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A cantora Manu Gavassi se envolveu em uma saia justa nos últimos dias. De acordo com informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal carioca O Dia, o nome da artista foi parar na lista de cadastro do auxílio emergencial. Questionada sobre o assunto, a assessoria informou que Manu foi vítima de um golpe.

"Os fatos já foram denunciados às autoridades policiais, tendo sido instaurado inquérito policial para apuração. Manu enviou os fatos à sua advogada assim que tomou conhecimento dos mesmos", explicou a equipe dela. Além de Manu, outros famosos constaram no portal da transparência.

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O modelo Marcelo Bimbi, marido de Nicole Bahls, garantiu que não pediu o benefício no valor de R$ 600. "Pra fazer coisa boa não tem um, mas pra sacanear a gente é o que mais tem. Vou até ver no banco se tem alguma movimentação, mas não tem nada. Acho que vai pra quarta parcela desse auxílio e eu não recebi nenhuma. Pode ter certeza absoluta que se meu nome consta aí, eu fui mais um dos milhares, porque eu não fiz", disse.

O governo anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses, como forma de minimizar os transtornos financeiros causados pela pandemia do coronavírus, mas ainda existem 8 milhões de pessoas na fila à espera do resultado de uma análise para receber o benefício - passados 80 dias do início do programa. Outras 2 milhões dependem de reanálise pelo Ministério da Cidadania.

Os cálculos são da Rede Brasileira de Renda Básica, que critica a falta de transparência dos dados e o calendário de pagamento da terceira parcela do programa. Para a Rede, que reúne 162 organizações da sociedade civil, a estratégia do governo é "dar a sensação" de que a renda vai até dezembro, sem que seja necessário ampliar as parcelas. Isso porque o pagamento da 3.ª parcela será concluído em setembro para quem faz aniversário no último mês do ano.

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A expectativa da Rede é que governo alongue ao máximo o pagamento e que a 5.ª parcela fique, na prática, para dezembro. Até agora, o governo não explicou como será o pagamento das duas parcelas adicionais de R$ 600. A ideia é dividir o repasse dentro dos dois meses adicionais.

Segundo a diretora de relações institucionais da Rede, Paola Carvalho, os que estão na reanálise receberam a 1.ª parcela e entraram em análise novamente. Já são mais de 107 milhões de cadastros analisados, com 64,3 milhões de beneficiados (entre a 1.ª, 2.ª e 3.ª parcelas) e 43 milhões de pessoas com benefício negado. "Muitas pessoas mudaram de condição, da primeira para a segunda análise. Muitas pessoas receberam a 1.ª parcela e, depois, foram cortadas. Mas o governo não dá transparência aos números", afirmou ela.

A entidade entrou com uma representação no Ministério Público Federal solicitando medidas para assegurar os direitos das pessoas mais vulneráveis que não receberam o auxílio.

Autor de projeto para prorrogar o auxílio por mais seis meses, o deputado João Campos (PSB-PE) disse que a divisão do pagamento é ruim e pode gerar maior aglomeração nas agências bancárias. Para ele, a estratégia é um "artificio fiscal" do Ministério da Economia para ter caixa para os pagamentos.

A área econômica, no entanto, avalia que é uma medida para fazer uma transição mais suave para o fim do benefício, enquanto coloca de pé um novo programa social.

Procurado, o Ministério da Cidadania informou que atualmente estão em análise na Dataprev 1.572.325 cadastros realizados no aplicativo e portal da Caixa, sendo 1.364.199 do período de 17 a 30 de junho. O ministério não detalhou os números.

"Para ser elegível é necessário atender a todos requisitos da lei. Um dos problemas que podem ocorrer, por exemplo, é a situação na qual a pessoa encontra-se desempregada recentemente, mas a informação ainda não consta nas bases de dados do Governo Federal", afirma a nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para quem ainda não se cadastrou a fim de receber o auxílio emergencial de R$ 600, o prazo termina nesta quinta-feira (2), às 23h59, informou a Caixa Econômica Federal. O auxílio emergencial é um benefício financeiro destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente proposto para vigorar por três meses, com o pagamento de três parcelas de R$ 600, o benefício foi prorrogado por mais dois meses, com o pagamento de mais duas parcelas. Pelas regras, até duas pessoas da mesma família podem receber o auxílio. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente é de R$ 1.200.

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Quem pode se cadastrar?

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e definiu os critérios para ser incluído no programa. Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

- Ser maior de 18 anos de idade ou ser mãe adolescente

- Não ter emprego formal

- Não ser agente público, inclusive temporário, nem exercer mandato eletivo

- Não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família

- Ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00)

- Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70

- Estar desempregado ou exercer atividades na condição de microempreendedor individual (MEI), ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Como se cadastrar

Quem estava no Cadastro Único até o dia 20 de março e que atende às regras do programa, recebe os pagamentos sem precisar se cadastrar no site da Caixa. Quem tem o Bolsa Família pode receber o auxílio emergencial, desde que ele seja mais vantajoso. Nesse período, o Bolsa Família de quem recebe o auxílio fica suspenso.

As pessoas que não estão inscritas no Bolsa Família nem no CadÚnico e preenchem os requisitos do programa podem se cadastrar no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP CAIXA | Auxílio Emergencial, disponível nas lojas de aplicativos. Depois de fazer o cadastro, a pessoa pode acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.

O Ministério da Cidadania informou, na semana passada, que já recebeu mais de 124 milhões de solicitações do auxílio emergencial, sendo que cerca de 65 milhões foram considerados elegíveis e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa. Existem ainda quase 17 milhões de inscrições classificadas de inconclusivas - quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Quem estiver nessa situação deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa.

Mais informações sobre o auxílio emergencial também podem ser obtidas na página do Ministério da Cidadania na internet.

Givanilda e Gilvânia Vieira de Sousa, irmãs do atacante Hulk, jogador do Shanghai SIPG, receberam juntas R$ 1.800 do auxílio emergencial, programa do governo federal para ajudar brasileiros em situação de pobreza em meio à pandemia do novo coronavírus. Isso é o que mostra o Portal de Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU).

De acordo com a assessoria de Hulk, o jogador não sabia que suas irmãs haviam solicitado o benefício. Ele confirmou o ocorrido e disse não ter gostado da atitude de ambas.

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"Infelizmente é verdade. Fiquei sabendo ao ser avisado pelo meu assessor de imprensa. Perguntei as minhas irmãs e elas confirmaram. Não gostei, pois sempre ajudei toda minha família. Reclamei pela atitude, mas cada um é responsável pelos seus atos", disse o atleta.

Conforme mostra o Portal de Transparência da CGU, Givanilda recebeu R$ 1.200. Gilvânia, por sua vez, recebeu R$ 600. Ambos os auxílios foram disponibilizados em abril.

Em junho, a própria controladoria identificou inúmeras irregularidades no pagamento do benefício. Segundo apurou o Estadão, a Caixa amarga um prejuízo superior a R$ 60 milhões por conta da utilização indevida do repasse emergencial.

A disponibilização do auxílio tem como intuito amenizar os impactos econômicos negativos ocasionados pela pandemia da covid-19 no Brasil. O foco do auxílio são trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores individuais e contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Hulk atua no futebol chinês desde 2016 e recebe um salário acima da média para os padrões brasileiros. Segundo a revista France Football, em edição publicada em 2019, o atacante seria o 18ª jogador mais bem pago do mundo, com um salário superior a R$ 100 milhões por ano.

A avaliação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue em queda durante a pandemia. Mesmo com a liberação do auxílio emergencial e a extensão do benefício, a reprovação do gestor continua em alta, aponta a pesquisa do Datafolha.

Entre os que solicitaram e já receberam ao menos uma parcela de R$ 600, 49% compreende que a postura de Bolsonaro no enfrentamento da Covid-19 é ruim ou péssima. Para os que não pediram o auxílio, a taxa de reprovação é de 51%.

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Em relação aos apoiadores, 26% dos que receberam ao menos uma parcela garante que o desempenho é ótimo ou bom e 24% disse que era regular. Já para 27% dos que nem pediram o valor, a atuação é ótima ou boa, enquanto 22% classifica como regular.

Dos populares que receberam o auxílio, 61% acredita que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate à pandemia. Já 33% entende o inverso, que o presidente mais ajuda do que atrapalha.

Economia - A atuação do ministro Paulo Guedes também foi analisada pelos entrevistados e 32% dos que receberam o auxílio disseram que a Economia durante a pandemia é ótima ou boa. Essa foi a mesma resposta para 34% do grupo que não pediu o dinheiro.

O Ministério da Economia foi classificado como ruim ou péssimo por 25% dos beneficiados e por 36% dos que nem tentaram receber o valor.

Para o levantamento, 2.016 pessoas foram entrevistadas por telefone na terça (23) e quarta (24), antes do pagamento da terceira parcela. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira decreto que confirma a prorrogação do auxílio emergencial por dois meses. A renovação do benefício foi anunciada na terça pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao todo, serão repassados R$ 1,2 mil, nos meses de julho e agosto, com R$ 600 em um mês e mais R$ 600 no outro.

Na tarde de ontem, Guedes afirmou que o pagamento do auxílio deverá ocorrer em quatro vezes, em uma "aterrissagem inteligente". Antes, o governo havia dito que os repasses seriam feitos em três etapas.

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O decreto não detalha o cronograma dos depósitos, mas estabelece que os trabalhadores elegíveis poderão ser atendidos com a prorrogação do benefício desde que façam o pedido até esta quinta-feira  (2).

A extensão do programa vai custar à União R$ 101,6 bilhões. Uma medida provisória que abre crédito extraordinário nesse valor também foi publicada nesta quarta-feira. A verba será destinada ao Ministério da Cidadania para fazer os pagamentos.

O governo vai manter o pagamento do auxílio emergencial em julho e agosto, mas decidiu dividir o valor em três parcelas. Em julho, os benecifiários vão receber a parcela de R$ 600, como ocorre atualmente. Em agosto, porém, esse valor de R$ 600 será pago em duas parcelas, uma no começo e outra no fim do mês.

Com essa mudança, o governo pretende passar a sensação de prolongamento do recurso para o beneficiário do auxílio emergencial. Na prática, portanto, os valores continuam os mesmos já previstos.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 30, que a prorrogação do auxílio emergencial será anunciada ainda nesta tarde pelo presidente Jair Bolsonaro e que será feita por decreto.

"Temos aquele dilema. Ou você dá um valor alto por pouco tempo ou dá valor mais baixo e estica um pouco. Vamos por essa solução", afirmou, em audiência pública por videoconferência na Comissão Mista do Congresso Nacional que monitora a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à covid-19.

A lei que criou o auxílio emergencial determina que, em caso de prorrogação do auxílio, o governo precisa manter o pagamento mensal de R$ 600. "A lei obriga o pagamento de R$ 600 em um mês e R$ 600 no outro. Então vamos fazer três meses de cobertura, com dois pagamentos em um mês", detalhou. Na segunda-feira, 29, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, informou que a extensão do auxílio emergencial custará R$ 100 bilhões ao governo.

Ainda não foi anunciado o valor de cada parcela dos R$ 600 que serão entregues em agosto. "Todos sabem que se gastar gasolina demais, o tanque acaba mais rápido. Programas que poderiam se estender por mais tempo, acabam pressionando fiscalmente e você então tem que ceder. Ao invés de colocar R$ 600, de repente tem que colocar um número mais baixo para poder alongar mais. Se quer cobrir três ou quatro meses, precisa pagar um valor menor, senão o País estoura", afirmou o ministro.

A extensão do auxílio emergencial será anunciada em evento na tarde desta terça pelo presidente Jair Bolsonaro. "O custo hoje (do auxílio emergencial) é de R$ 54 bilhões por mês. Não sei se conseguimos mais R$ 50 bilhões por mês por mais três meses, mas seguramente a solução que o presidente pediu e anunciaremos hoje estende a cobertura por esse período", completou.

Paulo Guedes disse ainda que, após a prorrogação do auxílio emergencial, o governo lançará novos programas de caráter permanente. Ele citou o chamado Renda Brasil e a recriação do contrato de trabalho Verde Amarelo, cuja medida provisória anterior não chegou a ser votada pelo Congresso.

"Vamos fazer uma extensão do auxílio emergencial, será anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro. Como a pandemia continua nos assombrando, vamos estender cobertura do auxílio. E quando acabar o auxílio emergencial anunciaremos o Renda Brasil e o novo Verde Amarelo", afirmou.

Mansueto alertou para o custo da criação de novos programas sociais, como o Renda Brasil. Para o secretário do Tesouro, que deixará o cargo no próximo mês, a criação de novos gastos permanentes pode exigir aumentos de impostos no futuro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, nesta terça-feira (30), que a prorrogação do auxílio emergencial que será anunciada nesta data pelo presidente Jair Bolsonaro será feita por decreto. Segundo ele, a extensão do programa será feita por meio de três pagamentos, concentrados em dois meses.

"Temos aquele dilema. Ou você dá um valor alto por pouco tempo ou dá valor mais baixo e estica um pouco. Vamos por essa solução", afirmou, em audiência pública por videoconferência na Comissão Mista do Congresso Nacional que monitora a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à Covid-19.

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A lei que criou o auxílio emergencial determina que, em caso de prorrogação do auxílio, o governo precisa manter o pagamento mensal de R$ 600.

Segundo Guedes, o governo irá manter esse valor de desembolso mensal, mas dividirá o pagamento em duas parcelas no último mês, para que a cobertura dure mais tempo. "A lei obriga o pagamento de R$ 600 em um mês e R$ 600 no outro. Então vamos fazer três meses de cobertura, com dois pagamentos em um mês", detalhou.

Na segunda-feira, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, informou que a extensão do auxílio emergencial custará R$ 100 bilhões ao governo.

Emissão de moeda

Guedes, na videoconferência, voltou a dizer que, em teoria, o Banco Central poderia ter que emitir moeda caso a atual recessão decorrente da pandemia de covid-19 se transforme em uma depressão econômica que perdure pelos próximos anos.

"Se caíssemos em depressão de três anos, caberia ao BC recomprar dívidas diversas e emitir moeda sem risco de inflação. Mas acredito em uma recuperação mais rápida, estamos muito distantes desse caso limite", afirmou o ministro da Economia.

Capital estrangeiro

Na videoconferência, Guedes, disse ainda que o governo não tem "obsessão" pelo capital estrangeiro. "Não existe essa obsessão por capital estrangeiro. Capital estrangeiro não é salvação, a salvação é investimento", afirmou.

Ele voltou a criticar o sistema de partilha na exploração de petróleo, que segundo ele foi criado por empresas francesas para negociar com ditaduras africanas. "O sistema de partilha no petróleo é desastroso. As maiores petroleiras do mundo recusam esse modelo que significa um sistema de corrupção", completou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo federal vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial aos trabalhadores prejudicados pela pandemia do novo coronavírus. O representante do Executivo participou, nesta terça-feira (30), de reunião virtual com a comissão mista que acompanha as ações de combate às crises sanitária e econômica.

Guedes não quis dar detalhes sobre os valores e por quantos meses a mais o auxílio será pago porque, segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro fará o anúncio. A prorrogação não exigirá autorização do Legislativo, pois a lei que criou o benefício (Lei 13.982, de 2020) deu ao Executivo poder para renová-lo por meio de decreto. Até o momento, já foram pagas três parcelas de R$ 600.

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"Vamos estender o auxilio emergencial e vai ser anunciado hoje [...] Por enquanto, a crise ainda está dentro do mapa que o próprio [ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique] Mandetta tinha deixado quando saiu. Até agora demos os três meses iniciais e vamos continuar porque a curva ainda não começou a descer. Mas acreditamos que vá descer nos próximos três meses. Se não, vamos pensar de novo por quanto tempo teremos fôlego", afirmou.

Novo programa

Segundo o ministro, ao pagar o auxílio emergencial, o governo descobriu a existência de 38 milhões de brasileiros invisíveis, sem nenhum tipo de documentação. Parte deles são trabalhadores informais, para os quais será lançado um novo programa de auxílio após a pandemia.

"Descobrimos que havia 38 milhões de invisíveis no país, sem registro. Entre eles, cerca de 10 milhões são realmente muito pobres. Já os demais são trabalhadores por conta própria, que vão ser objeto de um programa nosso, o Verde-Amarelo para dar dignidade a essas pessoas que lutam e são totalmente desassistidas pelo Estado. Nem o Cadastro Único tinha tinha informações sobre essas pessoas", explicou.

Espera por investimentos privados

Segundo Paulo Guedes, o Brasil já mobilizou R$ 1 trilhão de recursos, valor que é duas vezes maior do que a média dos países emergentes e 10% superior do que o aplicado pela a média dos países mais desenvolvidos.

"Então, não podemos concordar em nenhum momento com a afirmação de que o governo não se mobilizou. Consideramos isso uma visão muito injusta", afirmou.

De acordo com o ministro, apesar da crise econômica, a massa salarial subiu, e o Brasil ainda conseguiu proteger 10 milhões de empregos. Ele disse estar confiante no pós-pandemia, quando será preciso destravar alguns setores estratégicos para atração de novos investimentos.

"Temos os setores elétrico, de cabotagem, gás natural e petróleo. Quatro ou cinco grandes frentes de investimentos para destravarmos juridicamente. Por isso, podemos surpreender o mundo quando voltarmos de modo seguro ao trabalho. Essa é a nossa agenda de curto prazo: prorrogação do auxílio emergencial e o destravamento do investimento. É possível o Brasil retomar as reformas estruturantes e o crescimento econômico antes que a maioria dos analistas têm previsto", avaliou.

*Da Agência Senado

A influenciadora digital Anna Paula Rabelo, que coleciona quase 170 mil seguidores no Instagram, se envolveu em uma saia justa. No final de semana, ela usou a rede social para fazer um sorteio de R$ 600, dizendo que os concorrentes seriam contemplados com auxílio emergencial. Em seguida à dinâmica, a maquiadora de Fortaleza recebeu uma chuva de críticas. A postagem acabou sendo excluída da plataforma por receber denúncia.

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Nos Stories, Anna chorou. "Não consigo entender o porque de tanto ódio, para que denunciar? Não entendo. Não acho certo as pessoas me cancelarem por causa de um sorteio para dar dinheiro para as pessoas, em um momento difícil, pelo simples fato de ter usado o nome auxílio emergencial", disse. Mesmo demonstrando arrependimento, ela lamentou o post deletado.

Confira:

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Cerca de 6,5 milhões de pessoas nascidas em janeiro e fevereiro recebem neste sábado (27) uma nova parcela de R$ 600 (R$ 1.200 para famílias chefiadas por mulheres) do auxílio emergencial do governo federal. O calendário de pagamento é escalonado de acordo com o mês de aniversário do beneficiário e, até o próximo sábado (4), mais de 40 milhões de pessoas devem receber os recursos.

Como os pagamentos são feitos nas poupanças digitais da Caixa, o banco não abrirá as agências.

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Durante o dia de hoje e ao longo da próxima semana, a Caixa Econômica Federal fará o crédito da terceira parcela para os beneficiários do lote 1, que receberam a primeira parcela até 30 de abril. Já os beneficiários do lote 2, que tiveram o crédito da primeira parcela entre 16 e 29 de maio, receberão a segunda parcela. E os novos beneficiários do lote 4 receberão a primeira parcela.

O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de fornecer proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia de covid-19. Esses lotes de pagamento são para os beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família, ou seja, para aqueles que fizeram o cadastro no site ou aplicativo da Caixa ou que já estavam inscrito no Cadastro Único do governo federal.

Contas digitais

Todos os beneficiários vão receber o dinheiro em uma conta poupança digital, mesmo aqueles que indicaram conta de outro banco no cadastro. De acordo com a Caixa, a prioridade é manter o atendimento digital, para evitar aglomeração de pessoas nos pontos de atendimento, seguindo os protocolos de prevenção do período de pandemia.

Os beneficiários poderão utilizar os recursos por meio do cartão de débito virtual, disponibilizado no aplicativo Caixa Tem, para compras pela internet ou por meio de maquininhas em lojas físicas. Também é possível realizar o pagamento de boletos e de contas de água, luz, gás e telefone.

Para aqueles beneficiários que quiserem realizar o saque em dinheiro, o calendário de pagamento vai de 18 de julho a 19 de setembro, também de acordo com o mês de nascimento. Nas respectivas datas, havendo saldo remanescente na poupança digital, o valor será transferido automaticamente para a conta que o beneficiário indicou no cadastro, sendo da Caixa ou conta em outro banco.

Outros pagamentos

Sobre o pagamento da segunda parcela para os aprovados no lote 3, que receberam a primeira parcela entre os dias 16 e 17 de junho, a Caixa informou que ainda não tem data definida. Os beneficiários desse grupo poderão fazer o saque em dinheiro da primeira parcela entre 6 e 18 de julho, também de acordo com o mês de nascimento.

Já os beneficiários do auxílio emergencial que estão no programa Bolsa Família, recebem os recursos de acordo com o calendário do programa, sempre nos últimos dez dias de cada mês. Na segunda (29) e terça-feira (30), o banco faz o crédito da terceira parcela para aqueles que tem o Número de Identificação Social (NIS) final 9 e 0, respectivamente. 

Para este público, o recebimento do auxílio emergencial é feito da mesma forma que o benefício regular, utilizando o cartão do Bolsa Família ou por crédito na conta da Caixa.

A Defensoria Pública da União (DPU) divulgou nesta sexta-feira (26) um esclarecimento sobre o Acordo de Cooperação Técnica firmado com o Ministério da Cidadania e afirmou que, na impossibilidade de atender a todos que precisam, tem adotado medidas para priorizar quem precisa. 

“Diversos defensores públicos federais, independentemente de ofício original de especialidade, estão dedicados à atuação diária nos casos referentes ao auxílio emergencial. São defensores da área criminal e da área previdenciária que passaram a reforçar a equipe da área cível em uma verdadeira força-tarefa, tendo em vista a excepcionalidade do momento em que todos vivemos e a importância dessa renda emergencial para quem está sem trabalho”, diz a nota.

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Segundo a DPU, a defensoria não possui estrutura material e humana para atender todos os milhões de indeferimentos do auxílio, algo que a DPU informa que estaria em torno de 40 milhões. A DPU conta com 467 defensores com atuação em 1ª instância, sendo 122 nos Tribunais Regionais e 50 nos Tribunais Superiores e informou que a procura “tem se apresentado infinitamente superior à nossa capacidade de atendimento: os canais de atendimento do órgão têm apresentado sobrecarga e queda em todo o país”.

Fora das previsões legais

Segundo o órgão, já nos primeiros dias de trabalho após a assinatura do acordo, a defensoria constatou que milhares de mensagens encaminhadas por e-mail, WhatsApp e telefone não estavam de acordo com as previsões legais para o recebimento do benefício, nem estavam em previsões para instauração do processo de assistência jurídica (PAJ). 

“O número excessivo de pedidos inconsistentes compromete o atendimento aos cidadãos que de fato têm o direito e precisam urgentemente do auxílio emergencial. Por isso, a DPU precisou adotar ferramentas para limitar e qualificar a prestação do serviço de assistência jurídica”, diz a nota.

Segundo a nota, a DPU é instituição autônoma, com previsão constitucional, e não faz parte do governo federal. “A missão do órgão é defender o cidadão de baixa renda, aquele que não tem condições de pagar os serviços de um advogado”.

Conforme a DPU, em todo o ano de 2019, foram contabilizados, em todos os tipos de atuação, 1,8 milhão de atendimentos e até a assinatura do acordo, tinham sido abertos cerca de 20 mil processos de assistência jurídica sobre o auxílio emergencial

“Mesmo com todas as limitações da DPU (de pessoal, orçamentária etc.), atuaremos, como sempre atuamos, dentro do possível e de nossa capacidade de demanda, para prestar a melhor atenção e assistência jurídica às pessoas necessitadas”, diz a instituição.

Alternativas

O Ministério da Cidadania anunciou que está desenvolvendo uma plataforma que ficará disponível no aplicativo do auxílio emergencial e que permitirá a contestação do indeferimento diretamente pelo próprio cidadão. 

Quem tiver interesse também pode procurar diretamente a seção ou subseção da Justiça Federal que atende ao seu município para dar entrada no pedido.

Uma série de fraudes em saques e pagamentos com recursos do auxílio emergencial já leva a Caixa a amargar um prejuízo de mais de R$ 60 milhões, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Falhas na poupança digital e no aplicativo "Caixa Tem", entre outras brechas, têm permitido que criminosos acessem as contas dos beneficiários e usem o dinheiro que não lhes pertence. O valor do desfalque seria suficiente para pagar a cota de R$ 600 do benefício a mais 100 mil brasileiros.

A instituição detectou que algumas contas estão sendo acessadas indevidamente, por pessoas que não são as beneficiárias do auxílio. Como o calendário de saques impôs restrições, os fraudadores têm ampliado sua forma de atuação e usam o dinheiro para quitar boletos, fazer pagamentos com QR code (uma espécie de código de barras) ou utilizam o cartão virtual da poupança digital.

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Diante das reclamações, a Caixa tem reembolsado os beneficiários que foram vítimas do golpe, mas precisará arcar com o prejuízo. O problema ocorre depois de a Caixa decidir abrir contas de poupança digital para todos os beneficiários, inclusive aqueles que haviam indicado contas já existentes para receber o benefício, e levou a um jogo de empurra nos bastidores do banco. Nenhuma área quer assumir a responsabilidade pelas perdas.

A professora de música Rafaela Priscila Cavalcanti da Silva, de 31 anos, recebeu normalmente a primeira parcela do auxílio em sua conta poupança na Caixa, mas só ficou sabendo depois que a segunda prestação havia sido depositada na poupança digital. Quando tentou fazer o cadastro no Caixa Tem, no início deste mês, apareceu a informação de que o CPF já estava cadastrado com outro e-mail e telefone.

Moradora de Camaçari (BA), Rafaela foi à agência da Caixa e descobriu que os fraudadores usaram o dinheiro do seu auxílio para pagar um boleto de R$ 600. A professora fez a contestação e, após dez dias, conseguiu reaver os recursos. Até lá, no entanto, precisou atrasar contas. "Foi um prejuízo", diz. Prestes a receber a terceira parcela, tem medo de a história de repetir. "Ainda acho que não é confiável."

A ajudante de cozinha Aparecida Zilma, de 34 anos, levou um susto quando foi sacar o dinheiro da segunda parcela do auxílio em 19 de maio. "O atendente falou que eu já tinha sacado", conta. Beneficiária do Bolsa Família, ela tentou retirar o dinheiro diretamente no caixa de uma agência em Mauá (SP) porque seu cartão estava com problema e acabou ouvindo que ele havia sido clonado. "Retiraram o dinheiro em Minas Gerais", diz.

Aparecida levou mais de 30 dias para ser reembolsada pela Caixa: só recebeu o valor sacado indevidamente junto com a terceira parcela, agora em junho. Ela, que perdeu o emprego informal durante a crise, já vinha atrasando algumas contas para conseguir comprar comida e acabou ficando em situação ainda mais delicada. Para segurar as pontas, Aparecida precisou da ajuda do companheiro, Joélio, que trabalha como entregador e até hoje está com o seu pedido de auxílio emergencial em análise.

Procurada, a Caixa informou que "atua com inteligência, prevenção e combate a fraudes e adota as melhores práticas e ferramentas de mercado para proteção de suas aplicações de forma a proteger seus clientes e beneficiários". Segundo o banco, as áreas de segurança realizam monitoramento e mapeamento contínuo de seus sistemas, em colaboração com os órgãos de segurança, com o objetivo de coibir movimentações indevidas. "Eventuais ocorrências identificadas são tratadas e reportadas à Polícia Federal", diz a nota.

Crédito indevido

A Caixa também está acumulando prejuízos devido a um erro de processamento que levou o banco a depositar o valor do auxílio em dobro para alguns beneficiários. Mesmo quem indicou conta em outro banco para receber o benefício recebeu a segunda parcela em uma poupança digital criada automaticamente pela Caixa. Após um período, o dinheiro que não havia sido gasto foi transferido dessa poupança para a conta indicada originalmente.

Segundo apurou a reportagem, dentro da Caixa há quem defenda que o valor pago a mais seja descontado da terceira parcela, mas o jurídico do banco é contra porque poderia gerar questionamentos. Na aprovação da lei do auxílio, o Congresso previu que o dinheiro da política é completamente blindado de descontos por cobrança de dívidas, incluindo cheque especial.

A Caixa respondeu que não tem registro de depósitos em duplicidade no pagamento do auxílio emergencial.

O governo federal vai começar a pagar, neste sábado (27) a terceira parcela do auxílio emergencial para as primeiras pessoas beneficiadas pelo programa. O crédito será feito na poupança digital da Caixa. O saque em dinheiro, porém, terá outro calendário. Nascidos em dezembro, por exemplo, só receberão a terceira parcela em mãos no dia 19 de setembro.

As datas foram divulgadas em portaria do Ministério da Cidadania e confirmadas em coletiva de imprensa pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Há um calendário para o crédito do valor na poupança digital e outro para o saque em dinheiro. A justificativa do banco para os prazos diluídos é evitar filas e aglomeração de pessoas nas agências.

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O auxílio emergencial começou a ser pago em função da pandemia de covid-19 para trabalhadores informais, autônomos e desempregados. Na quinta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo vai prorrogar o benefício em três parcelas com valores decrescentes R$500, R$400 e R$300. Pedro Guimarães não detalhou o calendário dessa nova fase.

O calendário de pagamento da terceira parcela do primeiro lote começa no sábado, com crédito na poupança digital para nascidos em janeiro e fevereiro e segue até o dia 4 de julho, para nascidos em novembro e dezembro. O saque em dinheiro ou a transferência para outras contas poderão ser feitos a partir de 18 de julho, para quem nasceu em janeiro, até 19 de setembro, para nascidos em dezembro.

A conta digital é uma poupança criada pelo governo com limite de movimentação de R$ 5 mil por mês no aplicativo Caixa Tem. Nesse sistema, o trabalhador pode pagar boletos bancários e realizar compras em estabelecimentos cadastrados, mas não pode sacar o valor em dinheiro.

De acordo com a Caixa, 64,1 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo auxílio emergencial, com um impacto de R$ 90,8 bilhões. O número de atendidos passará de 65 milhões neste sábado, com os novos pagamentos aprovados, afirmou o presidente do banco. O prazo para pessoas pedirem o benefício termina no dia 2 de julho.

Auxílio emergencial - 3ª parcela do 1º lote

Crédito na poupança digital:

27/JUN (SÁB) - Nascidos em janeiro e fevereiro

30/JUN (TER) - Nascidos em março e abril

01/JUL (QUA) - Nascidos em maio e junho

02/JUL (QUI) - Nascidos em julho e agosto

03/JUL (SEX) - Nascidos em setembro e outubro

04/JUL (SÁB) - Nascidos em novembro e dezembro

Saque em dinheiro:

18/JUL (SÁB) - Nascidos em janeiro

25/JUL (SÁB) - Nascidos em fevereiro

01/AGO (SÁB) - Nascidos em março

08/AGO (SÁB) - Nascidos em abril

15/AGO (SÁB) - Nascidos em maio

29/AGO (SÁB) - Nascidos em junho

01/SET (TER) - Nascidos em julho

08/SET (TER) - Nascidos em agosto

10/SET (QUI) - Nascidos em setembro

12/SET (SÁB) - Nascidos em outubro

15/SET (TER) - Nascidos em novembro

19/SET (SÁB) - Nascidos em dezembro

Um levantamento feito em parceria pelo Tribunal de Contas do Estado e a Controladoria Geral da União em Pernambuco (CGU) apontou que um total de 15.061 servidores públicos pernambucanos receberam indevidamente o auxílio emergencial concedido pela União para minimizar os efeitos econômicos causados pela pandemia de Covid-19.

O auxílio foi criado pela Lei Federal nº 13.982/2020 de modo a atender cidadãos sem emprego formal ativo e inscritos no Bolsa Família ou no Cadastro Único (CAD-Único).

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As informações foram detalhadas nessa quinta-feira (25), durante entrevista coletiva realizada por videoconferência, com a participação do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo, e do superintendente regional da CGU, Fábio da Silva Araújo.

Também participaram da coletiva, a coordenadora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, o procurador jurídico da instituição, Aquiles Bezerra, e os servidores, Eduardo Machado (Núcleo de Auditorias Especializadas) e Bruno Ralino (Gerência de Controle Pessoal), que auxiliaram no levantamento realizado em parceria pelo TCE e CGU.

O levantamento apontou que 15.061 servidores públicos estaduais e municipais, e outros dois mil servidores federais no Estado, foram favorecidos irregularmente pelo benefício. Os números foram obtidos por meio do cruzamento de dados realizado no dia 18 de junho, extraídos do sistema da Receita Federal e do módulo de pessoal do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do TCE, que é alimentado com informações encaminhadas pelos órgãos jurisdicionados.

Somente em Pernambuco, os valores recebidos indevidamente com o pagamento da primeira parcela do auxílio chegam a R$ 10,4 mi, podendo chegar a R$ 15 milhões, uma vez que alguns deles receberam a segunda parcela, segundo declarou o presidente do TCE.

“A Lei 13.982/2020 estabelece que pessoas inscritas no CAD-Único ou no Bolsa Família e com renda per capita inferior a meio salário mínimo teriam direito a receber automaticamente o auxílio, mas o caso não inclui servidores públicos. Entretanto, não se pode afirmar que a conduta dessas pessoas foi, em sua totalidade, intencional, considerando a possibilidade de as mesmas terem sido vítimas do uso fraudulento de seus CPFs”, enfatizou Dirceu Rodolfo.

MEDIDAS

De acordo com Fábio Araújo, o Ministério da Cidadania já foi informado sobre o caso e deverá cancelar o pagamento das parcelas subsequentes a estes servidores. “Vai haver ressarcimento. Mas é possível que avancemos para medidas disciplinares. Quem já estava no Bolsa Família ou no Cad tem tratamento diferenciado, pois já estavam cadastrados e acabaram recebendo indevidamente”, afirmou Fábio.

O TCE e a CGU vão encaminhar uma Nota Técnica conjunta aos gestores públicos solicitando que adotem providências para que os servidores beneficiados ilegalmente devolvam os valores recebidos à União, no prazo de 10 dias a contar da notificação, independentemente da categoria a que pertençam. Caso não ocorra a devolução voluntária, os órgãos públicos serão orientados a fazer o desconto em folha dos valores impróprios.

Já os servidores que se cadastraram de forma consciente para receber o auxílio, mesmo sabendo que não teriam direito, e que representam cerca de um terço do total levantado no Estado, terão seus nomes enviados ao Ministério Público para apuração e poderão ser responsabilizados civil e criminalmente.

De acordo com o levantamento, 40% do total de benefícios pagos em Pernambuco foram destinados a servidores de 20 municípios do Estado, sendo eles, Pesqueira, Petrolina, Garanhuns, Saloá, Limoeiro, Caetés, Passira, Escada, Brejo da Madre de Deus, São José do Belmonte, São Caetano, Caruaru, Ibimirim, Paranatama, Paulista, Terezinha, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabrobó.

Na lista de beneficiários do auxílio constam diretores de entes públicos e agentes administrativos, além de médicos, advogados e contadores, entre outros. No caso destes profissionais, os órgãos representativos de classe - como o CRM, o CRC e a OAB - serão notificados para que tomem as devidas providências. “Esses recursos têm a duração de três meses e precisam ser aplicados o mais rápido possível para atender à população que realmente necessita”, acrescentou Dirceu Rodolfo.

Ao final, o presidente do TCE destacou a importância da parceria firmada com a CGU, ressaltando o papel fundamental dos dois órgãos no combate ao mau uso dos recursos públicos. O trabalho vai se estender pelos próximos meses para tentar identificar outras possíveis irregularidades no recebimento do auxílio emergencial.

Da assessoria do TCE-PE

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na noite dessa quinta-feira (25), a prorrogação do auxílio emergencial em valores decrescentes. "Serão com toda certeza $1.200 reais em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o mandatário em transmissão ao vivo no Facebook ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo Guedes, a ideia partiu de Bolsonaro e tem como objetivo ser uma adequação do auxílio. "À medida que a economia começa a se recuperar e andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando."

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O anúncio da prorrogação ocorre após pressão do Congresso e apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que afirmou em suas redes sociais que a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial é ajuda "urgente" e para "agora". Além da extensão do auxílio, o Congresso discute propostas de renda mínima e até a criação de uma frente parlamentar para discutir a ideia.

Na transmissão ao vivo, o ministro da Economia afirmou ainda que o País aparentemente bateu no "fundo do poço" em maio e agora já mostra sinais de recuperação. "Nos primeiros 15 dias de junho já subiu o mês de abril inteiro. É um indicativo de que a coisa está começando a voltar." Com a prorrogação do auxílio emergencial, ele afirmou que o governo completa R$ 1 trilhão de recursos que mantiveram "os sinais vitais" da economia.

Nesta quinta, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, anunciou a proposta do governo, mas alguns minutos depois apagou a informação da sua conta no Twitter. A publicação trazia os mesmos valores de parcelas anunciados pelo presidente. A assessoria do ministro informou que houve um "equívoco" e que os valores ainda estão sendo discutidos internamente no governo.

O Estadão/Broadcast havia antecipado que esse formato, com parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, era avaliado pelo Palácio do Planalto para fixar uma espécie de transição no valor do benefício até que ele chegue a seu fim.

A quantia paga a trabalhadores informais, desempregados e autônomos em abril, maio e junho foi de R$ 600. Se aprovada no Congresso Nacional, a proposta anunciada na publicação apagada por Ramos significaria novos desembolsos pelo governo federal aos beneficiários em julho, agosto e setembro.

Um cabeleireiro encontrou R$ 600 do Auxílio Emergencial em uma praça em Apucarana-PR e devolveu o valor para a dona. A devolução ocorreu após o caso ser divulgado nas redes sociais.

O homem gravou um vídeo relatando o achado. Junto com o dinheiro estava um cartão da Caixa Econômica Federal. A praça fica ao lado de uma agência da Caixa.

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"Eu estou precisando muito, de verdade mesmo, mas não vou ficar com esse dinheiro porque não é meu", ele disse na gravação. 

O dinheiro pertencia a uma senhora que havia acabado de sair da agência bancária, após sacar o benefício.

No mesmo dia da divulgação do vídeo, a mulher conseguiu encontrar o cabeleireiro. Ela havia feito compras, mas na hora de pagar não encontrou o dinheiro. Uma pessoa do estabelecimento informou a ela sobre o vídeo que circulava na internet.

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O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, fez uma publicação em rede social, nesta quinta-feira (25), anunciando os novos valores das três parcelas adicionais do auxílio emergencial que serão pagas pelo Governo Federal. Contudo, minutos depois, o post foi apagado e, através da assessoria de imprensa, Ramos informou que a informação estava incorreta e o assunto ainda em discussão. 

Na publicação que foi apagada, Ramos chegou a afirmar: "O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004".

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A extensão de mais três parcelas do auxílio, ampliando o pagamento para seis parcelas, já havia sido confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Os eventuais valores chegaram a gerar um debate entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Bolsonaro está reunido nesta quinta com Guedes, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; os ministros Onyx Lorenzoni, da Cidadania, e Braga Netto, da Casa Civil; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A expectativa é de que após este encontro sejam anunciados oficialmente os novos valores. 

O valor médio do Auxílio Emergencial (AE) concedido em meio à pandemia do novo coronavírus foi capaz de compensar boa parte da perda de potencial de renda das famílias brasileiras. Na média, o auxílio representou um acréscimo médio de R$ 846,50 aos domicílios do País. O efeito mais significativo aconteceu em estados do Norte e Nordeste.

A conclusão é de estudo conduzido pelo Ipea e divulgado nesta quarta-feira (24). A pesquisa se baseou em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do IBGE, e considerou quatro semanas do mês de maio.

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Segundo a pesquisa, o valor repassado pelo governo correspondeu a 44,6% do rendimento médio dos ocupados, a 77,5% do rendimento médio dos trabalhadores por conta própria, e foi 21,2% superior ao rendimento médio do trabalhador doméstico. "Levando-se em conta que as duas últimas categorias estariam entre as principais populações-alvo do programa, o valor fornecido revelou-se capaz de compensar grande parte da perda potencial de renda domiciliar causada pela pandemia da Covid-19", considerou o Ipea.

De acordo com o levantamento, o Auxílio Emergencial se mostrou ainda mais significativo nas regiões Norte e Nordeste, onde o valor médio repassado foi maior se comparado ao restante do País.

"Na região Norte, o AE médio (R$ 936,16) foi 17% maior que a média recebida pelos trabalhadores por conta própria (R$ 801,46). Em relação ao trabalho doméstico (R$ 616,73), o auxílio foi 52% maior. No Nordeste, as comparações mostram que o auxílio médio recebido (R$ 907,37) foi 46% maior que os rendimentos dos trabalhadores por conta própria (R$ 616,60) e 87% maior que os rendimentos dos empregados domésticos (R$ 485,76)", pontuam os pesquisadores.

O estudo apontou que 26,3 milhões de domicílios - o que representa 38,7% dos 68 milhões de domicílios brasileiros - tiveram acesso ao benefício. Desse total, 82% possuíam renda domiciliar per capita de até R$ 832,65, ou seja, inferior à media do auxílio obtido.

Cerca de 1,5 milhão de desempregados de Pernambuco não conseguiram emprego devido à pandemia. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (24), é relativa ao mês de maio e ainda aponta que 1,278 milhão de pernambucanos apresentaram sintomas relacionados à síndrome gripal.

A taxa de sintomáticos representa 13,4% da população do estado e está acima das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O índice coloca Pernambuco na quarta posição dos Estados nordestinos com maiores taxas, atrás apenas do Ceará (16,5%), Maranhão (15,1%) e Paraíba (14,2%). O estudo ainda destaca que cerca de 188 mil populares buscaram atendimento médico no Estado.

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Em maio, 947 profissionais foram afastados temporariamente do trabalho devido à Covid-19, o que representa 28,8% dos empregados, enquanto a média nacional foi de 18,6%, a da região Nordeste foi de 26,6%. Cerca de 13% dos empregados, equivalente a 285 mil pessoas, trabalharam de casa, e 1,4 milhão prosseguiram na informalidade, o que representa 43% dos trabalhadores empregados.

A PNAD informa que 51% dos lares pernambucanos receberam o Auxílio Emergencial no mesmo mês. Embora o dado esteja acima da média nacional (38,7%), o indicativo é abaixo do apresentado no Nordeste, que foi de 54,8%.

O estudo do IBGE foi iniciado no dia 4 de maio e somou aproximadamente 1.750 entrevistas por telefone. Pouco mais de sete mil residências, distribuídas em 137 municípios de Pernambuco foram procuradas pelo órgão.

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