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Na próxima sexta-feira (8), o Parque 13 de Maio, que fica localizado no Centro do Recife, vai sediar a primeira edição do Recife Conte Comigo, evento que promete proporcionar uma série de atividades destinadas para as pessoas com deficiência. No local, serão oferecidos serviços como capacitação profissional e comportamental, consultoria para empreendedores, recebimentos e consultoria de currículos, simulação de entrevista de emprego e agendamento de seleção.

Além dos serviços prestados, quem for ao local vai poder prestigiar shows de mágica e música com os palhaços Crispim e Montanha, além de participar de cursos de fotografia e artesanato, bem como receber atendimento dentário e de massoterapia. O evento está previsto para começar às 7h e seguirá até ás 15h30.

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Confira a programação:

Tudo o que você precisa saber sobre: mercado de trabalho, currículo e entrevista de emprego - 8h:30 às 9h:30.

Desenvolvimento humano com coaching - 10h às 11h

Mercado de trabalho e o profissional do futuro - 11h:30 às 12h:30

Conquistando seu lugar no mercado de trabalho das 14h:30 às 15h:30

Em um momento no qual as mulheres ganham cada vez mais voz na luta pela igualdade de gêneros, as atletas da seleção norte-americana de futebol não ficaram atrás e também exigiram seus direitos. Nesta quinta-feira, cinco jogadoras da equipe, incluindo a goleira Hope Solo, anunciaram que estão movendo uma ação contra a entidade responsável pela modalidade no país exigindo a equalização dos pagamentos a jogadores e jogadoras que servem a seleção.

Carli Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan confirmaram a abertura do processo contra a U.S. Soccer com o apoio da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês), órgão norte-americano que luta contra a discriminação trabalhista.

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A ação movida pelas atletas leva em conta os valores obtidos pela U.S. Soccer em 2015. De acordo com os documentos levantados por elas, a seleção feminina dos Estados Unidos gerou US$ 20 milhões a mais em receita no ano passado que a masculina. Ainda assim, as mulheres seguem recebendo da entidade uma quantia bem inferior aos homens.

"Recentemente, ficou claro que a federação não tem intenção de nos prover pagamento igual por um trabalho igual", disse Rapinoe em comunicado. "Acho que a hora é agora. Acho que provamos nosso valor ao longo dos anos, acabamos de vencer a Copa do Mundo, e a disparidade no pagamento entre homens e mulheres é muito grande. Continuamos a lutar", comentou Lloyd em entrevista à rede NBC.

De acordo com os números levantados pelas atletas e pela EEOC, cada jogadora da seleção norte-americana pode ganhar de US$ 3.600 a US$ 4.950 por partida pelo país, dependendo da importância do confronto em questão e do resultado, enquanto os jogadores levam de US$ 6.250 a US$ 17.625. As mulheres faturariam US$ 99 mil cada se vencessem cada um dos 20 amistosos disputados no ano, número mínimo exigido pela U.S. Soccer, enquanto os homens ganhariam US$ 263.320 pelo mesmo feito. E mais, eles receberiam US$ 100 mil mesmo se perdessem todas estas partidas.

Os números ficam ainda mais discrepantes se for levada em consideração a participação dos países na Copa do Mundo. Campeã do Mundial do ano passado no Canadá, a seleção feminina recebeu um total de US$ 2 milhões, enquanto os homens faturaram US$ 9 milhões no Brasil, mesmo sendo eliminados nas oitavas de final.

"Todo dia nos sacrificamos tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto. Nos doamos o mesmo tanto fisicamente e emocionalmente. Nossos fãs apreciam o que fazemos todo dia por isso. Nós estamos realmente pedindo, e exigindo agora, que nossa federação e nosso empregador realmente deem um passo à frente e também apreciem", declarou Morgan à NBC.

Vale lembrar que o futebol feminino nos Estados Unidos é tão ou mais popular que o masculino. Prova disso foi a audiência de 26,7 milhões de televisões acompanhando a decisão da última Copa do Mundo feminina, na qual as norte-americanas foram campeãs diante do Japão.

A atitude das atletas acontece em uma época na qual a polêmica por diferença de pagamentos entre homens e mulheres tomou conta de diversos esportes. Recentemente, o assunto tomou conta do tênis, com jogadoras como Serena Williams exigindo pagamentos iguais para ambos os gêneros, enquanto diretores de torneios e até Novak Djokovic defenderam os valores superiores para os jogadores.

Aceitação. Essa é a palavra de ordem no II Encontro de Crespas e Cacheadas de Pernambuco. O evento chega a sua segunda edição e irá reunir mulheres de cachos e cabelos crespos no Parque da Jaqueira, no dia 15 de maio.

Segundo uma das organizadoras da ação, a estudante Ana Paula Estebam, de 33 anos, o objetivo é trocar dicas, além de estimular o empoderamento destas mulheres: "A ideia é mostrar nossas raízes, promover o empoderamento e a aceitação do cabelo crespo", conta. Durante a tarde do encontro, serão realizadas oficinas de turbante, palestras sobre cuidados com os fios, gincanas e sorteios de brindes.

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Na primeira edição do evento, realizado no início do mês de março, na Praça do Arsenal da Marinha, cerca de 100 meninas compartilharam suas experiências com os cabelos. A ideia dos organizadores é manter eventos regulares para discutir a temática. 

Serviço

II Encontro de Crespas e Cacheadas

15 de maio | 11h

Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife

Gratuito

 

 

Quem passar pela estação central do metrô do Recife nesta quinta-feira (31) poderá realizar serviços de saúde. Os atendimentos serão promovidos das 8h às 13h em comemoração ao Dia da Saúde e Nutrição, celebrado no 31 de março.

Nutricionistas e estudantes de nutrição vão oferecer um “inquérito” sobre o consumo alimentar individual, avaliação antropométrica (peso e altura) e do IMC (Índice de Massa Corporal) e orientação nutricional abordando os 10 passos para uma alimentação saudável.

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Além da prestação de serviços à comunidade, a ação também visa valorizar o nutricionista como profissional indispensável para saúde e bem estar das pessoas. Na ocasião, será divulgada a campanha Alimentação Saudável e Adequada: um Conselho para toda vida do sistema CFN/CRN 2016.

O evento é promovido pelo Conselho Regional de Nutricionistas 6ª Região (CRN-6).

Com informações da assessoria

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, sorteado para ser o relator de um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se declarou nesta segunda-feira (21) suspeito para julgar o caso. Fachin explicou que tem relação pessoal com uma das pessoas que assinaram a ação.

A defesa de Lula apresentou o recurso para derrubar decisão do ministro Gilmar Mendes, proferida na última sexta-feira (18), que barrou a posse do ex-presidente na Casa Civil.

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"Declaro-me suspeito com base no art. 145, I, segunda parte, do Código de Processo Civil, c.c. o art. 3º do Código de Processo Penal, em relação a um dos ilustres patronos subscritores da medida.", justificou Fachin.

Com a declaração da suspeição, o habeas corpus foi enviado novamente para a presidência da Corte, onde deverá ser distribuído novamente.

No domingo (20), a petição da defesa do ex-presidente Lula foi endereçada ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski. No entanto, na manhã desta segunda-feira, Lewandowski decidiu distribuir o habeas corpus eletronicamente, por entender que o assunto não é de competência da presidência do tribunal.

Além dos advogados de defesa do ex-presidente Lula, seis juristas assinam a ação protocolada no STF: Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e Juarez Cirino dos Santos.

 

O bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, recebe neste sábado (19) as ações do Programa É Meu Direito. As atividades são realizadas das 8h às 12h, na Escola de Referência em Ensino Médio Professor Jordão Emerenciano, na Avenida Angra dos reis, s/n – Cohab/UR02.

Ainda lembrando o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, neste final de semana serão oferecidos serviços de assistência social e promoção à saúde do público feminino. A ação é uma parceria entre as secretarias da Justiça e Direitos Humanos e da Mulher.

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O programa proporciona atendimentos gratuitos como os de acesso à orientação jurídica, mecanismos de mediação de conflitos, atendimento ao consumidor pelo Procon e a emissão de documentos como cédulas de identidades, 2ª via de registros de nascimento, casamento e óbito, CPF e foto 3x4.

Serão proporcionados exames de mamografia - para mulheres de 49 a 59 anos - aferição de pressão, teste de glicose, distribuição de preservativos masculinos e femininos, orientação nutricional e de saúde na família. 

A Delegacia da Mulher estará orientando as moradores em situação de violência com uma unidade móvel no local. Também serão feitos cadastros no CadÚnico e no Programa Bolsa Família.

Com informações da assessoria

A ação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) pedindo a suspensão do decreto presidencial que nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil, protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (17), deveria ter sido “amplamente discutida” na legenda, segundo a análise de líderes socialistas pernambucanos. O pedido do PSB foi assinado pelo deputado federal Julio Delgado (MG) e endossado pelo presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira. 

Vice-presidente nacional da legenda e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, pontuou que não foi consultado sobre o assunto. “Foi uma posição de uma parte da bancada, mas que foi referendada pelo presidente nacional Carlos Siqueira. Não fui consultado. Decisões desse porte precisam de uma consulta maior do partido, mas ela já existe. É fato concreto. Como existe questionamentos da populações e áreas jurídicas pode ser uma oportunidade da Justiça responder isso”, ponderou.

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Sob a ótica do primeiro-secretário nacional da sigla e prefeito do Recife, Geraldo Julio, a decisão de ingressar com o pedido no STF aconteceu “com base na urgência” e “parece desnecessária”. “Não houve discussão sobre esse tema. Foi uma coisa feita com base na urgência e não houve discussão sobre isso. Vamos conversar, naturalmente. Não conheço o teor, mas a primeira análise parece desnecessária”, pontuou.

Além da suspensão da nomeação de Lula, a legenda também quer que as investigações referentes ao petista continuem sob a tutela da Justiça Federal em Curitiba. A relatoria da ação no STF ficou a cargo do ministro Teori Zavaski.

O PSB protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta quinta-feira, 17, uma ação contra a posse do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil. A cerimônia foi marcada para as 10 horas. A medida tem a intenção de anular a nomeação do ex-presidente publicada na quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU). A ação, contudo, ainda não foi distribuída pelo sistema eletrônico do Supremo e ainda não tem relator.

Para o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), a ação representa a vontade da população que foi às ruas para se manifestar contra a ida de Lula para o ministério. Os protestos ganharam força na quarta após o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, ter divulgado ligações de Lula com diversos interlocutores, inclusive a presidente Dilma Rousseff.

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Em um desses telefonemas, Dilma afirma que vai enviar o termo de posse para que ele usasse "em caso de necessidade". O diálogo foi interpretado por alguns como uma tentativa de atrapalhar os desdobramentos da Operação Lava Jato, já que após a nomeação Lula passaria a ter foro privilegiado e só poderia ser julgado pelo STF, e não mais em primeira instância.

Esta semana, a L’Oréal Paris publicou em suas redes sociais um vídeo em homenagem ao Dia Internacional das mulheres. Quem protagonizou a campanha foi a modelo transgênera cearense Valentina Sampaio, que está se destacando no mundo da moda, desfilando por várias grifes como Almerinda Maria, Asap e Riachuelo.

Intitulada ‘Toda Mulher Vale Muito’, a ação apresenta a preparação da modelo para retirar a primeira fotografia para o documento de identificação. No vídeo ela exalta que a beleza transcende o corpo, que ela vem da alma. Além disso, a modelo de 19 anos ressalta: "O Dia da Mulher? Eu acho importante sim, mas não para ganhar flores. A gente quer respeito". Confira o vídeo da ação: 

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou na tarde desta terça-feira, 8, por decisão unânime, a ação disciplinar contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Foram 11 votos favoráveis ao relatório e nenhum pela manutenção do processo por quebra de decoro parlamentar.

Na semana passada, o relator Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) apresentou um parecer prévio contra a admissibilidade da ação proposta pelo PSD. Marchezan argumentou que as palavras de um parlamentar não podem ser censuradas e que é preciso ter parcimônia na decisão de punir um deputado por palavras proferidas na Casa. O relatório só não foi votado na ocasião devido a um pedido de vista.

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O PSD encaminhou o pedido de abertura de processo disciplinar contra Wyllys após uma discussão em plenário. Na sessão plenária do dia 28 de outubro do ano passado, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) alegou que o colega do PSOL o teria ofendido, acusando-o de roubar dinheiro público.

Rodrigues e Wyllys trocaram acusações no plenário após o deputado do PSD subir na tribuna para defender o projeto que muda o Estatuto do Desarmamento. "A sua vida pregressa eu não conheço. A sua experiência política eu sei. Tenho sete mandatos, fui três vezes prefeito. E tive a honra de ser o segundo deputado mais votado na história de Santa Catarina. Posso até ser criticado, mas vindo do senhor é elogio. Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais. Isso não é deputado, é a escória deste País, mas ocupa lugar como deputado", disse Rodrigues, que alegou ter se retratado em plenário e retirado suas palavras por achar o tom ofensivo.

Na sequência da discussão, Wyllys lembrou que o parlamentar do PSD foi flagrado assistindo a um filme pornográfico no plenário. "Homens decentes não assistem a vídeo pornô em plena sessão plenária. Homens decentes não são condenados por improbidade administrativa por roubar dinheiro público, como o deputado foi. Portanto, quem não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão. Eu vou dizer uma coisa: qualquer programa de televisão é mais decente do que quem rouba dinheiro do povo na sua administração pública. Qualquer programa de televisão é mais decente que deputado em vez de honrar o voto e o dinheiro público fica usando a sessão plenária para assistir filme pornô", disse Wyllys, para emendar: "Resta saber se seu vídeo pornô era hetero ou homossexual".

Cunha

O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), convocou uma sessão para amanhã, 9, para discutir os desdobramentos da representação contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Araújo criticou o novo recurso apresentado pelo peemedebista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pedindo a suspensão da tramitação do processo.

O deputado argumentou que alguns membros do conselho têm dúvidas sobre o que pode ser feito na ação disciplinar e que é preciso esclarecê-las. "Nós gostaríamos de discutir isso a nível de plenário, de colegiado. Há uma insegurança entre os membros do conselho do que pode ser feito e do que não pode ser feito", justificou.

Entre os assuntos a serem debatidos na reunião desta quarta-feira está o retorno do deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) ao colegiado. O conselheiro faltou à sessão de votação do parecer contra Cunha mas, para garantir que o peemedebista não perdesse nenhum voto, quem assumiu sua vaga foi o líder Maurício Quintella Lessa (PR-AL). Hoje, o relator do caso Cunha, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresentou uma questão de ordem indagando se cabe ou não ao colegiado aceitar a volta de Gurgel.

A Justiça de Federal do Distrito Federal aceitou nesta sexta-feira (4) ação protocolada pelo DEM e suspendeu a nomeação do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva. A juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal, entendeu que o ministro, que é membro do Ministério Público da Bahia, não pode exercer o cargo.

De acordo com a decisão, o ministro da Justiça poderá tomar posse novamente, mas somente se pedir exoneração do cargo vitalício no MP ou aposentar-se. Para a juíza, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmam entendimento de que integrantes do Ministério Público só podem exercer outros cargos no âmbito do próprio órgão.

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"Isso não impede, contudo, que o Sr. Wellington César Lima e Silva seja novamente nomeado no cargo de ministro de Estado da Justiça, desde que haja o necessário desligamento (por exoneração ou, se for o caso, aposentadoria) do cargo que ocupa, desde 1991, no Ministério Público do Estado da Bahia, à exemplo do que fora formulado no pedido principal", decidiu a juiza.

O Supremo Tribunal Federal também recebeu ação um partido de oposição, o PPS, contra a normação do ministro da Justiça e vai julgá-lo na quarta-feira que vem.

No recurso apresentado na quinta-feira (3) ao Supremo, a legenda alega que é inconstitucional o entendimento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de que um membro do MP pode pedir licença para assumir cargo no Poder Executivo.

Nesta semana, o CNMP negou outro pedido do PPS para suspender a licença concedida para que o ministro fosse nomeado. Na decisão, o conselheiro Otávio Brito Lopes afirmou que uma resolução do conselho permite que um membro do órgão se afaste temporariamente para ocupar cargo no Poder Executivo.

“Esclareço que nenhuma das citadas decisões adotadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi questionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Sob esse prisma e com arrimo na posição majoritariamente encampada por este colegiado, não é possível vislumbrar, em juízo de cognição sumária, ilegalidade no ato impugnado que justifique a concessão liminar da tutela vindicada, o que já bastaria para obstar sua concessão”, argumentou o conselheiro.

Recurso

O novo Advogado-Geral da União e ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse confiar na cassação da liminar. “A Advocacia-geral da União está providenciando recurso contra essa medida, a busca de cassação dessa liminar.

Na nossa avaliação, isso é perfeitamente possível, e é a tese que inclusive o Conselho Nacional do Ministério Público [CNMP] defende. Portanto, acho que estamos bem agasalhados, com o entendimento do próprio CNMP”, disse.

Ao conversar com jornalistas, depois de se reunir com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, Cardozo lembrou que a liminar expedida em primeira instância, e disse que a AGU trabalha para que o recurso seja encaminhado à Justiça Federal em Brasília nas próximas horas.

A Torcida Jovem, uma das principais uniformizadas que atuava nos jogos do Sport, terá que pagar R$ 13 mil ao clube rubro-negro. Segundo nota divulgada pelo site oficial do Leão nesta sexta-feira (4), o Sport entrou com uma ação de ressarcimento contra a organizada, por causa de uma briga que envolveu a Jovem em Florianópolis, no dia 3 de agosto de 2014.

A confusão aconteceu nas arquibancadas no estádio Orlando Scarpelli, quando o Sport estava enfrentando o Figueirense, pelo Brasileiro da Série A. Por causa da confusão, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva aplicou uma multa ao clube pernambucano de R$ 10 mil, mesmo com a prisão de alguns torcedores.

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Justamente por causa da multa, o Sport resolveu entrar na Justiça para ter o ressarcimento, sob a alegação de que a uniformizada causou prejuízo à instituição. Sobre a causa ganha, o vice-presidente jurídico do Leão, Lêucio Lemos, comemorou o resultado. "Isso representa inegavelmente uma vitória porque esses integrantes da Torcida Organizada 'Jovem' só têm causado prejuízo a todos, em especial ao clube, que foi prejudicado em razão do comportamento praticado por eles. O Sport aguarda que essa seja apenas a primeira de muitas posições da Justiça contra esses grupos, para que eles sejam banidos do futebol", declarou ao site oficial do Leão.

A Torcida Jovem informou que não recebeu intimação ou qualquer outra informação sobre a punição, mas adiantou que vai se defender com a atuação do seu departamento jurídico. A organizada ainda alegou que os envolvidos na confusão não têm vínculo com a torcida. 

O pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja afastado do cargo é discutido no Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação separada do inquérito julgado nesta quinta-feira (3). Nesta terça-feira, por unanimidade, os ministros do STF aceitaram denúncia contra Cunha pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, abrindo ação penal contra ele na Corte.

Ainda não há previsão para que seja julgado o pedido de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

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No julgamento de hoje, o STF também aceitou denúncia contra a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, também por corrupção e lavagem de dinheiro. Solange é aliada do presidente da Câmara.

Defesas

Na sessão da quarta-feira (2), a defesa de Cunha disse que a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o deputado não reunia condições para ser admitida. O advogado do presidente da Câmara é Antonio Fernando de Souza,  que atuou como procurador-geral da República no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.

O advogado Cláudio Neto, responsável pela defesa de Solange Almeida, afirmou que, em nenhum momento, foi dito pelo Ministério Público Federal que a ex-deputada recebeu qualquer vantagem indevida.

A defesa alegou que os crimes apontados ocorreram em 2006 e em 2007, e os requerimentos da deputada foram apresentados em 2011. De acordo com Cláudio Neto, as informações sobre um dos requerimentos só chegaram à Câmara depois que Solange não era mais deputada.

Voto do relator

Em seu voto, proferido ontem, o ministro-relator, Teori Zavascki, foi favorável ao recebimento parcial da denúncia apresentada pela Procuradoria da República contra o presidente da Câmara dos Deputados e a prefeita de Rio Bonito.

Zavascki entendeu que há indícios suficientes de que Eduardo Cunha pressionou, a partir de 2010, o ex-consultor da empresa Mitsui e um dos delatores da Lava Jato, Júlio Camargo, para que o empresário voltasse a pagar propina por um contrato de navios-sonda com a Petrobras, cuja negociação foi interrompida por problemas jurídicos.

Para o ministro, a pressão ocorreu por meio do lobista Fernando Baiano, que foi autorizado a usar o nome de Cunha para fazer as cobranças, e de requerimentos apresentados pela então deputada federal Solange Almeida à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, com objetivo de investigar contratos da Mitsui e pressionar Camargo a pagar as parcelas restantes da propina.

Outras acusações da PGR a Eduardo Cunha foram rejeitadas por Zavascki. Segundo o ministro, a parte da denúncia que se refere à celebração inicial dos contratos da Petrobras com a Samsung Heavy é baseada exclusivamente depoimentos de delatores, sem apresentação de provas.

Votos divergentes

Na sessão de hoje, Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram pelo recebimento da denúncia contra Eduardo Cunha, mas rejeitaram as acusações contra Solange Almeida. De acordo com os ministros, Solange não praticou desvio de finalidade ao apresentar requerimentos a uma comissão da Câmara, a mando de Cunha. Os ministros entenderam que não há provas de que a ex-deputada participou da cobrança de US$ 5 milhões de propina feita por Eduardo Cunha, por meio de requerimentos, para que a empresa Mitsui voltasse a fazer os pagamentos.

Segundo a acusação, em 2011, a deputada Solange Almeida atuou em favor de Cunha, apresentando requerimentos à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar o empresário e delator da Operação Lava Jato, Júlio Camargo, representante da Mitsui, a voltar a pagar as parcelas da propina referente ao contrato de navios-sonda da Petrobras.

A partir de agora, o processo criminal contra Cunha e a prefeita de Rio Bonito passa para fase de oitivas de testemunhas de defesa e de acusação. Não há data para que a ação penal seja julgada, quando será decidido se o parlamentar e Solange Almeida serão condenados e presos.

Um dia após dar prosseguimento ao processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Conselho de Ética voltou a se reunir nesta quarta-feira, 2, para analisar a ação disciplinar contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Um pedido de vista do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) impediu a votação do parecer do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS).

O relator apresentou um parecer prévio contra a admissibilidade da ação proposta pelo PSD. "Reputar como incompatíveis com o decoro parlamentar as atitudes do deputado Jean Wyllys inviabilizaria o exercício independente do mandato representativo, bem como provocaria o esvaziamento do instituto da imunidade parlamentar", diz o parecer do tucano. O pedido de vista é válido por dois dias úteis, portanto o caso deve voltar à análise do colegiado na próxima terça-feira, 8.

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Marchezan argumentou que as palavras de um parlamentar não podem ser censuradas e que é preciso ter parcimônia na decisão de punir um deputado por palavras proferidas na Casa. "É um desaforo censurar um parlamentar", respondeu o relator aos parlamentares que defenderam a punição de Wyllys.

O PSD encaminhou o pedido de abertura de processo disciplinar contra Wyllys após uma discussão em plenário. Na sessão plenária do dia 28 de outubro do ano passado, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) alegou que o colega do PSOL o teria ofendido, acusando-o de roubar dinheiro público.

Rodrigues e Wyllys trocaram acusações no plenário após o deputado do PSD subir na tribuna para defender o projeto que muda o Estatuto do Desarmamento.

"A sua vida pregressa eu não conheço. A sua experiência política eu sei. Tenho sete mandatos, fui três vezes prefeito. E tive a honra de ser o segundo deputado mais votado na história de Santa Catarina. Posso até ser criticado, mas vindo do senhor é elogio. Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais. Isso não é deputado, é a escória deste País, mas ocupa lugar como deputado", disse Rodrigues, que alegou ter se retratado em plenário e retirado suas palavras por achar o tom ofensivo.

Na sequência da discussão, Wyllys lembrou que o parlamentar do PSD foi flagrado assistindo a um filme pornográfico no plenário. "Homens decentes não assistem a vídeo pornô em plena sessão plenária. Homens decentes não são condenados por improbidade administrativa por roubar dinheiro público, como o deputado foi. Portanto, quem não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão. Eu vou dizer uma coisa: qualquer programa de televisão é mais decente do quem rouba dinheiro do povo na sua administração pública. Qualquer programa de televisão é mais decente que deputado em vez de honrar o voto e o dinheiro público fica usando a sessão plenária para assistir filme pornô", disse Wyllys, para emendar: "Resta saber se seu vídeo pornô era hétero ou homossexual".

O advogado Marcelo Nobre, que representa o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no processo disciplinar no Conselho de Ética, informou aos conselheiros na tarde desta terça-feira, 23, que entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a análise do impedimento do presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA).

Como adiantou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na quinta-feira passada (18), essa é mais uma das estratégias da defesa de Cunha para questionar o andamento do processo por quebra de decoro parlamentar.

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Na sessão do colegiado desta tarde, Nobre explicou que o objetivo do mandado de segurança é suspender o andamento do processo até que o Conselho responda questões de ordem formuladas por aliados de Cunha sobre a suspeição de Araújo.

"Como a questão não é decidida, o mandato de segurança tem esse objetivo", explicou Nobre. Na prática, o que os aliados do peemedebista buscam é o afastamento do presidente do colegiado.

O Conselho se reúne nesta tarde para discutir o parecer prévio do relator Marcos Rogério (PDT-RO) pedindo a continuidade da ação disciplinar. Aliado de Cunha, o deputado Wellington Roberto (PR-PB) apresentou um voto em separado no qual diz que o relatório de Rogério antecipa a punição de Cunha e precipita o processo.

Roberto defendeu que o colegiado não tem condições de fazer investigação no lugar do Judiciário e citou o processo contra o ex-deputado professor Luizinho (PT-SP), que escapou da cassação em plenário. "Foi uma injustiça típica e um atropelo político", afirmou.

Durante a discussão sobre se Wellington Roberto poderia prosseguir lendo seu relatório paralelo como vice-líder da bancada, o deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) causou desconforto entre os colegas ao dizer que "é uma suruba isso aqui". Minutos depois, o parlamentar se desculpou e disse que não quis falar no sentido literal e sim no sentido político.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados voltou a se reunir nesta terça-feira, 23, para debater o relatório prévio do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) que pede o prosseguimento da ação disciplinar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os aliados do peemedebista, representado em processo por quebra de decoro parlamentar, começaram os trabalhos manobrando para ganhar tempo.

Parceiro de Cunha, o deputado Wellington Roberto (PR-PB) - o mesmo que pediu vista do parecer prévio lido na semana passada e adiou a discussão - pediu que a ata da reunião passada fosse lida. Em seguida, a "tropa de choque" de Cunha cobrou respostas para questões de ordem formuladas na sessão passada.

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O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), protestou durante a sessão contra a substituição do deputado Sérgio Brito (PSD-BA) pelo suplente João Carlos Bacelar (PR-BA). Araújo reclamou que o líder da bancada, Rogério Rosso (DF), não o ouviu ao conceder a vaga de titular a um deputado de outro partido. "Tem coisas que passam por debaixo da ponte que a gente não sabe", insinuou.

Bacelar é aliado de Cunha no colegiado e já vinha substituindo Brito nas últimas reuniões. Assim, a entrada do novo membro não deve alterar significativamente o quadro em favor do peemedebista.

Os conselheiros retomaram as discussões do parecer sob o impacto das primeiras notícias de que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu um mandado de segurança do colegiado. O recurso contestava a decisão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que deu provimento a um recurso do peemedebista Carlos Marun (MS) e anulou a votação anterior do parecer prévio de Rogério. Com a decisão exigindo que o Conselho concedesse vista processual a quem solicitasse, o colegiado foi obrigado a voltar à fase da discussão da admissibilidade da ação disciplinar contra Cunha.

O objetivo do recurso do Conselho, assinado pelo advogado Cezar Britto, era mostrar que o ato de Maranhão, aliado do presidente da Câmara, era ilegal porque Marun não fez a questão de ordem ao colegiado. No recurso, o argumento era que Maranhão teria se equivocado ao acolher o pedido de Marun sem ouvir a defesa de Araújo.

Os moradores do bairro da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, recebem neste sábado (20) a primeira a ação de 2016 do Programa É Meu Direito. A iniciativa será realizada na comunidade do Buriti, das 8h às 11h.

O programa oferece uma variedade de serviços como os de acesso à orientação jurídica, mecanismos de mediação de conflitos, atendimento ao consumidor pelo PROCON, e a emissão de documentos.

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Serão emitidas cédulas de identidades, 2ª via de registros de nascimento, casamento e óbito, CPF, além do registro de foto 3x4. A média de atendimento é de 400 pessoas por ação. O Programa É Meu Direito é da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

Serviço

Programa É Meu Direito!

Local: Escola Coronel Othon, s/n – Buriti, Macaxeira.

Data: 20/02/2016

Horário: 8h às 11h

Com informações da assessoria

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) realizará um mutirão de atendimentos aos moradores de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta (11) e sexta-feira (12). Entre os serviços oferecidos estão a troca de geladeiras, doação de lâmpadas LED, negociação de débitos com condições diferenciadas, além de atendimento comercial e ações educativas sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica.

No primeiro dia, a Celpe promoverá a pré-inscrição para a troca de 80 refrigeradores econômicos. Estão aptos a participar do Projeto Nova Geladeira clientes classificados como baixa renda que são inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica. É preciso ter uma geladeira velha e funcionando para efetuar a troca e o cliente não pode ter participado de outra campanha de troca ou venda de geladeiras da concessionária nos últimos oito anos.

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De acordo com a companhia, os clientes que não puderem realizar a inscrição para a troca de refrigeradores poderão ser beneficiados com lâmpadas. Para ter direito às lâmpadas é preciso receber as orientações da Celpe e apresentar a conta de energia de baixa renda com vencimento em janeiro de 2016 paga e sem débitos anteriores, com documentos de identificação pessoal (CPF e RG) e comprovante de inscrição no Cadastro Único (Cartão Bolsa Família ou Folha Resumo ou Declaração da Prefeitura). Caso o consumidor já tenha recebido um total de seis lâmpadas da Celpe nos últimos três anos ele não poderá ser beneficiado novamente.

Durante o evento, também ocorrerá a negociação de débitos com parcelamentos em até 12 vezes. Para a negociação, o titular da conta deverá apresentar original e cópia do RG e do CPF. Se o interessado não for o titular, ele deverá levar o contrato de locação ou compra do imóvel, além dos documentos pessoais. A ação também efetuará o cadastro na Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede descontos de até 65% na conta. O morador deverá apresentar sua conta e o Número de Inscrição Social (NIS) ou a numeração contida no cartão do Bolsa Família. 

A estrutura estará montada na Praça de Eventos da Vila da Fábrica, em Camaragibe. Os atendimentos comerciais serão das 9h às 16h.

Com informações da assessoria 

Imagine se no lugar de Mel Gibson, George Miller tivesse Cauã Reymond no papel de protagonista dos primeiros filmes da franquia Mad Max. Achou a comparação esdrúxula? Pois Homero Olivetto, filho de um dos publicitários mais bem sucedidos do país (Idem, Washington) achou que a associação poderia funcionar, por alguma razão. Ademais, o diretor estreante precisava de um cenário que conseguisse remeter às agruras do mundo devastado saído da mente profícua de Miller. E o resultado foi “Reza a Lenda” ou, em tempos de internet furiosa, o “Mad Max sertanejo”.

Mas não surpreende que certa expectativa tenha sido criada quanto à obra. O trailer divulgado fez muita gente se questionar sobre o quão inusitado seria assistir a perseguições alucinantes sobre rodas na impactante paisagem do semi-árido, ainda com direito a muito sotaque regional e à presença do ator (sertanejo) Jesuíta Barbosa no elenco. O que, até então, nos levou a boas obras como “Tatuagem” e “Serra Pelada”, e outras regulares como “Praia do Futuro” e “Cine Holliúdy”. Entretanto, ao contrário dos filmes supracitados - dirigidos por Hilton Lacerda, Heitor Dhalia, Karim Ainouz e Halder Gomes, respectivamente - “Reza a Lenda” carece da mão de um diretor.

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Antes disso, o roteiro escrito a quatro cabeças, inclusive a de Homero, não funciona - repete clichês da representação do Sertão no cinema, transborda maniqueísmo, não desenvolve quase nenhum dos personagens e quando tenta desenvolver um - único, o protagonista Ara (Cauã) -  se perde em elucubrações que vão do nada ao lugar algum. Inclusive, do emaranhado de problemas, elenco e personagens são dos mais graves. Enquanto o garanhão global empoeirado tenta manter suas falas e feições sisudas aos “melhores moldes” do protagonista de Mad Max, a imprecisão de suas motivações fazem-no um mero fantoche do previsível roteiro. Ara precisa fazer chover, literalmente, antes disso deve salvar o dia e as mocinhas. Nada de novo.

Inclusive, a insistência da obra em manter as personagens femininas alienadas às vontades do “macho alfa”, ao contrário do fantástico “Mad Max: Estrada da Fúria”, parece nadar contra a (satisfatória e nova) maré do cinema de desconstruir a imagem da mulher incapaz, que em "Reza a Lenda" marca presença em sua representação mais fiel. O que poderia vir de encontro a isto na personagem de Severina (Sophie Charlotte), uma das motoqueiras da trupe de Ara, cai por terra quando o roteiro resolve que seu conflito é a luta pelo amor do protagonista.

Com todos os entraves do roteiro, a direção ainda consegue ser mais problemática? Reza a Lenda que sim. Apesar do esforço em encantar com a fotografia do Sertão, nos inúmeros planos abertos ou na captura de particularidades da região, nada parece fazer o filme realmente andar. E quando as motos parecem querer dar mais gás à projeção, o filme esbarra no CGI inverossímil e na montagem por vezes apressada demais ("vai acontecer? opa… já aconteceu"), vezes didática ("vai acontecer! opa.. já aconteceu"), vezes simplesmente nonsense ("pra onde o que é esse povo tá indo? opa… já chegaram").

Falta alguém que dê um norte à trupe de motoqueiros ou, ao menos, ao que eles fazem durante a obra. Falta um real sentido ao fiapo de argumento lançado no espectador em forma de lettering introdutório. Faltou a Homero Olivetto a ciência de que cinema não é apenas fotografia e que a estrutura narrativa fílmica não segue os mesmos padrões de sua expertise publicitária herdada e desenvolvida.

Quando o espectador cai por si, tem em tela Humberto Martins refazendo (com a eficiência de sempre) o mesmo papel de tantos passados e Jesuíta Barbosa como o coadjuvante de luxo - surpreendentemente perdido. E aí quando a adrenalina não vem, as atuações decepcionam, a trilha sonora é uma sequência de músicas soltas à revelia e o roteiro “dá em nada”, não sobra muito. No fim, o “Mad Max sertanejo” é bem melhor na comparação do que nos cinemas. Nestes ele é “bonitinho”, porém ordinário.

Nota: 1 / 5   

A ambulante atingida por metrô no início da tarde da terça-feira (19) pode sofrer uma ação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A empresa cogita processar ela e demais ambulantes por invasão à área privada.

A mulher de 42 anos vende água no sistema de metrô, o que é proibido. De acordo com a CBTU, por volta das 13h45 de ontem, a vendedora vinha pelos trilhos da Estação Joana Bezerra e subia a escada que dá acesso à plataforma quando foi atingida na lateral pelo metrô. Ela ficou ferida nas costas e na coxa e foi socorrida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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Segundo a assessoria da CBTU, a expectativa é que a ameaça de processo sirva ao menos para intimidar os ambulantes. “Isso é uma prática corriqueira dos ambulantes, eles entram pelos trilhos, subindo pelas escadas que só devem ser utilizadas por técnicos do metrô, funcionários da manutenção e segurança privada com prévia autorização do centro de controle”, explica o assessor de comunicação Salvino Gomes.

O acidente não comprometeu o sistema. Não há informações do estado de saúde da ambulante, mas ela foi socorrida consciente. 

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