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O governo Bolsonaro deu aval para as concessionárias de rodovias federais pleitearem à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reequilíbrio contratual devido à pandemia do coronavírus e consequente reajuste nas tarifas de pedágio.

As concessionárias só não entraram, imediatamente, com pedido de reajuste, porque aguardam do governo outras medidas para ajudá-las a enfrentarem a redução do movimento nas estradas.

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De acordo com Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a movimentação nas estradas do País concedidas ao setor caiu, nos meses de abril e maio 44%. Isso resultou numa queda na arrecadação de 30%.

Para reparar essas perdas, a Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu, no dia 13 de abril, um parecer que reconhece que as concessionárias, com a pandemia, estão tendo um prejuízo não previsto em contrato.

O argumento das concessionárias, acatado pelo governo, é de que a responsabilidade pela queda da movimentação nas estradas é do Estado, já que o isolamento social foi imposto por governadores e prefeitos.

Desde o início desta semana, associações de caminhoneiros e transportadoras têm preparado uma reação ao parecer da AGU, com foco nos ministérios da Infraestrutura e Economia, se dizendo inclusive "traídas" pelo governo. Os representantes das categorias não questionam o reequilíbrio dos contratos, em si, mas alegam que o governo não poderia ter dado margem para que isso acontecesse por meio de reajuste das tarifas.

A Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT) estima que para reequilibrar os contratos as empresas devem aumentar as tarifas de pedágio em 30%. "Nós temos empresas que estão com extrema dificuldade até para pagar salário de seus funcionários. Por isso o governo não pode aumentar o gasto das empresas com o pagamento de tarifas mais caras. Isso nós não aceitamos", diz o presidente Luiz Baldez.

"A gente está vivendo uma situação muito complicada. O caminhoneiro está sem frete", diz o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão. A entidade representa mais de 2 milhões de caminhoneiros autônomos do País.

O Ministério da Infraestrutura avalia, no entanto, que não há condições para promover um reajuste generalizado das tarifas, apesar da pressão das concessionárias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Senado vai analisar um projeto de lei que suspende até o final do ano a cobrança de tarifas bancárias sobre operações de transferência. Essa medida está prevista no PL 1.342/2020, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR). Ele argumenta que, durante a atual crise provocada pela pandemia de coronavírus, a população precisa ter acesso, "sem restrições", a serviços essenciais.

“A situação exige que as famílias efetuem transferências entre seus membros e o façam para outras pessoas com dificuldades, em solidariedade”, escreveu o senador em sua justificativa para o projeto.

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O Banco Central classifica as transferências como serviços essenciais (Resolução 3.919, de 2010) até o limite de duas por mês entre contas correntes da mesma instituição financeira ou duas por mês para contas de poupança do mesmo titular. A partir disso, é permitida a cobrança. O projeto de Alvaro Dias veda a cobrança em qualquer circunstância até 31 de dezembro de 2020.

*Da Agência Senado

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, aprovou o reajuste e a revisão deste ano das tarifas dos serviços postais e telegráficos nacionais e internacionais, prestados exclusivamente pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A correção autorizada para 2020 é de 4,3062%, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Em 2019, o reajuste médio dos preços havia sido de 0,3893%.

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Segundo os Correios, o primeiro porte da carta comercial (até 20 gramas) passou para R$ 2,05. As cartas e cartões postais internacionais na modalidade econômica passaram para R$ 1,65 na primeira faixa.

No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 8,54 por página - antes, a tarifa vigente era de R$ 8,19.

O telegrama fonado passou de R$ 9,87 para R$ 10,30, e na agência, de R$ 11,85 para R$ 12,36.

A empresa explica que as novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas (PAC e Sedex) e marketing direto e que o reajuste médio dos valores segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, que fechou 2019 em 4,31%.

A Polícia Militar (PM) prendeu dez pessoas durante o protesto contra o aumento das tarifas do transporte público na capital paulista, realizado na noite de ontem (16).

A manifestação, convocada pelo Movimento Passe Livre (MPL), teve início em frente ao Theatro Municipal, no centro paulistano, e foi interrompida pela ação policial na Praça da República, depois de se deslocar 500 metros.

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Tumulto e agressão

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo (SSP), os policiais agiram para conter um “princípio de tumulto”. Vídeos nas redes sociais mostram uma manifestante sendo arrastada pelos cabelos ao ser presa.

No Twitter, a PM divulgou filmagens que mostram manifestantes arrastando lixeiras e jogando pedras. A nota da SSP informa que uma policial militar ficou ferida na ação.

Os detidos foram, de acordo com a secretaria, encaminhados ao 2º Distrito Policial por desacato e lesão corporal, sendo oito adultos e dois adolescentes. A manifestante que aparece nas imagens sendo arrastada pelos policiais, Andreza Delgado, foi liberada ainda na noite de ontem.

Pelas redes sociais, ela disse ter ficado “bastante machucada” na abordagem. A SSP não informou se todos os presos já foram liberados.

O ato de ontem foi o terceiro contra o aumento que elevou o preço das tarifas do transporte público na cidade de São Paulo de R$ 4,30 para R$ 4,40.

O reajuste entrou em vigor no dia 1º de janeiro. O MPL marcou mais uma manifestação para a próxima quinta-feira (23), no Terminal Parque Dom Pedro II, na região central da capital paulista.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que seu país vai tarifar os vinhos da França e "todo o resto" em razão do Imposto sobre Serviços Digitais do país europeu.

Nessa segunda-feira (2), o governo americano já havia ameaçado impor tarifas de até 100% a US$ 2,4 bilhões em importações de produtos franceses por causa do imposto. Segundo relatório do Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês), o imposto francês discrimina empresas digitais americanas como Google, Apple, Facebook e Amazon.

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Trump, que falou durante coletiva de imprensa em Londres, onde participará de reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse que não vai permitir que a França "tire vantagem" de empresas americanas.

Trump também voltou a acusar a União Europeia de tratar os EUA "de forma muito injusta" no que diz respeito ao comércio.

O anúncio do presidente Donald Trump de que pretende impor tarifas à importação de aço do Brasil e da Argentina pegou de surpresa não apenas integrantes do governo brasileiro, mas também parte dos diplomatas americanos que têm participado das reuniões de negociação comercial entre os dois países. A avaliação interna em Washington, até esse momento, era a de que todas as orientações dadas pela Casa Branca apontavam para a intenção de manter boas relações com o atual governo brasileiro.

Desde que o presidente Jair Bolsonaro visitou Trump, em março, os times econômicos dos dois governos têm travado uma série de negociações. Apesar da boa vontade mútua, reiterada em público e nos bastidores por americanos, o governo brasileiro já teve parte das expectativas sobre a Casa Branca de Trump frustradas. Primeiro, os americanos mostraram que o apoio à entrada do Brasil na OCDE não acontecerá imediatamente, já que os EUA não abrem mão de ditar o próprio ritmo de adesão de novos membros à organização. Depois, o governo Trump seguiu relutante na reabertura do mercado doméstico para importações de carne bovina fresca do Brasil. Em ambos os casos, os integrantes do governo Bolsonaro contornaram a decepção com a narrativa de que as medidas estão em andamento.

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O anúncio a respeito das tarifas do aço, no entanto, pegou o governo brasileiro desprevenido. O tuíte de Trump foi uma surpresa para diplomatas em Brasília e nos EUA. Em março do ano passado, os EUA anunciaram a imposição de uma sobretarifa de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio de vários países, incluindo o Brasil - o maior exportador de aço para os EUA. A medida foi questionada inclusive pela indústria americana, que considerou que poderia encarecer o preço de produtos que depender da matéria-prima brasileira, e Trump, então, estabeleceu para o Brasil cotas de importação sem a sobretarifa.

O Itamaraty tratava a situação do aço como uma questão superada. A avaliação dos negociadores do País era a de que "houve um entendimento" no ano passado por parte dos americanos sobre a complementaridade das duas indústrias. Além disso, como há uma cota estabelecida para a importação de aço brasileiro, o governo não via uma "inundação" do produto no mercado americano.

Em setembro, o chanceler Ernesto Araújo esteve em Washington para reuniões com a alta cúpula do governo americano, quando se encontrou com Robert Lighthizer. O americano é o representante comercial dos EUA e comanda o USTR, órgão responsável pela negociação de acordos comerciais e imposição de tarifas.

Até agora, mesmo com percalços, o discurso público do governo brasileiro era de comemoração por uma "nova era" entre os dois países. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve em Washington, onde se encontrou com o secretário de Comércio americano, Wilbur Ross. Novamente, o tom da equipe brasileira ao final das reuniões foi positivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 2, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve fazer um telefonema para tratar do aumento de tarifas sobre aço e alumínio do Brasil e da Argentina, anunciado mais cedo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Paulo Guedes deve estar ligando lá", afirmou. Bolsonaro não deixou claro para quem seria feita a ligação.

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A declaração de Bolsonaro foi feita no começo da noite, quando o presidente retornou ao Palácio da Alvorada.

Pela manhã, Bolsonaro que, "se for o caso", conversará com o presidente Trump. "Vou conversar com Paulo Guedes. Se for o caso ligo para o Trump. Tenho um canal aberto com ele", disse Bolsonaro.

A proximidade com Trump é frequentemente apontada pelo governo brasileiro como uma conquista da gestão Bolsonaro.

Em uma publicação no Twitter, no entanto, o presidente Trump afirmou que Brasil e Argentina têm desvalorizado as próprias moedas e, por conta disso, anunciou que vai retomar tarifas sobre aço e alumínio provenientes dos dois países da América do Sul.

"A desvalorização não é boa para os nossos fazendeiros", disse o chefe da Casa Branca, acrescentando que o que vem acontecendo com as moedas locais frente ao dólar causa dificuldades para as exportações americanas. "O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) precisa agir para que países não tirem vantagem de nosso dólar forte", completou.

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar no Twitter que vai retomar tarifas sobre o aço e o alumínio de Brasil e Argentina, o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, rebateu Trump nesta segunda-feira, 2, e disse que o gesto do norte-americano é característico da tensão geopolítica que o mundo vive.

"Hoje, pela manhã, Trump disse que vai aumentar as tarifas do aço brasileiro porque estamos desvalorização de forma artificial as nossas moedas. Não é o que está acontecendo", disse o vice-presidente. "Isso (o ato de Trump) é uma característica da tensão geopolítica que estamos vivendo, que gera protecionismo e é anticíclica em relação à globalização", acrescentou.

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Mourão deu as declarações após falar sobre o conflito comercial entre Estados Unidos e China, que, na sua visão, gera oportunidades para países como o Brasil e leva a reações como a de Trump.

"EUA e China passam por um choque tecnológico, comercial, mas é também uma disputa de poder", afirmou Mourão. "Óbvio que abre oportunidades a países como nós, que precisamos dinamizar exportações, de financiamento de infraestrutura, de construção, e os chineses estão dispostos a financiar", disse. "Esse protagonismo provoca tensão no cenário internacional", declarou.

Mourão participou de um evento em São Paulo promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele fez discurso de abertura da 13ª edição do Congresso Brasileiro da Construção.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, que "tem quase certeza" de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai atendê-lo e voltar a atrás na decisão de retomar tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiro.

Questionado sobre o assunto na entrevista, Bolsonaro disse que essa decisão de Trump é "munição" para seus opositores no Brasil, mas repetiu que vai conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com Trump sobre o assunto. "Não vejo isso como retaliação, espero que Trump tenha entendimento e que não nos penalize. Tenho quase certeza de que ele vai nos atender."

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O presidente ainda comentou que o real está sendo afetado pela própria guerra comercial entre Estados Unidos e China e também por outras questões da América Latina, rebatendo o argumento de Trump de que o País estaria desvalorizando a moeda.

Comentando sobre patriotismo, Bolsonaro disse que tem de ser resgatado, respeitando a família, o cidadão que o elegeu e, "no caso da maior parte dos brasileiros", com temor a Deus.

Ele acrescentou que é importante lembrar que nossa bandeira é verde-amarela e "que não podemos aceitar ameaças comunistas". "Quando Macron colocou em risco nossa soberania na questão da Amazônia, o lado bom é que despertou nosso patriotismo."

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (2), que, "se for o caso", conversará com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o anúncio feito pelo norte-americano, de aumentar tarifas sobre aço e alumínio de Brasil e Argentina como forma de compensar a desvalorização da moeda destes países. A medida foi anunciada mais cedo por Trump no Twitter.

"Vou conversar com Paulo Guedes. Se for o caso ligo para o Trump. Tenho um canal aberto com ele", disse Bolsonaro. "Converso com Paulo Guedes e depois dou a resposta. Para não ter de recuar, tá ok?", completou Bolsonaro.

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A proximidade com Trump é frequentemente apontada pelo governo brasileiro como uma conquista da gestão Bolsonaro.

Em uma publicação no Twitter, no entanto, o presidente Trump afirmou que Brasil e Argentina têm desvalorizado as próprias moedas e, por conta disso, anunciou que vai retomar tarifas sobre aço e alumínio provenientes dos dois países da América do Sul.

"A desvalorização não é boa para os nossos fazendeiros", disse o chefe da Casa Branca, acrescentando que o que vem acontecendo com as moedas locais frente ao dólar causa dificuldades para as exportações americanas. "O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) precisa agir para que países não tirem vantagem de nosso dólar forte", completou.

De acordo com a publicação, os efeitos da medida anunciada são imediatos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (2) a aplicação de sobretaxas alfandegárias contra o aço e o alumínio importados de Brasil e Argentina.

Em seu perfil no Twitter, o magnata acusou os dois países de realizarem uma "desvalorização maciça de suas moedas", o que "não é bom" para os agricultores americanos. "Portanto, com efeito imediato, vou restaurar as tarifas contra o aço e o alumínio enviados para os EUA a partir destes países", escreveu.

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Trump também pressionou o Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, a agir para que outros países "não tirem mais vantagem" do fortalecimento do dólar, "desvalorizando ainda mais suas moedas". "Isso torna muito difícil para nossos manufatureiros e agricultores exportarem seus produtos", acrescentou, pedindo para o FED baixar os juros.

O real já acumula desvalorização de 9,4% em relação ao dólar comercial desde o início do ano.

Alinhamento

Desde que assumiu o governo, o presidente Jair Bolsonaro adotou um alinhamento automático com Trump em política externa e ofereceu aos EUA acesso à base de lançamento de foguetes de Alcântara (MA), além de ter isentado turistas americanos de visto.

A Casa Branca, por sua vez, designou o Brasil como "aliado extra-OTAN", mas ainda não formalizou seu apoio à entrada do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), dando preferência para Argentina e Romênia.

Nos últimos meses, no entanto, o governo brasileiro vem ensaiando uma aproximação com a China, que trava uma guerra comercial com Trump. As sobretaxas americanas contra aço (25%) e alumínio importados (10%) haviam sido anunciadas pelo presidente no início de 2018, mas logo depois ele isentou Brasil e Argentina da cobrança.

Da Ansa

Ter um negócio próprio é o desejo de muitas pessoas, o que faz o empreendedorismo crescer no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (Monitor Global de Empreendedorismo, em Português) com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no início deste ano, 36 em cada 100 brasileiros de 18 a 64 anos têm um negócio/atividade empresarial ou está se preparando para começar. 

No entanto, se tornar empreendedor e manter o negócio crescendo não é fácil, pois exige planejamento prévio e recursos financeiros para investir e pagar as despesas. Esses fatores podem se tornar obstáculos para pessoas que desejam começar ou ampliar empreendimentos.

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É o caso de Yslane Siciliani, que tem 25 anos e atualmente trabalha como corretora de seguros. Ela também costumava alugar kits de decoração para festas, vender calçados masculinos, roupas femininas e acessórios para celulares, no entanto, os resultados não estavam sendo bons devido à falta de recursos para investir.

Yslane já cursou direito, hoje está na graduação de cosmética e sonha abrir um spa. Ela conta que desde os 12 anos já vendia brincos e ajudava no caixa do restaurante do pai. Depois começou a vender cosméticos, pagando a faculdade e ajudando a família dessa forma.

Questionada sobre como busca recursos para investir e ampliar suas vendas, Yslane conta que sente medo de não conseguir pagar parcelas de um crédito por não ter uma renda fixa. Ela também teme a possibilidade de interromper os investimentos para ajudar em casa quando a família passa por dificuldades financeiras.

Alan Maia trabalha no Banco do Nordeste como gerente estadual da linha de crédito 'CrediAmigo' e explica que a preocupação com o endividamento é comum. “Esse medo muita gente tem, pois há pessoas que pegam empréstimos de qualquer forma, sem ter noção do que vai ser a parcela. Às vezes paga as primeira, mas depois não consegue mais e é pior. Em vez de se desenvolver fica com uma dívida quase impagável”, disse o gerente. 

Na opinião dele, o problema se resolve com um trabalho cuidadoso de analistas de crédito para conceder valores e condições de parcelamento adequados ao empreendedor. Confira a seguir algumas linhas de crédito bancário voltadas especificamente para pessoas que desejam investir o valor na abertura e/ou ampliação de pequenos empreendimentos:

Mais Mulheres - Caixa Econômica Federal

O recém-lançado programa de crédito “Mais Mulheres”, da Caixa Econômica Federal (CEF), tem por objetivo estimular e alavancar o protagonismo das mulheres no empreendedorismo brasileiro. Segundo a Caixa, o programa oferece “taxas diferenciadas”, anuidade gratuita e apoio à qualificação das empreendedoras. 

Microempreendedoras que estejam começando um negócio podem obter até R$ 5 mil com taxa de juros a partir de 1,99% ao mês para pagamento em até 24 meses. Já quem for formalizada como Microempreendedora Individual (MEI) pode solicitar até R$ 10 mil. 

Para ter acesso à linha de crédito, é preciso ter conta corrente na Caixa e fazer uma capacitação negocial reconhecida pelo banco. “A Caixa reservou R$ 5 milhões para empresas com maioria societária feminina para contratação de linha de capital de giro com recursos do PIS, com taxas disponíveis a partir de 0,83% a.m”, informou o banco.

O crédito começará a ser concedido no mês de dezembro de 2019. Para mais informações sobre o programa 'Mais Mulheres', as interessadas devem se dirigir a agências da Caixa espalhadas pelo Brasil. 

CrediAmigo - Banco do Nordeste

O programa CrediAmigo, do Banco do Nordeste, é destinado a pequenos empreendedores que têm ou querem iniciar atividades de comércio, serviços ou pequena indústria. O financiamento pode ir de R$ 100 a R$ 21 mil, com juros de 0,99% até 2,4% ao mês e até 24 meses de prazo para pagar o empréstimo. 

Para solicitar o crédito, de acordo com Alan Maia, gerente estadual do CrediAmigo em Pernambuco, não há impedimento para pessoas que têm dívidas ou que estejam em listas de instituições de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Centralização de Serviços dos Bancos (Serasa). “Mesmo se a pessoa tiver dívida com bancos ou outras pendências como de concessionária, água, luz, telefone, ou restrição no SPC e Serasa, podemos conceder esse crédito”, diz. 

O gerente explicou também que “nós não fazemos só empréstimo, nosso crédito é orientado para que a parcela sempre caiba na capacidade de pagamento do cliente”. Alan também esclarece que não há a necessidade de ter renda no momento da contratação do crédito, pois o banco faz a análise de crédito baseado nos ganhos que o negócio dará ao empreendedor. 

Empresa Simples de Crédito - Banco do Brasil e Sebrae

Na última segunda-feira (25), o Sebrae e o Banco do Brasil (BB) firmaram um acordo de colaboração para criar negócios sustentáveis para Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A parceria vai, de acordo com o Sebrae, melhorar a qualificação do empreendedor. 

O banco irá atuar como plataforma das Empresas Simples de Crédito (ESC) através de uma cooperação técnica, oferecendo assistência ao crédito e taxas melhores, tarifas distintas e um Cartão do Empreendedor a clientes qualificados pelo Sebrae. Ainda de acordo com informações do Sebrae, as instituições promoverão educação financeira para empreendedores. 

Empresa Simple de Crédito (ESC) é um tipo de negócio para realizar empréstimos e financiamentos exclusivos para Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. O objetivo é operar empréstimos, financiamentos e descontos de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo como contratantes microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 

As ESC’s emprestam recursos apenas a pessoas jurídicas enquadradas como MEI, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre as operações possíveis, há empréstimo, financiamento e desconto de título de crédito (operação de entrega do valor de um título ao seu detentor, antes do prazo do vencimento, e mediante o pagamento de determinada quantia). 

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Os Correios reajustaram em 6,34% a tarifa média dos serviços Sedex Hoje, Sedex 10 e Sedex 12 no último dia 14. O reajuste foi confirmado nesta quarta-feira, 16, pela estatal. Os Correios afirmam que o aumento é uma média ponderada nacional, variando de acordo com origem, destino e tipo de encomenda.

De acordo com a empresa, "a atualização dos preços ocorre para equilibrar o impacto dos custos na prestação dos serviços".

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A estatal afirmou ainda que o reajuste não se aplica a clientes que possuem contratos com os Correios.

Situação dos Correios

Em agosto deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgou uma lista de empresas estatais que seriam privatizadas que continha os Correios. O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou à época que a estatal seria a primeira.

A possibilidade de privatização foi uma das causas de uma greve dos funcionários deflagrada em julho. Fischer Moreira, secretário de imprensa da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), alega que a base aliada do governo no Congresso Nacional, como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), divulga informações sobre a empresa que "faltam com a verdade". "Não necessariamente a privatização vai trazer preços mais acessíveis, inclusive para regiões periféricas, e a precarização de serviços vai ser ampliada. A gente sabe que existe esse fantasma da privatização e combate essa perspectiva", diz.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insistiu ontem (26) para que a Apple construa suas fábricas nos Estados Unidos. Segundo ele, caso a companhia leve adiante os planos de instalar uma fábrica na China, pagará as tarifas correspondentes aos produtos fabricados no país asiático.

A Apple anunciou no mês passado que vai fabricar seu novo computador Mac Pro na China, segundo informação divulgada pelo The Wall Street Journal. A decisão da gigante de tecnologia se deu em meio às tensões entre o governo Trump e Pequim.

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Embora esteja programado que representantes dos EUA e da China retomem as negociações comerciais na próxima semana, Trump afirmou ontem que a China pode lançar mão da estratégia de esperar para ver qual será o resultado da eleição presidencial americana antes de decidir se fecha ou não um acordo comercial bilateral.

Em declaração a repórteres na Casa Branca, Trump argumentou que Pequim pode avaliar como vantajoso esperar o próximo governo, já que no caso de uma administração do Partido Democrata as condições poderiam ser melhores para a nação asiática. "Eu não me importo se a China não fechar acordo, pois estamos ganhamos bilhões [DE DÓLARES] deles com as tarifas deles", comentou.

Trump disse que, caso seja reeleito, os EUA conseguirão fechar uma série de acordos vantajosos. Ele ainda comentou que a China mantém a moeda fraca e injeta muito dinheiro em sua economia. O dólar, por outro lado, está forte, mas isso não tem impedido o resultado positivo da economia dos EUA, na opinião do presidente.

Guerra comercial

Desde que tomou posse em janeiro de 2017, Donald Trump tem estremecido as relações comerciais entre EUA e China, culminando na guerra comercial travada nos últimos meses pelos dois países. Nessa disputa, as tarifas sobre importação são a principal arma utilizada por ambos os lados, que têm ensaiado uma trégua infrutífera desde maio de 2018.

Trump afirmou ainda ontem (26) que pode definir uma tarifa sobre produtos da França, dando vinhos como um exemplo. A medida seria uma retaliação ao fato de que o país europeu adotou tarifas no setor tecnológico que afetam grandes empresas americanas do setor. Na Casa Branca, Trump disse que falou por telefone com o presidente da França, Emmanuel Macron. "Eles podem levar vantagem sobre os EUA, mas não comigo na presidência", afirmou a repórteres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aumentou o valor dos tetos das tarifas do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, localizado em Brasília. O reajuste atinge as tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia e será aplicado sob dois índices, de 4,0018% e 3,3663%, conforme o tipo de taxa.

Com o aumento, a tarifa de embarque ficará em R$ 30,67, para voos domésticos, e em R$ 54,27, para voos internacionais. Já a taxa de conexão será de R$ 10,39 tanto para viagens nacionais quanto ao exterior.

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A decisão está no Diário Oficial da União (DOU) e a concessionária poderá praticar os novos valores em 30 dias.

Entre contas corrente, poupança, salário, de investimento ou de pagamento, o brasileiro bancarizado tem em média 3,7 contas abertas, sendo que a mais popular é a conta poupança, com 79% de participação, seguida pela conta corrente (78%). Apesar de manter todos esses canais abertos, pouco menos da metade dessas pessoas, 49%, sabe dizer exatamente quanto paga em tarifas. Os dados são de uma pesquisa do Ibope Inteligência, encomendada pelo C6 Bank, em que 2.009 pessoas de todo o País responderam a questionário.

Se por um lado ter mais de uma conta já não ajuda na hora de calcular quanto se gasta para mantê-las, por outro, as instituições podem criar empecilhos para que o cliente tenha clareza sobre os valores cobrados. "As instituições vão manter isso como letrinhas minúsculas nos contratos. Não vai estar estampado e você vai ter de gastar uns minutos para entender exatamente o que está pagando", diz Rogério Nakata, planejador financeiro pela Planejar.

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Nakata aconselha o consumidor a renegociar pacotes de serviços. "É recorrente que os pacotes estejam inadequados, com muito mais transferências que o cliente realmente faz, por exemplo. São como planos de TV a cabo, se o contrato é muito antigo, pode ser que ao pesquisar você encontre opções mais baratas e vantajosas", diz.

O Procon-SP orienta os bancos a informarem tarifas e taxas nos contratos e sites de maneira "clara, ostensiva e adequada", como prevê o Código do Consumidor. Mas nem sempre é o que acontece. Das 7.054 reclamações relacionadas a bancos registradas pelo Procon-SP no primeiro semestre, 2.762 foram sobre cobranças indevidas - o cliente não entendeu por que determinado serviço foi cobrado.

Para Tony Perrela, analista do Ibope responsável pela pesquisa, a surpresa foi a quantidade de pessoas que dizem saber exatamente quanto pagam de taxas. "Imagino que o movimento de novos bancos e fintechs que batem na tecla da isenção de tarifas leve clientes de bancos tradicionais a ficarem mais atentos a essas cobranças."

O diretor da Associação Brasileira de Fintechs, Mathias Fischer, diz que a cobrança de tarifas não é a única forma de tornar as transações rentáveis para instituições e cobrar valores menores por serviços avulsos pode ser mais claro e viável. "Compensa para o cliente porque, às vezes, ele paga valores extras por operações mesmo já pagando um pacote de serviços." Vale ficar atento, porém, ao valor cobrado em cada transação: para quem faz muitas movimentações no mês, determinados pacotes podem ser mais vantajosos.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reserva em seu site um espaço para que bancos divulguem suas taxas, afirma que tem como compromisso a adequação de tarifas ao uso do cliente. "É o que a gente chama de suitability. O banco deve oferecer pacotes de serviços que evitem que o cliente pague por algo que não usa e tenha gastos extras com operações que faz com mais frequência", explica Amaury Oliva, diretor de Autorregulação da Febraban. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma cláusula incluída nos últimos momentos da negociação entre Mercosul e União Europeia, ontem (28), em Bruxelas, está preocupando o setor privado brasileiro. Trata-se do chamado "princípio da precaução". O dispositivo deixou em alerta especialmente o agronegócio porque, dependendo da abordagem, pode permitir a imposição de barreiras para a compra de produtos considerados suspeitos por uso de agrotóxicos proibidos ou criados em áreas ilegais de desmatamento, mesmo sem comprovação científica.

Criada e defendida pela UE, a medida é rechaçada por outros países - como os Estados Unidos - e difere do regimento previsto pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Ao invocar o princípio da precaução, os governos europeus simplesmente bloqueiam importações sem que haja qualquer investigação sobre os eventuais danos que esses bens causariam durante a sua produção.

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Até duas semanas atrás, o assunto era visto como inegociável pelo Ministério da Agricultura. A pasta considerava que a medida se tornaria um instrumento de protecionismo em meio a um acordo de liberação de comércio. Foi preciso, no entanto, ceder e incorporá-lo ao acordo para que ele fosse concluído. Segundo uma fonte próxima as negociações, essa foi a "última fronteira negocial".

A solução, afirma um integrante do Itamaraty, foi incluir uma "blindagem" para evitar que os europeus "abusem" do mecanismo. A íntegra do documento ainda não foi divulgada. Mas, segundo negociadores do lado brasileiro, foi possível proteger o Mercosul do uso indiscriminado do princípio da precaução.

De acordo com o Itamaraty, há um dispositivo que torna obrigatória a revisão periódica da medida, além de garantir a necessidade da apresentação de provas científicas para os consumidores interromperem compras preventivamente.

Além disso, os integrantes do Mercosul teriam cedido aos europeus com a condição de que o princípio constasse apenas no capítulo "desenvolvimento sustentável" do acordo. O trecho do texto traz ideias e diretrizes a serem seguidas pelos países membros de ambos os blocos, mas não trata de normas vinculantes às quais todos estarão obrigados. O princípio de precaução teria ficado de fora do capítulo que envolve questões sanitárias e fitossanitárias e também do capítulo que envolve barreiras técnicas.

Para um representante do setor do agronegócio, a inclusão do princípio de precaução no capítulo sanitário seria "um absurdo" e representaria um "dano enorme" ao Brasil. O capítulo é descrito pela UE como "ambicioso" e trata, entre outras coisas, de segurança alimentar.

Preocupada com a reação dos países do bloco, a UE afirma que nada no acordo muda o jeito que o bloco adota suas regras de segurança alimentar para produção doméstica ou produtos importados. A UE também destaca que o acordo explicita o princípio de precaução, que, de acordo com o texto, significa que autoridades públicas possuem o direito de agir para proteger seres humanos, animais e vegetais diante de um possível risco, até mesmo quando análises científicas não forem conclusivas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender neste domingo sua estratégia de impor tarifas retaliatórias sobre produtos importados. Em sua conta oficial no Twitter, o presidente norte-americano relacionou o desenvolvimento econômico do país ao sistema de tarifas. "Quando nosso país não tinha dívidas e construía tudo, de rodovias a obras militares com dinheiro, tínhamos um grande sistema de tarifas", disse.

"Agora permitimos que outros países roubem nossa riqueza, tesouro e empregos - mas não permitiremos mais! Os EUA estão indo muito bem, com vantagens ilimitadas no futuro!", completou Trump, na mesma publicação.

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As declarações do presidente norte-americano ocorrem em meio ao acirramento do impasse comercial do seu país com a China e à revisão de acordos históricos com os vizinhos México e Canadá.

Por: Leticia Pakulski, com informações da Associated Press

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ironizou a ida de uma delegação do México aos Estados Unidos para discutir os problemas na fronteira e a questão da tarifa que os EUA ameaçam impor ao país vizinho caso ele não contenha o fluxo de imigrantes ilegais.

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"O México está enviando uma grande delegação para conversar sobre a fronteira. O problema é que eles estão "conversando" há 25 anos. Nós queremos ação, não conversa", disse Trump, em sua conta no Twitter. "Eles poderiam resolver a crise da fronteira em um dia, se assim o desejassem. Caso contrário, nossas empresas e nossos empregos estão voltando para os EUA!"

Mais cedo, a ministra da Economia do México, Graciela Marquez, disse no Twitter que agendou uma reunião com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, na segunda-feira em um esforço para desarmar as tensões entre os dois países. O compromisso foi fechado enquanto ambos participavam no sábado da cerimônia de posse do presidente de El Salvador, Nayib Bukele.

Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 5% sobre todos os produtos mexicanos a partir de 10 de junho se o país não conseguir conter o fluxo de migrantes aos EUA. O governo norte-americano planeja gradualmente elevar essa tarifa para 25% se permanecer insatisfeito com os resultados.

Autoridades de comércio e relações exteriores do México também têm reuniões agendadas para quarta-feira em Washington.

Contato: leticia.pakulski@estadao.com

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuárias dos contratos de concessão do aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), e Tancredo Neves (Confins), em Minas Gerais. Os índices do aumento no Galeão foram de 4,9405% para todas as tarifas e, em Confins, de 5,0912% e de 4,9405%, a depender do tipo de taxa.

O reajuste é aplicado sobre os valores em vigor desde de maio do ano passado. O aumento abrange as taxas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia. Com isso, a taxa de embarque no Galeão passará de R$ 30,35 para R$ 31,85, em voos domésticos, e de R$ 53,74 para R$ 56,40, em voos internacionais.

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Em Confins, os valores dessa tarifa saem de R$ 30,15 para R$ 31,69 e de R$ 53,40 para R$ 56,12, respectivamente.

Conforme decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU), as concessionárias devem dar publicidade aos novos valores, que poderão ser praticados após 30 dias.

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