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Os fãs do casal Brumar, formado pelo jogador de futebol Neymar e pela atriz Bruna Marquezine, têm demonstrado receio de que os dois tenham terminado a relação mais uma vez. Os rumores, que começaram perto do último dia 7 de outubro, data da eleição no Brasil, aumentaram depois de algumas coisas que os fãs de Neymar e Bruna viram como sinais de que os dois não estariam mais juntos.

As primeiras especulações começaram quando Bruna curtiu uma postagem dizendo “Se seu namorado/marido vota em candidato machista, ele te vê como inferior sim!", levantando a suspeita de uma divergência política entre o casal, uma vez que muitos fãs acreditam que Neymar é simpático ao candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro. Bruna, por outro lado, já demonstrou seu repúdio a Bolsonaro ao apoiar a campanha #EleNão.

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Ela também chegou a postar uma foto com a legenda “entendedores entenderão”, em que aparecia com o rosto inchado, fazendo muitos seguidores especularem que ela poderia estar chorando devido a um possível fim de relacionamento. Diante dos rumores, a atriz respondeu que as pessoas que estavam falando do fim de seu relacionamento “acreditam em tudo” e têm uma “imaginação fértil”.

A ironia, no entanto, não serviu para acalmar os ânimos dos fãs de Brumar quando os dois foram vistos sem as alianças de compromisso que costumam usar. Neymar foi visto sem o anel em Paris, onde vive e joga pelo Paris Saint Germain, enquanto Bruna foi com amigos passear em Fernando de Noronha, também sem aliança. 

Além disso, o colunista Leo Dias afirmou que Neymar e Bruna estão retirando as marcações um do outro em fotos, o que também está sendo interpretado como sinal de separação. O colunista afirmou ainda ter procurado a assessoria de Bruna para saber se o namoro havia de fato terminado, mas não obteve resposta.

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Um jovem de 18 anos foi baleado na manhã desta segunda-feira (8) durante um assalto em Samambaia, no Distrito Federal. Testemunhas afirmaram que o rapaz levou um tiro na cabeça após não conseguir tirar a aliança do dedo para entregar aos ladrões.

O assalto aconteceu em um supermercado, onde o jovem trabalhava como caixa. A dona do estabelecimento informou à Polícia Civil que três ladrões encapuzados entraram e anunciaram o assalto. Segundo ela, enquanto um dos homens recolhia o dinheiro, o outro roubava os celulares. 

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Os ladrões mandaram a vítima deitar no chão e, ao verem a aliança, mandaram ele tirar. Como não conseguiu, um dos homens atirou. A 26ª Delegacia de Polícia está investigando o crime, que está sendo tratado como tentativa de latrocínio. Até o momento, ninguém foi preso.

Em ato no Recife em defesa da candidatura presidencial de Fernando Haddad (PT), na tarde deste sábado (22), o governador e postulante à reeleição Paulo Câmara (PSB) foi vaiado toda vez que era citado durante os discursos por um grupo de militantes petistas. 

O primeiro a mencionar Paulo foi o senador Humberto Costa (PT), que busca a reeleição pela chapa da Frente Popular de Pernambuco. Logo depois, no discurso da deputada Luciana Santos (PCdoB), candidata a vice de Paulo, o protesto se repetiu e a militância favorável ao governador tentou abafar as vaias com aplausos. 

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O disfarce, entretanto, não deu certo quando o próprio governador pegou o microfone. No início do discurso dele, vaias e gritos de "golpista" foram disparados da plateia do comício que aconteceu na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, área central da capital pernambucana.

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Para tentar amenizar o impacto, Fernando Haddad durante seu discurso disse que para governar bem ele precisava de um time de parlamentares e governadores eleitos ao seu lado. "Não se faz nada sozinho. Às vezes temos a mania de achar que eleger o presidente e está resolvido. Temos muita coisa para arrumar. Queria pedir que estivéssemos unidos", salientou, citando também a presença de Renata Campos, ex-primeira-dama do Estado, e do filho de Eduardo Campos, João Campos (PSB), que é candidato a deputado federal. Os dois também foram vaiados.

Logo depois do ato, ao ser questionado pelo LeiaJá sobre os protestos contrários, Paulo Câmara minimizou. "Era gente da turma de Temer infiltrado aqui", disparou. 

A reação de grupos petistas contra o governador tem ligação com o fato do PT ter preterido a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes, a governadora para voltar a integrar a Frente Popular de Pernambuco e buscar manter a cadeira de Humberto no Senado. 

A Executiva da Rede Sustentabilidade ampliou o prazo para que o candidato do partido a governador de Pernambuco, Julio Lossio, dê explicações sobre uma aliança firmada por ele com o coronel Luiz Meira (PRP), considerado um dos principais cabos eleitorais do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no Estado. O postulante tem até as 19h, quando está marcada a reunião da direção da Rede para deliberar sobre o assunto. 

A união de Lossio com Meira foi desautorizada publicamente pela Executiva estadual da Rede, uma vez que Bolsonaro é um dos principais adversários de Marina Silva, candidata do partido ao Palácio do Planalto. O candidato a governador persistiu na aceitação do apoio ao, na última quarta-feira (19), participar de um ato ao lado do coronel Meira e, por isso, Lossio responde a um processo por indício de infidelidade partidária.

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O estatuto da Rede define este ato como sendo infidelidade partidária e pode resultar em expulsão da legenda e no cancelamento do registro de candidatura na Justiça Eleitoral. Inicialmente, o prazo para a apresentação da defesa terminaria nessa quinta (20). 

Em defesa do candidato, que aparece em terceiro lugar na disputa pelo Governo de Pernambuco, uma carta com a assinatura de 44 filiados foi enviada ao partido. No documento, os filiados reforçam que o apoio de Meira a Lossio se deveu ao compromisso do ex-prefeito de Petrolina em incorporar as propostas do coronel para a segurança pública em seu plano de governo.

"Temos, pela primeira vez em nosso Estado, a possibilidade de fazermos uma campanha eleitoral animadora e contagiante, baseada em propostas inovadoras, com bastante responsabilidade e senso crítico, sendo capaz de unir as melhores pessoas", afirmam os filiados, no documento.

A Executiva Estadual da Rede Sustentabilidade emitiu uma nota, nesta quinta-feira (13), pontuando que é contra qualquer tipo de aliança com apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Nessa quarta (12), o candidato do partido a governador de Pernambuco, Julio Lossio, anunciou ter recebido o apoio do coronel Meira, um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro no Estado. A Rede Sustentabilidade concorrer ao Palácio do Planalto com a candidatura de Marina Silva.

“A Comissão Executiva Estadual da Rede Sustentabilidade vem a público desautorizar qualquer aliança de seus candidatos majoritários com apoiadores da candidatura de Bolsonaro, em Pernambuco, utilizando a legenda da Rede. A direção estadual do partido não foi consultada sobre o apoio que seu candidato a governador, Julio Lossio, recebeu do coronel Meira, um dos principais representantes de Bolsonaro no estado”, diz trecho da nota.

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Ainda no texto, a direção da Rede em Pernambuco “reafirma seu compromisso com a cultura de paz e em oposição a projetos políticos que estimulam o ódio, a violência, a misoginia, a homofobia, o racismo, a xenofobia e a repressão aos movimentos sociais”.

Apoio de Meira a Lossio

Nessa quarta, o ex-diretor Geral de Operações da PM, coronel Luiz Meira, e o empresário e músico, proprietário da Banda Brucelose, Gilson Machado Neto, anunciaram apoio à candidatura de Julio Lossio.

Na ocasião, Meira chegou a afirmar que Lossio é a melhor opção para o estado. "Um prazer enorme, a partir de hoje, estar nessa caminhada para libertar Pernambuco. Nós vamos para o debate, vamos em frente com os homens de bem de Pernambuco, independente de partido; porque nós queremos o melhor para Pernambuco e o melhor é Julio Lossio", disse.

Meira estava sendo cogitado como candidato a governador, para garantir um palanque estadual para Jair Bolsonaro.

O argumento de que sempre esteve ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz parte do discurso do candidato a governador Armando Monteiro (PTB) que, inclusive, já declarou ser eleitor do líder-mor petista mesmo com o indeferimento da candidatura pela Justiça Eleitoral.

Contudo, apesar da lealdade apontada pelo petebista, a escolha de Lula em Pernambuco foi por uma aliança com o PSB, que busca a reeleição do governador paulo Câmara, adversário de Armando. Ao ser questionado se a postura eleitoral de Lula seria uma espécie de traição, o candidato amenizou.

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“Quem sou eu para julgar o presidente. Posso, quando muito, explicar minhas posições, mas ele não me cabe julgar neste episódio. O partido fez sua opção, minha relação com Lula não é episódica, em função dos interesses eventuais do PT”, disse, em conversa com a imprensa nessa segunda-feira (3), ao alfinetar Paulo Câmara. Armando diz que o governador fez uma aliança de interesses com o ex-presidente, por ser um líder popular no Nordeste.

O candidato ainda lembrou ter solidariedade com Lula pelo fato dele ter sido preso, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-presidente está cumprindo pela desde abril e Armando esteve em Curitiba para visitá-lo.

“Senti-me impelido a ir lá nesse momento difícil e fui porque se meu pai estivesse vivo e pudesse teria ido também. Não fazemos por jogada, esperteza ou aconselhamento de marqueteiro. Lula é um grande símbolo deste país, Nordeste tão sofrido que ele sempre teve a capacidade de reconhecer. Pernambuco mudou sua matriz econômica graças ao apoio que ele deu a todos os projetos estruturantes”, argumentou Armando. 

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, defendeu novamente a aliança com partidos do Centrão nesta terça-feira, afirmando que eles são necessários para aprovar as reformas de que o Brasil precisa. Em entrevista à rádio CBN, o tucano disse ainda que pode cortar até dez dos 28 ministérios da Esplanada e se defendeu em relação às críticas de que o Estado de São Paulo, que governou nos últimos anos, perdeu a liderança do exame do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) nos três ciclos.

"A aliança (com o Centrão) é necessária. O Brasil não vai mudar no grito ou na bala, mas com reformas constitucionais, que precisam de três quintos do Congresso", disse Alckmin, fazendo referência à peça publicitária de sua coligação que mira o candidato Jair Bolsonaro (PSL), o principal adversário do PSDB no primeiro turno. O presidenciável reiterou ainda seu compromisso em aprovar as reformas política, tributária, previdenciária e do Estado e também em zerar o déficit primário do governo federal em até dois anos.

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Questionado sobre se o tamanho da aliança pode influenciar no número de ministérios e se pretende reduzir as pastas do governo federal, Alckmin disse ser possível cortar até dez delas, mas ressaltou que a economia, neste caso, é "simbólica", e que as maiores virão de outras áreas, como custeio, além da revisão de subsídios e privatização de estatais.

Educação

Questionado sobre como São Paulo perdeu a liderança do Saeb nos três ciclos do ensino fundamental e médio, como mostraram os dados divulgados pelo Ministério da Educação nos últimos dias, Alckmin respondeu que, no caso do ensino fundamental, o Estado até melhorou sua nota, mas "o que aconteceu é que outros Estados cresceram mais". Já sobre o ensino médio, o ex-governador disse que houve um problema no cálculo das notas, que excluiu os alunos do ensino técnico de todos os Estados, o que prejudicou a nota final de São Paulo.

Corrupção

Perguntado sobre como vai tratar as denúncias de corrupção em relação a possíveis futuros ministros, Alckmin disse que quem tiver denúncia "não vai nem entrar no governo". O ex-governador, no entanto, defendeu novamente seu ex-secretário dos Transportes, Laurence Casagrande Filho, que está preso preventivamente e é indiciado, junto com outras onze pessoas, por desvios de mais de R$ 600 milhões na obra do Rodoanel Norte.

"O Laurence Casagrande, pessoa na minha avaliação, está sendo injustiçado. Pode anotar isso aí, eu tenho absoluta confiança nele", disse.

O ex-governador, por outro lado, afirmou que não vai subir no palanque do senador Aécio Neves, que tenta se eleger deputado federal em Minas Gerais. "Não vou fazer campanha com Aécio, mas acho que (Antonio) Anastasia tem chance de ganhar no primeiro turno em Minas", desconversou.

Nesta quarta-feira (29), durante uma entrevista, o presidente Michel Temer (MDB) disse que o governador Paulo Câmara (PSB) sempre o apoiou desde o afastamento da ex-presidente Dilma e ainda falou que compreende “certas fraquezas humanas”, já que o socialista vem afirmando que algumas promessas de campanha não foram cumpridas por conta da ausência de repasse de verbas ao estado. Paulo Câmara fez questão de responder a declaração do presidente afirmando que “nunca” esteve ao lado do emedebista. 

"O presidente Temer não tem o nosso apoio e nunca teve em nenhum dos momentos do seu Governo. Pelo contrário: éramos a favor de novas eleições (após o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff). Não aceitamos cargos no governo dele. O PSB não aceitou e a Executiva do partido não aceitou", garantiu o governador também durante entrevista. 

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Paulo falou que tanto ele como o PSB foram contrários às reformas Trabalhista e da Previdência, bem como contra a PEC do Teto dos Gastos Públicos. “São posições muito claras nossas. E nós fomos discriminados. A devolução da autonomia de Suape foi remarcada e ele não fez porque fomos contra a Reforma Trabalhista". 

O governador também falou sobre a ausência de repasses de recursos federais à primeira etapa da obra da Adutora do Agreste. “Em 2018 a intervenção não recebeu um único real vindo da União. Nós estamos fazendo graças ao esforço da Compesa, que está executando. A segunda etapa ainda não tem nem prazo para começar. Só vamos abranger nove municípios do Agreste e os demais estão sem prazo para iniciar essas obras. Tivemos que fazer obras com os recursos do Governo do Estado para suprir a questão da água. Fizemos a Adutora do Pirangi, a Adutora do Alto Capibaribe", falou. 

O socialista ainda ressaltou que não teve apoio na reconstrução de casas que foram atingidas na Zona Mata Sul, no ano passado. “Estamos fazendo parcerias com os municípios. Não tivemos apoio na reconstrução das casas. Não tivemos apoio com Cartão Reforma para as casas atingidas", lamentou.

 Desde que foi anunciada a aliança do PSB e PT no estado, Paulo Câmara vem tentando associar a sua imagem com a do ex-presidente Lula. Na noite dessa terça (28), durante inauguração do Comitê da Frente Popular no município do Paulista, ele falou aos presentes que sua parceria é com Lula e com o povo”. 

“Esse lado daqui é o lado de pessoas comprometidas com o nosso Estado e com o País. É o lado dos pernambucanos que pensam e trabalho pelo melhor para o nosso Estado. O outro lado é o da turma que aumentou o preço do gás de cozinha, do combustível, que retirou direitos dos trabalhadores e que querem vender patrimônios do País, como a Chesf e o Rio São Francisco”, afirmou Câmara na ocasião. 

Em recente entrevista, o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, admitiu ser favorável a uma espécie de aliança entre o seu partido e o adversário político histórico PT, num eventual cenário de segundo turno entre o candidato de uma das duas legendas e o do PSL, Jair Bolsonaro, na disputa pela Presidência da República.

A declaração irritou Bolsonaro, que atacou fazendo referências aos processos judiciais que envolvem políticos de ambas as agremiações e, ao menos na Bahia, representantes tanto dos petistas quanto do tucanato rechaçaram tal possibilidade.

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O presidente regional do PT no Estado, Everaldo Anunciação, disse não ver viabilidade na sugestão porque o PSDB teria que mudar muito caso objetivasse uma aproximação do PT, ainda que por curto tempo. "Temos ideologias completamente diferentes, não tem condição. É água e vinho. Se eles aderissem às nossas politicas sociais e econômicas, até poderíamos pensar. Mas, isso não vai acontecer, eles representam o atraso e tem uma política que se compara a de Temer

Já o presidente estadual do PSDB baiano, deputado federal João Gualberto, que há cerca de 10 dias retirou a sua candidatura, embora fosse tida como certa a sua reeleição à Câmara dos Deputados, não economizou nas críticas e ironias aos adversários, afirmando não haver hipótese num acordo dessa natureza.

"Conheço bem os meus colegas de Câmara e Senado, por todo o Brasil, e acho muito pouco provável que alguém concordasse com uma aliança dessa", disse, João Gualberto, que sempre fez oposição ferrenha ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff e a atual administração Michel Temer. Ele, no entanto, ressalta que o ex-presidente Fernando Henrique é merecedor de todo o respeito e admiração, porém, acredita que ao fazer tal sugestão, não deva ter falado em nome do partido, mas emitido opinião pessoal.

"Fernando Henrique já chegou a um patamar que pode dizer o que quer e o que pensa, aliás, na minha opinião, todos temos que agir assim, nos posicionando, dizendo o que realmente pensamos", completa. No entendimento de Gualberto uma eventual união, ainda que temporária, entre os partidos, seria "no mínimo esdrúxula". Quanto à necessidade de por fim à eterna polarização entre petistas e tucanos, que transcorre sempre em clima de beligerância, também defendida por FHC, o líder peessedebista também questionou.

"Sempre houve e sempre haverá essa polarização, aliás, isso acontece em todo o mundo, é sempre uma tendência entre duas legendas fortes. Mas, aliança, nem pensar, temos visão de mundo completamente diferente, Como é que a gente vai compor com quem criou o mensalão e o petrolão? É uma convivência impossível. O PT institucionalizou a corrupção no Brasil. Seria a total desmoralização, um aval a tudo o de ruim que eles fizeram ao País" diz, apostando que o PT não irá ao segundo turno.

"Não vou ser tão radical quanto Ciro Gomes (candidato do PDT à presidência) que disse preferir morrer a ver o PT e Bolsonaro disputando a segunda etapa da campanha, mas, para mim, seria o pior dos mundos. Vou continuar trabalhando pelo nosso candidato Geraldo Alckmin", conclui.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) ainda não engoliu a aliança feita entre o PT e o PSB no estado. Ao publicar uma foto no Facebook, nesta sexta-feira (17), no qual aparece o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) no palanque com o senador Humberto Costa (PT), o tucano falou sobre “vergonha na cara”. “Voto se perde e se ganha. O respeito e a vergonha na cara ou se tem ou não”, disparou.

Coelho falou que política não é vale tudo. “Política não é o poder pelo poder. Política é coerência, posição e princípios. Uma junção que desmoraliza tudo que os personagens da foto falaram a vida toda. Não tenho nada contra ninguém, não tenho raiva, nem ódio, mas tenho respeito à minha própria história. Pergunto a cada um: tem coerência nessa junção? “, indagou. 

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O parlamentar garantiu que um resultado de uma pesquisa não o faria aparecer em uma foto com Lula em referência ao líder petista estar em primeiro lugar nos levantamentos que já foram realizados. “Líderes políticos que já tiveram posições firmes, agora parecem biruta ao vento, mudando de lado sem nem saber para onde vão. Quem me conhece sabe que fiz oposição ao PT e a Temer. Que nunca me calei para erros, sejam eles de qualquer um”. 

 

“Continuarei a defender o que acredito, a apoiar a Lava Jato, as investigações e a punição de todos que tenham errado, independente de partido. Desculpem, mas só faço o que acredito”, cravou. 

 

 

 

 

 

Durante o encontro dos delegados do PT, o momento mais marcante foi quando o senador Humberto Costa chegou ao evento. Ele foi recebido, na tarde dessa quinta-feira (2), aos gritos por militantes de forma geral: “golpista”, entoaram os petistas em tom de protesto pela possibilidade do senador disputar a reeleição na chapa de Paulo Câmara. No entanto, mesmo após o resultado no qual foi favorável à candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) para disputar o Governo de Pernambuco, Humberto continuou se mostrando decidido ao afirmar em uma rápida entrevista: “Defendi a aliança com o PSB e amanhã vou defender de novo”, ressaltou.

Logo após a decisão em prol de Arraes, uma cena chamou a atenção dos presentes: Marília e Humberto Costa levantaram os braços em forma de comemoração. Humberto também foi questionado o que significava o gesto. “Ela me convidou a levantar a mão. Se ela vier a ser a candidata, se amanhã o diretório mudar a decisão da Executiva, eu serei o candidato ao Senado do mesmo jeito”, esquivou-se. 

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Humberto foi perguntado novamente sobre o motivo de ter estendido as mãos junto à Marília. “É isso que eu estou dizendo. Se a posição mudar, se a decisão da Executiva nacional mudar, independentemente disso eu serei candidato a senador. É isso”.

O senador também falou sobre o recurso impetrado pelo grupo de Marília, após a decisão da Executiva Nacional do PT em apoiar o PSB em Pernambuco. “O partido vai discutir. Eu não vou discutir essa decisão não. Vamos aguardar a decisão de amanhã, depois da decisão de amanhã, se não houver nada novo, será manter a decisão da Executiva”.

Se é possível que a convenção do PT seja realizada junto com a do PSB, no próximo domingo (5), caso o PT decida em continuar a apoiar Câmara, ele não deixou nada claro. “Aí é junto com o presidente do partido”, respondeu. 

 

Quando comemorava o resultado do encontro, ao lado de Humberto, Marília chegou a dizer que teria “orgulho” de dividir uma chapa com o senador. A petista ainda disse que todos que a apoiam continuassem no mesmo ritmo em prol da luta. 

 

A presidenciável da Rede, Marina Silva, comemorou nesta quinta-feira (2) a confirmação de Eduardo Jorge (PV) como seu vice. "Habemus vice", brincou.

Depois de uma semana de negociação com a Rede, dirigentes verdes confirmaram nesta quinta-feira a aceitação do convite. A convenção da Rede ocorre no sábado (4) e Eduardo já deve estar no palanque como vice.

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"Recebi com muita alegria pela decisão que foi tomada pelo Partido Verde e seus dirigentes. Pela decisão do próprio Eduardo em aceitar o convite em compor o vice. Agora integrar nossas equipes e fazer uma campanha bonita pra mudar o Brasil", disse Marina à reportagem.

Os dois foram colegas de partido quando Marina estava PV - ela concorreu ao Planalto pela sigla em 2010 e ele, em 2014. Eduardo vinha atuando desde o início do ano como defensor no PV da aliança com a Rede.

Questionada sobre o fato de os dois terem perfis semelhantes por serem ambientalistas, Marina respondeu que "ele é uma das melhores autoridades em saúde pública um dos assuntos mais difíceis para a população brasileira". Eduardo é médico sanitarista.

A pré-candidata comemorou que eles atuarão em duas "frentes" distintas, podendo se dividir para visitar todo o País.

O presidente nacional do PV, José Luiz Penna, confirmou ao Estadão/Broadcast que o partido fechou nesta quinta-feira, 2, uma aliança com a Rede Sustentabilidade e que o ex-deputado Eduardo Jorge será candidato a vice na chapa de Marina Silva à Presidência nas eleições 2018.

"O PV entendeu que essa aliança fortalece as composições nos Estados", disse Penna. Segundo o dirigente, o anúncio oficial da aliança será feito nesta sexta-feira, 3.

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Dirigentes da Rede e do PV se reuniram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo para selar o acordo. Após o convite da Rede a Eduardo Jorge, o PV passou a discutir internamente o apoio, mas havia resistências locais. Penna disse ainda que os dois partidos têm uma forte "proximidade programática". Em 2010, Marina Silva disputou a Presidência pelo PV.

Para não ficar isolada, Marina apostava suas fichas no PV e queria anunciar o vice na convenção nacional, no sábado, 4. Apesar de uma ala do PV defender o apoio à pré-candidata da Rede, um grupo da sigla ainda resistia à aliança em função dos acordos nos Estados. Há coligações regionais em que o PV está fechado com PSDB ou com o PDT, que têm presidenciáveis. As divergências foram superadas nesta quinta-feira.

Avançam as negociações da Rede Sustentabilidade com o PV para uma aliança nacional. Dirigentes do dois partidos se encontraram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo, para avaliar a possibilidade dos verdes comporem chapa com a pré-candidata Marina Silva nas eleições 2018.

Ainda há resistência em setores do PV contra a coligação, principalmente por alianças em Estados que já estão formadas com partidos que também têm presidenciáveis. Também há uma pressão por neutralidade no primeiro turno. O coordenador da Rede, Bazileu Margarido, esteve na reunião de hoje e admite que a maior dificuldade está nos Estados e que não será possível ter palanque para Marina em todas as regiões.

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"Tem Estados que claramente não estaremos juntos e estamos buscando soluções. Não é possível estar junto nos 27 Estados", disse Bazileu. As negociações são "uma corrida contra o relógio" para que os dois possam estar juntos na convenção nacional da Rede no sábado, 4. Se a executiva nacional do PV não conseguir deliberar sobre o assunto até amanhã, é possível que Marina suba no palanque sozinha e que as conversas continuem na próxima semana.

A proposta que está na mesa também vai além das eleições 2018 e prevê formação de um bloco entre as duas siglas para atuar no Congresso. Os partidos têm hoje como principal desafio ultrapassar a cláusula de barreira - a Rede tem 2 deputados e o PV, 5.

A Rede convidou o PV para ser vice na campanha da ex-ministra durante a convenção nacional dos verdes, no sábado passado. O nome cotado para representar os verdes seria Eduardo Jorge, candidato à Presidência pelo partido em 2014. À reportagem, Eduardo disse que é pré-candidato a deputado estadual, mas que "se for do entendimento dos dois partidos (que devem compor)", aceita ser vice. "Como vou dizer não?", completou.

O encontro desta quinta-feira durou cerca de 1h30 e foi o primeiro desde o convite da Rede. Os dirigentes da sigla de Marina, Pedro Ivo Batista e Bazileu Margarido, foram para São Paulo se reunir com o presidente do PV, Jorge Luiz Penna, e Eduardo Jorge. Ex-secretário da gestão do PSDB em São Paulo, Penna integrava a ala do partido que defendia apoio ao presidenciável tucano, Geraldo Alckmin.

Em convenções nacionais realizadas nesta quinta-feira (2), o Partido Progressista (PP) e o Democratas (DEM) oficializaram apoio à candidatura do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Gerado Alckmin.

Outros partidos já aprovaram em convenção o apoio a Alckmin: PRB, PSD, PTB e Solidariedade. Com isso, confirmam-se as expectativas de o chamado Centrão – grupo formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – apoiar o ex-governador de São Paulo antes mesmo de ser definido o nome do candidato à vice-presidência.

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Partido Progressista

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), garantiu o apoio de seu partido ao programa de reformas defendido pelo PSDB. “Vamos apoiar todas as reformas que o senhor propuser, para enfrentarmos os problemas de nosso país", disse o presidente do PP.  

Alckmin agradeceu a confiança do partido. “Vamos trabalhar juntos e unidos nesse momento histórico. O que o Brasil quer é ser progressista, com progresso, emprego e oportunidade para a população. O desenvolvimento é o novo nome da paz, para termos investimentos”, disse Alckmin em discurso após a aprovação do partido a sua candidatura.

Democratas

Na convenção do DEM, Alckmin agradeceu o apoio e a confiança do partido ao seu nome. “Vamos fazer juntos uma grande campanha”. Segundo ele, o foco do seu programa de governo será a retomada do emprego. “O Brasil é um país vocacionado para crescer, mas para crescer precisa ter confiança”. Ele afirmou que, se eleito, vai trabalhar para que o Brasil receba investimentos voltados à retomada econômica.

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, ressaltou que, a partir do próximo ano, o Brasil vai viver “momentos difíceis e que medidas duras terão que ser tomadas”, com responsabilidade fiscal e equilíbrio das contas públicas. “Temos que ser sinceros desde a campanha”, acrescentou.

A convenção nacional do Partido Republicano Brasileiro (PRB) confirmou nesta quarta-feira (1°) o apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Atualmente, a bancada do partido no Congresso Nacional tem 21 deputados federais e dois senadores. 

O presidente licenciado do partido, ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse que o apoio à candidatura de Alckmin representa a capacidade de dialogar com opostos. Nas eleições de 2014, o partido apoiou a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Pereira, no entanto, fez questão de afirmar que pretende "participar das decisões do governo e ajudar a governar o Brasil com críticas construtivas" e que apoiará a gestão de Alckmin caso tenha uma participação efetiva e coerente dentro de um eventual governo do tucano.

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Presente na convenção, Geraldo Alckmin ressaltou que seu plano de governo terá foco na retomada do emprego e da renda. "Temos 62% da população tendo que fazer bicos porque o salário não chega no fim do mês”, disse. “Temos pressa. Como pode o mundo crescer quase 4%, isso em média. E nós estamos lutando para chegar em 1,5%. Isso mostra que o populismo leva ao desemprego, desarranjo das contas públicas e quem perde é o povo. Extremismo não é caminho, é descaminho", completou.

Alckmin disse que trabalhará na simplificação tributária no país e terá uma agenda de competitividade.

Ao final da convenção nacional do PRB, Alckmin disse que vai anunciar o nome do vice da sua chapa no próximo sábado (4). O presidenciável afirmou ainda que o escolhido “não necessariamente” será indicado pelos cinco partidos que compõem o Centro Democrático, chamado de Centrão (DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade). O tucano também disse que o seu vice não deve ser de São Paulo.

Candidatura retirada

No mês passado, o PRB retirou a candidatura do empresário Flávio Rocha. Na ocasião, Marcos Pereira afirmou por meio de nota que o partido se uniria em torno de uma candidatura de centro. “Há um entendimento claro de que o país não pode flertar com os extremos e, por isso, mais do que nunca durante todo o processo, é fundamental que as forças de centro se unam num único projeto”. 

 

O PT abriu mão de fazer um convite formal para PSB e PCdoB em torno da candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato. Mesmo sem uma aliança nacional, o PT decidiu apoiar o PSB em quatro Estados, entre eles Pernambuco, apostando que os pessebistas ficarão neutros na campanha presidencial e não fecharão com o candidato Ciro Gomes (PDT).

O convite para uma aliança nacional será feita apenas ao Pros, conforme resolução aprovada pela Executiva Nacional do partido nesta quarta-feira, 1.º, em Brasília. Na reunião, o PT bateu o martelo para apoiar o PSB em quatro Estados: Pernambuco, Amazonas, Amapá e Paraíba, assim como dar apoio ao PCdoB no Maranhão. Na resolução, o partido fala em abrir condições para um apoio em torno de Lula e a eleição de um governo de esquerda no pleito de outubro.

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"Nessa perspectiva, o PT decide incorporar-se às campanhas em que esses aliados históricos disputam governos estaduais, criando as condições para ampliar nacionalmente o apoio à candidatura Lula", diz trecho da resolução.

O PT reforçou que a candidatura de Lula é "prioridade absoluta" para o partido. A legenda vai oficializar o nome do ex-presidente no próximo sábado, 4, durante encontro nacional na capital paulista.

A direção do partido, conforme o documento, intensificou o diálogo com PSB e PCdoB nos últimos dias para fortalecer uma unidade em torno da candidatura de Lula "e construir as condições políticas para que uma aliança progressista governe o País a partir de janeiro de 2019".

O PT está com esses dois partidos em quatro Estados: Bahia, Acre, Ceará e Maranhão. A executiva petista destacou que ainda trabalha para construir alianças "no maior número possível de Estados."

Na madrugada desta quarta-feira (25), criminosos tentaram explodir os caixas eletrônicos do Banco do Brasil localizado no centro do município de Aliança, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Na tentativa, o bando, que ainda não teve nenhum envolvido identificado e preso pela polícia, conseguiu apenas quebrar a porta de vidro da agência.

Com a chegada dos policiais, os criminosos fugiram em três veículos, mas sem levar nenhuma quantia. Esta foi a 117ª ocorrência contra as agências do Estado, conforme dados do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

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São 45 explosões, 35 arrombamentos, 23 assaltos, 11 estelionatos, dois sequestros e uma evasão. O número de maior incidência das ações dos suspeitos vem do Agreste de Pernambuco, 51 até agora. São 28 ações no Sertão, 26 no Grande Recife e 12 na Zona da Mata.  O que representa o número expressivo de 117 ocorrências no Estado, só neste ano de 2018, segundo informado pelo Sindicato.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, atua internamente na legenda para evitar que o partido opte pela neutralidade nas eleições 2018. Os pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

"O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável", disse Siqueira ao Estadão/Broadcast.

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Segundo o dirigente, a decisão será tomada em uma reunião do diretório pessebista marcada para o próximo dia 30. A convenção do PSB será no dia 5 de agosto, no limite do prazo legal.

As conversas entre Ciro e o PSB caminhavam para um acordo, mas no último o dia 12 o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou que apoiará a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018.

O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

O gesto criou um impasse interno e fortaleceu a tese do PSB manter a neutralidade. A proposta de não subir em nenhum palanque agrada ao governador Márcio França (PSB), que é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, e também aos dirigentes do partido de Estados que buscam alianças locais com o PT, como a Paraíba.

Em outra frente, Ciro faz essa semana uma ofensiva pelo apoio do PCdoB. Aliado do PT em todas as eleições presidenciais desde 1989, o partido se aproximou do ex-ministro e já admite a possibilidade de retirar a deputada estadual gaúcha Manuela D'Ávila da disputa.

O assunto vai começar a ser debatido de forma oficial no encontro do comitê central do partido entre sexta-feira e domingo na capital paulista. Ciro se reuniu ontem no Recife com a cúpula nacional do PCdoB.

A imagem do encontro foi divulgada nas redes sociais do pré-candidato e no portal do PCdoB na internet. Na segunda-feira Ciro esteve em São Luis do Maranhão, onde foi recebido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que é um dos maiores entusiastas da aliança com o PDT.

Deixando claro que vai fazer “todos os esforços” para que a aliança nacional do PSB com o PT seja concretizada, o governador Paulo Câmara (PSB) negou estar isolado nesta defesa que coloca a legenda no palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pernambucano é visto como o mais beneficiado caso a postura seja concretizada, uma vez que uma vez que evitaria a candidatura de Marília Arraes ao governo estadual. 

Questionado, nesta quinta-feira (12), sobre estar em desvantagem internamente, já que a discussão pró-candidatura de Ciro Gomes (PDT) tem ganhado fôlego, o governador negou. 

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“A ala pernambucana no PSB é a maior do Brasil, então só por isso saímos na frente e evidentemente não estamos isolados. A maioria do Nordeste defende, alguns Estados no Norte e do Sudeste também. Estamos em discussão. Nosso partido tem essa característica de debater os assuntos e definir com unidade. O PSB tem olhado várias hipóteses, já tomou decisões fundamentais como a de não se aliar a partidos que não são de centro-esquerda”, considerou, após uma reunião no Recife com a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

Apesar da certeza de ter um endossamento no apoio da aliança, Paulo Câmara não especificou quais são os Estados que comungam com o mesmo pensamento, listou apenas as regiões. “Temos mais convergências do que divergências dentro do partido em favor dessa aliança”, salientou o vice-presidente nacional pessebista.

Ao lado da senadora, o governador ainda reforçou que a escolha de Lula como presidenciável é “o caminho certo”. “Estamos tomando o caminho certo, de defesa do Brasil e das conquistas que o povo teve num passado recente, com o presidente Lula, e estão sendo perdidas agora com a forma que o Brasil está sendo administrado”, disse. 

As próximas semanas serão decisivas para os partidos. O PSB, por exemplo, precisa definir o alinhamento nacional até o dia 5 de agosto, quando acontecerá a convenção nacional. 

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