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A maioria das escolas públicas da capital - tanto municipais quanto estaduais - não é adaptada para alunos com deficiência. Só 33% das unidades da Prefeitura estão acessíveis. Na estadual, a proporção é de 38,96%. E as regiões que têm mais alunos matriculados com necessidades especiais, em alguns casos, são as que menos têm unidades adaptadas. É o que mostra cruzamento do jornal O Estado de S. Paulo, feito com dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação.

Há, hoje, 30,1 mil alunos com algum tipo de deficiência nas duas redes - mais da metade deles com déficit intelectual. Na rede municipal, de 3,5 mil unidades educacionais, só 1.180 são acessíveis. No Estado, apenas 415 das 1.057 oferecem infraestrutura adequada.

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É considerada "acessível" a escola que segue os padrões da norma NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Isso significa que as unidades devem oferecer rampas de acesso e elevadores para cadeirantes, piso com sinalização tátil para pessoas com deficiência visual e barras de apoio, entre outros equipamentos. Além disso, o Estatuto da Pessoa com Deficiência prevê a oferta de profissionais de apoio escolar para cuidar desses alunos.

No caso da rede municipal, novas unidades têm sido construídas já adequadas às normas, mas colégios mais antigos não têm a infraestrutura adequada. Na Escola Municipal Joaninha Grassi Fagundes, no Parque São Luís, zona norte da capital, por exemplo, os cinco alunos cadeirantes da unidade não têm acesso à sala de leitura nem à de informática, uma vez que estudam no térreo e os equipamentos ficam em área inacessível, segundo professores. "Quando a professora precisa fazer alguma atividade na sala de leitura, ela muda para o térreo com os outros alunos", diz uma funcionária, que pediu para não ser identificada.

Já na rede estadual foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público Estadual e a Secretaria da Educação, em 2014, após uma série de reclamações sobre falta de acessibilidade nas unidades. A previsão é de que as adaptações estejam em todos os colégios no prazo de 15 anos.

A defensora pública Renata Tibyriçá, coordenadora do Núcleo dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência, diz que as escolas precisam adaptar-se antes de receber os alunos. "Muitas vezes, eles têm o olhar de só mudar quando o aluno chega. Mas isso já deve ser pensado antes pelo gestor público." Ela conta que a reclamação mais comum dos pais é a de falta de cuidadores.

Por regiões

As regiões com maior número de alunos com deficiência têm menos escolas adaptadas. A diretoria de Campo Limpo, por exemplo, que tem hoje o maior número de crianças com alguma necessidade especial (2,4 mil), é uma das que menos adaptaram suas escolas - apenas 19,1% das unidades. Em contrapartida, regiões com proporcionalmente menos estudantes com deficiência, como Itaquera, Penha e Butantã, já conseguiram estender o benefício a praticamente metade de suas escolas.

A Prefeitura, em nota, diz que já solicitou a reforma das escolas, com prioridade para unidades com o maior número de alunos com deficiência. Já o Estado destacou que o dado obtido pela reportagem se refere às unidades "completamente adaptadas", mas que outras escolas podem atender parcialmente às necessidades estudantis. Diz ainda que todas as escolas têm verba para incluir rampas, piso podotátil, corrimãos e outros itens.

'Ele precisa de muita atenção e não consegue andar', diz mãe

A dona de casa Márcia Martins de Souza, de 44 anos, deixou o emprego de secretária há quatro anos quando nasceu seu segundo filho, João Victor, diagnosticado com microcefalia.

Nos primeiros meses ela até tentou visitar creches na região onde mora, na Freguesia do Ó, na zona norte da capital, mas desconfiou que o filho pudesse não ter um atendimento adequado. "Ele precisa de muita atenção. Não consegue andar e tem problemas respiratórios. Não sabia se teria alguém para ficar com ele o tempo todo. Achei melhor me dedicar integralmente", conta. O marido, autônomo, começou a cuidar da renda da casa.

Hoje, Márcia leva o menino para a fisioterapia três vezes por semana, de ônibus. Ele começou a usar cadeira de rodas recentemente e ainda está se adaptando. A mãe já procura escolas na região para matrículá-lo quando chegar aos 6 anos, idade de ingresso no ensino fundamental, mas teme que ele não possa iniciar os estudos. "Aqui na região as escolas não têm cuidador e não têm acessibilidade. Se for para deixar ele na escola só para passar o tempo, sem fazer nada, melhor ficar em casa", diz.

Mesa

Já a dona de casa Michele da Silva Souza, de 33 anos, conta que tem lutado para garantir à filha Victoria, de 12, portadora da síndrome de DiGeorge, que continue estudando em uma escola regular.

A mãe reclama que é frequente a falta de apoiadores no colégio, que, nestes casos, manda aviso aos pais para que nem levem os filhos para a escola. "Só nesse ano já aconteceu pelo menos umas oito vezes", diz. Ela diz ainda que a filha, que precisa ser acompanhada para comer e ir ao banheiro, não tem cuidador. "Ela já reclamou de ter passado fome porque não tinha quem pegasse o lanche para ela.

Michele também diz que a filha precisa usar um colete especial, que vai até o pescoço, pois tem escoliose, e que a menina não consegue escrever em mesas regulares, pois não consegue se curvar. "Eu já cansei de pedir a mesa adaptada, mas não adianta. A SME, em nota, diz que vai apurar o caso com "extremo rigor". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marco Aurélio Giglio luta com sua cadeira de rodas uma batalha no trânsito do Rio de Janeiro. Os buracos, as raízes e a falta de rampas nas calçadas da cidade-sede dos Jogos Paralímpicos dificultam sua mobilidade.

É uma corrida com obstáculos diária: Giglio, de 40, paraplégico há 21 anos após um acidente, não está entre os 4.300 atletas de 161 países que participarão a partir de quarta-feira (6) deste evento esportivo organizado pela primeira vez na América do Sul... mas teria garantido o pódio. Com sua cadeira motorizada, faz o trajeto de 1 km sem necessidade de pegar um ônibus - o que evita a qualquer custo, porque, apesar de algumas adaptações do sistema de transporte público, ainda há muito o que fazer. "Não me sinto seguro no ônibus", disse à AFP.

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O Rio de Janeiro tem uma "acessibilidade péssima", afirma a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa Amaral. Os desafios são inumeráveis Não há calçadas, ou estão cheias de buracos; os semáforos não têm aviso sonoro; não há rampas, ou são tão inclinadas que obrigam a pessoa com deficiência a fazer uma força brutal para subi-las; as rampas dos ônibus não funcionam, ou o motorista não sabe operá-las; e ainda há táxis que evitam transportar pessoas com deficiência... "Menos da metade da cidade foi 'acessibilizada', e o pouco que há não serve, porque não se pode fazer 'acessibilidade' pela metade", declara Teresa. Cerca de 6,2% dos mais de 200 milhões de brasileiros têm alguma deficiência, segundo números oficiais divulgados em 2015.

'Sem condições'

Berço do Paralimpismo, a Grã-Bretanha elevou o padrão nesse tipo de evento, organizando em sua capital Jogos recorde e sem falhas há quatro anos, que serviram de modelo. "Nenhuma cidade-sede dos Jogos chegou ao evento completamente acessível, nem mesmo Londres. Acredito que o Rio de Janeiro melhorou bastante", disse à AFP o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.

As melhorias no Rio, declara a especialista do IBDD, encontram-se apenas na modernização do sistema de Metrô, o qual transporta, porém, apenas 4% da população. Pelo menos 37% viajam de ônibus por essa extensa e caótica cidade tão bela quanto desigual.

E os "cadeirantes" não são os passageiros mais bem tratados no colapsado sistema de transportes. Com os Jogos Paralímpicos, a dificuldade do transporte vai variar de acordo com a localização da instalação esportiva.

É possível chegar ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, que concentra a maioria das competições, pela nova linha de metrô e pelo BRT (ônibus articulados por vias exclusivas), o mais moderno sistema de transporte. No caso do Estádio Olímpico Milton Santos (Engenhão), na Zona Norte, ou do Complexo de Deodoro, na Zona Oeste, é mais complicado, com o visitante tendo de recorrer ao antigo sistema de trens suburbanos "sem condições para pessoas com deficiência", segundo Amaral.

A dificuldade persiste, porém, apesar de terem sido feitas várias obras nas estações olímpicas para melhorar precisamente o acesso. Ao contrário dos Jogos Olímpicos, a prefeitura não decretará feriados, o que fará que os espectadores tenham de batalhar com o caótico trânsito carioca.

E não se espera pouca gente: já foram vendidos 1,5 milhão de ingressos, e a expectativa é que se esgote o milhão restante. Giglio, que tem apenas movimento parcial nos braços, espera ir a um ou dois eventos paralímpicos. O táxi especial que normalmente pega não poderá chegar próximo das instalações esportivas e, por isso, o transporte público é sua única opção. "Vamos ver como vai ser", soltou, com um suspiro de resignação.

Na última quarta-feira (24) foi lançado o projeto Olha! Recife Inclusivo, com o objetivo de realizar roteiros turísticos gratuitos para cadeirantes, cegos, surdos e pessoas com mobilidade reduzida. Os passeios serão oferecidos duas vezes por mês aos sábados.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a iniciativa já terá início no próximo sábado (27), às 13h e acontecerá em vans adaptadas e num micro-ônibus.  A cada mês os temas e roteiros serão alterados. Além disso, a equipe é formada por um guia de turismo, intérprete de Libras e audiodescritor. 

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Números

O serviço oferecerá, ao todo, 41 vagas para quem desejar participar, sendo 29 no micro-ônibus e 12 em duas vans adaptadas. Acompanhantes também têm espaço nos veículos, sendo, ao todo, três vagas destinadas a pessoas com diferença intelectual e igual número para seus respectivos acompanhantes. O mesmo acontece para as os cegos ou pessoas com acuidade visual reduzida; oito vagas para cadeirantes e duas vagas para usuários de muletas, andadores, com redução/amputação de membros e/ou próteses, além de pessoas idosas com mobilidade reduzida. 

De acordo com o órgão, no entanto, o restante das vagas são destinadas aos guias de turismo, intérprete de língua Brasileira de Sinais (Libras), audiodescritor e mais um técnico de apoio, além de representante da Secretaria de Turismo e Lazer, responsável por receber e acomodar os participantes.

Primeiros passeios

O tema que dará início aos passeios é a arte de Francisco Brennand. Para isso, os inscritos devem chegar com 30 minutos de antecedência. O Grande Recife aponta que, nas duas ocasiões, a saída será da Praça do Derby, que conta com dois abrigos cobertos, de onde sai a linha especial Expresso Arena. Cada roteiro terá, em média, quatro horas de duração.  

Para realizar as incrições é necessário ligar para o número 3355, a partir da desta quinta-feira (25), a partir das 9h.

Os motoristas e cobradores de ônibus de Guarulhos estão participando de um curso de capacitação profissional em acessibilidade. O objetivo do curso é melhorar o atendimento aos usuários dos que tenham alguma deficiência ou mobilidade reduzida. 

Durante o curso, os profissionais recebem informações sobre como distinguir as necessidades e qual a melhor maneira de agir para ajudar os passageiros com deficiência, seja ela física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla. 

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Também são colocados conceitos de acessibilidade, deficiência, a legislação vigente sobre os deficientes e os seis tipos de barreiras excludentes, que são: arquitetônica (não permite a acessibilidade da pessoa com dificuldade de locomoção), comunicacional ( a linguagem verbal ou visual utilizada não alcança todas as pessoas), atitudinal (atitude preconceituosa), metodológica (métodos de ensino, trabalho e lazer homogêneos), instrumental (instrumentos utilizados para trabalhar, brincar que não atendem as limitações) e a programática (leis, portarias, regulamentos e políticas que perpetuam a exclusão). 

O curso vai até o dia 15 de dezembro e é uma exigência prevista na contratação do profissional das empresas Vila Galvão, Viação Urbana de Guarulhos e Viação Campo dos Ouros.

 

O Governo do Estado de São Paulo fornecerá para 62 bibliotecas municipais, entre elas a Biblioteca Monteiro Lobato, em Guarulhos, equipamentos de tecnologia assistiva para que as pessoas com deficiência visual tenham acesso à leitura. Os equipamentos devem ser entregues em até 90 dias

Através do Concurso Acessibilidade em Bibliotecas da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, os interessados elaboraram um projeto de como pretendiam atrair os usuários com deficiência em sua biblioteca, além de fornecerem informações sobre o funcionamento da unidade. 

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Segundo a Secretaria de Cultura de Guarulhos, os equipamentos serão instalados no Espaço Braille Professora Alice Ribeiro, dentro da própria biblioteca. O espaço vai receber um kit com computador, ampliador automático, scanner leitor de mesa, teclado ampliador, mouse estacionário, software de voz sintetizada para atuação com o software leitor de tela NVDA e computador.

As bibliotecas beneficiadas deverão realizar pesquisas de satisfação, elaborar relatórios semestral sobre o número de usuários e ações desenvolvidas através dos equipamentos. Além de eleger dois funcionários da Monteiro Lobato para uma capacitação com intuito de assegurar a manutenção dos aparelhos e o manuseio correto.  

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta terça-feira (21), o game online "Alter", com o propósito de educar sobre a importância do respeito aos direitos das pessoas com deficiência e também permitir a elas o uso de uma ferramenta de entretenimento dotada de recursos de acessibilidade. O título eletrônico pode ser acessado por meio de qualquer navegador, gratuitamente, no link http://bit.ly/AlterGame.

Uma versão para dispositivos móveis com Android e iOS também está em desenvolvimento. O game – desenvolvido pela empresa Curitiba Racional Games – atribui ao jogador uma deficiência diferente em cada fase, podendo ela ser física ou visual. Para avançar, ele precisa vencer barreiras arquitetônicas, de comunicação e outras. Ao concluir cada nível, o usuário recebe informações sobre como é possível tornar diferentes ambientes acessíveis.

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Além disso, o jogo conta com ferramentas de acessibilidade, o que permite seu uso por pessoas com diferentes tipos de deficiência, como audiodescrição, contraste e comandos de voz. Durante o processo de criação, a direção artística utilizou recursos manuais para conferir maior humanização ao game. Personagens e elementos como gramados, flores, árvores, entre outros, foram primeiro desenhados em papel vegetal e pintados à base de tinta a óleo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje cerca de 10 milhões de surdos, pessoas que estão em todos os lugares: escolas, universidades, eventos sociais, empresas, instituições públicas e privadas. Para que a inserção desse público realmente aconteça, os surdos dependem da intervenção do profissional Libras, que vem sendo cada vez mais procurado em todo o país.

Considerada a segunda língua oficial do Brasil há mais de dez anos, Lingua Brasileira de Sinais (Libras) é uma linguagem essencialmente visual, com o uso de gestos que definem as expressões. Hoje a maior demanda por intérpretes ainda é nas escolas e universidades, mas o mercado, bastante promissor, oferece oportunidade em hospitais, prefeituras, delegacias, suprmercados, centros de formação de condutores, porém faltam profissionais qualificados para ocupar essas vagas.

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Em média, esss profissionais cobram de R$90 a R$120 por ora para atendimentos em empresas, consultórios, palestras, salas de aula, entre outros. Para interpretações teatrais, é cobrado em média R$150 porhora. O curso de Libras custa em torno de R$200 a R$600.

Segundo o professor Marcelo de Brito, pós-graduado em Libras, é importante o aprendizado de Libras para que haja inclusão dos deficiente auditivos e a comunicação livre nos locais. Ao contrário da deficiência visual e física, a deficiência auditiva é considerada invisível para a sociedade, por isso muitos acham que não existem tantos surdos.

Por conta da falta de conscientização, as empresas só procuram profissionais quando passam por alguma dificuldade ou quando são obrigados para cumprir a Lei 8.213/91, mais conhecida como Lei de Cotas que estabelece uma obrigatoriedade das empresas com 100 ou mais funcionários empregados concederem uma parcela de suas vagas para pessoas com deficiência. 

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Um apoio articulado para reduzir impactos e escorregões. Uma ideia que pode parecer simples, mas que envolveu muito feeling de Flávio Iengo, mecânico de profissão e vivência, já que herdou do pai tudo que sabe sobre o assunto. Em uma conversa entre colegas em um acampamento, Flavio ouviu de um dos chefes dos escoteiros algumas queixas sobre sua dificuldade de locomoção utilizando muletas. “Ele me falou sobre as dificuldades nos dias de chuva, sobre quedas e também das dores que sentia por conta dos pés (das muletas) serem muito rígidos.”

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Partindo dessas reclamações, Flávio concebeu um acessório que ajuda os portadores de necessidades especiais (PNE´s) a se locomoverem com maior segurança pelas ruas da cidade. São apoios para muletas que tornam as extremidades antiderrapantes e flexíveis. Com o acessório, é possível caminhar pelo pavimento molhado com imperfeições diminuindo sensivelmente os riscos.

Patenteado, o invento já trouxe melhora à vida de Paulo Peixoto, amigo que inspirou Flávio na criação: “A experiência com os pezinhos é maravilhosa. Desde que comecei a usar, já me livraram de inúmeros tombos.”. Flávio, criador do acessório, relata que pessoas que começaram a utilizar os apoios contam que agora se aventuram a sair até em dias chuvosos.

O artefato é composto de molas e possui encaixe para muletas ou bengalas que, além de beneficiar PNE´s, pode ser utilizado também por idosos para transmitir maior segurança ao caminhar. Pode ser adquirido direto com o inventor por telefone ou e-mail.

Telefones: (11) 2422-6652 2422-5444

E-mail: m.endres@uol.com.br

Em comemoração ao Dia Internacional do Cão-Guia, é inaugurado nesta segunda-feira (25), em Pernambuco, o primeiro laboratório de treinamento de cães-guia em todo o país. O espaço promete potencializar e aperfeiçoar o treinamento de animais juntamente com o portador da deficiência, visando promover uma maior inclusão social e mobilidade de pessoas com deficiência visual na capital pernambucana. O lugar fica no Kennel Club de Pernambuco, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O espaço físico foi projetado para possibilitar à dupla, deficiente visual e o cão, a superação de obstáculos existentes nas vias públicas. O Laboratório Acessível dispõe de semáforos de veículos e pedestres, lixeiras, rampas, meio-fio, orelhões, placas indicativas, árvores, calçadas, piso tátil, declives e demais obstáculos e deficiências em ruas e calçadas. Todo o circuito foi pensado para criar um ambiente familiarizado do cão, do deficiente visual e do ambiente externo. 

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"É diferente de utilizar uma bengala, que é apenas um objeto de apoio diante dos obstáculos. O cidadão deficiente visual vai ter um amigo, um protetor e um guia que o levará a lugares que antes ele não imaginava ir”, diz o presidente do Kennel Club de Pernambuco, Luiz Alexandre Almeida. o laboratório foi construído com recursos privados, a partir do financiamento realizado por parceiros como a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). Para a formação completa de um cão-guia, são investidos de R$ 20 mil a R$ 30 mil.

O número estimado de cães-guia no Brasil é de cem animais, para uma população de mais de 506 mil pessoas cegas. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 35,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país. Somente na região Nordeste são 129,4 mil pessoas que não enxergam e mais de dois milhões que têm dificuldades para enxergar.

Em Pernambuco, existem cinco cães em atuação, três deles treinados no Kennel. A cada três meses, esses animais são submetidos a novos testes para garantir que ele não tenha adquirido nenhum vício que prejudique o deficiente. Geralmente os cães escolhidos são das raças Golden Retriever ou Labrador Retriever. Eles são selecionados ainda na ninhada através de técnicas de avaliação de comportamento. O treinamento, que dura cerca de dois anos, começa entre o cão-guia e seu treinador, que vai ensinando ao animal comandos e estímulos.

Em 2005, o Brasil sancionou a Lei nº 11.126, que assegura à pessoa com deficiência visual, usuária de cão-guia, o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo. No local de treinamento pernambucano, dois cães-guias são treinados atualmente e serão doados ainda neste ano a duas pessoas com deficiência visual que foram selecionadas pelo projeto. Para realizar a inscrição é necessário entrar em contato com o Kennel Club de Pernambuco através do número (81) 3438-5015.

Segue até o próximo domingo (24), o festival VerOuvindo  que leva aos cinemas do Museu do Homem do Nordeste e São Luiz, curtas e longas-metragens com recursos de acessibilidade como a audiodescrição e das Libras. Neste sábado (23), o festival homenageia os 20 anos do filme pernambucano Baile Perfumado com uma sessão especial no Cinema São Luiz, seguida do show da cantora Luiza Caspari.

O VerOuvindo possibilita a pessoas surdas e cegas, ou com baixa visão, o acesso ao cinema com a exibição de grandes títulos do cinema nacional. O festival também promove atividades formativas como mesas redondas, estudo de roteiros e debates com diretores, profissionais da acessibilidade e o público. O objetivo é promover o serviço de audiodescrição e Libras no audiovisual além da formação de público com deficiência visual ou auditiva. 

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Além disso, o VerOuvindo também conta com uma Mostra Competitiva sendo o primeiro a premiar profissionais da audiodescrição. A votação, realizada por um júri técnico e também pela platéia, é feita através de uma cédula em Braile e com fonte ampliada. Toda a programação do festival é gratuita e pode ser conferida no site do evento.

Serviço

VerOuvindo

Até próximo domingo (24)

Cinema do Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista)

Gratuito 

 

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O Twitter ficou mais acessível nesta terça-feira (29). O microblog anunciou um recurso de descrição de até 420 caracteres em fotos publicadas em tuítes. Com essa atualização, usuários de plataformas Android e iOS que possuem deficiencia visual poderão saber o que está retratado na imagem.

Para habilitar a ferramenta, é necessário ativá-la nas configurações de acessibilidade do aplicativo. Feito isso, o usuário poderá adicionar uma legenda de descrição sempre que publicar uma imagem na rede social.

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Os deficientes visuais terão acesso à descrição através da tecnologia de acessibilidade presente em seus dispositivos, como o VoiceOver da Apple – que interpreta por áudio cada detalhe presente na tela. O recurso não consome o limite de 140 caracteres para tuítes.

“Fotografias sempre estiveram no centro de alguns dos maiores momentos no Twitter. Como uma parte fundamental da experiência do Twitter, é importante que as imagens partilhadas na nossa plataforma sejam acessíveis a todos, incluindo aqueles que são deficientes visuais”, disse a empresa, em comunicado.

Se um estabelecimento é acessível para alguns, ele deve ser acessível para todos. Esta é a ideia do aplicativo colaborativo chamado guiderodas, que mapeia locais com acessibilidade para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida. A ferramenta é alimentada pelos próprios usuários e pode ser baixada gratuitamente para Android e iOS.

Com o aplicativo instalado em seu celular, o usuário faz uma avaliação de um estabelecimento, seja ele um restaurante ou supermercado, que dura no máximo 30 segundos.

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Critérios como a presença de rampas, vagas especiais para estacionamento e banheiros adaptados para pessoas com deficiência estão entre os utilizados no questionário.

Estas informações são disponibilizadas no aplicativo e alimentam a lista de locais com acessibilidade. A ferramenta utiliza dados do aplicativo Foursquare e exibe a nota de cada estabelecimento de acordo com a avaliação de visitantes. Hoje, o guiaderodas já conta mais com de 650 locais registrados.

O aplicativo guiaderodas está disponível na App Store e Google Play.

Pessoas com deficiência auditiva já podem se candidatar ao Camarote da Acessibilidade, presente no Galo da Madrugada, Carnaval de Olinda e Bezerros. As inscrições podem ser realizadas através do telefone, das 8h às 16h e por email, a partir desta terça-feira (26).

Com capacidade para 400 pessoas, o camarote do Galo da Madrugada irá disponibilizar estrutura para receber os contemplados, que terão direito a levar um acompanhante, a fim de garantir o divertimento dos presentes. Entretanto, como o objetivo é atender ao maior número de pessoas possível, a Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD) solicita aos foliões que se possível, abram mão de seu acompanhante, pois isso possibilitaria a participação de mais pessoas com deficiência.

A Ouvidoria da SDSCJ/SEAD ficará responsável pelas inscrições dos moradores residentes de outras cidades. Já quem for da capital pernambucana e estiver interessado deve entrar em contato com a Divisão da Pessoa com Deficiência da Prefeitura do Recife.

O serviço também fornece auxílio para os inscritos que apresentarem dificuldade de locomoção. Estes podem contar com apoio da SEAD no traslado da Praça do Derby até a estrutura do camarote, tanto para chegar e sair. Para isso, vans adaptadas do Programa Pernambuco Conduz (PE Conduz) farão o deslocamento, além de uma equipe especializada que dará o apoio durante toda a folia. 

O Camarote da Acessibilidade do Galo da Madrugada mudou de lugar neste ano, pois estará localizado na Praça Sérgio Loreto.

Olinda  

Para quem deseja dispor do mesmo serviço para aproveitar o carnaval de Olinda, deverá realizar o mesmo processo. Apenas residentes de outros municípios devem procurar a SEAD para realizar suas inscrições. O camarote estará disponível durante os quatro dias de Carnaval, além do serviço do PE Conduz que estará ativo no domingo e na segunda-feira para as pessoas com deficiência física se deslocarem da Praça do Derby até a estrutura.

Já os moradores de Olinda devem entrar em contato com a Secretaria Executiva da Mulher e Direitos Humanos da cidade para efetuar as inscrições. A estrutura tem capacidade para 150 pessoas por dia, as pessoas com deficiência que forem curtir a folia olindense poderão também se inscrever na hora. O camarote estará localizado na Praça do Carmo, próximo à Creperia.

Bezerros 

De domingo (7) a terça-feira (9) o Camarote da Acessibilidade do Carnaval de Bezerros estará funcionando para receber uma capacidade diária de 100 pessoas. Para se inscrever, os interessados devem entrar em contato com o próprio município, através da Superintendência de Assuntos Relativos à Pessoa com Deficiência da prefeitura da cidade.

Serviço

- Camarote da Acessibilidade do Galo da Madrugada – 400 vagas

Localização: Praça Sérgio Loreto

Ouvidoria SDSCJ/SEAD (Inscrições pela SEAD)

Telefones: 0800.081.4421, 9.8494.1298 (Oi) ou 3183.3075

E-mail: camarote.ouvidoria@sdscj.pe.gov.br – apenas para pessoas com deficiência auditiva

Divisão da Pessoa com Deficiência da PCR

Telefone: 3355.8645

E-mail: camarotepcdrecife@gmail.com br – apenas para pessoas com deficiência auditiva

- Camarote da Acessibilidade do Carnaval de Olinda – 150 vagas por dia

Localização: Praça do Carmo (sábado, domingo, segunda e terça-feira)

Ouvidoria SDSCJ/SEAD (Inscrições pela SEAD)

Telefones: 0800.081.4421, 9.8494.1298 (Oi) ou 3183.3075

E-mail: camarote.ouvidoria@sdscj.pe.gov.br – apenas para pessoas com deficiência auditiva

Secretaria Executiva da Mulher e Direitos Humanos de Olinda

Telefones: 3429.6777 ou 9.9108.8455 (Claro)

E-mail: semdh@hotmail.com.br – apenas para pessoas com deficiência auditiva

- Camarote da Acessibilidade do Carnaval de Bezerros – 100 vagas por dia

Localização: Pátio de Eventos (domingo, segunda e terça-feira)

Superintendência de Assuntos Relativos à Pessoa com Deficiência de Bezerros – 75 vagas por dia

Telefone: (81) 3278.6714

E-mail: pcd.bezerros@gmail.com – apenas para pessoas com deficiência auditiva

Com informações da assessoria

Neste domingo (6), a Cantata Natalina que será realizada na Praça da República, Centro do Recife, contará com acessibilidade para as pessoas com necessidades especiais. Serviços de audiodescrição, de tradução de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e espaços para usuários de cadeiras de rodas serão disponibilizados. O evento inicia às 17h.

A partir das 15h, uma equipe da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD) estará na frente do palco montado na Praça da República para orientar as pessoas. Espaços para cadeirantes, deficientes auditivos e visuais serão disponibilizados. Além disso, vans do PE Conduz serão disponibilizadas para dar apoio às pessoas que precisarem de ajuda na transferência entre os três palcos montados para a realização da Cantata Natalina.

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O evento foi organizado em conjunto entre o Governo do Estado, a Prefeitura do Recife, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Confira abaixo a programação.

17h – Apresentações de Reisado e pastoris

Local: Praça da República

18h - Apresentação da Orquestra e Coral Criança Cidadã

Local: Palácio da Justiça

18h20 a 18h25 - Deslocamento do público

18h25 - Apresentação da Banda Sinfônica Cidade do Recife

Local: Teatro de Santa Isabel

18h45 a 18h50 - Deslocamento do público

18h50 – Apresentação da Orquestra de Câmara de Pernambuco e Coro de Câmera do Conservatório Pernambucano de Música e do Coral da Alepe

Neste sábado (22), o Paço do Frevo irá inaugurar, às 15h, o projeto “Todos nos Museus”, voltado para a acessibilidade na visitação. A ação faz parte do “No passo da acessibilidade” e contará com discussões e debates sobre o tema. O evento é gratuito e acontecerá na sala Nelson Ferreira.

Participarão do debate a gestora da COM - Acessibilidade Comunicacional, Liliana Tavares; a consultora de Acessibilidade Empetur/Sebrae, Mosana Cavancanti; e o superintendente da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência, Bernardo Klimsa.

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Mais informações sobre os projetos do Paço do Frevo podem ser obtidas pelo telefone (81)3355-9500 ou pela internet

Serviço

Paço do Frevo

Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/n – Bairro do Recife

Horário: terças, quartas e sextas: 9h às 18/ quintas: 9h às 21h/ sábados e domingos: 12h às 19h

Ingresso: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia).

A Intel passou a oferecer gratuitamente o software que facilita a comunicação do famoso cientista Stephen Hawking. O britânico contorna as limitações da esclerose lateral amiotrófica através do Assistive Context-Aware Translator (ACAT), que traduz o movimento facial em texto com a ajuda de uma série sensores infravermelhos. Disponível apenas para Windows, a ferramenta precisa de uma webcam para funcionar.

A plataforma agora possui código aberto, para que desenvolvedores de todo o mundo continuem a expandir os recursos do software. “Nossa esperança é que, ao abrir o código desta plataforma, os desenvolvedores continuem a expandir este sistema, adicionando novas interfaces de usuário, novas modalidades de detecção, previsão de palavras e muitas outras características”, explicou o responsável pelo projeto, Sai Prasad, no site da Intel. O software e o guia do usuário - que inclui técnicas avançadas de navegação - podem ser encontrados no Github.

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Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Intel Labs tem trabalhado por três anos com Hawking para substituir seu atual sistema de comunicação por tecnologia moderna. “O desenvolvimento deste sistema tem o potencial de melhorar as vidas das pessoas deficientes de todo o mundo e está liderando o caminho em termos de interação humana e da habilidade de superar as barreiras que estiverem pelo caminho para a comunicação", disse o cientista britânico.

Um mês após seu lançamento, o aplicativo Biomob já ultrapassou a marca de mil estabelecimentos comerciais cadastrados. O Biomob foi criado para ajudar pessoas com deficiência e mobilidade reduzida a localizar bares, restaurantes, academias, teatros e outros estabelecimentos que tenham recursos de acessibilidade.

"A ideia é permitir que as pessoas com deficiência possam sair de casa e se divertir. Com o uso de smartphones, a ferramenta detecta a localização do usuário e sugere locais próximos, analisando a necessidade de cada pessoa", explica Rodrigo Credidio, um dos criadores do aplicativo. A ferramenta é gratuita para os usuários e também para as empresas que quiserem incluir seus estabelecimentos, desde que apresentem um nível mínimo de acessibilidade.

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"Não queremos apontar aqueles que não têm acessibilidade, mas mostrar e valorizar quem já tem", lembra Valmir Souza, sócio da iniciativa. Para isso, a equipe do Biomob avalia cada estabelecimento ou conta com base de dados de organizações que trabalham para pessoas com necessidades especiais. Os usuários também podem confirmar ou contestar as avaliações, além de incluir fotos e comentários. Para baixar o Biomob, basta acessar a loja virtual Google Play.

Após ação do Ministério Público Federal, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi condenada pela Justiça. A ação é devido à falta de acessibilidade para pessoas com deficiência na instituição de ensino.

De acordo com a Justiça Federal, a UFPE deve dar início, no prazo de seis meses, às obras de adaptação de todos os seus prédios que ainda não estejam de acordo com as normas de acessibilidade, observando a Lei 10.098/2000 e o Decreto 5.296/2004. A norma estabelece regras gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Segundo o MPF, há a necessidade de adequação de todas as calçadas do campus, das rampas da Biblioteca Central, do Teatro da UFPE e do Centro de Artes e Comunicação, bem como de instalação de elevador na Biblioteca Central, dentre outras providências.

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A sentença proferida pela Justiça atende pedido feito pelo MPF em ação civil pública ajuizada em 2014, pelo procurador da República Edson Virgínio Cavalcante Jr. Antes do ajuizamento da ação, o MPF expediu recomendação, ainda em 2000, para que os prédios da UFPE fossem adaptados às normas de acessibilidade. Perícia realizada pelo MPF, entretanto, constatou que ainda são necessárias diversas providências para a adequação dos prédios e passeios públicos da universidade.

Ainda conforme a Justiça, a decisão judicial destaca que o prazo de adequação estabelecido pelo Decreto 5.296/2004 foi encerrado em junho de 2007. De acordo com a sentença, é descabido que, após tanto tempo, a autarquia federal recorra ao argumento de falta de estrutura ou recursos para adotar as providências. A decisão fixou o prazo de 18 meses para conclusão das obras de adaptação.

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco quer que o prédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) seja adaptado às normas de acessibilidade, conforme estabelece a legislação federal. Para isso, requereu à Justiça Federal que o instituto seja obrigado a cumprir sentença, proferida em novembro do ano passado, determinando a realização de reformas para garantir o respeito aos direitos das pessoas com deficiência.

Na sentença, proferida em ação ajuizada pelo MPF em julho de 2014, a Justiça havia determinado a adequação do piso externo de acesso principal ao prédio do Iphan com sinalização tátil e informativa, indicando a localização das entradas acessíveis, bem como a adaptação dos balcões de atendimento ao público na recepção e do auditório, com a reserva de espaço para cadeiras de rodas e disponibilização de assentos para pessoas obesas.

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O prazo dado para início das obras foi de seis meses, sob pena de multa diária. Mas o Iphan entrou com recurso contra essa decisão judicial. No atual pedido à Justiça Federal, o MPF argumenta que o recurso da autarquia não impede o imediato cumprimento da sentença, por não ter efeito suspensivo. O procurador da República entende que não há empecilho jurídico para o cumprimento integral e imediato da sentença judicial.

Com informações de assessoria

Um aparelho legitimamente pernambucano e que promete facilitar a vida de deficientes físicos que precisam da tecnologia assistiva será apresentado na próxima quinta-feira (23), às 18 horas, na Campus Party Recife 2015, que será realizada no Centro de Convenções de Pernambuco. A solução trata-se do HandsFree, um produto de baixo custo que auxilia a inclusão social e digital de tetraplégicos, paraplégicos e pessoas com paralisia cerebral. Através do software, é possível acessar um computador utilizando apenas o movimento da cabeça ou comandos de voz.

O HandsFree é personalizável às necessidades do usuário, permitindo não apenas o uso do computador através do movimento da cabeça ou por comando de voz, como a automação residencial a baixo custo. Enquanto que tecnologias como esta podem custar até R$ 70 mil reais no mercado, a solução pernambucana será comercializada por R$ 1 mil. A iniciativa ainda prevê a distribuição gratuita do software para deficientes de menor poder aquisitivo.

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Durante a Campus Party Recife, os responsáveis pelo projeto estarão à procura de desenvolvedores que queiram ajudar a melhorar a ferramenta. Um dos idealizadores do software, Phelippe Magno, destaca que por ser Open Source, ou seja, desenvolvida com programação aberta, qualquer pessoa poderá ajudar a melhorá-la. “O objetivo é criar uma grande rede que tenha como foco ajudar as pessoas com deficiência física, sobretudo os de baixa renda, a ter uma melhor qualidade de vida. Vamos estar na feira apresentando o produto e buscando novas parcerias e investidores”, explica Magno.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que exista mais de um bilhão de pessoas com deficiência no mundo inteiro, 15% da população mundial. No Brasil, estima-se que haja 45,6 milhões de deficientes, de acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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