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Os recifenses já devem ir se programando para sair de casa mais cedo na próxima sexta-feira (10), no Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos. A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e centras sindicais organizaram mais uma manifestação, novamente, com concentração na Praça do Derby, área central do Recife, a partir das 9h. 

O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, explicou que primeiro acontecerá uma assembleia geral da classe trabalhadora, onde todos os sindicatos filiados às centrais estão convocados, em seguida de um ato público. Além de ser uma data simbólica, a manifestação visa protestar contra a nova lesgilação trabalhista, que entra em vigor no próximo sábado (11). 

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Veras, por meio de vídeo, pediu para que os trabalhadores “não entreguem o jogo” e afirmou que é possível lutar para conseguir a aprovação de um projeto de lei de iniciativa popular, que pode anular o que chamou de “criminosa reforma trabalhista”. “Lute, a campanha salarial dos assalariados da zona da mata, dos metalúrgicos de Pernambuco e de outros sindicatos filiados a CUT é um exemplo claro que é possível barrar a implementação dessa criminosa reforma trabalhista”, declarou. 

Ele lembrou que a reforma da previdência também pode ser aprovada a qualquer momento. “Se ela for aprovada a aposentadoria pode acabar. Participe, mobilize, sua luta garante os seus direitos”, pediu. 

Lei Trabalhista

O sindicalista ressaltou que a nova lei “precariza as relações de trabalho e dá autonomia aos patrões para negociarem o que quiserem com os seus empregados como aumento da jornada de trabalho, redução de salários, diminuição do intervalo de almoços, férias e 13º salário. Tudo isso poderá ser negociado diretamente sem a intervenção do sindicato”, alertou. 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, na tarde desta segunda-feira (28), durante Congresso Extraordinário da Central Única dos Trabalhadores (CUT), falou que o país vive um momento difícil e que o MTST estará presente "em todos os enfrentamentos" necessários para impedir mais retrocessos.

"Nós, do MTST e também da Frente do Povo Sem Medo, devemos apontar alguns desafios nesta conjuntura tão dura e complexa: o desafio da unidade. Nós estamos em um momento em que a unidade não é mais uma questão de escolha, é uma necessidade para não sermos derrotados e enterrados todos nós. A construção da unidade em torno de pautas essenciais é o que deve prevalecer. Unidade para enfrentar as reformas e os retrocessos e para defender o direito legítimo de Lula ser candidato a presidente novamente em 2018. É condição para a sobrevivência da esquerda". Ele pontuou que a "intolerância deve ser deixada para a "direita". 

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Ele destacou que outro ponto é "repactuar" a relação com o povo. "Questionarmos porque não conseguimos ganhar a batalha do golpe, da reforma trabalhista. Havia uma força gigantesca do outro lado, mas isso também é a expressão da nossa dificuldade de manter um trabalho contínuo com o povão e nas periferias. Nós deixamos de fazer uma importante lição de casa, um trabalho de base para estar escutando as reinvidicações para que, no momento necessário, tivessemos condiçõess de ter resistência massiva. Precisamos reconstruir mais e mais essa relação. Fomos perdendo influência e influência significa capacidade de organização", lamentou.

Ele declarou que só há "esquerda" com o povo e que é preciso debater os caminhos. "Nós temos, neste momento de regressão democrática e de uma sociedade altamente polarizada, debater como sair desse atoleiro porque não há projeto popular que não passe pela revogação de todas essas medidas e ampliar democratização do acesso à terra, das cidades. Esse debate sobre rumos é fundamental, é um debate saudável. Digo mais, necessário. O que divide a esquerda é o sectarismo, seja o sectarismo do que se condisera iluminado e não reconhece avanços, o sectarismo dos discursos dos puros. Esse sectarismo divide, não nos interessa. Daqueles que consideram qualquer crítica como ataque, esse sectarismo nos divide. Precisamos de abertura democrática para o debate e na organização popular". 

Eleição

Boulos também falou que a luta contra a "condenação injusta" do ex-presidente Lula em primeira instância continuará, como também contra a reforma previdenciária. Ele declarou que o "discurso de colocar ordem na casa" do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) atrai pessoas. "Esse discurso de que vai botar ordem na casa e da dureza acaba capitaneando o sentimento de desesperança, inclusive da juventude", disse. 

Boulos afirmou que o "cenário é difícil" no qual uma parte da "burguesia" está dividida e que existe uma tentativa se de realizar uma transição conservadora. "Isso se desenha em duas iniciativas:a primeira é a iniciativa de querer botar na mesa o debate do parlamentarismo, um debate absurdo que não inclui o povo. A segunda é a tentativa escandalosa de inviabilizar a candidatura de Lula no ano que vem como parte de um retrocesso sem nenhuma base jurídica como foi a condenação de Moro em primeira instância", ressaltou dizendo também que haverá luta para impedir qualquer "manobra".

O ex-presidente Lula terminou sua passagem pelo Recife, na caravana que está realizado na região Nordeste, nesse sábado (26), em visita a Brasília Teimosa, reduto do PT na capital pernambucana. Na avaliação do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, em entrevista concedida ao LeiaJá, a caravana foi um sucesso e está "resgatando a esperança do nordestino".

"Lula com sua caravana tem resgatado muito forte a esperança do povo nordestino. Tem acumulado uma força muito grande para que possamos continuar na trincheira de resistência", declarou. 

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Veras disse que favorece ao líder petista o fato dele ser "filho ilustre de Pernambuco". "O povo pernambucano recebeu Lula com muito amor e com muito carinho porque Lula é um filho ilustre de Pernambuco e já está deixando muita saudade, mas logo logo ele volta para nós, para Pernambuco".

O dirigente lembrou que um grande ato simbólico vai acontecer, na próxima quinta (31), quando o ex-presidente vai percorrer o Araripe. "O povo vai ficar com mais energia e com mais força para lutar contra esse retrocesso, contra essa retirada de direitos e contra esse desmonte do Estado. Enquanto Lula valorizou o salário mínimo, Temer está reduzindo o valor do salário mínimo. Enquanto Lula gerou emprego neste país, Temer está gerando desemprego e aumentado a violência neste país".

Carlos Veras disse que todo esse momento lamentável que o Brasil vive fortalece a população. "O povo fica mais forte e muito mais unido para dar enfrentamento à essa política nefasta  de enfrentamento à Temer, que só arrebenta com a classe trabalhadores". 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou sua inocência nas ações penais da Lava Jato neste sábado, 12, em ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio. "Por que eu iria envergonhar milhões de brasileiros a quem reverencio todos os dias? Eu não estou acima da lei, mas o juiz também não está. Já provei a minha inocência, quero que provem que tenho R$ 1 que não é meu. Querem criminalizar a esquerda e o PT. Vou brigar para ser candidato em 2018 e vou mostrar que esse País vai voltar a sorrir, a ter a Petrobras, a ter indústria naval", declarou, sendo bastante aplaudido.

A plenária da CUT é em Madureira, na zona norte do Rio, na quadra do Império Serrano - escola de samba historicamente de esquerda, fundada por sindicalistas em 1947. Participam do ato centenas de pessoas, entre sindicalistas, militantes e moradores da região, que gritaram o nome dele como presidenciável em 2018. Lula fez um discurso de cerca de meia hora em que criticou as reformas do governo Michel Temer (PMDB), repetiu a intenção de regular a imprensa se for eleito e anunciou sua caravana pelo Nordeste. Muito assediado, tirou fotos e assinou camisetas.

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"Esse País voltou a ser o que sempre foi, e que mudou com a gente. Todo o objetivo dessa perseguição ao PT, essa reforma da Previdência e trabalhista, tudo é para tentar destruir o que conquistamos há mais de 60 anos. Querem evitar que o Lula volte. Não têm competência para fazer o Brasil crescer, o que nós provamos que sabemos fazer. Tivemos a Previdência superavitária. A falta de dinheiro na Previdência é resultado da incompetência dessa gente que está hoje destruindo o País", afirmou. "Muitos coxinhas agora não estão batendo mais panelas, e sim batendo a cabeça, porque não sabem mais o que fazer."

Ele voltou a criticar os meios de comunicação. "Eu nem vejo mais televisão, nem leio mais jornais, porque todo dia é uma desgraceira contra o Lula. Querem que a sociedade esqueça que o Lula existiu", disse. Em seguida, comparou-se a Tiradentes. "O engano deles é achar que existe um ser humano insubstituível. Em 1792, mataram Tiradentes, esquartejaram ele, salgaram ele, para que ninguém nunca mais pensasse em independência no Brasil. O problema deles não é o Lula, eles estão enganados. É enfrentar as milhões de pessoas que querem ter direitos", criticou, acrescentando que também foi "esquartejado" e "salgado".

Estão no palco com Lula o senador Lindbergh Farias (PT) e as deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB) e Benedita da Silva (PT), entre outros políticos, além do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra (MST), João Pedro Stédile. Todos fizeram discursos contra o presidente Michel Temer (PMDB) e o juiz Sérgio Moro. Stédile disse que "é mais fácil o povo prender Moro do que Moro prender Lula".

Lula é réu da Lava Jato e mês passado foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá, que, segundo a Justiça, foi pago como propina da empreiteira OAS.

Ontem, em evento na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro para marcar o lançamento do livro "Comentários a uma sentença anunciada: o processo Lula", com artigos de juristas organizados por professores de Direito, o ex-presidente disse que integrantes da Força-Tarefa da Lava Jato compõem um partido político e que a esquerda precisa "juntar os cacos" para vencer em 2018.

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) completa 34 anos de existência. A data será comemorada, durante Congresso Estadual Extraordinário, que iniciou nesta quinta-feira (20) e que acontece até o próximo sábado (22), no Assentamento Normandia, em Caruaru. 

Em nota enviada à imprensa, é destacado que serão celebrados os “34 anos de histórias de luta da CUT-PE”. De acordo com a central, mais de 250 militantes devem participar da atividade entre “movimentos sindicais, de mulheres, de negros e frentes populares”. 

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O evento irá debater a atual conjuntura política e a “retirada de direitos dos trabalhadores”. Também deve ser reforçado que a luta para que o presidente Michel Temer (PMDB) saia do poder não pode parar. A mesa de abertura acontece, às 19h30, e em seguida haverá “uma noite cultural”. 

Na programação, na sexta (21), consta a presença do coordenador do MTST, Guilherme Boulos e do coordenador nacional da Frente Brasil Popular, João Paulo Rodrigues; bem como devem participar lideranças petistas como a deputada estadual Teresa Leitão. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, anunciou, nesta quinta-feira (20), que as centrais sindicais do país estão organizando uma nova greve geral para o mês de agosto. De acordo com ele, a intenção com a nova paralisação das atividades é de repudiar a reforma trabalhista, já em vigor no país, e pressionar para que a previdenciária não seja aprovada no Congresso. 

"Precisamos nos manter em luta e firmes contra essas mudanças que os golpistas impõem à classe trabalhadora. Ainda não temos uma data fechada, mas já estamos organizando uma nova greve geral para agosto. Com a intenção de repúdio à reforma trabalhista e contra a previdenciária", detalhou Veras, ao reforçar que a partir de hoje a CUT estará promovendo um Congresso Estadual em Caruaru, no assentamento Normandina. 

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A última greve geral aconteceu no dia 30 de junho, quando sindicatos paralisaram atividades como a dos rodoviários e metroviários no Recife. Além disso, também foram fechadas rodovias por membros do Movimento Sem Terra contra as reformas e em defesa do adiantamento das eleições presidenciais.

A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e 6 meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção, estremeceu o cenário político nesta quarta-feira (12). Em solidariedade ao petista, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco vai promover um ato, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Bancários, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

Lideranças dos sindicatos e do PT no estado devem participar do evento. Além dele, de acordo com a CUT, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo também estará no ato denominado "#LulaInocente". Em Brasília, também está prevista a realização de uma mobilização em solidariedade ao líder-mor petista, a partir das 18h, na sede da CUT. 

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No processo em que foi condenado, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo a Lava Jato, a empreiteira teria pago R$ 3,7 milhões em propinas ao ex-presidente em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras. 

A condenação de Lula é em primeira instância e ele pode recorrer da decisão. Caso a sentença seja confirmada pelo Tribunal Regional Federal, em segunda instância, ele será preso e poderá ficar inelegível. 

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Mesmo sem contar com a grande adesão da primeira Greve Geral, ocorrida no dia 28 de abril, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT) estimou um público otimista para a manifestação realizada nesta sexta-feira (30), com concentração na praça do Derby e saída pela Avenida Conde da Boa Vista, Centro do Recie. Segundo a organização, 30 mil pessoas participaram do ato que pediu a saída do Presidente Michel Temer e protestou contras as reformas trabalhistas e da previdência.

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Carlos Veras, presidente estadual da CUT, que afirmou mais cedo que Pernambuco parou com greve, afirmou, ao fim da caminhada, que a paralisação dos rodoviários, prevista para a próxima segunda-feira (3), será uma continuidade da manifestação. "Não vai ter ônibus, a greve continua. Vamos fechar as garagens se não negociarem. Os empresários do setor financiaram Temer e deputados que estão tirando nossos direitos. Não há pauta dissociada", disse.

Veras ainda afirmou que a Greve Geral conseguiu passar o seu recado Brasil afora. "Estivemos em contato com outros estados e a avaliação foi satisfatória em todos eles. O balanço foi muito positivo. Tivemos muitos piquetes e protestos espontâneos espalhados. Com muita dificuldade, conseguimos nosso objetivo", garantiu.

Presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros disse que os membros dos sindicatos que integram a entidade vão trancar as BRs durante a Greve Geral marcada para esta sexta-feira (30). Dirigindo-se ao presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, durante a posse dos diretórios estadual e municipal do PT na noite dessa quarta (28), Doriel prometeu apoio da classe rural para os atos contra o governo Temer e as reformas trabalhista e previdenciária.

“Estamos, Carlos Veras, juntos no dia 30 na greve geral. Os nossos trabalhadores estarão fazendo mobilizações de trancamento de BR, então, estaremos juntos neste movimento do fora Temer e das Diretas Já para que a gente possa democraticamente escolher um presidente”, explanou em tom mais alto. 

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Doriel também afirmou que a Federação se “soma” na caminhada para a retomada do PT e fortalecimento da sigla. “O PT hoje está maior, mais unido do que nunca, e mais confiante acreditando que é possível, com garra e com ação política, voltarmos a governar este país e a governar várias cidades deste país”, continuou explanando.

O presidente da Fetape destacou ainda que de uma forma ou de outra Lula vai voltar a ser presidente do país. “Nós já sabemos. Será ou agora com as Diretas Já ou em 2018, mas com a força do povo, Lula voltará a governar este país e a dar dignidade e cidadania aos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Vida longa ao PT”, enfatizou. 

Na ocasião, o presidente da Fetape também elogiou a recondução de Bruno Ribeiro para a presidência estadual da legenda. Doriel disse que os trabalhadores rurais sentem “um orgulho muito grande” em tê-lo como um líder e presidindo “um importante partido, com todo respeito, o melhor partido talvez deste país: o PT”.

As centrais sindicais convocaram mais uma Greve Geral para a próxima sexta-feira (30). Neste dia, algumas categorias vão paralisar suas atividades em protesto contra o governo do atual presidente Michel Temer (PMDB), as reformas trabalhista e previdenciária, além de aproveitar a ocasião para pedir a antecipação das eleições gerais, com a campanha "Diretas Já".

A paralisação, de acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), vai ser culminada com um protesto marcado para acontecer na Praça do Derby, área central do Recife, a partir das 15h. Veja os serviços que estarão suspensos por 24 horas na sexta:

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Detran-PE

O Sindicato dos Servidores do Detran-PE informou, na última terça-feira (27), que irá aderir à paralisação proposta pela CUT. Eles alegam que “um governo ilegítimo, com um programa derrotado nas últimas eleições presidenciais e mergulhado em escândalos, não tem moral para conduzir reformas que visam na verdade dar mais lucro para os patrões, as custas do sacrifício do povo trabalhador”.

Bancários

Em assembleia realizada na noite da última terça-feira (27), a categoria decidiu, por unanimidade, cruzar os braços em nome da Greve Geral. Os serviços estarão suspensos por 24 horas.

Metroviários

O serviço de metrô deve ficar comprometido na próxima sexta-feira (30). Isto porque os trabalhadores do setor resolveram aderir à paralisação. Conforme o Sindicato dos Funcionários do Metrô, a definição, decretada em assembleia, é de que haja uma parada por 24 horas. 

Rodoviários

A categoria ainda não decidiu se deve parar ou não. Isto porque, na tarde desta quarta-feira (28), os rodoviários terão uma nova rodada de negociações com a classe patronal a fim de discutir as questões da campanha salarial 2017/2018. Apenas após esse encontro, os trabalhadores definirão se vão participar ou não à Greve.

Policiais Civis

Conforme o Sindicato da categoria, o Sinpol-PE, a Greve Geral é apoiada, porém, não haverá paralisação dos policiais. 

Funcionários da UFPE

No dia 30, os funcionários da Universidade Federal de Pernambuco irão cruzar os braços. Na ocasião, haverá um ato Político-Cultural, o Arraiá da Greve Geral, às 15, na Praça da Democracia, no Derby. “Vamos sair em um grande arrasta pé pelas ruas do Centro do Recife, gritando bem alto: Fora Temer. Diretas Já!”.

Agentes penitenciários

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindaspe), a categoria ainda não possui definição se irá ou não aderir ao movimento.

Lideranças das centrais sindicais acreditam que a nova greve geral, marcada para o dia 30 de junho, deverá “enterrar de vez” as reformas trabalhista e previdenciária. A postura foi exposta após a rejeição do relatório do projeto que atualiza as leis trabalhistas no Brasil na Comissão Assuntos Sociais (CAS) do Senado, nessa terça-feira (20). Apesar da considerada vitória pela oposição, a matéria segue tramitando na Casa Alta, mas para o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, "a luta dos trabalhadores dá resultados".

“Demora, mas dá resultado. Prova é essa votação na Comissão do Senado, que só foi possível pela luta dos trabalhadores”, declarou durante uma reunião com senadores do PT na noite dessa terça. Vagner Freitas foi enfático ao afirmar que a reforma trabalhista não vai gerar mais empregos, e sim “institucionalizar o bico”.  

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Ele lembrou também que o texto está vinculado à reforma da Previdência. “Se passar a trabalhista, nem precisam mais aprovar a previdenciária, porque não vai mais ter novas pessoas entrando no regime geral da Previdência. As duas se somam. Só tem jeito de derrubar as reformas com povo nas ruas”, disse. 

Na mesma linha, o Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Edson Carneiro Índio, enfatizou que o resultado na CAS é “vitória do povo brasileiro, da classe trabalhadora e da bancada de oposição”. 

Para ele, os senadores que votaram contra a reforma trabalhista merecem o respeito do povo brasileiro. “Foi uma importante vitória, mas a luta continua”, frisou, acrescentando que a greve do dia 30 será “para enterrar de vez Temer e exigir eleições diretas”. “É importante a unidade das centrais e movimentos sindicais. A união do povo tem todas as condições de manter os direitos garantidos na Constituição”, afirmou. 

Líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), corroborou os sindicalistas e ressaltou que “agora é hora da nossa ofensiva. Listar o nome dos senadores, conversar um por um”. “E a greve do dia 30 vai enterrar de vez as reformas. O peso nos estados é decisivo nessa reta final”, ressaltou o senador. 

Nesta terça-feira (20), Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), movimentos sociais e outros sindicatos realizam ações para intensificar a luta da classe trabalhadora contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB).

No período da manhã foi realizada uma campanha de conscientização no Aeroporto Internacional dos Guararapes e nas estações de metrô Recife e Joana Bezerra, através de panfletagem. No período da tarde deve ocorrer uma concentração com caminhada na Praça do Derby, Centro da capital pernambucana, por volta das 16h.

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Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o dia representa "o esquenta para a greve geral" que está programada para o dia 30 de junho. A manifestação deve reunir diversas categorias contra o governo que é chamado de "ilegítimo" pelas organizações. As classes que participam das manifestações pedem, além da saída de Michel Temer a realização de eleições diretas.

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e centrais sindicais já marcaram a data para a realização da próxima greve geral: 30 de junho. Segundo a CUT, a expectativa é que a manifestação seja ainda maior do que a do dia 28 de abril, que ficou marcada como uma das maiores realizadas nas últimas décadas. A data será referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais. 

Antes, no dia 20 de junho, as centrais marcaram um ato denominado “O Esquenta Greve Geral”. “Será a preparação para o dia da greve geral. Uma grande mobilização nacional com protestos, ações em todas as capitais, assembleia nas portas de fábrica, paralisação de lojas, bancos, comércios, enfim, uma grande manifestação criando condições para a greve do dia 30”, explicou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. 

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O secretário disse que, caso o Congresso Nacional decida antecipar a votação das reformas, é possível que as mobilizações aconteçam antes alertando que a classe trabalhadora “irá reagir” a qualquer ato contra a vontade do povo brasileiro. Na nota divulgada, é enfatizado que as centrais sindicais irão colocar “força total” na mobilização.

“As centrais sindicais (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor) convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova greve geral dia 30 de junho. As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo ForaTemer”, diz uma parte do texto. 

O governo de Michel Temer não quer deixar por menos os prejuízos causados pelos protestos que aconteceram no último dia 24 de maio, no ato chamado “Ocupa Brasília”. A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma ação na Justiça para cobrar dos movimentos sociais e centrais sindicais os danos causados no Ministério da Agricultura. A AGU quer R$ 1,6 milhão dos organizadores.

Segundo a AGU, R$ 1,1 milhão seria para recuperar a estrutura física e R$ 530 mil que corresponde a um dia do salário dos servidores públicos, que pararam o trabalho para esvaziar o prédio na data. 

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Segundo informação divulgada pela Folha de S. Paulo, a AGU deve entrar com outras ações ainda esta semana, que se refere aos outros seis prédios atingidos. O valor total que será cobrado deve chegar aos R$ 5 milhões, aproximadamente.

Sobre o assunto, a Força Sindical disse que a manifestação foi “pacífica e organizada” e que não tinha nada a ver com os “baderneiros”, referindo-se aos Black blocs. O ato foi promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), entre outros. 

Por sua vez, a AGU disse que o fato de não conseguir identificar os protestantes não justifica a isenção de culpa dos que organizaram a manifestação. A advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, chegou a  dizer nessa terça-feira (30) que “atos de vandalismo não tem respaldo na Constituição Federal”. 

Uma guerra explícita entre policiais e militantes, estes últimos que pedem a saída do presidente Michel Temer (PMDB), é o cenário visto em Brasília nesta quarta-feira (24). O ato “Ocupa Brasília” mostra que, apesar de terem se passado alguns dias das revelações das denúncias dos donos da JBS, que envolvem o chefe do Executivo do país, os ânimos continuam acalorados. 

Em uma das manifestações simbólicas de hoje, militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fizeram um protesto segurando o caixão de Temer em referência à reforma da Previdência, que são contra. Representantes da Central alegam que os trabalhadores, caso a proposta seja aprovada, irão morrer sem conseguir suas aposentadorias. 

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Em ato do último domingo, no Recife, uma faixa com a imagem de Temer comparada a um “demônio” também chamava a atenção de quem passava. Nela, estava escrita “Xô, Satanás”. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, em entrevista recente ao LeiaJá, já tinha alertado que as centrais sindicais não deixarão que tudo o que está acontecendo caía no esquecimento e que “a luta é diária” contra o que chama de “governo golpista”. 

Há pouco, no Ocupa Brasília, jovens mascarados com camisas chegaram a pegar banheiros químicos instalados em frente ao Congresso e jogaram em frente ao gramado onde está a polícia, que reagiu. 

Centenas de militantes e sindicalistas de diversos estados brasileiros já se concentram em frente ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para uma manifestação contra a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, pedindo a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e a favor do adiantamento das eleições gerais, caso o presidente  deixe o governo. 

O ato é organizado pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e partidos como o PSOL e PT. O movimento pela saída de Temer do comando do país tomou fôlego após a delação dos donos e executivos da JBS. Em uma conversa com o dono da empresa, Joesley Batista, o presidente aparece dando o aval para que seja mantida uma mesada que é paga para que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), fique em silêncio diante da investigação da Lava Jato. 

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A concentração do ato intitulado “Ocupa Brasília”, iniciou por volta das 11h, a expectativa é de que às 16h o grupo esteja em frente ao Congresso Nacional para reivindicar as pautas. 

Na manhã de hoje, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu que é necessário eleições diretas ainda este ano. "Para nós, 'Fora, Temer' virou passado. Não adianta sair Temer e entrar Meirelles, Carmem Lúcia ou Rodrigo Maia. O que interessa são Diretas Já", afirmou.

Por outro lado, o deputado Paulinho da Força afirmou que "está todo mundo esperando o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)" para saber se eleições diretas seriam viáveis. Paulinho acha que a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição prevendo eleições diretas é "muito difícil" e "impeachment inviável".

"Sou especialista em impeachment, são oito ou nove meses duração. Não dá para imaginar que terá impeachment (de Temer)", afirmou Paulinho. "Independente se governo saia ou fique, governo tem que levar em conta o povo", completou. 

*Com a Agência Estado

Três dias depois de um ato promovido para pedir a imediata saída do presidente Michel Temer (PMDB) do poder, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e centrais sindicais realizam na tarde deste domingo (21) mais uma mobilização com o mesmo foco e também para pedir a realização de uma eleição direta. No Recife, a concentração acontece no Marco Zero, no bairro do Recife

O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, em entrevista ao LeiaJá, reiterou que a pressão popular vai fazer com que Temer caia de uma forma ou de outra. “Temer está fragilizado porque os próprios que o apoiaram para concretizar essa trama, essa farsa estão aos poucos abandonando o barco porque são ratos, são traidores, são golpistas e os golpistas também se traem entre eles, mas Temer não vai cair simplesmente por vontade de setores que inclusive organizaram o golpe querendo dar o golpe dentro do golpe, Temer vai cair pela pressão popular e pela resistência. Nós resistimos desde o início e nós não sairemos das ruas”, avisou. 

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Ele lembrou a greve dia 28 de abril. “O protesto levou mais de 35 milhões de brasileiros a cruzarem os braços sendo a maior realizada nos últimos 100 anos. É por conta da greve, é por conta da resistência que conseguiu com que os trabalhadores, a sociedade pressionassem esse congresso conservador e corrupto no processo de intervenção popular para que as reformas não passem”.

“As reformas não passarão. Temer está sem condições de fazer as reformas. As burguesias, as elites que querem aprovar essas reformas estão querendo também a saída do Temer. Temer vai sair e cair. Seja em uma semana, um mês ou em mais dias, mas vai cair pela pressão popular e pela força do povo nas ruas”, acrescentou o dirigente. 

Também na tarde deste domingo será celebrado os cinco anos do Movimento Ocupe Estelita. O entorno do Cais será ocupado novamente. A programação do "Ocupe+5" contará com debates, entretenimento, exposição de fotografia e muita música, além de reflexão política acerca do atual momento do Brasil. O evento será na Avenida Engenheiro José Estelita, no bairro de São José.

A manifestação que saiu da praça do Derby e seguiu pela Conde da Boa Vista, no início da noite desta quinta-feira (18), foi considerado, pelos organizadores e por parte dos participantes, como um protesto que uniu a população contra Michel Temer. O ato foi agendado às pressas na noite anterior pelas centrais sindicais e movimentos sociais, após as denúncias provenientes da delação premiada dos donos da JBS.

De acordo com Carlos Veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), a manifestação foi a prova de que o povo se virou contra o presidente. "Reunimos cerca de 10 mil pessoas hoje, o que mostra uma resistência, uma revolta grande e comprova que o povo não vai aceitar esse governo. Queremos a renúncia e a revogação dos seus atos", afirmou.

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O diretor estadual do MST, Paulo Mansan, diz que não tem dúvida do apelo popular para a saída do presidente. "Existe uma convergência de opiniões de que Temer não tem condições, que ele não tem legitimidade. A gente nota isso pela recepção da população ao ato, das pessoas nas janelas, nos ônibus. Gente que não era contra ele na época do impeachment, mas que é agora", contou.

A presença de políticos foi discreta. Alguns do PSOL, a exemplo do deputado estadual Edilson Silva e do vereador do Recife Ivan Moraes Filho. Ainda na concentração, Ivan declarou que várias pessoas passaram a não querer o governo atual. "Esse ano, em todos protestos, o "Fora Temer" esteve presente, até no Carnaval. A grande quantidade de gente aqui hoje é a prova de que há um sentimento crescente. Muita gente que apoiou o impeachment não compreendia o dano que causaria e, hoje, entendeu que a pauta é tirar direitos do povo", disse.


O ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra as reformas da previdência e trabalhista teve uma aderência menor nesta segunda-feira (1º). A redução do público já era prevista não apenas pelo feriado, mas também pela recente greve geral que parou o Brasil na última sexta-feira (28). Ainda assim, movimentos sociais, centrais sindicais e manifestantes em geral se reuniram, nesta manhã, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. 

Após a concentração, os manifestantes saíram em passeata pelas Avenidas Conde da Boa Vista e Governador Carlos de Lima Cavalcanti até a Praça do Derby, onde dirigentes se revezaram encima do trio elétrico ora para pedir “Fora Temer” ora para alertar que haverá resistência aos projetos encaminhados por ele ao Congresso Nacional. 

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Durante a mobilização, em entrevista ao LeiaJá, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, garantiu que o presidente Michel Temer (PMDB) não terá sossego. O vice-presidente da central, Paulo Rocha, também contou que uma nova greve geral será marcada. “Na próxima greve, vamos fazer muito melhor do que a gente fez no dia 28. O esforço foi de cada um porque uma greve não é feita apenas com as direções de centrais e sindicatos. É feita com cada militante de movimento social, portanto todos nós estamos de parabéns”, falou no seu pronunciamento. 

A representante da Marcha Mundial das Mulheres, Silvana Crisostomo, disse também que as mulheres não irão aceitar as reformas. “Ou param as reformas ou nós iremos parar de novo o Brasil inteiro. Seguiremos em marcha”, declarou. 

Além de representantes da CUT, categorias como a dos policiais civis, bancários, servidores dos Correios, Frente Brasil Popular e outros grupos participaram carregando faixas e cartazes com frases contra o governo Temer. 

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Um dos destaques no ato que acontece, nesta segunda-feira (1º), no Recife é uma faixa que chama a atenção dos participantes para os deputados da bancada pernambucana que votaram a favor da reforma trabalhista, aprovada no plenário da Câmara dos Deputados na semana passada. 

No texto da faixa está escrito: “Deputados federais de Pernambuco que traíram o povo” e “Eles são contra os seus direitos”. 

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Promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a mobilização de hoje acontece poucos dias depois da greve geral que aconteceu no país, na última sexta-feira (28). 

Outras frases e cartazes também revelam o descontentamento com as propostas do governo Temer. “Reaja ou morra de tanto trabalhar” e “As trabalhadoras domésticas dizem não às reformas”, está escrito em outros cartazes. 

A concentração do ato aconteceu na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. A manifestação seguiu pelas Avenidas Conde da Boa Vista e Governador Carlos de Lima Cavalcanti. Neste momento o grupo está na Praça do Derby, para discursos e intervenções culturais. 

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