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O prefeito da cidade do Recife, João Campos, comemorou, no Twitter, na manhã desta sexta-feira (23), a volta às aulas no município, iniciadas nesta quinta-feira (22). De acordo com o gestor, a capital pernambucana está retomando as atividades "do jeito certo", seguindo os protocolos sanitários.

João Campos ainda salientou que o Brasil está entre os países do mundo em que as escolas ficaram mais tempo fechadas devido a pandemia. "Apenas 16,2% das cidades do país retomaram as aulas", pontuou, na sua publicação.

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"Estamos voltando do jeito certo, com nova organização nas escolas e protocolos sanitários", tuitou. O prefeito também esclareceu que o ensino híbrido será reforçado com escolas de aula digitais, 42 mil tablets e acesso à internet a partir do próximo mês. Confira o depoimento na íntegra:

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O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes (SEE-PE), retoma as aulas presenciais em toda a rede pública de ensino a partir desta quinta-feira (22). Para combater a transmissão do novo coronavírus nas escolas, segundo o Estado, foi publicada uma cartilha com protocolos de segurança que todas as instituições devem seguir.

A Secretaria de Educação espera que quase 90% dos alunos retornem às atividades presenciais neste segundo semestre. A rede estadual conta com 544.650 estudantes, 33.556 professores e 1.055 escolas.

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O documento apresentado pela SEE contém direcionamentos acerca de quatro tópicos principais: distanciamento social, proteção e prevenção, comunicação e monitoramento, e vigilância epidemiológica em âmbito escolar. As medidas de distanciamento social propostas pela SEE são voltadas para o dia-a-dia escolar.

Orientações como manter pelo menos um metro de distância entre todos os presentes nas instituições de ensino, estabelecer número máximo de estudantes por turma, além da suspensão de eventos e atividades esportivas, assim como interditar o acesso aos parquinhos, também estão entre as medidas. A Secretaria ainda alerta para que os momentos de refeição sejam feitos respeitando o distanciamento entre os alunos, e incentiva o uso dos espaços ao ar livre.

Sobre proteção e orientação, há orientações para todos que frequentam as unidades de ensino, entre elas a obrigação do uso da máscara individual de proteção e a lavagem e higienização frequente das mãos. As escolas devem posicionar uma pessoa na entrada do prédios para fazer a verificação da temperatura de todos, disponibilizar totens de álcool em gel para uso frequente, tomar medidas rigorosas no trato de alimentos, entre outras medidas.

Os prestadores de serviço das instituições de ensino devem ter o cuidado de diminuir o número de alunos utilizando o transporte escolar, assim como realizar a higienização constante dos veículos. Em relação à comunicação e monitoramento, a SEE orienta que as escolas criem comitês incluindo a participação dos alunos para promover ações que incentivam o distanciamento, higiene pessoal constante e conscientização.

Sobre a vigilância epidemiológica em âmbito escolar, a cartilha indica que o ambiente doméstico também deve ser observado, para que a transmissão do novo coronavírus não chegue às instituições de ensino. Caso um aluno ou trabalhador apresente temperatura acima de 37,5⁰C estando na escola, esse deve ser isolado em uma sala reservada e o serviço médico 'Atende em Casa' deve ser acionado. O protocolo ainda alerta que deve ser desestimulado o clima de vigilância e delação entre estudantes na comunicação de um colega doente.

Para Maria Medeiros, secretária executiva de Educação Integral e Profissional da SEE, a expectativa é que as escolas sigam as medidas indicadas para que haja segurança para alunos, professores e servidores. “A Rede Estadual de ensino de Pernambuco está preparada para acolher estudantes e professores nesta volta às aulas. A pandemia trouxe inúmeros desafios para a educação, e no tocante a aprendizagem dos estudantes, é muito importante respeitar o cronograma de cada escola. Que você, estudante da Rede, não deixe de comparecer à sua escola. Estaremos de portas abertas esperando por você”, ela frisou.

Em pronunciamento em canais de televisão e em emissoras de rádio, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, reforçou a sua posição favorável à volta às aulas presenciais, mesmo durante a pandemia da Covid-19. No discurso, na noite desta terça-feira (20), o gestor pediu, de maneira incisiva, para que estudantes e professores retornem às unidades de ensino, mesmo sem vacinação de toda a comunidade escolar.

“Solicitei, ao senhor ministro da Saúde, a priorização de todos os profissionais da educação básica, os quais já estão sendo vacinados. Entretanto, a vacinação de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas”, declarou o ministro da Educação. “O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos nesta e nas próximas gerações”, disse Ribeiro.

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O Ministro também declarou que estados e municípios foram os responsáveis pelo fechamento das escolas, complementando que o Ministério da Educação (MEC) não tem poder para determinar o retorno. Se assim fosse, segundo Ribeiro, ele já teria determinado a retomada das programações físicas nas instituições, oferecendo protocolos de segurança contra o novo coronavírus, na educação básica e no ensino superior. Estados e municípios adotaram o fechamento para conter o avanço da doença, uma vez que órgãos de saúde indicaram o isolamento social como estratégia de combate à pandemia.

Levantamento

A pesquisa “Resposta educacional à pandemia de COVID-19 no Brasil”, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostrou que 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as atividades presenciais em 2020, sob o medo da propagação do novo coronavírus. Desse grupo, o percentual de unidades de ensino que não voltaram às atividades físicas no ano passado foi de 90,1%.

Ao analisar por rede de ensino, o levantamento identificou que, na rede federal, 98,4% das instituições não retomaram as atividades, enquanto no universo municipal, 97,5% das escolas não voltaram às aulas. No âmbito estadual, o número foi de 85,9%, e no privado, 70,9%. “Diante desse contexto, mais de 98% das escolas do País adotaram estratégias não presenciais de ensino”, cravou o Inep.

O estudo do Instituto ainda comparou os números brasileiros com os cenários de outros países, no que diz respeito à maneira como as escolas se posicionaram durante a pandemia da Covid-19. Segundo o Inep, enquanto no Brasil a média de atividades suspensas foi de 279 dias, em nações como Chile e Argentina, por exemplo, o registro foi de 199 dias sem atividades presenciais.

Profissionais da rede municipal de ensino do Recife realizam, nesta quinta-feira (15), às 9h, ato em frente à Prefeitura da cidade, localizada na área central da capital pernambucana, para reivindicar diálogo com o prefeito João Campos (PSB) sobre a retomada das aulas presenciais. A mobilização, chamada de "Lutar pela vida não é crime", é organizada pelo Sindicato Municipal dos Profissionais do Ensino do Recife (Simpere), e alerta para os riscos das aulas presenciais em meio à Covid-19.

De acordo com o Sindicato, o ato é uma resposta à "tentativa, por parte da Prefeitura, de criminalizar os professores ao acionar a Justiça para impedir a organização dos profissionais". Ainda segundo o Simpere, na última terça-feira (13), a Secretaria de Educação do Recife teria divulgado uma nota, via WhatsApp, com a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) sobre a ilegalidade de uma possível greve da categoria marcada para 22 de julho. Confira o comunicado:

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O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Educação do Recife para confirmar a veracidade da nota. Por meio da assessoria, confirmou-se que o comunicado foi enviado pelo órgão.  

A assessoria do Sindicato aponta que a nota vai de encontro requerimento da Câmara Municipal, que prevê a retomada das aulas presenciais sob a condição "do fim do ciclo vacinal de todos os professores e trabalhadores, assim como, após a vacinação de mais de 60% da população recifense, em duas doses e com respectivo tempo de imunização respeitado".

O ministro da Educação Milton Ribeiro defendeu, nesta quinta-feira (8), o retorno das aulas presenciais em todo o País. Ao falar sobre o assunto, durante entrevista coletiva após uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Ribeiro afirmou ter "passado vergonha" durante uma reunião do G20.

Segundo o comandante da pasta da Educação, o constrangimento de seu porque a maioria dos países do G20 já tinham retomado as aulas presenciais, enquanto o Brasil ainda não voltou à totalidade de estudantes nas escolas. “Depois que eu voltei desse encontro com ministros da Educação da Itália, eu passei vergonha. Essa é a palavra, podem anotar: eu passei vergonha na reunião do G20 porque praticamente o Brasil era o único país com 450 dias de escolas fechadas”, contou.

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“Tudo está funcionando. O Brasil todo funciona. Todos com distanciamento e com os cuidados. Agora dizer que tem problemas estruturais na Educação, isso já vem há 20 anos. Sempre aconteceu. Nós estamos procurando sanar com rodízio de aulas. A classe não cabe 30, vem 15 um dia, outros assistem pela internet. Vamos tentar fazer o máximo possível”, completou o ministro.

De acordo com o último balanço, o Brasil perdeu mais de 520 mil vidas neste período pandêmico. Ao ser indagado sobre a diferente realidade do Brasil em comparação ao número de mortes e vacinação dos países que compõem o G20, o ministro afirmou que grande parte deles também não tiveram a vacinação. “A grande maioria. Eles não têm a vacinação. Nós não tivemos essa vacinação. Eles não esperaram a vacinação”, pontuou.

O ministro da Educação também comentou sobre as falas que ouviu acerca da volta às aulas. “Agora, o discurso que eu ouvi ontem na Câmara [dos Deputados] é que tem que vacinar as crianças. Daqui a pouco o discurso passa a ser vacinar os pais das crianças, os avós das crianças. Então não dá, não volta mais”, criticou.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu a volta às aulas presenciais durante audiência virtual da Comissão Temporária da Covid-19, nesta quinta-feira (1º). Na ocasião, Ribeiro ressaltou a importância da aprovação o Projeto de Lei nº 5.595/2020, que classifica a educação como atividade essencial.

"Apoiamos a aprovação urgente do projeto. Nossas crianças e jovens precisam das escolas abertas. Somos um dos últimos países do mundo a reabrir as escolas, e isso não está necessariamente ligado à vacinação. A maioria dos países retomou as aulas presenciais ainda em 2020, quando nem havia vacinas. Esses países reconheceram os graves prejuízos que a ausência de aulas presenciais causa no processo educacional”, comentou, conforme informações do Ministério da Educação (MEC).

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O responsável pela pasta aproveitou para ressaltar as ações, realizadas pelo MEc, no combate à pandemia, entre março de 2020 e março de 2021. "Em especial, chamo a atenção para a alfabetização e para as modalidades especializadas de educação. O MEC foi pioneiro na realização desse trabalho tão complexo”, enfatizou.

Sobre o processo de vacinação contra a Covid-19 de todas as crianças e grupos prioritários, Milton Ribeiro afirmou que isso pode atrasar o retorno à sala de aula. "Quando acabarem a das crianças, quero repetir isso, posso até ser mal interpretado, mas aí vai surgir a ideia de vacinar os pais dessas crianças, que afinal têm contato direto com elas. E assim indefinidamente, ninguém volta às aulas", finalizou.

 

Nesta segunda-feira (3), tem início a última fase no plano de retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino de Pernambuco. As atividades pedagógicas foram retomadas para os estudantes do primeiro ano do ensino médio e do médio integrado à educação profissional, além do fundamental - sexto e sétimo anos -.

Também foi realizado o retorno do atendimento socioeducativo para as suas respectivas unidades de ensino, funcionando no formato de revezamento entre as turmas para evitar aglomerações nas escolas, em virtude da Covid-19. Todas as instituições de ensino têm autorização de retomada das atividades seguindo o Protocolo Setorial de Educação, formulado pela Secretaria Estadual de Educação (SEE), em vigor para toda a rede.

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De acordo com a SEE, as escolas da rede estadual se encontram aptas para receber os estudantes, professores e demais profissionais, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos para evitar a contaminação do novo coronavírus. A assessoria ainda informa que as instituições de ensino terão de aferir a temperatura corporal dos estudantes, disponibilizar totens de álcool em gel pelos corredores, pias para higienização das mãos, dispenser de álcool em gel em cada entrada de sala de aula, máscara e faceshield para professores e demais profissionais, tapetes sanitizantes, cartazes de orientação, entre outras medidas de segurança sanitária.

A rede estadual de ensino conta, atualmente, com cerca de 560 mil estudantes, espalhados por 1.055 unidades. Nessa última etapa do plano de retorno das aulas, aproximadamente 270 mil alunos estão envolvidos. A retomada das aulas presenciais não é obrigatória.

A SEE reforça que a decisão fica a critério dos pais, responsáveis e do próprio aluno. As aulas virtuais continuarão disponíveis, obedecendo o modelo híbrido de ensino.

Divulgado no dia 31 de março, o planejamento de retomada das atividades educativas no Estado abarcou todas as séries e redes de ensino. As primeiras instituições que voltaram às aulas presenciais foram as da rede privada e de ensino superior, no dia 5 de abril. A rede estadual deu início à retomada no dia 19 do mesmo mês, envolvendo o terceiro ano do ensino médio e do médio integrado à educação profissional, Educação de Jovens e Adultos (EJA) médio, Travessia Médio, educação em prisões, cursos técnicos de nível médio (concomitante ou subsequente), educação infantil e fundamental anos iniciais.

Já a rede municipal pôde dar início às atividades a partir do dia 26 de abril, assim como o segundo ano do ensino médio e do médio integrado à educação profissional e fundamental anos finais (oitavo e nono anos), EJA Fundamental e Travessia Fundamental.

Movimento grevista

Contrários à retomada, professores da rede estadual estão em greve. Eles temem os riscos de contágio da Covid-19 nas aulas presenciais.

Foi divulgado nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial da Instituição, as recomendações elaboradas pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público de Contas para a retomada das aulas presenciais do ensino infantil e médio em escolas públicas. No documento, é solicitado que os gestores dos 184 municípios do Estado elaborem um Protocolo Sanitário Setorial para assegurar alunos e professores durante as atividades.

As medidas presentes no protocolo devem seguir diretrizes que contemplem o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica do Ministério da Educação e não poderão ser menos restritivas que as regras previstas no Protocolo Setorial de Educação do Governo do Estado. Todo o foco deve ser de orientações de medidas de prevenção e enfrentamento à pandemia.

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As escolas devem possibilitar que pais e alunos possam optar por ensino remoto ou híbrido. Outras orientações são a de evitar aglomerações, adotar rodízios e escalonamento na entrada, saída e alimentação de alunos para evitar aglomerações. As instalações devem ter as adaptações necessárias para seguir as normas e nunca exercer a quantidade limite de pessoas por ambientes. Os ambientes devem ser frequentemente higienizados e arejados, com álcool em gel disponível e cartazes explicativos em todas as áreas em comum.

Os prefeitos realizarão levantamentos dos custos destas adaptações, além de oferecerem serviços como de transporte escolar. O documento ainda determina que as merendas sejam oferecidas independente da modalidade escolhida pelos alunos e as equipes responsáveis por manejar os alimentos deverão obedecer todas as orientações para evitar contágio.

O Plano Retorno Segura das Atividades Presenciais nas Escolas Municipais deverá ser divulgado nos Portais de Transparência ou nos sites oficiais dos municípios com todas as decisões acertadas, ações planejadas e cronograma para a retomada das aulas presenciais.

“Nós temos convicção, baseados em vários estudos, a escola é um ambiente seguro, desde que os protocolos sejam seguidos”. Foi dessa forma que o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, argumentou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31), para justificar o fato de o Governo do Estado ter autorizado o retorno gradual às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas. Barros também defendeu a visão de que o aumento dos casos de jovens nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), vítimas da Covid-19, não tem relação com o ambiente educacional, mas sim, segundo ele, com festas clandestinas e aglomerações em praias.

O secretário de Educação garantiu que, a partir de estudos nacionais e internacionais, é possível entender que “a contaminação da Covid-19 no ambiente escolar é relativamente baixa”, além de reprovar quem se aglomerou e foi para festas não autorizadas. “Essa preocupação em relação ao medo dos casos de jovens em UTI... Com certeza não foram contaminados nas escolas, possivelmente foram contaminados em festas clandestinas, em aglomerações nas praias”, disse Barros.

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Alertando para os diagnósticos do novo coronavírus, que em Pernambuco seguem com altos índices, o secretário reforçou que a autorização é para os jovens voltarem às aulas e não para aglomerações. “Então, pessoal, por favor, não aglomerem!. Os jovens vão retornar para as salas de aula, não é para ir para festa clandestina, não é para aglomerar na praia”, pediu.

O Governo do Estado definiu um cronograma de retorno às aulas para três grupos: rede privada, escolas estaduais e unidades de ensino municipais. Confira as datas.

Pernambuco registra 349.231 casos do novo coronavírus. Até o momento, foram documentadas mais de 12 mil mortes em decorrência da Covid-19.

O Governo de Pernambuco, por meio da sua Secretaria de Educação e Esportes (SEE), divulgou detalhes de como será o retorno às aulas presenciais, após quarentena rígida para conter a Covid-19. O secretário da pasta, Marcelo Barros, destrinchou, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (31) no Recife, o processo de retomada, dividindo a explicação em três grupos: rede privada, escolas estaduais e escolas municipais.

Nas escolas particulares, o retorno às aulas presenciais está autorizado, de maneira gradual, a partir do dia 5 de abril, conforme as seguintes datas:

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Para as escolas estaduais de Pernambuco, a retomada será a partir de 19 de abril. Confira o cronograma:

Por fim, o secretário de Educação informou que as escolas municipais poderão voltar às aulas em 26 de abril. A partir dessa dada, cada cidade deverá decidir o seu próprio cronograma. Universidades e cursos livre poderão retornar às atividades no dia 5 de abril

Barros ainda ressaltou que as comunidades escolares devem manter os protocolos contra a Covid-19. Distanciamento social, uso de máscara e utilização de álcool em gel estão entre as medidas que deverão ser seguidas em todas as escolas. O secretário ainda declarou: “Destaco que a decisão pelo retorno ou não dos estudantes às escolas é das famílias, devendo o modelo híbrido ficar disponível para todos”.

O município do Rio de Janeiro decidiu adiar o retorno do ensino presencial em sua rede de educação para o 3º, 4º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, além do 6º ano Carioca, que inclui alunos acima de 8 anos de idade. A volta às aulas dessas séries estava prevista nesta quarta-feira (17) e foi adiada por duas semanas.

Assim, as aulas presenciais continuam apenas para a pré-escola e 1º e 2º anos do ensino fundamental, ou seja, para alunos com idade entre 4 e 8 anos. Ao todo, 271 escolas que oferecem atendimento para esses segmentos estão abertas. Amanhã serão abertas mais 149 escolas, para essas séries.

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A aula presencial é opcional. Os alunos que optarem por não ir à escola e aqueles cujas aulas presenciais ainda não foram retomadas podem conferir os conteúdos pelo aplicativo Rioeduca em casa e pelo Rioeduca na TV, que vai ao ar pela TV Escola (canal aberto 2.3), NET/Claro (canal 15), Claro TV (canal 8), Oi TV (canal 25), Sky (canal 21) e Vivo (canal 7), ou pelo YouTube.

Com a quarentena determinada pelo Governo de Pernambuco em todo o território do Estado, diante do crítico cenário de contágio imposto pela pandemia da Covid-19, o setor educacional está entre os segmentos que não funcionarão a partir da quinta-feira (18). A proibição das atividades, segundo a gestão estadual, seguirá até 28 de março.

Escolas e universidades, sejam elas públicas ou privadas, em quaisquer níveis de ensino, não deverão funcionar durante a quarentena, assim como cursos livres. A tendência é que as instituições voltem a realizar aulas apenas no formato remoto, como no caso da rede estadual de ensino, por meio do projeto Educa PE.

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Ao comentar a decisão de isolamento total no Estado, o governador Paulo Câmara reconheceu que o fechamento das atividades traz dificuldades, mas é uma ação, segundo ele, importante no combate à Covid-19. “Vamos fazer desses 11 dias o nosso momento de virada. Será difícil para o Estado inteiro, mas precisa ser o nosso movimento realmente coletivo, em que estaremos juntos e conscientes para vencer o vírus e trazer de volta paz, tranquilidade, esperança e ainda mais trabalho pelo futuro da nossa gente”, disse Câmara, conforme informações da assessoria de comunicação do Estado.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, a taxa de ocupação de UTI, em virtude casos do novo coronavírus, está em 95%. Pernambuco registra mais de 317 mil casos confirmados da Covid-19.

O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou hoje (2), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, que o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço, e sim com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões.

Sobre o calendário do possível retorno, o ministro afirmou que o recrudescimento da pandemia não era esperado, e que datas específicas não podem ser firmadas ainda, tendo em vista a atual situação da pandemia de covid-19. “Nós não temos um prazo. Isso depende muito da situação local. Com o advento da vacinação, teremos condições de retornar, logo logo, com segurança”, afirmou.

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Educação conectada

Com a impossibilidade de aulas presenciais, as aulas remotas via internet se tornaram ferramentas básicas de educação. Segundo informou o ministro da Educação, mais de 76 mil escolas públicas em cerca de 5 mil municípios receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação à distância.

“Investimos perto de 250 milhões de reais [em conectividade para escolas públicas]. Vale lembrar que alunos de escola pública que não tem o mesmo acesso à educação de alunos oriundos de escolas particulares são amparados pela lei que regulamenta o acesso às universidades públicas, com reserva de 50% das vagas”, explicou o ministro.

Ensino profissionalizante

Segundo Milton Ribeiro, a educação profissionalizante é prioridade na pasta a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O ministro revelou que há uma parceria em andamento com a Alemanha, que auxiliará o Brasil na estruturação de um ensino médio profissionalizante eficaz. “O Brasil carece de bons técnicos. Pessoas de nível médio que possam atuar de maneira eficiente”, frisou Ribeiro.

Valorização de profissionais

Sobre o panorama de investimentos em educação planejado para o futuro, o ministro da Educação diz acreditar que haja a necessidade de foco na camada do ensino fundamental. Segundo Ribeiro, a alfabetização eficaz e a compreensão consolidada dos fundamentos matemáticos são características essenciais para a educação, ao contrário do foco voltado para o ensino superior.

Sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o ministro afirmou que a possibilidade de maior controle dos recursos - por meio de solicitações de prestação de contas da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) ajudarão a identificar e sanar problemas de corrupção na distribuição de verbas da educação. “Sem prestação de contas, não há dinheiro novo. Chega. O Brasil não aguenta mais tanta corrupção. O que queremos é seriedade."

A medida, por consequência, fará com que mais recursos cheguem ao destino final e gerem o benefício esperado pela pasta.

Abstenção no Enem

Sobre o alto índice de abstenção do Enem 2020, Milton Ribeiro lembrou que, além da preocupação com a pandemia de covid-19, a situação emergencial de Manaus pode ter influenciado na ausência de estudantes. “Imagine os pais de uma criança, de um adolescente, que faria a prova como treineiro, sem compromisso, e ouvir o que houve em Manaus”, explicou.

O ministro da Educação afirmou ainda que haverá investimentos na melhoria do formato de aplicação das provas do Enem Digital, que deverá substituir completamente o exame em papel, já que o custo logístico das provas impressas é “astronômico”. “Esse ano, o Brasil gastou R$ 780 milhões na aplicação do Enem. É uma verdadeira fortuna em impostos. Vamos tentar reduzir sem perder qualidade”, explicou.

Escolas cívico-militares

As escolas cívico-militares, que deverão ter 200 unidades distribuídas ao redor do país até 2023, também foram elogiadas pelo ministro, que afirma que há uma grande demanda do modelo de ensino em diversos municípios do país. “Temos um orçamento que prevê cerca de 54 escolas por ano. Temos, na fila de espera 16 estados e 200 municípios. Essas escolas afetam a comunidade e transformam os arredores. Muitos problemas que geralmente acontecem nas escolas públicas convencionais não ocorrem [nas escolas cívico-militares]”, concluiu o ministro. 

Embora o estado inteiro esteja classificado na Fase Vermelha do Plano São Paulo de Contenção ao Coronavírus, o governo paulista programou o retorno das aulas presenciais de 2021 para o próximo dia 8 de fevereiro. No entanto, mesmo com as ações anunciadas pelo secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, para reduzir o risco de contaminação entre os alunos, muitos pais não vão permitir a volta dos filhos ao ambiente escolar, devido ao perigo dos alunos estarem expostos ao Covid-19.

De acordo com a pasta da Educação, as escolas voltarão a funcionar em esquema de rodízio, com o máximo de 35% dos alunos no mesmo turno. Para a estudante e dona de casa Alessandra de Souza, 40 anos, não há justificativa para encaminhar as duas filhas, Stella e Rebeca, de 16 e nove anos, para o colégio nas aulas presenciais. "Uma vez que venho cumprindo a quarentena e sigo os protocolos de segurança, não acho que seria válido a volta às aulas já que, por exemplo, minha filha de nove anos não vai ficar quieta e de máscara, mesmo a escola tendo um plano seguro", comenta.

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Alessandra de Souza não se sente segura em mandar a filha Rebeca, de nove anos, para a escola | Foto: Alessandra de Souza / Arquivo Pessoal

Para Alessandra, o aprendizado das meninas não foi impactado de maneira negativa durante as aulas online. "Elas não perderam o ano, se reinventaram. Assim como nós, tiveram que se adaptar. O ensino ficou mais puxado, aprenderam a ter uma rotina, embora eu tenha percebido um desânimo dos professores", avalia.

O empresário Hélio Sales Junior, 37 anos, é mais um que não vai permitir que os filhos Gustavo, de 15, Cauã, de nove e Iasmin, de três anos, retornem às aulas presenciais. Segundo Junior, qualquer protocolo mais rígido ainda seria inseguro. "Não há um plano de segurança concreto e, mesmo que a escola mostrasse algo nesse momento, seria impossível o retorno de qualquer um dos três", enfatiza. "Infelizmente, no momento, não temos nenhum recurso a não ser esperar a tão sonhada vacina", complementa.

Muito além das matérias

A escola em que Pablo, 12 anos, está matriculado, tem apenas oito pessoas na sala de aula, e segue os protocolos de segurança que reduzem o risco de contaminação pela Covid-19. Embora o aparato sanitário seja considerado seguro, a mãe do menino, Renata Nogueira, 46 anos, que é professora, não vai autorizar o retorno do menino para o convívio escolar. "Com a possibilidade de escolha, decidimos que estudar em casa, nesse momento, é a melhor opção. Aprendizado e qualquer outro problema que o isolamento traz, recuperamos, mas as vidas não", reflete.

Segundo Renata, como a escola é um ambiente feito de pessoas, professores, gestores e funcionários da limpeza também passam a correr risco de contágio na volta às aulas presenciais. "A circulação no ambiente será enorme e todas estarão em risco de contaminação. Não podemos descartar a possibilidade de as crianças pegarem e transmitirem o vírus", aponta a professora.

Para Renata Nogueira, durante a pandemia, o filho Pablo aprendeu que sem coletividade, nada vai para a frente | Foto: Renata Nogueira / Arquivo Pessoal

Para Renata, os privilégios que consegue proporcionar ao filho, como o de estudar em uma escola particular e ter acesso à tecnologia, diferenciam a qualidade do ensino em comparação com a rede pública. Ela diz que Pablo "se virou" para aprender as matérias da grade curricular e que ele pode ter saído de 2020 com um ensinamento maior. "Ele concluiu o ano muito bem, mesmo no meio de tantos acontecimentos, e aprendeu que sem coletividade nada vai para frente. Isso é uma lição de vida que conteúdo nenhum dá conta".

Palavra do especialista

Para Ismael Rocha, doutor em educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, os prejuízos da pandemia na aprendizagem dos alunos em idade escolar são incalculáveis, e os impactos vão refletir a longo prazo. "Nós iremos conhecer o preço deste passivo nos próximos anos. Ainda não sabemos como será, com qual intensidade, porque não temos um histórico que nos leve a isso. Mas, certamente, esta geração será marcada como aquela que ficou afastada do processo de aprendizagem mínimo", afirma o diretor do Institute of Technology and Education (Iteduc).

Segundo o especialista, é possível comparar o momento vivido com uma história que está sendo contada e acaba interrompida, e essa parada influencia as construções mentais que habilitam o processo de aprendizagem. "Em uma analogia bem simples, é como se estivéssemos assistindo um filme e paramos em um determinado ponto. Quando voltamos, temos que resgatar uma série de pontos para poder construir a lógica da narrativa apresentada. Às vezes, falamos até que valeria a pena começar novamente para poder 'entender o filme'", explica.

Ainda de acordo com o especialista, os maiores temores são a evasão escolar e o aumento da miséria, já que muitos estudantes são obrigados a aproveitarem o ano letivo nas escolas para fazerem as refeições que faltam em casa. "O percentual de estudantes que retorna aos estudos depois de parar durante um ano é bem pequeno. O impacto socioemocional é muito grande, e ele tem dificuldade em processar todas as variáveis que o envolve para que retorne à mesma rotina anterior. Para encerrar esta lista de fatores, vale pensar naquelas crianças cuja única alimentação, com o mínimo índice nutricional, era feita na escola", conclui o professor.

O governo estadual de São Paulo voltou atrás, nesta sexta-feira (22), e deixou de obrigar a presença de estudantes nas escolas, públicas e privadas, durante as fases laranja e vermelha, as mais restritivas do plano de flexibilização da quarentena. Uma deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE), do dia 13 de janeiro, havia tornado obrigatória a presença de alunos em pelo menos 1/3 das classes. O governo também decidiu adiar o início das aulas, apenas na rede estadual, para 8 de fevereiro. O retorno na rede privada poderá ocorrer a partir do dia 1.º de fevereiro.

O retorno obrigatório às escolas vinha sendo criticado pelas famílias que têm estudantes matriculados na rede particular. Algumas escolas comunicaram os planos de volta às aulas nesta semana, obrigando o retorno às atividades presenciais, com base na deliberação do Conselho Estadual de Educação. Mães de alunos já planejavam entrar com um mandado de segurança contra essa obrigatoriedade.

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Segundo a deliberação do conselho, a distribuição mensal das atividades escolares deveria assegurar, pelo menos, 1/3 das atividades presenciais, na escola. Dessa forma, das 800 horas letivas por ano, no mínimo 267 deveriam ser cumpridas na escola e distribuídas entre os meses, a partir fevereiro. O texto havia sido homologado pelo secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, no sábado, 16.

"Na própria indicação do conselho deixamos claro que poderíamos fazer modificações", disse nesta sexta-feira, 22, em coletiva de imprensa, o secretário Rossieli. "Se a família não quiser mandar o aluno para a aula presencial na fase vermelha e laranja, poderá. Isso vale para a rede privada e estadual", continuou o secretário.

Segundo Rossieli, a alteração na data de retomada das aulas, do dia 1º de fevereiro para o dia 8 de fevereiro, vale apenas para a rede estadual. No caso das escolas particulares, cada unidade pode definir o seu calendário e o retorno poderá ocorrer a partir do dia 1º de fevereiro. As escolas municipais devem reabrir a partir do dia 1º de fevereiro apenas para o planejamento de professores. O retorno dos alunos na rede municipal ocorrerá a partir do dia 15 de fevereiro.

A volta obrigatória desagradou famílias. O temor das famílias era que as crianças frequentassem as escolas e levassem o vírus para dentro das casas, onde vivem idosos e outras pessoas com comorbidades. "Esse assunto está fazendo a minha família não dormir", disse Carolina Verginelli, de 45 anos, mãe de duas crianças matriculadas em escolas particulares da capital.

Carolina tem comorbidade e ajuda a cuidar dos pais, idosos. Nesta semana, recebeu o comunicado de um dos colégios que indicava que o retorno seria obrigatório. "Nem todas as famílias estão viajando ou indo para restaurantes", criticou Carolina. Para ela, a deliberação do conselho foi arbitrária.

Agravamento da pandemia

Nesta sexta-feira, o governador João Doria (PSDB) destacou o avanço da pandemia no Estado de São Paulo. Todo o Estado entrará na fase vermelha entre as 20 horas e as 6 horas, uma espécie de "toque de recolher", e nos próximos dois finais de semana, nos dias 30 e 31 de janeiro, e nos dias 6 e 7 de fevereiro.

Os preços do material escolar, que movimentam o comércio no mês de janeiro, podem estar mais em conta nas lojas e papelarias que vendem pela internet. Segundo pesquisa do portal Cuponomia, os itens presentes na lista para a volta às aulas 2021 podem ser encontrados com valores até 50% menores nas plataformas de comércio eletrônico.

De acordo com o levantamento, preços de 20 itens como cadernos, canetas, estojos, lápis de cor e livros didáticos foram postos em comparação nas compras realizadas no ambiente virtual e nas lojas físicas. Embora alguns valores tenham caído pela metade nas plataformas digitais, os responsáveis pelo estudo ressaltam a necessidade do consumidor estar atento à cobrança dos fretes e procedimentos envolvidos no ato da aquisição online.

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"Com a alta competitividade do ecommerce e também a otimização de custos com estoque, é comum encontrar produtos com valores menores nas lojas online. Mas, para o usuário obter, de fato, o melhor custo benefício, é importante colocar na balança fatores como o preço do frete, prazo de entrega e a credibilidade do fornecedor, levando em conta que muitos produtos são disponibilizados por vendedores parceiros da loja, via marketplace", orienta Ivan Zeredo, diretor de marketing do Cuponomia.

Segundo o estudo, a busca por materiais escolares foi de 194% maior nos primeiros dias de janeiro de 2021 em relação ao mesmo período em dezembro de 2020.

 

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), participou da reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a Frente Nacional de Prefeitos na manhã desta quinta-feira (14). O pessebista aproveitou a ocasião para reforçar sua defesa de que profissionais da educação sejam incluídos na fase 1 do Plano Nacional de Imunicação. Ele fez uma solicitação formal para a mudança na semana passada ao Ministério da Saúde. O grupo está na fase quatro.

"Nós tivemos a oportunidade de fazer uma reunião, na semana passada, com o nosso Comitê no Recife e elencar como prioridade para o grupo 1 - e pedimos que o Ministério da Saúde assim o fizesse-, os trabalhadores da educação básica do nosso país. O Brasil tomou uma decisão errada, enquanto país que deve pensar no futuro, de não priorizar a volta às aulas de forma segura. Então seria muito importante a colocação dos profissionais da educação como grupo prioritário, na primeira fase. Eu faço esse apelo, nós fizemos esse pedido formalmente através de ofício. Seria uma decisão acertada se o Brasil assim o fizesse”, afirmou o prefeito, que participou do encontro virtual na nova sede da Escola Municipal Córrego do Euclides.

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O objetivo da solicitação do Recife é garantir que a retomada das aulas da educação básica aconteça da maneira mais segura possível para alunos e profissionais da educação. Na sua fala o prefeito destacou que o déficit na educação causado pela pandemia ainda não foi dimensionado. “O déficit de aprendizagem que a pandemia legará aos jovens e crianças brasileiras é algo ainda não dimensionado. Será muito grave, terá um ciclo duradouro para os próximos anos", disse o prefeito.

*Com a assessoria de imprensa

Uma pesquisa feita pela Coordenadoria Estadual de Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) comparou os preços de materiais escolares. Os valores da comparação correspondem ao mês de dezembro de 2020 e ao mesmo período em 2019.

A maioria dos itens manteve ou diminuiu os preços, ao contrário de anos passados. Em relação aos 32 itens mais procurados, foi observada queda de valor em 12, manutenção de preço em 11 e aumento em nove. Três itens foram os que mais tiveram redução no valor, sendo eles: caneta esferográfica, que caiu de R$ 6,50 para R$ 3,20, o que significa uma redução de 50,77% no valor; caixa de lápis de cor ecológica, com 12 unidades, de R$ 19,99 por R$ 11,59, diminuindo o preço em 42,02%; e o apontador de lápis de metal, que caiu de R$ 1,90 para R$ 1,25, representando uma queda de 34,21%.

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Os fiscais do Procon-PE fizeram levantamento de 72 produtos, distribuídos entre “lápis preto; lápis de cor; canetas esferográficas comum e cristal, giz de cera; borrachas branca e bicolor; massa de modelar; tintas; fita adesiva; réguas; apontador de lápis; tesoura; cadernos espiral e brochura; agendas, lancheira; mochila e papelaria”, de acordo com a assessoria da entidade.

O levantamento da instituição detalha os preços, o nome de cada produto e os locais onde podem ser encontrados. Segundo o Procon-PE, “a lista mostra que mesmo apresentando uma queda em relação à pesquisa do ano anterior, é preciso pesquisar”. O produto que apresenta a maior diferença de um estabelecimento em relação ao outro é o apontador de lápis com depósito, que pode ser encontrado por R$ 1 e R$ 4,80, significando uma variação de 380% no valor.

A mochila escolar com personagens da Disney foi outro item que apresentou uma diferença relevante, podendo ser encontrada por R$ 42 ou R$ 119,90, o que representa uma discrepância de 185,48%. Para ter acesso à pesquisa, o consumidor pode visitar o site do Procon-PE. O levantamento apresenta marcas, nomes das lojas e os valores cobrados por cada uma.

O Ministério da Educação (MEC) informou que, nesta quarta-feira (4), recebe dirigentes de entidades representativas de Instituições de Ensino Superior públicas e privadas para esclarecimento da necessidade de edição da portaria que prevê a volta das aulas presenciais nas universidades federais em janeiro. Em nota, o órgão também declarou que o momento será de ouvir as considerações das instituições sobre o retorno das atividades.

De acordo com o MEC, o retorno às aulas presenciais é indispensável. "A educação, direito fundamental constitucionalmente assegurado, é extremamente relevante para a sociedade brasileira, razão pela qual se torna inevitável o retorno às atividades presenciais, a exemplo do que já se observa em serviços públicos e setores da atividade econômica", afirma a pasta. A portaria que prevê aulas remotas até 31 de dezembro deste ano está expirada.

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Ainda segundo o ministério, a volta das aulas presenciais será possível caso sejam seguidos os protocolos de biossegurança, "em um cenário cuja variação no número de infectados com Covid-19 ocorre de forma diversa no território nacional".

A portaria que institui a volta às aulas presenciais em janeiro, segundo o MEC, mantém as garantias de utilização dos meios tecnológicos em caráter complementar. Caso haja a suspensão das atividades presenciais, por meio das autoridades locais, esses meios tecnológicos poderão ser utilizados integralmente para continuidade das aulas.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se posicionou, nesta terça-feira (2), contra a portaria nº1.030 do Ministério da Educação (MEC); por ela, as instituições de ensino públicas deveriam voltar às aulas presenciais em janeiro de 2021, mesmo diante da pandemia da Covid-19.

A UFPE, por sua vez, não concordou com a proposta do MEC e garantiu que seguirá a decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). No dia 27 de novembro, a Universidade aprovou o calendário acadêmico com o formato híbrido.

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Leia, a seguir, a nota na íntegra da UFPE:

Diante da Portaria n° 1.030, publicada pelo Ministério da Educação (MEC) no Diário Oficial da União de hoje (2), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informa que reafirma a sua autonomia e seguirá a decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), que aprovou, na última sexta (27), o calendário acadêmico-administrativo do ensino de graduação presencial para os exercícios de 2020 e 2021 no formato híbrido (Resolução nº 23/2020). A proposta deste calendário foi construída com ampla participação da comunidade acadêmica.

Reafirmamos o compromisso da UFPE com a proteção da saúde de sua comunidade (estudantes, técnicos e docentes), com as medidas de enfrentamento à Covid-19 e as diretrizes para retomada das atividades, pautada nos princípios de biossegurança e defesa da vida.

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