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O hacker Walter Delgatti Neto - preso pela Polícia Federal por invadir os celulares de procuradores da Lava Jato, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades - ofereceu a ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a invalidação de processos da Lava Jato. A informação é da revista Veja. 

De acordo com a reportagem, Delgatti usou uma conta do Telegram que seria do senador Cid Gomes (PDT) para conversar com a comunista no dia 12 de maio. Segundo o apurado, Manuela recebeu uma mensagem de texto dizendo "Consegue confiar em mim?"  achando que se tratava do irmão do ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), respondeu sem titubear: "sim 100%". Depois, ele seguiu: “Olha, eu não sou o Cid. Eu entrei no telegram dele e no seu. Mas eu tenho uma coisa que muda o Brasil hoje. E preciso contar com você”.

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A revista aponta que autos do processo de investigação observam que Manuela ficou desconfiada até que recebeu um print de uma conversa particular que ela teve com o ex-deputado Jean Wyllys. E o hacker explicou o que queria com ela: “Eu entrei no telegram de todos membros da força tarefa da lava jato. Peguei todos os arquivos. Dá para soltar Lula hoje. Derrubar o MPF”. 

No dia 13 de maio, segundo a matéria, já se identificando como "Brazil Baronil", o hacker disse que também tinha conversas de ministro do Supremo Tribunal Federal que comprometiam a imparcialidade dos magistrados. Citou três magistrados que teriam sido alvo da interceptação e que mantinham um grupo no Telegram: Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. “Eu tenho uma conversa da carmem (que era para ser imparcial, segundo o princípio do juiz natural) dizendo sobre a norte (morte) do sobrinho do Lula. Fazendo até piada”, escreveu o hacker. Seguindo: “E ainda ela disse exatamente assim: quem faz mal para outrem, um dia o mal retorna, e pode ser até no sobrinho.” 

Manuela d’Ávila recomendou que o hacker entrasse em contato com o jornalista Glenn Greenwald. Desde 9 de junho o The Intercept Brasil divulga as conversas.

Seja sincero, você realmente cria senhas diferentes cada vez que precisa fazer uma nova conta em algum site ou se cadastrar em algum serviço? Se a resposta for negativa, saiba que você não está sozinho. De acordo com a PSafe, desenvolvedora dos aplicativos dfndr security, 5 em cada 10 brasileiros utilizam a mesma senha em diferentes contas ou serviços na internet. 

O número  representa cerca de 67,6 milhões de pessoas em todo país. E não é só isso. Segundo a pesquisa, 23,4% dos entrevistados declararam que já compartilharam suas senhas com terceiros e pouco mais da metade deles afirma não ter o hábito de trocar suas senhas. 

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Para se ter uma ideia de como a criatividade não é o forte da maioria dos usuários da internet, em 2018, pelo segundo ano consecutivo, um levantamento das senhas mais utilizadas no mundo revelou que a preferida da população era “123456”. Os seis números permanecem no pódio em 2019,  segundo dados do Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC), órgão governamental do Reino Unido, a segunda é “password” ou - em português - senha.

Para Emilio Simoni, diretor do dfndr lab - laboratório especializado em segurança digital - utilizar uma senha fraca ou repetida em diferentes serviços online, aumenta as chances de um hacker ter acesso às informações do usuário. “Ao invadir uma conta, a primeira ação do atacante é tentar acessar outros serviços na internet com a mesma senha e, depois, alterá-la para que o usuário não tenha mais acesso a sua conta. Em alguns casos, o hacker pode utilizar informações da vítima e de seus contatos para enviar phishings personalizados por e-mail, induzindo que ela clique e informe dados sigilosos, como senhas bancárias”, afirma o diretor.

Ainda de acordo com a pesquisa da companhia 16,3% dos usuários já usaram suas senhas bancárias ou de cartão de crédito em contas online. Dado preocupante, visto que, com o passar dos anos e com o aumento da tecnologia, os crimes de roubo de dados estão em ascensão. Confira as dicas para criar uma senha forte (via PSafe):

1 - Dê preferência para senhas longas de, no mínimo, 8 caracteres;

2 - Misture letras minúsculas e maiúsculas, número e símbolos;

3 - Evite senhas de fácil dedução, como data de aniversário, telefone ou nome de parentes;

4 - Utilize uma senha diferente para cada conta ou serviço online, como e-mail e redes sociais;

5 - Realize a troca de suas senhas a cada três ou quatro meses e jamais informe seu código para terceiros.

Depois de Marina Ruy Barbosa sofrer com a invasão de um hacker, Cleo acabou passando pelo mesmo problema. Nesta quarta-feira (16), a atriz escreveu no Twitter que o seu perfil do Instagram havia sido invadido. Na postagem do microblog, Cleo declarou que a ação do invasor estava sendo avaliada pela sua equipe. "Minha conta no Insta foi invadida, já estamos tomando providências", escreveu.

Em seguida, Cleo alertou os fãs a não clicarem nos links que foram publicados nos Stories. "Não cliquem em nenhum link que colocaram no meu Insta. O hacker não é do Brasil", completou. Os conteúdos divulgados na rede social insinuavam que Cleo estava doando diversos celulares iPhone. 

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Confira:

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Mais de 70 milhões de brasileiros com CNH tiveram seus dados expostos após uma falha de segurança no site do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN). O vazamento foi divulgado via denúncia anônima, feita ao site Olhar Digital, nesta terça-feira (9). Entre os dados expostos estão os do Presidente da República, Jair Bolsonaro.

A brecha foi descoberta por um pesquisador de segurança da informação que, durante três meses, explorou a falha. Por meio de testes ele descobriu que, ao inserir diferentes números de CPFs gerados aleatoriamente, o erro dava acesso ao banco de dados de todos os Detrans do Brasil. Os órgãos estaduais têm seus sistemas integrados e unificados, o que facilitaria a entrada de invasores. 

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Ao acessar o sistema era possível obter, apenas com o número de CPF, informações pessoais como endereço residencial, telefone, operadora, dados da CNH, foto, RG, CPF, data de nascimento, sexo e idade. Inclusive de personalidades públicas como o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, Xuxa, Neymar, entre outros.

De acordo com o site, o pesquisador contou que entrou em contato duas vezes com o Departamento Nacional de Trânsito para notificar a falha, mas não obteve nenhum retorno. Na última semana ele voltou a acessar o site e descobriu que a página não mostrava mais informações da ficha cadastral, mas continuava ativa, o que permitiria que fosse explorada por algum invasor.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) instaurou processo administrativo contra a operadora TIM Celular por "suposto vazamento de dados e valores de dívidas dos consumidores por meio do serviço TIM Negocia". O despacho com a decisão está publicado no Diário Oficial da União (DOU). A empresa tem dez dias para apresentar defesa.

O DPDC informou que "teve conhecimento por meio da mídia de suposto vazamento de dados e valores de dívidas dos consumidores por meio do serviço TIM Negocia" e explicou que, em decorrência de uma brecha na plataforma, cibercriminosos poderiam acompanhar dados pessoais e valores de dívidas de consumidor.

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O órgão, que integra a estrutura da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, disse ainda que, de acordo com a notícia que embasou a instauração do processo, "não se sabe por quanto tempo os hackers tiveram acesso ao sistema e nem dados de quantos clientes eles realmente conseguiram visualizar ao longo desse tempo".

Com a instauração do processo, a empresa será intimada para se manifestar em sede de Defesa Administrativa. A empresa poderá ser multada em aproximadamente R$ 10 milhões caso os indícios sejam confirmados.

Por sua vez, a TIM disse que foi vítima de um ataque criminoso de hackers e ainda não foi notificada da autuação da Senacon, quando apresentará defesa no procedimento administrativo.

Em nota, a empresa reiterou seu compromisso com os mais altos padrões de segurança da informação e afirmou que os dados dos seus clientes estão protegidos.

O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prendeu um hacker na manhã desta quinta-feira, 12, no âmbito da Operação Open Doors. De acordo com as investigações, os hackers praticavam crimes patrimoniais, como a subtração de valores de contas bancárias de terceiros por meio de transações fraudulentas realizadas em sites falsos.

Além do mandado de prisão, os promotores cumpriram cinco mandados de busca e apreensão - dois em Curitiba, dois em Campo Mourão e um em Ponta Grossa.

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O Ministério Público informou que foram apreendidos em Curitiba - no apartamento do hacker preso - mais de R$ 600 mil e dois veículos. Em Campo Mourão foram apreendidos três veículos e cerca de R$ 38 mil, além de cartões bancários e equipamentos.

Os mandados foram expedidos pela Justiça de Barra Mansa, no Rio, e integram operação deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público fluminense.

Também são cumpridos mandados nos Estados do Rio, Minas, Goiás e São Paulo.

A "Open Doors" é uma das operações que ocorrem nesta quinta, 12, e faz parte de ação nacional de enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro deflagrada em nove Estados pelos Ministérios Públicos.

As ações regionais acontecem no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe e são promovidas pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), a partir de articulação do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).

Na semana passada, o Google publicou que diversos iPhones teriam falhas graves de segurança. Nesta sexta-feira (6), a Apple resolveu desmentir algumas das declarações feitas pela gigante da internet a respeito da segurança de seus telefones. O ataque teria dado a hackers acesso a conversas em aplicativos de mensagens e dados pessoais. 

Mesmo afirmando que as vulnerabilidades foram corrigidas em fevereiro, a Apple afirma ter recebido diversas mensagens de clientes preocupados com sua privacidade. A maçã decidiu negou algumas das afirmações feitas da empresa, inclusive, a que informava que a invasão teria sido feita em aparelhos em massa. 

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"A publicação do Google, feita seis meses após o lançamento dos patches para iOS, cria a falsa impressão de "exploração em massa" para "monitorar as atividades privadas de populações inteiras em tempo real", alimentando o medo, entre os usuários do iPhone, de que seus dispositivos haviam sido comprometidos. Este nunca foi o caso", garante a companhia.

De acordo com a Apple o ataque afetou menos de uma dúzia de sites que concentram conteúdo acessado por seus clientes. “Os ataques desses sites permaneceram operacionais apenas por um breve período, aproximadamente dois meses, e não ‘dois anos’, como o Google implica”, desmente a empresa. No comunicado, a Apple também afirma que todo o processo de correção foi feito em apenas 10 dias, após o conhecimento da vulnerabilidade e que, quando foram procurados pela gigante da internet, esses bugs já estavam sendo corrigidos. 

“A segurança do iOS é incomparável porque assumimos a responsabilidade total pela segurança do nosso hardware e software. Nossas equipes de segurança de produtos em todo o mundo estão constantemente interagindo para introduzir novas proteções e corrigir vulnerabilidades assim que são encontradas. Nunca interromperemos nosso trabalho incansável para manter nossos usuários seguros”, finaliza.

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A Caixa sofreu uma tentativa de invasão de hackers na noite da última quarta-feira (14) que obrigou o banco a tirar do ar o sistema que contém dados de beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, e de trabalhadores.

O ataque foi feito no banco de dados do Número de Identificação Social (NIS). De acordo com informações do site do próprio banco, devem ser cadastrados no NIS trabalhadores da iniciativa privada, beneficiários de programas sociais (o cadastro é feito pelo gestor do programa) e beneficiários de políticas públicas (o cadastro é feito pelos ministérios).

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Ainda segundo o site, para os trabalhadores, esse número é usado para identificá-los no recolhimento e recebimento do FGTS, seguro-desemprego, abono salarial e também no ato da aposentadoria.

Procurada pelo Estadão/Broadcast, a Caixa confirmou nesta quinta, 15, a tentativa de invasão. Em nota, o banco diz que "identificou, na noite de 14 de agosto de 2019, tentativa de acesso indevido ao sistema corporativo que possui informações cadastrais de cidadãos" e que tomou as medidas necessárias para "impedir a concretização de possíveis fraudes e garantir a segurança dos dados dos cidadãos". Segundo a Caixa, o ataque não atingiu o sistema que armazena informações do FGTS.

O Estadão/Broadcast apurou com fontes a par do assunto que o sistema foi derrubado ainda na noite de quarta-feira, na tentativa de conter a invasão. Até a noite de quinta, o sistema seguia fora do ar.

Em nota, a Caixa afirmou que utiliza as "melhores práticas" e ferramentas especializadas em segurança cibernética e atua constantemente na prevenção de eventuais ocorrências de fraudes. O banco diz ainda que realiza o monitoramento das operações e dos acessos aos sistemas que custodiam as informações dos seus clientes e dos cidadãos brasileiros que utilizam seus serviços.

FGTS. O governo anunciou no dia 27 de julho a liberação de R$ 42 bilhões do FGTS de contas ativas (dos contratos atuais) e inativas (de contratos anteriores), a partir do dia 13 de setembro, e do Fundo PIS-Pasep, já em 19 de agosto. Os trabalhadores poderão sacar até R$ 500 de cada conta que possuírem no FGTS, ativa ou inativa. A partir de 2020, os trabalhadores poderão fazer saques anuais de suas contas no FGTS. O valor do saque anual será um porcentual do saldo da conta do trabalhador. Os trabalhadores poderão fazer os saques inclusive em lotéricas, apenas com identidade, sem necessidade de cartão e senha, apenas com RG e CPF, desde que o valor seja inferior a R$ 100.

"É importante enfatizar que o cidadão deve manter seus dados cadastrais atualizados e que o Cartão do Cidadão e a senha são pessoais e intransferíveis, não devendo ser fornecidos para outra pessoa. O titular do cartão deve guardá-lo em local seguro e deve ser evitada a prática de se anotar senhas em papéis, especialmente aquelas que possibilitam transações financeiras", recomendou o banco, em nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Convidada a prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados sobre sua relação com o hacker que confessou ter sido responsável pela invasão de celulares de autoridades, Manuela D’Ávila comemorou o convite recebido.

Em seu perfil no Twitter, a candidata à vice-Presidência do Brasil na chapa de Fernando Haddad (PT) fez uma brincadeira de múltipla escolha questionando seus seguidores sobre seu nível de satisfação em ir à Câmara.

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“Vocês acham que: 1) vou amar ir na Câmara falar sobre crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 2) vou amar bastante ir na Câmara  falar sobre os crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 3) vou amar bastante mesmooooo ir na Câmara falar sobre os crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 4) todas as respostas MAIS a bancada governista não cansa de passar VERGONHA?”, escreveu D’Ávila.

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) discursou na Câmara sobre a ida de D’Ávila à Casa. “Não me passou pela minha cabeça que essa comissão gostaria de ouvir a nossa querida ex-deputada Manuela D’Ávila. Se isso me passasse pela cabeça, seria eu quem teria feito o convite. Esse é mais um requerimento modelo Glenn (Greenwald), que a gente gosta que venham. Foi muito interessante a vinda do jornalista à esta Casa”, afirmou Perpétua.

Desde junho, o site The Intercept publica reportagens sobre mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e outras autoridades, entre elas o ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro. D’Ávila foi responsável pelo intermédio entre o hacker e o jornalista Glenn Greenwald.

Uma falha de segurança na loja digital Steam pode comprometer milhões de usuários da plataforma. O alerta foi dado por pesquisadores especializados em segurança, incluindo Vasily Kravet que, nos últimos dias, identificaram o bug. Kravet  chegou a reportar a falha à produtora Valve, porém, ao ser ignorado pela empresa, resolveu divulgar o que foi encontrado.

Segundo Vasilys, o erro permitiria que serviços mal-intencionados utilizassem o cliente do Steam para Windows 10 para instalar softwares que roubariam os dados dos usuários, desabilitariam o antivírus, entre outras coisas. De acordo com o site Threat Post, a plataforma possui atualmente mais de um bilhão de usuários registrados em todo mundo. 

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Após a descoberta, a empresa responsável pela Steam lançou uma atualização para corrigir o bug, porém um usuário chamado Matt Nelson atestou - com um prova de conceito - que a falha continua lá. 

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A candidata à vice-Presidência nas eleições de 2018 na chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), foi convidada pelo deputado federal Capitão Augusto (PL) para explicar sua relação com o hacker preso em Araraquara (SP).

O hacker é suspeito de invadir os celulares de membros do alto escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e da força-tarefa da Lava Jato. Ele teria repassado as informações pro site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, por intermédio de Manuela.

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O convite do Capitão Augusto é para que Manuela seja sabatinada na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal. De acordo com a Folha de São Paulo, o convite foi uma ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que é aliado do deputado.

Ainda não há uma data para a audiência acontecer, até porque Manuela está morando fora do Brasil. O convite foi interpretado como uma “vingança” de Moro, após o PCdoB ter pedido que a Comissão de Ética Pública investigasse suspeitas de que o ministro teve acesso ao inquérito da Polícia Federal que investiga o caso dos hackers.

O deputado estadual José Queiroz (PDT) foi a mais recente vítima dos parlamentares pernambucanos a ter seu celular clonado por hackers. Por meio de uma nota, o ex-prefeito de Caruaru fez a denúncia do crime.

A invasão ao celular do deputado acontece após outros cinco deputados estaduais terem afirmado que seus aparelhos também foram clonados. São eles: Sivaldo Albino (PSB), Joaquim Lira (PSD), Paulo Dutra (PSB), Doriel Barros (PT) e as Juntas (PSOL).

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Em nota, a assessoria de Queiroz disse que ele “teve o seu número de telefone clonado e, em consequência disso, está sendo alvo de um hacker que tem usado o acesso aos seus contatos para solicitar dinheiro, usando o nome do parlamentar”. 

A nota também destaca que outras pessoas próximas de Queiroz foram vítimas de uma invasão. “Algumas pessoas do relacionamento profissional e pessoal do deputado já foram vítimas do golpe está sendo aplicado, por isso, José Queiroz faz alerta para que as pessoas denunciem às autoridades qualquer contato neste sentido", recomenda.

A Apple está oferecendo uma recompensa aos pesquisadores que forem capazes de encontrar falhas em seus iPhones. O prêmio de até US $ 1 milhão é o maior valor já oferecido por uma companhia mobile para se defender contra hackers. A oferta foi feita por conta da crescente preocupação com os governos e criminosos invadindo dispositivos móveis de civis como jornalistas e defensores dos direitos humanos, afirma o site de notícias Reuters (em inglês).

A empresa da maçã oferece recompensas à pesquisadores convidados há alguns anos, para que possam encontrar falhas em seus telefones e backups na nuvem. Porém, o último montante oferecido pela companhia era de US $200 mil, para relatórios sobre bugs. Durante a conferência anual de segurança Black Hat, em Las Vegas - realizada na última quinta-feira (8), a empresa anunciou que abriria uma espécie de processo seletivo a todos os especialistas, que se tornariam elegíveis a uma série de ganhos pelas descobertas de segurança mais significativas.

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O prêmio de US $ 1 milhão seria dado apenas ao acesso remoto ao kernel do iPhone, sem qualquer ação do usuário no aparelho. Além disso, a Apple está tomando outras medidas para tornar a pesquisa mais fácil, incluindo um telefone modificado, com algumas medidas de segurança desativadas. A companhia quer tentar minimizar as violações via falhas desconhecidas nos telefones, seus softwares ou aplicativos instalados.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que é "impressionante quantidade de gente que está eufórica com os hackeadores” que são suspeitos de acessar contas de celulares de autoridades, entre elas o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Em palestra na noite dessa sexta-feira (2), em São José dos Campos (SP), Barroso também afirmou que era preciso estar atento à agenda brasileira que, na ótica dele, foi "sequestrada por criminosos".  

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Para o ministro, nos vazamentos "há mais fofocas do que casos relevantes, apesar do esforço de se maximizar os fatos". 

Desde 9 de junho, o site The Intercept Brasil publica reportagens com trechos de conversas entre Moro e integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, como o procurador Deltan Dallagnol. O site disse ter recebido as informações de uma fonte confiável. Walter Delgatti Neto, um dos presos na Operação Spoofing, disse ter entregue os dados para o jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo Intercept, que não confirmou e disse que preservaria a identidade da fonte.

Barroso disse também que "apesar de todo estardalhaço que está sendo feito, nada encobre o fato de que a Petrobras foi devastada pela corrupção”. “Não importa o que saia nas gravações", disse o ministro. "É difícil entender a euforia que tomou muitos setores da sociedade diante dessa fofocada produzida por criminosos", acrescentou.

A fala do ministro repercutiu na internet e fez com que o nome dele ficasse entre os mais falados no Twitter, por exemplo. 

A onda hacker que parece assolar membros do alto escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) parece ter começado a chegar na oposição. Desta vez a vítima de invasões foi o deputado federal pernambucano João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos.

Um aparelho celular utilizado pela equipe do parlamentar foi invadido e a conta do Whatsapp vinculada ao telefone passou a ser gerida pelos hackers. A assessoria do deputado afirmou que um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).

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De acordo com a PCPE, inquéritos policiais vão investigar o caso. “As investigações serão presididas pelas delegacias onde foram registrados os casos. Os métodos de investigação são confidenciais. Foram instaurados inquéritos policiais para apurar cada caso e identificar os autores”, diz a polícia.

Além de João Campos, outros parlamentares disseram ter os celulares invadidos a mesma forma. Doriel Barros (PT), Joaquim Lira (PSD), Paulo Dutra (PSB) e Sivaldo Albino (PSB) afirmaram terem sido vítimas de hackers.

<p>Nesta segunda-feira (29), o cientista político Adriano Oliveira faz uma avaliação sobre as novas etapas da novela Lava Jato e Intercept Brasil. Desde 2014 a operação provocou muita turbulência, devido às prisões e investigações, tendo contribuído indiretamente para o impeachment de Dilma Roussef, a vitória de Bolsando, entre outros.&nbsp;</p><p>Entretanto, a operação não é mais o caçador, e sim a caça, frente ao vazamento dos diálogos pelo Intercept Brasil, que mostram alguns desvios de seus atores públicos. Adriano frisa que boa parte da imprensa está dando mais destaque à forma do que ao conteúdo em si, havendo muitos questionamentos ficado em aberto: a justiça ainda não julgou e apontou os homens presos como as fontes dos vazamentos das mensagens, além disso, não se sabe se o Intercept só tem uma única fonte.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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O petista Fernando Haddad utilizou seu perfil oficial no Twitter neste sábado (27) para expressar apoio à Manuela d’Ávila (PCdoB), que vem sido alvo de ataques nas redes sociais desde esta sexta-feira (26).

Os ataques a d’Ávila começaram após Walter Delgatti Neto, o hacker preso nesta terça-feira (23) sob suspeita de invadir os celulares de membros do governo, ter prestado depoimento e dito que quem intermediou o seu contato com o jornalista Glenn Greenwald foi d’Ávila.

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“Manuela tem sido vítima dos golpes mais baixos desde a campanha. Não se curvou. Tenho muito orgulho de ter enfrentado as práticas eleitorais mais repugnantes lado a lado com ela. Seguiremos firmes até derrotar o fascismo”, pontuou Haddad. 

Nas eleições de 2018, Manuela d’Ávila era vice na chapa do petista. Ambos enfrentaram o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno do pleito, mas perderam com 44,87% dos votos.

Por meio de uma nota nesta sexta-feira, Manuela confessou ter repassado o contato do hacker Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", ao jornalista Glenn Greenwald. Ela também, inclusive, ofereceu o seu aparelho celular para que a Polícia Federal faça as devidas investigações cabíveis.

Após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, avisar a autoridades que tiveram celulares hackeados que o material obtido de maneira ilegal seria destruído, o pedetista Ciro Gomes afirmou que isso é uma atitude que cabe prisão preventiva.

“É um dos casos clássicos de prisão preventiva: art.312 do código de processo penal: destruir provas... onde este senhor pensa que está?”, escreveu o cearense em seu perfil no Twitter nesta sexta-feira (26).

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A atitude de Moro foi polêmica e rendeu diversos tipos de comentários nas redes sociais. De acordo com o ministro, as mensagens não devem sequer ser examinadas.

Ciro Gomes complementou afirmando que Moro já cometeu outros crimes em sua atuação. “Este ministro da justiça já cometeu vários crimes nestas últimas 24 horas: prevaricação, abuso de autoridade, destruição de provas sem ordem judicial…”, comentou.

Após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ter prometido destruir as mensagens apreendidas com os quatro hackers presos na última terça-feira (23), sua atitude vem gerando comentários conflituosos no meio político. O candidato nas eleições presidenciais de 2018 pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que a atitude de Moro vai além do que está sob o controle dele e que não era da sua alçada fazer isto.

“Ao anunciar que vai destruir provas, que sequer deveriam estar sob seu controle, Moro se mostra como o verdadeiro hackeador da República”, pontuou o psolista em seu perfil oficial no Twitter.

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Apesar da promessa feita por Moro, a atribuição sobre o que fazer com o material, de acordo com a Polícia Federal, é do juiz do caso. Desde que os hackers foram presos, Moro os relacionou com o site The Intercept, responsável pelo vazamento de possíveis conversas pessoais suas. 

O jornalista e editor do Intercept, Glenn Greenwald, no entanto, não confirmou a ligação dos presos com o seu site. O marido do deputado federal David Miranda (PSOL) garantiu que não revela suas fontes.

Arte produzida por Jorge Cosme, do Crise dos 25.

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