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As imagens de uma câmera de segurança onde mostra uma menina que andava em um bairro de São Paulo, em plena luz do dia, sendo forçada a entrar em um carro onde foi estuprada, estão revoltando a população. O deputado federal Delegado Waldir (PR), nesta segunda-feira (22), comentou o caso pedindo para que os pais não permitam que os filhos saiam sozinhos. 

“Chegamos ao ponto de afirmar que merecem pena de morte. Denúncias apontam que outra mulher também foi violentada por ele [o suspeito] na semana passada. Senhores pais, infelizmente não permitam que seus filhos andarem (sic) sozinhos, mesmo que o bairro seja aparentemente tranquilo”, pediu o parlamentar. 

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Wladir definiu estupradores como “monstros covardes”. “Ao ver a garota andando sozinha, parou na esquina da frente e atacou. Quem faz isso não é gente, não é aceito nem mesmo dentro dos presídios. São monstros covardes”, ressaltou. 

Na semana passada, o deputado já tinha lamentado o fato de que a Constituição Federal não permite a prisão perpétua nem tampouco a pena de morte. “Sou defensor nesses crimes hediondos de prisão perpétua ou de morte, mas hoje nossa Constituição não permite. Não vamos desistir”, declarou na ocasião. 

O pré-candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSC) é outro que já defendeu a prisão perpetua. “Esse tipo de gente não pode ter benefício de lei. No Brasil não tem prisão perpétua, se dependesse de mim teria prisão perpétua”, disse. 

 

 

Ricky Martin abriu seu coração e contou como foi assumir sua homossexualidade perante o público, em 2010. Em entrevista para o programa de TV americano The Daily Show with Trevor Noah, o cantor revelou o quão dolorosa e sofrida a experiência foi para ele, na época.

O ex-Menudo relatou que após tomar a decisão de revelar sua sexualidade, amigos próximos tentaram dissuadi-lo: "Pessoas que me amavam, que me queriam bem, pessoas que eram vítimas de homofobia estavam me falando, 'não se assuma'". O cantor comentou que estas pessoas acreditavam que seria o fim de sua carreira: "Eu era um sex symbol, então todo mundo estava falando, 'vai ser o fim'".

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Martin disse ainda que foi extremamente doloroso tomar tal decisão mas que já estava em seu limite e que sentia precisar disso para ser feliz. Sua motivação para, finalmente falar, foram seus filhos gêmeos, Matteo e Valentino, hoje com nove anos de idade: "Eu tinha meus filhos e eu disse: 'preciso me assumir, não posso mentir para essas lindas crianças'", confessou o cantor.  

 

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O casal da Califórnia que manteve seus 13 filhos acorrentados e sem alimentação se apresentarão ao tribunal nesta quinta-feira (18), quando as autoridades darão uma coletiva de imprensa sobre o caso que abalou o país.

David Allen Turpin, de 57 anos, e sua mulher, Louise Anna Turpin, de 49, moravam em uma casa ao sul da Califórnia que tinha o registro de uma escola. Em vez de material de ensino, os investigadores encontraram sinais de tortura no local.

Os oficiais encarregados da investigação anunciaram uma coletiva de imprensa para as 13h (de Brasília). O tribunal deve anunciar as acusações algumas horas depois.

David e Louise Turpin foram indiciados por suspeita de tortura e maus-tratos e tiveram a fiança estabelecida em 9 milhões de dólares cada um. Nenhum dos dois ofereceu qualquer explicação para seus atos.

Os 13 irmãos encontrados em cativeiros têm idades que vão dos dois aos 29 anos. Foram internados para tratamento e acompanhamento psicológico, devido ao estado de subnutrição e falta de higiene em que foram achados.

A irmã de 17 anos que conseguiu avisar a emergência tem uma compleição física tão atrofiada que os policiais acreditaram se tratar de uma menina de dez anos. O mesmo aconteceu com os demais irmãos.

Apesar do quadro chocante, o chefe-executivo do centro médico regional de Corona, Mark Uffer, afirmou que a condição dos 13 irmãos é estável.

A polícia também informou que não há indicações de abusos sexuais, mas enfatizou que a investigação ainda é preliminar.

Também não há, por ora, indicações de doença mental, ou que os irmãos estivessem condicionados a algum tipo de crença religiosa dos pais.

Doze irmãos foram encontrados acorrentados e famintos em uma casa de um povoado da Califórnia, e a polícia prendeu os pais por tortura e por colocar em risco a vida dos filhos, informaram as autoridades nesta segunda-feira.

A polícia encontrou o local alertada pela 13ª vítima, de 17 anos, que conseguiu escapar da casa, nos arredores de Perris, a sudoeste de Los Angeles. A jovem telefonou para o serviço de emergência 911 de um celular que encontrou na residência.

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A adolescente, que estava "magérrima" e parecia ter apenas dez anos, segundo a polícia, "afirmou que seus doze irmãos e irmãs eram mantidos em cativeiro na casa por seus pais, precisando que alguns estavam acorrentados".

Os policiais se dirigiram então para a residência de David Turpin e sua esposa, Louise, de 57 e 49 anos, onde encontraram várias pessoas acorrentadas a suas camas em meio a um cheiro terrível.

A princípio, a polícia pensou que se tratava de 12 menores, "desnutridos e muito sujos", mas depois percebeu que havia sete adultos, com entre 18 e 29 anos.

Seis das 13 vítimas (incluindo a adolescente que fugiu) eram menores, e a mais nova tinha apenas dois anos.

As autoridades fixaram uma fiança de 9 milhões de dólares para os pais.

As vítimas foram alimentadas e estão recebendo tratamento, enquanto os serviços de defesa da infância abriram uma investigação.

Segundo o canal de televisão local KTLA, David Turpin era diretor de uma escola particular em Perris, algo que é confirmado pelo site da instituição, aberta em 2011.

Uma página do Facebook sob o nome de David-Louise Turpin traz uma foto dos dois no que parece ser uma cerimônia de casamento.

Louise Turpin está com um vestido branco, David aparece de terno e o casal é rodeado por 13 crianças ou jovens. As meninas, de cabelo longo e castanho, estão com o mesmo modelo de vestido púrpura com estampado escocês, excepto uma bebê, vestida de fúcsia. Os meninos aparecem todos como o mesmo corte de cabelo de David Turpin.

O casal aparece diante de um homem vestido como Elvis Presley segurando um microfone, como nas cerimônias de casamento "kitsch" de Las Vegas.

Outra foto, de abril de 2016, revela David e Louise Turpin rodeados de 13 jovens, todos sorridentes, com jeans e camisas vermelhas.

Em uma das fotos, a bebê está vestida com uma camiseta onde se pode ler: "Mamãe me ama".

A Procuradoria da República em São Paulo pediu, em alegações finais, na última terça-feira, 7, a condenação dos filhos do deputado federal Paulo Maluf, Flávio Maluf, Ligia Maluf Curi e Lina Maluf Alves da Silva, da ex-nora Jacqueline de Lourdes Coutinho Torres (então casada com Flávio) e da doleira Myrian Haber por lavagem de dinheiro. Eles são réus acusados de movimentar no exterior dinheiro desviado das obras da Avenida Água Espraiada, atual Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona Sul de São Paulo, tocadas pela Mendes Junior e pela OAS.

Maluf já foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado e à perda do mandato na Câmara pelo Supremo Tribunal Federal, por lavagem de dinheiro, no mesmo caso. Ele é acusado de lavagem de dinheiro devido a movimentações bancárias de US$ 15 milhões entre 1998 e 2006 em contas na ilha de Jersey, paraíso fiscal localizado no Canal da Mancha. O deputado recorre em liberdade.

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Pelo mesmo crime, seus filhos e familiares, que não têm foro privilegiado, respondem em primeira instância, à 2ª Vara Criminal de São Paulo. O processo está em fase de alegações finais e a Procuradoria reiterou o pedido de condenação.

Segundo o Ministério Público Federal, os desvios ocorreram por meio de propinas cobradas principalmente durante a construção da Avenida Água Espraiada, atual Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da cidade.

A obra, a cargo das empreiteiras Mendes Júnior e OAS, custou R$ 796 milhões, mais que o triplo do necessário, segundo estimativas de testemunhas.

Todos os envolvidos nos desvios foram denunciados pelo MPF/SP em 2006, inclusive Maluf, que, embora eleito, ainda não havia tomado posse do cargo na Câmara.

A Procuradoria sustenta que os filhos, a ex-nora e a doleira participaram diretamente de dois dos sete episódios de ocultação de recursos identificados ao longo das investigações.

O Ministério Público Federal afirma que o esquema envolveu a abertura de contas e fundos de investimento ligados a empresas offshore sediadas na Ilha de Jersey e nas Ilhas Virgens Britânicas, dois paraísos fiscais.

O dinheiro, que também passava por bancos de Nova York, era repatriado a partir da suposta compra de títulos que essas companhias realizavam em favor da Eucatex, empresa da família Maluf no Brasil.

Em apenas uma das contas no exterior foram registrados créditos de US$ 527,7 milhões e débitos de US$ 604,1 milhões em movimentações efetuadas entre 1997 e 2003.

A Procuradoria vê Flávio Maluf como o braço direito do pai no esquema, coordenando as transações no exterior.

"Ele constituiu verdadeiro 'cabeça' e chefe de quadrilha, dentro do núcleo da família Maluf", destacou a procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn, autora da manifestação. "Juntamente com seus irmãos, sua esposa, cunhados e outros, Flávio realizou a lavagem de capitais oriundos da prática de ilícito promovido pelo patriarca da família, o senhor Paulo Maluf."

Defesas

O criminalista José Roberto Batochio, que defende Flávio Maluf e Jacqueline de Lourdes Coutinho Torres, afirmou que "ainda não teve acesso aos autos, mas ressalta que participou da prova dos autos minuciosamente". "As provas nos autos demonstram inocência de Flávio e Jacqueline".

Em nota, o advogado Ricardo Tosto, que defende as filhas do deputado e ex-prefeito Paulo Maluf, Lina e Lígia, declarou que elas "não praticaram nenhum ato ilícito". Tosto enfatizou que ambas não praticaram nenhum ato de lavagem de dinheiro. "Elas são inocentes e isso vai ficar provado nos autos."

"Lina e Ligia não praticaram nenhum ato ilícito. Não movimentam contas. Nunca participaram de qualquer ato que caracterizasse lavagem de dinheiro."

"Elas nunca participaram de nenhuma conversão de ativos ilícitos. Nunca tiveram a gestão sobre essas fundações e as empresas da família. São inocentes .Isso vai ser provado nos autos."

A reportagem tentou contato com as assessorias de imprensa da Mendes Júnior e da OAS, mas ainda não obteve retorno.

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Neste domingo (5), primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos pais não só acompanharam os filhos aos locais de prova, como também decidiram aguardar o término da maratona na frente das unidades de ensino. Seja sentados no batente da calçada, escorados em uma árvore, conversando na barraquinha do lanche ou em pé, em frente ao portão, eles estavam presentes mandando boas energias aos familiares. 

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Por volta das 14h, a Rua do Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife, estava repleta de pais e parentes no aguardo da saída dos estudantes que prestavam o Enem. A expectativa era alta e apreensão podia ser sentida de longe. Eles não estavam fazendo a prova, mas a sensação era a mesma de quem estava. 

Para passar o tempo, mães e avós conversam na beirada da calçada. Andrea Buregio trouxe o filho João Victor, de 16 anos, para fazer o Enem pela primeira vez por experiência. Para ela, os pais sofrem mais que os filhos, porque não podem demonstrar nervosismo.

Andrea diz que vai esperar o seu filho até ele terminar a prova. "Cheguei aqui às 10h. Vou ficar porque o mundo está muito violento e por isso prefiro ficar aqui pelo meu filho", conta. Ao lado de Andrea, a aposentada Ednalva Gomes, 68, aguarda a neta Larissa, que faz o Enem para tentar uma vaga no curso de administração. A jovem tem 18 anos, mas a avó conta que não há problema em esperá-la uma tarde. "Esse é o nosso apoio. Ela é tudo que nós temos e vamos ficar aqui até o fim", conta.

Do outro lado da rua, também escorada na parede da Unicap, a dona de casa Rita Alves, 55, aguarda a filha. "Ela fez o Enem para tentar mudar de instituição. Mas vai continuar no curso de direito". Apesar da filha ter 26 anos, Rita diz que a cidade é perigosa e não abre mão desse apoio presencial. 

Os pais Josefa Vera, 34, e Marcos José, 52, esperam por Beatriz, que faz a prova no Bloco G da Unicap e busca o sonho de se tornar uma psicóloga. "A gente mora longe e se fôssemos para casa para voltar não seria viável. Sofremos muito com a expectativa", conta. O pai diz que chegou no local de prova às 10h e a bateria do celular já está descarregando de tanto mexer. "A gente olha para o relógio, vira pra o portão e o tempo não passa", detalha Marcos. A família veio de Jaboatão dos Guararapes. 

Os familiares fazem uma espécie de corredor de orações e energias positivas. A cuidadora de idoso e avó Cristina Alves diz estar tranquila quanto ao desempenho da neta Estefane Maria, que vai tentar uma vaga da universidade no curso de psicologia. "Crio ela desde pequena e para onde ela vai, eu vou junto. É a nossa tradição e no Enem não seria diferente", conta. A dona de casa Lúcia Helena e a Carla Remígio se conheceram no portão de entrada do Bloco G. Ansiosas, elas aguardavam pelas suas filhas. Entre uma risada e outra, as mães compartilhavam expectativas e notícias. "Minha filha quer cursar medicina, mas hoje veio só para conhecer a prova e entender a dinâmica", explica Carla.

Neste primeiro dia do Enem, os candidatos têm que responder a 90 questões de múltipla escolha. Dessas, 45 são da prova de Ciências Humanas, 45 de Linguagens, além da redação. Os portões fecharam às 12h, no horário local, e as provas tiveram início às 12h30. A duração da prova deste domingo é de cinco horas e meia.

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Cerca de 47% das mulheres brasileiras já foram rejeitadas em seleções de emprego por terem filhos ou revelarem o desejo de ser mãe no futuro, de acordo com a pesquisa de mercado MindMiners. O estudo foi realizado com mil mulheres acima dos 18 anos de idade e diferentes perfis socioeconômicos em várias regiões do país. 

As entrevistadas responderam a pesquisa através de um aplicativo. A maioria delas, cerca de 52% das participantes, já têm filhos ou estão grávidas enquanto 34% desejam ter filhos no futuro e 14% afirmam não ter vontade de se tornar mães. Entre as gestantes, mães e mulheres que afirmaram querer ter filhos, quase metade declaram que se sentiram rejeitadas por essa razão ao procurar emprego, enquanto 46% afirmam ter sido mal vistas ao precisar se ausentar do trabalho para cuidar de questões ligadas aos filhos. 

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Cerca de 28% foram desencorajadas de marcar consultas médicas, 26% sentem sobrecarga de tarefas no emprego e 20% ouviram comentários desagradáveis sobre gravidez. Além disso, 8% das candidatas passou menos tempo em licença maternidade do que tinha direito na lei por medo de ser demitida ao retornar ao trabalho. 

Em comunicado, a gerente de marketing da MindMiners e responsável pela pesquisa, Danielle Almeida, afirmou que “infelizmente, a maternidade segue acompanhada por casos de discriminação e preconceito quando o assunto é carreira". "É significativo o volume de experiências nesse sentido no local de trabalho, o que acaba atrapalhando, inclusive, o cuidado com o bebê em seus primeiros anos de vida”, complementa. 

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Pabllo Vittar é a sensação do momento e todo mundo quer saber um pouquinho mais sobre a rotina cantora. No último sábado (28), ela participou do Altas Horas, programa apresentado por Serginho Groisman, onde falou sobre diversos assuntos e disse que pretende 'ter um Vittarzinho".

Questionada se pretende ter filhos, ela nem titubeou. "Óbvio. Eu penso em ter filhos, não biologicamente, óbvio, porque eu não posso, mas claro. Eu tenho um sobrinho pequeno, o Arthurzinho, e eu sou muito apegada com criança, amo muito. Mais para frente, futuramente, quero sim ter um Vittarzinho".

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Ela revelou ainda como costuma se vestir quando não está trabalhando. "Quando eu estou desmontada, gosto de estar o mais confortável possível, não sou isso aqui 24 horas, eu sou um garoto que ama andar de chinelo, de bermuda e de boné, tenho cabeça raspada. Mas as pessoas me reconhecem, porque eu vivo Pabllo Vittar 24 horas, montada ou desmontada. Eu acho isso o máximo, porque antes eu pensava, Agora, eu vou viver uma vida de Hannah Montana, só que não".

Pablo ainda destacou a vantagem de ser uma drag queen. "O drag é maravilhoso, porque todo dia eu posso ser uma pessoa diferente, isso é incrível. Cor de cabelo, maquiagem, roupa".

 

Ele tinha apenas quatro meses quando a mãe, Eliza Samudio, então com 25 anos, desapareceu. Bruninho, hoje com 7 anos, é um menino alegre e ainda não sabe exatamente o que aconteceu com ela. Por determinação da Justiça, a criança está sob os cuidados da avó materna, Sônia de Fátima Moura.

O caso de Eliza, de junho de 2010, intriga até hoje o País porque seu corpo nunca foi encontrado. É um exemplo do drama adicional da tragédia familiar que ocorre quando a violência vence as relações afetivas e as dores da perda da mãe se abatem sobre os filhos.

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Condenado com outros envolvidos na morte de Eliza, o pai de Bruninho, o goleiro Bruno Fernandes, tenta, nos últimos meses, voltar às ruas e ao futebol. Em fevereiro, conseguiu um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), revogado em abril.

"O Bruninho é um menino alegre, que eu tento proteger como posso. Quero que ele tenha uma infância feliz", afirma a avó.

Temor

Sônia diz temer que, no futuro, Bruno lhe tire a guarda concedida pela Justiça. "Eu tenho medo que ele queira tomar a guarda de mim e que a Justiça, por ele ter dinheiro, conceda isso", diz Sônia. "Ele pode alegar que é seu filho e já pagou pelo erro, mas um assassinato não é só um erro."

Para a avó de Bruninho, a "Justiça se preocupa muito com os assassinos e pouco com as vítimas e as famílias, que vive prisioneira". "O sofrimento nunca acaba", lamenta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde que viu a mãe ser morta a golpes de facada pelo próprio pai há cinco anos, Ana, hoje com 12 anos, e seu irmão Pedro (nomes fictícios), de 6 anos, são criados pelos avós maternos, primeiro no Recife e agora em Camaragibe, no Ceará. "Eu nunca consegui perdoar meu pai e acho que não vou perdoar nunca", conta a adolescente. A vida dos irmãos retrata a realidade de muitas crianças no Brasil. Em pelo menos dois terços dos casos de feminicídio, a mulher assassinada é mãe. Na maioria das vezes, ela deixa dois filhos e em 34% dos casos, pelo menos três.

Os dados são de um estudo da Universidade Federal do Ceará (UFC), que acompanha um grupo de 10 mil famílias vítimas de violência em nove Estados do Nordeste. O trabalho está sendo ampliado para mais quatro Estados: Rio Grande do Sul, Goiás, Pará e São Paulo.

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"Os dados da pesquisa apontam o tamanho do problema que está escondido embaixo do tapete", afirma o professor José Raimundo Carvalho, da Pós-Graduação em Economia da UFC, que coordena a Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Familiar contra a Mulher.

Patrocinado pelo Banco Mundial, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres e do Instituto de Estudos Avançados de Toulouse, na França, o diagnóstico tem dados apurados com entrevistas em comunidades onde vivem parentes e/ou vizinhos de vítimas de violência doméstica.

"Esses primeiros dados comprovam o que era uma impressão da Maria da Penha, ou seja, o universo de órfãos, que ela chama de vítimas invisíveis do feminicídio", diz Carvalho, referindo-se à biofarmacêutica cearense Maria da Penha, que dá nome à Lei 11.340/2006, considerada um marco no combate à violência doméstica no País.

Para Maria da Penha, a pesquisa levanta ainda uma outra preocupação. "Muitas dessas crianças podem estar vivendo em contato com os próprios homicidas", afirma. Ela tem três filhas, vive em uma cadeira de rodas por causa do ataque que sofreu em 1983, quando foi baleada pelo marido, e dedica parte de seu tempo à ONG que trabalha com os impactos da violência doméstica e contra as mulheres.

Na opinião da advogada Thaís Dantas, do programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, a questão deve ser vista "sempre pelo ângulo do que é melhor para a criança". Assim, não há como simplesmente vedar a convivência delas com pessoas ligadas ao agressor, como os avós paternos ou tios. "Tem de ver cada caso, sempre procurando o que é melhor para aquela criança."

Dificuldades

Ana e Pedro não tem nenhum contato com o pai ou a família paterna. Tímida, a adolescente conversou com o jornal O Estado de S. Paulo acompanhada pela avó, Paula (nome fictício), e pela psicológica que a acompanha há quatro anos. "Eu lembro das brigas. Ele era ciumento, batia na minha mãe, trancava ela em casa. Um dia, estava dormindo e acordei com os gritos dela. Minha mãe estava caída no chão e ele, por cima dela. Foram mais de 20 facadas. Eu fiquei paralisada. Meu irmão não lembra de nada porque era um bebê, mas ele sabe de tudo. Muitas noites eu acordo vendo aquela cena. Nunca vou esquecer", diz.

Após o crime, Ana começou a enfrentar problemas na escola e a ter dificuldades de se relacionar com outros jovens. O pai foi preso quase dois meses depois do assassinato, na Paraíba. Hoje, aguarda o julgamento em regime semiaberto.

"Esse homem não matou somente minha filha, matou uma família inteira. Depois que ele foi preso, o pai e um dos irmãos dele ficaram nos ameaçando. Tivemos que entrar com uma medida protetiva, mas, mesmo assim, vivemos assustados. Ana tem pesadelos constantes e não consegue formar vínculos de confiança com outras pessoas", conta a avó Paula.

Foco na criança

Ajuíza Teresa Cristina Cabral Santana, da 2.ª Vara Criminal de Santo André, que atua na Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência (Comesp), destaca que a Justiça tem preocupação especial com órfãos. "A gente costuma dizer que quem agride a mulher bate na família toda", diz a magistrada.

Para ela, as crianças são vítimas indiretas da violência enquanto há o conflito. "São as crianças que ouvem, participam, sentem o reflexo dessa violência, porque é uma situação multifacetada." Ela alerta, ainda, para a necessidade de cuidar para que esses filhos, no futuro, não sejam vítimas de agressão ou reproduzam o tipo de comportamento que presenciaram em casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Somente no Estado de São Paulo, entre janeiro e agosto deste ano, pelo menos 63 mulheres foram mortas por seus companheiros. Esses crimes se enquadram como homicídio com agravante de feminicídio, que é quando o crime se dá pelo fato de a vítima ser uma mulher, por ocorrer em ambiente de violência doméstica ou por menosprezo da condição de mulher ou discriminação.

O recorde de casos se deu em agosto, quando 12 assassinatos foram registrados no Estado.

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Morta pelo marido com quatro tiros, na capital, em 12 de agosto, Geisa Daniele Soares Feitosa, de 30 anos, tinha cinco filhas. No dia 21 do mesmo mês, atingida com dois tiros na cabeça, também na capital, Celina Moura Mascarenhas Gama, de 35 anos, deixou um filho. No mesmo dia, a juíza Cláudia Zerati, de 46 anos, assassinada pelo marido, era mãe de uma menina.

Fechando o trágico mês, no dia 27, mais um caso chocante: a estudante de Psicologia Gláucia Mercedes de Camargo Machado, de 32 anos, foi morta em Angatuba, interior paulista, esganada pelo companheiro. Ela tinha um filho de 15 anos.

A juíza Teresa Cristina Cabral Santana, da 2.ª Vara Criminal de Santo André, diz que o Estado de São Paulo ainda não tem dados que dimensionem quantos são os órfãos do feminicídio por aqui, mas que o Tribunal tem uma preocupação em fazê-lo.

Crime e penas

Desde 2015, com a Lei 13.104, o feminicídio passou a ser definido como homicídio qualificado.

Segundo a advogada criminal e professora de Direito Penal da Universidade Mackenzie Patrícia Vanzolini, a pena para um homicídio simples é de 6 a 20 anos de reclusão. A progressão de regime se dá com 1/6 de cumprimento da pena e o livramento condicional, com 1/3. "Quando o homicídio é qualificado, a pena é de 12 a 30 anos e ela pode ser aumentada para até 45 anos", diz.

"O crime ser praticado na presença de filhos aumenta a pena de um terço à metade - então, uma pena máxima de 30 pode chegar a 45 anos - e torna-se crime hediondo, o que exige cumprimento de 40% da pena antes de ter a primeira progressão", afirma a advogada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A notícia da chegada dos gêmeos, Flora e Gael, filhos gerados por barriga de aluguel do ator Paulo Gustavo e seu esposo, Thales, fez a felicidade dos fãs nesta sexta (13). Após receber o carinho de seu público, Paulo Gustavo recebeu, também, um 'mimo', de sua mãe, Dea Amaral e fez questão de compartilhar o carinho em suas redes sociais.

Em sua conta do Instagram, Dea publicou uma foto com os primeiros presentes dos gêmeos, dois pares de sapatinhos de crochê. Na legenda, ela escreveu: "Os primeiros sapatinhos de Gael e Flora. Vovó Dea ama vocês". Paulo Ficou tão emocionado com o gesto que fez questão de compartilhar o post da mãe e escreveu: "Vê se eu aguento esse post! Meu coração vai explodir! Obrigado Pai e Mãe por me apoiarem em todas as decisões! Esse amor, esse apoio que a gente tem dentro de casa da família deixa a gente mais forte pro mundo!".

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Os seguidores do ator também adoraram o gesto da vovó e comentaram a respeito. Lucia Fonseca brincou: "A vovó mais louca do pedaço"; Valquiria Luciano disse: "Toda boba, vovó coruja"; Flavia Leites comentou: "A vovó já babando os netinhos"; e Laura Almeida fez referência à personagem Dna Hermínia, inspirada em Dona Dea: "Essa vó é uma peça". 

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Na manhã desta quinta-feira (5) Eliana publicou uma foto com a filha Manuela nas redes sócias. Prestes a retornar a TV, a apresentadora cogita dar uma pausa na carreira para se dedicar aos filhos.

Na publicação, Eliana escreveu: "Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas. Por 9 meses, pausa o vinho. Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual. Por muitas e muitas noites pausa o sono, pausa a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil. A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro. A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida pra respirar a deles.”

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Ela ainda falou sobre a importância de parar e como isso vai beneficiar a vida dos filhos. "É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães", acrescentou.

Assim como na vida real, Murilo Rosa está colocando à prova a importância do afeto e carinho pelos filhos na ficção. A partir do dia 12 de outubro, o ator estará nos cinemas ao lado de Fernanda Machado e Letícia Braga com o filme A Menina Índigo, que trata da história de uma criança sensitiva e com o dom de curar enfermidades. Os pais, interpretados por Murilo e Fernanda, acabam vivendo descobertas de como é ter uma filha para lá de especial em meio a tantos questionamentos.

Murilo contou que conseguiu trazer para o personagem a paternidade que exerce em casa, mas que também soube levar os aprendizados do filme para enfrentar os desafios como pai:

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- É um filme relevante. Da para levar a paternidade pro personagem e vice-versa. O afeto que existe em casa, o ambiente familiar com certeza é levado. Eu, pai de dois filhos, podendo fazer um filme de pais que não estão prontos. E a mensagem do filme é exatamente essa: nós não estamos prontos. Nem os adultos e nem as crianças. O filme deixa uma mensagem de que mesmo numa história de amor, com toda a proteção, os conflitos vão aparecer e as famílias não são tão perfeitas assim, as dificuldades são reais. As pessoas vão se identificar. Nós não temos esse comprometimento de estarmos tão perfeitos, tão certos em tudo.

E se o assunto é paternidade, não teve como o ator deixar de citar os filhos, Artur e Lucas, fruto da relação com a modelo Fernanda Tavares. Recentemente, Murilo se viu bombando nas redes sociais após publicar um vídeo com as crianças em um momento para lá de íntimo. O ator havia acabado de voltar de uma viagem ao exterior e surpreendeu os filhos em casa. Na publicação, que você confere abaixo, os meninos aparecem emocionados após dias de saudades do paizão, que está com uma agenda agitadíssima nos últimos e próximos meses. Para o ator, a publicação refletiu a mesma mensagem do filme:

- Eu resolvi postar aquilo, porque assim como no filme as pessoas precisam um pouco disso. Ficarem contaminadas por esse universo afetivo. Eu que não sou um cara de Instagram, não sou exagerado em postar, mas mais de 200 mil pessoas viram. E aí começou a discussão né, todo mundo falando sobre... Eu acho que foi muito bacana. Tudo o que você puder contagiar outra pessoa com amor e verdade, está valendo. Porque a gente está vivendo num mundo em que as pessoas se odeiam.

Para o ator, que recentemente se envolveu em uma polêmica na internet após desabafar sobre a avaliação dos jurados no programa Popstar, do qual ficou em último lugar, as redes sociais receberam de maneira positiva a publicação da família, apesar de reconhecer que a web pode ser um perigo para quem se expõe demais:

- Existe essa relação do vídeo com o filme, que traz todo esse afeto. Nós precisamos disso! O brasileiro por natureza já é afetivo, mas nós estamos precisando mais disso. As redes sociais transformaram as pessoas em monstrinhos. As pessoas precisam identificar um pouco esse amor, para causar exatamente o que causou. Na publicação, não tem uma pessoa falando coisa negativa. 1500 comentários de pessoas jogando coisas positivas é o que a gente precisa. A repercussão foi muito positiva,mas a rede social é perigosa, você está exposto de uma maneira perigosa.

Mas, faz questão de deixar claro que a participação no reality show comandado por Fernanda Lima não passou de uma diversão e a chance de cantar uma das músicas mais especiais de sua vida:

- Foi uma brincadeira, uma diversão. Totalmente diferente da minha carreira. Quando você é chamado para participar de um programa como esse você precisa ter acima de tudo coragem e ali quando nós entramos, eu já entrei com pessoas que eu admirava, eu entrei para me experimentar. Foi totalmente diferente, mas uma exposição como as outras que já tive. Eu cantei a música (Eu Quero Apenas, Roberto Carlos) e foi uma loucura em termos de repercussão e essa música faz parte da abertura do meu espetáculo, porque eu cantava desde os quatro anos de idade com meu pai, de brincadeira. Só de criar esse momento lá e sentir essa repercussão já valeu a participação no Popstar.

Além de A Menina Índigo, o ator também estará nos cinemas a partir do dia 19 de outubro em A Comédia Divina, ao lado de Monica Iozzi. No teatro, irá lançar um espetáculo musical sobre os 25 anos de sua carreira como ator, enquanto na TV irá estar em Rio Heroes, uma série onde interpretará um um lutador de vale tudo, além de adiantar que voltará às novelas no próximo ano como um renomado advogado no folhetim Orgulho e Paixão, que irá substituir Tempo de Amar no horário das seis na Globo. Na trama, ele viverá um triângulo amoroso com Alice Wegmann e Letícia Persiles.

Xuxa publicou neste sábado (30), no Facebook, uma foto em que Joel Datena, filho de Luiz Datena, aparece na TV e fez um desabafo sobre o atual apresentador do Brasil Urgente, na Band. "Vi essa pessoa falando de uma criança de 10 anos que pegou um carro. Até aí ok a indignação do apresentador... mas dizer que se fosse filho dele ele ia bater, e que seria melhor ele bater que a polícia. Não, né? [...] Uma criança não deve ser corrigida com porrada, é fato, é lei", escreveu a apresentadora da Record.

Algumas horas depois, Luiz Datena publicou um vídeo no Instagram em que não menciona o nome de Xuxa, mas diz que uma das poucas vezes que quis "dar umas palmadas" no filho Joel foi quando ele assistiu "àquela garota de programa infantil, que cresceu e ainda continua infantil e além disso imbecil".

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O próprio Joel Datena também usou a rede social para responder às críticas de Xuxa, reafirmar sua opinião e destacar que é pai de quatro filhos. "Eu disse e repito que: não concordo em não poder corrigir nossos filhos com palmadas. Para quem me conhece sabe que não vivo no mundo da lua", escreveu Joel.

A Polícia Federal informou na noite desta quinta-feira, 28, que indiciou dois filhos do senador Romero Jucá (PMDB/RR), líder do Governo no Senado, na Operação Anel de Giges. Segundo a PF, o ex-deputado estadual Rodrigo de Holanda Menezes Jucá e sua irmã Marina de Holanda Menezes Jucá foram indiciados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Anel de Giges investiga suposto desvio de R$ 32 milhões por meio do superfaturamento na aquisição da Fazenda Recreio, localizada em Boa Vista e na construção do empreendimento Vila Jardim, do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Cidade Satélite, na capital de Roraima.

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A PF informou que as penas previstas para os crimes atribuídos aos filhos de Jucá chegam até 30 anos de reclusão - em caso de condenação. "As investigações continuam, com análise do material apreendido e apuração do envolvimento de outros integrantes nas práticas criminosas", destacou o delegado Alan Robson.

Também são investigadas duas enteadas de Jucá, Luciana Surita da Motta Macedo e Ana Paula Surita Motta Macedo, filhas da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB). Elas e os filhos de Jucá foram conduzidos coercitivamente pela PF, por ordem da Justiça Federal. O superintendente da Caixa em Roraima, Severino Ribas, é outro investigado.

A PF suspeita das transações decorrentes da venda da Fazenda Recreio para a construção do empreendimento Vila Jardim. Os investigadores miram os procedimentos internos da Caixa de fiscalização e aprovação do empreendimento.

Defesas

Romero Jucá publicou nota sobre o caso. "Repudio mais um espalhafatoso capítulo de um desmando que se desenrola nos últimos anos, desta vez contra minha família. Como pai de família carrego uma justa indignação com os métodos e a falta de razoabilidade. Como senador da República, que respeita o equilíbrio entre os Poderes e o sagrado direito de defesa, me obrigo a, novamente, alertar sobre os excessos e midiatização".

"Não tememos investigação. Nem eu nem qualquer pessoa da minha família. Investigações contra mim já duram mais de 14 anos e não exibiram sequer uma franja de prova. Todos os meus sigilos, bancário, fiscal e contábil já foram quebrados e nenhuma prova. Só conjecturas".

Em junho de 2016, foi pedida a prisão de um presidente de um poder, de um ex-presidente da República e de um senador com base em conjecturas. Em setembro agora, por absoluta inconsistência jurídica, o inquérito foi arquivado. Desproporcional e constrangedor, esse episódio poderia ter sido evitado. Bem como poderia ter sido evitado o de hoje. Bastava às autoridades pedirem os documentos anexados que comprovam que não há nenhum crime cometido. Recebo essa agressão a mim e a minha família como uma retaliação de uma juíza federal, que, por abuso de autoridade, já responde a processo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tornarei público todos os documentos que demonstrarão a inépcia da operação de hoje", diz o texto.

A assessoria de imprensa da Caixa também se manifestou. "Com relação à Operação Anel de Giges, realizada nesta quinta-feira (28/09), a Caixa Econômica Federal esclarece que as informações estão sendo repassadas exclusivamente às autoridades competentes. A Caixa esclarece que mantém contato permanente com as autoridades competentes, prestando irrestrita colaboração com as investigações e operações policiais."

Após dizer que "ninguém vai intimidá-lo", o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou nesta quinta-feira, 28, considerar a operação da PF que teve como alvo seus filhos e enteados uma "retaliação". "Isso é ação da Justiça de Roraima, que está estacionada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Portanto, é uma retaliação", disse ele, prometendo se manifestar em nota ainda na tarde desta quinta.

A Polícia Federal em Roraima, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a Operação Anel de Giges, na manhã de quinta, com o objetivo de investigar organização criminosa acusada de peculato, lavagem de dinheiro e desvios de verbas públicas.Dois filhos e dois enteados de Jucá são alvo da operação. A operação foi autorizada pela juíza Ana Emilia Rodrigues Aires, da 4ª Vara Federal de Roraima.

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Jucá participou de reunião na presidência do Senado em que senadores discutiram levar para o plenário da Casa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o afastamento e o recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A Polícia Federal prendeu em flagrante por posse ilegal de armas o marido de Luciana Surita da Motta Macedo, enteada do senador Romero Jucá (PMDB/RR). A prisão de Frederico Macedo ocorreu nesta quinta-feira, 28. Os investigadores não localizaram registros das armas, nem autorização para Macedo como colecionador nem como atirador.

A Operação Anel de Giges, deflagrada nesta quinta, mira os filhos de Jucá, Rodrigo de Holanda Menezes Jucá e Marina de Holanda Menezes Jucá, e duas enteadas dele: Luciana e Ana Paula Surita Motta Macedo - filhas da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB), ex-mulher do senador.

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O superintendente da Caixa em Roraima Severino Ribas também é alvo da investigação sobre suposto desvio de R$ 32 milhões dos cofres públicos, tendo como origem o superfaturamento na aquisição da Fazenda Recreio, localizada em Boa Vista e na construção do empreendimento Vila Jardim, do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Cidade Satélite, na capital de Roraima.

Segundo a PF, são investigadas as transações decorrentes da venda da Fazenda Recreio para a construção do empreendimento Vila Jardim, bem como pela fiscalização e aprovação do empreendimento na Caixa Econômica Federal.

Defesas

"Com relação à Operação Anel de Giges, realizada nesta quinta-feira (28/09), a Caixa Econômica Federal esclarece que as informações estão sendo repassadas exclusivamente às autoridades competentes. A Caixa esclarece que mantém contato permanente com as autoridades competentes, prestando irrestrita colaboração com as investigações e operações policiais", disse a instituição por meio de nota.

Em Brasília, Jucá disse considerar a operação da PF que teve como alvo seus filhos e enteados uma "retaliação". "Isso é ação da Justiça de Roraima, que está estacionada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Portanto, é uma retaliação", afirmou.

A Operação Lava Jato avança sobre duas empresas de filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Polícia Federal intimou o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, a apresentar comprovantes da prestação de serviços das empresas dos Lula à entidade. Os investigadores apuram se pagamentos feitos pelo Instituto à FlexBR e à G4 Entretenimento foram realizados por serviços prestados ou forma de ocultar propina.

"Expeça-se ofício ao Instituto Luiz Inácio Lula da Silva, na pessoa do presidente, sr. Paulo Tarciso Okamotto, solicitando a apresentação de toda a documentação disponível, formal e informal, tais como notas fiscais, registros audiovisuais e quaisquer outros comprovantes que atestem a efetiva prestação de todos os serviços tomados das empresas FlexBR Tecnologia LTDA e G4 Entretenimento e Tecnologia Digital Ltda", solicitou o delegado Dante Pegoraro Lemos, da PF.

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O ofício foi enviado a Paulo Okamotto no dia 3 de agosto. O documento foi anexado a um inquérito da Lava Jato no dia 31 de agosto.

A FlexBR é controlada por dois filhos do ex-presidente - Marcos Claudio e Sandro Luis - e uma nora - Marlene Araujo. A G4 é de um dos filhos do petista, Fabio Luis (50% do capital social), e dos irmãos Kalil Bittar e Fernando Bittar - um dos donos do sítio de Atibaia (SP), propriedade que a Lava Jato diz ser de Lula, o que o petista nega. As duas empresas funcionam no mesmo endereço, no centro de São Paulo.

Relatório do Ministério Público Federal, no Paraná, de 20 de fevereiro de 2016, apontou que a FlexBR recebeu R$ 114 mil do Instituto Lula, em 2014, e R$ 72.621,20 da L.I.L.S. Palestras, Eventos e Publicações - a empresa de palestras de Lula - entre 2013 e 2014. De acordo com a Procuradoria da República, entre 2009 e 2014, a FlexBR "não registrou funcionário algum". A atividade empresarial da FlexBR é "consultoria em tecnologia da informação".

A força-tarefa da Lava Jato apontou a G4 recebeu do Instituto Lula R$ 1.349.446,54 entre 2012 e 2014. Segundo o cadastro na Receita, a G4 tem como atividade econômica principal o "suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação".

"De longe, dentre os destinatários dos recursos da entidade, é a empresa que mais recebeu recursos. Como parâmetro, repisando que se trata de análise dos dados ora disponíveis, a G4 recebeu em 2014 mais que todas as demais empresas destinatárias de valores do instituto e, entre 2011 e 2014, recebeu mais recursos que as cinco empresas que mais receberam da entidade após a própria G4", apontou a Procuradoria.

"No período de 2009 a 2014, a empresa teve o seguinte modesto quadro de empregados: em 2009, zero empregados; em 2010, zero empregados; em 2011, um empregado; em 2012, três empregados; em 2013, oito empregados; e em 2014, seis empregados. Relevante indicar que, entre 2013 e 2014, quando teve uma redução no quadro de empregados, os recebimentos da G4 vindos do Instituto saltaram de R$ 263.489,54 para R$ 1.067.657,0041."

Além do ofício ao Instituto Lula, a PF requereu que seja identificado, nos registros contábeis das empresas investigadas na Operação Lava Jato, "todos os lançamentos relativos à pessoa jurídica do Instituto Lula". O delegado quer esclarecer "a que título foram escrituradas (eventos fiscais de entrada e saída)".

"Solicite-se que, a depender do volume de trabalho avaliado preliminarmente pelo Setec, deverá ser feito laudo específico, com prioridade, acerca dos registros de saída relativos aos pagamentos às empresas Coskin Assessoria e Consultoria Ltda, FlexBR Tecnologia Ltda e G4 Entretenimento e Tecnologia Digital Ltda."

Defesas

O Instituto Lula informou que houve prestação de serviços. "O Instituto Lula, desde sua fundação, tem compromisso com atividades de documentação, memória e comunicação para a preservação do legado do ex-presidente Lula. Exatamente como ocorre em outros institutos e fundações criados no Brasil e no mundo por grandes políticos, seus familiares e amigos. O fruto desse compromisso é público. O site do Instituto Lula é o principal canal de comunicação das atividades do Instituto e também do ex-presidente", disse a entidade em nota.

"Além do site, este instituto publicou diferentes projetos na internet. (...) O Instituto Lula adquiriu os serviços de mais de 20 fornecedores diretos na execução desses projetos. Entre os fornecedores estão os grupos Globo, Folha, Abril, Estado e também a G4 Brasil. A G4 Brasil é uma empresa de tecnologia fundada há 12 anos, em 14 de abril de 2004".

"Quando da fundação do Instituto Lula, em 2011, foi a G4 Brasil que prestou a primeira assessoria nesse ramo, de forma gratuita e voluntária, construindo os dois primeiros sites do Instituto já em 2011. Em 2012, com o Instituto já consolidado, a G4 Brasil foi uma das empresas contratadas para executar os projetos de Internet do Instituto. A G4 Brasil foi contratada para executar serviços de arquitetura da informação, design e programação em quatro diferentes projetos".

"A Lava Jato já havia recebido da Receita Federal, oficialmente, todas as informações referentes a estas contas, que foram objeto de minuciosa autuação fiscal no ano passado. Os pagamentos e a retenção dos impostos devidos estão apropriadamente documentados, bem como as rescisões devidamente justificadas".

"A G4 Brasil esteve presente e foi citada nos lançamentos públicos (com ampla presença de imprensa) dos projetos Brasil da Mudança e Memorial da Democracia".

O Instituto Lula adquiriu ainda serviços da Flex BR Tecnologia no ano de 2014. As tarefas da empresa abrangiam a triagem e seleção de documentos, fotos e vídeos do ex-presidente e a definição de quais materiais se tornariam públicos e quais, de caráter familiar, seriam salvos em arquivos pessoais", finaliza o texto.

As defesas de Paulo Okamotto e Lula não se manifestaram até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto.

O Governo de Pernambuco informou que, a partir desta terça-feira (26), servidores estaduais que possuem filhos ou dependentes com deficiência terão a jornada de trabalho reduzida. O governador Paulo Câmara assinou a lei que estabelece o benefício.

“A redução do horário poderá ser concedida em dias consecutivos ou intercalados. Poderá ocorrer ainda a concessão de ausência ao trabalho em dia específico por semana, conforme a necessidade ou programa de atendimento da pessoa com deficiência. Para todas as hipóteses, é necessário o cumprimento mínimo de quatro horas diárias ou 20 horas semanais da jornada de trabalho”, divulgou a gestão estadual, por meio da assessoria de imprensa.

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A norma diz que os servidores atuarão no horário especial sem a necessidade de compensação ou abatimento salarial – geralmente, a carga total diária é de oito horas semanais -. No entanto, a necessidade dos filhos ou dependentes deverá ser comprovada pelo Serviço de Perícias Médicas do Estado.  

Para o governador Paulo Câmara, a medida ajudará os servidores e não afetará os serviços prestados à população pernambucana. “A gente tem a satisfação de poder contribuir para o avanço de uma política social que possa, efetivamente, possibilitar uma presença maior dos pais na criação de seus filhos, fazendo a diferença no desenvolvimento dessas crianças e jovens. Muitos pais não têm tempo para dedicar aos filhos portadores de deficiência em virtude das atribuições do emprego. E no serviço público estadual, a gente tem esse poder de legislar e atender demandas importantes como essa, sem prejudicar os serviços oferecidos à população. Pernambuco só será o Estado que queremos, se olharmos o desenvolvimento econômico sem deixar de lado o desenvolvimento social e o cuidado com as pessoas. E isso faz parte da nossa forma de governar”, declarou Câmara, conforme informações da assessoria de imprensa.  

Um dos servidores beneficiados, Cristiano Vilanova, pai de Kayros Emanuel, 13 anos de idade, portador de síndrome do espectro autista, ressaltou a necessidade de acompanhar o filho de perto. “Meu filho é autista. Às vezes ele realmente precisa de um acompanhamento na escola, na fisioterapia, na terapia ocupacional, no psiquiatra. Então, há realmente um esforço dobrado para o pai ou para a mãe que está dentro do serviço público em dar esse acompanhamento. E quando você vê essa carga horária ausente não precisando mais ser compensada, apenas ajustada, é muito bom. Agora, nós conseguiremos dar assistência aos nossos filhos com qualidade e desenvolver o nosso trabalho sem precisar estar em um atropelo de carga horária”, disse o servidor, de acordo com a assessoria. 

A redução da carga horária poderá ser renovada a cada 24 meses, por meio de perícia médica. Esse procedimento, porém, não caberá para os casos em que a deficiência é permanente. Segundo o Governo de Pernambuco, caso existam dois ou mais servidores responsáveis pelo mesmo dependente, apenas um poderá ter o horário especial. De acordo com a Secretaria de Administração de Pernambuco, ainda não há um número definido de servidores que receberão o benefícios.  

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