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Diante do baixo estoque de sangue nos hemocentros do Recife, e da permanente preocupação e elaboração de campanhas a fim de alavancar a coleta deste tecido, um projeto de lei que visa assegurar a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) aos doadores que atingirem a pontuação limite para isso. O projeto já foi encaminhado às comissões para ser analisado.

Os condutores que tenham realizado, pelo menos, três doações no período de dois anos na cidade do Recife, terão direito a abater a pontuação adquirida em penalidades de trânsito e renovar a CNH. Essa autorização pode ser dada caso o projeto de lei 83/2016, elaborado pela vereadora Aline Mariano (PMDB), já despachado paras as comissões de Legislação e Justiça; Higiene, Saúde e Bem Estar Social; e Meio Ambiente, Transporte e Trânsito, seja aprovado. O projeto será analisado e irá receber pareceres. 

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De acordo com a Câmara Municipal do Recife, o PL foi elaborado após a vereadora ter tomado conhecimento de que, em Pernambuco, são distribuídos um número de cerca de 16 mil bolsas de sangue nas maiores emergências dos hospitais públicos. Isso significa que o número de doações realizadas é inferior à necessidade dos pacientes do estado. Na última semana, o Hemope, um dos principais hemocentros do Recife, informou que seu estoque está crítico.  

Renovação da CNH

Os pontos acumulados durante as infrações cometidas no trânsito serão abatidos quando for realizada a renovação da CNH, no entanto, em casos de infrações gravíssimas, este crédito não entrará em vigor. Para esses casos, será necessário cumprir normalmente as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Para ter direito ao benefício, o condutor deverá ter realizado, no mínimo, três doações de sangue nos últimos três anos. A vereadora pontua em seu projeto que os hemocentros ou hospitais que receberem a doação irão realizar cadastro com documento com foto e os dados do condutor, tais como tipo sanguíneo e data da doação. Isso irá permitir que ao completar três efetivações, o local onde foi realizada a doação emita um documento comprobatório. 

Aprovação

Segundo a Câmara, a vereadora aponta que o projeto deverá ser aprovado, visto que não há impedimento, já que, de acordo com a Constituição Federal, podem legislar concorrentemente sobre a proteção e a defesa da saúde a União, os Estados, Distrito Federal e também o Município, para suplementar a legislação federal e estadual, dentro dos limites do predominante interesse local, conforme preconiza o artigo 24, inciso XII em combinação com o artigo 30, incisos I e II, também da Constituição; bem como seu artigo 23, inciso II, determina que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cuidar da saúde e assistência pública.

O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) informou, nesta quarta-feira (11), que os testes práticos para a aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passarão a contar com nova tecnologia nos veículos utilizados no pátio. 

A partir de agora será adotado o sistema de telemetria veicular, que conta com equipamentos instalados dentro dos carros, possibilitando a leitura biométrica e a análise minuciosa do candidato através de câmeras de alta definição, tablets, microfones e sensores telemétricos. Isso irá auxiliar o processo de avaliação. 

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De acordo com o Detran-PE, as câmeras de alta definição registram em áudio e vídeo todas as etapas da prova prática. Quatro câmeras internas, em conjunto com câmeras externas instaladas nos pontos principais do circuito, permitem o monitoramento total dos exames. 

Os leitores biométricos terão o papel de realizarem a auto indicação dos candidatos e examinadores. Os tablets apontam as possíveis infrações cometidas pelos candidatos, tais como afivelamento do cinto de segurança, ajuste do retrovisor, fechamento das portas, interrupção de funcionamento do motor, sinalização de mudança de direção, acionamento da embreagem e freios, colisão no protótipo de baliza e não respeitar a distância de 1,5 metros do protótipo de bicicleta. 

 

A partir desta terça-feira (1º), o motociclista que for flagrado pilotando sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC), documento para os condutores de veículos ciclomotores, as famosas cinquetinhas, será penalizado no Código de Trânsito Brasileiro.

O condutor dos ciclomotores de até 50 cilindradas terá que pagar uma multa que pode chegar a R$ 574,62, referente à infração gravíssima, além de ter que acionar um condutor habilitado para resgatar a motocicleta, correndo risco de apreensão do veículo.

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O prazo estipulado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para a regularização da documentação foi até a última segunda-feira (29). De acordo com informações do Detran, nesta terça, a fiscalização do trânsito já está nas ruas exigido um dos dois documentos e podendo multar os condutores.

Além da regulamentação dos documentos para a condução dos ciclomotores, o prazo para o emplacamento e o licenciamento das cinquetinhas vai até o próximo dia 31 de março, data limite estipulada pelo Detran. O Diretor Presidente do órgão, Charles Ribeiro, informou que o prazo dá cobertura aos ciclomotores que ainda não estão inscritos na Base de Índice Nacional (BIN) e no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e dos que requereram a Certidão Negativa, emitida pelo Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI).

Para facilitar a regularização de toda a documentação para que as cinquetinhas se tornem legalizadas, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) reduziu a carga horária prática e teórica para tirar a ACC, para facilitar o processo de retirada do documento. A resolução reduziu a carga horária exigida para a autorização de 45 horas/aula teóricas e 20 horas/aula práticas para apenas 20 horas/aula teóricas e 10 horas/aula práticas. Além da redução das horas de aula, as provas teóricas também reduziram o quantitativo de 30 questões para 15, exigindo do condutor acerte nove das 21 questões.

Em pouco mais de dois meses de operação, o setor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) criado em 2015 apenas para julgar recursos de motoristas notificados por dirigirem embriagados ou recusarem os testes de bafômetro suspendeu por um ano uma média de 13 habilitações por dia. As justificativas apresentadas por condutores na primeira Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari) do Brasil dedicada apenas para casos de alcoolemia foram indeferidas. O setor entrou em operação no final de novembro do ano passado.

No mês de março, uma segunda unidade será aberta na capital e, como a primeira, vai avaliar os pedidos de todo o Estado. A tendência, segundo o órgão, é que os julgamentos de notificações de embriaguez ao volante sejam julgados apenas nas juntas específicas. De janeiro a dezembro do ano passado, 49 mil motoristas receberam as notificações. As multas valem tanto para quem é pego no teste do bafômetro quanto aos que se recusam a fazer o teste.

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Desde o início dos julgamentos da nova Jari até o final de janeiro, foram avaliadas 1.023 defesas de motoristas que recorreram à multa de dirigir bêbado: apenas em quatro casos a junta aceitou as justificativas. O presidente do setor é Nilton Gurman, da ONG Não Foi Acidente e tio do publicitário Victor Gurman, de 24 anos, que virou símbolo do combate à embriaguez ao volante depois de ser atropelado e morto na Vila Madalena, zona oeste da capital.

Nilton Gurman disse que a maioria das desculpas apresentadas "são absurdas" e apenas casos muito específicos livram o condutor da suspensão do direito dirigir. "Tem motorista que diz que sem a CNH ele não vai conseguir levar pão para os filhos. Acontece que ele deveria ter pensado nisso antes de beber e dirigir", afirmou.

Quem conseguiu reverter a multa administrativa teve o carro usado por outro motorista ou o veículo furtado. No entanto, segundo Gurman, a multa de R$ 1.915,40 é mantida quando outro condutor usa o veículo de determinado proprietário, já que o automóvel foi usado por alguém que supostamente bebeu.

Antes da Jari apenas para esses casos, os recursos eram julgados junto com as outras justificativas de infração de trânsito e suspensão do direito de dirigir. Nos departamentos tradicionais, foram julgados 3.818 casos de alcoolemia. Os infratores se livraram da cassação da Carteira Nacional de Habilitação em 522 julgamentos. A média de condutores punidos foi de dez por dia entre janeiro de outubro, em um período maior de trabalho na comparação com a nova Jari.

'Absurdo'

 

Para o advogado Mauricio Januzzi, da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e especialista do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Jari ter suspendido a multa em apenas quatro dos mais de 1 mil casos, é "absurdo" do ponto de vista legal.

Segundo ele, em 80% das autuações aplicadas por dirigir embriagado, não foi comprovado se o motorista estava ou não bêbado, já que ele recusou fazer o teste do bafômetro. "Do ponto de vista jurídico isso é um absurdo. Não existe uma presunção de que a pessoa está alcoolizada porque não quis fazer o bafômetro".

Ainda de acordo com ele, os motorista que têm os pedidos negados na Jari podem procurar a Justiça comum. "O único jeito, na minha visão, é ingressando em juízo para contestar a multa e o fato do motorista ser multado exercendo um direito (de não produzir provas contra ele próprio)."

O diretor-presidente do Detran, Daniel Annenberg, discorda da OAB. Para ele, o bafômetro "é um aliado do motorista". "Hoje, fazer o teste é forma de se defender. Isso fez com que muita gente que antes recusava o bafômetro, começasse a fazer", explicou. De acordo com ele, cerca de 98% dos motoristas fazem o bafômetro porque "sabem que o resultado é aliado." "Precisamos mudar a cultura de que os motoristas têm todos os direitos. Se ele não bebeu, precisa provar", finalizou.

Doadores de sangue podem passar a ter a pontuação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) reduzida caso o projeto de lei 668/2016 seja aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A proposta, de autoria do deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), está em tramitação na Casa e passará pelo crivo de três comissões antes de ser levada à votação em plenário.

Segundo o projeto, fica assegurado a baixa da pontuação a todos os doadores de sangue que atingirem 20 pontos ou mais na CNH, desde que não cometam infração gravíssima. A regra também seria válida para aqueles que ainda não tenham realizado doação, desde que procurem a unidade de saúde e realizem a coleta.

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Caso seja aprovado, o texto estabelece que as unidades de saúde sejam responsáveis por fornecer uma declaração e uma carteirinha que comprove a data e o local da coleta. Com a declaração, o certificado do curso de reciclagem e o comprovante de pagamento das multas em mãos, a baixa dos pontos poderia ser solicitada ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) por meio de um formulário.

“A proposta não defende a exclusão do pagamento do valor das multas impostas, mas, tão somente, da baixa dos pontos constantes na Carteira Nacional de Habilitação. Essa troca valiosa valerá, não para favorecer os infratores, mas para engrandecer a saúde, propiciando a salvação de inúmeras vidas, que dependem diariamente do estoque deficitário dos bancos de sangue do Estado”, justifica o socialista na proposta.

O Diretor Presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE), Charles Ribeiro, anunciou em coletiva na manhã desta quinta-feira (10) que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) serão necessárias para a condução das cinquentinhas.

Foi falado também sobre a carga horária para aqueles que desejarem habilitar-se para a condução de ciclomotores. Além do barateamento do próprio processo, será permitida a prática com os próprios veículos dos que buscam habilitar.

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Quem não possuir a habilitação, ou documentação que legitime a condução dos veículos de duas rodas, poderá levar multa de R$ 191,53, multiplicada por três, resultando em R$ 574,54, além de 7 pontos na carteira e apreensão da habilitação.

VEÍCULOS

Além desta medida, que vai de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Charles Ribeiro também falou sobre os veículos. O diretor anunciou a extensão do prazo de regularização das chamadas cinquentinhas. Os condutores de ciclomotores terão 70 dias para regularizar a situação de seus veículos, com o prazo encerrando-se no dia 19 de fevereiro de 2016.

No caso dos veículos, a medida é válida para aqueles que não estão com placas porque o condutor registrou seu ciclomotor na Base de Índice Nacional (BIN), por meio da concessionária que vendeu o veículo, no caso de a concessionária ter fechado. Os que ainda não estão com a Certidão Negativa de Débitos também terão o tempo para regularizarem sua situação.

CARTILHA

Foi anunciada também a criação de uma cartilha para o condutor de ciclomotores, que deverá ser distribuída dentro de quinze dias. “A orientação terá o intuito de favorecer a mobilidade e fazer o cumprimento da lei, além de mostrar ao condutor todos os procedimentos para se ter uma boa condução”, falou Charles Ribeiro. A cartilha teve as ilustrações feitas pelo cartunista Ziraldo.

SEGURANÇA

Também foram apresentados alguns dados sobre os efeitos do cumprimento da lei sobre os ciclomotores, como a diminuição em 17,08% nas ligações para o SAMU sobre acidentes envolvendo motocicletas em geral, além de queda em 19,45% no acionamento do SAMU nestes casos. Isso se reflete também no atendimento geral das ambulâncias, que também atendem casas e outros casos. Segundo o BPTRAN, houve uma melhoria de 18% no aumento dos atendimentos a outros casos em que o SAMU foi acionado.

O Coronel Luiz Meira, presente na coletiva, falou sobre a atuação da fiscalização em Camaragibe, município que teve maior sucesso na região metropolitana do Recife: "Estamos fazendo a operação desde julho, juntamente com o BPTRAN, BPRV e Detran. Tivemos um recorde de apreensão em um dia de 208 ciclomotores, e 1.170 desde então". Meira ainda falou sobre a diminuição na quantidade de assaltos em 36%, segundo dados do 20° Batalhão de Polícia, além de redução em 52% dos acidentes de trânsito.

Por ironia do destino uma infração de trânsito levou à prisão de uma das maiores estelionatárias do Estado, especializada justamente em falsificar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para motoristas despreparados.

Foragida desde 2005, com 17 condenações, 191 processos e uma longa ficha criminal que, esticada no 7º andar do prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegou a 60 metros de folhas, Vanilde Alves, de 50 anos, foi presa no domingo (25) em Itajaí, cidade no litoral de Santa Catarina.

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A Polícia Civil de São Paulo investigava o paradeiro da criminosa quando os investigadores receberam a foto dela impressa em uma multa de trânsito por alta velocidade, no município onde estava escondida. Ela foi presa em um supermercado de Itajaí por policiais que montaram uma campana no comércio. A investigação contou com a ajuda da polícia de Santa Catarina. Na hora da prisão ela portava um documento falso.

Vanilde aparece na lista dos dez maiores procurados da Justiça paulista, ao lado de sequestradores, estupradores de menores de idade, assassinos e traficantes de droga. O diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), Osvaldo Nico Gonçalves, classificou a presa como "pior que bandido".

"O ladrão chega aqui, rouba meu relógio, meu dinheiro e meu prejuízo é o que eu tinha. Ela não, ela colocou na rua pessoas que não tinham condição de dirigir. Sei lá quantos crimes aconteceram. Isso para mim é imensurável. Ela é uma vigarista e estelionatária", disse o delegado, durante uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 26.

De acordo com Nico, a criminosa confessou os crimes e agradeceu ter sido capturada. "Ela disse que para ela foi um alívio ser presa, que não aguentava mais essa vida de fugitiva e falou que a hora dela chegou. E daqui ela está indo para cadeia." Natural de Pedro de Toledo, uma cidade de nove mil habitantes no litoral sul de São Paulo, Vanilde começou a aplicar os golpes quando era funcionária do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Ela trabalhava na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) do órgão, localizada na cidade vizinha de Itanhaém. De acordo com Nico, desde que foi considerada fugitiva em 2005, ela parou de aplicar os golpes de venda de CNH. A criminosa também fazia os pontos das carteiras de habilitação sumirem para que os motoristas não tivessem o documento suspenso pelo Detran.

Defesa

O criminalista Jeferson Badan, advogado de Vanilde, disse que ela chegou a ficar seis meses presa e foi liberada por um habeas corpus. "Ela achou que a vida dela tinha sido resolvida. Depois ela ficou sabendo que era considerada fugitiva. Se eu fosse advogado dela desde o começo, teria apresentado (à Justiça)." O defensor deve elaborar nos próximos dias a linha de defesa da sua cliente.

Foi avaliada, na última quinta-feira (15), pela Justiça Federal de Pernambuco, a Resolução nº 168/04 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que se refere à obrigatoriedade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tipo A para a condução das “Cinquentinhas”. Com isso, foi constatada a falta de necessidade do documento para os motoristas, visto que esta resolução contraria o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) por possuírem menos cilindradas do que os veículos que exigem algum nível de habilitação, possuindo apenas 50 cc. Apesar disso, foi concluído que a Autorização para Condução de Ciclomotores (ACC) é específica para condutores desse tipo de motocicleta e, esta sim, deve ser exigida. 

Apesar disso, por enquanto não há regulamentação para a obtenção da ACC e, por conta disso, estava sendo avaliada a exigência do porte da CNH para os condutores. De acordo com a Justiça Federal, esse processo é inadequado. 

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Com isso, a decisão tornou suspensa a aplicação da Resolução nº 168/04 do Contran dando aos usuários desses veículos a liberdade de pilotarem sem CNH, até que a Autorização para Condução de Ciclomotores tenha nova reformulação e entre em vigor, visto que esse tipo de motocicleta possui particularidades que fogem às demais já avaliadas, autorizadas e que necessitam das habilitações. 

A justiça destaca que a decisão ainda cabe recurso.

O Detran-PE segue com o prazo para validação do interesse em participar do programa CNH. Os 3.041 candidatos selecionados devem fazer o procedimento.

Os selecionados precisam se encaminhar a um dos postos do órgão munidos de documentos de identificação – listados na página da ação - até o dia 30 de novembro. O projeto que contempla pessoas desempregadas, beneficiadas por programas como Chapéu de Palha e Bolsa família, além dos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos.

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Segue até o dia 30 de novembro o prazo para os 3.041 selecionados no programa CNH Popular validarem o interesse em participar da ação. Com isso, é possível adquirir gratuitamente a habilitação, renová-la ou mesmo adicionar uma nova categoria para quem já possui o documento. 

Para validarem a participação, os selecionados devem comparecer a um dos postos do Detran-PE, munidos de documentos de identificação listados na página do projeto no site do órgão. A lista dos selecionados também está disponível nesse mesmo endereço virtual.

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O projeto CNH Popular visa ajudar pessoas desempregadas, beneficiadas por programas como Chapéu de Palha e Bolsa família. Também podem ser beneficiados trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. 

Um candidato à carteira de habilitação ficou ferido após sofrer um acidente no pátio de testes do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, na tarde desta terça-feira (29). Segundo o órgão, o homem perdeu o controle do veículo, bateu e se machucou (confira no vídeo abaixo). Na última terça-feira (23), uma mulher também se feriu ao realizar a prova.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para fazer os primeiros socorros. O homem sofreu ferimentos leves, de acordo com a assessoria de imprensa do Detran. A dianteira do carro ficou danificada devido ao impacto da batida.

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Para o Sindicato dos Servidores do Detran-PE, esses acidentes poderiam ser evitados se houvesse duplo comando de freio nos carros usados na prova prática, com um examinador acompanhando os condutores, como prevê a resolução 168/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O Detran-PE conta com 15 veículos que atendem o pátio e 12 deles já possuem o duplo freio, apesar disso, grande parte desses automóveis ainda não tem o Certificado de Segurança Veicular (CSV), obrigatório para funcionamento. De acordo com um balanço realizado pelo órgão, dos 1.759 exames práticos realizados para a categoria B em agosto, apenas 848 terminaram em aprovações. Um índice de 48,21%.

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Na tarde da última terça-feira (23) uma candidata à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que estava conduzindo um carro durante o teste, se chocou com o muro do pátio de exames do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) em Garanhuns, no Agreste.

O acidente aconteceu quando a candidata perdeu o controle do veículo na descida da rampa de testes. Ela se feriu e foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que prestou os primeiros socorros e realizou a remoção para o hospital da cidade. 

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O Detran-PE informou que a medida que evitaria esses acidentes seria a implantação do duplo comando de freios nos carros usados para a realização dos testes, de acordo com a resolução 168/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O órgão também afirma que muitas vezes, por nervosismo, os acidentes acontecem, então não haveria outra medida para evitar os acidentes além da implantação do duplo freio.  

>> Liminar suspende temporariamente provas do Detran

>> Candidata bate com o carro em teste prático do Detran-PE

O órgão conta com 15 veículos que atendem o pátio e 12 deles já possuem o duplo freio, apesar disso, grande parte desses automóveis ainda não possuem o Certificado de Segurança Veicular (CSV), obrigatório para funcionamento.

De acordo com um balanço realizado pelo Detran-PE, no estado, somente em agosto, foram realizados 1.759 exames práticos para a categoria B. Ao todo foram 911 reprovações, o que equivale a 51,79% contra 848 aprovações, que representa 48,21%.

O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) começa a funcionar em novo horário a partir desta segunda-feira (14). A sede do órgão, localizada na Iputinga, zona oeste, irá passar a realizar atendimentos das 7h30 até às 13h30. 

Com a mudança, as vistorias de veículos passam a ter horário de atendimento reduzido, no entanto, os exames práticos para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) permanecem com o mesmo horário, das 7h30 às 16h30.

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O público pode ser atendido normalmente e sem alteração de horário nos shoppings, nos postos do interior, nas unidades do Expresso Cidadão e nas Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans). 

A mudança no órgão se deu pelo Plano de Contingenciamento de Gastos (PCG) do Governo de Pernambuco e seguirá até o dia 31 de dezembro deste ano. 

Para mais informações, o público pode entrar em contato através dos telefones (81) 3184.8109, 3184.8129 e 3184.8274, ou através da ouvidoria, no (81) 3184.8405. No site do órgão também é possível obter mais detalhes sobre os horários. 

Os carros usados em provas técnicas para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em São Paulo terão câmeras para registrar os alunos e os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que avaliam os futuros motoristas. Além disso, o órgão vai determinar que todos os veículos tenham um sistema de telemetria para comparar o resultado do teste com o que realmente aconteceu na hora da prova, evitando fraudes.

Segundo Daniel Annenberg, diretor-presidente do departamento, o órgão vai lançar a licitação até o fim de setembro para a compra dos equipamentos necessários. A medida, segundo ele, é para combater o chamado "quebra", prática feita entre motoristas, avaliadores e autoescolas corruptas para obter a carteira, burlando a prova.

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Hoje, é possível comprar o resultado da prova prática pagando valores entre R$ 500 e R$ 800. De acordo Annenberg, "o Detran ainda estuda detalhes da licitação" antes da publicação no Diário Oficial do Estado.

"O ideal seria que o Detran comprasse os carros que serão usados nas provas práticas", afirmou. No entanto, ainda segundo ele, isso pode ter um custo alto para o órgão. Para ficar economicamente viável, a possibilidade mais forte é a de que as autoescolas fiquem responsáveis pela instalação das câmeras e dos sensores de telemetria, sob a avaliação do Detran.

O presidente do Sindicato das Auto Motoescolas e Centros de Formação de Condutores do Estado de São Paulo (Sindautoescola), Aldari Onofre Leite, diz que o setor deve instalar a tecnologia nos veículos. "Os alunos fazem todas as aulas práticas em um determinado tipo de carro. Com essa mudança, ele corre o risco de fazer a prova em um modelo de veículo que ele não dirigiu durante seu processo de formação", disse.

Leite também acredita que o Estado "não deve ter um custo tão grande, tendo outros gastos mais importantes para fazer". De acordo com a entidade, em média, cada uma das 700 autoescolas da capital leva ao menos dois veículos, diariamente, para uma das 12 bancas de avaliação do Detran. Com a telemetria vai ser possível saber se o aluno trocou de marcha de forma errada ou se pisou na embreagem em vez de acionar o freio, erros que tiram ponto durante a execução do teste e podem custar a habilitação de um futuro motorista.

'Comprei'

Após ser reprovado em duas provas e não conseguir a permissão para dirigir (primeira CNH), um advogado de 23 anos, que preferiu não se identificar, pagou para fazer o teste sem ser avaliado. "Cheguei na autoescola e perguntei pelo 'quebra'. Saiu R$ 800 e comprei a carta. Não me orgulho disso", afirma o motorista. O advogado se diz um "bom motorista" e que nunca foi multado ou se envolveu em acidentes. Segundo o Detran, 80.491 candidatos fizeram o teste para a CNH no primeiro trimestre de 2015 - 25.776 foram reprovados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão do Ministério das Cidades, tornou obrigatória a utilização do simulador de veicular nas autoescolas em todo o país. Antes, apenas os estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigiam as aulas nos simuladores.

Os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou os motoristas que pretendem mudar de categoria serão obrigados a fazer, no mínimo, cinco horas/aula de simulação, sendo uma com conteúdo noturno.  As aulas deverão ocorrer após o curso teórico e antes das aulas práticas nas ruas.

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A resolução foi publicada no Diario Oficial da União na última segunda-feira (20). A determinação vale, inicialmente, para quem vai dirigir carros de passeio, na categoria B. Na segunda etapa será obrigatório o uso do simulador para quem for dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos. 

Com informações da assessoria

A mãe do estudante de medicina Lucas Pontual Moraes, 18, envolvido em um acidente de trânsito que resultou na morte do taxista José Severino da Silva, declarou à reportagem do LeiaJá que sua família sempre contratava o serviço do motorista que estaria conduzindo o Corolla. O veículo atingiu o táxi na madrugada deste sábado (18), na Estrada do Arraial, bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. De acordo com Silvana Alencar, o condutor Domício José do Carmo, 33, antes dessa madrugada, nunca havia se envolvido em um acidente enquanto dirigiu para Lucas. Sobre a carteira de motorista vencida de Domício, ela apenas informou que ele andava com dois documentos, o novo e o antigo, e que a polícia apreendeu o vencido.

Segundo Silvana, seu filho estava em uma festa no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Quando o jovem saiu do evento, Domício o pegou e no caminho acabou se envolvendo no acidente que matou o taxista de 46 anos. “Meu filho está muito abalado. Ele nunca passou por isso”, declarou Silvana. 

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A mãe do estudante de medicina também disse que Lucas está preocupado com Domício, uma vez que o taxista acabou falecendo. Nesta tarde, tanto Silvana quanto outros parentes de Lucas estão na Central de Flagrantes, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, aguardando o filho prestar depoimento ao delegado Humberto Ramos.

Com informações de Nathália Guimarães

Os novos aparelhos de fiscalização eletrônica implantados pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) nas avenidas Beberibe e Governador Agamenon Magalhães estão aptos a multar a partir desta segunda-feira (1°). Os equipamentos, que fiscalizam o excesso de velocidade, parada sobre faixa de pedestre, avanço de semáforo e conversão proibida, estão funcionando em caráter educativo desde o dia 25 de maio. Segundo a CTTU, todas as vias estão sinalizadas. 

A necessidade de implantação da fiscalização eletrônica nos novos pontos, de acordo com o órgão, foi identificada a partir de estudos técnicos que levam em consideração a geometria das vias, o histórico de acidentes com vítimas e o volume médio de veículos e de pedestres nos locais. "A Avenida Agamenon Magalhães possui diversas proibições de giros que, quando desrespeitadas, aumentam a potencialidade de acidentes. Esse também é o caso da Avenida Beberibe, onde foi identificada a necessidade da fiscalização eletrônica no cruzamento com a Avenida Professor José dos Anjos", explica o gestor de trânsito da CTTU, Marcos Araújo.

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Segundo levantamento da Companhia, a fiscalização eletrônica tem demonstrado a sua eficácia não apenas na redução de acidentes, mas ainda na queda do índice de cometimento de infrações. No comparativo do primeiro trimestre de 2015 com o mesmo período de 2014, houve uma média de redução de 400 acidentes por mês, passando de 1.334 para 933 acidentes em 30 dias.

O mesmo acontece com o índice de registro de infrações, que alcançou  redução de até 87% em alguns dos pontos fiscalizados, no período de três meses após a implantação. "Os números comprovam que os equipamentos não apenas exercem um papel fiscalizador, mas também um papel pedagógico. Nossas estatísticas apontam que 93% dos condutores que são multados não voltam a cometer a infração no mesmo local", conclui o gestor.

Os equipamentos de fiscalização funcionarão todos os dias, das 6h às 22h para excesso de velocidade e de 6h às 20h, para parada sobre faixa de pedestre e avanço de semáforo. As infrações por excesso de velocidade variam de acordo com a velocidade que o condutor ultrapassa o equipamento de fiscalização (60 km/h em ambas as vias). As multas vão de R$ 85,13 a R$ 574,62, além dos pontos registrados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já os veículos flagrados avançando o semáforo, parados sobre a faixa de pedestre ou realizando conversão proibida, estarão sujeitos a multas de R$ 191,54 e 7 pontos na CNH, de R$ 85,13 e 4 pontos na CNH e de R$ 127,69 e 5 pontos na CNH, respectivamente.

Confira a localização dos novos dispositivos de fiscalização eletrônica

- Avenida Governador Agamenon Magalhães x Avenida Rui Barbosa, sentido Boa Viagem - semáforo 037

- Avenida Governador Agamenon Magalhães x Rua Bandeira Filho, sentindo Olinda - semáforo 173

- Avenida Governador Agamenon Magalhães x Ponte Delmiro Gouveia, sentido Av. Conde da Boa Vista - semáforo 075

- Avenida Beberibe x Avenida Professor José dos Anjos, sentido subúrbio - semáforo 131

Com informações de assessoria

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) iniciou a operação Circule Legal, para verificar a regularidade das documentações de porte obrigatório, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Em três dias, a operação já passou pelas avenidas Agamenon Magalhães, Boa Viagem e Conselheiro Aguiar, além da Via Mangue, onde foram realizadas 216 abordagens e 69 registros de notificações.

A operação conta com 18 agentes de trânsito, quatro guinchos e uma viatura de fiscalização móvel. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), está prevista multa entre leve e gravíssima para os motoristas que conduzem sem os documentos de porte obrigatório ou em situação irregular. As multas variam entre R$ 53,10 e R$ 957,70 e de 3 a 7 pontos na CNH. Como medida administrativa, a CTTU ainda pode levar o veículo para o depósito e apreender a documentação irregular. 

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Com informações da assessoria

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Quem pretende tirar a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá que pagar mais caro. O reajuste é reflexo das mudanças no processo de obtenção da categoria B, determinadas pela resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e pode impactar na quantidade de alunos dos Centros de Formação de Condutores (CFCs). 

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Desde a última segunda-feira (2), o número de horas/aulas práticas para obter a primeira habilitação de automóvel aumentou de 20h para 25h totais. Já a carga horária noturna passou de 4h para 5h. Quem pretende fazer a adição da categoria precisa cumprir 20 aulas práticas, sendo quatro à noite.

Na autoescola Piloto dos Aflitos, por exemplo, o aumento no valor foi de R$ 150. Agora o aluno interessado em obter a habilitação para dirigir carro precisa desembolsar R$ 850, além dos R$ 230,32 da taxa do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE), que inclui os exames médicos e psicológicos.

Segundo a proprietária Gracy Alves, as mudanças já refletem no número de inscritos na autoescola, que reduziu a quantidade de matrículas desde a última segunda. “Baseamos nosso aumento num estudo do Sebrae que saiu após as mudanças. Mas esse valor ainda está sendo observado e pode cair ou aumentar”, explicou.

No bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, a autoescola Santa Luzia está cobrando R$ 900, além da taxa do Detran-PE. Mas no centro de formação as aulas noturnas podem ser realizadas nos simuladores, que chegou a ser incluído como item obrigatório pelo Contran. 

“Obtemos o equipamento, que custou muito caro, na época em que era obrigatório. Agora que não é, estamos utilizando mesmo assim, principalmente nas aulas noturnas. Com ele é possível simular até mesmo o período do dia”, afirma o proprietário Manoel Ferreira.

Segundo o dono da autoescola, o reajuste no preço da habilitação pode ser explicado por alguns fatores. “Com o aumento das aulas vamos gastar mais gasolina e precisaremos ampliar o valor pago aos instrutores”.

Apesar do valor mais caro, o estudante Henrique Oliveira, de 18 anos, concorda com a mudança na carga horária. “Comecei as aulas agora em janeiro, mas acho realmente necessário essa ampliação. Apesar de serem mais aulas, é por um motivo bom. Passaremos a ter a habilitação com mais experiência de rua”.

A partir desta segunda-feira (2) começam a valer a mudanças no processo de formação de condutores da categoria B. O número de horas/aulas práticas para obter a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passou de 20h para 25h, sendo cinco delas obrigatoriamente à noite.

No caso de quem pretende adicionar a categoria B na carteira, serão exigidas 20 horas/aulas práticas, quatro no período noturno. A ação cumpre a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, nº 493/2014.

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Confira abaixo a nova carga horária exigida:

Primeira Habilitação categoria B

45 horas/aulas teóricas 

25 aulas práticas de carro e/ou 20 aulas práticas de moto, sendo 20% da parte no período noturno

Adição de categoria B

20 aulas práticas de carro, sendo quatro no período noturno

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