Tópicos | Lei Maria da Penha

O Big Brother Brasil 20 só começa na noite desta terça-feira (21), mas já está dando o que falar por conta das polêmicas de alguns participantes da casa. Em entrevista ao jornal Extra, a ex-esposa do participante Hadson revelou que já precisou acionar a Lei Maria da Penha contra ele. O caso foi parar na justiça, em julho de 2018, depois de Elen Cristina Vara ter recebido mensagens ameaçadoras do rapaz.

"Nenhuma separação é fácil. E no nosso caso não foi diferente. Na época, ele começou a me mandar mensagens pelo Whatsapp, mas prefiro não comentar o conteúdo. E eu não queria ficar lendo aquelas coisas. Foi então que resolvi procurar a Justiça", contou ela.

##RECOMENDA##

Segundo a publicação, Elen solicitou medida protetiva contra o participante e o juiz do Tribunal de Justiça do Pará acatou o pedido, determinando que Hadson ficasse a cem metros de distância da sa ex-eposa, sem manter qualquer contato com ela. Hadson ainda ficou proibido de frequentar a residência de Elen e o local de trabalho dela.

Felizmente, o caso já foi resolvido e ela até diz que torce para ele na casa: "Temos dois filhos juntos. Um de 10 e outro de 14 anos. Já restabelecemos nosso contato e não tenho nada contra o Hadson. Fiquei assustada quando vi que informações desencontradas passaram a ser divulgadas nas redes sociais. Esses problemas ficaram no passado. Mas torço por ele, porque é o pai dos meus filhos. Já estou conversando com eles, porque sei que essas coisas ganham muita projeção na internet e quero que eles fiquem tranquilos torcendo pelo pai".

Depois do assunto viralizar nas redes sociais, o perfil oficial do competidor no Instagram publicou uma nota de esclarecimento assinada pelo advogado dele.

"Tal vinculação é totalmente descabida e inverídica, tendo em vista jamais ter ocorrido qualquer tipo de agressão física entre Hadson e Elen. Prova disso é não existir ação penal sobre a suposta agressão física, nem tampouco exame de corpo e delito. Porém, torna-se imprescindível salientar que existiu sim o pedido unilateral de Elen, a aplicação de medidas protetivas, não por agressão física, mas sim devido mensagens via WhatsApp que Hadson enviava para Elen", escreveu o advogado Elson Júnior, que representa Hadson.

O Projeto de Lei 5872/19 determina que a mulher vítima de violência doméstica ou familiar deverá ser informada, prévia e pessoalmente, sobre o cumprimento ou a extinção da pena do agressor, a concessão de qualquer benefício e a progressão de regime de cumprimento da pena. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O texto altera a Lei Maria da Penha. Autor do projeto, o deputado David Soares (DEM-SP) afirma que a lei já prevê a necessidade de notificação da ofendida, mas não detalha o modo como deve ser feita e limita-se ao ingresso e saída do agressor da prisão.

##RECOMENDA##

“A notificação prévia e pessoal, principalmente quanto à concessão de liberdade provisória, ao cumprimento ou à extinção da pena, ou ainda à concessão de qualquer benefício ou progressão de regime é um instrumento capaz de dar às vítimas uma maior segurança”, disse Soares.

“Assim, será possível atuar devidamente na prevenção dos crimes, em vez de somente agir nas suas consequências”.

Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara Notícias

 

Milena Bemfica, mulher do goleiro Jean, do São Paulo, se pronunciou em seu Instagram neste sábado a respeito de que atitude vai tomar quanto à agressão que sofreu do marido em Orlando, nos Estados Unidos. Ela diz que estuda denunciar Jean pela Lei Maria da Penha.

Jean foi preso pela polícia norte-americana na última quarta-feira, acusado de agredir Milena no hotel Marriot Fairfield, em Orlando, na Flórida. De acordo com o boletim de ocorrência registrado, ele a agrediu com oito socos na frente das duas filhas. O caso se tornou público depois que a mulher postou em suas redes sociais imagens de seu rosto inchado e com hematomas.

##RECOMENDA##

Na publicação em seu Instagram, Milena fez uma espécie de desabafo sobre os ataques que tem recebido, reclamando dos perfis falsos usados, segundo ela, para ofendê-la e afirmou que não prestou queixa contra Jean porque não queria que ele ficasse preso fora do Brasil.

"As demais atitudes, bem como ingressar com as indenizações pertinentes, a representação dele no Brasil pela Lei Maria da Penha, já estão sendo estudadas e examinadas junto com o corpo jurídico dos meus advogados", comunicou Milena. Ela prometeu não se calar diante da agressão que diz ter sofrido. "Assim como milhões de mulheres no mundo passam pela mesma situação e vivem caladas e com medo acreditando na melhora do agressor. Mas diante da gravidade eu não posso me manter calada", escreveu.

Milena permanece nos Estados Unidos. Ela garantiu que não foi procurada por Jean para prestar assistência e disse estar frágil com os fatos recentes, de modo que deseja que o caso se encerre logo. "Peço que parem de me julgar, violência doméstica não é um mero capricho, uma discussão de família. Se vocês observarem vão perceber o quanto eu estou fragilizada fisicamente, psicologicamente, sozinha, em um país diferente do meu com duas crianças", disse.

Jean deixou a cadeia na quinta-feira. A Justiça dos Estados Unidos determinou a soltura do jogador brasileiro após audiência de custódia. Ele não precisou pagar fiança e terá de ficar afastado da mulher. Por outro lado, poderá ter contato com as duas filhas, mas com supervisão de terceiros. Ele teve de se comprometer a comparecer ao tribunal em audiências futuras e a não se envolver em outras ações ilegais.

Apesar da soltura, o processo de Jean continuará nos Estados Unidos. Ele poderá retornar ao Brasil e ser representado por um advogado constituído no estado norte-americano. Após o ocorrido, a diretoria do São Paulo se reuniu e decidiu rescindir o contrato de Jean que iria até o final de 2022. O clube aguarda o fim das férias, em janeiro, para formalizar a saída do goleiro de 24 anos.

Um homem foi preso, no último domingo (6), por violência doméstica em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O suspeito usava um simulacro de arma de fogo para ameaçar a companheira.

A vítima pediu ajuda a uma equipe da Polícia Militar (PM). Uma viatura da Patrulha Maria da Penha, com apoio da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) foi até a residência do casal e efetuou a prisão do suspeito.

##RECOMENDA##

Segundo informações, a mulher contou que era agredida pelo suspeito e ameaçada com uma arma de fogo. O policiamento fez buscas na casa e encontrou um simulacro de arma de fogo.

Vítima e acusado foram encaminhados à delegacia para os procedimentos legais.

Conteúdos de prevenção à violência contra a mulher como a Lei Maria da Penha poderão ser incluídos no currículo escolar da educação básica. É o que prevê Projeto de Lei (PL) 1.909/19, aprovado nesta quinta-feira (26) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). A proposta segue para a Comissão de Educação (CE).

Apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), o texto altera a Lei 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir conteúdos relativos à prevenção da violência contra a mulher como temas transversais. O texto também adiciona o tema dos direitos humanos no rol dos componentes curriculares obrigatórios da educação básica. A senadora destaca o papel da educação na construção de saberes voltados ao desenvolvimento de atitudes de respeito aos direitos humanos e à formação das novas gerações para o reconhecimento da igualdade de gênero como pedra angular dos relacionamentos afetivos.

##RECOMENDA##

Relatora na CDH, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), observou que a educação básica deve ser um canal de conscientização das novas gerações sobre os direitos humanos e, em particular, de disseminação de conteúdos voltados à prevenção de todas as formas de violência contra a mulher.

A senadora informou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) já prevê a abordagem transversal de conteúdos ligados à prevenção da violência contra a criança e o adolescente. “O projeto apenas acrescenta a essa abordagem os conteúdos amparados na Lei Maria da Penha, marco do combate à violência contra a mulher”, disse.

*Da Agência Senado

 

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta quinta-feira (8) quatro projetos que aumentam as punições para agressores enquadrados na Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006). Os senadores foram favoráveis ao impedimento de nomear agressores domésticos para cargos públicos; à indenização por danos morais a agredidas; à obrigatoriedade de o agressor frequentar reabilitação; e ao sigilo obrigatório para todos os processos criminais e cíveis abertos com base na Lei Maria da Penha.

Os projetos foram aprovados em bloco. Autor da proposta que impede a nomeação dos agressores (PL 1.950/2019), o senador Romário (Podemos-RJ) explicou no seu relatório que é preciso adotar medidas para desestimular potenciais agressores. A relatora, senadora Leila Barros (PSB-DF), acrescentou que não cabe ao poder público acolher em seus quadros agressores condenados pela prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

##RECOMENDA##

“Excluir agressores em cumprimento de pena do serviço público atende ao princípio da moralidade, considerando que a prática de violência contra a mulher e doméstica e familiar pode ser considerada uma mácula que compromete a integridade ética, tornando a pessoa incompatível com a idoneidade moral e a reputação ilibada que se esperam de servidor”, defendeu Leila.

Indenização

Também foi aprovado pela CDH o projeto que prevê o pagamento de indenização por danos morais decorrentes de prática de violência contra a mulher (PL 1.380/2019). Esse pagamento pode ser determinado pelo juiz entre as medidas protetivas de urgência, independentemente de instrução probatória.

Pelo texto original, a vítima poderá fazer um pedido expresso de indenização ao juiz, independentemente da apresentação de provas sobre a violência praticada. Além dessa indenização, o depósito judicial de uma caução provisória por perdas e danos materiais deverá ser inserido no rol de medidas protetivas de urgência a serem determinadas pela Justiça.

A relatora na CDH, senadora Mailza Gomes (PP-AC), recomendou a aprovação da proposta com uma emenda que buscou deixar expressa a competência do juiz do caso para fixar o valor dessa indenização.

Segredo de Justiça

Outra proposta aprovada pela CDH torna obrigatório o segredo de Justiça para processos sobre violência doméstica e familiar contra a mulher (PL 1.822/2019). Hoje em dia, esse segredo depende da avaliação do juiz, salvo as exceções estabelecidas em lei.

Ao apresentar o projeto, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) disse que a publicidade nos processos que envolvem a violência doméstica e familiar contribuem para a revitimização da mulher, uma vez que a expõe a constrangimento social, situação agravada pelos recursos tecnológicos que praticamente impossibilitam o resguardo de sua intimidade e a proteção de sua vida íntima.

Reabilitação

Na semana em que se comemoram os 13 anos da Lei Maria da Penha, a CDH também aprovou o Substitutivo da Câmara (SCD 11/2018) ao projeto de lei (PLS 9/2016) que obriga agressores de mulheres a frequentar centros de educação e de reabilitação por decisão judicial.

A matéria já tinha sido aprovada pelo Plenário do Senado, mas como os deputados incorporaram mudanças ao texto, o conteúdo retornou para análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.

A Lei Maria da Penha já estabelece que entre as medidas de proteção à mulher agredida estão a separação do agressor e o afastamento da vítima do lar, sem prejuízos aos direitos de bens, guarda de filhos e alimentos.

Como relator, o senador Arolde Oliveira (PSD-RJ) observou que cabe ao Senado acatar as emendas aprovadas pelos deputados ou manter o texto original, sem a possibilidade de fazer subemendas.

Ele considerou em seu voto que as mudanças promovidas pela Câmara não modificaram o propósito do projeto original. “O substitutivo também acrescentou entre as medidas protetivas de urgência, o acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio”, exemplificou.

Por considerar que houve melhorias no texto, ele emitiu parecer favorável, recomendando a aprovação do substitutivo: “A frequência a esses grupos de apoio e reeducação não apenas contribui para reduzir as reincidências, mas concorre também para a proteção emocional do próprio agressor, que terá oportunidade de se reeducar para conviver melhor com a sociedade em geral e com sua família em particular”.

As três primeiras propostas seguem para ser votadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Já o SCD 11/2018, seguirá direto para o Plenário do Senado.

*Da Agência Senado

 

No dia em que a Lei Maria da Penha completou 13 anos, o plenário do Senado Federal aprovou duas medidas para combater a violência contra a mulher no país. Entre as propostas está a modificação na lei para permitir, como medida protetiva a vítimas de violência doméstica, a apreensão imediata de arma de fogo em posse do agressor. A matéria segue para sanção presidencial. 

Pelo texto, assim que houver o registro de ocorrência de violência doméstica, a autoridade policial deve verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo. Nessa hipótese, deve notificar à instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte.

##RECOMENDA##

Segundo a relatora da matéria, senadora Leila Barros (PSB-DF), a alteração na Lei Maria da Penha pode “salvar a vida de muitas mulheres”. Para ela, as medidas protetoras dessa lei representam um instrumento importante e célere na prevenção de eventuais agressões praticadas contra as mulheres. 

“Todavia, nem sempre a concessão da medida protetiva de urgência ocorre no tempo necessário para prevenir a agressão e a morte da mulher, em especial quando o agressor possui arma de fogo a sua disposição”, disse.

Divórcio

Os senadores aprovaram também projeto de lei da Câmara (PL 510/2019) que assegura prioridade nos processos judiciais de separação ou divórcio à mulher vítima de violência doméstica. Por ter sido modificada no Senado, a matéria retorna para apreciação da Câmara dos Deputados.

O projeto, de autoria do deputado Luiz Lima (PSL-RJ), sofreu alterações ainda na Câmara dos Deputados. Lá, foi incluída a possibilidade de os juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher terem a competência para julgar essas ações. 

Pela proposta da Câmara, ficam garantidos à mulher os seguintes direitos: ser informada sobre a possibilidade de ingresso imediato da ação de divórcio, de que a decisão sobre a ação não dependa da definição sobre a partilha de bens, e sobre o direito de preferência na tramitação da ação, mesmo que a violência ocorra após o ajuizamento da demanda.

No Senado, o relator na CCJ, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), propôs mudanças no texto, como a alteração do Código de Processo Civil, para permitir à mulher vítima de violência doméstica e familiar o ajuizamento das ações de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável perante o foro do seu domicílio ou de sua residência. 

Nesta quarta-feira (7), a Lei Maria da Penha completa 13 anos. Desde sua criação, a legislação permite que diversos tipos de violência contra a mulher sejam denunciados, como lesão corporal, maus tratos, ameaça e estupro, entre outros.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), em 2018 foram registradas mais de 50 mil ocorrências de lesão corporal contra a mulher e mais de 130 feminicídios. Em 2019, de janeiro a junho 82 mulheres foram vítimas de feminicídio.

##RECOMENDA##

Para a delegada Thais Marafanti, da 6ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher (DDM) da capital paulista, em 13 anos da Lei Maria da Penha muita coisa já foi conquistada, mas ainda há muito o que fazer. “Eu acredito que houve aumento no número de denúncia por parte das mulheres, elas procuram mais ajuda para sair da cena de violência, elas estão mais empoderadas. Porém falta um pouco mais de profissionais especializados para atender a mulher, principalmente assistentes sociais”, ressalta.

Qualquer mulher que estiver precisando de ajuda ou souber de alguém que esteja sofrendo algum tipo de violência pode ligar para o 190 (Polícia Militar) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher). Não é preciso é preciso se identificar.

 

 

No dia que a Lei 11.340/06, mais conhecida como a Lei Maria da Penha, completa 13 anos, o vereador do Recife Hélio Guabiraba (sem partido) vai fazer um apelo ao Estado e à Câmara dos Deputados para que seja criado um dispositivo, similar a uma tornozeleira eletrônica, visando avisar as delegacias quando o agressor chegue perto da mulher que pediu a medida protetiva. 

Hélio avalia que a legislação foi importante para o país, mas precisa ser mais eficaz. “É preciso que o agressor pense duas vezes antes de se aproximar da mulher e uma forma seria o uso de um dispositivo no braço da pessoa, uma pulseira para que ele seja identificado com facilidade. É preciso fazer alguma coisa para diminuir a quantidade de violências que chegam a mortes”, declarou. 

##RECOMENDA##

“Até quando vamos continuar assistindo mortes como a de Márcia de Araújo, 44 anos, empurrada do primeiro andar no Alto Santa Terezinha pelo então companheiro Fábio Lourenço, após uma discussão, de acordo com a polícia. Ou como não lembrar de mais um caso que chocou o Estado: a morte da jovem Mayara Estefanny, 19 anos, que teve o corpo atingido por ácido jogado pelo ex-namorado e por um amigo dele na Zona Norte do Recife?”, indagou ao emendar.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesses quase 13 anos, foram expedidas mais de um milhão de medidas protetivas sendo 236 mil delas só em 2017. “A agressão começa com um puxão de orelha, com uma repressão na mesa do bar, depois em casa. Qualquer discussão é um empurrão, do empurrão vai para a tapa, da tapa vai para o murro. É um círculo vicioso também alimentado pela covardia e falta de punição em muitas das vezes”, disse. 

Nesta quarta (7), às 16h, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara do Recife irá realizar uma reunião para discutir a Lei Maria da Penha, apresentar propostas e fazer um levantamento. A reunião será presidida pela vereadora Aline Mariano.

*Da assessoria de imprensa

Políticos condenados por agressão à mulher podem perder o mandato. A medida passará a valer caso um projeto de lei do deputado federal João Campos (PSB) seja aprovado pelo Congresso Nacional.

Além disso, a proposta também prevê que pessoas com histórico de violência contra o gênero sejam impedidas de ocupar qualquer cargo público, até os livres de nomeação, como os comissionados. A matéria foi apresentada nessa terça-feira (29).  

##RECOMENDA##

Na justificativa, João Campos alega que “a violência contra a mulher é uma chaga aberta na sociedade brasileira e precisa ser combatida de todas as formas”.

“Uma das possibilidades que deve se tornar exemplar e extremamente educativa é fazer com que condenados pelos crimes da Lei Maria da Penha não possam ser nomeados para cargos em comissão, bem como percam os cargos públicos de que forem detentores. O Estado merece que a seu serviço estejam pessoas idôneas e probas, e não agressores de mulheres”, argumenta.

O deputado também divulgou nas redes sociais que havia protocolado a proposta.

Um homem foi preso logo após agredir a esposa, na madrugada desta segunda-feira (29), em Barreiros, Zona da Mata Sul de Pernambuco. O suspeito ainda resistiu à prisão, conforme a Polícia Militar (PM).

Os policiais realizavam a Operação Madrugada Segura quando uma mulher surgiu pedindo socorro. A vítima alegava ter sido agredida pelo companheiro e apresentava diversas lesões.

##RECOMENDA##

O agressor foi localizado próximo à residência da mãe. Ele resistiu à prisão, sendo necessário o uso da força para controlá-lo. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Tamandaré e autuado em flagrante. 

 

Investigadores da Polícia Civil da Bahia, da Delegacia de Jeremoabo, distante 370 km de Salvador (BA), prenderam, no último sábado (6), um homem acusado de colocar fogo na casa da ex-companheira.

José Santana dos Santos, o Zé do Pó, teve a prisão decretada pela justiça com base na Lei Maria da Penha. Segundo o delegado Ailton Souza, o acusado teria incendiado a residência da ex-mulher por ciúmes.

##RECOMENDA##

Com informações de assessoria

Um homem foi preso por agredir a esposa na Avenida Conselheiro Aguiar, no Pina, Zona Sul do Recife, na madrugada desta sexta-feira (15). A mulher foi encontrada pelos policiais com um sangramento na cabeça provocado por uma pedrada.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a violência ocorreu por motivos passionais. O agressor tentou fugir quando avistou os policiais e agiu de forma agressiva “com visíveis sintomas de estar bastante drogado”, diz corporação.

##RECOMENDA##

Após o suspeito ser dominado, o casal foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul, para receber atendimento médico. Após recebimento de alta, ambos seguiram para a Delegacia de Polícia da Mulher.

Na delegacia, ficou constatado que o homem possui extensa ficha criminal, já tendo sido recolhido quatro vezes por roubo na área de Boa Viagem. Ele será apresentado em audiência de custódia.

 

Um chamado atendido na primeira hora desta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, pela central da Polícia Militar, em Belo Horizonte, registrava a denúncia de que um homem havia matado a companheira por ter se irritado com o volume da televisão.

Conforme apurou a Agência Brasil, em meio a uma discussão, Cleuber Elias Silva Santos, de 38 anos, desferiu um golpe de faca no tórax de Lilian Maria de Oliveira, de 42 anos, com quem mantinha um relacionamento há cinco anos. Sem resistir ao corte, que atingiu a região próxima ao coração, a mulher não sobreviveu, mesmo sendo levada ao Hospital João XXIII, pela equipe que prestou socorro.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais, o filho da vítima Rafael Lucas Cordeiro, de 22 anos, percebeu quando a briga se iniciou. O jovem relatou ter visto o momento em que seu padrasto se dirigiu do quarto do casal até a cozinha e apanhou a faca usada no crime.

Rafael contou à corporação que tentou evitar a tragédia, mas que, ao entrar no quarto do casal, encontrou a mãe já ferida e o agressor empunhando a faca. De acordo com o jovem, ele e seu irmão, de 15 anos, que chegou em casa logo em seguida, teriam tentado impedir a fuga do homem, mas os dois foram também agredidos.

Acionados por volta da meia-noite, os policiais militares conseguiram deter o homem, que confessou o assassinato e confirmou ter se impacientado com um defeito no som da televisão. Ainda conforme informações da PM, uma equipe da perícia criminal foi deslocada até o local e recolheu a faca, que havia sido jogada por Santos na pia da cozinha.

Santos foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil do estado, responsável pela investigação do crime.

O agressor deve ser enquadrado na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e, possivelmente, na Lei de Feminicídio (Lei nº 13.104/2015).

Um homem com histórico de violência doméstica foi preso na tarde da quinta-feira (12) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo a Polícia Civil, o suspeito estava espreitando a ex-companheira no local de trabalho dela.

O suspeito também destruiu dois pneus do automóvel da ex-esposa. Com ele, a polícia apreendeu uma máquina de choque de 150 mil watts, uma faca militar retrátil, um simulacro de arma de fogo em um coldre e spray de pimenta.

##RECOMENDA##

Conforme a polícia, o acusado é ex-presidiário por violência doméstica, com uma medida protetiva de urgência da Lei Maria da Penha contra ele. O preso foi autuado por crime de descumprimento da medida decretada e por dano qualificado.

A cantora Joelma resolveu abrir o jogo sobre o passado. Aos 44 anos, a ex-líder da banda Calypso contou em entrevista a Marie Claire um pouco das agressões que sofreu na época em que era casada com o músico Ximbinha.

"Ele me bateu no rosto e fiquei com o olho inchado (...) Me tranquei num quarto de hotel em Belém e fiquei três dias sem sair. Eu estava com medo e teria muita vergonha se vissem meu rosto coberto por hematomas", disse à revista, ao relembrar a agressão física no segundo ano de casamento.

##RECOMENDA##

Separada de Ximbinha há três anos, Joelma disse que as brigas não envolviam ciúmes, mas que ele ficava revoltado quando era contrariado. A bebida, segundo a loira, era o estopim para os confrontos. Em um determinado momento da entrevista, Joelma revelou que não teve medo de pedir a separação.

"Meu medo era continuar naquele casamento. E, graças a esses históricos de agressão, consegui uma medida protetiva, uma distância mínima de cem metros". Questionada sobre perdoar Ximbinha, a artista contou que não foi uma tarefa fácil.

"Fiquei três noites em claro, chorando de joelhos, pedindo pra Deus tirar o ódio de dentro de mim, que era muito forte. Não foi fácil. Não consegui logo. Mas quando consegui, foi como se tivesse me voltado o ar".

LeiaJá também

--> Joelma: 'Ximbinha não pode falar comigo, nem se aproximar'

--> 'Eu perdoei várias vezes', diz Joelma sobre Ximbinha

Indicado do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para integrar a equipe de transição de governo, o vice-presidente nacional do PSL, Julian Lemos (PB), já foi alvo da Lei Maria da Penha por três vezes, acusado de agredir a ex-mulher e a irmã. Lemos foi eleito deputado federal pela Paraíba e coordenou a campanha de Bolsonaro no Nordeste.

As queixas contra Lemos aconteceram em 2013 e 2016 e ele chegou a ser preso em flagrante em uma delas. Em 2013, quando o denunciou pela primeira vez, a ex-mulher dele, Ravena Coura, disse à polícia que foi agredida fisicamente e ameaçada por arma de fogo. Já na segunda vez, em 2016, ela disse que o ex-companheiro era "uma pessoa muito violenta" e a ameaçava.

##RECOMENDA##

Seis meses depois, Ravena recuou nas acusações e entregou um documento pedindo o arquivamento dos processos. A ex-mulher dele disse ter "se exaltado nas palavras e falado além do ocorrido" e os processos foram arquivados.

O terceiro, contudo, está em andamento. A irmã de Julian, Kamila Lemos disse que ao tentar apaziguar uma briga entre ele a ex-mulher foi agredida com "murros, empurrões" e tinha sido arrastada pelo pescoço. Laudo do Instituto de Medicina Legal constatou as escoriações na época.

O vice-presidente nacional do PSL nega todas as acusações.

Uma mulher foi agredida a socos pelo marido por não ter conseguido dinheiro para pagar o aluguel. O crime ocorreu no Jardim Margarida, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe foi enviada para atender a ocorrência e no local a vítima relatou o ocorrido. O homem, que estava na residência, afirmou que agrediu a esposa porque ela teria se comprometido a conseguir dinheiro para o aluguel, mas não conseguiu.

##RECOMENDA##

Ele foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher e o caso foi registrado como violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha. O autor do crime permanece à disposição da Justiça. A vítima foi levada ao Hospital Luzia de Pinho Melo e passa bem.

Durante participação no Programa do Porchat, na última terça-feira (14), Gretchen falou sobre a carreira e revelou ter sofrido violência doméstica em um dos casamentos. A cantora não divulgou nomes e explicou que o caso ocorreu antes da Lei Maria da Penha entrar em vigor.

"Naquela época não tinha Maria da Penha. Eu tinha vergonha, minha mãe chegava em casa e eu estava de braço roxo, testa roxa e dava respostas idiotas, dizia que bati no armário. Teve um momento que não suportei mais e consegui fugir. Quando ele voltou, se fosse atrás de mim cairia na imprensa. Corria o risco de eu contar e ficaria pior", contou a artista.

##RECOMENDA##

O fato será narrado em sua biografia nos cinemas, que terá direção de Antônia Fontenelle. "A gente vai falar de violência doméstica, da perda do meu bebê quando nasceu, traição, tudo. Vou contar toda a verdade, já avisei o povo. Ele não está mais aqui no Brasil, mas sabe", afirmou Gretchen.

LeiaJá Também

--> Gretchen fala sobre machismo, política e transexualidade

--> Gretchen aciona a Justiça contra a Record

A cantora Roberta Miranda, "consagrada pelo povo", como diz a própria descrição de seu Instagram, tem usado suas redes sociais para objetivos além da divulgação de seu trabalho musical. Após surpreender mostrando os seios para falar da importância da mamografia, ela agora discursou sobre a problemática da violência contra a mulher no Brasil. 

Em seus stories, Roberta abordou o assunto falando sobre os números desta violência no país: "A cada 11 minutos uma mulher é violentada e a cada duas horas uma mulher é assassinada". Ela também falou sobre a Lei Maria da Penha, instituída para proteger mulheres vítimas de violência, mas cobrou mais rigor por parte desta: "Os artigos são de 2006, temos que mudar isso com urgência. Quem será que pode reforçar essa lei para punir mesmo, sem dó nem piedade, esses abutres?". 

##RECOMENDA##

A artista falou sobre a importância de abordar o tema: "Ando muito preocupada, muito revoltada com esse tipinho de animal, com esse tipo de monstro. É muito duro o que fazem. Quando esses canalhas perceberam que existe uma lei extremamente rígida, aí eles vão pensar 10 vezes antes de fazer o que eles fazem". E, por fim, ela convocou seus companheiros de profissão para engrossarem o coro em prol desta causa: "Por favor, colegas artistas, vamos em frente nesta luta. Vamos fazer algo!"

[@#relacionadas#@] 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando