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A empresa McDonald’s promove mais uma vez a campanha ‘Ler e Brincar’ e incentiva a leitura a partir da primeira idade. A partir deste mês, na compra de um ‘McLanche Feliz’, a criança poderá escolher entre ganhar um livro ou um brinquedo.

Nesta edição, 10 histórias inéditas e exclusivas da ‘Turma da Mônica’ foram produzidas e estão disponíveis em 5 livros ilustrados. A campanha também conta com a ajuda da tecnologia e desenvolveu uma funcionalidade, dentro do app do McDonald’s que vai tornar as histórias mais interativas. Através de palavras chaves contidas nos enredos sons serão emitidos.

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‘Ler e brincar’ aconteceu pela primeira vez em 2013 e distribuiu 14 milhões de livros na América Latina.

 

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Uma graduação destinada a formar professores. Esse é o papel da pedagogia, curso superior com nível de licenciatura. Após formado nela, o profissional estará habilitado a atuar na educação infantil até o 5° ano do ensino fundamental, sendo responsável integralmente pelo currículo daquela série. Além disso, o pedagogo é responsável por atuar na gestão escolar, podendo exercer papéis de coordenação, supervisão e direção.

Segundo dados o Censo da Educação Superior de 2017, 714.345 estudantes realizaram matrículas na graduação. Desse total, pouco mais de 124 mil foram em instituições de ensino superior públicas, enquanto mais de 590 mil se candidataram às privadas. Somente em 2018, foram oferecidas, levando em consideração faculdades estaduais, federais e privadas, 512,707 vagas. A quantidade de inscritos na disputa por essas oportunidades foi praticamente o dobro, alcançando o total de 1.009.398.

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Em 20 de maio, é comemorado do Dia do Pedagogo, sancionado pela Lei nº 13.083/2015 pela então presidente Dilma Rousseff. A data tem o objetivo de “promover a discussão do papel da família e das escolas no desenvolvimento das crianças, delimitando as responsabilidades de cada um”, segundo informações disponibilizadas no site do Ministério da Educação (MEC).

Área de atuação

Muito além da sala de aula, quando licenciado a atuar na área, após a formação no curso superior, o pedagogo tem um grande leque de oportunidades. A primeira e uma das mais conhecidas é a supervisão escolar. Nela, o profissional atua coordenando e supervisionando as ações escolares, seja em uma escola ou até mesmo um curso preparatório para vestibular ou concurso.

De acordo com a coordenadora do curso de pedagogia da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, Belkiss Gulard, o leque de oportunidades de atuação é grande para os graduados na área. “Ele [o pedagogo] está apto a ser professor, está apto a ser diretor de escola, a trabalhar na área de recursos humanos, ele está apto a ajudar em projetos [...] Ou seja, ele pode trabalhar em qualquer lugar”, salientou a docente.

Graduação

Geralmente com quatro anos de duração, composta de oito períodos, a graduação em pedagogia exige muita leitura do estudante. “Um pré-requisito é que o aluno goste de ler. O grande mal dessa geração é não dar valor à leitura”, posicionou-se a professora Belkiss Gulard.

Ainda de acordo com a docente, a pedagogia oferece uma visão diferenciada sobre as pessoas. “Do curso, o aluno pode esperar muita leitura, muita saída para as partes práticas e uma visão muito ampla sobre o ‘ser’ - e isso é a grande importância. Hoje, a gente vê que as pessoas precisam ter, cada vez mais, uma visão do outro”, salientou Gulard.

Além das atividades dentro de sala, o aluno tem a oportunidade de experimentar as vivências em escolas. São comuns estágios em gestão de colégios, além de docências em educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental. “Dentro desse campo, a gente pode pontuar a pedagogia convencional, que é a escolas, como também, por exemplo, a pedagogia prisional, que vai trabalhar com pessoas detentas e em regime de privação de liberdade”, explicou o professor Francisco Alexandrino.

O docente ainda pontua a necessidade, cada vez mais presente, da participação de um pedagogo nas novas e conectadas gerações. “O campo de trabalho para o pedagogo é cada vez mais amplo, tendo em vista as possibilidades do homeschooling e as possibilidades também da educação a distância. Ela tem a relação com o ensino híbrido, onde eu tenho a possibilidade de um contato online e um contato offline. Então todo esse manejo, todo esse traquejo de uma sociedade que pluga conhecimento de várias gerações, é imprescindível a presença desse pedagogo, dessa pedagoga”, incrementa Alexandrino.

No último período de pedagogia, a estudante Taciana Oliveira escolheu o curso porque sempre se viu como docente. “Eu gostava de ensinar minha bonecas, sempre tive o gosto por ensinar, então fiz o magistério e agora estou terminando pedagogia”, contou a jovem.

Taciana ainda revela a existência de um mito envolvendo a graduação. “Quando a gente começa, a gente pensa assim: ‘vou aprender a ensinar’, ‘vou aprender a como passar os ensinamentos para nossas crianças’. Mas não é só isso. Com o passar do tempo, a gente foi vendo que o curso, ele nos prepara e nos capacita não só para ensinar, ele nos ensina também a receber conhecimento”, opina.

Embora seja uma das finalidades do curso, Taciana revela que um dos maiores desafios da graduação para ela está no ensinar. “É um aprendizado diário porque querendo o não, de certo modo, você vai impor uma regra, uma ordem, um limite. Você vai dizer ‘vamos até aqui’ e sempre vai haver aquele aluno que quer um pouco mais”, explica Taciana.

Confira a seguir o vídeo com mais detalhes do curso de pedagogia:

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Nos dias 26 e 27 de setembro, o Porto Musical promove dois seminários gratuitos para o público interessado nos assuntos que se alternam no mundo da música. Os encontros são uma continuação do evento que ocorre na capital binealmente e visa manter ativos temas de profissionais da área musical durante o ano todo.

Na quarta-feira (26), será o seminário "A música brasileira e sua diversidade: mídia, consumo e acesso”, será apresentado pela diretora do Porto Musical, Melina Hickson, ao lado do Bruno Nogueira (Dep. De Comunicação Social/ UFPE) e Patricktor4 (Dj e gerente de programação da Frei caneca FM), às 14h no auditório Niate, localizado no Centro de Filosofias e Ciências Humanas da Ufpe.

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O segundo seminário planejado é o de “Profissionais da música, possibilidades de desenvolvimento de carreira na área” que ocorrerá na quinta-feira (27), às 10h, no auditório do Porto Digital, contará com a participaçao do técnico de aúdio Adriano Lemos.

SERVIÇO

Porto Musical

Quarta-feira (26)|14h - (Auditório Niate - Ufpe)

Quinta-feira (27)|10h - Porto Digital - (Cais do Apolo, 222 - Recife)

Gratuito

Por Jhorge Nascimento

Organizadas por instituições privadas e públicas de todo o país, as Olimpíadas do Conhecimento são um espaço para jovens compartilharem experiências e desenvolverem habilidades. Como exemplo, competições envolvendo biologia, química, matemática, astronomia, história são alguma das áreas em que os estudantes podem participar.

“Participar de Olimpíadas proporcionaram para mim o desenvolvimento de um senso de disciplina. Além do aprendizado acima do necessário, com conhecimento de mundo sobre os assuntos desenvolvidos que vão além do ensino médio”. É assim que pensa o estudante Orisvaldo Salviano, 17 anos. O jovem conquistou mais de 24 medalhas em diversas competições a nível nacional, estadual e internacional. Recentemente, ele ganhou a medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Química, realizada na República Tcheca e Eslováquia.

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As etapas de seleção dependem da dinâmica de cada uma das olimpíadas. Normalmente, os estudantes seguem por classificações a nível de região - seja ele estadual, municipal ou nacional. A cada uma das fases vencidas, os competidores avançam na competição. As melhores classificações conquistam prêmios - em geral medalhas de mérito -.

Para professores, a oportunidade de participar de competições como essas são uma porta de entrada de um novo mundo de aprendizado. “Os estudantes quando entram em contato com esse ambiente agregam uma nova visão de mundo. É um reconhecimento do trabalho desenvolvido em classe, assim como, uma forma do aluno se sentir mais motivado a estudar determinada área”, destaca Lucia Duran, professora de matemática, do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na instituição, reconhecida pelo número de estudantes premiados nas competições, a Olimpíada Brasileira das Matemática de Escolas Públicas (OBEMEP) é aplicada desde o início, em 2005.

Essa é uma das mais famosas competições: a OBMEP é aplicada, anualmente, em instituições de ensino de todo o país - sendo realizada até na rede privada -. Destinada a estudantes do sexto ano do ensino fundamental até último ano do ensino médio, a competição é dividida em fases. Nelas, os alunos são submetidos a diferentes provas classificatórias.

Primeiro, um exame de múltipla escolha é aplicado a todos os estudantes da escola inscrita. Já na segunda etapa, apenas os candidatos com as melhores pontuações, observando os critérios de seleção definidos pela organização, realizam uma prova discursiva. Por fim, os estudantes com o melhor desempenho são premiados com medalhas e menção honrosa.

Outro exemplo competição é a Olimpíada de Raciocínio Lógico, organizada pela Empresa Mind Lab. Nela, as equipes inscritas são submetidas a provas que testam as aptidões dos estudantes. Os campeões da última edição vêm da Escola Municipal Olindina Monteiro de Oliveira França, do bairro de Dois Unidos, no Recife. Os jovens conquistaram o reconhecimento a nível nacional com primeiro lugar - na equipe do nono ano - na etapa Nacional. Formada por Lucas Henrique (13), Matheus Henrique (13), Ivanildo Gomes (14) e Marcelo José (13), a equipe já havia sido vice campeã nacional de 2016. O LeiaJá foi até a escola conversar com os alunos e o professor orientador, Osman Estanislau, para entender mais sobre a história e a preparação do grupo; confira:

Anualmente diversas olimpíadas acontecem por todo o país. A maioria solicita a inscrição prévia da escola para a participação dos alunos nos exames. Essas competições são a porta de entrada para as etapas a nível internacional. Conheça alguma das mais importantes a nível nacional no Brasil:

Olimpíada Brasileira de Matemática

Podem participar estudantes do sexto ano do ensino fundamental à graduação. O calendário de inscrições obedecem o regulamento divulgado na internet.  Nos níveis fundamental e médio da competição, não haverá inscrição por meio das escolas. Nesse caso, são convidados os estudantes com os melhores desempenhos na OBMEP, assim como descreve o regulamento da competição. Os selecionados realizarão provas diferentes - a depender do nível de aplicação -. Candidatos com o melhor desempenho ganham medalhas e preparação para competição internacional. Para mais informações, acesse o site da competição.

Olimpíada Brasileira de Física

Podem participar estudantes de escolas com professores credenciados. A inscrição deverá ser realizada pelo docente responsável de cada instituição. Os níveis abertos com oportunidades são para alunos do nono ano do ensino fundamental ao ensino médio. O processo de seleção dos medalhistas é realizado através de três etapas, sendo a primeira na própria escola e as duas outras sob responsabilidade dos organizadores. Inscrições para este ano já foram encerradas. A Olimpíada também seleciona para fase internacional. Para mais informações, acesse o site da disputa.

Olimpíada Brasileira de Química

A competição inscreve estudantes em duas modalidades, sendo apenas aptos a participar matriculados no ensino médio. As inscrições são realizadas pelos coordenadores estaduais da competição, sendo  necessária a participação na fase estadual da Olimpíada de Química. Os selecionados na fase nacional conquistam medalhas e certificados de honra. A competição é distribuída em três fases. Os que representarão o País em competições internacionais passarão por seis etapas. Para mais informações, acesse o site da Olimpíada. Há, também, a possibilidade de estudantes do ensino fundamental participarem da Olimpíada Brasileira de Química Júnior.

Olimpíada Brasileira de Biologia

Podem participar estudantes matriculados no ensino médio de escolas públicas ou privadas com idade máxima de 19 anos. O processo de inscrição é realizado por um professor coordenador de cada escola. A competição é dividida em três fases. As inscrições são abertas atendendo o calendário divulgado no site da disputa. Ela seleciona para competições internacionais e é realizada através de três fases. Os melhores colocados serão inscritos em competições internacionais da mesma área. Para mais informações, acesse o site da competição.

Olimpíada Brasileira de Robótica

A competição inscreve equipes dos níveis fundamental, médio e técnico até 19 anos de idade. As inscrições devem ser realizadas pela escola interessada. O processo seletivo contempla provas teóricas e práticas. Os estudantes com o melhor desempenho ganham medalhas, entre outros prêmios, e a competição também seleciona para etapas internacionais. Para mais informações, acesse o site da Olimpíada.

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O estágio, melhor maneira de adquirir experiência prática durante o curso, deve prezar pelo aprendizado das diversas áreas da profissão e estar conectado com as expectativas futuras e com o perfil profissional do estudante. No entanto, muitas vezes alguns detalhes da rotina de trabalho e dos anseios do estagiário não se encaixam muito bem, fazendo com que o futuro profissional se pergunte se aquele lugar de fato ainda está agregando à sua formação.

O LeiaJá ouviu estudantes que já passaram por esse momento de se questionar sobre se deveriam ou não permanecer no setor ou na empresa onde estavam, além de entrevistar a Gestora da Unidade de Desenvolvimento de Talentos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Pernambuco para saber o que o estagiário deve considerar e quais são os problemas mais comuns que levam à insatisfação dos estudantes. 

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Túlio Feitosa, de 21 anos, está cursando o oitavo semestre de jornalismo em uma universidade privada do Recife e atualmente, está no seu terceiro estágio. Suas primeiras experiências se deram no setor de comunicação de órgãos públicos ligados à administração estadual e, segundo ele, houve aprendizado no início, mas depois o número limitado de demandas o deixou desestimulado. “No começo eu encarei como uma novidade, mas eram poucas atividades, aí ficou entediante e estressante ficar lá fazendo nada”, conta Túlio, que cumpriu até o fim o contrato de um ano, mesmo insatisfeito, segundo ele, “por conta da bolsa”.

Além do trabalho monótono, outro fator que fez o estudante se sentir desestimulado com o estágio foi a sensação de não estar cumprindo o dever social de sua profissão, que para ele é ser “um prestador de serviço à sociedade”. Túlio explica que ficava insatisfeito porque em sua opinião “se eu estou fazendo matéria sobre um evento reservado a 20 pessoas, não fiz nada”. Atualmente, ele trabalha como estagiário na função de repórter em uma empresa privada e afirma estar satisfeito com o serviço, que é mais dinâmico, tem um ritmo mais acelerado e, segundo ele, “acrescenta à minha aprendizagem todo dia”. 

Leonardo Barbosa tem 21 anos, é natural da cidade de Arcoverde, no Sertão pernambucano, e está cursando Engenharia Civil no Recife. Até o momento, Leonardo teve três estágios, sendo dois no interior e o terceiro no Recife. Segundo ele, a sua primeira experiência profissional foi em um projeto de trabalho em home-office montado por um amigo. Esse estágio, segundo Leonardo, rende bons frutos até o presente. “Até hoje faço projetos para ele e tudo que aprendi, uso para ganhar um dinheiro extra, foi o melhor estágio que tive”, conta. Este estágio só chegou ao fim quando ele percebeu que era hora de aprender sobre outros aspectos da engenharia civil. Leonardo explica que o trabalho “já estava repetitivo, não tinha mais o que aprender e então eu busquei outro que me iria dar outro tipo de experiência e remuneração melhor”, diz. 

Em seu segundo estágio, ele começou fazendo trabalho de campo em obras, monitorando a construção, passando depois para a área de projetos e orçamentos. Alguns meses depois, quando decidiu se mudar para o Recife, pediu rescisão do contrato mas, segundo ele, estaria lá até hoje se não tivesse transferido a faculdade. Na capital pernambucana, o estudante conseguiu seu terceiro estágio mas, desta vez, teve uma experiência negativa. "O engenheiro da obra, mesmo tendo uma idade já avançada, não tinha experiência com estagiário e eu precisava procurar o que fazer porque ele não me passava tarefas, não tinha rotina de trabalho”, explica.

Desestimulado, ele já estava procurando processos seletivos quando, após uma greve, todos os funcionários da obra foram demitidos, incluindo os estagiários. Desde então, Leonardo segue a procura de outra oportunidade. De acordo com ele, o maior obstáculo para conseguir um novo lugar para estagiar é a exigência dos empregadores, que buscam um perfil que não se adequa ao currículo universitário do curso e gera acúmulo de função. “O problema é que no Recife as empresas querem estagiário de engenharia para fazer o papel de técnico em obra e dificilmente a faculdade te dá uma formação prática nisso. Muitas coisas que aprendi até hoje, foi pegando na massa mesmo”, releva. 

Diante de um cenário de insatisfação com o estágio, a orientação da Gestora da Unidade de Desenvolvimento de Talentos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) de Pernambuco, Ana Cláudia Mendonça, os estudantes devem fazer uma análise de toda a conjuntura do estágio, avaliando se, passados alguns meses, aquela empresa e aquele setor seguem oferecendo atividades ligadas à grade curricular do curso e contribuindo para o aprendizado do estagiário. Para ela, “é uma questão de ponderar se aquele lugar tá mesmo dando ganhos  de aprendizagem ou se outro daria mais”. 

Para ela, o estagiário precisa ter maturidade para observar todos esses aspectos e se certificar de que conheceu, experimentou e desempenhou todas as atividades que podia e aprendeu tudo que era possível ali. "Se o estudante não se identificar, se não achar que está se adaptando, a gente aconselha que o aluno venha conversar para ajudarmos e caso de fato o estágio não atender às expectativas, aconselhamos que ele tente mudar de setor ou peça o desligamento para que a gente o encaminhe para um processo seletivo em outra empresa que se adeque melhor ao que ele quer”, explica.

Sobre as queixas mais frequentes dos estudantes, Ana Cláudia destaca dificuldades de se adaptar à rotina da empresa, insatisfação com o setor em que está alocado e problemas para se adaptar à lógica de um ambiente corporativo. No que diz respeito à conduta da empresa, a maior reclamação é pelo não cumprimento da carga horária de até 6 horas por dia e a não observância do recesso remunerado de um mês.

Ana Cláudia também conta que às vezes os erros na conduta começam no momento de montar o perfil de estudante desejado para a vaga sendo frequente que algumas empresas, por não entenderem que o estagiário é um profissional em formação, solicitam coisas que não podem ser exigidas como, por exemplo experiência prévia. “Quando temos problemas desse tipo, nós procuramos a empresa e conversamos para ajustar a conduta dela em relação aos estagiários”, esclarece.

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As férias escolares são uma boa oportunidade para os alunos descansarem após o semestre letivo repleto de provas, dever de casa e longas jornadas de aulas diariamente. No entanto, esse período pode ser dividido de uma maneira que possa ser aproveitado para o repouso, mas também para o aprendizado de uma maneira mais leve que na escola, priorizando temas de interesse dos jovens. O LeiaJá preparou uma lista de cursos com diversos temas que crianças e adolescentes podem fazer para que as férias sejam, além de divertidas e relaxantes, produtivas e proveitosas. 

UNINASSAU 

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A UNINASSAU Recife está oferecendo uma oficina gratuita de bolo de noiva. A qualificação é aberta ao público, sem pré-requisitos, e pode ser feita por qualquer pessoa que tenha interesse por culinária e confeitaria. São oferecidas 80 vagas e recebe inscrições através do site da instituição até o dia 15 de janeiro. A oficina será realizada no dia 16 de janeiro das 19h às 22h, no laboratório de demonstrações de gastronomia, localizado no bloco C, na rua Fernando Lopes, 778, bairro das Graças. 

UNIFBV 

De 15 a 18 de janeiro a Universidade FBV oferecerá cursos de férias gratuitos com duração de 4 horas/aula e 100 vagas disponíveis. Os temas são voltados à área de comunicação, design, inovação e mídias sociais. 

Na segunda-feira (15), será ministrado o curso “Youtuber: produção de conteúdo para internet” que ensinará a criar um canal, fazer um roteiro, capturar imagens e som, aplicar legendas e ter noções de iluminação, edição e montagem de cenário. Para se inscrever, clique aqui. O curso de Design Thinking será ministrado na terça-feira (16) de janeiro e tem por objetivo mostrar como o uso de métodos e processos pode facilitar na resolução de problemas e no desenvolvimento de soluções para diferentes áreas utilizando conceitos como inovação, criatividade e imersão. Para se inscrever, clique aqui

Na quarta-feira (17), o curso "Media Training: como ser bem sucedido em entrevistas e em vídeos para TV e mídias digitais" apresentará a importância de uma boa comunicação para os diferentes tipos de mídias. Clique aqui para se inscrever. Por fim, na quinta-feira (18), o curso de Marketing Digital abordará estratégias para aumentar o engajamento de páginas nas redes sociais, conquistar curtidas, seguidores e interação. Clique aqui para se inscrever.

Espaço Ciência 

O Museu Espaço Ciência estará aberto durante o período de férias e levará ao público a sua exposição permanente e também outros eventos pensados especialmente para esse período. Já está aberta a exposição “Minha casa tem ciência?” onde os visitantes passarão por diversos cômodos de uma casa montada no museu e realizarão atividades interativas que servem como aulas sobre como estamos rodeados de ciência na composição química dos produtos de higiene e limpeza, nas fibras das roupas, nas tintas da parede e nos alimentos.

Além das exposições, e das atrações permanentes no mês de janeiro, como programação especial de férias, serão realizadas cerca de 30 oficinas com 25 vagas cada uma, sendo cerca de três por dia. As oficinas têm temas diversos e cada uma é voltada para diferentes faixas etárias. Montando um barco de Motor Elástico, por exemplo, se destina a crianças de 5 a 10 anos, enquanto a oficina Criando Mudas, sobre jardinagem, tem classificação livre e a oficina de Brincando com Edição de Fotos se destina a crianças de 10 a 14 anos. Confira a programação completa

Senac

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Pernambuco está oferecendo, no período de férias, os cursos de Minichef, Chef Teen, Fotógrafo Mirim, Desenho para Crianças e Programação em Bloco para Kids. O investimento varia de R$ 189 até R$ 385. Os interessados podem fazer a inscrição na sede do Senac (av. Visconde de Suassuna, nº 500, Santo Amaro) levando o CPF da criança ou adolescente. 

Os cursos relacionados à área da gastronomia são inspirados em reality shows como o Master Chef. O curso de Mini Chef se destina a crianças de até 10 anos e será realizado da próxima segunda-feira (8) até o dia 12 de janeiro. O curso de Chef Teen se destina a adolescentes de até 16 anos de idade e será ministrado de 15 a 19 de janeiro. 

Já no ramo da tecnologia e arte, o curso de Fotógrafo Mirim será realizado de 15 a 26 de janeiro e o de Desenho para Crianças será realizado da próxima terça-feira (9) até o dia 26 de janeiro. Além disso, há também o curso de Programação em Blocos Para Kids que pode ser feito a partir da próxima segunda-feira (8) até 17 de janeiro ou de 17 a 30 de janeiro. 

Padeirão Food Service

A Padeirão Food Service, que ministra cursos de culinária, panificação e confeitaria, terá, em janeiro, um curso de cupcakes e brigadeiros gourmet com 15 vagas para crianças a partir dos 8 anos de idade. O curso será realizado no dia 25 das 10h às 15h, com intervalo para almoço. A aula prática envolverá o preparo de massas de cupcake, recheios, brigadeiros, modelagem e decoração dos doces. O material será incluso no valor do curso, que custa R$ 100 e todos os participantes receberão certificados.  

A inscrição pode ser feita diretamente na sede da Padeirão Zona Sul, que fica na av. Gal. Mac. Arthur, 211-A - Imbiribeira. Também é possível se inscrever enviando e-mail para o endereço cursos@padeirao.com, pelo telefone 3073-4555 ou através do whatsapp 81) 99117-8524 falando com Thaís Kerssia. 

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“Porque a vida é tão fugaz, tão veloz, tão passageira. A gente sofre demais por bobagens, por besteira”. Foi assim que uma blogueira, 24 anos, contou, por meio do seu Instagram, aos seus seguidores que foi diagnosticada com câncer de estômago há poucos meses. Nara Almeida revelou que, desde o começo do ano, vinha sentindo dores fortes no estômago.

Nara expôs que, depois de uma viagem realizada no mês de junho, começou a se sentir muito mal. “Voltei no meu médico e como eu já tinha o diagnóstico de úlcera queria voltar a fazer o tratamento. Comprei todos os remédios e não melhorava, pelo contrário, sentia muitas dores e tudo que comia vomitava. As náuseas começaram a ficar mais forte e já não dava para disfarçar”.

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Ela disse que, certo dia, desmaiou e depois se assustou quando se deu conta que estava muito magra. Começaria, palavras dela, a batalha “mais doida” de sua vida. Nara dá um exemplo de força. Depois de toda essa fase inicial, afirma que a vida é um mistério e uma luta e que, por isso, é necessário ser forte.

A blogueira explicou que a sona nasoenteral serve para fazer a sua nutrição, já que precisa ganhar peso e sente muito enjoo. Ela continua comendo normalmente pela boca, porém muito pouco porque seu estomago não consegue processar bem.

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Em diversas publicações, Stories e lives ela conta um pouco do seu dia a dia. “Não foi fácil, não está sendo fácil. Desde pequena eu venho enfrentando várias batalhas. Não fui criada pelos meus pais e, sim, pelos meus avós. Minha mãe teve que me deixar com eles e cresci com meus avós até os 9 anos e aos 16 anos já fui morar sozinha. Estou me sentindo muito forte para vencer essa batalha”, garantiu. A atriz Larissa Manoela chegou a fazer, no dia do seu aniversário, em setembro, um reencontro de Nara com a sua mãe.

Ela aconselha: aproveitem cada dia, os amigos, a família e o alimento, porque a vida passa rápido demais. “Se não fossem todas as dificuldades que enfrentei e enfrento, eu não seria a pessoa que sou hoje e, sinceramente, eu amo ser eu, eu amo a minha história, minhas lutas e me sinto privilegiada por ter o dom de viver intensamente”.

“A gente quando é jovem pensa que nunca vai acontecer nada de ruim. Vivemos como se não houvesse o amanhã, mas de uma hora para a outra isso pode mudar, o amanhã existe e a gente não faz ideia do que ele nos reserva. Aproveitem e sejam grato pelo agora”.

O namorado Pedro sempre a acompanha. Ele também fez uma postagem para falar sobre a doença da namorada. “Estou achando tão estranho receber essas mensagens falando como sou um anjo, como eu sou bondoso, como eu sou especial por estar apoiando alguém que está passando por uma fase difícil. Eu acho estranho porque sempre pensei que isso seria o senso comum. Que tipo de pessoa eu seria se virasse as costas para alguém passando pelo que a Nara está passando. Na verdade, eu me vejo com muita sorte por tê-la conhecido e poder ajudar de alguma maneira”, escreveu.

Formada por nascidos a partir de 2010, a geração Alpha está rodeada pela tecnologia e é permanentemente impactada por ela. Para essas crianças, a inteligência artificial (IA), aquela similar à humana, mas executada por dispositivos computacionais, deverá fazer parte de todos os aspectos de suas vidas. É o que revelou uma pesquisa do Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), sediado nos Estados Unidos, que abordou a opinião dos pais que pertencem à geração Y, ou geração do milênio, formados pelos nascidos entre 1985 e 2000 e cujos filhos são da geração Alpha. O estudo entrevistou 600 pais e mães, com idade entre 20 e 36 anos e pelo menos uma criança de 7 sete anos, no Brasil, China, Japão, Reino Unido, Índia e Estados Unidos.

De cuidados infantis, passando pela assistência médica até a adoção de animais de estimação, os pais da geração do milênio veem todas as fases da vida de seus filhos envolvidas por tecnologia de inteligência artificial. O estudo também mostrou que a maioria dos pais de crianças da geração Alpha considera que um tutor de IA, como um robô, aumenta as expectativas de aprendizado mais rápido de seus filhos e poderá vir a auxiliá-los durante a terceira idade.

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Os pequenos, porém ágeis dedos de Maria Luiza, de 3 anos, escolhendo os desenhos no tabletsão o exemplo dessa geração. A mãe dela, a assessora de imprensa Cíntia Arten Rubio, de 32 anos, conta que a filha ganhou o aparelho quando tinha 1 ano. “Ela não falava ainda, mas sabia mexer nos vídeos do YouTube. A mãe diz que não substituiria uma babá por um robô, mas confessa que isso, de certa forma, já acontece. “Não traria um robô para dentro de casa para cuidar dela, mas acho que alguns momentos eu substituo, hoje não me vejo num restaurante sem estar com um celular carregado ou o tablet dela ao lado”, exemplifica.

De acordo com a pesquisa, a inteligência artificial está dando vida a robôs que andam e falam, aproximando-os do comportamento humano, e 40% dos pais da geração Y dizem que provavelmente substituiriam uma babá humana por um robô-babá, ou ao menos usariam o robô para ajudar nos cuidados com as crianças.

Mãe de Maria Alice, de 7 anos, e de Ana Luiza, de 11, a funcionária pública Isabel Araújo, de 34 anos, diz que não substituiriam uma babá por um robô. “É importante a troca de afetividade, a criança precisa de atenção e se sentir protegida, acho que um robô não faria nesse sentido nem o trabalho de uma babá, que também dá afeto”, afirma. Opinião semelhante tem a fonoaudióloga Kely Caetano Benevenuto, de 36 anos, mãe de Mateus, de 9. “Não trocaria, pois a criança precisa da parte afetiva também, não só dos cuidados básicos.”

Já o jornalista Reginaldo Roriz, pai de Lara de 11 anos e de Alice, de 2, disse que admitiria a ajuda de um robô, mas não a substituição. “Desde bebês desenvolvermos sentidos e sentimentos baseados na convivência social, que são peculiares ao comportamento humano. O auxílio de um robô poderia até ser admitido, a substituição, não.” Diretor de uma empresa de tecnologia, Leonardo Souza, de 41 anos, pai de Isis, de 4, também aceitaria a ajuda de um robô-babá, mas não cogitaria a substituição. “A ajuda da inteligência artificial no nosso cotidiano já é presente, muitas vezes não notada, mas não acredito que já tenha suficiência para cuidar de uma vida.”

Inteligência artificial no processo de aprendizagem

Um tutor-robô ajudando nos estudos e na aprendizagem é uma possibilidade vista com positividade pelos pais que responderam à pesquisa. Para 80% dos entrevistados, a IA aumenta a expectativa quanto à melhoria e maior rapidez de aprendizado de seus filhos. Os outros 20% têm expectativas iguais ou menores, segundo a pesquisa. O estudo ainda apontou que 74% dos pais do milênio considerariam um tutor de inteligência artificial para seus filhos.

“Como é uma tarefa mais técnica, vai ajudar no desenvolvimento do pensamento, do raciocínio, e como seria por pouco tempo, não teria problema”, avalia Kely Caetano Benevenuto. A consultora de vendas Ana Cláudia Souza, de 28 anos, mãe de Sarah, de 6, também consideraria um tutor-robô. “Pensando pelo lado que hoje em dia as pessoas não são tão confiáveis, eu consideraria. Para ajudar seria uma boa opção.”

Já Cíntia Arten Rubio não aceitaria um tutor para ajudar sua filha. “Não aceitaria, a criança aprende por relacionamento e com robô não existe relacionamento, existe programação.” O professor e jornalista Rodrigo Ratier, de 39 anos, pai de Luiza, de 2, tem o mesmo ponto de vista. “O robô teria que ter uma capacidade de interpretação muito fina, mesmo para entender o raciocínio infantil. Acho que o robô traria uma visão do erro que não é tão legal, não quero que minha filha cresça achando que o erro é só uma coisa negativa, o erro é construtivo.”

Segundo a IEE, atualmente estão em desenvolvimento brinquedos “inteligentes” e aplicativos de inteligência artificial que, no futuro, serão capazes de responder à linguagem humana e a comportamentos infantis específicos. Estes aparelhos também terão a capacidade de monitorar em tempo real e aprimorar o aprendizado de vocabulário no futuro.

Entretenimento

Para manter a geração Alpha entretida, aplicativos, telas interativas e outros dispositivos estão sendo usados pelos pais do milênio. A pesquisa apontou que 64% dos pais dessas crianças alegam que inteligência artificial e outras tecnologias permitem a eles mais tempo para fazer outras atividades, mas concordam que as tecnologias diminuíram o tempo de qualidade com seus filhos. “Para quem trabalha fora, quem tem pouco tempo para fazer as tarefas de casa como eu, acaba autorizando isso para distrair a criança, porque hoje em dia você não pode deixar uma criança brincar na rua como antigamente”, lamenta Ana Cláudia Souza.

Já Kely Benevenuto, que mora em Piraúba (MG), uma cidade de 11 mil habitantes, afirma que a tecnologia não atrapalhou o convívio com o filho. “Como a gente mora em cidade pequena, é mais fácil, agora ele está brincando na pracinha com os colegas. A única hora que ele usa meu celular para joguinhos é quando estou em casa, mas isso só acontece depois de brincar ao ar livre.”

Para Leonardo Souza, as telas podem ser usadas em conjunto, compartilhando tempo e qualidade . “Se utilizamos juntos, estamos compartilhando uma brincadeira, um jogo, um passatempo.” É o que pensa também Cíntia Arten Rubio. “Hoje a gente senta para pintar na folha, mas também no celular, tem uns joguinhos que a gente se diverte junto e ainda lê historinha no tablet”, pontua.

A educadora Bianca Cunha Cerri acredita que jogos e atividades podem de certa maneira auxiliar a criança a ter um raciocínio mais lógico, mas ela precisa do contato com o mundo real. “Na nossa pedagogia, dentro da antroposofia, a criança aprende muito mais na relação com o seu par, da sua idade, do que num aplicativo.” Ela afirma que as crianças precisam de contato com o mundo. “Eles estão muito mais ligados à natureza, aprendem mais em contato com o que é real, com o que é verdadeiro”, defende Bianca, que é professora do ensino fundamental básico na Escola Associativa Waldorf Veredas, em Campinas (SP).

Robô de estimação

O surgimento de robôs de estimação que podem identificar, cumprimentar e divertir a família, além de obedecer a comandos, é um dos campos de desenvolvimento da inteligência artificial. De acordo com a pesquisa, 48% dos pais do milênio dizem que provavelmente trocariam um animal de estimação por um robô, caso fosse este o desejo de seus filhos.

“Acharia bom porque pelo menos não deve fazer sujeira né?”, brinca Kely Caetano Benevenuto. Mas outros pais ouvidos pela reportagem não trocariam seu cãozinho por um bichinho eletrônico. “Não trocaria porque ele é o único ser que, se eu tiver um dia ruim, quando chego em casa vem me cumprimentar todo feliz. Um animal robô não teria esse mesmo carinho porque não tem sentimento, é programado para fazer aquilo.”

“O tratamento do cachorrinho que a gente tem em casa é outro, minhas filhas têm preocupação com ele, diferente do bichinho virtual. Vai chegar um momento em que elas deixam ele de lado, não é o mesmo carinho e atenção”, diz Isabel Araújo.

A semelhança com um brinquedo também é lembrada. “Até poderia dar um [robô de estimação], mas sempre com o trabalho de falar que não é de verdade, trataria mais como um brinquedo do que como um animal de estimação mesmo”, afirma Rodrigo Ratier.

Especialistas acreditam que a engenharia está conduzindo a um vasto campo de atividades com potencial de mudar o mundo: exploração espacial, uso de drones, informática, saúde, medicina, biologia, tecnologia de veículos e eletrônicos de consumo são somente alguns dos exemplos. Esse alcance de tecnologias que mudam o mundo faz com que os pais do milênio encorajarem as crianças da geração Alpha a seguir uma carreira na área.

A pesquisa mostrou que 74% dizem que encorajarão seus filhos a considerar uma carreira em engenharia (incluindo os 38% que encorajarão fortemente) tendo em vista as atividades que mudam o mundo neste campo. “Naturalmente vai existir um viés forte na área de tecnologia, até porque a tecnologia é um ponto muito forte de agregação entre as diversas áreas”, acredita o professor Edson Prestes, doutor em ciência da computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro sênior do IEEE.

Robôs para a terceira idade

Embora a ideia de uma babá-robô ainda não seja bem aceita entre os pais, eles confessam que aceitariam um cuidador tecnológico quando estiverem idosos. Segundo a IEEE, a inteligência artificial vai potencializar os aparelhos “inteligentes” dos lares. Desde dispositivos de monitoramento e assistência, como andadores inteligentes, até robôs que auxiliem com tarefas cotidianas. Cerca de dois terços dos pais (63 %) preferem ter tecnologias de IA ajudando-os a viver de forma independente na velhice, enquanto apenas 37% optam por confiar em seus próprios filhos, revela o estudo.

É o que pensa Leonardo Souza. “Confio nos filhos, com certeza. Ainda estamos absorvendo as maravilhas da tecnologia, mas muitos recursos criam novos problemas como isolamento social e a síndrome da desconexão.” Já Isabel Araújo pensa que como os robôs poderiam poupar as filhas. “A gente tem sempre a intenção de não dar trabalho aos filhos, então, nesse sentido de poupá-las de ter algum trabalho comigo, eu usaria um robô, mas não dispensaria a atenção delas.”

“Esses dispositivos robóticos podem trazer inúmeros benefícios nas tarefas cotidianas para os idosos que desejam continuar morando sozinhos”, destaca o professor Edson Prestes. “Uma casa inteligente pode fazer o monitoramento para ver se não aconteceu nenhum tipo de acidente, pode identificar e enviar uma mensagem para os responsáveis”, exemplifica.

Mas ele defende que o contato com o ser humano é fundamental. “Se esse contato for substituído por um robô, certamente toda aquela riqueza de interação também não existirá. Há estudos que mostram que o processo de demência nos idosos é acelerado pela falta de interação com humanos”, adverte.

Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil

Apesar do avanço nas políticas de aprendizagem e de educação de adultos nos últimos anos, 758 milhões de adultos, incluindo 115 milhões de pessoas com idade entre 15 e 24 anos, não tinham capacidade de ler ou escrever uma simples frase em 2015. É o que mostra o 3º Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos (Grale III), divulgado nesta quarta-feira (15) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

De acordo com o levantamento, a maioria dos 144 países signatários do Marco de Ação de Belém, assinado em 2009 no Brasil, informou não ter alcançado a meta da Educação para Todos (compromisso global firmado por 164 governos reunidos na Cúpula Mundial de Educação, em Dakar, em 2000), de atingir 50% de melhoria nos níveis de alfabetização de adultos até 2015.

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Aprovado por ocasião da 6ª Conferência Internacional de Aprendizagem e Educação de Adultos, no Marco de Ação de Belém os países concordaram em melhorar a aprendizagem e a educação de adultos em cinco áreas: políticas, governança, financiamento, participação e qualidade. Os signatários do acordo se comprometeram a adotar ações em aprendizagem e educação de adultos por meio de políticas públicas e leis.

Segundo o Grale III, a maioria dos países signatários relatou progressos na implementação de todas as áreas do acordo. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido, segundo a Unesco, especialmente na redução da desigualdade de gênero. Conforme o levantamento, a maioria dos excluídos da escola é formada por meninas: 9,7% das meninas de todo o mundo estão fora da escola, índice comparado a 8,3% dos meninos.

Da mesma forma, mostra a pesquisa, 63% dos adultos com baixas habilidades de alfabetização são mulheres. “A educação é essencial para a dignidade e os direitos humanos e é uma força para o empoderamento. A educação de mulheres também tem grande impacto nas famílias e na educação das crianças, influenciando o desenvolvimento econômico, a saúde e o engajamento cívico de toda a sociedade”, diz trecho do Grale III.

Segundo a Unesco, 81% dos países que responderam às perguntas do levantamento disseram que suas políticas tratam de adultos com baixos níveis de alfabetização e habilidades básicas. “Entretanto, vários grupos continuam marginalizados: as políticas de aprendizagem e educação de adultos de apenas 18% dos países tratam de minorias étnicas, linguísticas e religiosas. Somente 17% dos países tratam de imigrantes e refugiados e somente 17% tratam de adultos com deficiências”.

Conforme o estudo, 75% dos países relataram ter melhorado significativamente suas políticas e leis em aprendizagem e educação de adultos desde 2009. Em contrapartida, 70% disseram ter aprovado novas políticas nessa área desde 2009. Para 85% dos países, a alfabetização e as habilidades básicas são prioridades dos programas de aprendizagem e educação de adultos. Na Europa Central e no Leste Europeu, por exemplo, somente 57% dos países dão prioridade a essa área.

A terceira edição do Grale tem como tema “O impacto da aprendizagem e da educação de adultos na saúde e no bem-estar, no emprego e no mercado de trabalho e na vida social, cívica e comunitária”. O estudo apresenta dados e exemplos práticos que demonstram que a aprendizagem e a educação de adultos ajudam o indivíduo a se tornar e se manter mais saudável, a melhorar as perspectivas econômicas e a se tornar cidadão mais informado e ativo, onde quer que viva no mundo.

No segundo dia das provas do reality 'Fecha a Conta', exibido no programa 'Mais Você', seis cozinheiros profissionais competem entre si em uma determinada especialidade gastronômica. Os profissionais terão provas de habilidade durante os cinco dias de competição. Tendo como tema desta primeira temporada o "churrasco", a grande final ocorre nesta sexta-feira (17). 

Após cada prova, os competidores serão julgados por uma banca formada por Tatiana Bassi, Jimmy McManis e um convidado especial. Os três irão avaliar os pratos individualmente e às cegas, sem saber qual participante produziu. Os chefs entram na competição com um crédito de R$ 20 mil para a compra dos ingredientes que serão usados nos pratos, e os preços são diferenciados, variando de acordo com o desafio. O prêmio do vencedor será o valor restante das compras. 

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Ana Maria Braga é a apresentadora do reality e elogiou os participantes em entrevista para o Gshow. "São profissionais e excelentes chefs, mas a competição é um negócio fantástico porque iguala todo mundo. Tem dia que você está bem, tem dia que você não está. Tem dia que você trabalha melhor que o outro. E isso é o mais divertido. Na hora viraram todos crianças”, disse.

O percentual de estudantes com aprendizado adequado no Brasil aumentou do ensino fundamental ao ensino médio, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (18) pelo movimento Todos pela Educação. Persiste, no entanto, um gargalo em matemática, no terceiro ano do ensino médio. Ao deixar a escola, apenas 7,3% dos estudantes atingem níveis satisfatórios de aprendizado. O índice é menor que o da última divulgação, em 2013, quando essa parcela era 9,3%.

O índice é ainda menor quando consideradas apenas as escolas públicas. Apenas 3,6% têm aprendizado adequado, o que significa que 96,4% não aprendem o esperado na escola. “É algo muito frustrante. A gente não está conseguindo avançar na gestão da política pública educacional”, diz a presidente executiva do movimento, Priscila Cruz. “Matemática é uma disciplina cujo aprendizado é muito mais dependente da escola. Se não aprendeu na escola, não aprende na vida. Diferentemente de leitura e interpretação de texto, que é algo que os estudantes acabam praticando fora da escola”, acrescenta. 

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O Brasil não tem, oficialmente, uma definição clara do que deve ser aprendido em cada nível de ensino. O movimento Todos pela Educação estabelece metas para que em 2022, ano do bicentenário da independência do país, seja garantido a todas as crianças e jovens o direito à educação de qualidade. O movimento estabelece também metas intermediárias de aprendizado.

Pelos critérios do movimento, apesar de ter apresentado nacionalmente um aumento no percentual de estudantes com aprendizado adequado, o país cumpriu apenas a meta estipulada para o português no 5º ano do ensino fundamental. A meta para a matemática no 3º ano era que 40,6% tivessem o aprendizado adequado.

De acordo com a definição do Todos pela Educação, o aprendizado adequado de matemática no ensino médio significa que os estudantes tiraram pelo menos 350 no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Isso os coloca no nível 5 de 10. São estudantes que conseguem pelo menos resolver equações, determinar a semelhança entre imagens e calcular, por exemplo, a divisão do lucro em relação a dois investimentos iniciais diferentes. “É o mínimo adequado”, diz Priscila

Municípios

O levantamento mostra uma melhora em relação à primeira etapa do ensino fundamental, que vai do 1º ao 5º ano - fase que, na educação pública, é geralmente de competência dos municípios.

Entre 2005 e 2015, houve um aumento dos municípios com maiores percentuais de estudantes com aprendizado adequado. Em 2005, 0,1% dos municípios tinha mais de 75% dos estudantes aprendendo o mínimo adequado à etapa. Esse índice saltou para 8,4% em 2015. Em matemática, também houve aumento. Em 2005, nenhum município tinha mais de 75% dos estudantes com aprendizado adequado. Em 2015, eram 4,2%.

“A política educacional nas áreas de matrícula e insumos está ligada à expansão da educação, uma situação em que nem todos estão na escola e é necessário expandir. Agora, para universalizar a qualidade é preciso mudar a forma de fazer política educacional. Não é mais fazendo a mesma coisa para todas as escolas, tem que ter uma segmentação e uma caracterização para cada uma. Exige uma sofisticação de gestão muito maior”, defende Priscila.

Metas

Os números são baseados no resultado da Prova Brasil e do Saeb, aplicados em 2015. A Prova Brasil é um dos componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), considerado um importante indicador de qualidade do ensino. O índice vai até dez e é calculado de dois em dois anos. São divulgados indicadores do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, para português e matemática. O Ideb de 2015 foi divulgado pelo governo no ano passado. A meta para o índice de 2015 foi cumprida apenas no início do ensino fundamental.

Atualmente em discussão, a Base Nacional Comum Curricular deverá definir o que os estudantes têm direito de aprender em cada etapa de ensino. Isso deve, segundo Priscila, ajudar na definição clara das metas de aprendizado. A expectativa é de que a Base do Ensino Fundamental seja divulgada até março pelo Ministério da Educação e a do ensino médio, ainda este ano.

Jovens que possuem pouca ou nenhuma experiência profissional preferem mais o aprendizado a uma boa remuneração no estágio. A conclusão é de um estudo feito pela empresa Companhia de Estágios, divulgado nesta terça-feira (19). A pesquisa concluiu que os candidatos dão mais importância ao sucesso profissional e deixam em segundo plano quanto irão ganhar.

Segundo o estudo, mais de 62% dos jovens dão mais importância ao aprendizado profissional, enquanto o restante do percentual vislumbra mais a remuneração. “Isso reflete a consciência do candidato em relação a seu planejamento de carreira, uma vez que estão priorizando a capacidade de adquirir conhecimento do que simplesmente a remuneração. Por ser um programa relativamente curto, de dois anos no máximo, os estudantes têm a oportunidade de passar por um período de aprendizado intenso e buscar melhor remuneração posteriormente, especialmente através da efetivação”, comenta o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A pesquisa também mostrou que quase 35% dos jovens topariam até ganhar menos, caso o aprendizado fosse mais intenso e constante. Para os que já estão inseridos no mercado de trabalho, predomina uma alta taxa de satisfação. Por outro lado, desempenhar atividades que não possuem vínculo com sua formação acadêmica é algo extremamente frustrante entre os estagiários.

“A pesquisa aponta que a principal frustração dentro de um estágio está ligado a atribuição de atividades que não condizem com a sua área de conhecimento, gerando baixo aprendizado e frustração. O direcionamento correto do candidato à vaga também é fator de sucesso no programa, pois um candidato mal colocado, é um candidato insatisfeito.  Essa pesquisa auxilia gestores, recrutadores empresas a desenvolverem processos seletivos mais aprimorados, que permitam um conhecimento mais aprofundado do candidato, otimizando os resultados para empresas e candidatos”, orienta Tiago Mavichian.

Mais de 1700 estudantes participaram da pesquisa realizada pela Companhia de Estágios. A empresa é responsável por assessorar instituições durante o processo de seleção de estagiários e trainees. Cerca de 20 mil candidatos já passaram pela Companhia. 

 

 

Para ensinar aos jovens pernambucanos sobre a importância de se proteger online, o Google Brasil levará para as cidades de Recife e Olinda a "Expedição de Segurança na Internet". A iniciativa, que acontecerá na próxima segunda-feira (9) às 9h, tem como objetivo percorrer escolas em todo País para ensinar lições de segurança na web a estudantes entre oito e 14 anos.

Os alunos da Escola Municipal Gregório Bezerra, em Olinda, e do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife, vão participar de uma apresentação interativa. Além de aprender a criar uma senha forte e segura para utilizar online, os jovens também serão orientados a identificar golpes na internet.

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De acordo com o Google Brasil, quatro em cada cinco jovens a partir de nove anos acessam a internet sem a supervisão de um adulto. Além disso, mais da metade deles não habilita nenhuma configuração de privacidade em seus perfis nas redes sociais. O estudo ainda mostra que um em cada quatro adolescentes entre 11 e 17 anos já foi impactado por alguma mensagem de ódio na web.

A TIM, em parceria com a Motorola, realiza gratuitamente, a partir desta quarta-feira (21), na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o projeto Café com Android. A ação voltada para a terceira idade ensina como usar melhor os recursos que os smartphones e tablets proporcionam, com workshops gratuitos. A iniciativa ocorre a partir das 9h, no 3º andar do bloco G da instituição de ensino até a próxima sexta-feira (23).

Os interessados em participar precisam apenas comparecer ao local na data e horário descritos. O limite de alunos é de, em média, 30 pessoas por turma. O evento terá duração de cerca de uma hora e trinta minutos, com orientações sobre o uso de e-mail, como baixar aplicativos, ouvir músicas e ver filmes por streaming, assim como fazer videochamadas e interagir nas redes sociais, por exemplo.

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Ao final, os alunos poderão conversar com os instrutores e botar em prática todo o aprendizado. O projeto foi idealizado com o objetivo de envolver a terceira idade no mundo móvel e facilitar sua conexão com familiares e amigos. Segundo pesquisa da AVG Technologies – empresa de segurança online – 76% dos brasileiros com mais de 50 anos estão no Facebook e 78% possuem smartphones.

Paulo Henrique Melo só não usa o celular quando está dormindo. Mas basta acordar para que suas relações fiquem restritas à mediação do aparelho, desde as conversas com a família e amigos no Whatsapp, até as contas que paga pelo internet banking. O dia se desenrola entre os assuntos de trabalho pelo Gmail, estudos e lazer no IBooks, compras de viagens no Decolar.com... Olhos vidrados na tela.

O jovem universitário de 21 anos é um dependente das tecnologias. Assim como milhares de pessoas no mundo, se o Wi-Fi desligar, a bateria acabar ou faltar luz, Paulo não sabe o que fazer. Longe do Brasil em um intercâmbio do programa Ciência Sem Fronteiras, em Budapeste, ele se sente nu sem o telefone: "Minha vida toda está no celular".

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O incrível desenvolvimento tecnológico gerou na sociedade uma grande necessidade de se passar cada vez mais tempo em conexão com redes sociais, Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, Snapchat, colocando em risco não só a saúde física e psicológica, mas prejudicando o convívio social e aprendizado.

Do ponto de vista médico, é identificada dependência de tecnologia quando a pessoa não consegue administrar de  forma sadia o uso dessas ferramentas, causando prejuízos no trabalho e no convívio social.

As telas, sejam elas de celulares, laptops, computadores, tablets, televisões e outros dispositivos, têm pautado as relações pessoais na atualidade. Sem esses dispositivos, provavelmente o mundo inteiro sentiria os mesmos efeitos de um dependente químico em abstinência.

"Chego a imaginar crises de abstinência se, de repente,  ficasse muitos dias afastado dos meus aparelhos", admite Paulo Henrique, acostumado a usar computador, celular e televisão ao mesmo tempo.

"O celular pode ser responsável pelo  meu atraso em compromissos, pois não paro de mexer nele enquanto me arrumo, além do fato de que minha dedicação insuficiente em atividades importantes do meu cotidiano, como o estudo, trabalho, ocorre pelo fato de que não consigo passar mais de uma hora sem mexer nele", afirma o universitário.

Patologia – Relações no trabalho, família, estudo, amigos... Tudo é afetado pelo uso excessivo das tecnologias. Mas existem variações de dependência: a considerada normal e a patológica, que necessita de um acompanhamento médico, pois pode acarretar ansiedade, depressão, transtornos sociais e déficit de atenção.

Para a professora e especialista em neuropsicopedagogia Paula Barros, a participação da família é fundamental para o diagnóstico, pois ela pode fornecer informações sobre o comportamento, atitudes e sobre o cotidiano do “viciado”, que, por muitas das vezes, acaba omitindo informações.

Mas como identificar na prática se uma pessoa é viciada em telas? As irmãs Maria Luiza e Maria Vitória Oliveira, de 4 anos, estão em uma fase importante para o desenvolvimento motor, mas não querem saber de lápis, giz de cera, papel, tinta.

O que antes era diversão para as meninas, hoje é feito de maneira diferente, através de telas, pinturas digitais. Além do vício em tablets, as gêmeas não saem da frente da televisão: adoram programas educativos como Hi-Five, Dora Aventureira e Go Diego Go.

A especialista Ana Paula Barros afirma que crianças e jovens são os mais afetados pelas tecnologias, por passarem muitas horas em contato com aparelhos eletrônicos, o que acaba afastando-os do convívio social, com possibilidade de gerar dependência. “O mundo mudou e isso acaba interferindo no lado comportamental dos sujeitos. Hoje em dia é mais cômodo e prático brincar com jogos no celular do que jogar peteca com os amigos”, afirma.

O comunicólogo Mário Camarão, doutorando em cibercultura e redes de comunicação, utiliza as telas com consciência, mas diz que seria muito difícil passar uma semana sem acesso aos aparelhos: “Através da internet conseguimos superar grandes distâncias e encontrar soluções para problemas do nosso dia a dia. Uso para fins profissionais, pessoais e educacionais”. 

O pesquisador ressalta que o maior problema é a substituição de relações reais pela mediação excessiva. “Tudo em demasia não faz bem. O bom senso é sempre o limite para o excesso”.

Por Raissa Craveiro

A Universidade da Amazônia (Unama) promoverá, entre os dias 9 e 14 de outubro, a I Semana Acadêmica de Educação Matemática, com o tema “Formação de professores que ensinam matemática: reflexões e desafios”. O evento terá como palcos o Auditório David Mufarrej e o Laboratório de Educação Matemática. As atividades estão previstas para começar às 18h30. As inscrições já estão encerradas.

Como indica o nome do evento, seu foco é voltado para alunos dos cursos de matemática e pedagogia, mas o encontro também contará com outros interessados. Dentre as atividades planejadas, estão palestras e workshops.

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Uma das organizadoras do evento, a coordenadora do curso de matemática, Janice Lima, revela o que motivou a idealização da Semana. “A ideia surgiu a partir da necessidade de estreitar laços entre as pessoas que fazem o curso de matemática da Unama”, afirma ela. “As atividades serão importantes para a comunidade acadêmica, porque amplia a reflexão sobre o projeto pedagógico do curso”, completa.

Internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Jaboatão dos Guararapes, unidade de internação da Funase, comemoram o fim do primeiro módulo do curso à distancia de robótica. Ao todo, 41 adolescentes receberão certificados de conclusão. A ação foi feita por uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) com a empresa Teleport.

O curso iniciou no mês de abril e foi ministrado pelos instrutores Luciano Sá Leitão e Higino Filho. O primeiro dos três módulos contemplou aulas de introdução à robótica, robótica com eletrônica e mecatrônica. No final de junho foi realizada a prova final do curso, cujo desafio era realizar a construção de um braço hidráulico com a utilização de materiais simples, como seringas plásticas descartáveis e papelão. Durante a solenidade de entrega de certificados haverá a demonstração do funcionamento dos equipamentos.

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“O que nos deixou mais satisfeito foi que todos se ajudaram no dia da prova final. Lançamos o desafio de construir o braço hidráulico e eles começaram a se ajudar”, disse o professor Luciano. “Todos prestaram bastante atenção durante todo o curso. Para a gente foi bastante gratificante ministrar essas aulas. Acreditamos que os próximos módulos também vai dar tudo certo”, completou.

Para a diretora do Case de Jaboatão, Viviane Sybalde, o projeto é mais uma ferramenta de ressocialização. "Os adolescentes vão agregar valores aos seus currículos e terão, consequentemente, mais possibilidades de ingressar no mercado de trabalho ao deixarem a unidade”, ressaltou. A intenção é ampliar o projeto e contemplar todos os socioeducandos do centro, que atende uma média de 75 adolescentes do sexo masculino, com idade entre 14 e 16 anos.

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quinta-feira (30) o site da Base Nacional Comum Curricular (BNC) – plataforma ampla para receber sugestões de organizações, redes de ensino e da sociedade em geral para a definição do que os alunos do ensino básico devem aprender ano a ano. No dia 15 de setembro, a pasta divulgará oficialmente a proposta preliminar para, a partir dela, coletar sugestões até o dia 15 de dezembro pela internet.

A BNC vai dar a maior transparência possível sobre os conhecimentos que todos os estudantes devem ter, da creche ao ensino médio, detalhando o que devem aprender. O site reúne documentos teóricos, vídeos com especialistas e autoridades. É possível também ter acesso ao currículo adotado em cada estado e no Distrito Federal.

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"Sem a base fica difícil rever a formação de professores, fica difícil, para não dizer impossível, pensar no material didático", diz o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. O ministro espera concluir a BNC até março do ano que vem e enviá-la ao Conselho Nacional de Educação (CNE). "A base se tornou pivô de várias ações e pré-requisito de várias medidas necessárias para melhorar a educação brasileira", acrescenta.

O portal já está no ar. A partir de segunda-feira (3), o MEC entrará em contato com as organizações para que façam o cadastro no site e participem da elaboração da base. A partir da divulgação da proposta preliminar, o portal estará aberto para as contribuições.

A recomendação é que as redes de ensino, os movimentos sociais, entidades classistas e demais grupos enviem propostas já organizadas, que os represente. Já as contribuições individuais serão consolidadas pelo MEC. O site permite que os colaboradores enviem arquivos e que professores compartilhem, por exemplo, aplicações em sala de aula do que estão defendendo para a BNC.

A definição de uma base comum curricular é uma das estratégias que constam no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. O PNE estabelece metas e estratégias para os próximos dez anos, de modo a melhorar a educação.

Um grupo de 116 especialistas debate no MEC a versão preliminar da BNC, que será colocada para consulta. Depois de consolidada, a proposta da base será enviada ao CNE para avaliação. Depois disso, retorna ao ministério para ser homologada. O prazo para que seja enviada ao CNE é junho de 2016.

Entre os dias 20 e 23 de julho será realizado, no Recife, o 35° Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC). O evento será realizado no Centro de Convenções do Recife e os interessados podem ser inscrever pela internet, com 20% de desconto. 

No ato da inscrição, os interessados devem marcar a opção que desejam participar, mas mesmo após o pagamento o usuário poderá incluir outras atividades na sua inscrição. Os profissionais e alunos associados à Sociedade Brasileira de Computação (SBC) podem renovar a associação. 

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Estão abertas as inscrições para cursos na área de educação, promovidos pelo Colégio Apoio. “Minimizando obstáculos à inclusão de alunos com Necessidades Especiais” e “Aprendizagem por projetos potencializando a construção de conhecimentos na escola” são as qualificações oferecidas. Os eventos serão realizados no dia 25 deste mês, das 8h às 17h30, na sede do Colégio.

De acordo com a instituição de ensino, o curso “Minimizando obstáculos à inclusão de alunos com NEE” pretende abordar reflexões teóricas e intervenções na prática pedagógica. O encontro será conduzido pela pedagoga e especialista em tecnologia educacional, Juliana Reis, além da psicopedagoga Maria Helena Luna.

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Já o curso “Aprendizagem por projetos potencializando a construção de conhecimentos na escola” tem como objetivo refletir sobre as possibilidades do trabalho por projeto para a construção de conhecimentos na escola. A capacitação faz um trabalho em conjunto com atividades interativas e colaborativas.

Os interessados podem em participar dos cursos devem se inscrever no Colégio Apoio, localizado na Rua Conselheiro Nabuco, 44, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Também é possível se inscrever mandando um e-mail para cpap@colegioapoio.net, informando nome completo e telefones de contato.

Os cursos custam, cada um, R$ 145 ou duas parcelas de R$ 80. Outros detalhes informativos sobre as qualificações devem ser conseguidas pelo telefone (81) 3441-5015.   

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