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Na próxima quinta-quinta-feira (27), a banda pernambucana Avoada vai liberar no YouTube o seu mais novo clipe. Com montagem do cineasta Jean Santos, o vídeo homônimo ao grupo reúne imagens captadas pelos próprios integrantes. O projeto audiovisual de Feiticeiro Julião, Marília Parente, Juvenil Silva e Marcelo Cavalcante trilha pelo caminho da liberdade e respeito ao canto nordestino.

Os registros foram feitos durante uma viagem do coletivo a João Pessoa, Paraíba, muito antes da pandemia do novo coronavírus. Longe dos palcos ao longo de toda a quarentena, mas sempre fomentando ideias para presentear o público , a turma do Avoada decidiu fugir do óbvio.

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De acordo com Jean Santos, "o ato em si de realização do clipe é igual ao da música: o processo em si faz parte da construção de sentido". Além da canção que leva o mesmo nome do quarteto, o EP lançado em todas as plataformas digitais também conta com a magnitude sonora de O Fantasma, Diário de Bordo e Nas Ruas Onde Estão as Pessoas.

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Com o retorno parcial da Construção civil e Comércio atacadista em Pernambuco, agendado para esta segunda-feira (8), o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) anunciou que vai reforçar a frota para atender ao Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19, proposto pelo Governo do Estado. Para minimizar o contágio nos ônibus, principalmente em horários de pico, a entidade planeja aumentar em até 20% o número de viagens em 16 terminais integrados.

A quantidade de passageiros vai obedecer a capacidade de assentos do coletivo. Dependendo do modelo, até 50 pessoas poderão embarcar no ônibus. O uso de máscaras de proteção segue obrigatório e, caso o passageiro não use o acessório, poderá ter o embarque recusado. 

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Técnicos do GRCTM e policiais militares vão acompanhar a operação nos terminais para evitar aglomeração e fiscalizar o uso do equipamento de proteção individual.

Os terminais integrados que ganham ônibus extras são: Joana Bezerra, Tancredo Neves, Macaxeira, Caxangá, Aeroporto, Jaboatão, Barro, TIP, Cajueiro Seco, Xambá, PE-15, Camaragibe, Pelópidas Silveira, Igarassu, Abreu e Lima e Cabo.

Em continuidade ao movimento do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, na manhã desta quinta-feira (5), uma nova assembleia impede a saída dos ônibus da empresa Metropolitana, no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife. Segundo informações, a frota reserva da Rodoviária Caxangá assumiu parte das 49 linhas, contudo, o serviço segue prejudicado.

Um dia após a reunião que paralisou os coletivos da Rodoviária Caxangá, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), o sindicato voltar a dialogar com a categoria para reivindicar o fim da jornada de dupla função imposta aos motoristas, o que eles consideram como acúmulo de obrigações.

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Cobradores estão sendo retirado de seus postos para que os condutores assumam toda operação. Essa é uma forma de estimular o uso do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) e reduzir a movimentação de dinheiro nos coletivos.

Os profissionais estão reunidos na frente da garagem e aguardam as deliberações dos representantes da categoria. A previsão é que o debate encerre às 8h e o serviço seja retomado.

Na manhã desta quarta-feira (4), os ônibus da empresa Rodoviária Caxangá permanecem no pátio e não estão circulando. Com os coletivos na garagem, uma assembleia convocada pelo sindicato da categoria discute a jornada de dupla função imposta aos motoristas.

Motoristas e cobradores estão reunidos na frente da empresa, localizada no bairro de Peixinhos, em Olinda, no Grande Recife. A expectativa é que o trabalho seja retomado com o término da reunião, agendado às 8h. Ao todo, a Caxangá atende com 54 linhas. Passageiros também estão no local aguardando a normalização do serviço.

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No período da tarde, uma nova assembleia está agendada na sede do Sindicato dos Rodoviários, na região Central do Recife. A categoria retoma a discussão às 15h.

 

Uma cobradora salvou a vida de uma bebê, de um mês e oito dias de vida, durante uma viagem de ônibus na noite dessa quinta-feira (30). Diante da emergência, o motorista freou o coletivo e acionou o Corpo de Bombeiros, que repassou instruções para desengasgar a pequena Gabriele Victória.

No momento do engasgo, a bebê seguia com a mãe e a avó em um ônibus no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O motorista ligou para os bombeiros e repassou as instruções de desobstrução das vias aéreas para a cobradora, que realizou as manobras.

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Após salvar Gabriele, a família foi levada ao Hospital Infantil do Cabo. Na unidade de saúde especializada, a criança foi avaliada pelos médicos de plantão.

Após uma noite de insegurança e incêndio em dois ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR), ainda durante a madrugada, as empresas Conorte e Mobi recolheram seus veículos e os passageiros enfrentaram dificuldades com o transporte, na manhã desta terça-feira (26). Quem utiliza as linhas que circulam em Olinda, Camaragibe, Paulista, Igarassu e Itamaracá relataram superlotação, atraso dos coletivos e da abertura dos terminais integrados.

O primeiro incêndio criminoso foi registrado na PE-15, em Olinda, por volta das 20h50. O segundo ocorreu na PE-22, no município de Paulista. O Corpo de Bombeiros foi acionado e extinguiu as chamas. Em ambos casos, testemunhas relatam que homens entraram nos veículos e ordenaram que todos descessem antes de atear fogo. Não houve feridos e os ônibus tiveram perda total. Uma tentativa de incêndio contra um coletivo também foi registrada no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife.

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Após recolher as demais linhas além das incineradas, as empresas acabaram prejudicando os usuários, que precisam do transporte para cumprir compromissos. Ainda assim, o Grande Recife garante que o serviço já foi normalizado.

Em nota, O Guará - gestão eleita do Sindicato dos Rodoviários - solidarizou-se com a situação enfrentada por passageiros e reforçou a insegurança vivida por trabalhadores e usuários do serviço.  Já a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco cobrou soluções, destacou que o serviço não pode ser interrompido de forma "abrupta e unilateral" e pediu que o Grande Recife solicite auxílio das autoridades para garantir as viagens.

Uma obra no sistema de saneamento alterou temporariamente o itinerário de algumas linhas de ônibus que circulam em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). A interdição de um trecho da Avenida Presidente Kennedy ocorreu na manhã desta terça-feira (29) e segue até a sexta-feira (1º).

O bloqueio foi feito no sentido Piedade/Barra de Jangada, próximo ao cruzamento com a Rua Aniceto Varejão. Com a intervenção, as linhas 020-Candeias/TI Tancredo Neves; 069-Conjunto Catamarã; 070-Candeias/ Shopping RioMar; 071-Candeias; 072-Candeias (Opcional) e 910-Piedade/TI Rio Doce - terminal em Barra de Jangada, sofrem alteração.

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Para desviar do bloqueio, os coletivos vão seguir pela Avenida Ayrton Senna da Silva e devem acessar a Rua Felício Barros de Medeiros. Depois, seguem pela Rua Aniceto Varejão e retornam à Avenida Presidente Kennedy.

Na manhã desta segunda-feira (17), dois ônibus que fazem parte da linha Jardim Brasil/Rio Doce passaram a circular com ar-condicionado em Olinda, no Grande Recife. A medida dá início ao decreto assinado pelo prefeito no último dia 30.

“A gente sabe que a instalação de ar-condicionado não é uma questão de luxo. É uma necessidade para os passageiros e motoristas e cobradores. A climatização vai ser feita de acordo como foi estipulado no decreto e a Prefeitura de Olinda acompanhará todo esse processo”, afirmou o prefeito do município.

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O documento determina que toda a frota esteja refrigerada em quatro anos, com crescimento gradativo de 25% dos coletivos climatizados por ano. Ao todo, mais de 37 mil passageiros serão beneficiados com a medida. 

Oito profissionais - entre produtoras, comunicadores e artistas -, do Recife, se juntaram para criar o Coletivo Mulheres. O grupo pretende fomentar a cadeia produtiva local, com maior foco no público feminino, bem como promover eventos e intervenções públicas e privadas. O Coletivo faz seu lançamento no dia 5 de junho, no restaurante O Jardim, às 18h.

Idealizado por Marah Rúbia, Jean Carla, Bea Laranjeira, Joanah Flor, Noelle Marão, Roberta Barbosa, Mariama da Mata e Raynara Lima, o Coletivo Mulheres tem a missão de reunir produtoras fortalecendo seus trabalhos a favor do desenvolvimento do mercado de eventos, dentro e fora de Pernambuco. Para isso, o grupo pretende promover novas ações, eventos e intervenções com foco no público feminino.

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No entanto, apesar de ser formado por mulheres e de ter uma proposta voltada majoritariamente ao público feminino, o Coletivo pretende abarcar todo o público em geral, incluindo em suas ações também os homens para que todos possam participar e contribuir nos debates, projetos e temas propostos.

Serviço

Lançamento do Coletivo Mulheres

5 de junho - 18h

18h

20h debate sobre produção

22h drinks, comes e apresentações musicais

O Jardim (Rua Carneiro Vilela, 30 - Encruzilhada)

Gratuito

 

A Casa da Linguagem será palco de um verdadeiro tsunami de poder feminino neste fim de semana. Trata-se do “Sagrado M.AR – Feminino Plural”, uma programação especial promovida pelo M.AR (Mulheres ARtistas), coletivo de conexão feminina artística organizado para dar visibilidade e divulgar o trabalho das artistas plásticas, grafiteiras, ilustradoras, game designers, profissionais de animação, tatuadoras e quadrinhistas paraenses.

“Feminino Plural é isso: somos mulheres juntas, unidas, formando um movimento, um evento, juntas somos mais. A programação busca o reconhecimento. A ideia é impactar e fazer algo novo, mostrando que as mulheres estão no mercado, cada vez mais fortes e unidas”, disse Helô Rodrigues, ilustradora e integrante do M.AR.

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A programação de três dias começa na sexta-feira (3) e se encerra no domingo, abrangendo feirinha, desenho de retratos rápidos, live painting (batalha de arte), exposições, rodas de conversa e workshops ministrados por integrantes da rede, em um evento organizado totalmente por mulheres. Trata-se de uma ótima oportunidade para garantir o presente de Dia das Mães, com produtos autorais feitos por mulheres: de canecas a ilustrações feitas na hora.

De acordo com a ilustradora Ty Silva, a programação foi criada coletivamente, reunindo temas e atividades que elas consideram pertinentes: “A feira, por exemplo, traz monetização e é uma oportunidade de consumo de produtos autorais e de apoiar essas artistas. As exposições trazem a visibilidade, objetivo importante do grupo. Bate-papos e workshops permitem a troca de conteúdo e vivências entre público e artistas”.

Com workshops que vão desde o uso da aquarela até o discurso da arte, a programação desmistifica tabus e preconceitos acerca da relação entre as mulheres. “Estamos mostrando que é possível nos unirmos, que não somos inimigas, nem concorrentes. Reunir tantas artistas busca acabar com a invisibilidade do nosso trabalho”, explica Renata Segtowick, ilustradora e integrante do M.AR.

Serviço

Sagrado M.AR. – Feminino Plural

Local: Casa da Linguagem - Av. Nazaré, 31 - esquina da Av. Assis de Vasconcelos

Data: 03, 04 e 05/05

Inscrições: secretaria da Casa da Linguagem

Da assessoria do evento.

O corpo de uma jovem de 18 anos, vítima de estupro coletivo, foi encontrado dentro da cisterna de uma chácara, em Águas Lindas de Goiás, nas proximidades do Distrito Federal. Ela estava desaparecida desde a última quarta-feira (6). Dois suspeitos foram presos, um foi encontrado morto e mais três estão foragidos. As informações foram divulgadas pelo G1.

Câmeras de segurança apontam que Rafaela Martins Cardoso estava em um ponto de ônibus quando foi forçada a entrar em um veículo. Ela teve o celular roubado e foi levada a chácara, onde ocorreram os estupros e o estrangulamento, que culminou em sua morte. Ela foi encontrada amarrada a uma mangueira. 

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Em entrevista ao G1, o delegado responsável pelo caso disse que dois suspeitos já foram presos, um deles é o caseiro da chácara; outro encontrado morto e três ainda estão sendo procurados. “Três homens a estupraram. Já é assim considerado”, afirmou. Ele acredita que o crime não foi premeditado. A conclusão do inquérito está prevista para essa sexta-feira (15).

O Sesc Santa Rita, localizado na área central do Recife, promove de 12 a 14 de fevereiro a oficina ‘Slam Master’, que irá abordar técnicas do ‘Slam’, conhecidos como “batalhas poéticas”, que vêm ganhando força nas periferias das grandes cidades e abordam temas de cunho social.

Os encontros acontecem das 18h às 21h e serão ministrados pela poetisa Patrícia Naia, do Slam das Minas PE, que irá compartilhar experiências e ensinar técnicas de improvisação e rima. O coletivo ‘Slam das Minas PE’ nasceu há dois anos e organiza batalhas poéticas, além de reunir poetisas e escritoras para fazer intervenções literárias.

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Os interessados em participar devem se inscrever até o primeiro dia da oficina no Ponto de Atendimento da unidade ou enviando um e-mail para o endereço culturasantarita@sescpe.com.br. A inscrição custa R$ 20. Trabalhadores do comércio e dependentes têm desconto de R$ 10.

Serviço

Slam Master

12 a 14 de fevereiro | 18h

Sesc Santa Rita (Cais Santa Rita, 156 - Santo Antônio, Recife)

R$ 20

O ‘Violetas da Aurora’ se apresentam no Pequeno Latifúndio, Zona Norte do Recife, nesta quinta-feira (7), às 20h. A trupe de palhaças exibe o novo trabalho ‘Mesa de Glosas’, lançado no começo de 2019.

O ‘Mesa de Glosas’ é uma mistura de poesia, prosa, conversa, umbigadas e cantigas. A apresentação ainda conta poetas convidadas(os) e microfone aberto para quem quiser recitar.

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O coletivo artístico surgiu em 2017 e é composta pelas artistas Ana Nogueira (Dona Pequena), Fabiana Pirro (Uruba), Mayra Waquim (Maroca) e Silvia Góes (Sema Roza Madalena). Os ingressos custam R$ 20 e podem ser adquiridos no local do evento.

Serviço

Violetas da Aurora

7 de fevereiro | 20h

Pequeno Latifúndio (Rua Gomes Pacheco, 426 - Espinheiro)

R$ 20

O simpático motorista Uiractan Batista, 47 anos, da linha Alto Santo Isabel, conhecido por enfeitar há 16 anos o coletivo que dirigia, morreu na manhã desta segunda-feira (4). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, Uiractan faleceu vítima de um câncer no pâncreas. 

O LeiaJá já chegou a fazer uma reportagem especial com o motorista, em 2015. Na ocasião, ele definiu o seu transporte como “o ônibus da alegria”. Em tempos de festas como Carnaval, São João e Natal, Uiractan espalhava felicidade nos percursos realizados. O “passatempo da viagem” são os enfeites temáticos colocados no veículo. Desde plumas e bandeirinhas a presentinhos e imagens de papais Noel, Uiractan comprava todos os adereços. “Eu amo o que eu faço, não há emprego melhor no mundo”, chegou a afirmar Uiractan. 

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O enterro aconteceu nesta tarde, no Cemitério de Guadalupe, no município de Olinda. Muitos colegas de trabalho, familiares e passageiros participaram da despedida. 

A posse dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta sexta-feira (1º), tem seu trâmite protocolar, mas o mandato coletivo Juntas (PSOL) decidiu inovar e iniciar o rito com um ‘arrastão’ saindo da Avenida Conde da Boa Vista até a Rua da União, onde fica a sede da Alepe.

Pouco antes das 15h, horário em que estava previsto para iniciar a cerimônia de posse, Carol Vergolino, que é produtora audiovisual; Robeyoncé Lima, advogada trans; Joelma Carla, estudante; Jô Cavalcanti, ambulante; e Kátia Cunha, professora iniciaram a caminhada.

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Ao lado delas estavam membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ambulantes e militantes do PSOL, entoando gritos de guerra como: “aqui está o povo sem medo de lutar” e “eu não abro mão de deputada que faz ocupação”.

O quinteto, contudo, não conseguiu fazer o trajeto todo a pé até a Alepe, para não atrasar o protocolo de posse.

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Esta é a primeira vez que a Alepe terá entre seus 49 deputados um mandato coletivo. Em outubro, na corrida por uma cadeira na Casa, elas pretendiam reproduzir no Estado uma iniciativa do PSOL que deu certo na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte e conquistaram êxito. Elas foram eleitas com quase 40 mil votos.  

Em entrevista ao LeiaJá, Jô Cavalcanti, que representará o coletivo e terá o nome inscrito entre os deputados, disse que na Alepe a pretensão do “Juntas” é “priorizar o povo” nas pautas que contemplem a defesa da mulher, moradia, direito a cidade, cultura, educação e políticas LGBT.

 Na próxima sexta-feira (18), o coletivo artístico Violetas da Aurora, apresenta para o público recifense, o mais novo trabalho da trupe - Mesa de Glosas. A estréia acontece a partir das 20h, no Bar Teatro Mamulengo, localizado no Recife Antigo.

A trupe surgiu em 2017 e é composta pelas artistas Ana Nogueira (Dona Pequena), Fabiana Pirro (Uruba), Mayra Waquim (Maroca) e Silvia Góes (Sema Roza Madalena).

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"Mesa de Glosas" surgiu a partir de um desejo antigo do grupo em participar da Festa de Louro, em São José do Egito, Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia é um "grito" a favor da arte e da liberdade. O espetáculo é uma onda de liberdade de expressão, e vem fortalecer a luta da classe artística contra a censura. A apresentação ainda conta com a participação de poetas pernambucanos.

Serviço

Violetas da Aurora em Mesa de Glosas

18 de janeiro | 20h

Bar Teatro Mamulengo (R. da Guia, 211 - Recife Antigo )

Contribuição espontânea

*Com informações da assessoria

Pedro* e Antônio* temem não poder adotar uma criança no futuro. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

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Pedro* já tinha perdido o emprego e a família. Negro, gay e educador, ele recebeu com apreensão a notícia de que o então deputado federal Jair Bolsonaro vencera as eleições presidenciais. Imediatamente, surgiu o desejo de antecipar os planos de se casar com seu companheiro, Antônio*, com quem namora há três e dividiu residência em 2018. “Durante esse ano, eu já vinha abrindo mão de parte dos debates sobre corpo e sexualidade em sala de aula, além de ter sido demitido de uma academia por dar aulas de dança de salto alto. Estávamos em más condições financeiras e pensávamos: ‘de onde vamos tirar dinheiro para casar?’”, conta. A resposta veio em um folder da ONG Mães pela Diversidade, que, há cerca de um mês, tomou a iniciativa de realizar um casamento coletivo exclusivo e sem custos para a comunidade LGBT. Devidamente cadastrados, Pedro e Antônio formam um dos 100 casais cadastrados para a união civil e estão entre os 60 que celebrarão o enlace às 19h do dia 19 de dezembro, em evento no Armazém 21, no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife.

“A gente sabia que a situação ia ficar complicada, então começamos a nos preocupar muito com oficializar nossa união. Não há uma lei, mas uma jurisprudência que reconhece nossos casamentos. O que me garante que o presidente eleito, com uma bancada poderosa, não vai proibir? Não quero pagar para ver”, afirma Antônio. Mais discreto nas ruas do que antes, por medo de “tomar uma tapa ou um tiro”, o noivo de Pedro vê suas perspectivas de vida tornarem-se mais nebulosas. “A gente tem certeza de que quer adotar pelo menos uma criança, daqui a uns seis anos, quando poderemos oferecer uma boa estrutura de vida para ela. Temo que a onda conservadora impeça isso de acontecer. Não falta gente para ser adotada, mas preferem criticar o LGBT que quer criar seus filhos”, completa.

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De acordo com a coordenadora da ONG Mães pela Diversidade, Gi Carvalho, a cerimônia vai além de uma tentativa de garantir que os casamentos aconteçam. “O que acho legal do evento é que mesmo com todo esse terror, a gente está vendo diversos voluntários, muitos deles heterossexuais e cisgêneros, chegando junto para oferecer seus serviços. Querem ajudar. Essas pessoas mostram que a comunidade LGBT não está sozinha”, defende.

Mãe de uma lésbica, Gi teve a ideia de organizar o casamento coletivo após ver a filha adoecer após o resultado das eleições e receber uma série de mensagens de pessoas ligadas à ONG. “Muitos relatos de angústia. Minha filha está paralisada, não vai se casar com a companheira na cerimônia que estamos organizando por medo de se expor. Eu tinha que fazer alguma coisa”, completa.

Para Gi Carvalho, o momento é de mostrar que a comunidade LGBT não está sozinha. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

A primeira atitude foi a de procurar o defensor público Henrique da Fonte, que prontamente se colocou à disposição da organização. Para ele, o momento é de reafirmação de direitos. “São conquistas recentes. A união civil entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011 e, depois, em 2013, por uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também estabelece punições para os cartórios que se negarem a realizar este tipo de casamento”, explica.

Atravessando os posicionamentos do STF e do CNJ, existe o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 103, de 2013, de autoria do senador Magno Malta (PR), um dos maiores aliados políticos de Bolsonaro, que visa sustar os efeitos da Resolução nº 175 do CNJ. O PDS voltou à tona neste novembro, quando foi colocado em consulta pública no site do Senado Federal. Até o fechamento desta reportagem, a votação seguia disponível ao público, com o resultado parcial de 429.456 votos contrários a Magno Malta e 28.699 a favor. “Para ocorrer uma mudança nesse sentido, teria que haver uma nova lei. Não seria apenas numa canetada, mas não impede que esse novo ato normativo seja novamente questionado no senado”, explica Henrique da Fonte.

“Ninguém aqui vai voltar pro armário”

Jaque Pinheiro e Késia Salgado anteciparam o casamento após o resultado das eleições. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Jaque Pinheiro e Késia Salgado, idealizadoras do Projeto La Dolceta, que afirmam ser a primeira doceria erótica do país, também resolveram antecipar o casamento após a eleição de Bolsonaro. “Já estávamos tentando viabilizar um mutirão para realizar um casamento coletivo e uma amiga nos colocou em contato com Henrique, que logo passou o telefone do Mães pela Diversidade. Aceleramos o processo porque a gente vê como nossas pautas vêm sendo tratadas pelo presidente eleito”, lembra Jaque. Segundo Késia, a empresa do casal possui uma pauta específica da militância das mulheres e LGBT’s. “O processo da LGBTfobia e as violências que a comunidade sofre não são novidade para ninguém. A sociedade que elegeu esse presidente é misógina, machista, racista e LGBTfóbica. A luta e a resistência sempre existiram”, acrescenta. 

Diante da conjuntura política conservadora, o casal não pretende mudar em nada sua postura política ou seu comportamento nas ruas. Jaqueline, contudo, frisa que que o temor é maior do que antes. “Mas acho que é isso que eles querem: nos silenciar, estancar nossa luta, porque o medo paralisa. Isso não vai acontecer. Ninguém aqui vai voltar pro armário”, avisa.

Festa solidária

A boate Metrópole cedeu seu espaço para uma “Despedida de Solteiro” dos casais cadastrados no casamento coletivo. Toda a renda do evento será destinada à realização da cerimônia. “Os noivos não pagam para participar, mas tem obrigação de lotar a festa”, brinca Gi Carvalho.

*nome fictício

Serviço//Despedida de Solteiro

Dia: Quinta, 13/12

Hora: 20h

Endereço: Rua das Ninfas, 125, Boa Vista

Entrada: R$ 10

Em 18 de novembro de 1978, 914 membros da seita americana "Templo do Povo" morreram na selva da Guiana, por vontade própria, ou vítimas de um dos mais dramáticos suicídios coletivos da História contemporânea.

Além da ação empreendida pelo "reverendo" Jim Jones sobre os fiéis, não houve nenhuma explicação deste salto para a morte cometido por centenas de homens, mulheres e crianças, a maioria americanos negros pobres, que deixaram a Califórnia para construir um mundo ideal na floresta.

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Cinco anos antes da tragédia, Jim Jones, um quarentão que se apresentava como a reencarnação de Lênin, Jesus Cristo e Buda, decidiu transferir "a igreja" que fundou em San Francisco na ex-colônia britânica situada entre Suriname, Venezuela e Brasil.

Em um terreno de 10.000 hectares, fundou em 1973 "Jonestown", uma "sociedade autenticamente socialista, por fim libertada de todo racismo, de todo machismo e de toda forma de discriminação contra os velhos".

Baseada em uma mistura de cultura hippie e de vago socialismo, sua autoridade sobre seus discípulos é incontestável. Os ex-adeptos da seita falaram de drogas, de fome e de submissão sexual.

Jim Jones exigia que trabalhassem do amanhecer até o anoitecer seis dias por semana. E os submetia semanalmente a um estranho exercício, no qual deveriam beber e fazer que seus filhos bebessem um veneno falso. Para o líder, o suicídio era a única saída para guerra declarada pelo governo americano contra ele.

Foi nessa atmosfera de suspeitas que um membro do Congresso americano, Leo Ryan, desembarcou em 17 de novembro de 1978, por causa das denúncias dos pais dos "fiéis". No dia seguinte, quando estava prestes a embarcar no avião, foi assassinado junto com três jornalistas por homens de Jim Jones.

- Seringas e veneno -

Jones convenceu seus fiéis de que Ryan era um agente da CIA e que "Jonestown" seria atacada por fuzileiros navais americanos. Um registro de 45 minutos encontrado perto de seu corpo revelou alguns detalhes noticiados pela AFP no dia 9 de dezembro de 1978.

"A fita magnética começa com a difusão de música religiosa e a reunião de fiéis [...] Jones declara que a seita foi 'traída' e que não se recuperará do que ocorreu no aeroporto".

"'Não proponho que cometamos um suicídio, e, sim, um ato revolucionário', afirmou, estimulando os adultos a administrar o veneno às crianças com seringas. 'Na minha opinião, é preciso ser bom pelas crianças e pelos velhos e tomar a poção como faziam na Grécia Antiga, partindo tranquilamente'".

"Uma mulher pede aos fiéis que formem fila. Começam a ser ouvidos choros de crianças. Jones demonstra, de repente, nervosismo: 'Morra com dignidade. Não se desfaça deles em lágrimas. Deixe de histeria! Isso não é forma de morrer para os socialistas-comunistas'".

"Muitas pessoas protestam. Uma mãe grita que aceita a morte, nas pede um indulto para seu filho".

"A hecatombe termina em uma cacofonia de uivos e dor, grunhidos, gritos de crianças morrendo e protestos, misturados com o aplauso de fãs de Jones".

Centenas de adeptos fugiram para a floresta. Alguns foram capturados e abatidos, ou obrigados a tomar o veneno.

Jones foi encontrado com uma bala na cabeça, sem que se saiba se alguém o matou, ou se ele se suicidou.

- Papagaios e gorila -

Enviado a "Jonestown" quatro dias depois, o jornalista da AFP Marc Hutten descreveu cenas dignas de um "filme de ficção científica, cujo tema seria o apocalipse, rodado em cenário exuberante, mas petrificado".

"Do helicóptero [...] via-se uma brusca eclosão de cores vivas, como um campo de flores. Eram as peças de algodão que as centenas de cadáveres vestiam".

"As flores se transformaram em cadáveres, e seu cheiro, primeiro insidioso, torna-se nauseante. Somente os coveiros profissionais do Exército dos EUA avançam entre os corpos inchados".

"De pé no meio dessa confusão de restos humanos, um poleiro, com dois papagaios que cantam como se nada tivesse acontecido. Além, uma imensa jaula de madeira em que jaz o cadáver de um gorila, o mascote do 'pastor' louco, com o crânio perfurado por uma bala. Outros animais morreram envenenados como seu dono, mas dois, ou três, cães ainda vagam pelos corredores do acampamento, com os rabos entre as pernas. [...]".

"Uma pequena ponte de madeira leva à casa que pertenceu ao líder espiritual. Dentro, dez corpos [...] estirados em algumas camas, ou pelo chão, entre pilhas de livros e dossiês. [...] O soldado guianense que nos acompanha diz: 'Havia negros e brancos. Agora eles são todos negros'".

O cenário dos direitos coletivos no Brasil contemporâneo é o mote para a exposição Atos de Mover, promovida por um coletivo de artistas e ativistas pernambucanos. A mostra abre suas portas na próxima quarta (17), na Galeria Capibaribe (UFPE), e contará, também, com um conjunto de ações que serão desenvolvidas tanto no campus Recife quanto nos bairros do entorno. A programação é gratuita.

Atos de Mover reúne projetos que debatem as ações políticas presentes no cotidiano com o objetivo de responder aos atuais discursos encontrados na cena política brasileira. A escolha de produzir uma exibição aberta ao público, em espaços internos e externos do Campus da UFPE foi feita pensando na possibilidade de um intercâmbio entre os estudantes e as comunidades vizinhas, e assim incentivar diálogos e a própria produção e circulação de conhecimento coletivo.

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A programação da mostra se inicia com a performance Bonita de Corpo, de Aline Sales, com participação especial de Thaísa Espíndola. A artista pretende promover uma reflexão sobre o movimento dos corpos no cotidiano a partir dos padrões de controle impostos à mulheres consideradas gordas. A performance dialoga com a obra Escoas, uma das ações coletivas da exposição, em que visitantes podem trocar camisetas com expressões que dialogam sobre direitos coletivos. Atos de Mover fica em cartaz até o dia 23 de novembro.  

Serviço

Abertura da mostra Atos de Mover

Quarta (17) | 18h

Visitação

Até o dia 23 de novembro

Galeria Capibaribe (Universidade Federal de Pernambuco - Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária)

Gratuito

 Flagrado se masturbando dentro de um ônibus em Praia Grande, Litoral de São Paulo, um homem de 30 anos, que não teve o seu nome revelado, acabou sendo espancado por um grupo de mulheres.

Segundo informações do G1, o motorista parou o veículo e as vítimas seguraram o suspeito até a chegada da polícia, que o encaminhou até a delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

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Ainda conforme informações relatadas à polícia, uma das passageiras estava sendo olhada de maneira fixa pelo homem, que baixou a calça e se levantou para sentar ao lado dela. Diante de iminente abuso, a vítima começou a gritar pedindo ajuda às outras pessoas que estavam no ônibus.

As mulheres se juntaram e começaram a agredir o homem, que disse ser "doente" e estava tomando remédios controlados.

Com a chegada dos agentes, o acusado foi detido e levado, inicialmente, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia, por conta dos ferimentos. Medicado, ele foi encaminhado à delegacia por ato obsceno, onde foi liberado para responder em liberdade após assinatura do TCO. A polícia segue investigando o caso. 

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