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A Internet costuma dar aos seus usuários uma sensação de segurança maior do que outras plataformas. Talvez por isso, muita gente - e até grandes empresas - acabam se tornando vítimas de falhas de segurança online. Dados, senhas, nudes e conversas podem ser espalhadas aos quatro cantos do globo com apenas um clique se as informações ou sites não estiverem corretamente criptografados.

Um exemplo recente, que pode ser um dos maiores escândalos de vazamentos de informações do país, é uma série de matérias do site The Intercept Brasil, que trouxe à tona mensagens trocadas entre o Ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, dias depois da Polícia Federal descobrir que o celular do ministro havia sido hackeado. Mas este não foi o único, antes de Moro muita gente já sofreu com o vazamento de informações ou, até mesmo a invasão de grandes sites. Prepare-se para relembrar  quais os ataques hackers mais famosos da história.

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Brasileiros invadem site da NASA para jogar Doom

Nem toda invasão é perigosa. No começo do ano um grupo brasileiro de pesquisadores hackers conseguiu rodar o clássico jogo de tiro Doom em um site da NASA. A façanha foi feita no site NASA OIG ("Office of Inspector General") e, na época da descoberta da falha, a NASA foi notificada, mas como corrigiu apenas uma das vulnerabilidades, passado o período de seis meses o grupo resolveu rodar Doom no site da agência.

Temer Golpista

Em 2018, uma série de ataques tomou à frente de dezenas de páginas dos governos estadual e federal, no Brasil, contra o então presidente Michel Temer. Um hacker intitulado Vanda The God assumiu a autoria de pelo menos 25 ações - incluindo sites de universidades públicas e projetos culturais, que criticavam a passividade do povo brasileiro e chamam Temer de golpista.

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Facebook e o escândalo da privacidade

Também no começo deste ano o Facebook se envolveu em um dos maiores escândalos de privacidade quando pesquisadores de segurança da UpGuard, divulgaram que a rede social de Mark Zuckerberg deixou exposta, em uma base de dados pública, aproximadamente 540 milhões de registros e 22 mil senhas de usuários, armazenadas em texto simples. Os dados expostos detalhavam o comportamento do usuário, como as curtidas, nomes e IDs, e eram coletados por aplicativos terceiros na plataforma.

Carolina Dieckmann

Desde 2012 quem rouba e vaza fotos de terceiros pela internet é enquadrado na Lei Carolina Dieckmann. A punição foi criada após uma série de fotos íntimas da atriz ter vazado, nas redes. Hackers invadiram o computador da atriz, pegaram as imagens e, após uma tentativa de extorsão mal sucedida, resolveram publicá-las na internet. Eles foram identificados e presos.

Anonymous: ‘não mexam na minha internet’

Em terras tupiniquins é preciso pensar duas vezes antes de impor limites na Internet fixa. Pelo menos foi isso o que o grupo de hackers Anonymous quis dizer ao invadir o site da ANATEL e divulgar dados da agência reguladora, em 2016. Na época, havia uma discussão sobre limitar a franquia de dados de banda larga fixa já no segundo semestre de 2017, porém o grupo - que se autointitula de hackativistas, ameaçou as operadoras em uma postagem no Facebook. “Operadoras não se atrevam”. Atualmente, conversas sobre a possibilidade da limitação acontecer continuam sem avançar.

A exposição Yahoo

Considerado o maior vazamento da história, em 2014, o Yahoo apresentou uma falha de segurança que causou a exposição de dados de mais de 500 milhões de seus usuários e comprometeu mais de 1 bilhão de contas. A empresa só informou seus investidores sobre o problema em 2016 e teve que pagar uma multa de US$ 35 milhões por isso.

WhatsApp tem falha de segurança

Por último e mais recente, temos uma falha no aplicativo de mensagens WhatsApp, que aconteceu no último mês de maio. O ataque preocupou vários usuários porque não era preciso fazer nenhum download do vírus no celular,  o usuário tinha apenas que receber uma ligação de voz pelo aplicativo para ser infectado. O programa malicioso era um spyware, capaz de acionar câmera, microfone e arquivos da vítima. Felizmente, o mensageiro lançou uma atualização para reverter o problema.

O deputado federal e filho do ex-governador de Pernambuco, João Campos (PSB), se posicionou nesta terça-feira (14) sobre a invasão por hackers que o site oficial do PSB sofreu na manhã desta terça.

 “Quem não aceita o contraditório, não aceita a democracia! Gestos lamentáveis como esse não nos intimidam. Vamos seguir o caminho que o povo nos apontou! Somos uma oposição programática, propositiva e com conteúdo”, garantiu o parlamentar.

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 Os hackers tomaram posse do site do PSB e colocaram uma foto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na tela principal da página. Além disso, os invasores escreveram um texto em tom de ironia.

 “este site foi ocupado pacificamente pela Pryzraky, e a gente não tem culpa pois não sabemos o que fazemos e somos vítimas da sociedade opressora, fascista, analfabeta e bla bla”, dizia a mensagem.

 Líderes do PSB acreditam que a invasão hacker aconteceu devido à posição dos parlamentares com relação ao projeto de reforma da Previdência. De acordo com o partido, medidas judiciais serão tomadas.

O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou no fim da noite dessa quarta-feira (24) que teve o celular “clonado ou hackeado”. Janot divulgou o ataque em publicação no Twitter. Na rede social, ele disse que se trata de um hacker “muito proativo” que já tentou acessar sua conta bancária, aplicativo de troca de mensagens e outros dados.  

“Amigos. Meu telefone foi clonado ou hackeado. Hacker muito proativo. Já tentou acessar minha conta Apple, Telegram, conta bancária e por aí vai. Tem muito interesse em meus bancos de informação”, contou o ex-PGR.

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Apesar de não dar mais detalhes, Janot disse que providências já foram tomadas e pontuou: “Vamos enfrentar! Tenho algumas desconfianças”. O ex-procurador-geral não expôs nomes. Rodrigo Janot deixou o comando da PGR em setembro de 2017.

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Um suposto ataque hacker teria exposto dados de mais de 2,4 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), nesta quinta-feira (11). As informações dos usuários como nome, data de nascimento, endereço e CPF, teriam sido publicadas em um website, após uma falha de segurança no site do Ministério da Saúde ser descoberta.

O cibercriminoso, que se auto intitulou autor da ação, entrou em contato com a redação da UOL Tecnologia avisando que divulgaria os dados. De acordo com o site, ele faria isso porque já havia avisado o Ministério sobre a falha, mas nada teria sido feito.

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Apesar do susto, o órgão nega que as informações tenham sido realmente expostas na internet e afirma que a denúncia foi encaminhada para a Polícia Federal para investigação. “Após análise preliminar realizada pela pasta, não há indícios que as informações disponibilizadas são de origem da base de dados de usuários do Cartão Nacional de Saúde - CNS, pois foram realizadas consultas e não encontramos estes registros em nossa base nacional”, diz o comunicado do site oficial da pasta.

Depois da denúncia, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) reforçou as ações de segurança para garantir a proteção dos dados armazenados. Vazar dados pessoais de terceiros é crime previsto na lei de crimes cibernéticos (12.737/2012).  A pena prevista pode variar de três meses até três anos de prisão.

O hacker responsável pelo Football Leaks, Rui Pinto, foi preso pela polícia húngara e irá a um tribunal em Budapeste após pedido da justiça portuguesa. O português formado em ciência da computação é responsável por vazamentos de vários contratos, incluindo o de Cristiano Ronaldo.

Rui Pinto também é acusado pela criação de uma superliga e até de casos de doping. Além disso, suspeita-se que o português esteja por trás de outros hacks, desde LaLiga até diretores do Real Madrid.

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O Football Leaks deu-se início como algo misterioso, mas em seguida se tornou destaque em capas de jornais por todo mundo. Informações roubadas sobre o interior do futebol eram divulgadas, expondo os mais diversos bastidores.

Rui Pinto se recusa a colaborar com a justiça, mas rejeita fortemente a acusação de extorsão.

 

Um homem que realizou um ataque hacker contra duas organizações de saúde em nome do grupo Anonymous foi condenado nesta quinta-feira (10) a mais de 10 anos de prisão. Martin Gottesfeld foi considerado culpado por invadir a rede de um hospital para protestar contra o tratamento de uma adolescente.

Ele alega que não cometeu nenhum crime enquanto tentava salvar a vida de Justina Pelletier, que havia sido levada sob custódia do estado depois que uma disputa sobre o seu diagnóstico surgiu entre seus pais e o Hospital Infantil de Boston.

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A adolescente já havia sido diagnosticada com doença mitocondrial, mas o hospital determinou que seus problemas de saúde eram de natureza psiquiátrica e acreditava que seus pais estavam interferindo em seu tratamento.

Gottesfeld, que discordou do diagnóstico do hospital, começou a advogar online por sua libertação, disseram os promotores. Em março de 2014, ele usou uma rede de mais de 40 mil roteadores para realizar um ataque contra uma unidade de tratamento residencial onde Pelletier era residente.

Em abril do mesmo ano, Gottesfeld lançou outro ataque em nome do Anonymous que interrompeu a rede do Hospital Infantil de Boston por duas semanas. Ao receber a sentença nesta semana, Gottesfeld disse que não se arrependia e planejava apelar. Além de seus 121 meses de prisão, Gottesfeld também deve pagar quase US$ 443 mil em indenizações.

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A polícia alemã identificou o hacker responsável por um enorme vazamento de dados de jornalistas e outras figuras públicas - incluindo a chanceler Angela Merkel. O acusado é um jovem de 20 anos, que operou a investida a partir de seu quarto.

Na última sexta-feira (4), autoridades alemãs de segurança cibernética revelaram que números de telefone, mensagens de texto, fotografias, informações de cartões de crédito e outros dados de até mil deputados, jornalistas e outras figuras públicas foram roubados e divulgados no Twitter e em outras plataformas online.

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Um jovem estudante admitiu estar por trás dos ataques. Investigadores dizem que é provável que ele tenha agido sozinho, mas ainda estão procurando por pistas de envolvimento de terceiros em seus computadores, discos rígidos e outros equipamentos técnicos.

"Ele disse que coletou os dados porque se sentiu incomodado com certas observações de políticos, jornalistas e figuras públicas", disse o porta-voz de uma unidade regional de crimes cibernéticos em Hesse, Georg Ungefuk.

Libertado após o interrogatório, o acusado pode enfrentar duas acusações de espionagem de dados e manipulação de dados roubados. Ambas as têm penas de prisão de até três anos ou multa.

Desde o ataque hacker, a Alemanha está em estado de alerta, com a polícia federal, várias agências governamentais e serviços de inteligência trabalhando 24 horas por dia para rastrear o responsável. Em muitos casos, os dados eram informações públicas, mas alguns políticos e jornalistas tiveram conversas privadas e fotos de família vazadas.

A polícia apreendeu um adolescente de 16 anos suspeito de usar CPFs de terceiros para fazer compras na internet. De acordo com a corporação, aos 13 anos o garoto criou um programa que permitia dar golpes. A apreensão aconteceu na segunda-feira (19) em São João de Meriti, no Rio de Janeiro.

A Polícia Militar chegou até o adolescente após uma denúncia anônima. Ele confessou o crime e afirmou que, desde que criou o programa, cometia os delitos. Um laptop, um computador, uma televisão, uma réplica de fuzil, uma impressora e várias encomendas realizadas na internet que ainda estavam lacradas foram apreendidos na residência.

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Um adolescente de 16 anos foi apreendido na última segunda-feira (19) acusado de usar CPFs de outras pessoas para fazer compras na internet. O menor contou para a polícia que era hacker e aplicava golpes desde que tinha 13 anos usando um programa que ele mesmo criou.

O caso ocorreu em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. A polícia realizou a apreensão após uma denúncia anônima.

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Na casa do adolescente, os policiais recolheram um notebook, computador, televisão, réplica de fuzil, impressora, roupas e várias encomendas lacradas.

A companhia aérea internacional Cathay Pacific revelou nesta quarta-feira (24) que até 9,4 milhões de passageiros tiveram seus registros roubados em uma violação de dados ocorrida em março. As informações de passaporte, incluindo números de identidade, nomes, datas de nascimento e endereços postais, podem ter sido comprometidas na investida hacker.

A violação também afetou dados de detalhes sobre para onde cada passageiro viajou e quaisquer comentários feitos pelos representantes de atendimento ao cliente. A Cathay também observou que 403 números de cartão de crédito expirados foram acessados, mas que não tem evidências de que qualquer informação pessoal tenha sido utilizada pelos hackers.

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A Cathay Pacific está sediada em Hong Kong, mas atende voos em todo o mundo. Embora companhias aéreas como Delta Air Lines e British Airways tenham sido alvo de ataques cibernéticos no ano passado, a violação sofrida pela Cathay é notável por expor os detalhes do passaporte de passageiros.

A violação também difere das outras porque a Cathay levou mais de seis meses para descobrir e tornar a violação pública. A companhia aérea está se comunicando com a polícia local em Hong Kong e outras autoridades relevantes. Para saber se foram afetados pelo ataque, os clientes devem visitar o site infosecurity.cathaypacific.com, ligar ou enviar um e-mail diretamente para a empresa.

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Um jovem australiano que invadiu os sistemas da Apple durante vários meses e baixou dados confidenciais da empresa escapou da prisão nesta semana, quando um tribunal ouviu que ele era fascinado pela gigante da tecnologia e deu a sentença de liberdade condicional.

O réu adulto, que tinha 16 anos na época, acessou os sistemas internos da Apple e copiou dados e chaves de autenticação. A empresa entrou em contato com o FBI e, posteriormente, a polícia australiana invadiu sua casa.

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O jovem já tinha se declarado culpado por ter acessado 90 GB de dados da Apple. Nenhuma condenação foi registrada e ele recebeu uma ordem de liberdade condicional de oito meses. O acesso aos servidores da Apple ocorreu em dois períodos, entre junho de 2015 e novembro de 2016, e em abril de 2017.

O advogado de defesa do jovem alegou que ele hackeou a Apple não por malícia, mas por causa da sua fascinação pela empresa e pelo seu amor a informações sobre tecnologia. A Apple disse que os dados pessoais dos clientes não foram comprometidos no processo.

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Um hacker prometeu apagar o perfil do Facebook de ninguém menos que Mark Zuckerberg no próximo domingo (30). Escrevendo em um post na rede social para seus 26 mil seguidores, Chang Chi-yuan disse que pretende deletar a conta do fundador do Facebook e realizar uma transmissão ao vivo durante o processo. Chang é um hacker conhecido em Taiwan, segundo a Bloomberg.

Chang é conhecido como hacker de chapéu branco, aqueles que encontram bugs e falhas em plataformas e serviços e alertam seus responsáveis a fim de obter uma recompensa financeira. Ele já realizou ataques contra a Apple e a Tesla e até mesmo aparece no hall da fama da Line Corp, segundo uma reportagem da Bloomberg.

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O Facebook tem um programa contínuo de recompensas de bugs, no qual afirma que reconhecerá e recompensará os pesquisadores de segurança que relatam vulnerabilidades em seus serviços.

Se Chang concluir sua promessa, essa não será a primeira vez que o perfil de Zuckerberg será hackeado. Em 2011, um hacker conseguiu postar com sucesso uma atualização de status na conta de Zuckerberg. O Facebook ainda não se posicionou publicamente a respeito da ameaça feita por Chang.

"Estou apenas entediado e exploro isso como uma forma de ganhar algum dinheiro" disse Chang. Ele informou que vai transmitir a ação contra o bilionário às 7h no horário de Brasília na sua própria página na rede social.

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Um hacker de Taiwan aproveitou uma falha na loja online da Apple e comprou 502 iPhones por cerca de US$ 0,03 (ou 12 centavos de real em conversão direta), segundo informou nesta quinta-feira (20) a rede de televisão chinesa TVBS. O engenheiro da computação Chang Chi-yuan publicou em sua página no Facebook três imagens comprovando o feito.

No total, segundo as imagens mostradas pela emissora, ele pagou o irrisório valor por 500 unidades do iPhone 8 de 256 GB e duas do iPhone XS Max de 512 GB, que valiam no total cerca de US$ 539 mil. Apesar disso, Chang garantiu que cancelou a compra após receber a aprovação.

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Em 2016, ele já havia conseguido comprar outro iPhone muito mais barato do que o preço de venda. Chang ganhou fama internacional em 2013, quando excluiu uma série de postagens de Mark Zuckerberg no Facebook para destacar um bug que encontrou após ser ignorado pelo suporte técnico da rede social.

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Após notícias de vazamento de dados de clientes da loja C&A, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou procedimento administrativo para acompanhar as consequências do incidente de segurança que pode ter afetado mais de 2 milhões de consumidores da rede de moda.

As informações vazadas seriam relativas a compras com vale-presente. Entre os dados estariam número do cartão de crédito, CPF, e-mail, valor da aquisição, número do pedido e data da transação. Segundo o hacker autor da informação, no total, teriam sido liberados registros de 4 milhões de pedidos.

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Em nota, a C&A confirmou o recebimento do ofício e informou que vai responder às solicitações. "A empresa sofreu um ciberataque no seu sistema de vale-presente/trocas na última semana e, tão logo identificou o ocorrido, acionou seu plano de contingência e notificou as autoridades competentes", relatou. A C&A negou também que tenha havido vazamento de dados de cartão de crédito.

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Uma das principais empresas de crédito do Brasil, a Boa Vista SCPC, disse na segunda-feira, 3, que está investigando uma possível invasão a seu banco de dados, que concentra informações pessoais e financeiras de milhões de brasileiros. Em nota, a empresa disse que está apurando "a extensão de um possível incidente" e que "se for o caso, adotará todas as medidas técnicas e legais pertinentes".

O ataque teria ocorrido na noite do último domingo, 2, e pode ter sido liderado pelo grupo Fatal Error Crew, que assumiu a invasão em mensagem no site de hospedagem de documentos Pastebin. Fontes do setor de tecnologia ouvidas pelo Estado confirmaram a possibilidade de o ataque ter ocorrido.

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Hoje, a Boa Vista SCPC armazena dados como CPF, e-mail, endereço e histórico financeiro de brasileiros e vende o acesso ao mercado - uma consulta custa a partir de R$ 14. Entre seus acionistas estão a Associação Comercial de São Paulo e a Equifax, companhia que se envolveu em um dos maiores vazamentos da história, que colocou dados de 145 milhões de americanos à mercê de criminosos.

Varejo

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou investigação para avaliar os danos causados no vazamento de dados de cerca de 2 mil clientes da C&A, na última semana. Segundo o MP, informações como CPF e e-mail de clientes que compraram vale-presente da empresa podem ter sido expostos. Em nota, a C&A confirmou o ataque e disse que vai ajudar as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um adolescente australiano de 16 anos conseguiu invadir os servidores da empresa mais valiosa do mundo pelo período de aproximadamente um ano. Ele roubou cerca de 90 GB de arquivos seguros e acessou contas de clientes da Apple. O advogado de defesa disse que o garoto era um grande fã da companhia, de acordo com o site The Age.

Seu nome não pode ser compartilhado porque ele ainda é menor de idade. Durante o processo de invasão, ele baixou arquivos internos da companhia e acessou contas de clientes. Enquanto o atacante tentou esconder sua identidade, a Apple conseguiu identificar os números de série dos laptops usados ​​para realizar as investidas.

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A Apple entrou em contato com o FBI quando tomou conhecimento da invasão. O FBI então encaminhou o assunto para a Polícia Federal Australiana (AFP). As autoridades apreenderam na residência do adolescente dois notebooks, um telefone celular e um disco rígido.

Ele se declarou culpado no tribunal e agora aguarda a sentença. A Apple disse que nenhum dado pessoal de seus clientes foi comprometido durante a invasão. "Queremos garantir aos nossos clientes que, em nenhum momento durante este incidente, seus dados pessoais foram comprometidos", disse o porta-voz.

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Liderando a lista de um dos artistas brasileiros com mais seguidores no Instagram, o sertanejo Lucas Lucco preocupou os fãs nessa segunda-feira (31). Quem entrava na rede social para acompanhar os conteúdos se deparava com a conta totalmente vazia.

De acordo com o jornalista Léo Dias, as publicações deletadas não fazem parte de uma ação promocional, mas que o artista foi vítima de hackers. 

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Lucas Lucco explicou que a equipe está a todo vapor para ver como vai ficar daqui para frente o seu perfil com mais de 14 milhões de seguidores. No Twitter, e com quase 5 miilhões de pessoas acompanhando sua carreira, o cantor não se pronunciou sobre o caso.

Selena Gomez foi vítima de um ataque cibernético, segundo o TMZ. Sua identidade foi roubada e a suposta responsável pelo crime é uma mulher de Nova Jersey, cidade norte-americana, informou a promotoria do condado de Los Angeles ao veículo.

O promotor diz que Susan Atrach teve acesso às contas de Selena e de seus associados entre junho de 2015 e fevereiro de 2016. Logo após isso, a moça teria roubado as digitais de Selena e armazenado as informações online. Anteriormente, a mesma mulher já tinha sido acusada de outros cinco crimes como esse.

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Susan pode ter de cumprir até dez anos de prisão.

Enquanto isso, em Nova York

Depois do noivado entre Justin Bieber e Hailey Baldwin ter se tornado um assunto público, Selena Gomez está se mantendo ocupada gravando cenas para o filme The Dead Don't Die na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.

Na última quinta-feira, dia 12, ela foi vista no set de filmagem do longa, que conta com Bill Murray e Chloe Sevigny. Além disso, Selena apareceu ao lado de Caleb Stevens, seu suposto novo namorado, apesar de veículos como a ELLE Magazine e Daily Mail terem afirmado que os dois não estão juntos.

O canadense que se declarou culpado no ano passado por ajudar agentes russos de inteligência a invadir a rede interna do Yahoo - ataque que resultou no comprometimento de 500 milhões de contas - foi sentenciado a cinco anos de prisão. Karim Baratov, de 23 anos, também foi condenado por um juiz federal em São Francisco, nos EUA, a pagar uma multa de US$ 250 mil.

"Ao condenar Baratov a cinco anos de prisão, o tribunal enviou uma mensagem clara para os hackers que participam de ataques cibernéticos patrocinados por estados-nação", informou em comunicado, o procurador-geral Alex Tse.

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O ataque permitiu que pelo menos quatro partidos russos obtivessem acesso direto às redes internas do Yahoo. A companhia, que agora pertence à Verizon, disse que os ladrões cibernéticos podem ter roubado dados como nomes, endereços de email, números de telefone, datas de nascimento e senhas criptografadas. Cidadão canadense nascido no Cazaquistão, Baratov é o único dos quatro acusados no caso que foi preso.

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A Uber começou a notificar nesta quarta-feira (11) os brasileiros que tiveram suas informações vazadas no ataque hacker de 2016 que afetou 57 milhões de seus usuários em todo o mundo. No Brasil, 196 mil pessoas foram atingidas. Na mensagem que chega por e-mail, a empresa pede desculpas aos clientes.

A companhia detalha também que tipo de informações pessoais do usuário foram expostas. Entre elas estão nome, e-mail e número de celular. Dados do cartão de crédito dos clientes, data de nascimento e o histórico geográfico das viagens, porém, não foram acessados pelos cibercriminosos.

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"Como você sabe, a Uber descobriu um incidente de segurança que ocorreu em 2016. Tratamos deste tema com muita seriedade e trabalhamos com uma empresa especialista terceirizada para entender o impacto do ocorrido. Não identificamos nenhuma fraude ou uso indevido relacionado ao incidente, mas queremos garantir que você tenha conhecimento do que ocorreu, já que envolve informações suas", diz a empresa no e-mail.

A empresa descobriu o ataque ainda no fim de 2016, mas tentou manter segredo sobre o vazamento e, para isso, pagou US$ 100 mil para os hackers responsáveis pelo roubo destruírem os dados roubados. O escândalo só veio a público em 2017, quase um ano depois.

"A Uber se desculpa pelo incidente. Nós temos orgulho em representar da melhor forma possível os interesses de nossos usuários e motoristas-parceiros no Brasil e estamos comprometidos em manter a integridade e segurança de sua informação pessoal" conclui a empresa, no e-mail enviado aos clientes.

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