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A UNAMA – Universidade da Amazônia e a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA) promovem um desfile nesta quarta-feira (28), às 9 horas, no teatro da Estação Gasômetro, em Belém, o lançamento do projeto Arara das Manas, desfile de moda com mulheres assistidas pelo Núcleo de Combate à Violência de Gênero de Belém e Ananindeua (NUGEM). Idealizado pela DPE-PA, o projeto trabalha com vítimas de violência doméstica e em condição de vulnerabilidade socioeconômica. 

Alunos do curso de Moda da UNAMA ajudam em todo o processo de preparação do desfile, incluindo a seleção e a catalogação das peças que já estão sendo recebidas por meio de doações da comunidade. Durante o evento, está prevista ainda a assinatura de um termo de cooperação entre a UNAMA e a DPE-PA no intuito de levar capacitação e outros serviços às mulheres assistidas pelo projeto. 

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A coordenadora do curso de Moda da UNAMA, Felícia Assmar Maia, destacou a importância da parceria. "Este é um projeto de extensão em que os alunos têm a oportunidade de devolver para sociedade os conhecimentos aprendidos nos bancos universitários. É realmente pensar nessa responsabilidade social para os alunos e o quanto eles podem contribuir com a comunidade”, disse. 

A gestora destaca ainda os benefícios que os graduandos vão agregar em suas formações profissionais. “Hoje, nós temos a UNAMA com a extensão curricularizada, ou seja, como uma disciplina. Isso é de grande benefício para os alunos porque vai dar a eles uma vivência profissional. Então, organizar um desfile, poder fazer a separação das peças, adequar cada roupa a um tipo físico, fazer todo o processo de produção, de styling, colocar na passarela, é uma vivência profissional muito grande e um benefício enorme”, contou a professora. 

Com a assinatura do convenio, além do curso de Moda, está prevista também a participação de discentes e docentes de outros cursos de graduação da UNAMA, como Arquitetura e Urbanismo, Gastronomia e Estética, que vão apoiar o projeto realizando minicursos para auxiliar na garantia da independência financeira e profissional das mulheres assistidas. O evento conta ainda com o apoio do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA. A entrada é gratuita.

Da Ascom UNAMA.

 

Antes do ápice da crise econômica que vem retirando alimentos básicos do prato do brasileiro, os reflexos da fome já indicavam que tempos de dificuldade estariam por vir. Dois homens foram presos por furto ao recolher embutidos vencidos, que esperavam pelo descarte no pátio de um supermercado em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Os policiais foram acionados para deter a dupla que entrou na área restrita do estabelecimento, revirou o setor de descartes - onde produtos vencidos são triturados antes de serem jogados fora - e deixou o local com 50 fatias de queijo, 14 unidades de calabresa, nove unidades de presunto e cinco de bacon, no dia 5 de agosto de 2019.

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Os suspeitos foram apreendidos, mas ficaram em silêncio durante o depoimento e foram soltos para a conclusão das investigações. Com o inquérito finalizado em 2021, os dois foram indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público (MP-RS). 

Primeira absolvição

Desde então, a Defensoria Pública do Estado (DPE/RS) atua para tentar absolvê-los sob a alegação do princípio da insignificância evitar que sejam presos. Em julho de 2021, o juiz André Atalla acolheu a posição da DPE/RS e absolveu os réus.

"Entendo, contudo, que no presente caso não há justa causa para a presente ação penal em face do princípio da insignificância. No caso em tela, os acusados teriam furtado bens (gêneros alimentícios com os prazos de validade vencidos) avaliados em R$ 50,00, os quais foram devidamente restituídos ao proprietário”, destacou o magistrado em um dos trechos da decisão.

Nova denúncia do Ministério Público

Contrário à soltura, o MP-RS recorreu ao Tribunal de Justiça e reforçou a acusação de que “não se pode usar o princípio da insignificância e do crime bagatelar como estímulo e combustível à impunidade”.

Em nova tentativa de absolvição dos acusados, na última segunda (25), o defensor Marco Antonio Kaufmann rebateu a posição do MP-RS e avaliou a atual condição econômica. “Tristes tempos em que LIXO (alimento vencido) tem valor econômico. Nesse contexto, se a mera leitura da ocorrência policial não for suficiente para o improvimento do recurso, nada mais importa dizer”.

O caso será julgado novamente e dessa vez será decidido pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado.

No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de intestino, em 2020, afetou certa de 40.990 pessoas, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres. Andrey Mendes, de 6 anos, foi um dos diagnosticados.

Em abril de 2017, Andrey começou a sentir uma série de dores abdominais, ainda leves. Com o tempo, as dores foram se tornando cada vez mais frequentes e contínuas. Preocupada, a família o levou a diversos médicos que, por meio de exames, constataram que a criança tinha uma obstrução em uma das alças do intestino. Após os resultados, o menino conseguiu um leito no Hospital Municipal de Paragominas, por meio da Secretaria de Saúde.

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A Defensoria Pública do Pará, companha, desde 2017, por meio do defensor público e coordenador do Núcleo Regional de Paragominas, Diogo Eloan, o caso de Andrey. O garoto foi diagnosticado com câncer no intestino e precisava, com urgência, ser transferido para um hospital oncológico.

Eloa explica que, caso a criança não fosse rapidamente transferida para o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, referência no tratamento de crianças com câncer, poderia morrer. “Essa criança já havia sido diagnosticada com câncer e o estômago já havia dilatado. No dia seguinte, o pai desesperado nos procurou e fui visitar a criança. Imediatamente, fiz o recolhimento de todos os documentos e entrei com uma ação liminar, que foi deferida no mesmo dia”, detalhou.

O defensor ainda conta que, após o deferimento da liminar, a Defensoria continuou em contato para que a decisão fosse, de fato, cumprida. “Entramos em contato com a direção do Ophir Loyola, para que a criança pudesse ser transferida. Ele só conseguiu ser internada por causa dessa decisão judicial”, disse.

A transferência de Andrey foi realizada em 28 de abril de 2017. No hospital, o menino passou por uma cirurgia de urgência, que constatou a presença de 23 tumores cancerígenos no abdômen. Após a cirurgia, a criança precisou ser internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu por 40 dias e, depois, ficou internado no Hospital Octavio Lobo. Foram cerca de dois anos e meio, até o início do tratamento de quimioterapia, que, num final feliz, levou à alta de Andrey.

Este ano, o menino finalmente pôde retornar a Paragominas. “A Defensoria Pública ajudou a minha família num momento muito difícil. Meu filho estava internado há quatro dias no Hospital Municipal e os hospitais em que o caso foi apresentado recusaram recebê-lo”, disse Alexandre Mendes, pai da criança.

Atualmente, a menino está com 10 anos, e precisa voltar a Belém de seis em seis meses para fazer exames de rotina. “O trabalho da Defensoria Pública é essencial. Sem esse trabalho, a população fica desamparada, nem todo mundo tem condições de pagar um advogado. Quando precisei, fui muito bem assistido. O Dr. Diogo me ajudou muito e marcou a minha vida e a saúde do meu filho. Se não fosse ele, meu filho teria morrido no hospital, sem assistência nenhuma”, finalizou o pai de Andrey.

Como forma de agradecimento, a família fez uma camisa em homenagem ao defensor Diogo Eloan. “O nosso trabalho, de servir ao próximo, volta em forma de amor, em forma de reconhecimento. Não é fácil, mas é uma missão que traz muita satisfação pessoal. Nós acordamos todos os dias com vontade de mudar o mundo, lutar pela justiça e lutar pelo direito dos nossos assistidos”, declarou o defensor.

O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (uso de radiação), associada ou não à quimioterapia (uso de medicamentos), para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.

Por André Maia e Larissa Silva.

 

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No início da pandemia da covid-19, em março de 2020, a Defensoria Pública do Estado do Pará teve que se adaptar para dar continuidade ao atendimento à população. De forma virtual, retomou as atividades de assitência por meio de canais comunicativos e ações eficazes.

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Com o objetivo de ajudar quem se encontra em dificuldade financeira e sem acesso aos serviços jurídicos, de saúde e cidadania, foram disponibilizados números para ligações e WhatsApp. Os atendimentos são feitos via ligação ou chamada de vídeo. O agendamento ocorre on-line, em Belém, Ananindeua, Marituba e no distrito de Outeiro.

Uma das principais ações realizadas pela Defensoria voltada à população vulnerável é o programa de cidadania Balcão de Direitos, no qual são disponibilizadas expedições de 2ª via de certidões de nascimento e óbito e retificação de certidões, reconhecimento de paternidade e orientação jurídica, além de ação judicial e emissão de CPF e RG.

Outra iniciativa de destaque, o projeto Direitos Humanos em Ação, do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, tem o diferencial de agregar todas as políticas públicas básicas e necessárias à população. São oferecidas a emissão de documentos, como RG, 2ª via de certidão de nascimento, e orientações jurídicas. Na área da saúde, atendimento médico, avaliação e orientação clínica odontológica, verificação de pressão arterial, glicemia, vacinas e testes rápidos de covid-19.

As ações são realizadas em diversas cidades, sempre respeitando os protocolos de saúde. Os programas da Defensoria já passaram por 42 munícipios do Pará, dentre eles Aurora do Pará, Marabá, Limoeiro do Ajuru, Acará, Augusto Corrêa, Bragança, Soure, Eldorado dos Carajás, Breves, Bragança, Capanema e Belém.

“No início de 2021, também foi inaugurado um ponto fixo para o Balcão de Direitos, localizado no prédio na sede da Defensoria. Além de prédios com núcleos especializados”, afirmou o defensor público geral João Paulo Lédo.

Por Sarah Souza.

 

 

A Defensoria Pública da União entrou neste sábado, 16, com um pedido de anulação da decisão que manteve as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - marcado para domingo, 17, e dia 24. De acordo com a Defensoria, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela realização das provas, não teria como garantir o cumprimento dos protocolos sanitários criados por eles mesmos e "ainda induziram a Justiça Federal da 3ª Região a erro, prestando informações inverídicas que vieram a subsidiar as decisões de indeferimento dos pedidos de adiamento, em 1ª e 2ª instância".

Ainda de acordo com a Defensoria, reportagens sobre a realização do Enem trouxeram inúmeros relatos de que a ocupação de muitas das salas será bem superior aos 50% da capacidade, percentual com que o próprio Inep havia se comprometido. "Na maioria desses casos, a ocupação é de cerca de 80%, muito acima de um número prometido. Esperamos que a decisão seja revertida ou fundamentada de outro modo", disse ao Estadão o defensor João Paulo Dorini.

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Aplicadores do Enem relataram planos de ocupação superior a 30 estudantes nas salas onde a prova será realizada neste domingo, 17. Um dos comunicados aos quais o Estadão teve acesso, por exemplo, inclui a previsão de alocar em uma escola 32 candidatos em espaços com capacidade para 40 alunos - redução abaixo do patamar de 50% prometido pelo Inep, órgão do Ministério da Educação (MEC).

A Defensoria vem contestando o cronograma do Enem desde a publicação do seu edital, em março. No início, a contestação foi baseada no argumento de desigualdade educacional e na falta de meios para que a maioria dos alunos pudesse realizar a prova em igualdade de condições.

A Defensoria Pública da União solicitou à Polícia Federal que garanta proteção ao defensor público Jovino Bento Júnior, que assina ação civil contra o programa de trainees exclusivos para negros da Magazine Luiza. O servidor pediu a escolta em ofício enviado à entidade na última sexta, 9, após alegar ter sofrido ameaças após apresentar o processo contra a empresa.

O defensor também solicitou o afastamento temporário do cargo com manutenção do salário 'considerando a falta de segurança e o clima tanto dentro quanto fora da instituição'. Este pedido, porém, foi negado por não ter previsão legal. No ofício, Jovino Bento Júnior também alegou que não recebeu apoio dentro da entidade.

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"Tenho sido fortemente atacado nas redes sociais por uma militância que não consegue enxergar que a ação foi proposta de modo técnico e fundada em plausível tese jurídica, dentro dos limites da independência funcional", afirmou o defensor.

A ação de Jovino contra a Magalu provocou forte mal-estar entre os defensores, que classificaram a medida 'péssima' e 'muito constrangedora' para a Defensoria. Nos bastidores, o processo foi encarado como uma 'reação' de um grupo minoritário de defensores públicos mais alinhados à gestão Jair Bolsonaro.

Uma fonte relatou ao Estadão que acredita que a ação teve o objetivo de 'mostrar que dentro da carreira também existe apoiador do governo'.

No ofício em que pede afastamento, Jovino critica representação feita por 'grupo formado por pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT)' à Controladoria-Geral da Defensoria Pública da União (CGDPU).

"Isso se deu unicamente pelo 'pecado' de ter ajuizado uma ação trabalhista em defesa dos interesses da maior parte dos meus assistidos, como se a DPU não fosse instituição autônoma da República e como se seus membros não tivessem a prerrogativa da independência funcional. Trata-se, obviamente, de perseguição política e de ataque direto às prerrogativas de um Defensor Público", acusou.

Além do afastamento temporário do cargo e da escolta policial, Jovino também pediu ao defensor público geral, Gabriel Faria Oliveira, que elaborasse uma manifestação em desagravo à sua situação por considerar não ter recebido apoio dentro da entidade.

Procurada, a Defensoria Pública da União afirmou que negou o pedido de afastamento temporário do defensor 'por não ter previsão legal'. "O DPGF enviou ofício à Polícia Federal ontem também (13) solicitando proteção policial ao defensor", afirmou.

Mais cedo, a Comissão de Prerrogativas da Defensoria Pública da União emitiu nota de apoio ao defensor por vislumbrar que 'têm circulado nas redes sociais, inclusive em sites, meios jornalísticos e televisivos, declarações que desbordam da mera crítica ou discordância' sobre a atuação do defensor.

"Não se mostra admissível que Defensoras e Defensores Públicos, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, atuando com arrimo na garantia da independência funcional, sofram ataques de ojeriza de quem quer que seja e, igualmente condenável, que sejam alvos de distorções midiáticas tendenciosas e irresponsáveis com a clara intenção, tal como no presente caso, de fomentar a polarização", afirmou a comissão. "Nenhuma Defensora ou Defensor deve ser reprimido no exercício do seu nobre mister, porque isso importaria em calar a voz de parcela da sociedade".

Procuradoria e grupo de defensores públicos defendem trainee da Magalu

A ação contra o programa de trainee exclusivo para negros levou o Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União (DPU) a emitir uma nota técnica na semana passada defendendo a legalidade do processo seletivo.

Segundo os defensores, o processo movido por Jovino Bento 'não reflete a missão e posição institucional da Defensoria Pública da União quanto a defesa dos direitos dos necessitados'. "Mais que isso, contraria os direitos do grupo vulnerável cuja DPU tem o dever irrenunciável de defender", afirmaram.

"A polêmica gerada em torno dessa ação afirmativa reside apenas no fato de poucas empresas hoje adotarem postura semelhante à louvável ação afirmativa acima referida, valendo lembrar que polêmicas igualmente foram geradas pelas primeiras ações coletivas sobre o tema de cotas étnicas e ações afirmativas que hoje são legal e constitucionalmente consolidadas no Brasil", apontou o grupo de trabalho.

Na última sexta, 9, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal considerou 'louvável' a iniciativa da Magazine Luiza. Sem citar a ação do defensor contra a empresa, os procuradores Marco Antonio Delfino de Almeida e Carlos Alberto Vilhena criticaram o uso da expressão 'racismo reverso' para tentar enquadrar o trainee da Magazine Luiza como ilegal.

"A alegação de 'racismo reverso' constitui uma falácia retórica para encobrir o privilégio que contempla, historicamente, as parcelas hegemônicas da sociedade brasileira; esse argumento enganoso busca enfraquecer a evidência do racismo estrutural", afirmam. "Não é possível confundir com racismo medidas destinadas a reparar distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do Brasil".

COM A PALAVRA, A DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

O defensor solicitou afastamento do cargo. O pedido foi negado ontem (13) pelo DPGF por não ter previsão legal. O defensor pediu também proteção policial. O DPGF enviou ofício à Polícia Federal ontem também (13) solicitando proteção policial ao defensor.

O Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União (DPU) emitiu nota técnica repudiando a ação civil movida pelo defensor Jovino Bento Júnior contra a Magazine Luiza, acusada de promover "marketing de lacração" com o anúncio de um programa de trainee destinado a candidatos negros. Dentro da entidade, o processo contra a empresa provocou forte mal-estar entre defensores, que classificaram a medida "péssima" e "muito constrangedora".

A nota técnica assinada por onze defensores afirma que a ação movida por Jovino Bento "não reflete a missão e posição institucional da Defensoria Pública da União quanto a defesa dos direitos dos necessitados". "Mais que isso, contraria os direitos do grupo vulnerável cuja DPU tem o dever irrenunciável de defender", aponta.

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Os defensores elogiaram a iniciativa da Magazine Luiza e destacaram que o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, já defendeu a utilização de cotas raciais como instrumento de ação afirmativa.

"A polêmica gerada em torno dessa ação afirmativa reside apenas no fato de poucas empresas hoje adotarem postura semelhante à louvável ação afirmativa acima referida, valendo lembrar que polêmicas igualmente foram geradas pelas primeiras ações coletivas sobre o tema de cotas étnicas e ações afirmativas que hoje são legal e constitucionalmente consolidadas no Brasil", apontaram os defensores.

Segundo fontes ouvidas pelo Estadão que atuam em tribunais superiores de Brasília, a repercussão interna da ação contra a Magazine Luiza foi "péssima" e muitos defensores se manifestaram contra a posição de Jovino Bento Júnior, que atua na área trabalhista da entidade. Um defensor classificou o caso como "muito constrangedor" para a instituição.

A reação ocorre pelo fato do defensor ter citado o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, na ação contra a Magazine Luiza. O jornalista foi alvo de recursos da própria Defensoria para tirá-lo do cargo por medidas que vão de encontro à defesa do movimento negro, como a publicação de textos que atacavam a figura de Zumbi dos Palmares.

Em junho, reportagem do Estadão revelou áudios de Camargo chamando o movimento negro de "escória maldita", que abriga "vagabundos" e chamou Zumbi de "filho da puta que escravizava pretos".

Mais cedo, a DPU emitiu nota de esclarecimento sobre a ação movida contra a Magalu, afirmando que a política de cotas "constitui-se em forte instrumento" para a "construção de uma sociedade livre justa e solidária". Apesar disso, a entidade pontuou que o defensor tem independência funcional, e não depende de prévia análise de mérito ou autorização hierárquica para apresentar uma ação contra a empresa.

"Como instituição constitucionalmente encarregada de promover o acesso à justiça e a promoção dos direitos humanos de dezenas de milhões de pessoas, a DPU apoia e incentiva medidas do poder público e da iniciativa privada que proporcionem redução de carências e de vulnerabilidade", afirmou a DPU. "Com o mesmo objetivo, a Instituição defende, de forma intransigente, a independência funcional de seus membros, prerrogativa voltada à boa atuação do membro em favor do assistido da instituição".

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O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) enviaram manifestação à Justiça Federal na terça-feira (2) em que voltam a pedir a suspensão de atividades do comércio e serviços não essenciais em todo o Pará. 

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Ao relaxar as regras do isolamento, o governo do Estado ignorou informações de um dos estudos utilizados e não respeitou critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressalta a manifestação. As informações estão no site do MPF Pará. 

PF e DPU também citaram outros fatores desconsiderados pelo governo e pesquisas científicas que indicam ser precipitado considerar que a taxa de contágio no Pará está estável ou em diminuição. E mesmo que tenha ocorrido redução da taxa de contágio, a taxa ainda é alta no Pará, tornando inviável e perigosa qualquer medida de abertura, destacam procuradores da República e defensores públicos federais.

Assim como haviam feito na ação ajuizada em abril e em diversas outras manifestações no processo, o MPF e a DPU pediram, ainda, que o Estado do Pará seja obrigado a apresentar motivação técnica para todas as suas futuras decisões relacionadas à pandemia da covid-19. Também voltou a ser pedida decisão que ordene melhoria da transparência sobre os dados relativos à elaboração e execução de políticas públicas de enfrentamento do novo coronavírus.

DPU e MPF destacam que um dos estudos que o governo paraense considerou para decidir pela redução do isolamento em nenhum momento recomenda essa reabertura. Pelo contrário: inclui itens importantes que aparentemente não foram considerados pelo estado. Denominado Redes Neurais Artificiais e Modelagem Matemática nas Previsões Epidemiológicas para os Casos de Infecção por Covid-19, o estudo da Universidade Federal do Pará (Ufra) adverte que “a subnotificação de casos e óbitos altera a realidade da pesquisa, devendo haver o reprocessamento constante dos dados”. 

O estudo também registra que “o avanço da pandemia para o interior do Estado, somado à taxa de adesão da população às medidas de combate ao vírus, influenciará a projeção do tempo de duração da pandemia”.

Segundo ainda o MPF e a DPU, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que a flexibilização segura do isolamento social depende do controle efetivo da transmissão, o que não ocorre no Pará. "No mínimo, novos casos devem estar reduzidos a um nível que o sistema consiga absorver, com base na capacidade dos serviços de saúde”, diz trecho de documento da OMS destacado na manifestação.

Os membros do MPF e da DPU ressaltam que o número real de casos e mortes pela doença pode ser pelo menos sete vezes maior que os números contabilizados oficialmente conforme estudos de pesquisadores da Ufra, UFPA, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Belém, com o comércio reaberto, o Comitê de Segurança Municipal, composto pela Ordem Pública, Guarda Municipal de Belém (GMB) e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SeMOB), realiz fiscalização para garantir o cumprimento das medidas de segurança determinadas pelo Decreto Municipal nº 96.378, para evitar a disseminação da covid-19.

A coordenadora da Ordem Pública, delegada Elizete Cardoso, afirma que pessoas e empresas ainda estão desobedecendo às medidas de segurança como o uso obrigatório de máscara, a higienização em estabelecimentos comerciais, nem evitando a aglomeração pessoas nestes espaços.

Com informações do site do MPF e da Agência Belém.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro suspendeu atendimento presencial em sua sede, na capital fluminense, reservando apenas para casos de urgência ou intimações com prazo processual em curso. O órgão também determinou trabalho remoto a todos os servidores que estão sob risco de contaminação pelo novo coronavírus.

O grupo de risco são funcionários com mais de 60 anos de idade, com doença cardíaca ou pulmonar, realiza tratamento com medicamentos imunodepressores ou quimioterápicos; é diabético ou transplantado. Os demais servidores trabalharão sob regime especial, incluindo presencial e remoto.

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As medidas vão durar trinta dias, a contar desta sexta-feira, 13.

"A Defensoria Pública do Rio de Janeiro, preocupada com seus integrantes e as milhares de pessoas que buscam atendimento diariamente na instituição, está em contato permanente com as autoridades sanitárias para adotar as medidas necessárias para reduzir o contágio", informa o órgão, em nota.

A Defensoria também cancelou todos os eventos que seriam realizados na sede durante as próximas semanas e o atendimento em presídios e unidades socioeducativas.

Servidores que retornaram de viagens do exterior serão colocados para regime de home office por 14 dias. Após esse período, e caso não apresentem sintomas, entrarão no esquema especial de funcionamento da Defensoria.

A aprovação em concursos públicos é o objetivo de muitos profissionais que buscam por estabilidade profissional e financeira. Expectativa de altos salários é o atrativo que mais impulsiona profissionais de direito a conseguir êxito em certames do mais alto grau da carreira jurídica. Professores dão dicas para postulantes que desejam passar em concursos com salários acima de R$ 10 mil e especificam os principais pontos de cada exame.

De acordo com o professor de direito Fábio Porto, é necessário que os candidatos conheçam a qual tipo de prova que serão submetidos. “Quem está se preparando para um concurso, principalmente um concurso desse porte, deve ter o estudo extremamente dirigido. Não adianta querer estudar para mais de um concurso ao mesmo tempo”, destacou.

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O docente ainda pontuou as principais etapas pelas quais os candidatos serão submetidos em certames para magistratura. “Um concurso para magistratura é dividido em quatro etapas. Uma primeira etapa com prova objetiva. A segunda etapa com prova discursiva, ou seja, questões abertas. Na terceira etapa é normalmente uma sentença, onde será dado um caso concreto, um caso prático, e ele irá elaborar uma sentença. Já a quarta e última etapa é normalmente a prova oral, onde é sorteado um ponto, 24 horas antes e ele irá responder as arguições da banca no dia seguinte”, detalhou.

A defensora Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DP-RN), Camila Jales, deu dicas para os candidatos que irão prestar concursos para Defensoria Pública dos Estados. Camila ressaltou a importância da realização de questões de certames anteriores e leitura da lei.

“Para concurso você tem que focar os estudos em livros mais simples, em sinopses jurídicas que têm mais dicas que caem e focar em jurisprudência e atualização dos tribunais, que é importante você saber por que todo dia muda e é importante estar acompanhando; realizar bastante exercício, várias questões, principalmente repetindo as que errou; leitura de lei, ou seja, a leitura do código civil, código penal, a lei seca mesmo, porque muitas vezes as pessoas negligenciam, não leem e acaba caindo muita letra da lei em prova, por vezes as pessoas não decoram; fazer revisões também é necessário”.

Camila também destacou as etapas do certame e informou como foi seu processo de preparação. “O concurso que eu prestei foi baseado em quatro fases, são elas: objetiva, subjetiva, oral e avaliação de títulos. Para a prova oral, eu treinei bastante com colegas, fiz um curso, contratei um coach que me ajudava a me expressar melhor e a saber fazer as colocações das palavras. Para a segunda fase, a fase subjetiva, onde o candidato faz uma peça prática de uma atuação comum, (..) e o segredo é você treinar bastante com bastante repetição. A primeira fase, uma fase objetiva que o importante para você ir bem é fazer muitos exercícios de provas anteriores, sempre repetindo e observando onde está os seus erros e acertos”.   

Confira certames abertos para profissionais de direito, com salários acima de R$ 10 mil:

Defensoria Pública de São Paulo (DP-SP)

Inscrições: até o dia 15 de março

Vagas: 40

Cargo: defensor público

Edital 

Prefeitura de Laranjeiras do Sul (PR)

Inscrições: até o dia 7 de março

Vagas: uma

Cargo: procurador jurídico

Edital 

Prefeitura de Painel (SC)

Inscrição: até o dia 6 de março

Vagas: uma

Cargo: Auxiliar Tributário

Edital     

 

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Todos os brasileiros têm direito ao acesso à Justiça, e quando necessário, à assistência jurídica gratuita. Esse benefício é garantido pela Constituição Federal de 1988, que propôs a criação de Defensorias Públicas pelo Estado. Porém, na prática, não é isso que acontece.

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Uma pesquisa feita em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou que existe um déficit de mais de 10 mil defensores públicos em relação à quantidade de pessoas que buscam assistência jurídica gratuita no Brasil. Por outro lado, a necessidade da população continua a crescer. Isso resulta em milhares de pessoas sem acesso à defesa e, consequentemente, no aumento da superlotação nos presídios do país.

Para mudar esse cenário, algumas universidades brasileiras oferecem esse auxílio à sociedade por meio de Núcleos de Práticas Jurídicas, onde os alunos do curso de Direito prestam assistência jurídica à população carente. A Universidade da Amazônia (Unama), desde 2014, disponibiliza esse serviço.

O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Unama foi ampliado. O projeto, que antes recebia apenas alunos do 9º semestre em diante, foi incluído na grade curricular obrigatória dos acadêmicos de Direito da instituição, e passou a receber também alunos que cursam a partir do 7º semestre.

O professor de Direito Civil e supervisor do projeto, André Bendelack, contou que o NPJ da Unama oferece assistência jurídica gratuita a pessoas que possuem renda inferior a quatro salários mínimos. Esse serviço é prestado na área cível e criminal, e na área de família e sucessões. Futuramente, o Núcleo ofertará, ainda, assistência na área trabalhista.

Segundo André, o NPJ é de extrema importância não só para a sociedade, mas também para os acadêmicos de direito. “Os alunos têm a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que aprenderam na teoria. Eles aprendem a fazer uma petição, aprendem a fazer uma defesa, além de acompanhar todas as fases existentes em um processo”, disse.

O supervisor também explicou que o NPJ oferece a resolução imediata de conflitos familiares, por meio da conciliação sistêmica. “Funciona da seguinte maneira: nós marcamos um dia, anunciamos, e os clientes vêm com suas demandas. Por exemplo, um casal que quer se divorciar procura o NPJ, aqui mesmo é feito o termo, o juiz assina, e eles já saem daqui divorciados”, concluiu.

Um dos estagiários que atua no NPJ da Unama é Rodrigo Marques, que cursa o 7º semestre de Direito na instituição. De acordo com Rodrigo, o contato com a prática jurídica no Núcleo é fundamental para sua carreira. “Além de aprimorar as habilidades necessárias pro meu futuro profissional, nós fazemos um serviço de ajuda à população hipossuficiente, frente a esse inchaço que existe no sistema jurídico brasileiro”, finalizou.

O acesso ao Núcleo de Práticas Jurídicas da Unama pode ser feito de maneira presencial, de segunda a sexta-feira, de 8 às 17 horas, no bloco A do campus Senador Lemos, localizado no bairro da Sacramenta, em Belém. O atendimento também pode ser agendado pelo número 129, de segunda a sexta-feira, no horário de 8 às 16 horas.

Por João Paulo Jussara.

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A Defensoria Pública de São Paulo realizou uma audiência pública para ouvir relatos de pessoas em situação de rua, moradores e frequentadores da região da Cracolândia, no centro da cidade. Segundo nota da própria Defensoria, há queixas de violência e abusos cometidos por policiais contra as pessoas do local. A intenção do órgão é abrir um procedimento administrativo e caso haja indícios suficientes, mover uma ação civil pública para apurar as denúncias.

Com base nos depoimentos obtidos até agora os organizadores da reunião disseram que também podem ser abertos processos pedindo reparação por danos morais e físicos causados. Além de moradores e frequentadores, também foram ouvidos assistentes sociais, psicólogos, médicos e outros profissionais que trabalham no apoio a essas pessoas. Os depoimentos colhidos serão encaminhados ao Ministério Público de São Paulo para que sejam analisadas as medidas judiciais a serem tomadas.

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Há cerca de um ano a atual gestão começou a remover as pessoas da Cracolândia compulsoriamente, após pedido do prefeito João Doria para que se criasse legislação específica para que as pessoas fossem submetidas a tratamento compulsório. Em maio de 2017, a Justiça suspendeu o decreto que permitia esse tipo de ação. Porém, de acordo com a Defensoria, as denúncias de violência continuaram.

A Defensoria Pública da União (DPU), ao pedir para se manifestar no processo sobre o indulto natalino que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a exclusão total de perdão de pena para crimes sem grave ameaça ou violência. A situação é reflexo da decisão da presidente do STF, Cármen Lúcia, de suspender nesta quinta-feira, 28, entre outros pontos, o trecho que conferia perdão para quem tivesse cumprido um quinto da pena no âmbito destes crimes - onde se encaixam os crimes de "colarinho branco", de condenados da Lava Jato, por exemplo.

Para a DPU, a medida foi desproporcional porque os crimes sem ameaça ou violência abrangem um universo de delitos que vão muito além dos crimes de corrupção. "Por exemplo, os delitos de moeda falsa, descaminho, infrações ambientais, deserção, delitos contra a honra, entre inúmeros outros que não se confundem, nem de longe, com crimes graves como aqueles apurados no âmbito da "Operação Lava Jato" e de outras operações contra a corrupção sistêmica", explica a defensoria. Quem praticou furto, por exemplo, também fica desamparado agora pela suspensão.

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A decisão de Cármen veio após críticas de órgãos como a Procuradoria-Geral da União (PGR), responsável pela ação que questionava o indulto no Supremo, Ministério Público, juízes e magistrados, que entendiam que o decreto de Temer deste ano era um movimento contra a Lava Jato, justamente porque os crimes de corrupção, chamados de "colarinho branco", se enquadram nos delitos sem grave ameaça ou violência.

Até que o Plenário do Supremo decida definitivamente sobre a questão, o que só pode acontecer no ano que vem em função do recesso, deverá caber aos tribunais, onde serão feitos os pedidos de indulto, analisar estes casos, já que muitos foram excluídos pela decisão do Supremo.

Suspenso o benefício para delitos que abrangem, entre outros, os crimes de corrupção, o indulto mantém, por exemplo, o perdão de pena nos crimes praticados com grave ameaça ou violência a pessoa. Nestes casos, são beneficiados presos que tenham cumprido um terço da pena, se não reincidentes, e metade da pena, se reincidentes, quando a condenação não for superior a quatro anos.

Já para os presos por crimes de ameaça e violência com pena superior a quatro anos, e até oito anos, há benefício aos que cumpriram metade da pena, se não reincidente, e dois terços da pena se reincidente.

No documento, a Defensoria só critica este primeiro ponto suspenso. Outros, como a suspensão da remissão de multa - também bastante relacionado aos condenados por corrupção,- não foram levantados pela DPU. Na petição, a DPU, além de pedir para fazer parte do processo, também pede a "imediata" submissão da medida cautelar para decisão do Plenário, "em primeira sessão desimpedida".

A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) conseguiu judicialmente o direito à prisão domiciliar de uma mulher na cidade de Juazeiro, interior da Bahia, que havia sido indiciada em junho deste ano, pelo crime de tráfico de drogas. A mesma não teve nome divulgado. Após ter sido apresentada em audiência de custódia, o juiz responsável pelo caso decidiu manter a prisão da incriminada. 

A decisão foi tomada após visita domiciliar, com a presença de assistente social da DPE-BA, onde se constatou que haviam crianças menores de idade que estavam vivendo sem supervisão, devido a prisão da mãe. A deliberação ocorreu dentro da comprovação de requisitos legais, onde prevê o direito à prisão domiciliar da pessoa que possuir filhos menores de doze anos. 

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A Defensoria Pública do Estado do Pará (DP/PA) está com vagas abertas para estágio na área de Direito. As inscrições para o XI processo seletivo estão abertas desde o dia 8 de fevereiro e permanecerão disponíveis até 30 dias depois da abertura; 10% das vagas serão destinadas a deficientes físicos.

O estudante selecionado ganhará bolsa de R$ 551,60 e terá uma jornada de 20 horas semanais. Poderão participar da seleção alunos matriculados no 7° semestre ou 4° ano, no curso de Direito das instituições de ensino superior conveniadas com a Defensoria.

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A seleção terá duas etapas, sendo uma prova objetiva e redação, todas de caráter eliminatório e classificatório. No momento da inscrição, o candidato deve escolher entre as seguintes localidades: Belém, Icoaraci, Ananindeua, Marituba e Mosqueiro. Para se inscrever, basta acessar o site.


A Defensoria Pública do Rio de Janeiro manifestou, em nota, sua preocupação com as medidas anunciadas nesta sexta-feira, 4, pelo governo estadual, para enfrentar a crise financeira do Estado. A adoção de medidas administrativas e judiciais contra o pacote não está descartada.

"Por meio dos nossas equipes especializadas, estamos debruçados sobre as medidas anunciadas a fim de adotar ações administrativas e judiciais para defender e garantir direitos fundamentais da população vulnerável", diz a nota assinada pelo defensor público-geral do Estado, André Castro. "Além de atingir diretamente os servidores públicos ativos e aposentados, as propostas preveem o fim de políticas públicas destinadas justamente à população mais pobre", destaca o texto

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A crítica da instituição recai sobre o fato de que muitos programas que tiveram a redução ou a extinção anunciadas buscam a promoção de direitos sociais assegurados à população em situação de vulnerabilidade - como moradia, segurança alimentar e saúde. A nota cita o Aluguel Social, programa que atende quase 10 mil famílias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que perderam suas casas em razão de tragédias climáticas ou de execução de programas habitacionais. Em outubro último, a Defensoria Pública ingressou com mais um pedido para garantir o pagamento de R$ 4,2 milhões aos beneficiários do programa.

Fomentar o debate da atuação da Defensoria Pública em relação às demandas trazidas pelos grupos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTIs) em todo o país. Esse é o objetivo do 2º Fórum de Defensorias Públicas e Direitos LGBT, que a Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) está promovendo, por meio da Comissão de Diversidade Sexual e Identidade de Gênero, em parceria com a Defensoria Pública do Pará. O evento será no próximo dia 16 de setembro, a partir de 8h30, no auditório do prédio-sede da Defensoria do Pará (TV Padre Prudêncio, 154 - Comércio).

Com o tema “Mulher, Lésbica, Cidadã”, a programação também conta com o apoio da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Pará (ADPEP). O atual coordenador da Comissão de Diversidade Sexual e Identidade de Gênero, Sergio Sales Pereira Lima, explicou a importância do 2º Fórum de Defensorias Públicas e Direitos LGBTI. “A Defensoria Pública necessita se aproximar cada vez mais dos movimentos sociais, para acolher as suas principais demandas de uma forma coletiva. Ao abrir esse canal de diálogo, a Defensoria se coloca à inteira disposição de uma efetiva garantia de Direitos Humanos ligados à toda comunidade LGBTI. Com isso, assumimos nosso real papel de agentes de transformação social.”

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O primeiro painel do Fórum traz o tema “Saúde da Mulher e Políticas Públicas”, a ser abordado pela terapeuta especialista em relações de casais e familiares, e consultora em desenvolvimento de equipes, Lena Cristina Barros Mouzinho; e pelo mestre em Ciência Política, militante de Direitos Humanos, presidente do PPS Diversidade Pará e ex-gestor da Pasta LGBT do Pará, João Augusto Santos. Em seguida, será realizada a “Roda aberta ao público: construção de propostas de atuação das Defensorias Públicas brasileiras em defesa dos direitos LGBTI”.

No período da tarde, haverá o segundo painel, com a temática: “Relações Familiares sob o aspecto Civil e Criminal”, conduzida pela painelista membro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação de LGBT (CNCD/LGBT), Janaina Oliveira, que representará a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; e também pela integrante do Instituto Popular Eduardo Lauande e da Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Nayara Bronze.

O encontro será encerrado com o debate sobre a atuação das Defensorias Públicas em defesa dos direitos LGBT, em outra roda aberta ao público.

Informações da Agência Pará.

A vida de João Bezerra da Silva se transformou de uma hora para outra.  Ao buscar a regularização de documentos para ter acesso à aposentadoria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ele descobriu que para o órgão, oficialmente, estava morto. Uma certidão de óbito foi apresentada por sua ex-mulher e agora ele tenta, com a ajuda da Defensoria Pública, provar que está mais vivo do que nunca.

Intrigado e assustado com o ocorrido, João procurou o Núcleo Regional Rio Capim, em Paragominas, contou sua história e quer provar que está vivo para poder receber o beneficio a que tem direito. Também pretende lutar por justiça contra a ex-mulher, Maria Regina Freitas da Silva.

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O assistido foi atendido pelo defensor público de Paragominas, Maurício Pereira dos Santos, que entrou com Ação Declaratória na comarca de Paragominas para anular o registro de óbito, com a correção de registro de casamento.

Em dezembro de 1973, João da Silva casou-se com Maria Regina no Cartório do 2º Ofício de Paulo Ramos, no Estado do Maranhão. Porém, em 1980, um desentendimento entre o casal o fez sair de casa e ele foi morar em Paragominas, onde permanece até hoje.

Recentemente procurou o INSS para solicitar o benefício previdenciário e foi informado de que constava no sistema a declaração de óbito no registro de casamento do requerente. Em uma rápida investigação no registro civil de pessoas naturais da comarca de Paulo Ramos, e lá obteve a certidão de óbito registrada pela ex-esposa.

Maria Regina, com o intuito de receber a pensão por morte, declarou falsamente em 1989 que João havia falecido. De forma ilegal e fraudulenta ela recebeu a pensão durante 26 anos.

Maria Regina será citada através de Carta Precatória para que, apresente defesa dentro do prazo legal, sob pena de revelia e confissão ficta. A ação declaratória pede a retificação ou restauração do registro de casamento para excluir a averbação do registro de óbito.

Também pede que seja encaminhada uma cópia integral da sentença e demais peças dos autos do processo para o Ministério Público da comarca de Paulo Ramos e para o Instituto Nacional do Seguro Social, para que sejam tomadas todas as medidas cabíveis.

O coordenador do Núcleo em Paragominas, defensor Diogo Eluan, disse que o caso é inusitado, porque aos olhos da lei o assistido está declarado morto há quase 30 anos. “Hoje ele está buscando na sua velhice os benefícios da Previdência e se viu na situação de inexistência jurídica, mas a Defensoria rapidamente vai regularizar essa situação”, acrescentou.

Por Micheline Ferreira e Ana Letícia Tostes.


O cidadão que quiser passar a virada de ano já com o divórcio consensual protocolado ou com uma nova carteira de trabalho ou identidade emitida poderá ter acesso a todos esses serviços na última grande ação da Defensoria Pública do Estado do ano de 2015. O Grande Mutirão Natal e Cidadania da instituição está programado será neste sábado (12), de 8 às 14 horas, com uma série de serviços que estarão disponíveis na nova Central de Atendimento ao Cidadão, localizada na rua Senador Manoel Barata, nº 100.

O subdefensor público geral José Arruda coordena a ação e esclarece que a finalidade do Grande Mutirão Natal e Cidadania é adiantar a pauta de atendimentos, e fazer com que o cidadão que conseguiu agendamento para fevereiro e março de 2016 já tenham acesso aos atendimentos jurídicos ainda em 2015.

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O mutirão terá foco nos casos de Direito de Família, como a elaboração de petição de alimentos, reconhecimento de paternidade, retificação de registro civil de nascimento, casamento e óbito, encaminhamento a cartório para emissão de 2ª via dessas mesmas certidões, além de conciliação e orientação jurídica em geral.

José Arruda informou que a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) confirmou parceria e vai oferecer, também, a emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, e a Defensoria disponibilizará ainda fotografias 3 x 4, exame de DNA e reconhecimento de paternidade, entre outros serviços.

Para a população que ainda não possui atendimento agendado pelo Disk Defensoria 129, também haverá atendimento a partir da distribuição de senhas, de 8 às 10 horas, antecipando a 
resolução de problemas dos cidadãos que estarão circulando pelo centro comercial da cidade no próximo dia 12. “A Defensoria Pública quer que o cidadão tenha um final de ano sem pendências com a Justiça e, principalmente, sem a preocupação com essas pendências judiciais. Vamos fazer um grande esforço conjunto para adiantar a pauta de atendimento”, declarou Arruda.

 

Com informações de Micheline Ferreira, da Assessoria da Defensoria Pública.

Já está publicada no Diário Oficial do Estado, data de 20 de novembro, a classificação preliminar dos 54 aprovados no IV Concurso para Defensor Público Substituto do Estado do Pará. A lista encontra-se disponível também no site da Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul (FMP), na página do Diário Oficial do Estado ou clicando aqui.

O presidente da comissão do Concurso Público e Chefe de Gabinete da Defensoria Pública, Bruno Braga, explicou que o concurso foi o primeiro que garantiu a participação de candidatos hipossuficientes (sem condições financeiras). “Os candidatos que não poderiam arcar com a inscrição puderam fazer as provas. Também houve o respeito às crenças e religiões e aos candidatos sabatistas”, afirmou.

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A defensora pública Paula Denadai, membro da comissão, afirmou que a publicação do resultado é um passo importante para a Defensoria Pública do Pará. “É muito importante no sentido de fortalecimento institucional”, declarou.

Os candidatos poderão, em um prazo de dois dias, a partir da meia-noite do próximo dia 23 de novembro, até às 23h59 do dia 24, interpor recursos contra o resultado da classificação preliminar, somente por meio eletrônico, através do portal do candidato no site da FMP. A homologação está prevista para o fim da próxima semana.

ANS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou o edital para realização de concurso público que objetiva o provimento de vagas e formação de cadastro reserva de 36 cargos de Técnico em Regulação de Saúde Suplementar e de 66 cargos de Técnico Administrativo, totalizando 102 vagas. A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB) é a organizadora contratada e o concurso terá prazo de validade de um ano.

Para disputar uma das vagas de Técnico Administrativo ou de Técnico em Regulação de Saúde Suplementar, o candidato precisa ter certificado de conclusão de curso de ensino médio ou curso técnico equivalente. A remuneração inicial será de R$ 5.689,52 ou de R$ 5.957,52, conforme o cargo, para 40 horas semanais de trabalho. A lotação dos aprovados e nomeados será nos Estados do Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso, bem como no Distrito Federal.

As inscrições devem ser realizadas pela internet, no site www.funcab.org, até 13 de dezembro de 2015. O valor da taxa de inscrição será de R$ 74,00 e será possível se inscrever para mais de um cargo, conforme os critérios estabelecidos no edital.

Conselho

Nos Estados do Pará e Amapá, o Conselho Regional de Psicologia da 10ª Região (CRP - 10) divulgou o edital n.º 1/2015 para a realização de concurso público, pelo Instituto Quadrix. O objetivo é preencher 180 vagas para profissionais de níveis fundamental, médio e superior. 

Os candidatos aptos habilitados, quando contratados, atuarão nas cidades de Bélem/PA e Macapá/AP em regimes de 30 ou 40 horas por semana, fazendo jus a remuneração de até R$ 2.638,83. Das vagas destinadas a cada cargo e das que vierem a ser criadas durante o prazo de validade do concurso público, 5% serão providas por pessoas com deficiência, ficando ainda reservadas 20% das vagas às pessoas que se declararem negras ou pardas.

Cargos: Auxiliar Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo, Assistente Administrativo, Contador e Psicólogo Fiscal.

As inscrições serão realizadas apenas via internet, no site www.quadrix.org.br, até às 23h59min do dia 23 de novembro de 2015, considerando-se o horário de Brasília.

Nível fundamental: R$ 25,00;
Nível médio: R$ 45,00;
Nível superior: R$ 55,00.

Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) divulgou os editais nº 01/2015 dos concursos públicos nº 01 e 02, para admissão aos Cursos de Formação de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes (CFO Combatentes) e de Formação de Praças Bombeiros Militares Combatentes (CFPBM Combatentes). Ambos os concursos serão executados pela Consulplan, que realizará os eventos da seleção nos municípios de Belém, Santarém, Marabá e Altamira.

Para o Curso de Formação de Oficiais Combatentes, está previsto o preenchimento de 30 vagas para ambos os sexos. O Soldo inicial será de R$ 1.005,71, passando-se, após aprovação no Curso e posterior promoção, a se perceber uma remuneração mensal de R$ 5.469,59, no cargo final de 2º Tenente.

Para o Curso de Formação de Praças Bombeiros Militares Combatentes, são oferecidas 300 vagas para ambos os sexos. O Soldo inicial será de R$ 788,00, na condição de Aluno Oficial. Quando graduado a Soldado, o formado passará a receber remuneração de R$ 2.521,60. O candidato deverá realizar sua inscrição via internet, pelo endereço eletrônico www.consulplan.net, no link correspondente à vaga pretendida, no período entre 11 de novembro e 9 de dezembro de 2015. O valor da taxa de inscrição é de R$ 65,00 ou R$ 98,50.

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