho conversado no plenário, ele terá uma ampla maioria dos votos. É preciso manter essa política de assepsia para resgatar o prestígio da classe política e empresarial do País e fazer com que a sociedade volte a ter esperança", disse o líder do DEM.

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Com 13 senadores investigados na Operação Lava Jato, a expectativa é que Janot enfrente um clima hostil no Senado, onde será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Em seguida, seu nome terá de ser aprovado, em votação secreta, pelo plenário da Casa.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), comemorou a prisão, nesta segunda-feira, 3, do ex-ministro José Dirceu na 17ª fase da Operação Lava Jato. Em nota, o senador insinua que "falta pouco agora" para as investigações chegarem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff.

"Temos de aplaudir essa mais nova etapa da Lava Jato, que não se restringe a intermediários e finalmente começa a chegar aos cabeças pensantes, elaboradores de todo esse esquema corrupto alimentado por 'pixulecos' dentro do Palácio do Planalto. Falta pouco agora", disse.

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Na nota, Caiado culpa Lula e Dilma por implantarem "esse método sujo que coloca em risco a nossa jovem democracia"."Com mais essa prisão do ex-ministro José Dirceu, fica claro que Lula e Dilma levaram para a política nacional o que há de pior em alguns sindicatos do ABC", afirmou.

O irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e o ex-assessor do petista Roberto Marques também foram presos nesta nova fase da operação batizada "Pixuleco". O nome é uma referência a como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto se referia à propina que recolhia das empresas que tinham contratos com a Petrobras.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) comentou nesta quarta-feira (8) nas redes sociais, a queixa-crime solicitada pelo ex-presidente Lula (PT) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele. No Twitter, o parlamentar disse ter feito as declarações desde o mês de fevereiro porque “ninguém tinha coragem de contestá-lo”. Ele ainda retweetou todas as postagens. 

Na defesa do pedido do petista, ele alega que Caiado o chamou de “bandido” e por isso pede condenação do democrata pelos crimes de calúnia, injúria e difamação. Já Caiado, usou as redes para explicar o caso. “Essa situação ocorreu no mês de fevereiro, quando Lula se sentia o todo poderoso, quando ninguém tinha coragem de contestá-lo”, justificou, pontuando que o fato ocorreu no Rio de Janeiro. “Em discurso no Rio, em fevereiro, Lula se viu no direito de ameaçar população brasileira insatisfeita que protestava contra Dilma Rousseff”, completou. 

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O parlamentar também relembrou que o ex-presidente ameaçou a população. “Lula na época convocou o "exército do Stédile", o MST, caso os movimentos contra o governo fossem para as ruas”, contou e mandou recado para o petista. “Lula tem que medir as palavras, não é comportamento de ex-presidente ameaçar a população, é comportamento de bandido. Ele não é rei”, disparou.

Caiado fez questão de printar todos os postos e republicá-los. “Em vês de ir para reuniões de incitações ao ódio, Lula deveria ir à CPI da Petrobras explicar os assaltos cometidos por ele e seu governo”, dizia um dos comentários. Em outro, o senador compara o ex-presidente ao líder da Venezuela. “Lula quer promover a instabilidade democrática de forma idêntica ao que ocorre na Venezuela com o ditador Maduro soltando seus coletivos”, cravou. 

Outros trechos publicados anteriormente por Caiado chama Lula de ladrão. “Lula e sua turma foram pegos roubando a Petrobras e agora ameaça com a tropa MST do Stédile e do Rainha para promover  abaderna”, disse. O último posto retweetado o parlamentar endossou às críticas e chamou o petista de bandido. “Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual a época que instigava metalúrgicos a protestar e ai dormir na sala do delegado da turma”, finalizou.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, culpou a presidente Dilma Rousseff pela alta da inflação anunciada nesta quarta-feira, 18. "Se nós amanhã formos estudar o que não se deve fazer ao governar um país é exatamente o que Dilma fez em seu primeiro mandato", afirmou.

Para Caiado, a elevação do índice comprova que a presidente segurou os preços, como as tarifas de luz, durante as eleições e, agora, quem paga o preço é população. "Estamos pagando a conta dessa fraude, desse estelionato eleitoral operado em 2014 para reeleger a presidente a qualquer custo", disse.

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Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,79% em junho. Com o resultado, a inflação oficial acumula alta de 6,17% no primeiro semestre deste ano, o maior índice neste confronto desde 2003 (6,64%). Já em 12 meses até junho, a variação é de 8,89%.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido de queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). A defesa do ex-presidente pede a condenação do senador pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação".

Em fevereiro, o senador escreveu em sua conta no Twitter uma mensagem chamando o ex-presidente de "bandido". "Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual à época que instigava metalúrgicos a protestar e ia dormir na sala do delegado Tuma", escreveu Caiado na rede social.

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Para a defesa, a postagem pode ser configurada como crime de calúnia e difamação. No documento, os advogados argumentam ainda que o tipo de afirmação feita por Caiado extrapola a imunidade parlamentar e configurou uma grave ofensa ao ex-presidente. Essa última afirmação foi feita para evitar que o senador alegue imunidade parlamentar para se eximir de culpabilidade pela postagem.

O pedido foi protocolado nesta quarta-feira, 8, e ainda aguarda distribuição para um ministro relator.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou, em nota reproduzida pelo Instituto homônimo e o Partido dos Trabalhadores, estranhar que a informação do requerimento do habeas corpus tenha partido das redes sociais do líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado. No texto, eles reforçam que na realidade foram informados pela imprensa sobre a existência do pedido preventivo. 

Os órgãos representantes do ex-presidente, também pontuam na nota que os advogados de Lula já foram instruídos para ingressarem nos autos e solicitarem “o não conhecimento” do habeas corpus. 

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A Justiça Federal do Paraná recebeu o pedido de um habeas corpus preventivo para o ex-presidente nessa quarta-feira (24). O documento pede que o petista não seja preso caso o juiz Sérgio Moro, que cuida da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entenda ser necessário solicitar uma prisão preventiva do político. 

Em publicação no facebook, o senador Ronaldo Caiado afirmou que o pedido de habeas corpus preventivo identifica quem é o “chefe” da Lava Jato. No texto, o democrata revelou que alguém teria vazado para o petista que ele seria preso nas próximas fases da operação e, por isso, o ex-presidente quis se precaver.

Veja a nota:

Esclarecemos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não entrou com o pedido de habeas-corpus impetrado em Curitiba, no dia 24/6/2015. Lembramos que esse tipo de ação pode ser feito por qualquer cidadão. Fomos informados pela imprensa da existência do Habeas Corpus e não sabemos no momento se esse ato foi feito por algum provocador para gerar um factóide.

O ex-presidente já instruiu seus advogados para que ingressem nos autos e requeiram expressamente o não conhecimento do Habeas Corpus.

Estranhamos que a notícia tenha partido do Twitter e Facebook do senador Ronaldo Caiado.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, afirmou, nesta quinta-feira (25), que o pedido de habeas corpus preventivo impetrado no Tribunal Regional Federal – 4ª região em  nome do ex-presidente Lula (PT) identifica quem é o “chefe” da Lava Jato. Em publicação no facebook, o democrata revelou que alguém teria vazado para o petista que ele seria preso nas próximas fases da operação e, por isso, o ex-presidente quis se precaver. 

“Temendo ser preso pelos malfeitos que cometeu - disso ninguém mais duvida - Lula apresenta habeas corpus preventivo. Lula "Brahma" quer escapar da responsabilidade no escândalo do Petrolão/Lava Jato. Habeas Corpus prova que o "chefe" foi identificado. Alguém teria vazado para Lula "Brahma" que ele seria preso nos próximos dias”, disparou na rede social.  

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O senador pontuou ainda que “confia na Justiça” e aguarda o posicionamento do TRF-4ª região “com a convicção que a lei valerá para todos”. “Seria inusitado Lula receber um habeas corpus já que esse dispositivo não foi cedido a todos na Lava Jato”, observou o oposicionista. 

O pedido - A Justiça Federal do Paraná recebeu o pedido de um habeas corpus preventivo para o ex-presidente nessa quarta-feira (24). O documento pede que o petista não seja preso caso o juiz Sérgio Moro, que cuida da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entenda ser necessário solicitar uma prisão preventiva do político. À reportagem do Portal LeiaJá, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou que o ex-presidente “não entrou com nenhum pedido de habeas corpus preventivo” e pontuou que a legislação dá abertura para qualquer pessoa impetrar um requerimento do tipo. 

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), pediu desculpas nesta quinta-feira (7) pelo que considera "traição" de deputados do partido terem votado a favor da Medida Provisória 665, que restringe acesso a seguro-desemprego e abono salarial. O apoio do DEM - ferrenho partido oposicionista que deu oito dos 22 votos a favor da medida do ajuste fiscal - foi decisivo para o governo obter os 25 votos favoráveis na votação do texto-base ontem à noite na Câmara.

Contrário à fusão do DEM com o governista PTB, Caiado atribuiu a votação da bancada a esse movimento partidário. "Desde o primeiro momento, alertei que os que defendiam a fusão queriam jogar o Democratas no colo do governo. A votação do arrocho fiscal de ontem comprovou essa tese. Foi deprimente ver o partido agir assim. Cabe a nós pedirmos desculpas por essa traição ao sentimento da população brasileira", disse ele, em nota.

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O líder do DEM no Senado afirmou que, embora a votação de partidários em favor do governo tenha machucado "profundamente", isso não vai tirar o ânimo e a determinação. Segundo ele, a sociedade precisa entender que os que ficarem no partido continuarão na oposição.

"Se os parlamentares que se comprometeram com a oposição tivessem votado contra a MP do PT, teríamos encurtado esse governo e definido um novo rumo para o País. A votação de ontem é o sinal claro do fim do ciclo do PT. Panelaços, faixas e "PTrodólares" voando pelo plenário. A luta continua", destacou.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou nesta quinta-feira, 7, que deputados do DEM votaram a favor do governo após participarem de almoço na quarta-feira, 6, com o vice-presidente da República e articulador político, Michel Temer.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), entrou na Justiça para que o ex-senador cassado Demóstenes Torres explique em juízo a acusação de que Caiado teria recebido dinheiro do contraventor Carlinhos Cachoeira.

O democrata classificou as denúncias de Demóstenes como "caluniosas, injuriosas e difamatórias" e disse esperar conseguir uma indenização por danos morais.

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Em artigo publicado no jornal goiano Diário da Manhã, em 31 de março, Demóstenes afirmou que o contraventor teria ajudado a financiar as campanhas de Caiado para deputado federal nas eleições de 2002, 2006 e 2010. Na época, Caiado negou as acusações e chamou e chamou Demóstenes de "psicopata" e "bandido".

O ex-senador foi cassado em 2012 após ser acusado de usar o mandato para favorecer Cachoeira. Demóstenes tinha uma antiga relação com Caiado. Além de serem do mesmo Estado, os dois eram filiados à mesma legenda, o DEM.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou nesta segunda-feira, 23, que, diante da falta de apoio da população, a presidente Dilma Rousseff deveria renunciar ao mandato e convocar novas eleições. "O mínimo que ela poderia fazer, diante dessa reprovação popular, era renunciar ao mandato e convocar novas eleições. Essa é uma postura de quem tem responsabilidade com o País", disse.

O senador argumenta que o governo da presidente não tem legitimidade e ela não terá condições políticas de continuar à frente do Palácio do Planalto pelos próximos quatro anos. "Eu aposto que as próximas manifestações vão ser maiores", afirmou, em referência aos protestos que levaram milhares de pessoas às ruas no último dia 15.

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A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (23) pela Confederação Nacional dos Transportes mostrou que o desempenho pessoal de Dilma é desaprovado por 77,7% da população. A mesma pesquisa mostra que a avaliação negativa do governo está em 64,8%, o mais elevado desde setembro de 1999.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), classificou como "exótica" a sugestão do senador democrata e ironizou a declaração, dizendo que Caiado diminuiu o tom, uma vez que já havia defendido publicamente "impeachment da presidente".

"Essa é mais uma ideia exótica do senador de Goiás. Aliás, ele até evoluiu, porque ele estava defendendo o impeachment e agora parece convencido de que não há elementos para isso", afirmou.

O petista disse ainda que a presidente já tem tomado uma série de medidas para sair da crise e recuperar a popularidade. "A presidente Dilma tem um programa, ela vai implantar esse programa de governo, e estará bem (avaliada) mais para frente."

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) apresentou uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) em que pede a apuração de irregularidades no Mais Médicos e, caso elas sejam comprovadas, a responsabilização dos gestores responsáveis e o ressarcimento da verba gasta com o programa federal.

No documento enviado à procuradoria, o oposicionista cita uma gravação veiculada no "Jornal da Band", em 17 de março, como prova de que integrantes do governo brasileiro e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) combinaram o mascaramento da "finalidade central do programa de financiar a ditadura cubana". Um dos objetivos da apuração, de acordo com o senador, é saber se os recursos repassados a Cuba retornaram ao Brasil como caixa 2 de campanha eleitoral.

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O senador Caiado afirma que o foco da representação é a gestão do ex-ministro Alexandre Padilha, que iniciou o programa. A assessoria da Liderança do DEM no Senado divulgou que estão inclusos como alvos da representação o atual ministro, Arthur Chioro, assessores da pasta, a coordenadora do Mais Médicos na Opas, Maria Alice Fortunato, e o assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. "Os membros do governo são citados ou participaram da gravação feita em reunião no ministério para finalizar o contrato", afirma a nota da assessoria.

O oposicionista aponta como irregularidades no Mais Médicos "a divisão do salário entre médicos e o governo de Cuba, a inclusão de fiscais cubanos como médicos para tutelar o trabalho dos profissionais de saúde no Brasil e a inclusão dos termos Mercosul e Unasul no contrato para dar a impressão de que outros países também poderiam participar do convênio com a OPAS".

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que o pacote anticorrupção lançado nesta quarta-feira, 18, pela presidente Dilma Rousseff "não responde ao clamor das ruas e nem retira as suspeitas que pairam sobre a presidente da República em relação às irregularidades na Petrobras".

"Que moral a presidente Dilma tem para responder com um pacote anticorrupção se ela própria é suspeita? Até agora o tesoureiro João Vaccari Neto (tesoureiro do PT) nem sequer foi afastado da Executiva do cargo na Executiva do PT. E todas as suspeitas são de que arrecadava dinheiro da propina para a campanha petista à Presidência", afirmou. Caiado insiste que o Ministério Público deve investigar a presidente Dilma Rousseff para verificar se ela tem ou não algum tipo de implicação com o caso que vem sendo apurado pela Operação Lava Jato.

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O senador afirmou ainda que no presidencialismo não cabe ao Congresso procurar uma saída para as crises do Poder Executivo. "A presidente que dê as respostas necessárias. Esse não é papel do Congresso."

Já o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), disse que parte do pacote anticorrupção anunciado pela presidente Dilma já foi aprovado pelo Senado, a exemplo da exigência de certificado de ficha limpa para todos os servidores públicos, de todos os poderes, e de todas as esferas da administração. Para ele, a grande novidade é a proposta de emenda constitucional que muda o direito de propriedade nos casos em que o bem foi adquirido com dinheiro de corrupção.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse nesse domingo (22) que o governo não tem recursos para pagar suas dívidas ao comentar a reclamação do presidente da Constran, João Santana, que acusou o Executivo de usar a Operação Lava Jato como desculpa para atrasar pagamentos às empreiteiras.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada ontem, o empreiteiro acusa o governo de não pagar seus fornecedores. O Palácio do Planalto informou que não iria se manifestar sobre o assunto.

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A Constran pertence à holding UTC, cujo dono, Ricardo Pessoa, está preso em Curitiba, acusado de ser o "coordenador" do clube de companhias envolvidas nas irregularidades apuradas pela Polícia Federal na Petrobras.

"Foi o desespero que bateu. O governo não tem mais de onde sacar recursos", avaliou Caiado. "É lógico que não há recursos para pagar mesmo. O Tesouro Nacional não tem mais como arcar com as dívidas. Já queimaram todas as fontes possíveis para o governo, como a Petrobras, Eletrobras... agora a Caixa", continuou.

Para o líder, o "calote" do governo nas empreiteiras coincide com atrasos de outros repasses para o próprio governo, como no caso do Pronatec e na área de Saúde. "Lógico que vão ter que responsabilizar a Lava Jato", concluiu.

O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), líder da bancada tucana, fez prognóstico parecido. "A economia está quebrada. Dentro desse contexto, a Operação Lava Jato serve também como pretexto para interromper o fluxo de pagamentos, uma coisa que está acontecendo em vários setores."

Vice-líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP) disse que o governo precisa encontrar uma solução para o pagamento de eventuais dívidas que tem com as empreiteiras. "O fato é que a própria operação levou a constrangimentos. O sistema de Justiça hoje no Brasil tem que saber agir para que, de um lado, a investigação continue e os responsáveis sejam punidos, mas, do outro lado, não atrapalhe a vida das empresas", ponderou ele. "Esse é um problema que o governo está vivendo, que é como pagar essas empresas. É necessário encontrar uma solução para o pagamento de eventuais dívidas."

Já o petista Sibá Machado (AC), líder da bancada na Câmara, classificou de "viagem" a declaração do presidente da Constran. "João Santana viajou. Isso é pura imaginação."

Na entrevista, o empreiteiro afirma que "o governo está usando essa coisa de Lava Jato para aproveitar e não pagar ninguém". "O crédito para a Educação não foi pago (Pronatec). Da mesma maneira o governo não vem pagando seus fornecedores. No nosso caso, tem fatura desde outubro que não é paga." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, criticou as últimas medidas do Governo Federal quanto aos reajustes nos impostos sobre operações de crédito, na alíquota do PIS/Cofins, no IPI para o setor de cosméticos e no PIS e na Cide sobre os combustíveis. De acordo com o democrata, as alterações fazem parte de um "pacote de maldade" articulado pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). 

“O brasileiro não está tendo tempo nem para respirar. Em 19 dias de governo, já temos más notícias para o ano inteiro", disparou Mendonça. "Aumentar gasolina e diesel vai incidir diretamente na inflação e no poder aquisitivo do trabalhador. Estamos diante de um pacote de maldades com o contribuinte que parece não ter fim”, acrescentou. 

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Corroborando a opinião do correligionário, o líder da oposição no Congresso Nacional, Ronaldo Caiado (DEM-GO), argumentou que a lista de medidas é "o oposto do prometido durante a campanha" da petista. 

“Temos que reconhecer que se trata de uma mentira teatral que conseguiu ainda convencer 53 milhões de brasileiros que hoje estão sentindo na própria pele. Os discursos da presidente em campanha eleitoral têm que ser lido às avessas", alfinetou. "O brasileiro quer solução que não o penalize”, completou Caiado.

O líder da oposição no Congresso, deputado federal e senador eleito Ronaldo Caiado (DEM-GO), concordou com a afirmação do advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, de que, se o ex-diretor Internacional da Petrobras está preso, a presidente da estatal, Graça Foster, também deveria ser detida.

"A tese levantada pelo advogado dele sem dúvida nenhuma procede. Não pode haver dois pesos e duas medidas", comentou Caiado. Para o líder, é preciso acompanhar com atenção se diretores da Petrobras estão transferindo bens para não terem de ressarcir futuramente os cofres públicos.

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Cerveró foi preso na madrugada desta quarta-feira, 14, ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindo de Londres. O advogado chamou a decisão judicial de "arbitrária" e disse que se Cerveró foi preso pela transferência de três imóveis a familiares, Graça Foster também deveria ser detida. "Se é crime para Nestor, é para Graça. Se o Ministério Público Federal pediu prisão para o Nestor por esse fato, deveria pedir para a Graça", declarou.

A oposição articula a criação de uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para dar continuidade às investigações iniciadas no ano passado e que não conseguiram ir além das apurações conduzidas pela Justiça Federal.

Os líderes de oposição vão se reunir na última semana de janeiro para organizar a coleta de assinaturas e protocolar nos primeiros dias do ano legislativo o pedido de instalação da comissão. "Nem discuto uma nova CPI, isso é fato consumado", disse Caiado.

O novo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), evitou polemizar com o deputado federal e senador eleito pelo DEM, Ronaldo Caiado (GO), que o acusou, por meio da conta pessoal na rede de microblog Twitter, de agir como um "cafetão" em razão do projeto de refundação do Partido Liberal (PL).

Mas, por meio de sua assessoria de imprensa, Kassab mandou o seguinte recado para o democrata: "As críticas não merecem comentário algum, porque, além de infundadas, seguramente são motivo de constrangimento para os seus pares, a sua própria legenda e seus eleitores pela falta de educação e compostura incompreensíveis."

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A assessoria disse que, desde a posse no Ministério das Cidades, Kassab se licenciou da presidência do PSD, partido que ajudou a fundar, e vem se dedicando exclusivamente a dar continuidade aos programas relacionados à pasta, prioritariamente nos setores de habitação, mobilidade, saneamento e acessibilidade, desenvolvidos pelo governo federal.

"Como é de conhecimento público, Kassab já se reuniu com líderes de movimentos sociais e está visitando os Estados e as capitais para ampliar ainda mais as parcerias com governadores e prefeitos de todo o Brasil. Há exatos 7 dias no cargo, o ministro das Cidades já realizou 5 reuniões públicas de trabalho - em São Paulo e em Vitória - e já tem mais quatro agendas para esta semana, respectivamente no Rio de Janeiro e no Paraná", diz a assessoria.

O deputado federal e senador eleito pelo DEM Ronaldo Caiado (GO) usou a rede de microblog Twitter para atacar o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), pela tentativa do ex-prefeito de refundar o Partido Liberal (PL). "Kassab é o cafetão do Planalto. Agiu assim com o PSD e agora com o PL", escreveu Caiado, lembrando a criação da atual legenda do ex-prefeito.

Kassab, que tem sido apontado como um dos principais articuladores do Planalto com o Congresso, tem se movimentado para atrair deputados e congressistas para a nova legenda, que deve se fundirá com o PSD. "É uma fraude o que Kassab está fazendo. Tudo para enfraquecer a oposição e inflar a já grande base do governo", afirmou Caiado.

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Segundo o senador eleito, o ministro vai seguir o seguinte "roteiro": "Kassab usa força do Ministério das Cidades para cooptar parlamentares, infla o PL, partido natimorto, e promove fusão com o PSD", escreveu.

Caiado diz ainda que o atual ministro "se especializou em transformar a política em pornografia" e acusa a presidente Dilma Rousseff de ser a responsável pela ação de Kassab. "Contratado por Dilma, age de forma escandalosa para criar mais um partido. Em vez de se comportar como ministro, Kassab adota postura de cafetão e acha que deputados são garotas de programa para viabilizar o PL", escreveu.

Os partidos de oposição ao Governo Federal, formados pelo DEM, PSDB, Solidariedade, PPS e PSB, inauguraram, nesta terça-feira (20), um painel com os nomes dos membros da CPMI da Petrobras e os partidos que até agora não indicaram os integrantes, caso do PT e PROS na Câmara e do PT, PMDB, PDT e PP, no Senado. 

A intenção do grupo é que a população acompanhe quem são as legendas interessadas na investigação das denúncias de corrupção na Petrobras e quem são os partidos que atuam para impedir o início dos trabalhos da Comissão. A partir dessas informações a sociedade poderá cobrar a indicação das vagas não ocupadas por meio do email, twitter, Facebook e telefone dos líderes responsáveis. Para acessar o painel basta acessar o site www.cpmidapetrobrasja.com que terá a relação dos indicados atualizada.

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O deputado Mendonça Filho (DEM) confirmou também a primeira reunião da CPMI para a próxima quarta (21). Nesta terça termina o prazo de cinco sessões, definido pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB), para indicação dos membros e instalação da CPMI.

“Independente da vontade de quem está dirigindo a Casa, vamos reservar uma sala de comissão amanhã (quarta-21) para eleger o presidente e o relator. Estamos convocando todos os 19 indicados e precisamos de um quórum de 17. É importante que a pressão ocorra para que todos se façam presentes. O que está em pauta é a dignidade do Congresso”, reforçou o democrata.

O deputado Ronaldo Caiado (DEM) questionou a seriedade da CPI do Senado. “Hoje (terça-20) tivemos a prova de como essa CPI 'Punho de Renda', de acomodação, que não quer chegar a objetivo nenhum e jogar foco em temas laterais. Até agora não há um requerimento de convocação do Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras), chave principal das denúncias e principal distribuidor do caixa 2, da propina usurpada dos cofres da Petrobras”, disse.

 

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