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O Ministério da Saúde do Brasil anunciou nesta segunda-feira (24) a inclusão da Itália e outras nações europeias na lista de países em risco de transmissão do novo coronavírus. Na prática, o governo de Jair Bolsonaro irá considerar os passageiros vindos desses países que apresentarem sintomas da doença, como febre e tosse, como suspeitos.

Além da Itália e China, epicentro da epidemia, estão na lista Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Camboja, Austrália, Filipinas, Malásia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos. O secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, disse que a quantidade de nações pode diminuir ou aumentar com base nos dados de transmissão da doença.

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Segundo ele, os casos suspeitos no território brasileiro podem aumentar, já que os países incluídos na lista têm voos diretos, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, não existem medidas restritivas adotadas pelo governo, como o cancelamento de voos e a impossibilidade de entrar no país. A recomendação é tomar medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente com água, sabão e álcool em gel, cobrir a boca ao tossir e espirrar.

"É cada vez mais claro que a transmissão do vírus também pode ocorrer sem sintomas. Portanto, medidas de barreira não são recomendadas", afirmou Oliveira. O representante do Ministério da Saúde também relatou que há brasileiros em cidades em quarentena na Itália e sugeriu que seguissem as diretrizes das autoridades italianas.

Em relatório divulgado também divulgado ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que há 79.331 casos confirmados de covid-19 no mundo e um total de 2.618 mortes. 

Da Ansa

Uma cidade de quase 10.000 habitantes nas proximidades de Hanói foi colocada em quarentena durante 20 dias, depois de registrar seis casos do novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira (13) o governo do Vietnã, país que tem fronteira com a China.

A localidade de Son Loi, a 30 km da capital vietnamita, permanecerá totalmente isolada por ordem do ministério da Saúde.

Um novo caso de COVID-19 foi registrado nas últimas horas na área, o que elevou o número de infectados a seis. No total, o Vietnã registra 16 casos positivos até o momento.

O novo coronavírus foi 'importado' por uma mulher que fez um curso profissionalizante na cidade chinesa de Wuhan, berço da epidemia. Ao retornar para o Vietnã, ela transmitiu a doença para integrantes de sua família e vizinhos, incluindo um bebê três meses.

As autoridades instalaram vários postos de controle ao redor de Son Loi. Agentes com trajes de proteção pulverizavam um produto desinfetante sobre os poucos veículos que receberam autorização para entrar na cidade,

"Você pode entrar, mas não poderá sair. Pense bem", explicou um policial a um motorista de caminhão, que decidiu retornar.

As autoridades locais também pediram aos moradores que evitem concentrações e eventos esportivos.

Na vizinha China, quase 60 milhões de habitantes estão em quarentena para tentar conter o avanço da epidemia, que já matou mais de 1.300 pessoas e contaminou mais de 60.000, segundo o balanço mais recente.

O aumento considerável do número de infectados nas últimas 24 horas foi provocado pela adoção de um sistema de cálculo diferente, que amplia a noção de casos positivos.

A partir de agora serão incluídos todos os pacientes com radiografias pulmonares que mostrem sinais de pneumonia, sem esperar o resultado de testes padrão de ácido nucleico, que eram considerados indispensáveis para confirmar o diagnóstico. O teste é mais lento e trabalhoso, o que atrasava o tratamento do paciente.

O aumento do número de casos e a modificação dos critérios médicos aumentam o medo de que a dimensão da epidemia teria sido subestimada.

Vietnã e China compartilham uma fronteira de centenas de quilômetros. As autoridades de Hanói adotaram várias medidas para frear o avanço do novo coronavírus, coincidindo com o retorno da China de centenas de seus cidadãos que viajaram ao país vizinho para o Ano Novo Lunar.

Nos últimos dias, vários pontos de Hanói e de outras cidades foram transformados em hospitais ou centros de quarentena.

As autoridades vietnamitas proibiram todos os voos procedentes e com destino à China continental, assim como as viagens de trens comerciais.

Hanói também suspendeu a concessão de vistos de turismo para as pessoas que passaram pela China nas últimas duas semanas.

Até o momento, no entanto, o país não havia adotado uma medida tão drástica como a de impor quarentena a uma cidade inteira.

As autoridades locais decidiram compensar os trabalhadores da cidade com o pagamento do equivalente a dois dólares por pessoa, por dia, enquanto durar o confinamento.

Crianças foram flagradas no Vietnã, enquanto utilizavam uma cobra para brincar de "pular corda". O vídeo publicado causou espanto em muitas pessoas, que ficaram admiradas ao ver as crianças brincando com o animal comprido.

As cenas se espalharam rapidamente pela web, onde cada criança segura uma ponta da cobra, enquanto que outra "pula corda" normalmente. No vídeo, ainda é possível escutar uma mulher incentivando a brincadeira.

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Segundo informações, o réptil, utilizado na improvisação, já estava morto no momento da brincadeira, entretanto o vídeo se tornou polêmico por diversas razões, pois as crianças além de brincarem normalmente, estavam sendo incentivadas por uma mulher.

O Vietnã está entre os países que possuem a maior biodiversidade de cobras, das quais ao menos 37 espécies são venenosas.

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Da Sputnik Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) a suspensão de uma decisão provisória que proibia os frigoríficos de abater jumentos na Bahia. A liminar estava em vigor desde dezembro do ano passado e atendia ao pedido de entidades defensoras dos animais que denunciaram maus-tratos em um frigorífico de Itapetinga, sudoeste do estado.

Ao pedir a derrubada da liminar, a AGU argumentou que suspensão da atividade trouxe graves consequências para a economia da região, como o fechamento de 150 postos de trabalho diretos e 270 indiretos. Os advogados da União ressaltaram, ainda, que o abate segue normas rígidas do Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa) e os frigoríficos são acompanhados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) em caráter permanente. Além disso, a AGU destacou que a atividade é regulamentada pela legislação brasileira.

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A Advocacia-Geral ponderou, também, que não ficou comprovado em momento algum que as fotos e vídeos de jumentos sofrendo com os maus tratos, anexados ao processo pelos autores da ação, foram feitas em frigoríficos oficialmente autorizados e acompanhados pelo SIF.

“Nos estabelecimentos que são autorizados e regulamentados e têm fiscalização permanente, não há maus tratos. Os números comprovam que os três estabelecimentos autorizados do estado da Bahia cumprem rigorosamente as normas ambientais e de saúde pública. As imagens que mostram os maus tratos a animais são relativas a frigoríficos clandestinos e que, portanto, não são fiscalizados”, explica a advogada da União que atuou no caso, Julia Thiebaut.

Abate controlado

A AGU também rebateu o argumento das entidades defensoras dos animais de que o abate poderia levar a extinção da espécie no prazo de cinco anos, uma vez que o Brasil tem cerca de 900 mil cabeças de jumentos, sendo 445 mil só na Bahia. A União frisou que os autores não levaram em conta a procriação dos animais especificamente para o corte e que o abate é feito de forma controlada.

Acolhendo o pedido da AGU, o vice-presidente do TRF1, desembargador federal Kassio Marques, assinalou que o abate de jumentos segue os mesmos procedimentos de frigoríficos de bois, cabras e porcos e está amparado por normas legais. Ele reconheceu que a suspensão da atividade causava grave lesão à ordem e à economia pública e entendeu que a violação das regras por parte de uma empresa deve ser combatida pelos mecanismos legais e não pode prejudicar quem desempenha a atividade de forma correta.

Histórico

Símbolo do nordeste, os jumentos foram trazidos pelos portugueses durante a colonização do Brasil. Rústicos, os animais se adaptaram bem ao clima semiárido do sertão e durante muito tempo foram o principal meio de transporte da região. Com a popularização das motocicletas, os jumentos foram deixados de lado e até abandonados pelos seus donos. Eles viraram problema de segurança pública. Só no Ceará, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) já recolheu cerca de 4,5 mil animais que estavam soltos pelas ruas das cidades.

Exportação

O abate e a exportação da carne e do couro para a China e Vietnã foi a forma que o Brasil encontrou para dar um destino econômico para esses animais. Na Bahia, são três frigoríficos autorizados a fazer o abate. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul também tem unidades autorizadas.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, em 2016, quando os abates começaram, foram exportadas 24.918 toneladas desses animais. Em 2018, o número saltou para 226.432 toneladas. De acordo com o governo da Bahia, a atividade gerou cerca de 370 empregos diretos e mais de 1.300 indiretos. Aproximadamente 500 produtores passaram a ter renda com a atividade.

Da assessoria

O primeiro dia de atividades na Fórmula 1 após as "férias de verão" na Europa foi marcado nesta quinta-feira pelo anúncio do calendário de 2020 da maior categoria de automobilismo do mundo. Com a confirmação dada no dia anterior da renovação de contrato com o GP da Espanha e as inclusões de Vietnã e Holanda, a F-1 terá um recorde de 22 corridas. Só a Alemanha ficará de fora.

A programação de 2020 manterá uma pausa de quatro semanas em agosto, durante o verão no hemisfério norte, mas incluirá sete pares de corridas consecutivas, o que é um recorde.

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A nova corrida do Vietnã, em Hanói, será o terceiro evento da temporada, em 5 de abril, logo após a sequência de Austrália e Bahrain em março. A corrida de Zandvoort, que será a primeira da Fórmula 1 na Holanda desde 1985, está marcada para o dia 3 de maio, dando início à perna europeia - embora isso seja interrompido pela sequência de junho no Azerbaijão e no Canadá.

"É com grande satisfação que hoje (quinta-feira) publicamos o rascunho do calendário 2020", disse o CEO da F-1, o norte-americano Chase Carey, da Liberty Media, em um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira. "É o ano em que a categoria comemora o seu 70.º aniversário e terá, pela primeira vez, um calendário de 22 corridas".

O dirigente ressaltou o apoio de todos os envolvidos na Fórmula 1, FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e equipes, para a aprovação do novo calendário. "É significativo para o nosso esporte e confirma nossa estratégia de longo prazo. Desde que nos envolvemos nesse esporte, em 2017, conversamos sobre o desenvolvimento de novas cidades para ampliar o apelo da F-1 e, ao mesmo tempo, consolidar nossa presença no Europa, a casa tradicional do automobilismo", afirmou.

"A temporada com um recorde de 22 GPs recebeu apoio unânime da FIA e de todas as equipes e demonstra claramente a confiança que existe no futuro do nosso esporte", completou Chase Carey.

O calendário para 2020 continua sujeito à aprovação do Conselho Mundial de Automobilismo, que se reunirá no próximo mês. A corrida em Monza, na Itália, ainda não tem um contrato em vigor para o próximo ano, mas, segundo o comunicado da Fórmula 1, o compromisso está "atualmente sendo finalizado".

Confira o calendário de 2020 da Fórmula 1:

15 de março - Austrália (Melbourne)

22 de março - Bahrein (Sakhir)

5 de abril - Vietnã (Hanói)

19 de abril - China (Xangai)

3 de maio - Holanda (Zandvoort)

10 de maio - Espanha (Barcelona)

24 de maio - Mônaco (Montecarlo)

7 de junho - Azerbaijão (Baku)

14 de junho - Canadá (Montreal)

28 de junho - França (Paul Ricard)

5 de julho - Áustria (Spielberg)

19 de julho - Grã-Bretanha (Silverstone)

2 de agosto - Hungria (Budapeste)

30 de agosto - Bélgica (Spa-Francorchamps)

6 de setembro - Itália (Monza)

20 de setembro - Cingapura (Cidade de Cingapura)

27 de setembro - Rússia (Sochi)

11 de outubro - Japão (Suzuka)

25 de outubro - Estados Unidos (Austin)

1 de novembro - México (Cidade do México)

15 de novembro - Brasil (São Paulo)

29 de novembro - Abu Dabi (Yas Marina)

Francis Ford Coppola continua com sua obsessão por "Apocalypse Now", 40 anos depois de sua estreia, em 1979. O clássico do cinema retorna às telonas em uma nova versão restaurada, com meia hora a mais que o original.

Apesar do sucesso de seu filme sobre a guerra do Vietnã - Palma de Ouro ex aequo no Festival de Cannes em 1979 e que se tornou uma referência da sétima arte -, Coppola nunca esteve realmente satisfeito com sua obra original, que havia condensado em 2h33.

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Em 2001, fez uma nova versão ampliada em 49 minutos, "Apocalypse Now Redux", com cenas que haviam sido excluídas da versão original.

"Apocalypse Now: Final Cut", com 3H01 de duração, que estreou na quinta-feira nos Estados Unidos, antes de uma edição em Blu-Ray, é um meio termo entre suas versões anteriores, com uma restauração pela primeira vez a partir do negativo original, que levou quase um ano, e uma qualidade de imagem melhorada.

"Melhor versão do filme no mundo", segundo o cineasta, este "Final Cut", apresentado pela primeira vez em abril no Festival de Tribeca, em Nova York, "traz uma qualidade de imagem e de som superior à anterior", disse. "O público poderá ver, ouvir e sentir este filme como sempre sonhei", acrescentou.

Em Nova York, o cineasta de 80 anos declarou que "sempre lamentou alguns cortes" que teve que fazer em 1979, mas que a segunda versão lhe parecia "talvez longa demais", daí esta terceira.

- "Loucura obsessiva" -

A restauração evidencia a relação obsessiva que o diretor de "O Poderoso Chefão" manteve com este clássico do cinema.

O ex-presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, lembra em um livro que em 1979 Coppola "chegou a tal nível de loucura obsessiva que, no mês anterior ao [Festival de] Cannes", criou "um final por semana".

Ele conta que o cineasta americano apresentou em Cannes dois finais possíveis. Uma "última dúvida" que surgiu para coroar sua "incapacidade" para "montar cinquenta mil metros de filme" e "decidir entre diferentes montagens", um trabalho que levou mais de dois anos, ressaltou Jacob.

Antes de tudo isto, a filmagem desta adaptação livre do romance de Joseph Conrad "O coração das trevas", que conta o périplo do capitão Willard (Martin Sheen no filme), encarregado de encontrar e eliminar o coronel Kurtz (interpretado por Marlon Brando), esteve cheia de dificuldades inimagináveis.

- Medo -

"Estávamos na selva. Éramos muitos. Tínhamos dinheiro demais, material demais. E pouco a pouco, nos tornamos loucos", declarou Coppola no Festival de Cannes.

A filmagem começou em 20 de março de 1976 nas Filipinas. Prevista para durar algumas semanas, acabou se prolongando por um total de 238 dias.

Primeiro surgiram problemas com os atores: escolhido especialmente após a recusa de Steve McQueen, Harvey Keitel desagradava Coppola. Substituiu-o por Martin Sheen, mas este sofreu um infarto em 1977, e teve que se ausentar por várias semanas.

Quanto a Marlon Brando, chegou sem ter se preparado.

As condições climáticas também foram muito difíceis. No fim de maio de 1976, o tufão Olga destruiu o cenário e o material, o que interrompeu a produção durante seis semanas.

A isso se somaram os surtos paranoicos de Coppola, sob os efeitos de drogas, que perdeu cerca de 40 quilos e teve que hipotecar seus bens para financiar o filme. O orçamento, inicialmente de 13 milhões de dólares, passou para 30 milhões, levando-o à beira da ruína.

"Sejamos honestos. Eu estava com medo", confessou o cineasta no Festival de Tribeca. Mas "se você quer fazer arte, é preciso aceitar o risco", concluiu.

A União Europeia assinou um acordo de livre comércio com o Vietnã neste domingo, o primeiro do tipo com um país em desenvolvimento da Ásia, abrindo caminho para reduções tarifárias de 99% das mercadorias entre o bloco e o país do sudeste asiático.

Os dois lados anunciaram o acordo em um comunicado. Ainda é necessária a aprovação do Parlamento Europeu, que não é garantida porque alguns legisladores estão preocupados com registros de violações de Direitos Humanos no Vietnã.

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O bloco descreveu o acordo de livre comércio UE-Vietnaã (EVFTA, na sigla em inglês) como "o mais ambicioso acordo de livre comércio concluído com um país em desenvolvimento".

Ativistas defensores dos animais aproveitaram um concurso canino, que começou nesta terça-feira em Xangai, para denunciar o consumo de carne de cachorro na China.

A metrópole chinesa recebe durante quatro dias uma exposição canina mundial, organizada pela Federação Cinológica Internacional.

Mas uma petição lançada no site Care2.com já coletou mais de 730.000 assinaturas para denunciar a organização do concurso em um país onde os cães às vezes acabam no prato.

Embora o consumo de carne canina seja minoritário na China, a cada ano se celebra em junho a festa da carne de cachorro em Yulin, na região de Guangxi (sul).

E segundo o grupo de proteção de animais Humane Society International (HSI), cerca de um terço dos 30 milhões de cães consumidos por ano no mundo estão no país asiático.

O Kennel Club britânico, que se apresenta como o clube canino mais antigo do mundo, denunciou a morte, às vezes "brutal", dos cachorros na China. O organismo anunciou finalmente que não se apresentaria ao concurso de Xangai.

Estes defensores dos animais criticam a dicotomia que persiste no país, entre o amor dos donos de cachorros e a existência do comércio de carne canina.

"É um duplo critério, que indigna muitos amantes dos cachorros na China, contrariados de ver que este comércio ilegal continua", indicou a Humane Society International (HSI) em um comunicado.

O general Le Duc Anh, que foi presidente do Vietnã nos anos 1990 e ajudou a derrubar o regime do Khmer Vermelho no vizinho Camboja, faleceu aos 99 anos. Le Duc Anh faleceu "após uma longa doença", anunciou a imprensa estatal.

Nascido em 1920, Le Duc Anh, cego de um olho, entrou para o Partido Comunista na década de 1930.

Ele participou nos combates contra a então potência colonial França e foi um dos "libertadores de Saigon" contra o governo apoiado pelos Estados Unidos durante a guerra do Vietnã.

Também teve um papel importante na invasão do Camboja pelas tropas vietnamitas, que terminou com a expulsão do Khmer Vermelho do poder em 1978 e instalou no país vizinho um regime apoiado por Hanói.

"Na época, o Khmer Vermelho tinha a intenção de chegar a Saigon", declarou em 2009 à imprensa vietnamita.

"Sem o nosso apoio, como os cambojanos conseguiriam libertar o próprio país?", completou.

Duc Anh foi presidente do Vietnã entre 1992 e 1997. Sempre defendeu o trabalho do regime comunista, apesar do país ter adotado a partir de meados dos anos 1980 uma série de reformas para ter acesso à economia de mercado.

Em 1995, ele assinou várias ordens de detenção contra os reformistas radicais dentro do partido que criticaram o monopólio do poder.

O sósia de Kim Jong Un, que foi detido no Vietnã antes da reunião entre o líder norte-coreano e o presidente americano, Donald Trump, foi expulso nesta segunda-feira (25) do país e denunciou a falta de humor do governo vietnamita.

Howard X e o imitador do presidente americano, Russell White, encenaram na sexta-feira (22) sua própria reunião no centro de Hanói, a capital do Vietnã. Vários policiais compareceram à emissora de televisão na qual os dois concediam uma entrevista e solicitaram que interrompessem sua aparição.

Durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira em um hotel, Howard X, que mora em Hong Kong, questionou a razão apresentada pelo regime comunista vietnamita para sua expulsão, de que seu visto não era válido.

"O verdadeiro motivo é que nasci com a mesma cara que Kim Jong Un, este é o verdadeiro crime", declarou, antes de subir em um veículo acompanhado por três agentes vietnamitas.

O sósia de Donald Trump, nascido no Canadá, foi autorizado a permanecer no Vietnã, mas sem aparições públicas imitando o presidente dos Estados Unidos.

Os dois homens se beijaram na recepção do hotel, onde o sósia de Trump carregou as malas de Howard X.

Os verdadeiros Kim Jong Un e Donald Trump se reunirão na quarta-feira e quinta-feira em Hanói para concretizar a vaga declaração sobre a desnuclearização divulgada após seu primeiro encontro de cúpula, em junho do ano passado em Singapura.

A Polícia vietnamita informou que apreendeu neste domingo (17) quase 300 quilos de metanfetamina, droga sintética que se tornou cada vez mais popular neste país, cuja lei sobre entorpecentes é uma das mais restritas do mundo.

Os 294 quilos de comprimidos foram encontrados no interior de uma caminhonete com matrícula de Laos, durante uma operação realizada à 01h00 local deste domingo (16h00 de sábado em Brasília) pela polícia de fronteiras e alfândegas na província de Ha Tinh (centro), detalhou a polícia provincial em seu site.

Um suspeito de nacionalidade laosiana foi detido, mas "por causa da escuridão, do terreno perigoso e da neblina intensa, outro suspeito conseguiu fugir por uma floresta", acrescentou.

O Vietnã é uma região de trânsito, mas também de consumo de drogas produzidas no "Triângulo do Ouro", localizado nas fronteiras entre Laos, Mianmar e Tailândia. Historicamente por ali foi traficado, sobretudo, ópio e heroína, mas cada vez produzem na região mais drogas sintéticas da família da metanfetamina.

O presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, vão se reunir nos dias 27 e 28 deste mês em Hanói, capital do Vietnã.

O anúncio foi feito por Trump no Twitter, após visita a Pyongyang esta semana do representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Stephen Biegun. Ele se reuniu com a autoridade correspondente norte-coreana, em um encontro que, segundo o presidente norte-americano, foi bastante produtivo. Trump disse que espera que a reunião comKim Jong-un possibilite o "avanço da causa pela paz".

No Twitter, Trump escreveu ainda que a Coreia do Norte, sob a liderança de Kim Jong-un, vai se tornar uma grande potência econômica.

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O Vietnã foi escolhido por ser um local relativamente neutro para as duas partes. A Coreia do Norte tem tradicionalmente mantido relações estreitas com o país. Já os Estados Unidos reataram oficialmente os laços diplomáticos com o Vietnã em 1995, depois de décadas de tensões.

A primeira cúpula entre Estados Unidos e Coreia do Norte, no ano passado, terminou com uma vaga promessa de Pyongyang pela desnuclearização, mas os diálogos ficaram paralisados. A Coreia do Norte quer o fim das sanções em resposta aos esforços do país, enquanto os Estados Unidos afirmam que primeiramente querem verificar um progresso concreto.

*Com informações da NHK (emissora pública de televisão do Japão)

As oitavas de final da Copa da Ásia, realizada nos Emirados Árabes Unidos, começaram neste domingo e uma surpresa já aconteceu. Líder sua chave na fase de grupos, na frente da atual campeã Austrália, a Jordânia foi eliminada pelo Vietnã. Favoritas, as seleções do Irã e da China venceram os seus jogos e avançaram às quartas de final da competição.

O primeiro jogo do dia nos Emirados Árabes Unidos foi logo o mais surpreendente. No Al Maktoum Stadium, em Dubai, Jordânia e Vietnã empataram por 1 a 1 no tempo normal - Bahaa Abdulrahman abriu o placar para os jordanianos e Cong Phuong Nguyen igualou - e foram para a prorrogação, quando as redes não balançaram. Na disputa de pênaltis, melhor para o Vietnã, que venceu por 4 a 2.

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Nas quartas de final, os vietnamitas terão outra pedreira pela frente. Enfrentarão quem passar do confronto entre Japão e Arábia Saudita, que estiveram na última Copa do Mundo na Rússia, em 2018. O jogo abrirá a rodada desta segunda-feira no Sharjah Stadium, na cidade de Sharjah.

Na sequência, a China mostrou a sua força ao bater de virada a Tailândia por 2 a 1, no Hazza Bin Zayed Stadium, em Al Ain. Supachai Jaided abriu o placar no primeiro tempo para os tailandeses, que conseguiram segurar a pressão chinesa até os 22 minutos da segunda etapa, quando Zhi Xiao empatou. Pouco depois, aos 26, Lin Gao virou com o gol em uma cobrança de pênalti.

A China terá pela frente nas quartas de final o Irã, que passou com tranquilidade por Omã por 2 a 0, no Mohammed Bin Zayed Stadium, em Abu Dabi. Os dois gols saíram ainda no primeiro tempo - Alireza Jahanbakhsh, aos 32 minutos, e Ashkan Dejagah, aos 41. Antes, logo no segundo minuto, os omanenses Perderam um pênalti com Ahmed Al Mahajri.

Nesta segunda-feira, além de Japão x Arábia Saudita, as oitavas de final terão mais dois jogos. No Khalifa bin Zayed Stadium, em Al Ain, a Austrália enfrentará o Usbequistão. Em Abu Dabi, a seleção da casa jogará contra o Quirguistão.

No Vietnã, um paciente recebeu transfusão de cinco litros de cerveja no estômago para combater uma grave intoxicação alcoólica. O homem identificado como Nguyen Van Nhat recebeu ao todo o conteúdo de 15 latas da bebida até retomar a consciência.

O médico-chefe do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital, Le Van Lam, afirmou em entrevista ao jornal LAD Bible que o paciente chegou inconsciente ao pronto socorro e que o nível de metanol no sangue dele excedia quase 1.120 vezes o limite aceitável.

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De acordo com o médico, quando uma pessoa consome álcool, o corpo continua a liberá-lo na corrente sanguínea mesmo depois de muito tempo do fim da ingestão e até mesmo quando se está inconsciente o nível etílico continua a subir. Ele também explicou que as bebidas alcóolicas têm duas variantes, o etanol e o metanol, e que o fígado humano processa primeiro o etanol, encontrado na cerveja.

O paciente ficou inconsciente depois de o metanol se oxidar no seu sistema sanguíneo e se transformar em ácido fórmico. Para evitar que o quadro clínico do homem piorasse, a cerveja foi usada para que o etanol agisse no fígado, dando tempo suficiente para realizar a diálise que o salvou em seguida.

"A terapia com 15 latas de cerveja é incomum, mas é compreensível. A teoria é conhecida. Talvez os médicos vietnamitas não tivessem outro álcool à mão. O mais importante é que o tratamento seja iniciado o quanto antes", comentou o médico do Hospital Universitário de Freiburg, na Alemanha, em entrevista à agência de notícias DPA.

A Assembleia Nacional do Vietnã escolheu Danh Thi Ngoc Thinh como presidente provisória da República Socialista. A nomeação foi feita após a morte do chefe de estado Tran Dai Quang, na última sexta-feira (21).

Dahn era a vice-presidente do país e é a primeira presidente mulher do Vietnã, mesmo que de forma provisória. A Assembleia Nacional poderá escolher um novo presidente em outubro ou maio de 2019.

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A nova presidente assumiu a vice presidência em abril de 2016 após ter destaque como vice-presidente da União das Mulheres Vietnamitas, associação importante no Vietnã, e como secretária-geral do Partido Comunista na província de Vinh Long, no sul do país.

Uma ponte espetacular, de 150 metros de comprimento, a 1.400 metros de altura e apoiada por duas mãos gigantes, se tornou uma das principais atrações turísticas do Vietnã.

A "Ponte Dourada" ("Cau Vang" em vietnamita) oferece uma bela vista das florestas de Ba Na, perto de Danang, no centro do país.

"A ponte é magnífica, com um estilo arquitetônico surpreendente. Daqui é possível observar a cidade de Danang", declarou à AFP Nguyen Trung Phuc, um dos visitantes.

Situada a 20 km de Danang, Ba Na é uma cidade turística fundada em 1919 pelos colonos franceses.

Cem anos depois, a localidade se tornou uma das grandes atrações do Vietnã. Para agradar os visitantes, o governo construiu um teleférico de vários quilômetros e recriou uma vila medieval francesa com um castelo e uma catedral, além de um museu de cera com estátuas de figuras como Lady Gaga e Michael Jordan, entre outros.

A ponte é um projeto do Sun Group, à frente de várias obras polêmicas, como um teleférico construído em 2016 no monte Fansipan, o maior do Vietnã (3.134 metros), que gerou protesto entre os moradores.

O país comunista tenta atrair turistas, com a ideia de virar um destino inevitável no sudeste asiático.

Em 2017 recebeu 13 milhões de visitantes estrangeiros, chineses em sua maioria, muito atrás dos 35 milhões de turistas que viajaram à Tailândia no mesmo ano.

Querendo se vingar da traição sofrida, uma mulher foi até o local de trabalho da amante de seu marido, agrediu, despiu e jogou óleo de peixe e pimenta sobre o corpo da vítima. Esse caso aconteceu no Vietnã, local onde tem se tornado crescente as humilhações públicas causadas por mulheres traídas. A amante, identificada como Giang Jun, de 30 anos, sofreu várias queimaduras pelo corpo por conta da pimenta extraforte. 

Segundo informações de testemunhas ao site Daily Mail, a amante, que teve a roupa arrancada de seu corpo, não esboçou nenhuma resistência. Quando a polícia chegou ao local, agressora e vítima já não estavam mais presentes. A amante tinha sido levada para um hospital mais próximo. O site confirma que os agentes conseguiram identificar a autora do crime, mas dependem da denúncia para que possam agir.  

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Um incêndio atingiu nesta sexta-feira (23) um condomínio residencial na cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã, e deixou ao menos 13 mortos e 14 pessoas feridas.

De acordo com o diretor interino dos bombeiros, Nguyen Thanh Huong, o incêndio começou na madrugada dessa quinta-feira (22) no estacionamento subterrâneo de um dos complexos dos seis edifícios.

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O fogo foi controlado rapidamente pelos bombeiros, mas o que dificultou a operação foi o resgate de mais de 100 pessoas que estavam nos andares superiores. Para isso, foram utilizadas escadas e guindastes. 

Da Ansa

Ser vendedora de chapéus era um disfarce perfeito para as espiãs instaladas no sul do Vietnã durante a guerra. Foi com esse estratagema que Nguyen Thi Hoa passou várias informações para os comunistas, antes de pegar em armas. E seus relatos detalhados fornecidos para os oficiais militares do Norte tiveram um papel importante na preparação da grande ofensiva do Tet.

Seu trabalho e seu fervor nacionalista lhe valeram um lugar na unidade ultrassecreta chamada "Rio dos perfumes", uma unidade de combate composta apenas de mulheres que participou desse ataque surpresa e na Batalha de Hue, em janeiro de 1968. Adolescentes em sua maioria, o lema dessas 11 mulheres era: "Quando o inimigo entra em sua casa, até as mulheres devem lutar".

"Queria me libertar, libertar minha Pátria e libertar outras mulheres... O único caminho era se unir à Revolução", explica essa mulher, com 17 anos em 1965, quando se tornou espiã. Na época, nunca comentou com sua família sobre suas missões.

No início, como milhares de mulheres envolvidas na Guerra, as integrantes da unidade do "Rio dos Perfumes" faziam missões longe do front, atuando como espiãs, guias, cozinheiras, mensageiras, ou enfermeiras. Tudo mudou, porém, com a chegada da guerra a Hue.

A antiga capital imperial e então terceira maior cidade do Vietnã foi poupada dos combates até a explosão da ofensiva do Tet, lançada por mais de 80.000 combatentes norte-vietnamitas.

Esse ataque foi um duro golpe para as tropas americanas e para seus aliados do sul, deixando baixas dos dois lados. Nas fileiras do Norte, foram mais de 58.000 mortos. E, pela primeira vez, os EUA ficaram na defensiva.

'Todos no front'

A Batalla de Hue foi a mais longa e a mais letal da Guerra. Durou 26 dias. E foi preciso esperar dez dias até a unidade "Rio dos Perfumes" ser enviada para o combate, no momento em que o Norte havia perdido o controle da cidade. "Isso demonstra até que ponto estavam desesperados", afirma Mark Bowden, autor do livro "Hue 1968".

"Quando as tropas do front começaram a cair, e a situação era realmente desesperadora, todo o mundo foi enviado para a batalha, e essas jovens lutaram", acrescentou. Armada com granadas e com uma AK47, Hoa se sentia orgulhosa de participar dos combates. "Não parávamos de atirar. Estávamos muito perto do inimigo", lembra essa mulher de 68 anos.

Seus esforços foram elogiados pelo líder comunista Ho Chi Minh, falecido em 1969, antes do fim da Guerra. Eles lhes escreveu um poema em agradecimento por terem "esmagado os ossos" dos soldados americanos. "Quando recebemos esta carta, todo o mundo chorava. Não esperávamos. Éramos apenas uma pequena unidade", contou.

"Pessoas morreram, mas nós ainda estávamos vivas e até recebemos cumprimentos do Tio Ho", relembra Hoang Thi No, que lutou com Hoa e visita com frequência o túmulo de suas camaradas caídos no front. "Quando minhas camaradas morreram em combate, minha raiva aumentou e também minha determinação para combater e vingar nossas irmãs", declarou essa mulher, que hoje é avó.

Essa unidade se tornou um símbolo e "fonte de motivação", explica o diretor do Museu da Revolução em Hue, Cao Huy Hung. "Sem o apoio das mulheres, certamente não teríamos conseguido resistir por 26 dias", garantiu.

Uma adolescente de 14 anos morreu depois de ser eletrocutada ao carregar seu iPhone 6. Le Thi Xoan foi encontrada inconsciente pelos pais com o cabo branco do smartphone ao lado do seu corpo na cidade de Hanói, no Vietnã. Ela chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu. As informações são do jornal britânico The Independent.

Os médicos constataram que a causa da morte foi um choque elétrico e suspeitam que ele tenha sido causado pelo carregador do iPhone 6, que estava remendado com uma fita adesiva. A polícia local informou que encontrou marcas de queimaduras na cama da vítima.

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Os pais da garota confirmaram que ela tinha o hábito de dormir com o celular ligado à tomada. O cabo de carregamento do iPhone 6 está sendo inspecionado pela polícia local, mas as autoridades disseram que ainda não determinaram se era o fio era original da Apple ou um dispositivo fabricado por terceiros. A Apple não se posicionou sobre o caso.

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