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Acusada de matar o marido, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), de 59 anos, foi intimada na noite de terça-feira, 6, pela Justiça do Rio de Janeiro a se apresentar no prazo de até 48 horas à secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Estado do Rio para instalar uma tornozeleira eletrônica.

A parlamentar, que é pastora evangélica e cantora gospel, é considerada pela Polícia Civil do Rio a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 16 de junho de 2019 ao chegar em casa, em Niterói (Região Metropolitana do Rio). Ele tinha 42 anos.

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Em 24 de agosto, Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) por quatro crimes consumados e um tentado: homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e falsidade ideológica. Com imunidade parlamentar, ela não foi presa. Sete filhos e uma neta de Flordelis, também denunciados pelos crimes, estão presos.

Em 18 de setembro, a pedido do MP-RJ, a juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou que a deputada use tornozeleira e não saia de casa das 23h às 6h. A ordem judicial, no entanto, só tem eficácia a partir da intimação da parlamentar. Como os oficiais de justiça não conseguiam localizar Flordelis, em 1 de outubro a juíza determinou que ela fosse intimada mesmo fora do horário de expediente do TJ-RJ e "se necessário com auxílio da força policial".

A parlamentar só foi intimada às 19h desta terça-feira (fora do horário de expediente do TJ-RJ e 18 dias após a ordem judicial), em sua casa em Niterói. Ela tem até as 19h de quinta-feira (8) para instalar a tornozeleira.

A França começará a distribuir, nesta sexta-feira (25), os primeiros aparelhos de monitoramento eletrônico para proteger as mulheres vítimas de violência e afastar seus agressores.

Os dispositivos foram prometidos há mais de um ano pelo governo de Emmanuel Macron na luta contra o feminicídio. A tornozeleira eletrônica permite geolocalizar parceiros, ou ex-parceiros, violentos e ativar um sistema de alerta, quando se aproximam da vítima.

Reivindicado há anos e com eficácia comprovada em países vizinhos, como a Espanha, esse sistema foi uma das principais medidas anunciadas durante uma consulta nacional, no ano passado, entre o governo e as associações para combater a violência de gênero de forma mais eficaz.

Inicialmente, será acessível para cinco cidades francesas, antes de ser adotado em todo país até o final do ano, disse o Ministério francês da Justiça.

Será um juiz que poderá impor este dispositivo tanto no âmbito do processo penal, mas também - e esta é a novidade - nos processos cíveis. Por exemplo, pode ser recomendado por um juiz da Vara de Família como parte de uma ordem de proteção para uma mulher considerada em perigo.

A vítima, por sua vez, receberá outro dispositivo, que deverá levar sempre com ela. O remetente e o destinatário serão geolocalizados a cada momento.

O agressor deverá respeitar uma distância definida pelo juiz. Se entrar no perímetro proibido, será imediatamente contactado pela plataforma de assistência remota que administra o dispositivo sete dias por semana, 24 horas por dia. Se não responder, ou se afastar, a polícia será alertada.

Este dispositivo "será capaz de prevenir um número significativo" de feminicídios, prometeu a ex-ministra da Justiça Nicole Belloubet quando se decidiu lançá-lo, no ano passado.

O número de feminicídios aumentou consideravelmente na França nos últimos anos. Em 2019, 146 mulheres foram mortas por cônjuges, ou ex-cônjuges, contra 121, em 2018.

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), acusada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, não poderá sair de casa das 23h às 6h e terá que usar tornozeleira eletrônica, por ordem judicial.

O pedido foi apresentado à Justiça pelo MP-RJ, que também solicitou a suspensão do mandato parlamentar de Flordelis. Esse pedido foi negado pela Justiça. O pastor foi morto a tiros em 16 de junho de 2019 na porta de sua casa, em Niterói (Região Metropolitana do Rio). A deputada nega envolvimento no crime. Ela só será obrigada a cumprir as medidas judiciais após ser citada da decisão, emitida nesta sexta-feira (18).

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Para fundamentar seu pedido, o MP-RJ afirmou que houve dificuldade para localização e citação de Flordelis sobre decisões judiciais anteriores. Citou ainda declarações de uma testemunha do processo, a empresária Regiane Rabello, cuja casa foi alvo de uma bomba na madrugada de 4 de setembro.

Regiane é dona da oficina onde trabalhava Lucas dos Santos de Souza, filho de Flordelis que está preso acusado de comprar a arma usada para matar o marido da deputada. Segundo a empresária, quando ainda trabalhava para ela - antes do crime, portanto -, Souza recebeu uma mensagem pelo Whatsapp com o plano para matar Anderson do Carmo.

Ele teria mostrado o plano à patroa. Por apresentar esse relato à polícia, Regiane teria sido jurada de morte por Adriano dos Santos Rodrigues, outro filho de Flordelis, também preso pelo crime. Em depoimento ao MP-RJ, Regiane afirmou supor que a explosão da bomba foi uma tentativa de intimidá-la e disse temer tanto Rodrigues como a própria Flordelis, que segue solta.

"Acolho os fundamentos expendidos pelo MP, diante da efetiva dificuldade de localização da ré Flordelis que impossibilita também a fiscalização do cumprimento da cautelar de proibição de contato da denunciada com corréus (...). A evidenciar ainda mais a necessidade de aplicação das duas cautelares há, ainda, o relato da testemunha Regiane, que teme até mesmo por sua integridade física, sentindo-se ameaçada em especial pela ré Flordelis e seu filho e corréu Adriano", escreveu a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, onde tramita o processo.

"Não se vislumbra nos fatos narrados na denúncia (...) o uso da máquina pública ou o efetivo abuso do cargo eletivo para a prática dos crimes imputados, assim como não restou demonstrado que o exercício da função parlamentar possa de alguma forma causar prejuízo à instrução criminal; de forma que (...) indefiro o pleito ministerial quanto ao afastamento pretendido", seguiu a juíza, expondo as razões de não suspender o mandato parlamentar da deputada.

O advogado Anderson Rollemberg, que representa Flordelis, classificou a decisão como "completamente equivocada" e anunciou que na próxima segunda-feira (21) vai recorrer tanto ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) como ao Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado negou que tenha havido dificuldade em localizar Flordelis para citá-la e disse que sua cliente "nada tem a ver" com o atentado a bomba. Segundo Rollemberg, o uso de tornozeleira eletrônica precisa ser autorizado pela Câmara dos Deputados.

Parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovaram, na quinta-feira (3), um projeto que obriga os presos a pagarem pelo uso de tornozeleira eletrônica no estado. O texto é resultado de um um substitutivo aos projetos de lei dos deputados Gustavo Gouveia (DEM) e delegado Erick Lessa (PP).

A matéria recebeu votos contrários dos deputados Aluísio Lessa (PSB), João Paulo (PCdoB), José Queiroz (PDT), Juntas (Psol) e Teresa Leitão (PT).

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A iniciativa prevê ressarcimento ao Poder Público pelo tempo de uso do equipamento. O texto permite que o valor seja descontado da remuneração paga pelo trabalho do detento. A quantia será repassada ao Fundo Penitenciário de Pernambuco (Funpepe). Presos sem condições financeiras não precisariam arcar com os custos.

Com relação aos presos provisórios, caso haja absolvição ao final do processo, o valor desembolsado pela manutenção das tornozeleiras terá que ser devolvido pelo Estado. 

Desde o início da tramitação, os projetos estavam sendo questionados quanto à constitucionalidade. O promotor Fernando Falcão, da promotoria de Justiça de Execuções Penais do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), se posicionou afirmando que só quem pode legislar sobre direito penal e processo penal é o Congresso Nacional. A Defensoria Pública de Pernambuco também se manifestou contrária à medida, devido aos presos ficarem condicionados ao pagamento para gozar da liberdade a qual têm direito. O deputado Erick Lessa rebate a tese de que seria inconstitucional e nega que a liberdade do reeducando esteja condicionada ao pagamento.

O texto segue para sanção do governador Paulo Câmara (PSB). O secretário de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Pedro Eurico, já disse discordar dessa cobrança.

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio da 4ª Promotoria Criminal, pediu que o goleiro Bruno Fernandes passe a usar tornozeleira eletrônica. O goleiro cumpre o regime semiaberto pelo homicídio de Eliza Samudio e foi contratado pelo Rio Branco-AC na última semana.

Segundo o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, além do monitoramento eletrônico, o goleiro deve apresentar carta de emprego ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), exigência imposta a todos os presos que cumprem pena no regime semiaberto.

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Tranin explica que reeducandos que usam tornozeleira eletrônica não podem jogar futebol para não danificar o aparelho, mas, no caso em questão, o MPAC defende que o Rio Branco-AC pague por possíveis danos ao equipamento. "Como ele veio para jogar futebol e este é o trabalho dele, pedi que o empregador arque com as consequências dos danos para não onerar o Estado”, disse o promotor.

Bruno deverá seguir outras regras, como se recolher após às 18h durante a semana e, aos domingos e feriados, não sair. Se os jogos acontecerem domingo ou à noite, ele precisará pedir autorização.

A contratação do goleiro tem gerado bastante repercussão no Estado. Após o anúncio, uma patrocinadora já cancelou apoio ao clube e a técnica do time feminino pediu demissão.

A mulher de Fabrício Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, colocou na manhã desta sexta-feira (17) a tornozeleira eletrônica que vai monitorar sua prisão domiciliar. Há uma semana em casa, ela demorou a colocar o equipamento porque estava foragida até a semana passada e precisou aguardar etapas burocráticas da Justiça.

Márcia passou cerca de 25 minutos na central da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) em que a tornozeleira é inserida, no Centro do Rio. Usava máscara e óculos escuros.

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A intimação que lhe deu 24 horas para colocar o instrumento de fiscalização saiu na quinta-feira do Tribunal de Justiça do Rio. Antes, na terça-feira, o Judiciário já havia expedido o mandado de prisão domiciliar, com base na decisão do Superior Tribunal de Justiça que concedeu ao casal o direito de ficar em casa.

Assim como Queiroz, Márcia é acusada de tentar fugir das investigações sobre as "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

Ela é uma das funcionárias tidas como "fantasmas", que repassavam parte dos salários para o parlamentar. Seu marido seria o operador do esquema.

Ambos foram alvo de prisão preventiva no dia 18 de junho deste ano. Márcia fugiu, mas Queiroz chegou a ser detido.

No início deste mês, o jornal O Estado de S. Paulo revelou mensagens inéditas contidas no celular de Márcia que mostravam como a família de Queiroz lidava com Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio que escondeu o ex-assessor em Atibaia.

O jornal também noticiou a existência de uma espécie de caderneta-guia com orientações de Queiroz a Márcia caso ele fosse preso - havia nela, por exemplo, contatos da família Bolsonaro.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou há pouco que a esposa de Fabrício Queiróz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Márcia Aguiar, tem cinco dias úteis após notificação feita pela Justiça, para se apresentar à Secretaria e instalar a tornozeleira eletrônica, conforme decisão judicial.

"A instalação do equipamento ocorrerá na Coordenação de Patronato Magarinos Torres à Rua Frei Caneca, 401, no bairro Estácio, de segunda-feira a sexta-feira", informou a Seap em nota.

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Márcia estava foragida desde 18 de junho, quando foi decretada a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Na quinta-feira, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, concedeu prisão domiciliar a Queiróz,com o uso de tornozeleira eletrônica, e estendeu o benefício à sua esposa, para que cuidasse do prisioneiro em casa.

Assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro à época em que o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era deputado estadual no Rio, Queiroz é investigado em suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio. Ele havia sido preso no mês passado em Atibaia, no interior de São Paulo, em endereço ligado a Frederick Wassef, então advogado do hoje senador.

Para fundamentar o pedido de prisão domiciliar, a defesa de Queiroz citou o estado de saúde do ex-assessor parlamentar e o contexto de pandemia do novo coronavírus, além de criticar o próprio pedido de prisão.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A militante de extrema-direita Sara Giromini, que se apresenta como Sara Winter, foi pedida em casamento nesse domingo (28). Ela publicou o pedido nas redes sociais e aproveitou a oportunidade para alfinetar o Judiciário.

 Com tornozeleira eletrônica e em casa desde a quinta-feira (25), a líder do movimento 300 do Brasil revelou que o casamento será no próximo fim de semana. "Enquanto uns babam ódio, eu transbordo amor", escreveu Sara nas redes sociais. Embora se considere presa política, a líder bolsonarista chegou a ameaçar o ministro Alexandre de Moraes, que ordenou sua prisão.

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Ressentida após os 10 dias atrás das grades, Sara atacou o sistema Judiciário brasileiro na mesma publicação. "Tivemos que tomar suco de pêra disfarçado de champagne, pois por lei não tenho autorização pra consumir bebidas alcoólicas. Bem vindos à democracia do judiciário", disparou.

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Policiais penais do Centro de Monitoramento Eletrônico de Reeducandos (Cemer) recapturaram, nesta quinta-feira (7), dez detentos que haviam sido beneficiados judicialmente com prisão domiciliar devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), eles violaram as regras de monitoramento. Ao todo, já são 16 capturas realizadas por violação de perímetro de pessoas beneficiadas com a prisão domiciliar durante a pandemia.

A operação Argos ocorreu em dez bairros da Região Metropolitana do Recife (RMR) após o Cemer detectar as violações de perímetro em tempo real. Um dos alvos foi encontrado na rua com a namorada. 

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Todos os detentos foram levados para a unidade de origem, a Penitenciária Agroindustrial São João (PAIS), em Itamaracá, na RMR, para análise de documentação do judiciário. Eles seguirão para a Penitenciária de Itaquitinga, na Zona da Mata. 

"As decisões judiciais de liberação são cumpridas com todo o rigor, mas quem violar as regras será alcançado e terá sua pena regredida conforme também prevê a lei", disse o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. 

Desde o começo da pandemia, Pernambuco liberou 1454 detentos do regime fechado e semiaberto para domiciliar. Estão nesse grupo idosos, com comorbidades, que respondem por não pagar pensão alimentícia e aqueles com previsão para migrar para o regime aberto até 31 de julho de 2020.

A proposta que institui a cobrança a presos ou apenados pelo uso de tornozeleira eletrônica em Pernambuco foi aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa quarta-feira (4), em primeira discussão. O texto acatado pela maioria dos parlamentares foi fruto de um substitutivo da Comissão de Administração Pública aos projetos de lei apresentados pelos deputados Gustavo Gouveia (DEM) e Delegado Erick Lessa (PP). Oito votos contrários à cobrança foram registrados. 

--> PE: presos poderão pagar pelas tornozeleiras eletrônicas

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O projeto prevê o ressarcimento ao Poder Público pelo tempo de uso do equipamento, inclusive permitindo que esse valor seja descontado da remuneração paga pelo trabalho do apenado. A quantia cobrada será repassada ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco (Funpepe). Com relação aos presos provisórios, caso haja absolvição ao final do processo, o recurso pago pela manutenção das tornozeleiras terá que ser devolvido pelo Estado. 

Posicionamentos

Segundo o deputado Erick Lessa, a decisão para efetivação ou não da cobrança sobre o uso das tornozeleiras será do Juiz de Execução Penal, que avaliará se o preso tem ou não condições de efetuar o pagamento. “O projeto respeita o princípio da hipossuficiência, pois quem é definido como pobre pela letra da lei não irá arcar com os custos. E os que puderem pagar receberão imediatamente as tornozeleiras e só depois serão cobrados pelo uso. Mesmo se não pagarem, não serão incluídos na Dívida Ativa do Estado”, esclareceu um dos autores da proposta.

Lessa também registrou que a iniciativa foi apoiada pelo defensor público-geral do Estado, José Fabrício Lima, e pelo procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros. “A cobrança poderá servir para que sejam abertas novas unidades penitenciárias em Pernambuco, que tem um dos sistemas penitenciários mais superlotados do Brasil”, salientou o deputado do PP.

Por outro lado, alguns dos parlamentares contrários à proposição argumentaram que a medida pode piorar a condição de apenados com menos recursos. “Nós sabemos que existe uma fila de presos para poder usar a tornozeleira eletrônica. Num quadro de escassez, só vai ter acesso ao equipamento quem pode pagar. E isso acabará favorecendo os mecanismos que fazem com que determinadas pessoas tenham ou não recursos dentro das prisões, por meio de milícias e do crime organizado”, argumentou Waldemar Borges (PSB).

Para Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas (PSOL), “se existem problemas de superlotação no Sistema Penitenciário, eles podem ser resolvidos de outras formas que não penalizem ainda mais os presos e suas famílias”.  A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alepe, presidida pelas Juntas, elaborou parecer contrário ao projeto. “Nós tivemos a sensibilidade de ouvir as pessoas que lidam com essa questão no Estado, inclusive em audiência pública, e visitar o sistema carcerário. Isso pode piorar ainda mais a vida das pessoas pobres e negras”, observou a psolista.

Também se manifestaram contra a cobrança os deputados Isaltino Nascimento (PSB), Teresa Leitão (PT), Doriel Barros (PT) e João Paulo (PCdoB). Além dos parlamentares que marcaram posicionamento em seus discursos, também votaram contra a proposta Antônio Moraes (PP) e José Queiroz (PDT). 

A matéria recebeu o apoio dos deputados Romário Dias (PSD), Romero Albuquerque (PP) e Alberto Feitosa (SD). Gustavo Gouveia (DEM), um dos coautores do projeto, registrou que a legislação federal já prevê que agressores de mulheres sejam obrigados a ressarcir o Estado pelo custo com tornozeleiras eletrônicas utilizadas em medidas protetivas. “E pela lei federal, essa cobrança é feita a todos. Já a nossa proposta só cobra de quem pode pagar. Não tem nada a ver com classismo ou racismo”, defendeu Gouveia.

Joel da Harpa (PP) avaliou que a medida “ainda é muito ‘carinhosa’ com os criminosos”. “Por mim, todos eles teriam que pagar pelas tornozeleiras e trabalhar nas prisões. Isso representa a opinião da grande maioria da população, que está cansada de sustentar pessoas na cadeia”, declarou. 

*Do site da Alepe

Após o STF decidir pela soltura de réus condenados em segunda instância, é esperado que o ex-presidente Lula seja liberto ainda nesta sexta-feira (8). À princípio, a deliberação sobre a soltura estaria nas mãos da juíza 'linha dura' Carolina Lebbos, no entanto, ela está de férias e o caso passa para outro magistrado.

Quem se responsabilizará pelo pedido de liberdade do líder petista será o juiz da 12ª Vara de Execuções Penais Danilo Pereira Júnior. Ele tem atuado na Operação Lava Jato, já foi vizinho de sala do ex-juiz Sergio Moro e, inclusive, chegou a ser convidado pelo atual ministro da Justiça para integrar o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

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O juiz federal mantém um 'apreço' por tornozeleiras eletrônicas e ao liberar o ex-ministro Antonio Palocci para o semiaberto, afirmou que "a liberdade está em suas pernas". 

Livre da tornozeleira eletrônica, graças a uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) entregou nesta quinta-feira, 29, à Justiça Federal em Curitiba um conjunto de treze passaportes. A medida atende determinação do juiz Luiz Antonio Bonat, da 13.ª Vara Criminal Federal, no âmbito da Operação Carbonara Chimica, fase 63 da Lava Jato que investiga supostas propinas a Mantega e a outro ex-ministro petista, Antônio Palocci.

Os passaportes foram entregues às 13h42, segundo certidão da Secretaria da Vara de Bonat. São treze passaportes - quatro brasileiros, sete diplomáticos e ainda dois italianos.

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A entrega dos documentos foi uma imposição do juiz da Lava Jato para evitar deslocamentos de Mantega ao exterior. Bonat também ordenou ao ex-ministro que não mantenha contato com outros investigados da Operação Carbonara Chimica.

A etapa 63 da Lava Jato mira supostas propinas a Palocci e a Mantega em troca da aprovação das Medidas Provisórias 470/2009 e 472/2009, que instituiriam um novo refinanciamento de dívidas fiscais e permitiriam a utilização de prejuízos fiscais das empresas como forma de pagamento (Refis da Crise).

A operação foi deflagrada no dia 21 com a decretação da prisão do advogado Nilton Serson e do ex-vice-Jurídico da Odebrecht Maurício Ferro, supostamente ligados ao esquema.

A Polícia Federal indicou que o nome da operação remete aos codinomes dos investigados na planilha da Odebrecht - "Italiano" e "Pós-Itália". O primeiro se referia a Antônio Palocci e o segundo a Guido Mantega, este supostamente destinatário de R$ 50 milhões, o que é negado enfaticamente por seu advogado, o criminalista Fábio Tofic Simantob.

Os procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná chegaram a pedir a prisão preventiva de Mantega, sob argumento que ele teria omitido valores no exterior, mas o juiz Bonat substituiu a cautelar pela imposição do uso de tornozeleira eletrônica.

A instalação do equipamento estava prevista para esta quinta, 29, mas seus advogados apelaram ao Supremo alegando que a 13.ª Vara de Curitiba não teria competência para processar e julgar Mantega.

Segundo a defesa, a decretação das medidas cautelares estaria fundamentada em fatos tratados em ação penal que tramita na Justiça do Distrito Federal.

Nesta quarta-feira, 28, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a tornozeleira em Mantega.

"A aplicação imediata da medidas cautelares decretadas na decisão reclamada, sobretudo a colocação da tornozeleira eletrônica junto ao corpo, prevista para acontecer em 29 de agosto de 2019, poderia causar dano de difícil reparação ao reclamante, consubstanciado nas restrições à liberdade que passaria a sofrer", afirmou Gilmar na decisão.

O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, mandou colocar tornozeleira eletrônica no ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/2006/2015/Governos Lula e Dilma). O monitoramento de Mantega foi decretado no âmbito da Operação Carbonara Quimica, fase 63 da Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira, 21. A investigação mira propinas milionárias a Mantega e a outro ex-ministro de Lula e Dilma, Antônio Palocci, em troca da edição de Medidas Provisórias para beneficiar o grupo Odebrecht.

Bonat decidiu mandar colocar tornozeleira em Mantega diante do pedido do Ministério Público Federal de prisão do ex-ministro.

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"Diante do exposto, apesar das alegações do Ministério Público Federal, entendo que, revestida a prisão cautelar de excepcionalidade, não há causa suficiente para a decretação da prisão preventiva de Guido Mantega."

A fase 63 da Lava Jato prendeu nesta quarta Maurício Ferro, ex-vice-presidente Jurídico da Odebrecht. Outro investigado, o advogado Nilton Serson, teve prisão decretada, mas ele está nos Estados Unidos.

A investigação mira a edição de MPs de 2009 que poderiam favorecer a empreiteira. Em troca das medidas provisórias, Mantega e Palocci teriam sido contemplados com propinas milionárias da Odebrecht.

Ao não mandar prender Mantega, o juiz da Lava Jato ponderou que "apesar da comprovada gravidade em concreto, um problema no que concerne à perspectiva de reiteração criminosa, circunstância que atenua o risco à ordem pública".

Segundo o magistrado, os recursos depositados no exterior, na conta da Pappilon Company e na conta em nome do próprio Mantega "foram bloqueados". "Não há informação acerca de tentativa mais recente de movimentação ou dissipação desses ativos. Não há, igualmente,informação de que o acusado manteria outras contas secretas no exterior."

O magistrado destacou o bloqueio dos saldos mantidos em contas no exterior conhecidas pelas autoridades e ausência de informações sobre outras contas. "O risco de fuga, pela cidadania italiana, pode ser atenuado pela restrição de saída do país e apreensão de passaporte."

"Não há informação acerca do seu envolvimento em fatos criminosos após o seu afastamento do cargo de ministro da Fazenda, em 1 de janeiro de 2015. Esse é um dos principais pontos de distinção entre o caso de Guido Mantega e o de Antônio Palocci."

Palocci foi preso na Lava Jato em setembro de 2016, mas fechou acordo de delação premiada e saiu da cadeia no final de 2018.

Além da tornozeleira, Mantega terá que seguir uma série de procedimentos impostos pelo juiz Bonat. O ex-ministro fica proibido de "movimentação de qualquer conta existente no exterior", proibido de exercer cargo ou função pública na Administração Pública direta ou indireta, tem de comparecer a todos os atos do processo, fica proibido de deixar o país, devendo entregar seus passaportes brasileiro, italiano e todos os demais válidos, em 3 dias.

Além disso, Mantega não poderá manter contatos com todos os demais investigados e está proibido de mudar de endereço sem autorização judicial.

Defesa

O advogado Fábio Tofic Simantob, que defende o ex-ministro Guido Mantega, foi taxativo. "Esta operação é muito importante para a defesa de Guido Mantega porque vai ajudar a provar que ele nunca recebeu um centavo da Odebrecht ou de quem quer que seja."

A doleira Nelma Kodama teve sua pena de 15 anos de prisão decretada na Operação Lava Jato extinta, graças ao indulto natalino concedido no final de 2017 pelo ex-presidente Michel Temer. Conhecida como a "Dama do Mercado", ela vai tirar a tornozeleira eletrônica. A decisão foi do juiz federal Danilo Pereira Júnior, da 12.ª Vara Federal de Curitiba.

"Declaro extinta a punibilidade, ante a concessão do indulto natalino, quanto à pena privativa de liberdade imposta à executada Nelma Mitsue Penasso Kodama", escreveu o magistrado em sua decisão desta terça-feira, 6.

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"Providencie a Secretaria a desativação da tornozeleira eletrônica no sistema (SAC24), e desde já autorizo a própria executada a remoção do equipamento, responsabilizando-se, no entanto, pelo encaminhamento/entrega a este Juízo Federal, pessoalmente ou por SEDEX, no prazo de 5 dias."

A doleira foi presa no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, na madrugada de 15 de março de 2014, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros escondidos na calcinha.

No mês passado, Nelma Kodama publicou uma foto em seu perfil no Instagram com vestido vermelho, sapato "Chanel" e a tornozeleira eletrônica, mostrou a Coluna do Estadão.

Entre suas emblemáticas aparições, está um depoimento à CPI da Petrobras em 2015, em que cantou trecho de "Amada Amante", música de Roberto Carlos para explicar como era sua relação com o doleiro Alberto Youssef.

"Sob meu ponto de vista, eu vivi maritalmente com Alberto Youssef do ano de 2000 a 2009. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é esposa, amante é amiga", disse. "Tem até uma música do Roberto Carlos: a amada amante, a amada amante. Não é verdade? Quer coisa mais bonita que ser amante? Você ter uma amante que você pode contar com ela, ser amiga dela", disse, durante o depoimento.

Em seguida, a doleira cantarolou "Amada Amante", sucesso do Rei da Jovem Guarda em 1971.

De vestido vermelho, sapato 'Chanel', e tornozeleira eletrônica, a doleira Nelma Kodama publicou uma foto em seu perfil no Instagram, mostrou a Coluna do Estadão.

A doleira foi presa no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, na madrugada de 15 de março de 2014, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros escondidos na calcinha.

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Entre suas emblemáticas aparições, está um depoimento à CPI da Petrobrás em 2015, em que cantou trecho de uma música de Roberto Carlos para explicar como era sua relação com o doleiro Alberto Youssef.

"Sob meu ponto de vista, eu vivi maritalmente com Alberto Youssef do ano de 2000 a 2009. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é esposa, amante é amiga", disse. "Tem até uma música do Roberto Carlos: a amada amante, a amada amante. Não é verdade? Quer coisa mais bonita que ser amante? Você ter uma amante que você pode contar com ela, ser amiga dela.", disse, durante o depoimento.

Em seguida, a doleira cantarolou 'Amada Amante', sucesso do Rei da Jovem Guarda em 1971.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acolheu pedido da defesa do cidadão turco Ali Spahi para retirar a tornozeleira eletrônica e revogar o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga.

O cidadão turco, naturalizado brasileiro, foi acusado de pertencer a uma organização considerada terrorista pelo presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que pedia sua extradição.

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O julgamento sobre o pedido de extradição será realizado no dia 6 de agosto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um detento que utilizava tornozeleira eletrônica, fugiu após prender o item de segurança em um poste em frente ao Terminal Garavelo, em Goiânia, capital de Goiás, nessa segunda-feira (20). O dispositivo foi removido pela Polícia Militar e entregue à Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

O preso cumpria pena por roubo e furto, e agora é considerado foragido da Justiça. Até a manhã desta terça-feira (21), ele ainda não havia sido encontrado, de acordo com o G1.

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A força-tarefa da Operação Lava Jato solicitou à juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que intime o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) a informar se já fez a cirurgia bariátrica, cuja necessidade havia comunicado à Justiça. O Ministério Público Federal quer saber quais são "as condições atuais de saúde" do ex-parlamentar e a possibilidade ou não de fazer seu monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Pedro Corrêa foi condenado no mensalão e na Lava Jato. Em 2017, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, homologou delação do ex-deputado na investigação sobre o esquema de corrupção, cartel e propinas instalado na Petrobras.

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À Lava Jato, Pedro Corrêa relatou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva articulou esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a delação, o petista teria imposto rigorosamente a nomeação do engenheiro Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera, em 2004.

O delator admitiu que recebeu propina de quase vinte órgãos do governo ao longo de sua vida política, tendo começado a captar dinheiro ilícito ainda na década de 1970, em contratos do extinto Inamps.

Na manifestação à juíza Carolina Lebbos, a força-tarefa relatou que Corrêa havia retirado a tornozeleira "para realização de ressonância magnética até ulterior deliberação sobre a alta hospitalar".

O ex-deputado deixou o hospital e voltou para casa em 9 de abril. De acordo com a Lava Jato, Carolina Lebbos determinou, então, a recolocação da tornozeleira.

"A defesa do executado pugnou seja autorizada a reinstalação do equipamento de monitoramento eletrônico somente após a realização e recuperação da cirurgia bariátrica a ser realizada por Pedro Corrêa, considerando os riscos do procedimento operatório, bem como o uso de perneiras pneumáticas para a prevenção de embolias", narrou a força-tarefa.

"Pedro Corrêa recebeu alta hospitalar em 9 de abril de 2019 e, ainda que realize a cirurgia bariátrica, não há nos autos informação e sequer documentação médica informando sobre a possível data do procedimento cirúrgico e dos cuidados pré-operatório a serem realizados pelo executado. O que se colhe a partir das informações prestadas até o momento, é que não haveria impedimentos para que o executado volte a utilizar a tornozeleira eletrônica durante o período pré-operatório, tampouco no pós-operatório."

A Polícia Militar prendeu, na noite desta sexta-feira (8), um homem que se aproximou da ex-companheira e ultrapassou a distância estabelecida pela Justiça de Pernambuco. De acordo com a corporação, a mulher estava trancada em casae ele estava localizado a 13 metros da residência. Mas, a medida protetiva obriga o ex-marido a estar a 500 metros da vítima.

A vítima possui um aparelho denominado ‘UPR’, utilizado para o monitoramente da medida protetiva, e o acusado utiliza uma tornozeleira eletrônica, que dispara um sinal sonoro em caso dele se aproximar da ex.

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Uma equipe do 23º Batalhão da Polícia Militar foi acionada pela Central de Operações, no bairro São Francisco, em Afogados da Ingazeira, Sertão de Pernambuco, e deu voz de prisão ao homem. Ele foi encaminhado e apresentado na delegacia policial local, onde foi autuado em flagrante delito.

Há quase três meses preso no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), deve ser solto nos próximos dias. No último sábado (12), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou através de uma liminar em caráter de urgência que o pessebista fosse solto. 

No entanto, o desembargador federal do TRF-5 Edilson Pereira Nobre impôs algumas medidas cautelares para que sua liberdade seja possível, entre elas o afastamento do cargo de prefeito por 180 dias, o pagamento de fiança de 180 mil reais no prazo de 48 horas, bem como o uso de tornozeleira eletrônica.

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O desembargador proibiu Lula de Cabral até mesmo de acesso às instalações da prefeitura cabense, bem como manter contato com os demais réus, testemunhas arroladas pela defesa e acusação ou pessoas que possam intervir na produção de provas. Lula ainda deverá comparecer periodicamente na Justiça Federal, mais precisamente a cada dois meses. 

Cabral é apontado nas investigações da Polícia Federal de ser o mandante da alteração da carteira de investimentos de Previdência da cidade onde R$ 90 milhões do instituto, que se encontravam investidos em instituições sólidas, teriam sido transferidos para fundos compostos por ativos “podres”. Lula Cabral é um velho conhecido dos cabenses: esse é o terceiro mandato do pessebista como prefeito da cidade.

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