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A cantora Gretchen irá casar novamente, desta vez com o músico Esdras de Souza. O evento está marcado para acontecer no dia 30 de setembro e a artista já está com os preparativos em andamento para a cerimônia. 

Segundo informações do portal R7, Gretchen já começou a entrega dos  convites do evento, que será realizado no final da tarde, em uma balsa, localizada em Belém, cidade natal do noivo.  

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A cantora visitou o local ao lado do amado na última segunda-feira (31), com uma equipe de assessoria e produtora de eventos, contratadas para organização da festa.  

Ainda segundo o portal, Gretchen conta também com uma arquiteta profissional para a organização da estrutura do evento. Para os convidados, a artista preparou com o noivo uma dança especial, coreografada pela bailarina Ana Karina Rodrigues.  

Devido a pandemia do coronavírus, os noivos decidiram incluir algumas recomendações para o evento, como a inclusão do uso de máscaras e de álcool em gel, que estarão disponíveis para os convidados no local.

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Este ano ,a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) lançou a campanha do Círio Solidário. Inicialmente o projeto ocorreria em duas etapas: 4 de abril e 29 de agosto, com diversos serviços gratuitos oferecidos para a população, como atendimento médico, jurídico, odontológico, emissão de documentos, entre outros. Por causa da pandemia, a DFN precisou transformar o projeto inicial, e assim surgiu a possibilidade de arrecadação de valores para compras de cestas básicas.

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“Como a pandemia ainda está presente, vamos fazer a segunda edição novamente com doações de cestas básicas, já que as necessidades das pessoas são sempre prementes, até aumentadas neste período. Então faremos essa distribuição para as mesmas 25 instituições anteriormente atendidas e também alcançar outras mais, pois estamos ampliando os canais de divulgação desta vez”, ressalta Albano Martins, coordenador da DFN.

Na doação ocorrida em abril, a DFN conseguiu adquirir, com o dinheiro arrecadado, 1.700 cestas básicas que foram entregues para 25 instituições, entre as Obras Sociais da Paróquia da Nazaré (OSPAN) e diversas instituições, como Missão Belém, Fazenda Esperança, Santo Inácio de Loyola, Guarda de Nazaré, Casa do Pão, Paróquia Santo Antônio de Lisboa, Creche Betinho, Cooperativa de Icoaraci, Preventório Santa Terezinha, Comunidade Mar a Dentro, Instituto Hesed Benevides, Fundação Pestalozzi, creche Santa Rita de Cássia, Cáritas Belém, Casa do Menino Jesus e Paróquia do Aurá, entre outras. Além das cestas, foram doados R$ 7.500,00 para o Cantinho São Rafael, Casulo e Sorena, atendidos pela OSPAN.

Nesta segunda etapa, que será lançada nesta quinta-feira, dia 20, a arrecadação vai até 4 de setembro, e no dia 5 será realizada a entrega das cestas pela DFN. 

Serviço

Contas para depósito das doações:

Banco: 237-Banco Bradesco

Agência: 2398-1

C/C 15.666-3

Obras Sociais da Paróquia de Nazaré

CNPJ: 04.746.442/0001-32

Banco: 756-Sicoob

Agência: 4609

C/C 10.221-0

Obras Sociais da Paróquia de Nazaré

CNPJ: 04.746.442/0001-32

Data da entrega das cestas: 05/09/2020

Instituições atendidas na primeira doação, em abril:

OSPAN

Missão Belém

Fazenda Esperança

Paróquia Santo Inácio de Loyola

Guarda de Nazaré

Casa do Pão

Cadastro Defesa Civil

Paróquia Santo Antônio de Lisboa 

Creche Betinho

Cooperativa de Icoaraci

Preventório Santa Terezinha

Comunidade Mar a Dentro

Instituto Hesed Benevides

Fundação Pestalozzi

Creche Santa Rita de Cássia

Fraternidade Caminho

Tabor Icoaraci

Creche Cordeirinhos de Deus

Ilhas Paquetá/ Ilha Nova

Cáritas Belém

Nova Aliança

Casa do Menino Jesus

Abrigo São Vicente de Paula

Paróquia do Aurá

Asilo Pão de Santo Antônio

Da assessoria da Diretoria da Festa de Nazaré.

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O arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, anunciou no último dia 6 que as procissões do Círio de Nazaré 2020 foram canceladas por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus. O Círio de Nazaré é uma manifestação religiosa em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, a padroeira dos paraenses, e ocorre na capital do Pará no segundo domingo de outubro, com mais de 2 milhões de pessoas, há 227 anos.

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Sem as grandes procissões, devotos da Senhora de Nazaré deram sua opinião a respeito. Para Rosângela Machado, estudante de Jornalismo e devota de Nossa Senhora de Nazaré, a decisão da Arquidiocese de Belém e da Diretoria da Festa respeitou o delicado momento em que se está vivendo. “O Círio 2020 terá a mesma beleza, mas em outro formato”, disse Rosângela.

“Até amigos e parentes que residem fora do Estado, inclusive, ansiavam por esse posicionamento, agora já confirmado. Será o Círio a acontecer em nossos corações, virtualmente, com a mesma fé, gratidão e manifestação de amor à Virgem de Nazaré, a Rainha da Amazônia”, explicou a devota.

Rosângela disse também que, nesse momento de crise sanitária, o importante é cuidar para que vidas sejam preservadas. “E se neste ano será dessa maneira é porque temos que preservar as vidas que irão louvar em ação de graças todas as maravilhas que Deus quer para nossas vidas”, afirmou.

Para Simony Araújo, secretária da Paróquia Cristo Peregrino e devota da Senhora de Nazaré, a decisão do cancelamento do Círio foi acertada. “Eu concordo plenamente com a mudança. Não teria solução melhor devido ao que estamos vivendo, em meio a essa pandemia, até porque são vidas que seriam colocadas em risco”, destacou Simony.

A devota disse que, para ela e sua família, não mudarão em nada o sentimento, a paz e o que significa o Círio. “Na minha vida e da minha família não muda nada, são nessas provações que nossa fé é testada e mesmo a distância vamos vivenciar o Círio da mesma forma como os outros anos, com muita fé e oração. Nossa Senhora é nossa intercessora e está cuidando de tudo o que estamos vivendo. Tenho muita fé”, finalizou Simony.

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Igreja cancela procissão do Círio de Nazaré em Belém

O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, anunciou na noite desta quinta-feira (6) que as procissões do Círio de Nazaré 2020, em Belém, estão canceladas por causa da pandemia do novo coronavírus. Dom Alberto disse que a festividade católica terá limitações para evitar aglomeração de pessoas nas ruas. A Igreja também divulgou como serão as celebrações em homenagem a Nossa Senhora, a maioria por meio virtual. Veja o anúncio oficial aqui.

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Será a primeira vez, em 227 anos, que a procissão do Círio, no segundo domingo de outubro, deixará de ocorrer. Nos últimos anos, segundo levantamento da Igreja e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Círio levou dois milhões de fiéis às ruas da capital paraense.

Com as mudanças, na sexta-feira que antecede o segundo domingo de outubro, haverá a apresentação do manto de Nossa Senhora. No sábado, a missa na capela do Colégio Gentil Bittencourt, de onde sai a Trasladação, ocorrerá a portas fechadas e poderá ser acompanhada pela televisão e canais oficiais do Círio na internet.

No domingo do Círio, haverá uma programação na TV Nazaré e TV Círio, com início às 6 horas. Em seguida a imagem peregrina fará um sobrevoo pelos hospitais de Belém que atenderam pacientes acometidos pela covid-19. O encerramento será às 11h30 com uma missa na Basílica Santuário.

Programação do Círio 2020

Dia: 09/10 (sexta-feira) 18h - Missa na Basílica 19h - Apresentação do Manto para o Círio 2020 20h - Live Musical dentro da Basílica com o Grupo Ama;

Dia: 10/10 (sábado) Pregação na Basílica Descida da Imagem Original do Glória 17h - Missa na Capela do Colégio Gentil 18h - Exibição do documentário Plácido 19h - Live Musical a partir da Estação dos Carros, com transmissão ao vivo da declaração da berlinda 20h30 - Queima de fogos 20h45 - Benção do Cônego Roberto Cavalli;

Dia: 11/10 (domingo) 7h - Missa celebrada por Dom Alberto Taveira 8h - Programação televisiva 9h - Sobrevoo da imagem peregrina sobre hospitais da cidade 11h30 - Missa de encerramento*Todos os eventos terão transmissão da TV Nazaré e redes sociais da arquidiocese e Basílica Santuário e TV Círio no Youtube.

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https://www.leiaja.com/noticias/2020/05/21/pandemia-pode-impedir-realizacao-do-cirio-de-nazare/

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Com o intuito de ajudar a população a se planejar melhor no período de alto índice de chuvas na capital paraense, a UNAMA - Universidade da Amazônia desenvolveu um aplicativo que monitora os canais da cidade. O “Monitoramento de Canal em Belém” transmite imagens em tempo real do canal do Igarapé do Una, localizado na avenida Pedro Miranda, e do canal da travessa Quintino Bocaiuvá. A plataforma está disponível para Android e pode ser adquirida no Google Play.

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O professor Alan Marcel, do curso de Ciência da Computação da UNAMA, informa que o aplicativo surgiu da pesquisa que realizou no site do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Ele constatou que o órgão monitorava os canais que cruzam a cidade de Belém em tempo real e que era possível disponibilizar a informação de forma gratuita com apenas alguns cliques.

Além a lista das 10 últimas fotos capturadas e atualizadas de hora em hora, o usuário pode ter acesso ao nível da maré e chuva. “Se o canal estiver transbordando, o cidadão poderá desviar o caminho e fazer outra rota. Se for um morador do local ou estudar no entorno, pode até se planejar melhor em decorrência do alagamento”, explica o professor sobre a funcionalidade do aplicativo.

Para Alan Marcel, o aplicativo é importante quando se fala no conceito de cidade inteligente, segundo o qual os moradores evitam, por meio de aplicativo, engarrafamentos, danos a veículos e, no caso de Belém, transtornos decorrentes das enchentes. “No futuro, planejamos colocar previsões climáticas que serão mais precisas e vão poder ajudar a planejar melhor o dia e as rotas”, afirma.

O universitário Abel Júnior mora em frente ao canal e diz que não é diferente de residir em outras localidades da capital, exceto no período das grandes chuvas que transbordam os canais da cidade. “Já tive que acordar a minha mãe na madrugada às pressas para levar os móveis porque a casa estava alagando”, conta.

No período de chuvas deste ano, Abel Júnior perdeu o computador por não conseguir levantar os móveis a tempo de impedir que a água estragasse ou queimasse os objetos. “Usar o aplicativo seria excelente para alertar a população sobre as chuvas que podem alagar os canais e as ruas da cidade, evitando que a gente seja pego de surpresa e não consiga se programar”, afirma o universitário.

A plataforma, além de possibilitar informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, também permite que os dados do nível de maré, de chuva e dos canais sejam compartilhados em outras sociais como: WhatsApp e o Instagram.

Por Amanda Martins.

 

A prefeitura de Belém confirmou nesta sexta-feira (26) a reabertura de restaurantes a partir do dia 1º de julho, seguindo as etapas de retomada econômica do município durante a pandemia do novo coronavírus. A determinação vale para os restaurantes da área continental, ou seja, no momento ainda não será permitido o funcionamento de restaurantes localizados nas orlas, praias e ilhas da capital paraense.

“Estamos tendo muito cuidado de aprovar novas aberturas, a partir das avaliações dos especialistas em epidemiologia. Outras cidades abriram e voltaram a fechar”, destacou o prefeito Zenaldo Coutinho, segundo a Agência Belém.

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O Pará já tem 96.472 casos de covid-19, com 4.803 mortes, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Em Belém, são 18.620 casos confirmados, com 1.870 óbitos.

O prefeito ressaltou ainda que, se houver um crescimento expressivo dos índices de infecção e ocupação de leitos hospitalares, vai recuar no relaxamento. "As pessoas têm de saber que a doença continua dentro de Belém, mas não podemos continuar com todas as atividades econômicas fechadas”. A recomendação no momento é de não abrir as praias”, disse Zenaldo.

Os restaurantes só poderão servir pratos prontos ou servidos à la carte. Serviços de bufê, self service, rodízio ou qualquer outro modelo de atendimento em que os alimentos fiquem expostos continuam suspensos. A abertura de bares ficará para outra etapa da retomada econômica.

As medidas que devem ser adotadas pelos estabelecimentos incluem, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial do Município do dia 24 de junho (clique aqui), determinações como: funcionamento com somente 40% da capacidade, respeitando a distância entre as mesas; horário de funcionamento de 11 às 15 horas e de 19 às 23 horas; caso o estabelecimento possua espaço kids, o local deverá permanecer fechado; e disponibilizar álcool em gel a 70% na entrada do estabelecimento e orientar os clientes para a sua utilização.

Com informações da Agência Belém.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou nesta segunda-feira (22) 88.636 casos de covid-19 no Estado, com 4.672 mortes (veja aqui o último boletim epidemiológico). Em Belém, a prefeitura notificou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), 16.701 casos da doença. Morreram 1.773 pacientes. 

O maior hospital para atendimento de pacientes com covid-19 na capital paraense, o Hospital Regional Abelardo Santos, registrou até domingo (21) 35.560 atendimentos, informou a Agência Pará, órgão oficial do governo. De 1º a 14 de junho foram registrados 3.905 atendimentos, média de 278 por dia, no pronto-socorro e no ambulatório. Esse número representa queda de 79% em relação ao mês de maio de 2020.

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Os números oficiais sinalizam algum controle da pandemia, mas governo e prefeitura de Belém continuam sem se entender sobre as medidas de contenção do novo coronavírua. O Terminal Rodoviário da capital voltou a ser fechado nesta segunda-feira (22), para cumprir normas de decreto do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB). Na última sexta-feira (19), as viagens foram normalizadas por meio de um decreto estadual, baixado pelo governador Helder Barbalho (MDB).

A prefeitura suspendeu as viagens por entender que ainda não é o momento de abrir o município para quem chega de fora. No entanto, com a movimentação liberada no Estado, o movimento de ônibus interestaduais e intermunicipais ocorre normalmente até Ananindeua, município da Região Metropolitana, colado a Belém. O impasse gerou confusão e reclamação de usuários do trabsportes.

Com informações da Agência Pará.

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Movimento República de Emaús teve início em 1970, em Belém, depois que o padre Bruno Sechi chegou à cidade, procedente da Sardenha, Itália. Salesiano de Dom Bosco, padre Bruno trabalhava com jovens da periferia da Itália e assumiu a missão de desenvolver ações em prol da juventude da capital paraense. Em 29 de maio, Padre Bruno morreu, aos 80 anos. O legado ficou.

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Em Belém, Padre Bruno organizou uma missa da juventude. Convidava músicos jovens para tocar e depois reunia todos para debater o Evangelho e assuntos da época. O jovens eram dos bairros da Pedreira e Sacramenta. A partir das reflexões do Evangelho, os jovens se inquietaram e decidiram sair da reflexão e passar para a ação.

Segundo Georgina Kalife, pedagoga efetiva de Emaús, essa ação consistia em colocar em prática o Evangelho, buscando o próximo. “Os jovens mais maduros saíam à noite em ronda pela cidade, principalmente na área do Ver-o-Peso, Presidente Vargas, para ver as pessoas que estavam na rua”, contou.

O movimento ganhou uma casa atrás da arcebispado, cedido pelo bispo da época, Dom Alberto Gaudêncio Ramos, e ali foi construído o Espaço do Pequeno Vendedor, que foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1970. “Nós, jovens daquela época, íamos pela feira, pelo comércio fazendo abordagem, conversando com as crianças, com os adolescentes e convidando para o almoço. Na época eram 0,20 centavos, um preço simbólico, porque uma das características do movimento sempre foi não ser um trabalho assistencialista, mas ser um trabalho de inclusão e participação do próprio sujeito", destacou Georgina.

Segundo a pedagoga, os meninos tinham que se sentir dignos comprando o seu almoço. "Eles não iam lá para pegar uma esmola. Nós fazíamos um momento de convivência e após o almoço tinha reunião, tinha reflexão e partir disso foi se formando cooperativa a partir das atividades que eles desenvolviam na rua”, contou Georgina.

A partir dos trabalhos desenvolvidos pelas crianças e adolescentes foram organizadas cooperativas por voluntários do movimento. O objetivo era orientar contra a exploração dos meninos, que trabalhavam como jornaleiros, engraxates, sacoleiros, picolezeiros.

Segundo Georgina, que trabalhou desde o início do movimento, a importância do Padre Bruno foi fundamental. "Sua visão em relação ao trabalho era a humanização, acreditando que poderia fazer uma sociedade mais justa", disse.

A pedagoga diz que o padre tinha uma característica que era muito própria: convencer as pessoas. “Quando ele falava, seus olhos brilhavam e ele arrastava pelo exemplo. Ele não era só de falar, ele fazia. Então uma das coisas que era muito importante nessa situação toda de motivação era quando ele começava a falar da situação de injustiça, situação de opressão, e de que não era isso que Cristo tinha vindo anunciar. A questão da perspectiva do reino dos céus, que é uma sociedade plena, essa era a motivação principal”, relatou Georgina.

Com o conhecimento que tinha, Padre Bruno conseguiu montar o projeto da Campanha de Emaús, a grade coleta de móveis e eletrodomésticos para a oficina de reforma do Movimento. “Quando ele lançou essa campanha, ele conseguiu envolver grande parte da sociedade local. As pessoas se comprometiam a ficar horas e horas trabalhando com ele, planejando, fazendo contatos para conseguir fazer os roteiros. Era um trabalho de liderança, ele vivia pensando exatamente nesse aspecto da inclusão”, disse.

O dia da campanha entrou para a cultura de Belém. Uma vez por ano, num domingo, caminhões recolhem o material oferecido pelos moradores do centro e da periferia para a oficina. Reformados, os objetos são vendidos e o dinheiro é no trabalho em prol de crianças e jovens atendidos: creches, escolas, atividades lúdicas.

A República de Emaús promove a socialização por meio de musicalização, teatro e do Projeto Adolescente Aprendiz, para jovens em situação de vulnerabilidade. O espaço, hoje, fica no bairro no Bengui. “Nós chamamos de socialização e que dá uma certa continuidade do trabalho que se originou lá no Ver-o-Peso, com os meninos trabalhadores de rua. Hoje não tem mais essa característica de pegar os meninos da feira que tinha no Ver-o-Peso, em São Brás. Hoje se concentra uma grande parte aqui no Bengui, que é uma situação de exclusão que as crianças vivem, por falta de espaço para brincar, falta de moradia, os pais com subemprego. A situação de risco e vulnerabilidade desses jovens é muito grande”, contou.

A outra frente de Emaús é a defesa dos direitos que funciona no Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), criado pelo Movimento. A grande coleta de Emaús concorre para esse trabalho de sensibilização da sociedade. "Anualmente, quando a campanha é lançada, tem sempre uma carta; essa carta tem um tema escolhido em assembleia geral pelos grupos dos meninos, os grupos das crianças", explicou Georgina.

Há um outro lado que a República também trabalha, que é a participação nos conselhos de direitos das crianças e dos adolescentes. “Nós temos participação direta na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com o movimento nacional de meninos e meninas de rua. Então essa questão do protagonismo das crianças e dos adolescentes é uma bandeira que a gente também defende, que faz com que os meninos se empoderem nessa perspectiva de lutar pelos seus direitos”, finalizou Georgina.

Clique aqui para contribuir com o trabalho de Emaús.

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Padre Bruno vive na luta por justiça e amor ao próximo

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A reabertura dos shoppings e salões de beleza de Belém, no sábado (6), teve filas e aglomerações. A retomada das atividades econômicas no Pará ocorrerá de forma gradual, segundo as autoridades, para evitar a propagação do novo coronavírus, mas o movimeno intenso de pessoas revela descontrole da situação.

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Em uma rede social, o governador Helder Barbalho afirmou que ao menor sinal de aumento dos casos da covid-19 o relaxamento das medidas de isolamento será interrompido. Ele admite até a volta do lockdown.

O Pará tem 54.271 casos de covid-19, com 3.678 óbitos. O detalhamento de casos e óbitos, com gênero, idade e cidade, está disponível aqui

O objetivo da ação foi verificar se os estabelecimentos estavam cumprindo as medidas sanitárias e adequações necessárias para a reabertura. Dentre as exigências estão o distanciamento entre pessoas e uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, para evitar a proliferação do novo coronavírus na cidade.

A reabertura dos shopping centers e salões de beleza foi autorizada no decreto nº. 96.418/2020, publicado na última sexta-feira, 5, que altera o de nº 96.340, de 25 de maio de 2020, que dispõe sobre as medidas de distanciamento social controlado.  Em conformidade com o plano de retomada econômica, os shoppings ficaram autorizados a funcionar das 12h às 20h.

A ação teve início na avenida Padre Eutíquio, em frente ao shopping situado naquela área. No local, ambulantes que estavam aglomerados foram orientados a saírem do espaço, e os que permaneceram tiveram que respeitar o distanciamento. Os vendedores de alimentos foram orientados sobre a proibição dos clientes consumirem no local. “Iniciamos a fiscalização na Padre Eutíquio, porque sempre teve muitos ambulantes e, realmente, quando chegamos aqui, já estava lotado. Então organizamos eles", disse a coordenadora da Ordem Pública, Elizete Cardoso.

No sábado, antes das 11 horas, uma grande fila de pessoas se formou aguardando a abertura do shopping, que só pôde permitir a entrada de 50% da capacidade de clientes. E, para entrar, era verificada a temperatura das pessoas. Além disso, as escadas rolantes receberam marcações nos degraus para que os clientes mantenham a distância de um metro.

Não estão autorizados a funcionar bares, restaurantes, lanchonetes e similares, localizados dentro de shoppings. Esses podem funcionar apenas no modo delivery.

Com informações da Agência Belém.

A reabertura dos seis shoppings centers na Região Metropolitana de Belém (RMB) levou milhares de pessoas à procura dos estabelecimentos, neste sábado, 6. Antes de abrir as portas, clientes se aglomeravam em longas filas do lado de fora, esperando dar meio-dia para entrarem. Mas o retorno às atividades não essenciais em meio à pandemia do coronavírus, decretado pelo Governo do Estado e pelas prefeituras de Belém e Ananindeua, fez com que a Justiça Estadual pedisse explicações às administrações sobre as condições do sistema de saúde público na capital, que justifique uma segurança à liberação. Os salões de beleza, clínicas de estética e barbearias também voltaram ao trabalho.

Apesar da intensa procura dos consumidores e dos registros de pontos de aglomeração, todos os estabelecimentos cumpriram regras de distanciamento social e de higiene. Os empreendimentos seguiram os protocolos da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), como a aferição de temperatura dos clientes à porta dos locais, limitação nos elevadores e espaçamento de três a quatro degraus nas escadas rolantes.

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No shopping Pátio Belém, localizado no bairro da Batista Campos, por volta de 10h30, uma fila de consumidores se formava ao lado de fora do estabelecimento. O horário de reabertura estava marcado para meio-dia. Devido ao sol intenso, muitos se abrigaram embaixo de uma árvore na calçada. Para conter a aglomeração, a administração abriu as portas 30 minutos antes da hora prevista, porém, as lojas, só reabriram ao meio-dia. No empreendimento, a maior procura dos consumidores foi pelas lojas com serviços de telefonia. Elas, durante à tarde, registraram filas, na entrada. Procuradas pelo Estadão, as gerências não quiseram se manifestar.

A camareira Vanessa Rodrigues Mendonça, 37 anos, foi ao local para resgatar o número de seu celular. "Fui assaltada há duas semanas e já estava querendo resgatar o chip, mas tive que esperar o shopping abrir. Usava o mesmo número há muitos anos, então quero resolver logo, por isso vim na abertura. Cheguei 10h, e estava tranquilo, pouca gente, estão respeitando, está bem organizado. Mas depois os clientes foram chegando e aglomerou", disse.

A administradora de empresas, Rosana Alves, de 45 anos, também foi ao shopping. Ela chegou por volta das 16h30, quando já estava em pleno funcionamento. "Rapidamente, muitas fotos de filas circularam nas redes sociais. Fiquei com medo de vir, porém, preciso comprar um computador, pois a empresa adotou o home office e o meu deu problema", contou.

O shopping, que é um dos mais movimentados da capital - por estar na região central de Belém- , estima que neste retorno, haverá cerca de 62% de queda no índice de clientes dentro do empreendimento, e consequentemente, nas vendas, comparado ao mesmo mês do ano passado. Em relação ao tempo médio de permanência do consumidor em tempo de coronavírus, os números também são negativos. "Antes, os clientes ficavam cerca de uma hora e meia dentro dos shoppings, mas, com a pandemia, acreditamos que esse tempo reduza para 35 minutos", explicou Tony Bonna, superintendente do shopping.

Tony Bonna atribui a redução de permanência dos clientes, à suspensão dos serviços de entretenimentos, eventos, cinemas, academias e de todo o segmento de alimentação dentro dos empreendimentos. Além das lojas, estão autorizados a funcionar dentro dos shoppings, as agências bancárias, petshops, clínicas médicas, lavanderias e laboratórios. O shopping Pátio Belém também terá o quadro de funcionários reduzido com a crise econômica provocada pela covid-19.

"Algumas lojas já sinalizaram a descontinuação de contratos, outras, já fecharam. Ainda não temos um levantamento completo, mas, tínhamos 2,5 mil funcionários diretos, que durante a pandemia, tiveram contratos suspensos, ou foram desligados", adiantou o superintendente.

Ainda em Belém, o Boulevard Shopping, que fica no bairro do Reduto, a fila, por volta das 11h30, já chegava às vias do entorno. Centenas de clientes esperaram por mais de uma hora para entrar no local. Mesmo com o fluxo intenso na abertura, no decorrer da tarde, o movimento foi diminuindo. "A fila ficou grande porque na porta estavam verificando a temperatura das pessoas. Depois disso, as lojas ficaram vazias. Por ser um shopping mais elitizado, os frequentadores estão tendo um cuidado maior", explicou a empresária Neiva Oliveira Grecchi, dona de uma loja de confecção dentro do empreendimento.

Já o Shopping Castanheira, na BR-316, a aglomeração também foi grande para aguardar a liberação para entrada. As lojas de departamento estavam com maior demanda no local. Segundo a assessoria de imprensa, "a reabertura seguirá normas rígidas de higienização e sanitização, bem como o uso de máscaras por todos os nossos colaboradores"

O Bosque Grão Pará, na avenida Centenário, registrou um movimento tranquilo. A assessoria de comunicação informou que o retorno "terá um horário de funcionamento reduzido, das 12h às 20h, de segunda a domingo. A abertura das lojas será progressiva e por segmentos, seguindo as recomendações do Governo do Estado e Prefeitura de Belém".

Já o Parque Shopping, na avenida Augusto Montenegro, na Grande Belém, teve fila na entrada, e aos poucos, o fluxo nas lojas reduziu. Através da assessoria de imprensa, o shopping informou que a reabertura foi "em alinhamento às diretrizes dos órgãos competentes, e como forma de garantir uma operação zelosa, segura e adequada ao momento atual".

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) estima que os cinco shoppings de Belém reúnam 966 negócios. Juntos, os empreendimentos geravam 26 mil postos de trabalho. Com o fechamento, desde o dia 21 de março, a estimativa é de que cerca de 100 lojas decretem falência.

Ananindeua

A prefeitura da cidade vizinha também autorizou o retorno dos shoppings em Ananindeua. O Shopping Metrópole, localizado na BR-16, no km 4, registrou poucas filas e um movimento calmo durante a tarde de sábado. Para esta retomada, o gerente de marketing, Marcelo Reuters, diz que todos os protocolos de distanciamento e higiene foram seguidos. "O que queremos mostrar à sociedade é que nós temos condições de retornar as atividades com segurança para os clientes e lojistas", afirmou. O shopping caçula da Região Metropolitana conta com 170 operações, e acredita que este retorno será desafiador. "Ainda não temos os números totais de queda no faturamento e nem de lojas fechadas. A pandemia nos pegou de surpresa, e tudo está sendo muito novo", finalizou Marcelo Reuters.

Justiça

A liberação do retorno das atividades econômicas no Pará terá de ser explicada na justiça pelo governo do Estado e pela prefeitura de Belém até este domingo, 7. As administrações precisam se manifestar sobre uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o plano de reabertura das atividades não essenciais, como os shoppings centers, salões de beleza e barbearias.

O prazo de manifestação do Estado foi estendido pelo juiz Raimundo Santana, da 5ª Vara da Fazenda e Tutelas Coletivas, após um pedido de dilação do Governo do Estado, por mais 24 horas. É que a primeira decisão da justiça determinava que a manifestações das administrações deveriam ser entregues até ao meio-dia deste sábado. A prorrogação será estendida ao município de Belém.

A promotora de justiça do Estado, Fabia Fornier, explica que o plano de reabertura das atividades econômicas dá à população a sensação de segurança quanto a não proliferação do novo coronavírus." Uma vez que o Estado e a Prefeitura liberam, as pessoas voltam às ruas, começam a fazer as velhas práticas de antes e ainda não temos uma garantia que a doença, de fato, está caindo. Com a liberação das atividades, as pessoas podem começar a ficar muito doentes novamente e colapsar o sistema de saúde", disse ao Estadão.

O pedido do MPPA e do MPT de que as medidas mais rígidas de isolamento social sejam adotadas novamente pelas administrações públicas, leva em consideração também o novo comportamento do vírus. "Começamos a ter índices maior no interior, que, por mais que tenham recebidos hospitais de campanha e reforço nos hospitais de referência, não vão comportar a demanda. Esses pacientes vão precisar se deslocar para Belém, e assim, contaminar mais pessoas na capital e termos um repique, com números mais expressivos que a primeira onda", observou a promotora.

O procurador do Trabalho, Sandoval Alves da Silva, que também assinou a ação contra o governo e a prefeitura, também questionou a retomada. "Temos um estudo da Universidade Federal do Pará (UFPA), o qual não garante que seja a hora ideal para a reabertura. Não temos quantidade suficiente de leitos de UTIs e testes. Os números atualizados são incertos. Nem todo mundo que morre de covid é diagnosticado. Os profissionais da saúde estão morrendo. Trabalham em plantão de 12h. Isso é desumano", garantiu o procurador do MPT. Caso a decisão do juiz seja favorável ao Governo do Estado e a Prefeitura de Belém, os órgãos garantem que vão recorrer.

Em nota enviada ao Estadão, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informa que irá apresentar manifestação e estudo que serviu de base para reabertura das atividades não essenciais dentro do prazo estipulado pela justiça.

Também por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que o Comitê de Segurança Municipal, formado pela Ordem Pública, Guarda Municipal e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SeMOB), fiscalizou os shoppings de Belém, que reabriram às 12h deste sábado, 6, como parte do plano de retomada econômica do município. O objetivo da ação, segundo a nota, foi verificar se os estabelecimentos estavam cumprindo as medidas sanitárias e adequações necessárias para a reabertura. Dentre as exigências estão o distanciamento entre pessoas e uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, para evitar a proliferação do novo Coronavírus na cidade.

A reabertura dos shopping centers e salões de beleza foi autorizada no decreto nº. 96.418/2020, publicado na última sexta-feira, 5, que altera o de nº 96.340, de 25 de maio de 2020, que dispõe sobre as medidas de distanciamento social controlado.

Casos

Até este sábado, o Pará já registra 53.176 casos e 3.612 mortes pela covid-19. Segundo o governo, há 653 leitos de UTI, com a disponibilidade de 78%.

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Os shopping centers e os salões de beleza vão reabrir as portas neste sábado (6), em Belém, depois de quase três meses fechados por causa da pandemia do novo coronavírus. A reabertura foi confirmada pelo prefeito Zenaldo Coutinho nesta quinta-feira (4), depois de reunião com representantes dos setores comerciais.

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A retomada das atividades econômicas ocorrerá em momento de alta contaminação. Boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informa que até a noite de quarta-feira (3) foram confirmados 12.779 casos de covid-19 em Belém, com 1.405 mortes. Receberam alta hospitalar 9.520 pacientes. No Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), são 48.049 casos confirmdos de covid-19, com 3.416 óbitos no Pará.

Em uma rede social, Zenaldo Coutinho disse que a prefeitura vai monitorar o funcionamento dos shoppings e salões. Shoppings vão funcionar de meio-dia às 20 horas. Os salões, de 9 às 20 horas.

"Conversamos com o pessoal dos shoppings e dos salões de beleza e voltamos a reforçar a importância das medidas de proteção. É necessário o compromisso de todos", disse Zenaldo. Sespa e Sesma reforçam que o isolamento social ainda é a melhor maneira de conter o avanço da pandemia.

Uma megaoperação do Comitê de Segurança Municipal foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (4) em toda a área do Centro Comercial e Histórico de Belém para cumprimento das regras estabelecidas pela prefeitura para a abertura gradual do comércio de rua. Houve muita aglomeração.

Durante a operação, 40 donos de lojas foram orientados e seis estabelecimentos tiveram que fechar as portas por descumprimento do decreto, sendo dois localizados, respectivamente, na travessa 13 de Maio e no início da avenida Santo Antônio. 

Duas pessoas foram multadas por utilizar o passeio público para prestar serviço de estética, ao mesmo tempo em que outras sete donas de lojas e de uma lotérica foram multadas. Duas mulheres também foram multadas por não utilizarem máscaras de proteção. Um carrinho de lanche foi apreendido e um taxista foi multado pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob)

"Reuni há pouco lideranças de lojistas e ambulantes e estabelecemos o dia de amanhã como o dia D. Nossa expectativa é que amanhã a gente tenha uma normalização nas atividades do comércio", assinalou o prefeito.

 

 

A basílica da Natividade de Belém, lugar de nascimento de Jesus segundo a tradição cristã, reabriu nesta terça-feira (26) após permanecer fechada por mais de dois meses devido à pandemia do novo coronavírus.

Vários sacerdotes de diferentes religiões cristãs observaram esta manhã a abertura das portas da basílica nessa cidade da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel, constatou um fotógrafo da AFP.

Em uma breve cerimônia, os clérigos seguraram a chave do edifício antes de entrar para rezar, acompanhados por alguns fiéis. A igreja havia sido fechada em 5 de março, quando foi detectado um foco de contágio da Covid-19 em Belém.

"A reabertura da basílica da Natividade dá ao mundo a esperança de que essa pandemia chegue ao fim", declarou à AFP Rola Maaya, ministro palestino do Turismo e Antiguidades.

"Esperamos que a igreja continue acolhendo milhões de fiéis, como antes do confinamento, e lhes dê esperança após o final desta epidemia de Covid-19", acrescentou.

Inicialmente, apenas 50 pessoas poderão entrar no templo ao mesmo tempo e os visitantes deverão usar máscara e respeitar a distância física, segundo uma declaração conjunta das igrejas que controlam o local.

É proibido beijar ou tocar nas pedras, incluindo as da gruta onde os cristãos acreditam que Jesus nasceu.

No início de março, turistas gregos, infectados pelo vírus, visitaram Belém e a Basílica da Natividade, criando um foco de infecção na cidade e obrigando as autoridades da basílica a desinfectar o local.

O governo palestino tomou medidas rápidas para evitar a propagação do vírus.

Durante a abertura da basílica, o sacerdote Imad Kamel declarou à AFP que era necessário "dar graças à Deus por ter protegido nossa população dessa pandemia, que adoeceu tantas pessoas no mundo".

Na segunda-feira, o governo palestino suspendeu o bloqueio de dois meses imposto na Cisjordânia para conter a propagação do coronavírus, depois de uma diminuição constante do número de novos casos de Covid-19.

Em Jerusalém, a igreja do Santo Sepulcro, construída no lugar onde Jesus foi crucificado e sepultado, segundo a tradição cristã, reabriu parcialmente nestes últimos dias, depois de seu fechamento em 25 de março.

A porta principal da igreja permanece fechada para evitar aglomerações, mas grupos de fiéis podem entrar em coordenação com as autoridades religiosas que controlam o local, disse um funcionário da igreja.

Pouco mais de um mês depois da primeira notificação de covid-19 no Marajó, a região chegou aos mais de mil casos confirmados da doença do no coronavírus na última terça-feira (19), com 109 mortes, segundo levantamento do projeto Observatório do Marajó a partir de dados disponibilizados pelas prefeituras dos 16 municípios que compõem o arquipélago. A pandemia se alastra pelo Marajó mais rapidamente do que na Região Metropolitana de Belém.

Em Belém, o movimento nas ruas aumentou significativamente nesta segunda-feira (25), primeiro dia sem o lockdown (isolamento social rídigido) previsto em decreto municipal para conter a pandemia. No comércio, o trânsito teve congestionamentos e muita gente se dirigiu a lojas e ao mercado do Ver-o-Peso. O fim do lockdown é o primeiro passo para a reabertura progressiva das atividades econômicas na cidade. 

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Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Pará registra 26.077 casos e 2.375 mortes pela covid-19. O detalhamento de casos e óbitos, com gênero, idade e cidade, está disponível aqui.

Nos primeiros 35 dias de notificação do novo coronavírus, Belém e região tiveram 1.006 pessoas contntaminadas e o Pará contabilizava 43 óbitos. O Marajó contabilizou 1.037 pessoas confirmadas e 109 mortas nos seus primeiros 35 dias.

Desde que o primeiro caso foi confirmado no Marajó, no dia 15 de abril, nas cidades de Cachoeira do Arari, Curralinho e Muaná, o Observatório do Marajó realiza o acompanhamento e análise dos dados, além de lançar seu material “Égua do Corona, chegou no Marajó”, com instruções de cuidado e prevenção direcionadas para comunidades ribeirinhas e quilombolas. O conteúdo informativo tem sido compartilhado pelas redes sociais do projeto e em listas de transmissão para articuladores nos municípios de Breves, Cachoeira do Arari, Melgaço, Muaná e Portel.

O projeto vai lançar nesta terça-feira (26) uma edição especial dos seus “Cadernos do Marajó” sobre os primeiros 40 dias de coronavírus na região. São tecnologias sociais acessíveis que serão distribuídas para a população marajoara com o objetivo de munir com instrumentos de ação política e aumentar o espaço cívico da ilha, conforme explica o coordenador do projeto, Luti Guedes. 

O Observatório do Marajó é um projeto da ONG Lute Sem Fronteiras, uma organização sem fins lucrativos que desde 2009 tem trabalhos sociais no Marajó. A missão é promover o acesso a direitos e o desenvolvimento de comunidades tradicionais, ribeirinhas e quilombolas do Marajó. 

Serviço

Lançamento do Caderno do Marajó - edição especial de análise dos 40 dias de pandemia da Covid-19 na região do Marajó.

Data: 26 de maio.

Disponível para download no site site: www.observatoriodomarajo.org

E-mail para contato: contato@obsdomarajo.org

Saiba mais nas redes sociais: 

Blog do Observatório do Marajó  | Instagram | Facebook | Twitter 

Com informações da Sespa, Agência Pará e Observatório do Marajó.

 

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“A ideia é realizar a festividade, mas isso só irá acontecer se houver condições seguras, pois a prioridade número um é a saúde da população”, afirma o coordenador do Círio de 2020, Albano Henriques Martins Junior. O Círio de Nazaré, a maior festa religiosa do país, reúne cerca de dois milhões de pessoas pelas ruas de Belém no segundo domingo de outubro. Este ano, porém, a pandemia do novo coronavírus ameaça quebrar a tradição. Clique no icone abaixo e ouça podcast.

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Em entrevista divulgada pela revista Época, em 6 de maio, o prefeito de Belém, Zenaldo Courtinho, considerou difícil a realização do Círio por causa da pandemia. Para o coordenador do Círio de 2020, Albano Henriques Martins Junior, a festividade católica tem a importância religiosa, cultural, social e econômica para o Pará. Porém, no momento atual, afirmou, as medidas sanitárias e restritivas do isolamento podem, sim, afetar a realização do Círio. 

“Está prevista uma reunião para a segunda quinzena de junho, determinada por dom Alberto Taveira (arcebispo de Belém), na qual todas as entidades convidadas, Governo do Estado, Prefeitura, as Secretárias de Saúde, Forças Armadas, Ministério Público do Estado do Pará, Ministério Público Federal, Conselho Regional de Medicina, estarão presentes para o debate acerca da manutenção ou alteração do calendário do Círio”, afirmou Albano Henriques Martins Junior.

Segundo o coordenador do Círio, assim que a data possível for definida, e quando for seguro realizar o evento, todas as medidas de proteção serão tomadas. Se for recomendado o adiamento, é possível que festividade seja realizada em dezembro. “Jamais faremos algo que coloque em risco a saúde dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré. Buscaremos outras maneiras de homenagear a Mãe dos paraenses”, assegurou.

De acordo com Albano Junior, a data não passará em branco. Pode ser que a Diretoria da Festa crie uma alternativa totalmente nova e inédita. “Estamos trabalhando e estudante caminhos, e quem sabe algo virtual, um documentário a ser transmitido ou até pequenos eventos cuja realização seja permitida pelas autoridades sanitárias”, afirmou.

Para o jornalista e professor João Carlos Pereira, comentarista do Círio há mais de 25 anos, se o Círio for suspenso oficialmente por questões de saúde será de fato um momento histórico. “Se houver o Círio nos moldes tradicionais, a que estamos acostumados a ver, deverá ser um evento diferente em que aglomerações deverão ser evitadas”, afirmou.

Segundo o jornalista, se não houver Círio os fiéis não devem se entristecer. João Carlos Pereira conta que, no dia 13 de maio, em Portugal, foram canceladas as celebrações para Nossa Senhora de Fátima e que a devoção dos portugueses é parecida com dos paraenses por Nossa Senhora de Nazaré. “Os filhos de Nossa Senhora amam independente da comemoração ou não da festividade. O Círio é uma exteriorização desse amor, mas quem a ama não precisa da comemoração para demonstrar o que sente”, afirma.

Por Amanda Martins.

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O projeto Telas em Movimento nasceu em 2019 com o objetivo de democratizar o acesso ao audiovisual e ao cinema nas periferias. A primeira realização do Festival de Cinema das Periferias da Amazônia, ano passado, contou com participação de vários cineclubes que funcionam em escolas públicas dos bairros periféricos de Belém, com ações comunitárias, e também na região das ilhas próximas da capital.

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A pandemia do novo coronavírus, no entanto, mudou o foco dos ativistas. O projeto sentiu necessidade de uma reformulação e passou a ajudar as comunidades, fazendo campanhas e buscando doações. Veja vídeo abaixo.

“Nós nos mobilizamos para poder construir tudo que a gente tá fazendo agora. Não é somente a doação de cestas básicas e kits de higiene, e outras ações como o kit Telas da Esperança, mas também a gente tem a ação de comunicação comunitária”, frisou Matheus Botelho, um dos integrantes do projeto.

Matheus explicou que, antes do lockdown (isolamento social rígido decretado no Pará), o grupo realizava ações com grafite, faixas e distribuições de cartazes nas feiras movimentadas, como as do Guamá e Jurunas.

 "Não temos suporte do governo, nós atuamos de forma independente. Conseguimos fazer uma arrecadação on-line por meio de um edital de financiamento coletivo (em que ocorre a participação de uma empresa ou instituição)", disse.

O edital Em Frente, realizado por Fundo Em Frente, é uma união de várias empresas privadas que multiplica o valor doado, pela plataforma de crowdfounding Benfeitoria. "A gente realizou um mês de campanha, e conseguiu mais de R$ 30 mil. Ultrapassamos nossa meta e esse dinheiro foi multiplicado por esse fundo e com esse dinheiro a gente está conseguindo fazer essa atuação agora, comprando material das cestas, material dos kits de higiene e também ajudar a população com sua própria produção, pessoas que estão costurando máscaras.”

O projeto já distribuiu mais de 50 cestas básicas, kits de higiene e o kit pedagógico de desenhos com giz de cera para estimular as crianças a criarem histórias para salvar a sociedade da pandemia causada pela covid-19. Esse kit, informou Matheus, tem o objetivo de estimular a criatividade, a união em casa com as famílias e também materializa o esforço dos participantes do projeto de desenvolver algo lúdico para as crianças das periferias.

“Nós temos um grupo de saúde e fizemos um questionário e as pessoas se voluntariaram. Esse grupo de saúde é composto por profissionais e estudantes da área da saúde que fizeram várias dicas de saúde para as pessoas realizarem em suas casas, se conscientizarem. Desde lavar as mãos, usar máscaras corretamente, até uma série de outras coisas. Tudo isso está nas nossas redes sociais e que serve de serviço para população", destacou.

Para Matheus, o sentimento de estar realizando esse projeto é de gratidão, orgulho e empatia. “Não é aquilo da gente fazer uma coisa pontual e ir embora. É algo de construção com essas famílias e com essas comunidades para ter esse objetivo de construir um trabalho grande e que realmente tenha um impacto social”, frisou.

Segundo Matheus o cinema não se resume somente às salas de cinema comerciais ou independentes. O audiovisual chega para todos por multitelas, através do computador, do celular ou do próprio cinema. “O objetivo é buscar isso, esse movimento de telas, mas também da gente não ir até ao cinema, mas levar o cinema e o audiovisual até essas populações que historicamente são precárias e têm poucos ou nenhum apoio dos poderes públicos. O audiovisual também realiza transformação social", disse Matheus.

Segundo Matheus, o projeto atua nos bairros periféricos do Jurunas, Guamá, Terra Firme, na comunidade quilombola remanescente de Pitimandeua, no município de Castanhal, e nas ilhas da Paciência, Furo do Piriquitaquara e a Combu.

Quem quiser entrar em contato com o projeto para ajudar de alguma forma pode acessar suas redes sociais, pois lá eles explicam melhor e tiram dúvidas.

Instagram: https://www.instagram.com/telas_emmovimento/

Facebook: https://www.facebook.com/telas.emmovimento/

Com apoio de Cristian Corrêa.

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Com 6.577 casos confirmados de covid-19 e 708 mortes, segundo informe epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de 18 de maio, a prefeitura de Belém já começa a discutir a reabertura do comércio e o fim do isolamento social rígido imposto para conter o avanço do novo coronavírus. O assunto foi tema de discussões entre o prefeito Zenaldo Coutinho e representantes de empresários, trabalhadores, religiosos, além de titulares de pastas municipais.

O encontro, na segunda-feira (18), foi o primeiro do plano de retorno que a prefeitura de Belém está preparando para ser executado após o fim do decreto do lockdown, marcado para o próximo domingo (24). “Essa é a primeira reunião do grupo para definir propostas e protocolos para a abertura das atividades em Belém”, destacou Zenaldo Coutinho, em entrevista à Agência Belém.

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De acordo com o prefeito, os setores deverão encaminhar proposta até esta quarta-feira (20), e na quinta (21) será formulado um plano de retorno. A sugestão unânime, já neste primeiro momento, é de que deve haver regras para o fim do isolamento. 

A Sesma mantém as ações de controle e fiscalização do isolamento social na periferia e feiras da capital paraense. Na terça-feira (19), agentes Guarda Municipal de Belém e Superintedência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) estiveram nos bairros da Cabanagem, Bengui, Marambaia e Guamá.

Em todo o Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) há 17.177 casos confirmados de covid-19, 10.815 pacientes recuperados e 1.554 mortes. A atualização ocorreu às 19 horas de 19.05.2020.

Quarta-feira, 13 de maio de 2020. Nesta data, o Pará registrou num dos mais trágicos índices de sua história. Segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), o Estado registra 10.344 casos confirmados de covid-19, com 1.022 mortos. Há 723 casos em análise e 3.213 foram descartados; 6.023 pessoas se recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.

A pandemia tem dados alarmantes. Em Belém, a rede hospitalar sobrecarrecagada já não dá conta do atendimento de pacientes com sintomas da covid-19. Faltam leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para casos graves nos hospitais das redes pública e privada. O atendimento no Instituto Médico Legal (IML) e o serviço funerário da capital estão em colapso. A prefeitura abre covas para sepultamentos coletivos no cemitério municipal do Tapanã, na periferia da cidade.

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No interior e Região Metropolitana, a população também já convive com o medo. Dez municípios decretaram o lockdown (bloqueio total de atividades não essenciais) para controlar a movimentação de pessoas nas ruas e tentar conter a propagação do vírus.

Com índice de 50,11% de isolamento social, o Pará atingiu o terceiro lugar no ranking brasileiro entre os Estados onde a população mais tem permanecido em casa. Os números são da terça-feira (12), o que deixou o Estado atrás do Ceará e do Amapá. Apesar da colocação, a taxa foi abaixo do registrado na segunda (11) e no domingo (10) quando o Pará obteve a primeira colocação. Já a capital paraense, atingiu taxa de 54,7% de isolamento na terça-feira (12). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).

O secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado, em entrevista à Agência Pará, disse que o índice foi praticamente o mesmo que do Amapá e Ceará,que também adotaram medidas restritivas de lockdown. “O Pará vem figurando nos últimos três dias, domingo, segunda e terça, com os melhores índices do Brasil, esses dias coincidem com os primeiros três dias de aplicação de penalidade do decreto de lockdown, porém esse percentual ainda não é o recomendado. Nossa meta é atingir os 70% de isolamento. Então nós vamos persistir na necessidade das pessoas ficarem em casa”, reforça.

Com o Hospital de Campanha do Hangar já quase sem leitos para internação, o governo acelera a montagem do segundo Hospital de Campanha de Belém, que será no Centro de Convenções da Assembleia de Deus. Segundo aa Agênca Pará, 80% das obras estão concluídas.

O hospital terá 240 leitos clínicos distribuídos em uma área de 50 mil metros quadrados. A unidade atenderá pacientes com casos leves e moderados da covid-19 em Belém e Região Metropolitana e deve entrar em funcionamento em quinze dias.

Com informações da Agência Pará e Sespa. 

Após realização de campanha de arrecadação on-line, o projeto Telas em Movimento iniciou a distribuição de cestas básicas, kits de higiene e de desenho nas periferias de Belém. Já foram entregues mais de 80 cestas nos bairros do Guamá e Terra Firme na primeira semana do mês de maio.

Uma das pessoas beneficiadas com essa entrega foi Beatriz Chagas, moradora do bairro do Guamá e mãe de dois filhos. Para ela, a convivência com os filhos dentro de casa neste período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 está sendo complicada. “É esquisito, porque a gente é acostumado a viver e nesse momento a gente não tá vivendo a gente tá se prendendo”, disse. 

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Em conjunto com a cesta básica e o kit de higiene, também está sendo entregue um kit de desenho intitulado “Telas da esperança” com o objetivo de estimular as crianças das periferias, juntamente com as suas mães, a construir a história de um futuro em que a população consegue combater o vírus da Covid-19 e salvar a sociedade. 

Para a Beatriz Chagas, é uma oportunidade de combater o coronavírus de forma lúdica e entreter as crianças. “Eu vou ajudar eles e a gente vai criar juntos esse super-heroizinho para combater esse vírus.”

A campanha “Telas em Movimento Contra a Covid-19” 

Resultado da mobilização pela internet, a meta da campanha, finalizada no último dia 3 de maio, foi ultrapassada, arrecadando mais de R$ 30 mil. A idealizadora do projeto, Joyce Cursino, também submeteu o projeto ao edital de Apoio Emergencial Contra o Coronavírus promovido pelo Fundo Baobá para Equidade Racial e recebeu apoio no valor de R$ 2,5 mil, revertidos para a campanha.

O projeto vai atender 200 famílias dos bairros periféricos de Belém do Pará: Jurunas, Guamá e Terra Firme, além das comunidades ribeirinhas do Combu, Piriquitaquara, Murutucum, Ilha grande e a Comunidade remanescente de quilombo Pitimandeua, distribuindo cestas básicas de alimento, kits de higiene incluindo álcool em gel e 400 máscaras. 

Para acompanhar as ações do projeto:

Instagram: https://www.instagram.com/telas_emmovimento/

Facebook: https://www.facebook.com/telas.emmovimento/

Da assessoria do projeto.

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Conhecida como uma das datas mais importantes do calendário brasileiro, o Dia das Mães, neste domingo (10), será comemorado de uma maneira diferente. Com a pandemia do novo coronavírus, vieram transformações de hábitos, comportamentos e comemorações.

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Em belém, boa parte dos filhos vai passar o dia longe das mães, já que o isolamento social é a forma mais eficaz de prevenção ao vírus. Uns meses atrás, amar era estar perto, próximo. Hoje, a pandemia ressignifica esse ato. Estar longe, não visitar e não abraçar se tornaram prova de amor.

Apesar da distância, a tecnologia ajuda a fazer com que essa data seja especial. A videochamada já se tornou um hábito para algumas famílias.

A empreendedora Larissa Matos está há 23 dias sem ver a mãe e disse que a tecnologia tem ajudado bastante a amenizar a saudade. “Fico triste por estar longe, isolada, sem poder abraçar beijar ou presenteá-la, mas ao mesmo tempo sou grata por minha mãe estar com saúde e tendo responsabilidade em manter o isolamento”, disse.

Socorro Barbosa, que faz parte do grupo de risco, explicou que está há mais de 40 dias em isolamento social e que sente muita falta dos carinhos e da companhia das pessoas que ama. “É difícil devido à dificuldade dessa doença, já que nunca passamos o Dia das Mães separadas”, ressaltou.  

Há também mães e filhos que terão o privilégio de poder passar essa data presencialmente, já que estão desde o início do isolamento juntos.

Segundo a bacharel em Direito Carolina Vilhena, passar essa data junto com a mãe é um privilégio, ainda mais sabendo que estão todos com saúde. “A quarentena tem seu lado bom, nos faz valorizar mais aqueles que estão conosco sempre”, explicou.

“A única coisa que mudou é que todo ano passávamos este dia todos reunidos na casa da minha tia, irmã da minha mãe. Só. Hoje vamos passar só nós duas, com saúde e felizes”, disse Carolina, explicando que essa será a única mudança da comemoração do Dia das Mães.

Maria de Nazaré Vilhena, mãe da Carol, diz ser muito grata a Deus por estar junto de sua filha, o que é maravilhoso para ela, mas lamenta a ausência do filho mais novo, que não vai estar presente. “Só tenho a agradecer a Deus. Sou muito feliz porque meus filhos estão bem”, finalizou.

 

 

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