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Neste sábado (23), as principais capitais do Brasil vão se mobilizar em protestos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em Pernambuco, uma carreata vai se concentrar em frente ao Classic Hall, na Avenida Agamenon Magalhães, a partir das 9h.

O movimento proposto pela Central única dos Trabalhadores (CUT) reivindica a continuidade do auxílio emergencial em 2021 e reafirma as críticas à postura negacionista do presidente diante da Covid-19. A demora pelo início do Plano Nacional de Imunização e a postura diante da crise de oxigênio em Manaus também fazem parte da pauta do ato nacional.

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O modelo em carreata foi adotado para evitar a transmissão do novo coronavírus. No Brasil, a Covid-19 já infectou 8.638.249 pessoas e se aproxima das 213 mil mortes, de acordo com dados do próprio Ministério da Saúde.

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Nesta sexta-feira (18), em julgamento realizado pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), O ministro Edson Fachin votou para impedir que a Petrobras possa vender as suas refinarias. Esse primeiro voto foi festejado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), já que o ministro é relator da ação. 

Para a CUT, os petroleiros conseguiram dar "um importante passo para evitar que a Petrobras seja privatizada sem licitação ou autorização do Congresso Nacional". A Central Única dos Trabalhadores aponta que Fachin atendeu ao pedido das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, para que seja concedida uma liminar que paralise imediatamente as privatizações das refinarias da petrolífera.

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"O pedido das mesas do Congresso Nacional junto ao STF foi feito graças à atuação da CUT, demais centrais e da direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que durante a greve de fevereiro deste ano, se reuniu com os presidentes das Casas, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e David Alcolumbre (DEM-AP) e demonstraram que o governo federal estava burlando a decisão do próprio Supremo, de que a Petrobras não poderia ser vendida sem autorização do Congresso Nacional", aponta a assessoria da CUT.

Por se tratar de um julgamento por sessão virtual, os ministros têm até o próximo dia 25 de setembro para apresentarem os seus votos. Caso eles sigam o voto do relator, a venda das refinarias da Petrobras poderá ser suspensa.

Segundo levantamento do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Crédito no Estado de Pernambuco, até esta segunda-feira (8), 219 bancários testaram positivo para o Covid-19 no Estado, outros 147 casos estão sendo mantidos como suspeitos para o novo coronavírus. Só a Caixa Econômica Federal é responsável por maior parte desses números, sendo 60 de seus bancários confirmados e outros 60 ainda na espera dos resultados do Covid-19.

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Isso pode ser um reflexo da situação que os bancários da Caixa estão enfrentando diariamente desde o início do pagamento da primeira parcela do Auxílio Emergencial no dia 9 de abril. Com poucas informações, aplicativo disponibilizado pela estatal apresentando falhas e o desespero das pessoas que se viam sem renda, o que boa parte desses beneficiários acreditaram é que só na agência conseguiriam tirar dúvidas e sacar o dinheiro. 

Foram milhões de pessoas enfrentando filas e aumentando a demanda de quem trabalhava 6h ou 8h por dia e que foi obrigada a se “adequar” e passar a trabalhar até 14h por dia (segundo tem constatado o sindicato) - nesse caso os que atuam na CAIXA de todo o Brasil. Tamanha situação enfrentada pelos bancários só fez aumentar as dificuldades de quem trabalha na estatal e de quem precisa dos recursos disponibilizados. Nesses últimos dois meses, de acordo com a CAIXA, mais de 107 milhões de brasileiros pediram o auxílio.

Com familiares idosos em casa e com doenças que podem agravar a situação do Covid-19, os bancários temem a contaminação. O estresse por conta da carga de trabalho e o cotidiano na empresa também são as questões mais apontadas pelo sindicato dos bancários que recebe - em muitos casos - as informações anonimamente, já que esses bancários também temem pela sua estabilidade na empresa.

Saque da 2ª parcela só foi permitido a partir do dia 30 de maio. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O LeiaJá entrou em contato com alguns bancários para saber mais detalhes sobre a situação vivida diariamente nas agências nesse momento de pandemia. No entanto, segundo apontado por uma dessas fontes, a Caixa proibiu que os seus funcionários falassem qualquer coisa relacionada a estatal e que toda a comunicação deveria ser feita com o setor específico, que está subordinado a tratar dessas questões com os veículos de comunicação. 

Suzineide Rodrigues, presidente licenciada do Sindicato dos Bancários em Pernambuco, aponta que a Caixa só está liberando os seus funcionários com exames clínicos. O exame através da telemedicina e testes para os bancários, sem custo para tais, só foram possibilitados depois que o Comando Nacional dos Bancários, em reunião com a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban), realizada no dia 12 de maio, conquistou o compromisso de que os bancos do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander e Caixa iriam se responsabilizar por isso. 

Os testes de Covid-19 nos bancários só são realizados se, após o atendimento via telemedicina, a avaliação médica indique a necessidade. Do contrário, mesmo com alguns sintomas, a confirmação não é realizada por meio do exame. “Os testes podem dar segurança para toda a equipe, porém os bancários não devem descuidar das medidas de distanciamento e sanitárias”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Não há registro de mortes de bancários devido ao Covid-19 em PE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens 

Mesmo diante desse compromisso, Suzineide reforça que "a CAIXA está orientando através da telemedicina que se a pessoa tiver sintomas leves, pode continuar trabalhando. Você não pode trabalhar com sintomas leves e continuar o contato com as pessoas porque vai estar colocando em risco a própria vida, da família e das outras pessoas. Nós defendemos que todos os profissionais precisam ter as condições de vigilância para que possam desempenhar bem as suas atividades e não adoecerem", ressalta a presidente licenciada Suzineide.

O bancário Raul Campêlo, 41 anos, atua na linha de frente do atendimento ao público como caixa e no dia 8 de maio, quatro dias depois de voltar de férias, onde estava isolado com a família, foi diagnosticado com o novo coronavírus. Ele aponta que a categoria tem convivido diariamente com o medo e com o receio do que pode acontecer de pior. "Mas mesmo assim, consciente dessa missão que nós têmos, que é fazer chegar os recursos nas mãos de quem mais precisa, nós temos caminhado em frente. Mas eu sou a prova viva que um bancário adoecido não consegue cumprir com a sua missão", revela.

Raul aponta ainda que a categoria precisa ser protegida para que consiga continuar cumprindo o seu papel e os recursos liberados pelo governo federal continuem chegando nas mãos dessas pessoas que tanto precisam e estão em meio às incertezas propiciadas pela pandemia desde março deste ano. 

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"Todos os bancários estão desempenhando um papel de risco nas suas vidas, mas continuam porque sabem a importância de atender bem aqueles que estão desempregados e precisam do Auxílio Emergencial para ter, minimamente, as suas condições de vida", avalia Suzineide.

A Fenaban afirma que alguns bancos estão utilizando os mesmos procedimentos de sanitização de hospitais e outros serviços que precisam manter o funcionamento simultaneamente aos procedimentos de desinfecção do ambiente. 

A Contraf-CUT assevera que "o banco tem que aplicar o protocolo, que é encaminhar os trabalhadores para o médico, fazer o teste e afastar quem precisa ser afastado. Em caso de dúvida, afasta. Em caso de sanitização preventiva, o bancário precisa ser informado para não gerar apreensão entre os trabalhadores”.

Desenvolvimento de doenças psicológicas é uma característica da categoria

Por estarmos diante de uma situação pandêmica recente, ainda não existem dados oficiais de como essa situação está atingindo as questões psicológicas do bancários, categoria que tem como característica o desenvolvimento de doenças psicológicas. Para se ter noção, uma última pesquisa divulgada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostra que o total de bancários afastados por doença cresceu 30% entre 2009 e 2017. 

Pelo menos metade desses casos foram decorrentes de transtornos mentais e comportamentais, que cresceram 61,5% no período. As informações são baseadas nos dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Suzineide Rodrigues confirma que tem recebido relatos de bancários desenvolvendo ansiedade, depressão, tudo isso por conta do volume de trabalho. "Tem bancários que ligam chorando e preocupados com a saúde da família", pontua.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a CAIXA para saber o posicionamento da estatal sobre os casos apontados, no entanto, até a liberação da matéria a CAIXA não retornou nossas demandas

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Nesta sexta (1º), a tradicional mobilização pelo Dia do Trabalhador, realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), aconteceu através de uma live que reuniu artistas e políticos. A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, participou através de um vídeo no qual se referiu ao atual mandatário do país como “líder brutal e desalmado” e disse que sua conduta em relação à pandemia do coronavírus é uma “monstruosidade”. 

No início de sua fala, Dilma Rousseff se referiu a este Dia do Trabalhador como o mais trágico primeiro de maio da nossa história” porque “nunca o país enfrentou uma crise em tantas frentes”. Ela também afirmou que “toda a política de bem estar social construída desde 1988 está sendo destruída dia a dia, isso começou com o golpe de 2016”.

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Em seguida, Rousseff teceu duras críticas ao governo Jair Bolsonaro. “A desigualdade é tão vergonhosa que nada menos que 10 milhões de brasileiros vivem com até R$ 413  por mês”. Ela também falou sobre a conduta do chefe do Executivo frente à pandemia do coronavírus e a julgou como “monstruosa”. “Ele se mostrou o líder mais brutal e desalmado entre todas as nações do planeta. Bolsonaro zomba dos mortos e avilta da cadeira de presidente da república. A pandemia ganha contornos ainda mais sno Brasil porque o presidente deixa de atuar como um líder preocupado em salvar vidas humanas; elogia torturadores, desrespeita a vida, despreza a ciência e trata governadores e prefeitos como inimigos”.

Por fim, a ex-presidente cravou: “Ao invés de proteger os mais vulneráveis o presidente  os entrega à própria sorte. Se o presidente despreza a vida e dá de ombros dizendo ‘e daí’, nossa busca determinada por mudanças mostrará a ele que o povo brasileiro mostrará sua vontade. Não nos resta outro caminho que não gritar fortemente: fora, Boslonaro, desprezível”. 

Nesta sexta (1º), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai realizar sua tradicional celebração ao Dia do Trabalhador através da internet. Por conta da necessidade de se manter o isolamento social, em decorrência da pandemia do coronavírus, a mobilização será realizada através de uma live, pela primeira vez na história da CUT. A programação contará com as presenças de políticos e artistas, nacionais e internacionais, com nomes que vão de Odair José a Roger Waters.  

Promovida pelas Centrais Sindicais - CUT, Força, UGT, CSB, CTB, CGTB, NCST, Intersindical, A Publica -, com o apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a mobilização intitulada de 1º de Maio Solidário será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Rede TVT e páginas das centrais no Facebook. Como é feito nas manifestações presenciais, também foi organizada uma programação cultural, com a participação de artistas de todo o mundo. 

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Confirmados, estão nomes como Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular e Taciana Barros, entre outros artistas brasileiros. Participando de fora do país, estarão o ator americano Danny Glover e o ex-vocalista e baixista da banda Pink Floyd, Roger Waters. 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) terá um elenco repleto de grandes artistas da música nacional e internacional no 1º de maio solidário, evento que marca o dia do trabalhador. O mais novo "integrante' do evento é o ex-vocalista e ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters. 

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O 1º de maio é um evento presente no calendário da CUT, mas com as medidas de isolamento em São Paulo devido à pandemia o evento também ganhou a sua versão virtual. Tudo será transmitido pelo YouTube e por alguns canais na grande São Paulo. O Facebook oficial da CUT também transmitirá o evento que começa às 11:30h. 

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Além da presença do ex-Pink Floyd farão parte do evento pelo dia do trabalhador: Leci Brandão, Chico César, Zélia Duncan, Elle Oléria, Fernanda Takai, Marcelo Jeneci, Delacruz, DeadFish, Odair José entre outros nomes. Além Waiters, Danny Glover, ator americano, também integra a lista de estrangeiros no evento. 

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Afastados formalmente dos palanques, os ex-presidente Lula e Fernando Henrique Cardoso vão se "reencontrar" para homenagear os trabalhadores no feriado de 1º de maio. As condições restritivas impostas pela pandemia fizeram o tradicional evento encabeçado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com apoio de 11 centrais sindicais, ser realizado através de uma live, marcada às 11h30 desta sexta-feira (1º).

É de se estranhar ver os dois líderes atuando pela mesma causa, no entanto, o episódio atípico é resultado da política do herdeiro da faixa presidencial. Além da crise na Saúde, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) instalou uma crise política que fez partidos com ideologias distintas se "unirem" para evitar maiores impactos à população. "A gente tem o problema da pandemia misturado com um governo que não tem compromisso social", observou o presidente da CUT em Pernambuco, Paulo Rocha.

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O diretor ainda deixou claro que FHC não foi convidado pela CUT e espera hombridade do ex-presidente. "Espero que Fernando Henrique tenha a grandeza de pedir desculpa pelo golpe que ele patrocinou em 2016, por que grande parte do problema é por conta do golpe", avaliou o líder sindical, que complementou, "é importante que ele, enquanto ex-presidente, cobre de Jair Bolsonaro uma postura decente".

A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação (Serpro), Sheila Lima, concorda que a presença de FHC não foi consensual. Entretanto, enfatiza a necessidade de dar o exemplo de união para minimizar os desgastes. "Essa live tá buscando a unidade para a gente vencer essas barreiras, tanto na questão de saúde, quanto na questão política. É fundamental unir forças que possam aglutinar contra tudo isso que esse governo tá fazendo", comentou.

Compromisso com os trabalhadores

"O povo vai medir a diferença entre nós pelo compromisso com os trabalhadores", afirmou o próprio ex-presidente Lula durante uma live na manhã desta quinta-feira (30). Ele também relembrou a relação dos dois no fim da década de 80, quando Fernando Henrique era coordenador da aliança do PT. "Ele só foi em um único discurso meu, que foi no final, no Pacaembú. Ele não gostava de subir no palanque comigo", recordou.

Lula deixou claro que há rusgas com Fernando Henrique e acredita que a proximidade entre os dois foi rompida diante do seu sucesso. "Eu tenho muito desencanto pelo Fernando Henrique Cardoso por duas razões. Primeiro, porque ele não conseguiu sobreviver com o meu sucesso. Ele achava que eu ia ser um fracasso. Portanto, ele iria voltar pelos braços do povo. [...] Depois, no caso da Lava Jato, em nenhum momento me defendeu. Ele sabe que eu sou honesto e que sou inocente. Ele deveria ter tido comigo o mesmo comportamento que tive com ele na denúncia das Ilhas Cayman", finalizou.

Nesta terça-feira (24), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu nota questionando a determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) de que o Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE) não dê início à greve da categoria, que estava prevista para o dia 23 de março. A medida foi provocada por pedido do Governo de Pernambuco, que alegou preocupação com a rede de saúde pública do estado durante a execução das estratégias elaboradas para combater a pandemia do coronavírus.

Em seu comunicado, a CUT afirmou que a presidente do SEEPE, Ludmila Outtes, chegou a ser intimidada na porta de casa por homens que se identificaram como policiais civis, na noite do último domingo (22). “Portavam armas e um trajava bermuda e calçava sandálias. Dois carros permaneceram nas proximidades do condomínio até às 2h da manhã da segunda-feira, dia 23, Acionado, o síndico foi até um dos carros e constatou haver uma oficiala da justiça. O síndico informou que a sindicalista Ludmila não estava em casa; os homens disseram que queriam ter acesso ao bloco, onde ela morava e pediram permissão. De imediato, o síndico pediu que eles se retirassem, por conta da intimidação e constrangimento aos moradores na porta do condomínio”, alegou a CUT.

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A organização comentou ainda que considera o pedido de ilegalidade da greve precipitado. “Cabendo ao Governo do Estado esclarecer as presenças daqueles dois homens na porta da presidenta do SEEPE. Por fim, não podemos perder o foco: precisamos sair o melhor possível desta pandemia e isso significa dar atenção especial a alguns setores, entre eles os trabalhadores e trabalhadoras da saúde”, conclui o posicionamento.

Lideranças de centrais sindicais avaliaram negativamente a Medida Provisória 881/2019, chamada de MP da Liberdade Econômica, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo Júnior, considerou que o texto que seguiu para o Senado causava “danos” ao trabalhador. 

“Mais uma retirada de direitos, um arrocho em cima do trabalhador. Para se falar de liberdade econômica tem que ser bom para as duas partes, não podemos fazer olhando apenas para o empresário. É uma minirreforma trabalhista. A reforma trabalhista do ano passado não gerou empregos, a da Previdência também não e essa mudança menos ainda”, ressaltou o dirigente, que também é vereador do Recife pelo PRB. 

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Sobre o ponto que muda regras trabalhistas para domingos e feriados, Rinaldo salientou que “poderia ter sido pior”.

“Não é retirando direito de trabalhador que vai se conquistar crescimento econômico. Tudo é negociável, não podemos também deixar que seja usurpada o direito de negociações em convenções dos trabalhadores com os empresários”, ponderou o representante da Força Sindical, que no Brasil é dirigida pelo deputado federal Paulo Pereira (Solidariedade-SP). 

Presidente licenciado da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT) reforçou a crítica.  “Querem escravizar a classe trabalhadora com a MP 881, chamada de MP da ‘Liberdade Econômica’. Aprovaram, entre outros absurdos, o trabalho aos domingos e feriados sem pagamento de horas extras. É mais uma medida que aprofunda a desigualdade social do país”, disparou o também deputado federal. 

A votação da MP 881 na Câmara foi encerrada nessa quarta-feira. O texto agora seguiu para ser analisado pelo Senado. A medida estabelece garantias para a atividade econômica de livre mercado, impõe restrições ao poder regulatório do Estado, cria direitos de liberdade econômica e regula a atuação do Fisco federal.

Na tramitação da Câmara, o ponto que mais causou polêmica foi o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados, assim como do pagamento em dobro do tempo trabalhado nesses dias se a folga for determinada para outro dia da semana.

A regra usada para o comércio, de folga no domingo a cada três semanas mediante convenção coletiva, passa a valer para todos, mas agora a cada quatro semanas e sem aval do sindicato.

Pela primeira vez na história do Brasil, a classe trabalhadora fará um 1º Maio Unificado. As dez centrais brasileiras se preparam para fazer um ato contra a reforma da Previdência, “contra a entrega da soberania nacional e contra os retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro e seus apaniguados políticos”.

Em Pernambuco haverá atividades em vários municípios. No Recife, acontecerá uma manifestação pública na Praça do Derby, a partir das 9h. Os integrantes devem sair em caminhada, mas sem percurso divulgado ainda.

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“Essa mobilização e unidade são fundamentais para barrar a reforma da Previdência e, por isso, é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro. Estamos construindo a greve geral e a realização de atos  em diversas cidades é mais um passo de unidade, que será decisiva para barrar os retrocessos contra a classe trabalhadora, em especial a reforma da Previdência que está sendo tramada pelo governo Bolsonaro no Congresso Nacional”, desta o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Paulo Rocha

Além das centrais sindicais, os atos do 1º de Maio contam também com o apoio e convocatória das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem ainda partidos e movimentos populares de todo o país. O 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, este ano também será um marco para indicação de uma grande greve geral, que terá sua data definida a partir da reunião com as centrais sindicais.

“Assim como reforçaremos a paralisação nacional da educação, marcada para o dia 15 de maio, convocando todas as entidades sindicais para realizarem paralisações em suas categorias”, pontua Paulo Rocha.

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O Dia Internacional do Trabalhador, 1º de maio, será marcado de forma diferente neste ano pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Pela primeira vez, a Central e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT -, além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, estarão juntas em um ato unificado.

 A manifestação principal acontecerá em São Paulo, mas diversas outras cidades brasileiras já atenderam ao chamado e também vão se engajar para elevar o ato a uma proporção nacional. No Recife, inclusive, o protesto encabeçado pela CUT-PE acontecerá na Praça do Derby, a partir das 9h.

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As centrais sindicais brasileiras se unirão contra a reforma da Previdência, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Além disso, no dia 1º de maio os grupos vão anunciar os próximos passos de suas lutas.

Além da defesa do direito à aposentadoria, está na pauta a luta pelos direitos trabalhistas, por emprego, direitos sociais, democracia, soberania nacional e a defesa de uma proposta de reforma Tributária que assegure justiça social na arrecadação de impostos.

“A unidade dos trabalhadores é fundamental para enfrentar os ataques da classe patronal e do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) contra os direitos sociais e trabalhistas”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, lembrando que em todo o país o movimento sindical está unido nos atos e manifestações que estão sendo organizados para o Dia do Trabalhador.

“Esse 1º de maio unificado mostra que o momento é grave e a unidade da classe trabalhadora vai ser determinante  para barrar o fim da aposentadoria e lutar pela geração de emprego decente”, finaliza Vagner.

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) começará a recolher assinaturas contra a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (4). Além da CUT, outras centrais sindicais como CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas estarão empenhadas na tarefa.

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão realizar uma atividade no centro de São Paulo para dar início à campanha, que é nacional. Ainda não há informações sobre articulação da CUT Pernambuco.

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A ação tem o objetivo de dialogar com a população sobre as consequências da Proposta de Emenda à Constituição que muda diretrizes da atual forma da Previdência, mexendo com a aposentadoria dos brasileiros. As assinaturas coletadas serão enviadas ao Congresso Nacional.

Na atividade, os representantes dos trabalhadores levarão para a praça em São Paulo uma calculadora elaborada pelo Dieese, chamada “Aposentômetro”, para que o trabalhador possa fazer na hora o cálculo e comparar como ficaria sua aposentadoria com as regras atuais e como será se as alterações propostas por Bolsonaro forem aprovadas por deputados e senadores.

O trabalhador, após fazer o cálculo, ganhará uma cartilha com todas as explicações sobre as principais mudanças que o governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um.

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As centrais sindicais do país lançam, nesta semana, um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, que foi proposta pelo governo Jair Bolsonaro e está em tramitação na Câmara dos Deputados. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o documento será lançado na quarta-feira (3), às 10h, no Teatro Municipal, em São Paulo.

Com o documento, intitulado “Em defesa da Previdência pública e solidária”, as entidades pretendem fazer um apelo para que os deputados federais se posicionem contra as mudanças nas regras previdenciárias.

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“Nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”, detalhou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Segundo o texto que embasa o abaixo-assinado, a reforma da Previdência “atinge todos os segmentos da classe trabalhadora, dificulta acesso à aposentadoria e força as pessoas a trabalharem por mais tempo recebendo benefícios menores”.

A Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE) organiza um ato para a próxima sexta-feira (22) contra a Reforma da Previdência, proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na capital pernambucana, a concentração será na Praça do Derby, na área central da cidade, a partir das 15h.

De acordo com a CUT, o projeto da reforma prejudica, principalmente, a parcela da sociedade formada por pessoas mais pobres, mulheres, professores e trabalhadores do campo. Também será cobrado que o atual governo não acabe com o regime de seguridade social.

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Durante esta semana, o grupo já realizou algumas ações em prol dessa pauta. Houve reuniões com centrais sindicais para planejar o ato da próxima sexta-feira, fizeram panfletagem com o objetivo de informar a população sobre as mudanças que a reforma trará, além de um debate na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco sobre o impacto da reforma na vida dos trabalhadores.

O Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, como está sendo chamado pela organização, acontecerá em várias cidades do Brasil. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, da Reforma da Previdência, motivo maior dos atos, está tramitando no Congresso Nacional.

Para o presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, o ato será o início de uma mobilização em rumo à greve geral. “Embora já devêssemos ter começado esse processo de paralisação, entendemos que foi melhor fazer de um modo pouco diferente. Não vamos começar com greve já nesse momento. Vamos centrar na mobilização de sexta, que é o começo de uma grande caminhada contra a reforma”, pontuou.

No Recife, assim como no Brasil, a principal questão será a Reforma da Previdência, “mas pode ser que alguns sindicatos levem outras pautas paralelas”, como explicou Paulo Rocha. O itinerário do protesto ainda não está definido. O grupo deve sair da Praça do Derby às 16h30 e o percurso será definido minutos antes.

“Esse projeto é desastroso, mentiroso e poderá falir inúmeros municípios brasileiros, inclusive em Pernambuco. Vão fazer com que muitas pessoas não tenham condições de se aposentar. Vão morrer antes e numa situação delicada”, finalizou Paulo Rocha.

Uma das medidas mais polêmicas neste quase um mês do governo Bolsonaro foi a assinatura do decreto que facilita a posse de armas aos cidadãos brasileiros. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), as pessoas têm o direito à legítima defesa. No entanto, alguns políticos como o deputado federal João Campos (PSB) já afirmaram que a iniciativa não garante segurança.

Para o deputado federal eleito Carlos Veras (PT), presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), o decreto não resolve o problema. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Veras acusou Bolsonaro de defender algo além do que a "proteção" aos brasileiros: beneficiar as empresas que vendem arma de fogo no país. 

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“Esse não é um decreto que simplesmente atende a uma promessa de campanha e que atende a uma demanda dos seus eleitores. Esse decreto atende, principalmente, aos interesses daqueles que sempre financiaram a campanha dele, os mandatos dele no Congresso Nacional. Interessa aos que vendem armas neste país e às empresas”, declarou. 

Veras disse acreditar que uma arma não traz segurança para ninguém. “Arma mata. Temos vários exemplos de famílias que por um simples desentendimento dentro da família, simplesmente por ter uma arma dentro de casa, o tio, a filha, a mãe, o pai, o parente, foi assassinado, foi morto por apenas uma desavença”, frisou.

Segundo o deputado eleito, quanto mais armas na mão da população, serão mais armas na mão do crime organizado, o que vai gerar mais violência. “Quanto mais armas, mais violência e mortes. Serão mais assassinatos e mais destruição no país. Então, não é por aí que resolve o problema da segurança pública, não é armando a população que resolve esse problema. Repito, o que ele [Bolsonaro] está fazendo com esse decreto é atender os interesses das empresas que as vendem no Brasil e que financiaram a vida toda a campanha dele”, criticou o petista.

O decreto assinado por Bolsonaro, no último dia 15 deste mês, alterou as regras até então vigentes. Entre as mudanças, foi ampliado o prazo de validade do registro de armas para 10 anos, tanto para civis como para militares, e houve a flexibilização no requisito legal de o interessado comprovar da "necessidade efetiva" para a obtenção da posse.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) repudiou, em nota, a afirmativa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de extinguir o Ministério do Trabalho e incorporá-lo em outra pasta presidencial. A iniciativa, considerou a CUT, é “mais um desrespeito à classe trabalhadora e um serviço aos patrões”. Bolsonaro fez o anúncio durante uma entrevista nessa quarta-feira (7).

“Se não for mais uma bravata, a medida representa mais um desrespeito à classe trabalhadora e um serviço aos patrões. Fechar um espaço institucional, em nível de governo, de discussão, balizamento e regulação das relações capital-trabalho significa fechar um canal de expressão dos trabalhadores”, observou o texto, assinado pelo presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

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Para a central, a forma genérica como Bolsonaro tratou o assunto “revela seu total desprezo aos trabalhadores, trabalhadoras e ao mundo do trabalho”. A entidade considera o Ministério do Trabalho essencial à classe trabalhadora “ainda mais após a nefasta reforma trabalhista aprovada pelo governo ilegítimo de Michel Temer”.

“Com a extinção, os patrões ficarão livres para descumprir as leis, porque é o Ministério do Trabalho que fiscaliza, coíbe e pune abusos por parte dos empresários contra trabalhadores na cidade e no campo. Fiscaliza o trabalho escravo, hoje flagelo de 370 mil brasileiros e brasileiras… O Ministério do Trabalho também fiscaliza o registro profissional, o cumprimento de direitos como férias, 13º salário, coíbe a jornada abusiva, faz a gestão do FGTS, do Sine [Sistema Nacional de Emprego], além de ser o responsável pelo salário desemprego”, ressalta ainda o texto.

Ainda na ótica do presidente da CUT, o próximo passo de Bolsonaro será “fechar também a Justiça do Trabalho”.

Na reta final do segundo turno das eleições, caiu a diferença entre as intenções de votos nos candidatos a presidente da República Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). É o que revela pesquisa CUT-Vox Populi realizada nos dias 16 e 17, antes das denúncias de caixa 2 na campanha de Bolsonaro, divulgada nesta sexta-feira (19). 

No cenário estimulado da pesquisa, Bolsonaro aparece com 44% das intenções de votos (53% dos votos válidos, que exclui brancos/nulos e indecisos); Haddad tem 39% (47% dos válidos). 

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Considerada a margem de erro da pesquisa (2,2%) a diferença entre os dois candidatos pode chegar a menos de 2%.

Neste cenário, o percentual dos que declararam que não vão votar em ninguém, vão votar em branco ou anular é de 12%. Outros 5% não sabem ou não responderam.

Cenário espontâneo

Na simulação espontânea, Bolsonaro tem 43% das intenções de votos, 54% dos votos válidos, que exclui os brancos e nulos, contra 37% de Haddad, que alcança 46% dos votos válidos.

Neste cenário, 12% dos entrevistados declararam que não vão votar em ninguém, vão votar em branco ou anular. Outros 8% não souberam ou não quiseram responder.

Segundo a pesquisa CUT-Vox, 89% dos entrevistados estão decididos a votar e não pretendem mudar de ideia até o dia 28 de outubro. Outros, 8% dizem que podem mudar a intenção de voto e 3% não têm nada decidido ainda e pode mudar de ideia.

Entre os eleitores de Bolsonaro, 93% estão decididos e não vão mudar a intenção de votar no candidato de extrema direita. Outros 6% dizem que é uma possibilidade, mas ainda podem mudar e 1% não tem nada decidido. A região Sudeste é onde o voto em Bolsonaro está mais consolidado: 91% dos eleitores afirmaram que estão decididos a votar no candidato do PSL e que não vão mudar a intenção até o dia da eleição.

Entre os que declararam voto em Haddad, 90% estão decididos e não pretendem mudar, 9% podem mudar e 2% não têm nada decidido ainda e podem mudar. A região onde está mais consolidado o voto em Haddad é a Nordeste, onde 89% declararam que não vão mudar a intenção de votar no petista.

Metodologia

A pesquisa CUT-Vox Populi foi realizada nos dias 16 e 17 de outubro. Foram feitas 2.000 entrevistas, em 120 municípios, com pessoas com 16 anos ou mais, residente em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômico.

A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Com informações do site da CUT

O índice de rejeição do presidente Michel Temer (MDB) passou de 73% para 83% entre maio e julho deste ano, revela pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.

Ainda segundo a pesquisa, para 69% dos brasileiros, a vida está pior depois do impeachment.

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Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que "o golpe não foi contra Dilma, foi para retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social".

Freitas diz que, com Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade. “É um país desacreditado internacionalmente”.

Maior rejeição é no Sudeste - 83% dos brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.

As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados consideram Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%) e pelo Sul (62%).

Com Temer, a vida piorou - Segundo a pesquisa CUT/Vox Populi, desde que Michel Temer assumiu a presidência, em agosto de 2016, a vida piorou para 69% da população. Somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e 2% não sabem ou não responderam.

Com informações da assessoria da CUT

Até a próxima sexta-feira (20), centrais sindicais, movimentos e partidos que integram a Frente Brasil Popular de Pernambuco seguem em uma marcha em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta terça-feira (17), o grupo segue de Gravatá até Pombos.

A mobilização iniciou por Caruaru, no Agreste do Estado, nessa segunda-feira (16). Depois seguiu por Bezerros e Gravatá.

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Nesta quarta (18), a marcha sairá de Pombos e vai até Vitória de Santo Antão. No dia seguinte, recomeça o trajeto até Moreno e na sexta-feira chega ao Recife. Na capital pernambucana, um ato está agendado para às 15h na Praça do Derby. 

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do PT participam da mobilização. De acordo com eles, a estimativa é de percorrer mais de 100 quilômetros. 

O ex-presidente Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão pela qual foi condenado na Lava Jato. 

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), ao comentar o atual cenário de caos no Brasil, pediu aos caminhoneiros que não bloqueassem as estradas. “Caminhoneiros, parabéns, vocês estão fazendo algo muito mais importante até do que uma eleição. Eu só peço uma coisa a vocês, não bloqueiem a estrada”, disse por meio de um vídeo. 

Bolsonaro foi além ao citar, segundo ele, os responsáveis pelos bloqueios. “Com toda certeza onde por ventura esteja havendo o bloqueio é porque tem alguém infiltrado do PT, do MST, ou da CUT. Fora isso, prossigam na missão. É uma oportunidade que nós temos para mostrar ao político profissional, a esses bandidos que há muito nos governam, que o patrão são vocês, trabalhador, o povo brasileiro. Caminhoneiros, estamos juntos”.

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O presidenciável também falou que para tampar “o rombo” da Petrobras, o governo quer “arrombar” o consumidor brasileiro, entre eles os caminhoneiros. “Quando se aumenta o preço do petróleo quase que diariamente, faz a festa do caixa dos governadores”. 

“O que vem de fora de petróleo para cá é em torno de 20%, a grande quantidade de petróleo é daqui. O de fora está custando mais ou menos 80 a 90 dólares, aqui dentro aproximadamente 10 dólares o preço de extração, ou seja, acompanhar o preço internacional com a minoria entrando aqui, isso é um mau caratismo, no mínimo que se fizesse pelo menos uma média ponderada”.

O deputado ainda comentou sobre outros problemas referentes ao assunto como preço abusivo do pedágio, multa eletrônica, condições das estradas e roubo de carga. “Aqui na região das avenidas Brasil e Dutra são 27 roubos em média por dia”, expôs. 

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