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A filiação do deputado federal Alexandre Frota ao PSDB é alvo de um pedido formal de impugnação assinado pelo ex-senador José Aníbal e o ex-presidente estadual da sigla Pedro Tobias. Em ofício obtido pela reportagem e que foi enviado ao diretório estadual, os tucanos dizem que o pedido de filiação deve ser impugnado "haja vista que o postulante possui vasto histórico de hostilidades ao PSDB e suas mais emblemáticas lideranças, tendo deferido ofensas ao à época Presidente Nacional do partido e candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin."

"O vídeo publicado por Frota na eleição do ano passado é pornografia política. Caracteriza o PSDB como partido da pior espécie. Justo nós que demos rumo ao Brasil com o real. E agora, no dia da sua 'filiação', diz que a deputada Joice (Hasselmann, do PSL) é sua candidata à prefeita de São Paulo. O presidente do PSDB diz sempre que nosso principal objetivo nas eleições de 2020 é a eleição de Bruno Covas", disse Aníbal à reportagem.

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Segundo tucanos, o pedido contaria com o aval de Alckmin. Antes de entrar no PSDB, Frota foi um crítico dos governos do PSDB, especialmente de Alckmin, a quem atacou com palavrões.

Presidente do PSDB de SP, Marco Vinholi afirmou que a representação "não tem nenhum fundamento". "É uma manifestação individual deles, sem respaldo jurídico ou político. Frota tem dado uma boa contribuição no parlamento e vem para o PSDB para apoiar o partido com seu trabalho."

A Coluna do Estadão revelou que o sociólogo Fernando Guimarães, líder do Movimento PSDB Esquerda Pra Valer, decidiu interpelar o governador João Doria pela filiação de Frota.

"O comportamento político reacionário de Alexandre Frota difere de maneira incontornável não apenas dessas doutrinas (históricas da sigla), mas também dos princípios democráticos e republicanos. O governador deve esclarecer se endossa tais manifestações (do deputado)", disse Guimarães.

O sociólogo é alvo de um pedido de expulsão feito pelo diretório do PSDB-SP.

Após o ato de filiação no PSDB, Frota foi questionado sobre as declarações e respondeu que faz parte do "novo PSDB". Tucanos históricos, no entanto, manifestaram desconforto com a entrada de Frota.

O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, compareceu ao comitê do partido no Recife na tarde deste sábado (17) para endossar o incentivo à novas filiações à sigla. Em seu discurso, Bivar reafirmou a postura do PSL diante da política nacional.

“O sucesso dessa campanha do PSL é estrondoso em âmbito nacional. Joice Hasselmann e vários deputados no Brasil inteiro estão embutidos nesse processo para mostrar que o PSL tem uma capilaridade nacional. Nós somos um partido que seremos o maior da América Latina”, afirmou o presidente do PSL.

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Bivar também destacou que a sigla foi convidada nesta semana pelo BRICS para participar de encontro de partidos internacionais. “Isso quer dizer que o PSL será o grande protagonista deste evento. Isso é pra mostrar a vocês a dimensão do nosso partido. Mas pra crescer ainda mais precisamos contar com o povo brasileiro”, pontuou.

Ele acrescentou: “Nós somos, sim, um partido de direita assumido. E um partido liberal. Se há 20 anos nós vivíamos à margem, agora chegou o momento de mostrar nossa ideologia. Vamos lutar pela igualdade de oportunidades no Brasil. Para que todos tenham acesso à saúde pública de qualidade, a segurança, a tudo. Nosso princípio é igualdade de oportunidade, enquanto o de partidos socialistas é a igualdade de resultado”.

Estiveram no evento de incentivo a filiações pré-candidatos a prefeituras ou câmaras municipais de 13 cidades pernambucanas. São elas: Timbaúba, Serrita, Taquaritinga do Norte, Tamandaré, Carpina, Glória do Goitá, Igarassu, Garanhuns, Aliança, São José da Coroa Grande, Barreiros, Recife e Olinda.

 

Literalmente de portas abertas para receber novos integrantes, o comitê do PSL no Recife, localizado na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, promove neste sábado (17) um encontro para realizar novas filiações à sigla.

Com orquestra de frevo e muita animação, os possíveis novos filiados vão chegando a todo momento, seja de forma independente, seja em ônibus, numa espécie de ‘caravana’, vindos de cidades pernambucanas.

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O presidente estadual do partido, Marcos Amaral, explica que o objetivo do encontro “é fazer o PSL ter uma representação no número de filiados, que hoje tem uma notoriedade federal”.

Em entrevista ao LeiaJá, Amaral também deu uma perspectiva com relação às eleições municipais de 2020. “O PSL deverá ter candidato a prefeito do Recife. Na verdade, o partido deve lançar nome em todas as capitais do Brasil. Estamos fazendo um trabalho para constituir uma chapa bastante extensa”, explica.

Questionado sobre um possível nome para disputar a prefeitura do Recife, o presidente estadual do PSL se esquivou. “Depois a gente vai falar sobre isso”.

O PSL realiza, nesta sábado (17), uma campanha nacional de filiação. Em Pernambuco, a concentração para as adesões ao partido do presidente Jair Bolsonaro está acontecendo no antigo comitê de campanha, na Avenida Boa Viagem, 97, bairro do Pina, na Zona Sul. Um estando eletrônico para coletar os dados dos futuros pesselistas foi montado no local e ficará ativo até as 17h.

Ao longo do dia estão previstas apresentações culturais e a recepção de caravanas vindas de cidades das diversas regiões do Estado. Além de discursos de boas vindas de lideranças do partido, como o presidente nacional e deputado federal Luciano Bivar (PE), no período da tarde.

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De acordo com dados do próprio PSL, a legenda tem 271 mil filiados em todo Brasil. A intenção é atingir a 500 mil em dezembro deste ano e a 1 milhão até o final de 2020. Em Pernambuco, a sigla possui cerca de 25 mil filiados. 

O governador João Doria comandou na tarde desta sexta-feira, 16, um ato político de filiação ao PSDB do deputado Alexandre Frota (SP), que foi expulso do PSL a pedido do presidente Jair Bolsonaro após fazer críticas ao governo. A informação foi antecipada nesta quinta-feira, 15, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Em sua fala no evento, que não contou com a presença de lideranças históricas da legenda, o governador exaltou o "novo" PSDB e fez indiretas a antigos dirigentes tucanos. "O novo PSDB toma decisões. O PSDB do passado está na história. Nós respeitamos a história, mas não vamos viver de história. O novo PSDB vai fazer história", disse o governador antes de assinar a ficha de filiação de Frota.

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A solenidade também contou com a presença do prefeito Bruno Covas, do ex-deputado Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, do secretário Marco Vinholi, presidente estadual, e do sociólogo Fernando Alfredo, presidente municipal do partido na capital.

Depois dos discursos, Frota foi questionado por jornalistas sobre os xingamentos agressivos que fez no ano passado ao ex-governador Geraldo Alckmin, ex-presidente nacional do PSDB, e sobre críticas que fez ao partido ao qual acaba de se filiar. "Isso é do passado. O novo PSDB para mim começa agora. Não tenho que pedir desculpa a ninguém, nem ao Alckmin", respondeu o deputado.

Frota tentou evitar perguntas dos jornalistas e saiu apressado da sala de eventos do diretório do PSDB, mas foi abordado no estacionamento e acabou respondendo sobre o que pensava sobre estar no mesmo partido do deputado Aécio Neves, que foi flagrado pedindo um empréstimo de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS.

"Não fico constrangido em estar no partido que tem o Aécio. Eu estava num partido que tinha o Queiroz", respondeu o deputado. Frota evitou, porém, se posicionar sobre o pedido de expulsão de Aécio do PSDB feito pelo diretório tucano da capital. "Aécio é um problema do partido", disse.

O deputado, que foi eleito em 2018 na esteira do bolsonarismo, também foi questionado sobre o fato de Bolsonaro ter dito que não o conhecia. "Ele (Bolsonaro) não conhece várias coisas", respondeu.

O governador de São Paulo, João Doria, anuncia nesta sexta-feira, 16, a filiação do deputado Alexandre Frota (ex-PSL-SP) ao PSDB, de acordo com fonte ouvida pela reportagem. Frota foi expulso nesta semana do PSL após fazer reiteradas críticas ao presidente Jair Bolsonaro.

O anúncio da filiação de Frota será feito num evento na sede estadual do partido, na capital paulista, e contará com a presença de vários quadros da legenda. Procurado, o deputado não respondeu à reportagem até a publicação deste texto.

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Os tucanos também esperavam anunciar a filiação da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), mas ainda não chegaram a um acordo. Ex-ator da Rede Globo, Frota foi eleito na onda do bolsonarismo e participou ativamente do movimento pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Na eleição do ano passado, recebeu 155.522 votos. Após tomar posse, porém, entrou em rota de colisão com a cúpula do PSL paulista e se aproximou de Doria. Como foi expulso, o PSL não pode recorrer à Justiça para reivindicar o mandato. O evento de anúncio de Frota está marcado para as 17 horas, no Diretório Estadual do PSDB, na Rua Estados Unidos, nos Jardins.

O governador de São Paulo, João Doria, convidou o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) para ingressar no PSDB. Em mensagem enviada para o parlamentar, Doria disse que fará um esforço para que ele deixe o PSL e passe a integrar as hostes tucanas no chamado “novo PSDB”, que vem sendo pregado pelo governador desde as eleições de 2018. 

Alexandre Frota usou o Twitter para agradecer o convite e dizer que se sentia muito prestigiado com a abertura do partido tucano para um eventual desembarque do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. 

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“Fiquei muito feliz de receber o convite do Doria. Me sinto prestigiado por um grande empresário gestor e nosso governador além de meu amigo. Admiro o trabalho dele. @jdoriajr na verdade ele deixou as portas abertas do novo PSDB caso um dia eu venha a mudar de Partido. Obrigado”, disse o deputado. 

Apesar de ter sido eleito pelo PSL, Alexandre Frota tem sido criticado constantemente pelos aliados de Bolsonaro por ter posturas críticas a algumas atitudes de ministros do governo. Contudo, ele foi considerado uma peça essencial nas articulações na Câmara em prol da reforma da Previdência. 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu, nesta sexta-feira (10), com o apresentador José Luiz Datena. O filho do presidente da República afirmou que o encontro serviu para tratar da eventual filiação de Datena ao PSL. Atualmente, o apresentador é filiado ao DEM, mas já pontuou que pretende deixar a legenda.  

“Está tudo em aberto e torcemos para que uma pessoa reconhecida pela defesa da segurança pública venha e enaltecer os quadros do PSL-SP”, disse Eduardo, que também é presidente do PSL de São Paulo.

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Datena vem sendo ventilado como prefeiturável para a capital paulista. Além do PSL, ele tem travado articulações com o PP. Sobre a candidatura, o apresentador disse recentemente que só vai anunciar se tiver certeza. “Se me apresentar como pré-candidato, é porque vou até o fim”, disse. Em 2018, Datena chegou a dizer que concorreria ao Senado, mas recuou.

Um partido político, que não teve nome divulgado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, foi condenado a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a uma mulher que alegou ter sido filiada indevidamente ao grupo partidário.

A decisão foi proferida pelo juiz Clécio Camelo de Albuquerque, da 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, no Agreste do Estado. Na sentença, o magistrado destaca a competência da Justiça estadual comum para o julgamento do processo, tendo em vista a natureza jurídica de Direito Privado de partido político. Da decisão cabe recurso.

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De acordo com o processo, a mulher tomou conhecimento, em setembro de 2017, de que seu nome era utilizado indevidamente pelo partido político, integrando o quadro de filiados. Ainda, segundo os autos, a autora da ação afirma que, em nenhum momento, autorizou sua filiação ao partido, tendo sido surpreendida com a notícia, requerendo a declaração de nulidade de sua filiação ao partido, bem como a condenação da parte ré ao pagamento de indenização por danos morais.

“O dano moral, em especial, é consequência de um ultraje que vulnera a intimidade, vida privada, honra ou imagem do ofendido, em razão de conduta antijurídica. Tanto a doutrina como a jurisprudência têm se posicionado no sentido de que só deve ser reputado como dano moral a dor, a vergonha e a humilhação, que fingindo a normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, de forma a lhe causar sensível dissabor, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada, o que configura o caso”, pontuou o magistrado na sentença.   

O juiz argumenta, na decisão, que a filiação a partido político, quando ausente o requerimento do eleitor, enseja dano moral indenizável. Destaca, ainda, que houve flagrante divergência entre as assinaturas no documento de identidade da autora e da ficha de filiação partidária supostamente assinada pela parte autora do processo.

Ainda segundo os autos, o réu foi citado para defesa, não apresentando contestação sobre o fato, o que, de acordo com o magistrado, fez presumir como verdadeiras as alegações da autora da ação. Ou seja, de que sua filiação foi realizada de forma arbitrária, sendo desprovida de consentimento.

Além de julgar procedente a indenização, na decisão, o magistrado declara a inexistência de filiação perante o partido político. O pedido de desfiliação do partido político deverá, entretanto, ser formalizado perante à Zona Eleitoral a que pertence a eleitora, sendo desnecessária intervenção judicial nesse sentido.

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Nesta quarta-feira (12), o Partido Democrático Trabalhista (PDT) está realizando um evento denominado “Grande Ato de Filiação Partidária” em todo o Brasil com o objetivo de atrair e mobilizar os cidadãos sobre a importância da participação da sociedade nas questões políticas e no exercício da democracia. 

No Recife, o encontro está acontecendo na sede estadual da legenda, localizada na Avenida João Barros, na área central da capital pernambucana.  No estado, estão à frente do ato o deputado federal eleito Túlio Gadêlha, o Movimento Todos com Ciro e a Juventude Socialista do partido. O namorado da apresentadora Fátima Bernardes, o antropólogo Anacleto Julião, o ativista político Pedro Henrique Lucena e a empresária Maria do Céu irão participar de um ciclo de palestras. A renovação política no Brasil está entre os temas que serão debatidos.

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De acordo com a legenda em Pernambuco, “a filiação partidária é indispensável não só para quem busca uma formação política, mas também para quem tem a pretensão de se candidatar a um cargo público nas próximas eleições”..

A cabo da Polícia Militar Kátia Sastre vai se filiar ao PR para ser candidata à deputada federal nas eleições deste ano. Ela ficou nacionalmente conhecida após reagir a um assalto e matar um bandido, em 13 de maio, em frente à escola onde estudam suas filhas em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo.

"Ela vai se filiar, mas como é militar da ativa, só poderá se filiar na convenção", afirmou o deputado federal Capitão Augusto (PR-SP) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O parlamentar paulista prometeu trazer a militar ainda nesta terça-feira para uma visita ao prédio da Câmara dos Deputados.

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Kátia está em Brasília e se encontrou na hora do almoço com lideranças do PR, entre eles, o ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), que comanda a legenda, e os deputados Tiririca (PR-SP) e Soraya Santos (PR-RJ). "Acho que o Brasil precisa de gente como ela", disse Soraya, que é coordenadora da bancada feminina na Casa.

No PR, a avaliação é de que a PM pode receber até 500 mil votos, o que ajudará a puxar outros parlamentares, ajudando o partido a obter uma grande bancada na Câmara. Ela se juntaria a Tiririca, que, apesar de dizer que não deve disputar, é tratado como candidato à reeleição nas eleições deste ano.

Regras

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as regras para filiação de militares são diferentes. Militares da ativa com mais de 10 anos de serviço e que não tenham cargo no alto comando da corporação só podem se filiar oficialmente após serem "escolhidos" em convenção partidária.

Segundo a Justiça Eleitoral, somente a partir da convenção, é que o militar é considerado filiado ao partido. A partir daí, deve comunicar à autoridade a qual é subordinado para passar à condição de agregado. Se for eleito, é transferido para a inatividade.

Se contar com menos de 10 anos de serviço, após escolhido em convenção, também será transferido para a inatividade. Em ambas as situações, o militar não precisa, assim, respeitar a regra geral de um ano de filiado a uma legenda antes do pleito.

Recém filiado ao PCdoB, o ex-prefeito do Recife João Paulo passou a ficar mais perto de ocupar um posto na chapa majoritária da Frente Popular nas eleições deste ano. Entretanto, em conversa com o LeiaJá nesta quarta-feira (18), ele ponderou que não chegou à legenda comunista reivindicando candidatura e ainda vai se inteirar sobre as pretensões do seu novo partido para o pleito. 

Nos bastidores, o nome de João Paulo aparece cotado para ocupar a vaga de vice do governador Paulo Câmara (PSB), que disputará a reeleição, e a presidente nacional do partido, Luciana Santos, que vinha sendo citada como opção para o Senado, já admitiu a possibilidade de mudança e indicação do novo correligionário para a majoritária

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“No PCdoB eu não pedi absolutamente nada. Fui recebido como um grande companheiro e com grande carinho em todo o Brasil, um clima de alegria. E eu já deixei claro, não chego reivindicando candidatura nenhuma, nem estadual, federal, senador, vice ou governador. Sou um militante que quer contribuir com o processo, até sem ser candidato”, observou o ex-prefeito da capital pernambucana.

Questionado se aceitaria possíveis propostas para a disputa, João Paulo deixou claro que não tem pressa para decidir. “Não conversei com o pessoal [do PCdoB] sobre isso. Estou estressado com isso não, esse ano é mais complicado para mim até para pensar em candidatura. Estou concluindo o mestrado, no inglês e ensinando. Então se eu puder ajudar de alguma forma, a mais estratégica para o partido, e para o conjunto das nossas forças de esquerda, vou contribuir”, sustentou.

Apesar disso, João Paulo adiantou que pretende conversar sobre o assunto nos próximos dias com o ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, que é responsável pela tática eleitoral do PCdoB para este ano em Pernambuco. 

O pai do jornalista e apresentador Chico Pinheiro, aos 94 anos, decidiu se filiar ao Psol, em Belo Horizonte. De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Antônio Pinheiro expressou o desejo de se filiar à legenda após o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco. 

De acordo com as informações, na última quinta-feira (5), Antônio Pinheiro teria ido à Câmara Municipal de BH falar com a vereadora Áurea Carolina. A parlamentar seria considerada “a Marielle da capital mineira”. Para o pai de Chico Pinheiro, a filiação foi uma “homenagem” à vereadora carioca. 

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Marielle foi morta dentro de um carro, no dia 14 de março passado, no bairro do Estácio, no centro do Rio de Janeiro. O crime ocorre poucos dias após Marielle denunciar, junto com o coletivo Papo Reto, a ação truculenta de policiais na Favela do Acari, Zona Norte do Rio, onde dois jovens foram mortos. Marielle Franco era socióloga e foi eleita Vereadora do Rio pela primeira vez com 46.502 votos, sendo a quinta mais votada do partido.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, anunciou que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, filiou-se ao partido nessa sexta-feira (6), último dia, de acordo com a legislação eleitoral, para o ingresso nos partidos de pretensos candidatos ao pleito em outubro. O ministro aposentado é cotado como opção do PSB para concorrer à Presidência da República.  

Apesar de não tratar diretamente de candidatura, segundo Siqueira, com a entrada de Barbosa se “inicia a construção de uma trajetória comum, pautada sempre pelos melhores interesses do Brasil, e de sua gente -- tão necessitada de esperança, em uma época que tem se mostrado dificuldades extraordinárias”. 

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A expectativa dentro do PSB é grande com a filiação do ex-presidente do STF. Líder da bancada do PSB na Câmara Federal, o deputado Tadeu Alencar (PE) acredita que está na hora do país ter um presidente negro.

“Pela primeira vez temos a possibilidade de ter um presidente da República, nós que já tivemos um sociólogo, um operário, uma mulher, é em boa hora, um sinal de maturidade democrática, ter um negro na Presidência da República. Temos no país um racismo disfarçado, que vejo com muita preocupação”, ressaltou, em conversa com o LeiaJá.

Sob a ótica de Tadeu, “a grande preocupação” diante do debate presidencial é “ter uma liderança democrática e possa trazer um consenso mínimo” e Joaquim Barbosa tem essas qualidades. “Temos uma grande admiração pelo ex-ministro, pelo seu espírito público, quando ocupou cargos de relevo. É alguém que traz uma identidade com compromissos históricos do partido, o partido de Arraes, Mangabeira e tantos outros que estiveram ao lado das melhores causas do país”, salientou.

A chegada de João Paulo ao PCdoB é resultado de um namoro antigo entre os dirigentes do partido e o ex-prefeito do Recife. O ex-petista passa a integrar o quadro político comunista diante de um cenário eleitoral em que ele já foi cogitado como candidato a vice-governador na chapa que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). O PCdoB, que até o momento vinha indicando o nome da deputada Luciana Santos para a majoritária como postulante ao Senado, já admite a possibilidade de mudança e indicação de João Paulo. 

“O PCdoB já reivindicava o meu nome, mas não necessariamente tem que ser o meu nome, o importante é que o PCdoB esteja na majoritária”, afirmou a presidente nacional da legenda, Luciana Santos, ao ser questionada se a filiação de João Paulo reforçava o desejo do partido integrar a chapa.

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Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira também disse que João Paulo tem credenciais para a indicação. “Não há uma relação direta entre a filiação dele e a composição da chapa. Essa questão é um assunto que, por enquanto, os partido manifestam suas pretensões, mas lá para segunda quinzena de julho a discussão sobre de fato se apresenta. Embora sabemos que João Paulo reúne credenciais para figurar em qualquer chapa majoritária”, salientou.

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--> Não ficou constrangimento nenhum com o PT, afirma João Paulo

Casamento à moda antiga

O ingresso de João Paulo na legenda comunista, segundo Luciano Siqueira, é um “casamento à moda antiga”. “É um reforço grande para o nosso partido e, por consequência, para o esforço que o partido faz no sentido de unir o conjunto das forças de oposição. São muitos anos de namoro. hoje em dia as pessoas ficam, mas esse casamento de João Paulo com o PCdoB é a moda antiga. Já faz muito tempo que cogitamos essa hipótese, sempre colocamos as portas do partido abertas para uma eventualidade dessa”, declarou o vice-prefeito do Recife.

Luciana Santos ainda disse que João Paulo é a “principal liderança de massas do Estado” e com a chegada dele o “PCdoB pode mais”. “Tem uma trajetória exemplar como militante, de origem operária, toda dedicada a luta do povo. É de uma trajetória de vitórias, um homem desprendido ligado a uma causa. Tem um valor imensurável, vem agregar um outro patamar ao PCdoB de Pernambuco”, destacou a dirigente. 

Além deles, também participaram da filiação de João Paulo o ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros; o vereador do Recife Almir Fernando; e o ex-vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz. 

Depois de militar 38 anos no PT, o ex-prefeito do Recife João Paulo se filiou, nesta sexta-feira (6), ao PCdoB. João Paulo deixou a legenda petista em meio a imbróglios internos diante da resistência de alguns setores petistas em aliar-se novamente ao PSB para a disputa eleitoral deste ano. O ex-prefeito estava na linha de frente de articulação para a reaproximação entre os partidos e havia sido cotado, inclusive, para ser candidato a vice-governador na chapa de Paulo Câmara.

João Paulo foi recebido com festa pelos membros do PCdoB, partido que nos últimos anos esteve na linha de frente de defesa tanto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto da ex-presidente Dilma Rousseff, ambos do PT. No evento de filiação, o ex-prefeito foi chamado de “guerreiro do povo brasileiro” pelos militantes e as lideranças comunistas, como a presidente nacional, deputada federal Luciana Santos, e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, exaltaram a chegada de um político que não muda de trincheira, mas de legenda. 

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Diante do contexto que o país vive, e com os resquícios de insatisfação interna com o PT, João Paulo afirmou que pode contribuir mais estando no PCdoB do que permanecendo no antigo partido. “Não é fácil deixar um partido. Podemos comparar a vida de um casal que conviveu 38 anos. Foi uma experiência positiva para mim, mas posso contribuir com o PT estando no PCdoB”, declarou. 

Indagado se ficava algum tipo de fissura com a saída do PT, João Paulo negou. “Não aconteceu nada que tivesse trago constrangimento”, garantiu. “Teve o pedido de toda a executiva nacional [para que eu ficasse], mas achei que era o momento de sair, isso não quer dizer que todos os meus compromissos do partido  foram encerrados, vou lutar para que Lula seja candidato, mas tinha a necessidade de mudar de partido”, completou.

João Paulo também detalhou ter conversado durante mais de duas horas com o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, nessa quinta (5), antes de assinar a desfiliação do PT. E não quis se posicionar quando foi questionado se agora ficaria mais difícil o PT se aliar ao PSB para o pleito. 

“Não vou falar pelo PT, estou chegando agora ao PCdoB, vou conversar e discutir a conjuntura e decidir qual o melhor caminho para o povo pernambucano”, disse, também fazendo referência a possibilidade dele concorrer a algum cargo nas eleições. 

O jingle feito para marcar a filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao MDB nesta terça-feira, 3, virou piadas nas redes sociais. A expressão "M de Michel", que faz parte da letra da música, está entre os assuntos mais citados por internautas brasileiros no Twitter.

A maior parte dos internautas ironiza o jingle e faz comentários em tom crítico ao governo do presidente Michel Temer. Por outro lado, aliados do governo exaltam a filiação de Meirelles ao MDB.

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Um dos vídeos compartilhados exibe uma edição de notícias com o episódio do ex-deputado e ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures sendo flagrado correndo com uma mala de dinheiro. "M de Michel, M de Meirelles, M de MDB, M de Mala", escreveu o deputado Enio Verri (PT-PR), ao compartilhar o vídeo.

Outros internautas acrescentavam ao jingle expressões como "M de Misericórdia senhor deste país", em referência à fala do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) ao votar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e "M de Manter isso aí", fazendo alusão à frase dita por Temer ao empresário Joesley Batista.

Líderes do MDB, por sua vez, exaltaram a filiação do ministro, que tenta viabilizar uma candidatura à Presidência da República. "Acabamos de filiar ao MDB o ministro Henrique Meirelles, que estará à disposição do partido com sua competência e legado deixado na economia do País", escreveu no Twitter o presidente nacional da legenda, senador Romero Jucá (RR).

Já o deputado Darcisio Perondi (MDB-RS), vice-líder do governo na Câmara, disse no Facebook que agora o partido tem dois nomes fortes para a eleição presidencial. "O País precisa continuar avançando, são dois nomes fortes para a candidatura à Presidência da República", comentou o parlamentar, em vídeo.

Em sua última semana como governador de São Paulo, Geraldo Alckmin explicou que considera "natural" que haja um leque amplo de candidatos de Centro ao Palácio do Planalto nas eleições presidenciais deste ano. "É natural que, num País que tem tantos partidos políticos, com um quadro multipartidário, haja um número elevado de candidatos", afirmou Alckmin a jornalistas, após participar de solenidade na região central da capital paulista.

Questionado pela reportagem sobre a filiação do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao MDB e os possíveis desdobramentos caso Meirelles ingresse na disputa presidencial, o governador se mostrou despreocupado. "É legítima e natural uma candidatura do MDB. É bom que ocorra", declarou. O governador voltou a defender uma reforma política para "reduzir o número de partidos e torná-los mais programáticos".

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Habeas Corpus de Lula

Em relação ao julgamento, nesta quarta-feira, 4, do pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que o ex-mandatário responda em liberdade até que sejam esgotados os recursos, Geraldo Alckmin pregou harmonia e respeito entre os poderes. "Temos que aguardar e respeitar o Poder Judiciário", disse. "Os poderes são independentes, o judiciário existe justamente para garantir o cumprimento da lei e da Constituição. Vamos aguardar."

Empreendedorismo

Nesta manhã, Alckmin participou do lançamento do Centro Nacional de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa, que será sediado no Palácio dos Campos Elísios, antiga sede do governo estadual. A administração do Centro será de responsabilidade do Sebrae-SP.

"Está no DNA de São Paulo estar na vanguarda do desenvolvimento. Nada mais natural do que criar um espaço como esse, um centro nacional voltado à inovação", declarou o tucano durante sua fala.

O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, informou que a entidade já buscava um prédio na capital paulista para receber um centro voltado à tecnologia e inovação. "Na cidade de São Paulo está 70% da decisão de investimento do Brasil. Um centro nacional nos permite trazer talentos da inovação, no Brasil inteiro, para dar uma contrapartida de acesso ao mercado", comentou.

A decisão de utilizar o Palácio dos Campos Elísios, comentou Afif, vai ao encontro da procura do Sebrae por um espaço adequado, assim como contribui com o governo estadual, já que transferiu integralmente para a entidade os custos de manutenção do prédio histórico. "É muito interessante para nós. Estamos usando um prédio antigo e histórico para projetar o futuro", afirmou Afif.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que se filiou nesta terça-feira, 3, ao MDB, disse que deixará a pasta "até sexta-feira", mesmo sem a garantia de que será o candidato à Presidência pelo partido. "Estamos, no momento, entrando no partido e coloco meu nome à disposição do partido para discutirmos os próximos passos", disse, em coletiva de imprensa após o evento na sede do MDB, em Brasília, que contou com a participação de caciques do partido, incluindo o presidente Michel Temer.

Sobre sua saída da Fazenda, mesmo sem garantia, Meirelles disse inicialmente que essa seria uma decisão a ser tomada nos "próximos dois dias", mas depois, diante a insistência dos repórteres, admitiu: "devo ficar até a sexta-feira, essa é a data definida".

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Meirelles reiterou que tem "um projeto de candidatura à Presidência", mas que a composição da chapa que concorrerá pelo partido ainda será discutida e levará em conta pesquisas. "Vamos aguardar", afirmou, completando que considera essa decisão "um pouco cedo dentro do processo eleitoral". "Agora entrando no partido, vamos discutir quais os próximos passos e evidentemente qual a melhor composição partidária", destacou. "É importante que isso (candidatura) tenha sucesso eleitoral."

Operação Skala

Questionado se a Operação Skala, que chegou a prender pessoas próximas a Temer, seria um ponto a seu favor para ser o cabeça de chapa no lugar do presidente, Meirelles afirmou que "isso não está sendo objeto de discussão neste momento". "Na medida em que a definição dos candidatos de partido vai ocorrer na convenção, no mês de agosto, quando estiver se aproximando teremos essa definição", disse Meirelles.

Reconhecimento

Tentando se esquivar de respostas mais assertivas sobre a candidatura do MDB, Meirelles disse que o importante é que "se reconheça o que aconteceu no País, na economia" e afirmou que esse legado tem que ser defendido. Na avaliação do ministro, ainda é um pouco cedo dentro do processo eleitoral para que a população reconheça o crescimento dessa "sensação de bem-estar".

"É muito importante que aguardemos para que aconteça o inevitável, que o crescimento econômico e da renda aumente cada vez mais a sensação de bem-estar da sociedade e isso vai se refletir nos índices (eleitorais)", avaliou.

Meirelles disse que sua meta é "poder contribuir com o País". "O importante é isso: o meu compromisso de fato de servir ao País. Já o fiz em outras posições", destacou lembrando, por exemplo, sua passagem pelo Banco Central. Meirelles foi presidente da autoridade monetária durante todo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante seu discurso no ato de filiação, o ministro, inclusive, usou uma frase que era bastante utilizada pelo ex-presidente petista de que o país só seria justo "quando o filho do operário tiver as mesmas oportunidades de um filho de um médico". "E igualdade de oportunidades não é uma bandeira da esquerda ou da direita", alfinetou.

Por meio de nota, o MDB confirmou que a filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ocorrerá nesta terça-feira, 3, em Brasília, na sede da legenda, a partir das 11 horas. Na reunião da Executiva, também ocorrerá a filiação do deputado Beto Mansur (SP). Segundo o texto divulgado pela presidência da legenda, está prevista a participação do presidente Michel Temer, porém a confirmação ainda será feita oficialmente pelo Palácio do Planalto.

Temer e Meirelles embarcaram para São Paulo hoje para participar do Fórum Econômico Brasil-Países Árabes. Depois, o presidente segue para Santos, no litoral paulista, e participa da cerimônia de abertura do 62º Congresso Estadual de Municípios.

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