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A Câmara dos Deputados aprovou na úlrima terça (26), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 416) da Cultura. A proposta, que será agora analisada pelo Senado, estabelece os princípios do Sistema Nacional de Cultura e a aplicação de mais recursos públicos, de forma progressiva, para o desenvolvimento do setor. Foram 326 votos favoráveis e apenas 1 contrário à aprovação.

A PEC da Cultura tem como finalidade o aperfeiçoamento e a colaboração entre os entes federados (União, estados e municípios) na gestão de políticas públicas para o setor. Ela pretende, ainda, universalizar o acesso aos bens e serviços culturais, a democratização das decisões e a descentralização da gestão da cultura no país.

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De acordo com o autor da PEC, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), é necessária a adoção de políticas para o desenvolvimento da cultura no Brasil. “Para que sejam efetivas as políticas públicas de cultura é preciso que o Legislativo atue no sentido de consolidá-las. Uma das formas de fazê-lo é propor um mecanismo de aperfeiçoamento da gestão do setor por meio da criação de um Sistema Nacional de Cultura”.

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (26) que a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei n° 12.677/2012. A lei, publicada hoje, cria 77.178 cargos efetivos, cargos de direção, bem como, funções gratificadas para as instituições federais de ensino — universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Instituto Benjamin Constant, escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados a universidades federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, localizado no estado do Rio de Janeiro, que passa a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação.

De acordo com o endereço virtual, os novos cargos integram a política adotada pelo governo brasileiro, que desde o ano de 2003 vem investindo na expansão e reformulação da educação superior, da profissional e tecnologia. O MEC informa que são 19.569 cargos de professor de terceiro grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico, além de 27.714 destinam-se a técnicos administrativos do plano de carreira específico.

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Sobre o Colégio Pedro II, ele agora ganha equiparação aos institutos federais, com natureza jurídica de autarquia, autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, como instituição pluricurricular, multicampi, especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas.

Os concurseiros do Rio Grande do Norte podem comemorar. O Poder Executivo Municipal da cidade de Natal sancionou a lei que torna os mesários que trabalharem nas eleições político-partidárias realizadas no município serão isentos do pagamento de taxas de inscrições em concursos públicos na cidade. 

Mas para ter direito à isenção, o eleitor convocado deverá comprovar o serviço prestado à Justiça Eleitoral, por, no mínimo, duas eleições, consecutivas ou não. Além disso, o benefício terá validade de quatro anos, a partir da data em que o eleitor trabalhar nas mesas receptoras de votos.

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O objetivo da lei foi incentivar a participação dos eleitores na função de mesários. Outras vantagens de ser mesário são: dispensa do trabalho pelo dobro dos dias de convocação, sem prejuízo do salário, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral e, caso seja estudante de universidade e/ou faculdade conveniada, as horas trabalhadas para a Justiça Eleitoral poderão ser convertidas em atividades complementares.

Filosofia é uma área totalmente favorável à reflexão humana, principalmente diante das problemáticas sociais. E quando o estudo da sabedoria é trabalhado paralelamente com o direito, várias discussões vêm à tona, bem como inúmeros questionamentos são discutidos.



No Congresso Mundial de Filosofia do Direito, iniciado nesta quinta-feira (14), no auditório do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Bairro do Recife, professores de 25 países debatem o tema “Direitos Humanos e o Problema da Injustiça Legal”. De acordo com o coordenador do evento e professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), João Maurício Adeodato, o tema é “uma questão filosófica fundamental”.



O coordenador ressalta a necessidade de reflexão sobre se tudo que existe nas leis é correto. “Quando algum comando se torna lei, ele é justo e ético, só porque está na lei”, indaga Adeodato. Para ele, é importante que filósofos, profissionais de direito e os outros cidadãos analisem as situações que envolvam a questão da ética e das legislações. “No Brasil, filosofia do direito é muito importante”, comente Adeodato.



O congresso é aberto ao público e continua suas atividades nesta sexta-feira (15). Os pronunciamentos dos palestrantes iniciam às 9h e seguem até às 12h, e à tarde, das 14h às 17h.

As inscrições para o Programa Parlamento Jovem devem ser realizadas até o próximo dia 15. Os candidatos devem preencher a ficha de inscrição, além de elaborar um projeto de lei, onde as orientações podem ser vistas no site do programa. Os participantes devem entregar a ficha e o projeto junto com a documentação na secretaria da escola.

O programa é realizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), a Câmara dos Deputados e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).. O Parlamento Jovem escolhe os melhores projetos de lei do estado, que são direcionados para Brasília. Lá, os participantes exercem durante cinco dias a função de deputado federal.

De acordo com a SE, Pernambuco vai ter quatro representantes, e a Gerência Regional de Educação (GRE) e a responsável pela escolha de quatro projetos de lei em sua região, somando um total de 68 concorrentes. “Fizemos isso com o objetivo de levar o programa para todo o estado, e assim não ficar restrito à capital”, explica o coordenador do Parlamento Jovem em Pernambuco, Antônio Carlos Mendes, segundo informações do site da secretaria.

Projetos em braille - Há a elaboração de um regulamento do programa em Braille, com o objetivo de aumentar a participação dos mais de 300 alunos cegos que são matriculados na rede estadual de ensino.

Segundo a SE, o projeto de lei desenvolvido pelo estudante poderá abordar qualquer tema, porém, o Consed que permeie as áreas da agricultura e meio ambiente; saúde e segurança pública; economia, emprego e defesa do consumidor; educação, cultura, esporte ou turismo.

No total, 78 jovem parlamentares de todo o Brasil estarão em Brasília, do dia 24 a 28 de setembro deste ano. As despesas serão pagas pela Câmara dos Deputados. Alunos de 16 a 22 anos estão aptos a participar do programa, desde que estejam regularmente matriculados nos 2º e 3º anos do ensino médio.



A Agência Nacional do Cinema (Ancine) publicou nesta segunda (4), no Diário Oficial da União, duas instruções normativas que regulamentam a nova lei de TV por assinatura no Brasil (Lei 12.485/2011). As instruções, que foram definidas após processo de consulta pública, flexibilizam alguns dos pontos polêmicos da nova lei, como a inclusão de programas de variedades e reality show dentre as obras audiovisuais que contam para o percentual mínimo de produção brasileira. Os empresários do setor terão até o dia 1º de setembro para se adaptar às novas regras.

As instruções entram em vigor cerca de nove meses após a aprovação da lei, que tramitou durante cinco anos no Congresso Nacional. “Com as instruções normativas 100 e 101, a Lei 12.485 entra de fato em operação”, declarou o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. Sobre a demora da regulamentação, Rangel disse que a abertura para diálogo da proposta, por meio de consulta pública, foi bem recebida pelos empresários, assim como pelos produtores.

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“Essa é uma lei que transforma o mercado. Estamos fazendo uma transição lenta, suave e cuidadosa. Levamos em conta muitas contribuições da consulta pública, tanto da sociedade, como dos agentes econômicos. Acreditamos que a nova lei é marco para a criação de oportunidades, tendo em vista que promove a pluralidade e a competitividade no setor”, avaliou Rangel, na abertura do Fórum Brasil de Televisão, na capital paulista. A Ancine estima que o número de assinantes da TV paga, que hoje é 13 milhões, deve dobrar nos próximos quatro ou cinco anos.

De acordo com o presidente da Ancine, quando a nova lei estiver plenamente em execução, mais de mil horas de conteúdos brasileiros inéditos farão parte da programação da TV por assinatura no Brasil. "Agora, todos os canais de séries, filmes, documentários, animação deverão carregar conteúdo brasileiro. Isso terá um grande impacto na produção audiovisual, porque, pela primeira vez, se forja uma demanda real pela produção nacional, inclusive a independente”, avaliou.

Para acompanhar o aumento dessa demanda, Rangel informou que novas linhas de financiamento devem ser disponibilizadas pela Ancine no segundo semestre, contemplando, inclusive, projetos de capacitação para as produtoras, sobretudo, para as independentes. Nesse sentido, outra medida anunciada foi a publicação da Instrução Normativa 99, que simplifica o processo de submissão de projeto à avaliação da agência. “A partir de 18 junho, esse procedimento será online. É uma forma de agilizar a aprovação dos projetos”, explicou.

Para os assinantes, as maiores mudanças devem ocorrer a partir setembro, quando se tornam obrigatórios os percentuais mínimos de veiculação de produção brasileira. De 1º a 12 de setembro, os canais deverão veicular uma hora e dez minutos semanais de conteúdo nacional. A partir do dia 12, a veiculação sobe para duas horas e 20 minutos semanais. O volume de programação brasileira nos canais pagos deverá crescer gradualmente, nos primeiros três anos de vigência da lei, até chegar ao mínimo de três horas e 30 minutos semanais veiculados em horário nobre.

O intervalo de tempo considerado horário nobre para efeito da inclusão da cota de conteúdo nacional foi uma das alterações da Instrução Normativa 100, que regula as atividades de programação. O intervalo foi ampliado de cinco para seis horas e passou a contar de 18h às 24h. Antes, o horário considerado como nobre começava às 19h. No caso dos canais infantis, o período é das 11h às 14h e das 17h às 21h.

Dentre os temas polêmicos que a Ancine optou por não regulamentar na instrução, está a questão das reprises de obras brasileiras, que não contariam para a cota de conteúdo nacional. “Esperamos que os executivos dos canais saibam respeitar os interesses dos cidadãos, dos assinantes”, declarou Rangel. Ele informou, no entanto, que caso haja necessidade, a agência poderá editar um regulamento específico sobre o tema.

A Ancine regula os aspectos da Lei 12.485 que estão ligados às atividades e às condições para a prestação de serviços pela TV paga. Parte da lei que se relaciona ao serviço de telecomunicações, no entanto, é regulada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os serviços de TV paga, que antes eram diferenciados pela tecnologia que utilizavam, agora estão reunidos no Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). As resoluções 581 e 582 da Anatel regulamentaram esses temas, em março deste ano.

Foi sancionada, na última terça-feira (29), pela presidente Dilma Rousseff, a lei que torna crime condicionar o atendimento médico-hospitalar de emergência a qualquer garantia burocrática (preenchimento de formulários) ou financeira (exigência de cheque-caução ou nota promissória). 

Na Lei 12.653, publicada no Diário Oficial da União, é estabelecido que quem praticar o crime poderá cumprir detenção de três meses a um ano, além de pagar multa. A sanção penal pode ser aplicada em dobro quando resultar lesão corporal grave, e até o triplo se levar à morte. 

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O objetivo é garantir o atendimento médico-hospitalar de urgência a qualquer cidadão que busque um estabelecimento de saúde, seja ele público ou privado. A lei determina também que o estabelecimento de saúde que realize atendimento médico-hospitalar emergencial afixe, em local visível, a informação de que constitui crime a exigência de cheque-caução, de nota promissória ou de qualquer garantia, bem como do preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial. 

A medida servirá para que os usuários do sistema de saúde conheçam e possam exigir seus direitos e para que os funcionários que trabalham no local saibam que a prática é proibida.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu nesta quinta-feira que os Estados podem fazer leis para criar varas especializadas no julgamento de delitos praticados por organizações criminosas. Em uma decisão que consumiu três sessões plenárias, os ministros rejeitaram um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que fosse declarada inconstitucional uma lei de Alagoas que criou a 17ª Vara Criminal, dedicada à análise de processos penais abertos contra membros do crime organizado.

A decisão abre espaço para que outros Estados sigam o exemplo de Alagoas. Durante o julgamento, foram lembrados assassinatos de juízes responsáveis pelo julgamento de crimes praticados por organizações criminosas. Entre eles, a juíza Patrícia Acioli, que atuava em São Gonçalo, no Rio, e foi morta no ano passado com mais de 10 tiros quando chegava em casa. "Tenho a impressão de que os juízes ficam muito mais seguros. Esse exemplo de Alagoas tem de ser seguido pelo Brasil inteiro", afirmou o relator da ação, ministro Luiz Fux, após o julgamento.

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Ao contrário do que ocorre nas varas tradicionais, que normalmente têm um juiz responsável, a de Alagoas é composta por cinco magistrados. O objetivo dessa composição colegiada é garantir uma proteção aos juízes, reduzindo o risco de ameaças por parte do crime organizado. Segundo Fux, a iniciativa é uma resposta à altura do crime organizado, que hoje tem "braços" em todos os segmentos da sociedade. Fux disse que juristas de Alagoas sustentavam que a extinção da vara especializada favoreceria o crime organizado já que o órgão conseguiu coibir a prática de delitos como seqüestro e tráfico de drogas.

O ministro afirmou que a criação da vara está de acordo com recomendações das Nações Unidas, de documentos internacionais, do pacto republicano de 2009 e dos conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e da Justiça Federal (CJF). Estratégias semelhantes foram adotadas em outros países, como a Itália, por meio da figura do "juiz sem rosto". Na ação julgada pelo STF, a OAB sustentou que a lei alagoana desrespeitava dispositivos da Constituição Federal, como o que garante a legalidade, criando um verdadeiro tribunal de exceção.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), defendeu nesta quarta que a definição do que é trabalho escravo seja estabelecida por uma lei específica, o que não existe até agora. A proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada ontem e que prevê a expropriação de propriedades rurais ou urbanas onde for constatado trabalho escravo (após quase oito anos parada aguardando votação) não contém essa definição. Apesar de haver uma grande quantidade de normas tratando do tema, não há uma lei fixando claramente o que é o trabalho escravo, e é isso que Braga pretende corrigir.

Favorável à proposta, Braga disse que já há um acordo das lideranças partidárias das duas Casas para aprovar a emenda. Segundo ele, a lei regulamentadora iria acabar com a "insegurança jurídica" que cerca o tema. "É um emaranhado de tantas leis que você pode fazer uma superposição de tantas coisas", afirmou. "É muito complicado, é preciso ter uma legislação para definir claramente (o que é trabalho escravo)".

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Plenário - O líder do governo disse que, após a aprovação das duas medidas provisórias que trancam a pauta do plenário, a base pretende se discutir e votar projetos tidos como prioritários. Entre eles, está o que muda o regime de tributação para vendas feitas via comércio eletrônico e não-presencial.

Os aliados costuram para votar a proposta diretamente no plenário, depois que ela foi aprovada há duas semanas pela CCJ. Regimentalmente, a matéria pode voltar para análise a comissão caso algum parlamentar apresente recurso. A matéria pode ser apreciada em plenário na semana que vem, quando deve haver uma "janela para votações".

Apesar das manifestações que se espalharam pelo País pedindo o veto total ao Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff deve cortar apenas os pontos mais complicados do texto aprovado pelo Congresso. O foco da presidente é o artigo que trata da recuperação das margens dos rios. Com as modificações feitas pela Câmara dos Deputados, o resultado foi uma anistia a boa parte dos produtores que possuem terras cortadas por cursos d'água.

A própria presidente não chegou a falar do assunto, mas vários ministros já avisaram que qualquer coisa que possa levar a uma anistia a desmatadores não vai ficaBrasília, 20 - r no texto. Na última semana, Dilma se reuniu continuamente com as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Casa Civil, Gleisi Hoffman; com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; e com representantes da Advocacia Geral da União, inclusive no sábado e no domingo.

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A decisão deve ser tomada até o final desta semana, apesar do prazo para publicação dos vetos ser a próxima segunda-feira - 15 dias úteis após o envio da lei aprovada ao Palácio do Planalto.

A versão final do Código aprovada pela Câmara retirou a exigência da recuperação das margens de rios com mais de 10 metros de largura, que inicialmente deveriam recompor entre 15 e 100 metros de vegetação desmatada. Ficou apenas a exigência para que os produtores recuperem 15 metros às margens de rios mais estreitos, com até 10 metros de largura.

A intenção da bancada ruralista era derrubar qualquer tipo de exigência. Mas, apesar de contar com maioria mais do que suficiente para isso, a retirada desse trecho foi impedida pelo regimento da própria Casa. A exigência havia sido aprovada pela Câmara e pelo Senado e não poderia simplesmente desaparecer. Os ruralistas se convenceram de que a disputa iria parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e recuaram.

Dilma está analisando com lupa todos os artigos do código. A expectativa é que outros pontos também sejam vetados, mas o Planalto ainda não deu pistas de quais serão. Outra questão que preocupa a presidente é como o governo fará para recuperar o texto que prevê a necessidade de recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APP), que incluem as margens dos rios. Levantou-se a possibilidade de uma Medida Provisória, mas o governo analisa que essa é uma alternativa menos palatável ao Congresso.

Um projeto de lei poderia cair na mesma situação do Código já aprovado, pois sua tramitação começaria na Câmara, onde os ruralistas têm ampla maioria e, mesmo que seja modificado no Senado, terá que terminar sua tramitação na mão dos deputados.

A alternativa que parece mais razoável no momento é negociar o apoio a um Projeto de Lei que está sendo apresentado pelos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC), Jorge Viana (PT-AC), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Blairo Maggi (PR-MT), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Waldemir Moka (PMDB-MS).

A proposta retoma as exigências de recuperação das florestas e também poderia incluir outros pontos, especialmente em relação à proteção à agricultura familiar. Nesse caso, um projeto que começa no Senado, mesmo que desfigurado pela bancada ruralista da Câmara, pode ser recuperado pelos senadores na votação final.

Antecipando-se ao veto da presidente, os deputados da bancada ruralista na Câmara elaboraram um novo projeto para "corrigir" o texto aprovado pelos parlamentares e enviado à sanção. O projeto ganhou a assinatura de líderes de oito partidos, que pedem a votação em regime de urgência. A proposta define as regras para a recuperação das APPs ao longo dos rios desmatados ilegalmente.

Pelo projeto, a recuperação dos danos ambientais será de acordo com os programas de regularização dos Estados e o governo federal terá de indenizar os proprietários com o valor de mercado da terra e pelos custos da recuperação. Essa indenização abrange os imóveis rurais de até quatro módulos fiscais. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), um dos patrocinadores do projeto, contabiliza o apoio de 306 deputados, do total de 513, a favor da proposta até agora.

A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira projeto de lei que regulamenta a profissão de árbitro de futebol. Em tramitação há dez anos no Congresso, a proposta estabelece punição para a arbitragem fraudulenta, ou seja, quando for comprovado que o juiz interferiu dolosamente no resultado natural da partida. A pena é de detenção de seis meses a dois anos, além de multa.

"É uma lacuna o fato da arbitragem ser amadora, quase um serviço voluntário. O juiz recebe por partida. Agora, com a lei, a profissão ficará regulamentada, dando um caráter mais estável à preparação do árbitro de futebol", disse o relator do projeto, deputado Chico Alencar (PSol-RJ).

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Mas, antes de entrar em vigor, o projeto de lei aprovado pela Câmara precisará ainda ser votado pelo Senado.

O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que passou a ser constitucional no mês de janeiro, é tema do Seminário “O Sinase agora é Lei”, que será promovido pela Faculdade Maurício de Nassau na próxima quinta-feira (17), a partir das 8h, no Hotel Jangandeiro, que fica na Avenida Boa Viagem, zona sul do Recife.

O evento é gratuito e vai esclarecer aspectos jurídicos e pedagógicos das medidas e princípios inclusos na nova Lei nº 12.594/2012, que regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas à adolescentes que pratiquem atos infracionais. 

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O diretor de pós-graduação da Faculdade, Emerson Lavôr, confirma a importância do seminário. “Realizar um evento deste porte é importante para qualquer instituição ou empresa, por isso, vamos fazer de tudo para atender às expectativas do público”, explica Lavôr.

Com o objetivo de dar maior transparência a suas ações e aumentar o acesso a atos do poder público, o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) aprovou, ontem, uma resolução sobre a aplicabilidade da Lei Federal  nº 12.527/11, criada no ano passado, que diz respeito ao acesso às informações sobre processo de improbidade administrativa. A medida regulamenta atos no âmbito dos três poderes: Federal, Estadual e Municipal. Depois da aprovação, haverá um alinhamento das resoluções do tribunal com a legislação em vigor no Estado.

Quem for solicitar deve declarar, especificamente, o assunto abordado, pois informações consideradas sigilosas e sobre a vida íntima dos servidores e gestores públicos não serão repassadas. O prazo para obter a resposta será de vinte dias, prorrogado por mais dez.

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) e o TCE-PE também firmaram um pacto de cooperação técnica para o envio de informações sobre gestores públicos municipais e estaduais. Após o recebimento das informações detalhadas, os procuradores do MPE deverão enviar esses dados aos promotores das comarcas de cada município, onde será avaliado se os processos acarretam inelegibilidades dos possíveis candidatos.

Os promotores ainda ficarão responsáveis por investigar as irregularidades nas Câmaras Municipais, e se os vereadores acataram as recomendações do Tribunal Superior Eleitoral que diz respeito a lei da ficha limpa. Caso o prefeito tenha suas contas rejeitadas pela Câmara, ele estará impedido de participar das eleições.

Filmes nacionais serão exibidos nas aulas de arte das escolas de ensino básico. A medida foi aprovada nessa quarta-feira (9), pela Comissão de Educação e Cultura. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o texto aprovado é um substitutivo do relator deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) ao Projeto de Lei 7507/10, do Senado, e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96).

De acordo com a agência, o substitutivo também inclui outra definição. As aulas de arte também devem prever o estudo de música, artes cênicas, visuais e audiovisuais, bem como patrimônio artístico, arquitetônico e cultural. Hoje, somente há a obrigação do ensino de música.

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Segundo o deputado, o objetivo principal da proposta é fazer com que os alunos tenham contato com várias representações artísticas. “Queremos que nossos alunos possam ter contato com as mais diferentes linguagens artísticas, garantindo-se a eles o acesso à rica diversidade cultural brasileira”, acredita Rubem.

O projeto já está em regime de prioridade e em caráter de conclusão. No entanto, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O Supremo Tribunal Federal (STF) fará na tarde detsa segunda-feira a primeira das duas audiências públicas, convocadas pelo ministro Luiz Fux, na intenção de debater questões técnicas da legislação ligadas à lei nº 11.705/08, popularmente conhecido como “Lei Seca”.

De acordo com o ministro, 29 palestrantes se inscreveram para discutir os termos técnicos e os que estão além do conhecimento jurídico. Cada participante utilizará 15 minutos para detalhar informações sobre a lei. Fux também comentou que um dos temas principais seria abordar a dosagem de bebida alcoólica que deixa o motorista sem condições de assumir o volante.

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Sendo de autoria da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a ação protocolada solicita a inconstitucionalidade do artigo 2º da lei, que proíbe bebidas alcoólicas à beira das rodovias federais e em terrenos que dão acesso às estradas. A ação envolve temas como a proteção à vida humana quando o indivíduo dirige sob efeito do álcool e a interferência na iniciativa privada com a perda de empregos com a proibição de vendas de bebidas nas rodovias.  

O comerciante que desobedecer a legislação, terá que pagar uma multa de R$ 1,5 mil. A entidade ainda solicita derrubada do artigo 4º, que prevê a fiscalização pela Polícia Rodoviária Federal, pelos Estados e Municípios, além do art 5º que considera crime o motorista que dirige com mais de seis decigramas de álcool ou mais por litros de sangue. 

Essas audiências preliminares servem para criar um entendimento e nortear o que será decidido. A data do julgamento da ação protocolada pela Abrasel ainda não foi marcada.      

Os autores de trotes aos serviços públicos de emergências serão punidos com a obrigatoriedade de ressarcimenhto dos prejuízos causados ao poder público pela prática ilegal, de acordo o projeto de Lei n° 292, aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (3). Segundo o Projeto, que é de autoria do deputado estadual, Henrique Queiroz (PP), o valor ressarcido será repassado à Secretaria Estadual da Fazenda e terá como destino final os serviços de emergência.

O acionamento indevido a pronto-atendimentos que atendem “remoções ou resgates, combate a incêndios ou ocorrências policiais, tais como Bombeiros, Samu e BPtran serão cobradas na conta telefônica da linha usada para o trote.

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Nos casos em que a chamada tenha sido realizada a partir de linha pública fica determinado “que o responsável pelo acionamento indevido desses serviços públicos será notificado pela Secretaria da Fazenda, e pagará multa por meio de um documento de arrecadação estadual”.

Os custos do prejuízo pelo trote serão tabelados pelos órgãos que respondem pelos serviços e as operadoras de telefonia aplicarão a cobrança na fatura. A regulamentação da lei será efetivada pelo Poder Executivo em um prazo de 90 dias. 

Imagine a realização de todos os vestibulares de universidades públicas federais em uma única data. Essa é a intenção do Projeto de Lei 3012/11, do deputado licenciado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e a data deverá ser definida pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o deputado acredita que a lei pode corrigir um problema. Para o político, o sistema brasileiro de ensino superior privilegia estudantes com renda familiar maior, porque eles podem pagar despesas de locomoção e hospedagem em diferentes municípios. "A tendência será que os estudantes se candidarem para a instituição mais próxima do seu domicílio, pois contarão com apenas uma data para a realização do exame em universidade pública”, entende Ribeiro, de acordo com a agência.

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Segundo o deputado, a unificação das datas deverá evitar o monopólio do acesso à educação de ensino superior público por grandes centros de ensino médio nacional, bem como redes nacionais de cursinhos. A proposta será analisada de maneira conclusiva pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Hoje em dia, cada universidade define os dias de seus vestibulares, e isso geralmente ocorre em data diferente da do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

  

Foi sancionada, pelo governador Eduardo Campos, na noite desta quinta-feira (26), a lei que acrescenta ao nome Hospital da Restauração o do seu construtor. Popularmente conhecida como HR, a unidade passa agora a se chamar Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra.

Na cerimônia, que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, a filha do ex-governante, Maria Zulmira Guerra, 67, confessou que esperava há anos por essa homenagem. “Estou muito feliz porque essa obra era a menina dos olhos do meu pai. Algumas pessoas diziam que o hospital era um elefante branco e que o Recife não comportava essa obra, mas ele pensou para o futuro e não para aquele tempo”.

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Autor do Projeto de Lei 585/2011 que propôs a mudança do nome do HR, o deputado estadual José Humberto Cavalcanti (PTB) disse que o ato é uma homenagem a um pernambucano que fez muito pelo estado e que deixou um grande legado. “Paulo Guerra foi um político e um cidadão que teve uma trajetória de vida digna de uma homenagem como essa”, afirmou.

Para o filho primogênito do ex-governador, João Domingos Pessoa Guerra, 69, o ato demonstra que “o governador Eduardo está acima de todas as divergências que porventura existiram”. “Eduardo me deu hoje uma grande alegria”. Eleito vice-governador em 1962 na chapa do ex-governador Miguel Arraes, Paulo Pessoa Guerra assumiu o governo de Pernambuco em 1964 quando Arraes foi deposto pelo Regime Militar.

O governador frisou a importância e o valor do reconhecimento àqueles que fizeram muito por Pernambuco. “Dr. Paulo sucedeu meu avô como governador numa situação que não era singela e que não dependia da vontade dele. Foram companheiros de luta, divergiram politicamente, mas nunca ouvi do meu avô outra palavra que não fosse de reconhecimento a um homem honrado, corajoso, correto com os amigos e firme nos seus propósitos políticos”, elogiou.

HR - Com 43 anos de existência, o Hospital da Restauração, localizado no bairro do Derby, foi inaugurado em 1969. Na época, a unidade substituiu o antigo Hospital Pronto Socorro erguido em 1967, que não comportava o atendimento de emergência do Recife.

Agora, é proibido por Lei a permanência de animais silvestres, selvagens ou exóticos em ambientes de clausura (como gaiolas) em praças, parques ou espaços urbanos. Sancionada nesta quarta-feira (25), a Lei Estadual nº 14.639 é de autoria do deputado Daniel Coelho.

A proposta foi apresentada por solicitação de representantes de movimentos em defesa dos animais, com o objetivo de evitar que eles sejam expostos ao estresse, barulho, iluminação e alimentação indevida, como vemos com frequência. A Lei determina que “Fica proibida a permanência de animais silvestres, selvagens ou exóticos nas dependências de praças, parques ou espaços urbanos, localizados em áreas com registro de elevada densidade demográfica”.

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O deputado Daniel Coelho avalia que as pessoas não se dão conta dos danos que um ambiente inadequado pode causar aos animais e que a lei tem o objetivo de protegê-los. “Casos específicos, como o dos animais que ficam no Parque 13 de Maio ou na Universidade Católica, deverão ser analisados após a regulamentação da lei”.

No caso de descumprimento da legislação, a penalidade pode ir de advertência à multa entre R$ 1 mil e R$ 10 mil.

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na semana passada a proposta de lei que garante o atendimento por psicólogos e assistentes sociais a alunos das escolas públicas de educação básica. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3688/00, do ex- deputado José Carlos Elias.

Essa versão do Senado retirou da proposta aprovada anteriormente na Câmara a determinação de que o atendimento psicológico e assistencial deveria ser prestado por psicólogos do Sistema Único de Saúde (SUS) e assistentes sociais dos serviços públicos de assistência social. Conforme o texto aprovado, equipes multidisciplinares estarão em escolas das redes públicas. No entanto, algumas necessidades especiais de estudantes poderão receber tratamento em parceria com o SUS.

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O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) é o relator do projeto. Ele recomendou a aprovação da proposta, entendendo que as equipes muliprofissionais serão capazes de atuar tecnicamente na mediação das relações sociais e institucionais. A partir da publicação da lei, os sistemas de ensino têm até um ano para se adaptarem à nova regra.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, o substitutivo do Senado ainda será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser incluída na pauta do Plenário.    

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