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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na última quarta (10), o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Limeira D’Oeste, no Triângulo Mineiro, que estava foragido desde agosto de 2019, quando foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça. A detenção ocorreu na cidade de Indiaporã, no interior de São Paulo.

As buscas ganharam força depois que policiais civis da Delegacia Regional de Iturama localizaram um familiar do político. O homem entrou em contradição ao tentar explicar o paradeiro do foragido, acabando por indicar que ele estaria se escondendo no estado de São Paulo.

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A equipe da PCMG localizou o ex-vereador escondido em uma casa em Indiaporã. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que ele não ofereceu resistência à prisão e foi encaminhado ao sistema prisional.

Procurado desde a madrugada da quarta-feira (10), a Polícia Militar da Bahia conseguiu prender o suspeito de estuprar e agredir a enteada de apenas quatro anos. O agressor foi capturado na tarde dessa quinta (11), em um matagal no município de Esplanada.

Após os abusos, a criança foi socorrida para uma UPA em Camaçari e, posteriormente, foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde morreu. O padrasto teve a prisão solicitada pela Justiça, que expediu um mandado contra o fugitivo.

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Durante dois dias de buscas, os policiais chegaram a procurá-lo em dois endereços, mas ele só foi encontrado em um matagal próximo à casa de parentes. “É um indivíduo de alta periculosidade que, graças ao trabalho conjunto da polícia, está fora do convívio social”, destacou a delegada Thaís Siqueira.

Após ser preso em Esplanada, o homem aguarda pela transferência para Camaçari, onde o inquérito sobre a morte da criança será concluído.

Indiciado no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após ser acusado de importunação sexual pela deputada Isa Penna (PSOL), em sua defesa prévia, o deputado Fernando Cury (Cidadania) negou que apalpou o seio da colega de Casa. A suspeita foi flagrada pela câmera da Alesp durante a votação do orçamento do estado, no dia 16 de dezembro do ano passado.

Além do processo que corre na Alesp, Cury enfrenta denúncias dentro do próprio partido e no Ministério Público de São Paulo. Na defesa apresentada nessa segunda-feira (8), o advogado Roberto Delmanto Jr. sugere que o gesto de assédio foi um 'rápido e superficial abraço' e que o deputado 'jamais teve uma única queixa de desrespeito às mulheres, mas sim elogios".

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No documento de 32 páginas, Delmanto Jr. tentou distanciar o caso dos altos índices de violência contra a mulher no Brasil. "Não estará em julgamento, aqui, o machismo da sociedade brasileira [...] muito menos se pode conceber o deputado Fernando Cury como se ele 'personificasse' ou 'encarnasse' os homens machistas de nosso país, buscando, nele, expiar culpas que não são deles", aponta.

O suspeito ainda verifica que há contradição no discurso de Penna ao anexar parte de uma entrevista da deputada a qual afirma "não ter dito que seu seio foi apalpado". No mesmo material, Isa diz ter sido assediada e que "quem vir o vídeo pode tirar suas próprias conclusões", pontua O Globo.

A defesa ainda pede que três testemunhas de acusação sejam consideradas suspeitas por imparcialidade. São elas: Carlos Gianazzi, Mônica Seixas e Erica Malunguinho, todos do PSOL. Em contraposição, Isa Penna pede a suspeição do deputado Alex Madureira (PSD), que conversava com Cury antes do suposto assédio.

Para tentar provar seu respeito às mulheres, Cury arrolou oito testemunhas femininas. Agora, a presidente do Conselho de Ética da Alesp, Maria Lúcia Amary (PSDB), deve marcar uma reunião para indicar o relator do caso. O indicado terá 15 dias para apresentar o parecer.

Posteriormente, um colegiado composto por nove parlamentares vai decidir se absolve, adverte, suspende ou se o mandato de Cury será cassado. A decisão depende do aceno de pelo menos cinco membros.

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Evan Rachel Wood decidiu quebrar o silêncio e denunciar seu ex-noivo, o roqueiro Marilyn Manson. Através de uma publicação em suas redes sociais, a atriz afirmou ter sido abusada e “manipulada” pelo artista durante o relacionamento que mantiveram. A exposição do caso repercutiu bastante e virou um dos assuntos mais comentados da internet, nesta segunda (1º). 

No desabafo, Evan menciona o nome verdadeiro de Marilyn e relata um pouco do seu relacionamento com ele. “O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido pelo mundo como Marilyn Manson. Ele começou a me aliciar quando eu era uma adolescente e ele abusou de mim de modo horrível por anos. Eu sofri lavagem cerebral e fui manipulada em direção a submissão”.

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Esta não é a primeira vez que a atriz fala sobre ter vivido um relacionamento abusivo. No Twitter, ela já havia contado que cortava os pulsos quando se sentia ameaçada pelo seu abusador. Em outra ocasião, Evan publicou um vídeo no qual dizia não saber se um dia se recuperaria dos traumas. 

Um homem acusado de estuprar duas crianças durante seis anos foi preso nesta quarta-feira (27), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. As vítimas, uma menina e um menino, que são irmãos, começaram a ser abusadas sexualmente quando tinham seis e 11 anos de idade - respectivamente.

A polícia confirma que o agressor, que não teve o nome revelado, é parente das vítimas e fazia ameaças para que elas não contassem os estupros. As investigações começaram há um mês depois que a avó das vítimas fez uma denúncia.

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Ainda segundo afirmado pela PC-RJ, a avó e a mãe das crianças desconfiaram do comportamento diferente das vítimas, que passaram a ter dificuldades para dormir e a usar roupas para esconder todo o corpo.

Quando questionadas, as crianças contaram que vinham sendo abusadas sexualmente há anos. "É comum que os agressores de crianças sejam do círculo familiar e ameacem as vítimas, que ficam coagidas e sofrem caladas. Por isso, é muito importante que pais e responsáveis fiquem atentos ao comportamento das crianças", explica a delegada Patrícia Aguiar.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados federais Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) protocolaram nessa terça-feira (26) representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra Presidência da República a respeito dos gastos do Executivo em alimentação.

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Segundo os parlamentares, é necessária uma análise criteriosa por parte do TCU para averiguar os excessos de gastos.

 

 

A representação é uma resposta a notícias veiculada no último dia 24 na imprensa, que revelou um aumento de gastos com as compras de caráter alimentício efetuadas pelo governo federal: no último ano, todos os órgãos do Executivo pagaram, juntos, mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos — um aumento de 20% em relação a 2019. Para a reportagem, foram considerados apenas os itens que somaram mais de R$ 1 milhão pagos.

 

 

De acordo com o levantamento, feito com base em dados públicos, só em goma de mascar foram R$ 2.203.681,89 aos cofres públicos. Molho shoyo, molho inglês e molho de pimenta, juntos, somam por exemplo mais de R$ 14 milhões. Em leite condensado foram gastos R$ 15.641.777,49. Pizza e refrigerante também fizeram parte do cardápio do ano: débito de R$ 32,7 milhões dos cofres da União.

 

De acordo com os parlamentares, em alguns órgãos a conta pode ter sido mais alta e o cardápio mais variado. A maior parte das compras e o montante mais alto é ligado ao Ministério da Defesa. Foram mais de R$ 632 milhões com alimentação. A compra de vinhos, por exemplo, que somou R$ 2.512.073,59, foi quase toda bancada por eles.

No documento, os parlamentares solicitam ao TCU para que adote medidas adoudadas para verificar a legalidade, legitimidade e economicidade das compras efetuadas a título de alimentação pelo governo federal, cominando-se as sanções cabíveis.

 

Ainda na representação, os parlamentares ressaltaram que, “em meio a uma grave crise econômica e sanitária, o aumento de gastos apontado pelas matérias é absolutamente preocupante, tanto pelo acréscimo de despesas como pelo caráter supérfluo de muitos dos gêneros alimentícios mencionados”.

 

*Da Agência Senado

 

Na manhã desta quinta-feira (21), três pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Federal (PF) de Pernambuco, que deflagrou duas operações contra pornografia infantil e estupro de menor. Ao longo das investigações, iniciadas em 2020, as autoridades brasileiras receberam informações de instituições internacionais que monitoravam o fluxo de distribuição do material ilegal na internet pelos suspeitos.

O trabalho preliminar da ONG norte-americana NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children) identificou 32 ocorrências de conteúdo libidinoso de menores em celulares usados por um morador da Região Metropolitana do Recife (RMR). Com apoio do Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet (NURCOP), de Brasília, a Operação Infância Resgatada constatou que o suspeito havia estuprado a própria enteada. A informação foi confirmada após análise de comentários no Facebook e por seu vasto acervo fotográfico, aponta a PF.

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Um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão foram cumpridos nas praias de Muro Alto e Gaibu, locais indicados como a residência e o endereço profissional do investigado. Ele foi preso junto com computador e celulares por estupro de vulnerável, além de produzir, compartilhar e armazenar conteúdo pornográfico infantil. Caso condenado, as penas acumuladas podem variar de 4 a 16 anos de prisão.

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Já na Operação Help X, mais dois suspeitos foram presos após informações do Centro Nacional de Coordenação de Exploração Infantil da Polícia do Canadá. A instituição registrou uma intensa movimentação do conteúdo ilícito por usuários de aplicativos de mensagens das cidades de Feira Nova e Gravatá, no Agreste de Pernambuco.

Após a quebra do sigilo telemático, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos e a polícia também apreendeu computadores e celulares. Por adquirir, produzir e armazenar conteúdo com material de sexo explícito de crianças e adolescentes, a dupla pode ficar de 1 a 4 anos em reclusão.  

Internado com Covid-19, um idoso de 91 anos foi estuprado por outro paciente dentro do hospital de campanha na Via Costeira, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. O caso foi registrado na noite dessa quarta-feira (6), informa a Polícia Militar (PM).

O suspeito do abuso seria um homem de 37 anos, que cometeu o crime por volta das 19h30 e teve o abuso confirmado após uma avaliação médica. O relatório da PM indica que testemunhas e os dois pacientes foram encaminhados à Central de Flagrantes da Polícia Civil, com auxílio do Serviço Móvel de Urgência (Samu).

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Na manhã desta quinta (7), o estuprador foi transferido para a ala de presos do Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste do município. Enquanto o idoso retornou ao hospital de campanha.

"A Secretaria Municipal de Saúde de Natal lamenta profundamente o ocorrido, informa que tomou todas as medidas cabíveis, denunciando e colaborando com à polícia a quem cabe investigar e seguir com o processo", afirma a pasta em nota. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso (Depi).

Um vídeo gravado durante uma sessão extraordinária realizada na noite da última quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa de São Paulo, flagra o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) passando a mão nos seios da também deputada estadual Isa Penna (Psol).

Todo o ato aconteceu enquanto a parlamentar estava conversando com o presidente da casa, apoiada na mesa diretora. Ao sentir o contato do deputado, Isa o empurra e os dois começam uma discussão, que não dá para ouvir.

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Nesta quinta-feira (17), em discurso no plenário, a deputada Isa Penna afirmou que vai registrar um boletim de ocorrência contra Fernando e abrir uma representação contra ele no Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do estadual. 

"Eu estou pedindo pelo direito de ficar de pé e falar com o presidente da Assembleia Legislativa e não ser assediada. O que dá o direito de alguém encostar numa parte íntima do meu corpo? Meu peito é íntimo", afirmou a deputada.

Também na tribuna da casa, Fernando Cury se defendeu dizendo estar muito constrangido e triste pelo fato ocorrido e relatado pela deputada. 

"Não houve, de forma alguma, da minha parte, a tentativa de assédio, importunação sexual ou qualquer outra coisa ou qualquer outro nome semelhante a esse. Eu nunca fiz isso na minha vida toda. E quero dizer, de forma veemente, principalmente para as colegas deputadas que estão aqui, eu nunca fiz isso. Mas se a deputada Isa Penna se sentiu ofendida com o abraço que eu lhe dei, eu peço, de início, desculpa por isso. Desculpa se eu a constrangi", disse o deputado.

Um episódio de estupro chocou a cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na última semana. Foragido da polícia por outros crimes, um pai, de 25 anos, foi preso em flagrante por suspeita de estuprar o próprio filho, um bebê de apenas 11 meses. A prisão aconteceu na madrugada desta quarta-feira (16), no bairro de Mathias Velho, região mais populosa da cidade.

Segundo a Polícia Civil, a criança foi socorrida e agora recebe atendimento médico em um hospital local, ainda sob observação. O suspeito foi preso após os vizinhos acionarem a Brigada Militar. Apesar de foragido por outras razões, foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.

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Ao G1 RS, o delegado de Polícia Civil e diretor da 2ª DPM de Canoas, Mario Souza, comentou os fatos e disse que a principal suspeita foi denunciada pela mãe.

"Terrível isso, uma barbárie, um crime absurdo, mas temos que enfrentar. Houve a situação com a percepção da mãe do crime, e a partir disso, populares teriam percebido, a vizinhança, e auxiliado a mãe e chamado a polícia", afirma a autoridade responsável.

O homem já foi encaminhado ao sistema prisional, mas não foram informados mais detalhes. No Brasil, o estupro é considerado crime hediondo e a pena é em reclusão de 6 a 10 anos, podendo aumentar para 8 a 12 anos em caso de estupro qualificado, como quando há lesão corporal grave da vítima. o mesmo ocorre se a vítima possui entre 14 a 18 anos de idade; e para 12 a 30 anos, se a conduta resulta em morte.

 

A Corte de Apelação de Milão confirmou nesta quinta-feira (10) a condenação do atacante brasileiro Robinho, atualmente sem clube, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo.

A sentença é a mesma que havia sido aplicada em primeiro grau, em novembro de 2017. Com isso, resta ao jogador apenas a Corte de Cassação, equivalente na Itália ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para evitar sua condenação definitiva.

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Para recorrer, a defesa do jogador ainda precisa esperar a Corte de Apelação de Milão publicar as motivações da sentença. O tribunal também manteve a condenação a nove anos de prisão contra Ricardo Falco, amigo de Robinho.

O atacante foi sentenciado por violência sexual de grupo contra uma jovem albanesa que, na época dos fatos, em 22 de janeiro de 2013, tinha 22 anos de idade. A vítima estava em uma boate com o então atleta do Milan e cinco amigos dele.

Em determinado momento, segundo o relato da albanesa, Robinho levou a esposa para casa. Os réus teriam então oferecido bebida à vítima até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor".

De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, Robinho e seus amigos levaram a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando de seu estado, mantiveram "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".

Os outros quatro envolvidos no caso não foram rastreados pela Justiça da Itália. Recentemente, o portal Globo Esporte publicou trechos da sentença de primeira instância que incluem interceptações telefônicas de Robinho.

Em uma conversa com o músico e amigo Jairo Chagas, que o alertara sobre a investigação, o atacante disse: "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".

"Olha, os caras estão na merda. Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei naquela garota. Vi (nome do amigo 2) e os outros foderem ela, eles vão ter problemas, não eu. Lembro que os caras que pegaram ela foram (nome do amigo 1) e (nome do amigo 2). Eram cinco em cima dela", disse o atleta no grampo.

No entanto, após Chagas afirmar que havia visto Robinho "colocar o pênis dentro da boca" da vítima, o atacante respondeu: "Isso não significa transar". Os advogados do jogador alegam que ele é inocente e que a relação foi consensual.

Durante o julgamento em segundo grau, a defesa de Robinho exibiu fotos de redes sociais para demonstrar que a jovem costumava consumir bebidas alcóolicas e questionou suas condições psíquicas, mas as teses foram desconsideradas pelo tribunal.

Da Ansa

A atriz Letícia Spiller usou suas redes sociais, na noite da última quarta-feira (9), para se desculpar com o público, após uma entrevista para a rádio 'Reclame', na Playfm, na terça (8), onde ela defende Marcius Melhem, envolvido em uma acusação de assédio.

Na entrevista dada pela atriz, ela chama Marcius de "pessoa querida, de bom coração" e o aponta como o "mártir da situação", chegando também a dizer que  demora da humorista Dani Calabresa, em denunciar o caso, a causou estranhamento.

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Após a polêmica causada por suas falas, Letícia usou seu perfil para se desculpar e afirmou que jamais apoiou ou apoiaria alguém que cometeu abuso. A atriz também pediu desculpas aos envolvidos no caso de Melhem, que foi demitido da TV Globo após o vazamento do caso.

"Jamais atacaria Dani Calabresa. Jamais colocaria em dúvida os seus relatos, o que ela passou. Se por algum momento deixei essa impressão, preciso me desculpar! E estou aqui pedindo desculpas. Desculpas ao público que me acompanha, aos meus colegas de trabalho, às mulheres, às pessoas que passaram por casos de abuso ou assédio. Desculpas à Dani e a todos os envolvidos neste caso, em especial. Eu preciso me expressar aqui de uma maneira que deixe claro o meu posicionamento em relação a esse assunto. E é isso que estou fazendo neste momento", disse Letícia.

Em seu pedido de desculpas, a atriz diz que acredita ter deixado margem para uma má interpretação de suas palavras e lamentou o fato.

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Xuxa Meneghel relembrou alguns momentos de sua vida durante uma live com a jornalista Ana Paula Araújo, que escreveu um livro sobre a cultura do estupro no Brasil, na última quinta-feira (19). A apresentadora contou sobre um abuso que sofreu durante uma sessão de terapia.

"Eu tentei fazer terapia, fiz por dois meses quando meus pais se separaram. E eu tenho um sono muito leve, porque muitas das vezes eu fui tocada à noite. Essa pessoa, conheci três analistas antes de escolher ela. Ela fez eu falar com algumas almofadinhas, falava que eu precisava relaxar, colocava música, incenso para eu relaxar, dormir e tal. Em algum momento da terapia eu dormi, e quando eu acordei ela estava me tocando", disse.

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Xuxa ainda citou João de Deus: "Às vezes a gente busca ajuda. Por exemplo, o João de Deus, muita gente foi lá para curar um trauma ou alguma outra coisa, e foi tocada por ele. Moral da história: nunca mais fiz terapia na minha vida".

Uma ex-funcionária comissionada da Prefeitura de Florianópolis acusa o prefeito, Gean Loureiro (DEM), de uma série de estupros. Ela relata que os abusos ocorriam dentro da própria Secretaria de Turismo, desde o início do mandato, em 2017.

Rosely Rosana Ferrari Dallabona registrou um boletim de ocorrência no último dia 9. Ele é candidata à vereadora pelo mesmo partido e aponta que, na primeira ocasião, o prefeito tentou tocar suas partes íntimas. Já em 2018, ele teria a trancado na sala do secretário da pasta e consumado o estupro.

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Reprodução/Portal ND+

Desde então, a denunciante conta que sofre com crises de pânico e precisou buscar ajuda médica. Outro episódio teria ocorrido em outubro do ano passado. Ao ser informada que Loureiro visitaria a secretaria, ela posicionou um celular para registrar a visita. As imagens foram disponibilizadas para análise das autoridades.

De olho na reeleição no município de Santa Catarina, nesta quinta-feira (29), Loureiro publicou um vídeo em sua defesa. O prefeito admite a relação extraconjugal, mas garante que sempre foi consensual. Ele ainda classificou a denúncia como uma "armação política a poucos dias da eleição".  O Ministério Público não se pronunciou sobre a queixa.

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Uma mulher de 39 anos foi vítima de importunação sexual durante uma viagem de ônibus na BR-262, no trecho que corta o estado de Minas Gerais. O autor do crime é um pastor evangélico de 59 anos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), locada na cidade de Rio Casca (a 198 km da capital), o religioso alegou ter “caído em tentação” para justificar o ataque à passageira que viajava na poltrona ao lado.

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Em relato à PRF, a mulher contou que dormia quando sentiu o homem colocar a mão dentro da calça dela e tocá-la com movimentos violentos. Ainda segundo as informações, a vítima reagiu e comunicou ao motorista que parou o veículo em um posto policial.

Em depoimento o acusado, a princípio, alegou que teve um “sonho”. No entanto, de acordo com a corporação, o pastor acabou por confessar o crime e tentou justificar afirmando que o fez pois "estava há 20 anos sem uma mulher e caiu em tentação".

O crime foi registrado na delegacia da cidade mineira de Ponte Nova (a 220 km da capital). Preso em flagrante, o pastor foi encaminhado ao sistema prisional do estado.

A Polícia Civil do Amazonas prendeu um homem de 29 anos, em flagrante, por abusar sexualmente do próprio enteado, um adolescente de 14 anos. A prisão ocorreu nessa terça-feira (20), no bairro de Aleixo, zona centro-sul de Manaus.

De acordo com a delegada Joyce Coelho, coordenadora do caso, o menino de 14 anos procurou a delegacia e relatou que mora com a mãe, as duas irmãs e o autor do crime. O acusado já responde por tentativa de homicídio e fazia uso de uma tornozeleira eletrônica rompida.

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Em depoimento, o adolescente informou que no mês de agosto o homem voltou a morar com eles, após dois anos de ter rompido o relacionamento amoroso com a mãe. A vítima também relatou que os abusos começaram assim que o homem retornou para casa, e eram feitos sob ameaças de morte e violência física.

Apesar das ameaças, o menino contou à tia materna sobre os episódios de violência sexual, logo após ter sido abusado mais uma vez. O garoto disse que pensou em fugir de casa, mas optou por contar à familiar e expôs os abusos à mãe, que diz não ter desconfiado de nada.

O abusador recebeu voz de prisão em flagrante e será autuado pelo crime de estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos, ele será encaminhado à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde passará por audiência de custódia. Segundo o registro policial, ele possui um histórico de ser bastante agressivo e violento.

Com informações de assessoria

Mantida em cárcere privado durante cinco dias e estuprada pelo seu ex-namorado, uma jovem de 23 anos foi obrigada a gravar um vídeo afirmando que merecia passar por todos aqueles abusos. O filho da vítima, de 5 anos, também foi mantido em cativeiro e presenciou o que sua mãe passou.

Os crimes aconteceram em Itanhaém-SP. Além de mandar a mulher gravar o depoimento, o suspeito, que tem 39 anos, filmava, no celular da ex, todos os estupros que cometia contra a vítima. Segundo o G1, as imagens já estão sob posse da Polícia Civil, que irá anexá-las ao inquérito policial. A Polícia Civil aponta que a tática do homem era fazer parecer que ele era a vítima. 

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De acordo com a polícia, a vítima é de São Bernardo do Campo-SP e tinha viajado para o litoral no dia 9 de outubro para passar o fim de semana em Mongaguá, a convite de uma amiga. 

Na cidade, a mulher foi surpreendida pelo homem, com quem tinha se relacionado por seis meses. A polícia aponta que ela foi arrastada pelos cabelos e levada, junto com o filho, para uma chácara. 

A vítima só conseguiu escapar no dia 14 de outubro, cinco dias depois de ter sido sequestrada pelo homem. Ela procurou a polícia e os agentes prenderam o homem e libertaram a criança, que havia permanecido na casa.

O suspeito está preso. A Polícia Civil requisitou uma medida protetiva para a mulher e assistência social e psicológica para ela e o filho.

Ao longo de 2019, pelo menos 70 crianças e adolescentes foram estuprados por dia no Brasil. Em linhas gerais, a estatística apresenta 25.984 menores vítimas de abuso sexual no ano passado. O levantamento apresentado nesse domingo (18) é resultado da parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Fundo das Nações unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dos 25.984 das vítimas, 85% são do sexo feminino e 81,6% do total tem até 14 anos. Os crimes de abuso sexual se concentram em crianças mais novas, divididas em 38% contra menores até 9 anos, 44% entre 10 e 14 e 18% até os 19 anos.

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"A cada hora, três crianças sofrem esse tipo de violência. Durante os cinco dias em que o debate sobre a menina de 10 anos no ES ocupava a mídia, podemos estimar que pelo menos mais 350 crianças, na sua maioria meninas, estavam submetidas à mesma violência”, informa a pesquisa.

O anuário ainda destaca que 64% dos casos ocorrem durante os fins de semana, e percebeu que apenas 1% dos casos tem localização especificada. Apesar do pouco material de pesquisa, 64% dos crimes ocorreram dentro de casa, o que indica violência doméstica.

“Durante os cinco dias em que o debate sobre a menina de 10 anos no ES ocupava a mídia, podemos estimar que pelo menos mais 350 crianças, na sua maioria meninas, estavam submetidas à mesma violência”, comentou a pesquisadora associada Sofia Reinach ao recordar o caso em que o próprio tio foi responsável  pelo abuso.

A pesquisadora lamenta a falta de adesão das unidades federativas e de um sistema eficiente de registro desse tipo de crime para produzir um diagnóstico que exponha a real situação brasileira. Apenas 57% da população foi contemplada, pois só 12 estados (CE, DF, ES, MT, PA, PB, PR, RJ, RO, RR, RS, SP) repassaram as informações necessárias.

O maior índice de estupro contra menores ocorreu no Mato Grosso, 46,29 casos a cada 100 mil habitantes. Paraná (44,22) e Pará (34,58) dão continuidade às primeiras posições da lista.

LeiaJá Imagens:

--> 13 crianças foram assassinadas por dia no Brasil em 2019

Em uma conversa por telefone interceptada pela Justiça italiana, Robinho revelou ter participado do estupro coletivo que o condenou a nove anos de prisão em primeira instância na Itália. O Globo Esporte divulgou nesta sexta (16) a conversa onde Robinho admitiu a relação sexual com a jovem.

Ele e mais quatro homens teriam abusado sexualmente de uma albanesa, de 23 anos, em Milão. Todos os acusados deixaram o país no decorrer do inquérito e nem chegaram a ser presos.

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A investigação aponta que, no dia 22 de janeiro de 2013, a vítima foi levada ao camarim da boate Sio Café e estuprada pelo ex-jogador do Milan e mais quatro homens. 

Na conversa com o amigo Ricardo Falco - outro condenado pelo estupro -, o atleta revelou ter ciência de que a mulher estava embriagada:

"Falco: Ela se lembra da situação. Ela sabe que todos transaram com ela.

Robinho: O (NOME DE AMIGO 1) tenho certeza que gozou dentro dela.

Falco: Não acredito. Naquele dia ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, ela estava realmente fora de si.

Robinho: Sim"

"Tô nem aí"- Os acusados foram condenados em 2017, pois a Justiça entendeu que os diálogos são "auto-incriminatórios". Porém, recorreram da decisão, que será ainda reavaliada pela corte de apelação de Milão, em dezembro.

Em uma conversa com o músico Jairo Chagas, que se apresentava na boate no dia do estupro, o atacante mostrou-se despreocupado com o andamento do processo. "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, afirmou o atleta de 36 anos.

“Olha, os caras estão na merda... Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei aquela garota. Vi (NOME DE AMIGO 2), e os outros f* ela, eles vão ter problemas, não eu... Lembro que os caras que pegaram ela foram (NOME DE AMIGO 1) e (NOME DE AMIGO 2)... Eram cinco em cima dela", descreveu o brasileiro durante o diálogo.

Em outra conversa com o músico, em janeiro de 2014, Robinho negou a penetração, mas disse que seus amigos “pegaram ela com força”:

"Jairo: Mas você também transou com a mulher?

Robinho: Não, eu tentei. (NOME DE AMIGO 1), (NOME DE AMIGO 2), (NOME DE AMIGO 3)...

 Jairo: Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela.

Robinho: Isso não significa transar."

Prejuízo para o Santos - Embora o caso ainda corra na Justiça italiana, a repatriação do atleta trouxe problemas à imagem do Santos. Mesmo com o presidente Orlando Rollo em sua defesa, o clube paulista teve o contrato suspenso com a Orthopride. A patrocinadora alegou respeito às mulheres para romper com o Peixe.

O papel das instituições será o tema do II Congresso Brasileiro de Prevenção à Violência Sexual Infantujuvenil. O evento, que reunirá profissionais de diversas áreas para palestrarem sobre a temática, ocorrerá nos dias 14 e 15 de outubro, e será transmitido no canal Futuro Brilhante, no Youtube.

Nessa segunda edição, os palestrantes falarão sobre o papel das instituições no enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, sejam essas instituições: escolas, universidades, empresas privadas, organizações dos sistemas de segurança pública e outras. Assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, pessoas do Direito, educação física e Terapia Ocupacional serão os palestrantes. “O trabalho com violência é um trabalho em rede e circular em outros espaços, com diferentes vertentes, é muito significativo”, disse Cátula Pelisoli, idealizadora do Canal Proteja, no Youtube, e palestrante do Congresso.

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Segundo Diego Martins, idealizador do projeto Futuro Brilhante e organizador do Congresso, a pandemia provocou uma nova forma das pessoas se reunirem sem estarem fisicamente próximas, e isso possibilitou que participantes de outros estados pudessem prestigiar o congresso. “Nós ficamos muito empolgados com o resultado do primeiro congresso. Alcançamos pessoas de 20 estados e de 54 cidades diferentes, algo que antes da pandemia era inimaginável, então decidimos levar essa missão para sensibilizar mais pessoas, levar conteúdos de qualidade para cada vez mais cidades e disseminar estratégias de prevenção da violência sexual infanto-juvenil”, afirmou.

Samara Siqueira, autora da obra “Abusada – relatos de abusos sexuais e superação”, é uma das palestrantes. No livro, ela descreveu os caminhos que seguiu para superar as violências sexuais sofrida na infância. “É raro encontrar alguém que se disponha a depor sobre o assunto de maneira leve e descontraída sem retirar a devida responsabilidade e importância. O objetivo do meu trabalho é tentar trazer conforto, transparência e clareza mediante o diálogo sem tabus”, disse a autora.

Fernanda Lima, voluntária do projeto, disse que está ansiosa pelo dia do Congresso. “Me interessei especificamente pelo voluntariado do Futuro Brilhante, primeiramente pela proposta de educar como forma de prevenir a violência sexual contra a criança e adolescente e porque senti muita seriedade no trabalho apresentado. Todos lá dentro trabalham, e muito,  porque acreditam na causa do Futuro Brilhante”, afirmou a acadêmica de psicologia, que conheceu o projeto pelo instagram.

A empreendedora Laura Rolim ama as causas sociais e é voluntária do projeto.

Para ela, o congresso traz à tona um tema delicado. “Eu acredito que só a educação pode prevenir os casos de violência sexual. Empoderar crianças com conhecimento sobre seu corpo e família para que possamos reduzir os casos”, concluiu.

Para se inscrever no Congresso basta entrar em contato com @futuro.brilhante nas redes sociais.

Da assessoria

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