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Em fevereiro de 2019, em viagem aos Emirados Árabes Unidos, o papa Francisco assinou conjuntamente com o grande imã de Al Aazhar, Ahmad Al-Tayyeb, uma histórica declaração de fraternidade, pedindo paz entre nações, religiões e raças. Um ano depois, com o mundo enfrentando a pandemia de Covid-19, o sumo pontífice viveu uma reclusão inédita e, portanto, teve tempo para observar os rumos do mundo e refletir. É o resultado disso que se espera quanto ao conteúdo da terceira encíclica de Francisco, Fratelli Tutti, que deve ser publicada no início de outubro.

Como sempre em termos de Vaticano, tudo é carregado de simbolismo. A carta será divulgada no dia de São Francisco de Assis (1182-1226), de quem o cardeal argentino Jorge Bergoglio emprestou o nome quando se tornou papa. Fratelli Tutti, ou "todos irmãos", é trecho de citação atribuída ao santo. Francisco, o papa, viajará até Assis no próximo dia 3, onde deve celebrar uma missa - com acesso restrito - e assinar a carta próximo ao túmulo de São Francisco. As expectativas, portanto, residem em um documento carregado da espiritualidade e do carisma franciscanos: fraternidade humana, tolerância entre todos, respeito à natureza.

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Com o planeta aturdido pelo coronavírus, contudo, esse contexto deve estar presente no documento, apostam especialistas ouvidos pelo Estadão. "Em várias ocasiões, o papa Francisco tentou delinear como o mundo deve se repensar depois da pandemia e uma chave de leitura será a de um mundo mais fraterno", diz o vaticanista italiano Andrea Gagliarducci, do grupo ACI-EWTN. "A fraternidade será a chave da compreensão, o centro de um raciocínio que deve trazer a base de um mundo mais unido e mais próximo dos marginalizados."

O vaticanista acredita que a essência do texto assinado com o grande imã de Al Azhar deve estar na encíclica. E o papa incluirá expressões recorrentes de seus discursos sobre o mundo pós-pandêmico, como a gravidade do "vírus da desigualdade" e a necessidade da "globalização da solidariedade". "E haverá referências franciscanas, como inspiração."

"Ele vai abordar a solidariedade tão urgente no mundo de hoje, pós-pandêmico", diz frei Marcelo Toyansk Guimarães, da Comissão Justiça, Paz e Integridade da Criação dos Frades Capuchinhos do Brasil. "O modo como nós, franciscanos, entendemos a ecologia é muito forte no papa Francisco. Mas a fraternidade também é algo central na espiritualidade franciscana. O papa caminha na esteira de São Francisco, inspirado por São Francisco."

Importância

Na hierarquia dos documentos católicos, a encíclica é a mais importante. Dirigida aos bispos do mundo todo - e, por conseguinte, aos fiéis de todas as dioceses -, traz o chamado magistério de um papa, ou seja, os pontos basilares de sua doutrina. "Diferente de uma exortação apostólica, de uma carta pastoral, de um pronunciamento, de uma homilia ou de um tuíte, a encíclica, mesmo que não traga nada de novo sobre o tema, tem o peso de se tornar ensinamento oficial da Igreja", esclarece o vaticanista Filipe Domingues. "Trata-se de um documento que tem uma base teológica, é mais sólido e tem peso histórico."

É de se esperar a inclusão de ideias como a dita por Francisco naquela histórica celebração em que ele rezou solitário na Praça São Pedro, em 28 de março, sob chuva. "Ele disse que 'estamos todos no mesmo barco', 'Jesus é quem nos guia nessa tempestade', 'temos de nos unir para tratar desses problemas que são problemas da humanidade'", recorda Domingues. "A mensagem é que não adianta a gente achar que com soluções locais vai ser possível responder a problemas globais - e a pandemia é só um deles."

Isolamento

O isolamento social de 2020 não foi fácil para ninguém. Mas, para o historiador italiano Alberto Melloni, a pandemia deve marcar o "começo do fim" do pontificado de Francisco. A frase é controversa. Mas o que vaticanistas concordam, contudo, é que o período solitário dentre os muros do Vaticano realmente mexeu com um papa conhecido por gostar de estar rodeado de pessoas. "Não podemos saber se esta é a fase final do pontificado de Francisco. Mas, certamente, estamos em uma nova etapa, oriunda de uma circunstância: a pandemia que parou tudo, colocou o mundo em espera e portanto, também o pontificado", define o vaticanista italiano Andrea Gagliarducci.

"A pandemia obrigou uma 'parada', foi um baque no pontificado de Francisco, que vinha num ritmo intenso até o Sínodo da Amazônia. Ele tinha viagens previstas para este ano e precisou suspender muita coisa", comenta o vaticanista Filipe Domingues. "Era de se esperar que, no meio disso tudo, ele dedicasse um tempo para escrever."

Já Domingues prefere cautela sobre dizer que seja a reta final do papado de Francisco. "Historicamente, é verdade que muitos pontificados terminam depois de um susto - eles fazem com que o dinamismo diminua e haja uma decadência. Em geral, são homens idosos", analisa. "Alguns historiadores estão dizendo que a pandemia é o baque que Francisco está sofrendo. Ele é social, ativo, sai, quer encontrar as pessoas, e foi obrigado a ficar no escritório, preso no Vaticano, sozinho, isolado do povo e das pessoas que o informam sobre o que está ocorrendo do mundo - não tem mais o trânsito de bispos, de pessoas que ele conhece."

Segundo tal ponto de vista, a gestão de Francisco entrará em um declínio. "Eu não acredito nisso. Ainda não acho que é o golpe final dele. Acho que ainda tem muita coisa para oferecer", completa o vaticanista.

Para o Domingues, a nova encíclica pode novamente pautar sua voz pelo mundo. E, assim que condições tornarem a ser seguras, ele deve voltar a viajar. "Claro, o papa não é jovem (fará 84 anos em dezembro), mas só Deus sabe se esta é a fase final", pontua Gagliarducci. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Motocross não é só adrenalina nas pistas, também é solidariedade. Os pilotos do esporte radical abraçaram a causa social e doaram cestas básicas para famílias carentes dos bairros Invasão do Castanheira e Bela Vista, em Garrafão do Norte, município paraense. As doações foram feitas na última segunda-feira, 14.

A iniciativa partiu do piloto Jose Humberto, número 69, conhecido como Betão, que já fez isso há anos, com o apoio das suas filhas e esposa. O piloto buscou apoio dos pilotos companheiros de esporte, que abraçaram a causa com amor. “No corre-corre do dia a dia a gente acaba esquecendo o próximo, só lembramos quando acontece alguma coisa, mas, graças a Deus, as pessoas colaboraram. Houve ajuda da equipe de Motocross de Moju, de Ulianópolis, pessoal da trilha e outros. Isso é muito bom e gratificante”, detalhou o piloto.

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O presidente da Ds Sports, Paulo Henrique Bento, o Soró, que organiza o Campeonato Paraense de Motocross e a Copa Nordeste Pará de Motocross, parabenizou a iniciativa do piloto e adotou a ação “Motocross Solidário”. “Em todas as provas que a Ds estiver presente vamos arrecadar cestas básicas junto aos pilotos, equipes e amantes do esporte para doarmos às instituições filantrópicas do município onde será realizada a prova de Motocross. Graças a Deus abraçamos a ideia do nosso amigo Betão e nós sabemos a importância dessa atitude que estamos tomando junto o esporte”, afirmou. 

Edilene Fontenele, coordenação do CRAS Severo Simplício de Carvalho, foi quem recebeu e realizou as entregas das cestas básicas às famílias. “É gratificante ver pessoas compromissadas com o esporte lembrarem das nossas famílias carentes de Garrafão do Norte. Ficamos felizes por vocês nos procurarem e nos entregarem as cestas básicas”, disse a assistente social. 

Maria Marcelia Amorin, assistente social do serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), vinculado ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), de Garrafão do Norte, também recebeu as cestas básicas e esteve presente na entrega às famílias. Segundo ela, duas palavras definiram o olhar das famílias ao receberem as cestas básicas: dignidade e equidade. “Dignidade para eles que muitas vezes são esquecidos por uma sociedade que visa os mais favorecidos, equidade por tratar os desiguais em sua proporção, pois somos todos iguais, independente de raça, religião ou posição social. O que para muitos parece pouco, para eles foi muito mais que um alimento, foi a alegria de ver seus filhos tendo o que jantar ou almoçar”, concluiu a assistente.

Por Rosiane Rodrigues.

Um levantamento feito pela Rede de Pesquisa Solidária, entre os dias 17 e 30 de agosto, aponta que diante do cenário de pandemia a solidariedade tem se mostrado bastante presente nas comunidades espalhadas pelo Brasil.

A pesquisa foi feita com 64 líderes de comunidades de regiões metropolitanas, como Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Distrito Federal (DF), Joinville (SC), Manaus (AM), Maringá (PR), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

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De acordo com 16% dos entrevistados, a atual situação gerou consciência política por parte de pessoas que não eram associadas a nenhum tipo de grupo partidário. Além disso, o cenário pandêmico também contribuiu para que as pessoas avaliassem o governo, e pensassem melhor nas escolhas para as próximas eleições.

Entretanto, 62% dos entrevistados estão preocupados com a falta de alimentos provocada pela crise, além do desemprego que também foi levantado por metade dos líderes. Outro ponto destacado foi em relação à educação, pois um a cada cinco entrevistados apontou a volta às aulas em meio a pandemia como um problema.

A pesquisa levantou dois extremos que preocupam as comunidades. De um lado, as pessoas não se sentem seguras em retornar às aulas, algumas apontam que os prefeitos não fizeram bons investimentos na área da saúde, e as medidas de seguranças adotadas nas escolas não são suficientes para evitar possíveis contágios.

Por outro lado, a população se preocupa com as dificuldades oferecidas pelas aulas remotas, já que nem todos dispõem de boa conexão com a internet ou equipamentos para o bom aproveitamento dos ensinos.

A Rede de Pesquisa Solidária conta com diversos profissionais da rede pública e privada. Desde abril, o órgão produz diversas pesquisas semanais que podem ser conferidas no redepesquisasolidaria.org.

O vídeo de um capitão da Polícia Militar de Araçatuba, no interior de São Paulo, dançando durante uma live beneficente, viralizou nas redes sociais. O evento aconteceu na noite da última sexta-feira (28), no estacionamento da PM-SP na cidade, e teve o intuito de arrecadar mantimentos para três instituições locais. A transmissão ao vivo se espalhou rapidamente, graças ao bom humor do capitão. 

Durante a live, o capitão do Comando de Policiamento do Interior (CPI-10), Vander Luís Duarte dos Santos, estava acompanhado de uma agente e da Banda Regimental da Polícia Militar de Araçatuba, com a qual interagiu com uma  dancinha que conquistou a internet. O sucesso foi tanto, que a movimentação já arrecadou mais de 13 toneladas de alimentos.

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Em entrevista ao G1, o Capitão Duarte comentou a repercussão do vídeo, para ele, inesperada. “Fiz de coração. Foi totalmente espontâneo. Eu não esperava essa repercussão. Achei que estava fazendo algo pontual para Araçatuba. Não imaginava que fosse rodar o Brasil”, disse.

O militar falou também sobre sua paixão pela black music e que sempre gostou de dançar e se divertir. “Eu gosto muito Michael Jackson e James Brown. Eu costumo dançar nas festas e em casa. Na hora do trabalho, levamos a sério, mas quando estamos de folga, precisamos fazer o que gostamos”, completou.

A chegada da pandemia do novo coronavírus trouxe para a sociedade brasileira um novo hábito: o uso de máscaras individuais. Esses equipamentos são uma das formas mais eficazes de proteção contra o vírus, porém, nem todos têm fácil acesso a eles, a exemplo de moradores de comunidades carentes e pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

Em Olinda, a comunidade Xambá, do quilombo urbano do Portão do Gelo, driblou essa dificuldade com a ajuda do projeto Máscara para Proteção - Unidos Contra Covid-19, idealizado pelos irmãos grafiteiros de São Paulo, Gustavo e Otávio Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. O projeto tem distribuído máscaras com uma estampa exclusiva, criada pelos artistas, por todo o país de forma gratuita, e a comunidade olindense foi o primeiro lugar em Pernambuco contemplado pela ação. 

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Guitinho da Xambá, coordenador do Centro Cultural Grupo Bongar e membro do Coordenador do Centro Cultural Grupo Bongar e membro do Quilombo do Portão do Gelo da Nação Xambá foi quem soube do projeto através da televisão e procurou meios de trazê-lo para sua comunidade. Através do músico pernambucano Siba, que já desenvolveu trabalhos com Os Gêmeos, Guitinho conseguiu chegar até eles. A comunidade recebeu três mil máscaras que já estão sendo distribuídas entre seus moradores.

Guitinho da Xambá, coordenador do Centro Cultural Grupo Bongar. Foto: Arhur Souza/LeiaJáImagens

Apesar de não ter vivenciado nenhum caso de Covid-19, a comunidade de Xambá vem sofrendo com reflexos do coronavírus. “A Pandemia veio escancarar o que já existia. A gente sempre teve dificuldades, como uma comunidade periférica, na questão sanitária. Antes da pandemia eu sentei com o prefeito e tinha dado um alerta a ele pela questão do Rio beberibe, aí eles vieram e dragaram o rio mas aprece que eu tava adivinhando, depois de 15 dias deu uma chuva braba que inundou tudo. E agora caíram na real, pra poder a gente ter o mínimo de saneamento básico na comunidade. Nesse momento, as máscaras são fundamentais, até porque a gente não sabe até quando vai ficar usando elas.”, diz Guitinho. 

O coordenador do centro Cultural Bongar conta que, a princípio, a comunidade - assim como tantas pessoas ao redor do país - desconfiou um pouco do real perigo do coronavírus mas, com o passar do tempo e a chegada das notícias de altos números de casos e mortos, o “medo” foi batendo. “A gente tem um núcleo religioso, às vezes as pessoas acreditam tanto nas divindades e esquecem de se proteger. ‘Meu santo, meu orixá protege, aqui a gente tem fé’ (dizem), mas a gente foi vendo a coisa crescendo aí eu acho que houve uma aceitação e as pessoa começaram a aderir (no uso da máscara e álcool em gel). Guitinho acredita que a chegada das máscaras personalizadas pelos Gêmeos vai aumentar ainda mais a vontade da comunidade em se proteger. “A onda é de ser uma máscara grafitada, vindo de uma figura que muitos deles os  tem como referência, então é bacana”. 

Além do projeto com Os Gêmeos, a comunidade de Xambá tem contado com a solidariedade de outras pessoas. Como o Consórcio Grande Recife e o mùsico Jerimum de Olinda, que ajudaram com doações também de máscaras e de cestas básicas. Daqui pra frente, os planos são realizar oficinas e apresentações online, para recuperar a renda perdida pelos moradores do Portão do Gelo. Além disso, também é feito um passeio virtual pelo quilombo urbano e estão programadas oficinas com os músicos do grupo jovem Pirão Bateu. “São formas que a gente encontrou pra poder gerar a renda que foi perdida”, diz Guitinho. 

Nena, Carmelita, Glória Maria e Maria do Carmo, senhoras yabás da Xambá. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Arte como ferramenta de prevenção

Ícones do grafite nacional, e reconhecidos em todo o mundo por seu trabalho, os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos artisticamente como Os Gêmeos, estavam montando uma exposição na Pinacoteca de São Paulo, em março deste ano, quando foram surpreendidos pela chegada da pandemia. “A gente teve que parar, ir pra casa e ficar em quarentena. Em contato com a Pinacoteca, com o Yohan, o diretor, e o Paulo, a gente teve essa ideia de fazer as máscaras para não ficarmos parados e continuarmos com algum projeto na área social”, disseram em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Para o projeto, os artistas conseguiram o apoio da própria Pinacoteca, da indústria têxtil Rosset - que se responsabilizou pela a produção e confecção, além da  impressão da estampa -, e com a Gol Linhas Aéreas, que tem feito o transporte das peças para o Norte e Nordeste do Brasil. Ao todo, foram produzidas 100 mil máscaras que começaram a ser distribuídas na Amazônia, em comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas. “Foi nosso foco maior. Porque a gente sabe que os recursos dificilmente chegam nesses lugares, são desviados realmente, então a gente quis fazer pensando neles. Temos amigos e ONGs que nos ajudaram a chegar nessas pessoas”. Os Gêmeos também têm atuado em outros projetos sociais durante a pandemia, como alguns de distribuição de alimentos. 

Os Gêmeos são internaiconalmente conhecidos por seu grafite. Nesta pandemia, eles têm usado sua arte para projetos sociais. Foto: Reprodução/Facebook

A estampa criada para as máscaras levou em conta a própria população brasileira, além de trazer com ela uma homenagem bastante simbólica. “A gente desenhou esse projeto pensando nas famílias, nas pessoas que tem que se proteger, nessa diferença de etnias e raças que é o Brasil, então a  gente quis realmente colocar várias pessoas desenhadas nas máscaras que representam mesmo as comunidades. A gente tem uma ênfase, um detalhe na máscara que são dois enfermeiros logo na frente com forma de homenagear essas pessoas que estão na linha de frente cuidando dessas pessoas doentes, a gente quis homenagear os enfermeiros e enfermeiras.” O retorno tem sido muito satisfatório e aqueles que têm sido ajudados pelo projeto estão bem mais que protegidos. “A gente tem recebido vários feedbacks muito bonitos de ver. As pessoas ficam felizes de receber  a máscara e poder usar uma coisa diferenciada”. 

Mas, além de ajudar várias pessoas em situação de vulnerabilidade a se protegerem do coronavírus, nessa ação social, as máscaras podem conseguir muito mais do que sua função protetiva. Elas trazem com elas, junto com as várias carinhas estampadas, a capacidade de provar que a arte pode ter ação determinante no desenvolvimento de uma sociedade. “A arte tem o poder de transformar, o lúdico tem o poder de transformar e a ideia de juntar esse projeto, junto a esses parceiros todos, que somaram com a gente acho que é essa energia positiva e esse universo lúdico que a gente criou junto. Isso traz um sorriso e um pouco de esperança num momento tão escuro que a gente tá passando. É um projeto pequeno, mas é um pouquinho que a gente tá fazendo e fica feliz de fazer e de ver os outros felizes”. 

O caso da modelo trans Alice Feris, agredida no último domingo (16), no Rio de Janeiro, chocou o país e sensibilizou muita gente. Uma delas foi a funkeira MC Mirella que se disponibilizou a custear cirurgias plásticas e tratamentos estéticos, no valor de R$ 150 mil, para que Alice possa se recuperar das marcas da violência. 

Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, MC Mirella falou o quão abalada ficou ao saber da história de Alice e prontamente decidiu ajudá-la. "Eu nem consegui dormir direito, aquilo embrulhou meu estômago. Como alguém pode fazer isso com outra pessoa, ainda mais a Alice, tão pequena e indefesa". A cantora procurou a modelo nas redes sociais e ofereceu sua ajuda. 

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Em seguida, a funkeira entrou em contato com profissionais que já realizaram procedimentos nela própria, como cirurgiões e dentistas. Alice teve o nariz e a mandíbula quebrados no ataque; agora ela deve passar por cirurgias plásticas nas cicatrizes no rosto, correção do nariz e lentes de contato em todos os dentes. Os procedimentos somam um valor de R$ 150 mil.

Além disso, Mirella Também doou roupas e sapatos, do próprio guarda roupa, para a modelo e já planeja trabalhar com ela após sua recuperação. “A Alice me disse que estava muito triste porque não podia sorrir. Agora ela vai sorrir ainda mais linda. Nós duas juntas vamos gravar uma música muito incrível e ela vai arrasar muito. Isso é o mínimo que eu poderia fazer”. 

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Este ano ,a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) lançou a campanha do Círio Solidário. Inicialmente o projeto ocorreria em duas etapas: 4 de abril e 29 de agosto, com diversos serviços gratuitos oferecidos para a população, como atendimento médico, jurídico, odontológico, emissão de documentos, entre outros. Por causa da pandemia, a DFN precisou transformar o projeto inicial, e assim surgiu a possibilidade de arrecadação de valores para compras de cestas básicas.

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“Como a pandemia ainda está presente, vamos fazer a segunda edição novamente com doações de cestas básicas, já que as necessidades das pessoas são sempre prementes, até aumentadas neste período. Então faremos essa distribuição para as mesmas 25 instituições anteriormente atendidas e também alcançar outras mais, pois estamos ampliando os canais de divulgação desta vez”, ressalta Albano Martins, coordenador da DFN.

Na doação ocorrida em abril, a DFN conseguiu adquirir, com o dinheiro arrecadado, 1.700 cestas básicas que foram entregues para 25 instituições, entre as Obras Sociais da Paróquia da Nazaré (OSPAN) e diversas instituições, como Missão Belém, Fazenda Esperança, Santo Inácio de Loyola, Guarda de Nazaré, Casa do Pão, Paróquia Santo Antônio de Lisboa, Creche Betinho, Cooperativa de Icoaraci, Preventório Santa Terezinha, Comunidade Mar a Dentro, Instituto Hesed Benevides, Fundação Pestalozzi, creche Santa Rita de Cássia, Cáritas Belém, Casa do Menino Jesus e Paróquia do Aurá, entre outras. Além das cestas, foram doados R$ 7.500,00 para o Cantinho São Rafael, Casulo e Sorena, atendidos pela OSPAN.

Nesta segunda etapa, que será lançada nesta quinta-feira, dia 20, a arrecadação vai até 4 de setembro, e no dia 5 será realizada a entrega das cestas pela DFN. 

Serviço

Contas para depósito das doações:

Banco: 237-Banco Bradesco

Agência: 2398-1

C/C 15.666-3

Obras Sociais da Paróquia de Nazaré

CNPJ: 04.746.442/0001-32

Banco: 756-Sicoob

Agência: 4609

C/C 10.221-0

Obras Sociais da Paróquia de Nazaré

CNPJ: 04.746.442/0001-32

Data da entrega das cestas: 05/09/2020

Instituições atendidas na primeira doação, em abril:

OSPAN

Missão Belém

Fazenda Esperança

Paróquia Santo Inácio de Loyola

Guarda de Nazaré

Casa do Pão

Cadastro Defesa Civil

Paróquia Santo Antônio de Lisboa 

Creche Betinho

Cooperativa de Icoaraci

Preventório Santa Terezinha

Comunidade Mar a Dentro

Instituto Hesed Benevides

Fundação Pestalozzi

Creche Santa Rita de Cássia

Fraternidade Caminho

Tabor Icoaraci

Creche Cordeirinhos de Deus

Ilhas Paquetá/ Ilha Nova

Cáritas Belém

Nova Aliança

Casa do Menino Jesus

Abrigo São Vicente de Paula

Paróquia do Aurá

Asilo Pão de Santo Antônio

Da assessoria da Diretoria da Festa de Nazaré.

A Faculdade UNINASSAU Belém montou lavatórios para serem colocados em espaços públicos da Grande Belém. A primeira pia foi instalada no domingo (9), na feira do bairro do Barreiro, próximo à Ponte do Galo. A estimativa é que sejam instalados quatro lavatórios móveis nos próximos meses.

O projeto "Pias Solidárias" está entre as ações de Responsabilidade Social da instituição. O modelo foi projetado por uma equipe de engenheiros da UNINASSAU e montado pelo setor administrativo. Todas as estruturas contam com um reservatório de cinco litros para o armazenamento de sabão líquido.

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Para o diretor da Faculdade UNINASSAU Belém, Éden Ferreira, a iniciativa tem por foco garantir a higienização adequada das mãos. "Estamos em um retorno gradual das atividades. É normal, também, que aumente a circulação de pessoas na feira e em torno. Por isso, sabemos da importância – enquanto instituição responsável - de garantir subsídios para a comunidade e ajudar na prevenção do novo coronavírus", disse o gestor.

Cada estrutura ganhará um padrinho, no local, que pode ser uma pessoa física, grupo ou instituição. O responsável terá que ajudar na conservação dos lavatórios e reposição do sabão líquido. Na unidade do Barreiro, o selecionado foi Márcio Leão, comerciante e incentivador de causas sociais no bairro. O empresário cedeu ainda um ramal da tubulação de água para fazer a ligação do lavatório.

Comerciantes, feirantes e frequentadores da feira do Barreiro terão a oportunidade, no mesmo dia, de se inscrever em capacitações ofertadas pela faculdade. São 16 cursos rápidos, com duração de 4 a 10 horas, a serem programados a partir do dia 10 de agosto, na própria comunidade. 

Entre os cursos estão: Gestão e organização do trabalho pedagógico escolar, Gestão de carreiras e qualificação permanente, Orientação sobre violência doméstica, Saúde mental, Gerência de projetos e Excel básico.

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNINASSAU.

 

Após quebrar a hegemonia de partidos de esquerda no comando de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, o atual prefeito, Professor Lupércio (Solidariedade), foca em obras estruturais para alcançar os eleitores. Com os esforços voltados ao enfretamento da pandemia no município, o gestor optou em retardar o início da sua pré-campanha eleitoral de 2020. 

Envolvido em pautas sociais, Lupércio ingressou na carreira política como vereador de Olinda, em 2005, e depois alcançou o cargo de deputado estadual. Embora a expectativa seja de uma disputa acirrada nas urnas com o candidato da oposição, João Paulo (PCdoB), os impactos da crise sanitária fizeram com que o prefeito contivesse o teor eleitoral. "O momento não é de pensar em eleição", comunicou por meio da assessoria.

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Embora admita que ainda não entrou de cabeça na corrida pela recondição à prefeitura, Lupércio usa as redes sociais para apresentar obras estruturais mantidas por sua gestão. Na estratégia da prática além do discurso, o objetivo é que os olindenses considerem o trabalho, que pretende recuperar a Avenida Presidente Kennedy e requalificar mais de 100 ruas do município.

Questionado sobre possíveis alianças para formar sua base de apoio, o prefeito adotou um discurso generalista e garantiu que sua gestão "é de diálogo com todos os partidos".

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No próximo sábado (8), artistas da cena musical de Pernambuco e do Brasil se juntam em um festival solidário transmitido pela internet. O #RecuperaCarranca será a união de músicos e amigos do baterista pernambucano Hugo Carranca, com o objetivo de levantar fundos para custear o tratamento médico pelo qual o artista passa atualmente. O festival terá apresentações ao vivo e pré-gravadas, de nomes como Alceu Valença, China e Zeca Baleiro, entre outros, a partir das 20h, no canal do Showlivre, no YouTube. 

Hugo Carranca é, atualmente, integrante da banda do cantor Otto mas já trabalhou  em outros diversos projetos, dentre eles: Anelis Assunção, Think off One, Junio Barreto, Gero Camilo, Dizmaia, Reggae Express, Ganga Barreto e a extinta Sheik Tosado. O músico luta contra um tumor cerebral e, após uma delicada mas bem sucedida cirurgia, se recupera na Unidade de Tratamento Intensiva de um hospital em São Paulo. Para ajudar nas custas do tratamento, além de uma vaquinha virtual promovida pela família, os amigos têm se mobilizado para somar na causa. 

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No festival deste domingo (8), participam grandes nomes da música como Alceu Valença, Siba, Márcia Castro, Chico César, Catarina de Jah, Zeca Baleiro, Isaar, BNegão, Lívia Mattos, China, Gero Camilo, Luna Vitrolira, Anelis Assumpção e Curumim, entre outros. Serão cerca de três horas de shows, intercalando performances ao vivo e apresentações pré-gravadas, transmitidas pelo canal do YouTube do Showlivre. 

Além disso, artistas plásticos como Raoni Assis, Mariana Belém, Rinaldo, Luciana Mafra, Derlon, estão promovendo a campanha #RecuperaCarranca Artes Visuais. Um total de 41 obras foram doadas para ação de solidariedade a fim de pagar o tratamento de alta complexidade do músico. Os trabalhos estão disponíveis no Instagram @casabalea, com preços entre R$ 50 e R$ 3 mil. 

Serviço

#RecuperaCarranca

Sábado (8)  | 20h

Youtube do Showlivre

 

A cerca de 20 quilômetros do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro, em uma das regiões mais carentes do Distrito Federal, três mulheres encontraram um meio de produzir sabão caseiro para ajudar a comunidade local a combater a Covid-19 em um território que já convive diariamente com a falta de outros itens básicos, como água potável e rede de esgoto.

Katia Cristina, Cãdance Costa e Marisa Araújo produzem juntas cerca de 200 litros por semana de produtos para higiene. Sabonete, sabão e detergente. Tudo é distribuído entre cem famílias que vivem na Cidade Estrutural, região do Distrito Federal que abrigava, até poucos anos atrás, um aterro sanitário e hoje é o lar de cerca de 40 mil habitantes.

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Na região, ao menos 13% das casas não têm acesso à rede de água e 38% não têm esgoto, conforme dados da Companhia de planejamento do DF (Codeplan). Já são mais de 700 casos de Covid-19 na comunidade, todos dependentes de apenas um posto de saúde. Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), essa situação ocorre porque parte da região da Estrutural não é regularizada, o que impede a instituição de atuar na região.

As mulheres aprenderam a fazer sabão há dois anos, mas até a pandemia, nunca tinham aplicado efetivamente a nova habilidade. "Só agora, percebemos que podíamos ajudar com o sabão, mas tínhamos de agir rápido", diz Marisa, dona do quintal onde foi instalada a fábrica do sabão solidário.

O grupo passa horas fazendo os produtos com materiais doados e reciclados. Uma vez por semana, realizam uma peregrinação em busca de restos de frutas e óleos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do DF (Ceasa). Elas também colhem folhas de mamona e outras ervas pelos terrenos baldios próximos de suas casas. "Dessa terra emana o mel. Tudo o que precisamos, conseguimos aqui mesmo", diz Cãdance, que também é responsável também pelo cadastramento manual dos moradores interessados em receber o sabão.

Mãe de quatro filhos, Marisa conta que a necessidade de fazer os produtos não veio só pela prevenção, mas também para ajudar na redução de gastos das famílias. "Eu mesma gasto muito sabão lavando roupa para quatro filhos, as coisas ficam mais caras com o isolamento."

O sabão tem ajudado pessoas como a vendedora ambulante de doces Neiderlan Ramos de Jesus, que sentiu na pele o impacto em seu orçamento, por causa da crise. Com as escolas fechadas, grande parte de sua renda ficou comprometida. Em consequência, não conseguiu completar a obra em seu telhado. Subiu apenas as paredes do cômodo. Para fugir do frio, tem dormido em uma barraca, em cima da cama, com sua filha de 3 anos, Eleonora. "O sabão veio em boa hora. Toda vez que saio com a minha filha, lavo a roupa na volta, são três trocas por dia, gasto muito com sabão."

Parte do desafio é a entrega dos produtos. O sabão solidário é distribuído de casa em casa e funciona para elas como uma maneira de ouvir os moradores e entender os problemas da comunidade. O mais agudo deles é a falta de água potável. Esse é o caso de Fernanda Maria, mãe de seis filhos, moradora de Santa Luzia, região ainda irregular dentro da Estrutural. Ela pega água de uma vizinha, que cede a torneira. Quando não consegue, coleta de um poço local. "Ás vezes, a água está muito suja e com cheiro de esgoto, cheiro de podre, é só olhar a cor."

O sabão doado ajuda a higienizar a casa e a economizar, mas, para ela, a prevenção contra a doença se torna praticamente ineficaz por causa da qualidade da água. "Com essa água, vai prevenir do quê? É a mesma coisa que ficar com a mão suja."

A professora titular de infectologia da USP Ana Sarah Levin explica que qualquer sabão serve para a higienização, mas que só isso não basta para evitar a contaminação. "Se eu mexo no nariz, na boca e encosto em algum lugar e, depois, outra pessoa toca esse mesmo local, ela pode se contaminar. Por isso, esterilizar o ambiente é mais trabalhoso e menos eficaz do que higienizar as mãos."

Outra beneficiária do sabão, Maria Antonia da Silva, com um neto de 3 anos, Jairo Caleb, deficiente físico, faz a higiene frequentemente. A dona de casa explica que não tem calçado adequado para a criança, que anda com os pés na terra. "Eu lavo muito os pés dele, já que não tem sapato. Meu irmão está com corona e tenho muito medo que o menino pegue também."

O sabão doado é item indispensável para a família de quatro filhos, que não tem renda desde o começo da pandemia. "Meu marido é grupo de risco e também tem medo, não está saindo de casa."

Futuro

O projeto, que começou como solidário, tem um futuro comercial. "Agora, a gente precisa ajudar, mas um dia vamos vender sabão, é uma forma de termos nossa autonomia", diz Cristina, que pensa em adotar o nome Alquimia do Sabão para o negócio e garante que o sucesso do produto está no amor que dedicam durante a produção. "Aqui esquecemos todos os nossos problemas, além de ajudar, a gente se diverte também." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste sábado (25), quando se celebra o Dia da Trabalhadora e do Trabalhador Rural, o Papa Francisco parabenizou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pelo desenvolvimento de ações de solidariedade e doação de alimentos durante a pandemia da covid-19.

O elogio foi feito através de uma carta escrita pelo cardeal Michael Czerny, secretário do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. “Em nome do Papa Francisco e também em meu, queremos manifestar a nossa alegria pelo gesto bonito de distribuição de alimentos que as famílias da Reforma Agrária no Brasil estão realizando nestes tempos da Covid-19”, diz um trecho da carta. Confira, a seguir, o texto na íntegra, postado pelo MST: 

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“Roma, 25 de julho de 2020  

Queridos irmãos e irmãs!

Em nome do Papa Francisco e também em meu, queremos manifestar a nossa alegria pelo gesto bonito de distribuição de alimentos que as famílias da Reforma Agrária no Brasil estão realizando nestes tempos da Covid-19. Esta pandemia traz muita dor e sofrimento em todo o mundo, sobretudo às pessoas mais pobres e excluídas. Partilhar os produtos da terra para ajudar as famílias necessitadas das periferias das cidades é um sinal do Reino de Deus que gera solidariedade e comunhão fraterna.

Quando Jesus viu as multidões famintas encheu-se de compaixão e multiplicou os pães para saciar a fome do povo. Todos se alimentaram e ainda houve sobras (Mc 6,34-44). A partilha produz vida, cria laços fraternos, transforma a sociedade. Desejamos que este gesto de vocês se multiplique e anime outras pessoas e grupos a fazerem o mesmo, pois “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Cor 9,7).

Pedimos a Deus Pai que derrame sua bênção sobre os produtos que vocês estão partilhando e que Ele abençoe também a todas as famílias que doaram e aquelas que vão receber os alimentos. E que o Espírito Santo vos proteja do vírus da Covid-19, vos dê coragem e esperança neste tempo de isolamento social! E neste dia dos agricultores, que o nosso Bom Deus proteja e abençoe todas as famílias que trabalham na terra e lutam pela partilha da terra e pelo cuidado de nossa casa comum!

 Cardeal Michael Czerny S.J.”

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Nessa segunda-feira (6), as redes sociais se agitaram com a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com sintomas da Covid-19. No Twitter houve até campanha torcendo pelo vírus, que em diversas oportunidades foi menosprezado pelo próprio presidente. O filho 03, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), ficou incomodado com a hashtag #forcacorona e pediu "solidariedade imediata" aos líderes de outros poderes. 

A febre de 38ºC alertou Bolsonaro, que já realizou exame de pulmão e o teste para o coronavírus, com resultado previsto para o meio-dia desta terça (7). Sem ministro da Saúde efetivo, a gestão do presidente encara a pandemia sem defender o seguimento de medidas sanitárias, como o isolamento social. O próprio mandatário chegou a participar, por exemplo, das manifestações antidemocráticas contra o Senado, a Câmara dos Deputados, Supremo Tribunal Federal e até governadores da oposição.

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Ainda que os ataques aos líderes dos demais Poderes tenha ganhado fama nos bastidores como um hobby do pai, Carlos Bolsonaro pediu apoio aos representantes e chamou os "torcedores" da Covid-19 de desumanos. "A imensa quantidade de pessoas pedindo a morte do chefe do Executivo neste momento deveria ser motivo de solidariedade imediata dos líderes dos outros Poderes, mas o que vemos novamente é a seletividade da indignação e ninguém chama os tais 'desumanos' de robôs. Não terão êxito!", publicou o vereador.

Enquanto o quadro clínico ainda é investigado, o medo da infecção fez com que Bolsonaro iniciasse o "tratamento preventivo" com hidroxicloroquina e azitromicina. Duas das principais substâncias que tentou popularizar como a cura da Covid-19, no entanto, os medicamentos não têm eficácia comprovada. 

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As músicas que fazem sucesso nas aparelhagens do Pará estarão na voz da cantora Keila Gentil, no próximo dia 2 de julho, quando ela realiza a live "Laje Solidária" diretamente do bairro do Guamá. A transmissão será pelo canal no YouTube Keila Music, a partir das 19 horas. O objetivo é arrecadar doações que serão entregues às famílias carentes do Guamá.

“Eu já participo de um projeto solidário aqui no Guamá. Entregamos cestas básicas todo Natal e já temos um cadastro de pessoas que, com certeza, estão precisando de nossa ajuda. As famílias interessadas também podem entrar em contato com a gente através de nossos números”, explica Keila Gentil.

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Entre os critérios para ser beneficiado, serão priorizadas as famílias consideradas numerosas, mães solteiras ou que, geralmente, vivem apenas de uma renda, além dos trabalhadores informais e profissionais que não estão atuando no momento, por exemplo, como músicos, bilheteiros e toda a classe que se beneficia do mercado de festas e entretenimento, que está parado por conta da pandemia da covid-19.

As doações podem ser contribuições financeiras através do QR CODE que estará disponível durante a live, bem como cestas básicas, kits de higiene pessoal, sabão, sabonete, papel higiênico, pasta de dente, produtos de prevenção como máscaras, luvas e álcool em gel. Os produtos poderão ser doados através do número 91 9 9299-5599. 

Grávida de 24 semanas e dona da música recém-lançada “Me Amo Mais”, Keila Gentil promete uma live agitada de três horas de duração, com sucessos autorais e outros hits desde a época da Gang do Eletro. “O público de casa pode esperar uma live com muita diversão. Estou grávida, mas, para quem conhece e já foi a um show meu, sabe que ficar parada não combina comigo.”

“Estamos buscando recursos e vamos trabalhar muito, para entregar um cenário bonito, com transmissão de áudio e vídeo de muita qualidade”, garante, ao antecipar que o público pode esperar ainda sorteios de brindes e produtos dos apoiadores e parceiros.

Para a realização da live, Keila Gentil afirma que alguns gastos são necessários e, para ajudar com estes custos, ela conta com a colaboração e solidariedade de patrocinadores, apoiadores e parceiros.

A “Laje Solidária” tem a parceria da Natura. Para o gerente de Relações Institucionais da marca, José Mattos Neto, neste momento de dificuldades, a classe artística, uma das mais atingidas com a crise, precisa de apoio e incentivo. “Nada mais justo do que estarmos do lado dessas pessoas que proporcionam alívio social, mental e emocional para a gente. A Keila é uma artista consagrada, acompanhamos e gostamos muito do trabalho dela, que leva alegria e faz a nossa arte popular conversar com o mundo”, comenta José Mattos Neto.

Quem estiver interessado em contribuir com a realização da live, pode entrar em contato através do número disponibilizado. “Toda ajuda é bem-vinda, para beneficiar o nosso Guamá, um dos bairros mais populosos e carentes de Belém, mas que ferve de cultura e arte”, defende Keila.

Serviço

Laje Solidária.

2 de julho, às 19h.

No YouTube: Keila Music.

Doações: 91 9 9299-5599. 

Da assessoria do evento.

Nesta quinta-feira (25), foi realizado o lançamento do projeto Um Computador Nota 10. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Campina Grande, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), empresa HP e o instituto Alpagartas, a iniciativa tem como objetivo auxiliar professores e estudantes na realização das aulas on-line, por meio de recuperação desktops e notebooks para serem doados às escolas da rede municipal. 

A iniciativa irá contribuir com a recuperação das perdas socioeconômicas e educacionais devido a pandemia a Covid-19. Inicialmente, o projeto será feito durante dois anos. Vale pontuar que a população pode contribuir com a iniciativa, realizando doações através da internet.

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Como doação, o projeto aceita computadores de mesa, notebooks e equipamentos avulsos como monitores, memórias RAM, entre outros. Após sinalizar interesse em doar, o setor responsável entrará em contato com o doador. 

“Esse é um projeto que promove igualdade de acesso; estamos vendo que a nossa dificuldade é que as crianças tenham acesso ao sistema remoto”,  analisou o diretor do Instituto Alpargatas, Berivaldo Araújo. 

Todos os equipamentos doados passarão por avaliação de qualidade para reuso. Caso se adequem, passam por uma restauração e manutenção preventiva. Caso já tenha alcançado o fim da vida útil, as partes ainda utilizáveis serão armazenadas e as demais seguirão para a reciclagem especializada em materiais tecnológicos.

Além disso, professores e alunos da rede municipal de ensino terão que preencher um formulário de inscrição para participar do processo de seleção. A seletiva é completamente automatizada e implementa critérios que priorizam os mais necessitados, não havendo qualquer intervenção dos integrantes do projeto. Após selecionados, os kits são montados e personalizados para aquela família ou aquele professor.

Os beneficiários serão convocados para as escolas em datas específicas, respeitando os protocolos de higiene e distanciamento. Durante a entrega o beneficiário e a escola assinam um documento de cessão de uso do computador definindo responsabilidades, direitos e deveres de cada parte.

Mais informações podem ser conferidas na live de lançamento, no canal do YouTube  da Secretaria de Educação de Campina Grande ou através do site oficial do projeto.

Nesta quarta-feira (24), as redes sociais da UNAMA - Universidade da Amazônia entram nos ritmos do brega e tecnobrega, com o projeto Live do Bem. Quem comanda a festa on-line é a banda Xeiro Verde, com show exclusivo, a partir das 19 horas. A iniciativa visa arrecadar fundos e donativos para a Casa Ronald McDonald Belém.

A live é uma parceria entre a UNAMA Ananindeua, a MM Produções e a Casa Ronald McDonald Belém. Segundo a diretora do campus Ananindeua, Ivana Drago, as doações podem ser feitas durante a transmissão. "O público pode contribuir por meio de doações via QR Code. Mas quem quiser pode ir fisicamente ou mandar entregar na portaria da Casa Ronald", disse a gestora.

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A Xeiro Verde tem mais de 25 anos de estrada e, na bagagem, grandes sucessos como "Beijo bom", "Serrote" e "Não sou tua". Na live, com duração média de duas horas, o público vai conferir um repertório com músicas novas e antigas. "O ponto principal é ajudar as crianças. Vai ter muito brega pra galera matar a saudade de curtir um bregaço. Recebi o convite, abracei a causa e espero que possamos conseguir muitas doações. A ajuda da UNAMA é fundamental para alcançarmos o máximo de pessoas possível", falou a vocalista da Xeiro Verde, Helen Patrícia.

Segundo a coordenadora de Captação de Recursos da Casa Ronald McDonald Belém, Bianca Ferreira, a sociedade está vivendo um momento difícil com a pandemia, principalmente instituições que dependem de doações para se manterem. "Estamos tendo que nos reinventar, já que nós fazíamos vários eventos presenciais para arrecadar recursos. As lives têm sido uma nova alternativa e estamos felizes por sermos beneficiados pela live solidária da Xeiro Verde. Foi ótima a iniciativa da UNAMA de Ananindeua, que já possui uma parceria antiga conosco. Estamos torcendo para que seja um sucesso", reforçou.   

A Casa Ronald McDonald Belém é uma instituição sem fins lucrativos, localizada em Belém, no Pará. A instituição foi inaugurada em 26 de junho de 2012, a partir da necessidade de uma casa de apoio para abrigar crianças e adolescentes - do interior e de estados vizinhos - em tratamento oncológico na capital paraense. A iniciativa oferece hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial, gratuitamente, para os jovens pacientes e seus acompanhantes.

Atualmente, a Casa Ronald atende crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, em tratamento de câncer no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém. Esse atendimento integra um programa do Instituto Ronald McDonald e recebe apoio institucional da Associação Colorindo a Vida.

A casa possui 35 suítes, hospedando 35 famílias - sendo criança e seu acompanhante - nove salas de convivência, brinquedoteca, auditório, refeitório, sala para oficinas de diversas atividades, além de áreas de cunho administrativo.

Serviço 

Live do Bem.

Data: 24 de junho de 2020.

Horário: 19h.

Local: youtube.com/leiajaonline

Doação: QR CODE ou na portaria da Casa Ronald (Av. João Paulo II, nº 123, bairro Castanheira).

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou, em sua conta no Twitter, as mais de 50 mil mortes causadas pela covid-19 no Brasil. "Neste final de semana, quando o País atingiu a triste marca de 50 mil mortos e mais de 1 milhão de infectados, quero expressar a minha solidariedade a todos os familiares e amigos de vítimas da Covid-19".

Maia também fez um agradecimento ao profissionais de saúde. "E também expressar a minha gratidão e orgulho por todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o vírus. Em nome da Câmara dos Deputados, o nosso agradecimento", escreveu no microblog.

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Neste sábado, 20, também na rede social, o presidente da Câmara reafirmou ser favorável à prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais e famílias de baixa renda como forma de abrandar os impactos negativos da pandemia do novo coronavírus.

"A todos que me perguntam sobre o auxílio emergencial: sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais dois ou três meses", afirmou, em sua conta no Twitter. Segundo ele, todos os indicadores apontam para uma forte queda da atividade econômica no terceiro trimestre.

Maia disse acreditar que o prolongamento do plano de ajuda conta com o apoio da maioria dos deputados. "Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora", afirmou.

O Conselho Estadual de Política Cultural  lançou, na última segunda (15), a campanha SOS Cultura Pernambucana. O objetivo é arrecadar doações para auxiliar os profissionais do setor cultural que estão impossibilitados de trabalhar por conta das normas de segurança relacionadas à pandemia do novo coronavírus. 

A campanha está arrecadando alimentos, donativos, material de limpeza e máscaras que serão distribuídas a trabalhadores da cultura. Serão contemplados mestres, artistas, artesãos e profissionais da área técnica que estão sem trabalho devido à proibição de eventos, shows e espetáculos. 

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As doações podem ser feitas presencialmente na casa dos Conselhos, localizada na Av. Oliveira Lima, 813, Boa Vista; ou através de vaquinha online, cujo dinheiro levantado será usado na compra de cestas básicas. Também será realizado um leilão solidário, que colocará à venda peças e obras artísticas. Mais informações podem ser obtidas pelo (81) 98494-2647. 

 

Assim que o Ministério da Saúde decretou o isolamento social, no intuito de diminuir o contágio do novo coronavírus, festas em todo o Brasil tiveram que ser suspensas. Impossibilitados de realizar shows, os artistas passaram a se conectar com os fãs através das redes sociais. Diversos músicos, assim como Almir Rouche, encabeçaram campanhas beneficentes para ajudar pessoas que sofreram com o impacto econômico ocasionado pela Covid-19.

Ao participar de uma live no YouTube, nesta quarta-feira (17), realizada pelo LeiaJá, o cantor enfatizou a importância de ajudar quem está passando por dificuldade financeira. Questionado sobre qual lição vai ser tirada, após a pandemia, Almir declarou que a solidariade continuará no seu caminho. "O povo precisa da nossa ajuda", declarou.

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Durante a conversa, Almir Rouche disse que a economia existente no meio artístico ainda é bastante frágil. Ele afirmou: "A gente precisa fazer com que as outras pessoas estejam um pouquinho mais felizes, para que a gente possa ficar feliz também. Felicidade muitas vezes é um prato de comida na mesa". O pernambucano contou que mesmo com os problemas, a generosidade se destaca no coração de quem pratica a caridade.

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Terry Crews deu, mais uma vez, uma prova de seu carinho e solidariedade ao povo brasileiro. O ator enviou uma mensagem de apoio à família do garoto João Pedro - morto durante operação policial no Rio de Janeiro, no dia 18 de maio -, através das redes sociais do movimento Favelas na Luta (@favelasnaluta). 

No vídeo, Terry manda seu carinho à família de João Pedro e diz apoiar os moradores das favelas e aqueles que lutam contra o racismo e a violência policial.”Gostaria de demonstrar minha solidariedade para a família de João Pedro. Eu apoio todos vocês em sua luta por justiça e sua luta para terminar a brutalidade policial nos Estados Unidos e no Brasil. Eu apoio os ativistas negros brasileiros, o povo vivendo nas favelas, as mães das vítimas e todos que estão lutando contra o racismo e violência”.

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Nos comentários da postagem, o público retribuiu o carinho ao ator e frisou a importância de sua voz para a causa. “Significa muito para o Brasil”; “Obrigado, você é gigante”; “Esse homem é perfeito”; “Cada vez amo mais esse homem”; “Gratidão”; “Tamo junto”. 

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