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Desde o início de ‘O Outro Lado do Paraíso’ há a suspeita de que Clara (Bianca Bin) é filha de Duda (Glória Pires). Agora, Walcyr Carrasco confirmará isso com todas as letras quando a dona do bordel perceber um detalhe na mocinha que fará com que ela ligue os pontos e descubra que a moça se trata da sua filha ‘perdida’.

Tudo acontece quando as duas se encontram nas ruínas da igreja de Pedra Santa, onde as duas costumam ir para rezar. Nesse momento, Duda observa que Clara carrega um terço especial na mão, e questiona onde ela conseguiu o objeto. “É a única lembrança que tenho da minha mãe, que morreu quando eu nasci”, afirma a ex-mulher de Gael.

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A dona do bordel então se lembrará que deu um objeto idêntico à sua filha recém-nascida, pouco antes dela ser levada, e é então que sua ficha vai cair. “Que expressão é essa, Duda? O que houve?”, questiona Clara ao ver a reação da mãe que ela ainda não sabe que tem.

Atordoada, Duda dirá: “Tenho tanta coisa pra dizer, e o que eu tenho a dizer vai transformar nossas vidas. Mas eu preciso pensar. Estou atordoada. Depois eu quero ter uma longa conversa com você”, responde a ex-prostituta, antes de se retirar do local para pensar. “Clara é minha filha. Por isso o destino nos uniu tantas vezes”, dirá ela para si mesma, enquanto tenta criar coragem para fazer a revelação.

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Que o casal Jelena está vivo, isso parece não ser dúvida para os fãs de Justin Bieber e Selena Gomez. E, depois da notícia de que a mãe de Sel aprova o relacionamento, a mãe de Bieber também se pronunciou sobre o casal. Em um evento de uma ONG em Los Angeles, no sábado (9), Pattie Mallette foi perguntada sobre o namoro, e, de acordo com a People, revelou que aprova o casal, mesmo não sabendo muito sobre o pé da relação:

- Não sei muito sobre a relação deles porque ele não compartilha muito, mas eu a amo. Eu o apoio em tudo, se ele a ama, eu também a amo. Eu a conheci, e nós temos um laço especial, então acho que ela é preciosa. Não posso falar sobre o relacionamento deles, isso é entre os dois.

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Com o filhão ao seu lado, ela também não poupou elogios à nova fase de Bieber:

- Acho que ele está focando em Deus, e tentando entender o que conta, o que importa. Ele está tentando ser um pouco normal em um mundo [da fama] tão anormal, tentando encontrar equilíbrio. Sinto que ele está crescendo e estou muito orgulhosa dele.

A mãe de um adolescente de 17 anos está acusando a Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambuco de discriminação contra seu filho deficiente físico. Segundo Taciana Gomes, o garoto e o pai dele foram até o colégio para procurar informações sobre as vagas para 2018, mas foram mal recebidos e questionados sobre a situação do estudante, pois o prédio da escola não teria a acessibilidade para recebê-lo. A unidade em questão fica na rua da Aurora, Centro do Recife.

O aluno do ensino médio possui uma deficiência chamada Artrogripose, que é uma retenção de uma articulação do corpo e, por conta disso, tem dificuldades para se locomover já que usa uma goteira - acessório que auxilia no apoio dos pés. "Quando João* e o pai chegaram em casa, eles me contaram que uma secretária do colégio questionou as limitações do meu filho. Ela disse que a escola não tem rampa e sim escadas. O esquema de aula de lá é de troca de alunos nas salas e não de professores, e por isso não daria para João* estudar lá", explica mãe.  

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Ainda de acordo com Taciana, a funcionária falou que "se eles tivessem conhecimento lá dentro do colégio seria muito mais fácil conseguir a vaga". "Eu achei um absurdo quando ela falou isso. Meu filho tem 17 anos e nunca passou por uma coisa dessas. Ela descartou qualquer possibilidade do meu filho estudar lá. Fiquei muito chateada porque eu sempre ouvi falar muito bem daquela escola e o João* sempre quis ir para lá", desabafa.

Atualmente, o aluno do ensino médio faz o 1º ano na escola Senador Aderbal Jurema, no Curado IV. A mãe explica que sempre foi um sonho do menino ir estudar no Ginásio Pernambucano, mas depois disso não quer mais que ele vá. "O tratamento que ele tem no colégio atual é igual o de todos. Na escola que ele estuda todo mundo respeita sua limitação. É uma pena ver que um colégio tão bom não possa receber meu filho", lamenta Taciana.

*nome fictício

Pela Lei ordinária nº.853/2016, que regulamenta todos os direitos das Pessoas com Deficiência (PCD), as escolas do ensino regular devem matricular todos os alunos em suas classes comuns, com os apoios necessários. E qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89). 

A Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambuco é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) do Governo de Pernambuco. Em nota, a Secretaria informou que "não há negativa de matrícula para qualquer estudante que pretenda ingressar na rede estadual" e que o GP "possui espaços acessíveis, apesar da unidade de ensino nunca ter recebido estudantes com deficiência". Confira a nota na íntegra: 

"A Secretaria de Educação do Estado esclarece que não há negativa de matrícula para qualquer estudante que pretenda ingressar na rede estadual ou estudantes que já estejam matriculados na rede estadual, independentemente de possuir ou não deficiência. Atualmente, a Rede Estadual de Educação atende 5.959 estudantes com algum tipo de deficiência, seja ela física e/ou cognitiva. No caso de transferência de estudantes dentro da própria rede estadual, o processo foi realizado ainda no mês de agosto, onde os pais/responsáveis puderam optar pelas escolas para transferência. No caso da Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (Aurora), a unidade de ensino já estava com a capacidade máxima de estudantes matriculados em todas as turmas. Sobre acessibilidade, a unidade de ensino possui espaços acessíveis, apesar da unidade de ensino nunca ter recebido estudantes com deficiência."

Um motorista de ambulância precisou ser socorrido após ter o veículo apedrejado enquanto transportava um recém-nascido, na quarta-feira (22), na BR-101, município de Ribeirão, Mata Sul de Pernambuco. Segundo a assessoria do Hospital Regional de Palmares, de onde o veículo havia saído, esse tipo de ataque já ocorreu outras vezes, o que tem feito com que se evite o transporte durante a madrugada. 

Além do condutor, identificado como Emerson José da Silva, 35 anos, estavam na ambulância uma médica, uma técnica, o bebê e a mãe da criança. Apenas o motorista precisou de atendimento. As pedras partiram de uma área de matagal. A ambulância seguida para o Hospital Memorial dos Guararapes, no Grande Recife. 

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Cacos de vidro atingiram o olho do motorista, que foi levado para o Hospital Regional de Palmares e, em seguida, transferido à Fundação Altino Ventura, onde passou por cirurgia. Ele já recebeu alta, mas, caso volte a sentir incômodo no olho nas próximas 24 horas, deverá buscar novo atendimento.

"Doação de sêmen para mulheres e casais que querem engravidar de maneira sigilosa, prática e simples" é a descrição de uma página no Facebook com 1,3 mil curtidores. O serviço paralelo de venda e doação de esperma ocorre em grupos também, tanto do Facebook quanto do WhatsApp.

Segundo a página, as clínicas de fertilidade, apesar de realizar o sonho da gravidez, faz disso "um mercado caríssimo". "Como ficam as mulheres e casais que não tem condições de custear as tentativas de fertilização?", escreveu em uma publicação de 2015. 

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Em outra publicação, a própria página alerta dos riscos possíveis da doação informal. "Lembrando que a doação informal é diferente da fertilização em clínicas que seguem normas e leis. Na fertilização caseira informal, há também os riscos de saúde, por mais que você peça exames ao doador 'caseiro'. As clínicas por sua vez seguem rígidos procedimentos para garantir a eficácia e saúde da futura gravidez. Na doação informal, você precisa ter o mínimo de contato com o doador, mesmo que opte por fazer a fertilização sem contato sexual. Até para ter a garantia mínima dos aspectos físicos e de saúde do doador. Mas se você tenta engravidar transando com um e outro por aí, isso não parece ser tão importante, né?", assinala.

A página também reforça que, preferencialmente, as pessoas não vendam, mas façam a doação apenas no intuito de ajudar. Entretanto, a pessoa interessada arca com o custo da viagem do doador e outras eventuais necessidades. Em uma das publicações, uma pessoa diz que paga R$ 8 mil por um doador de classe alta. 

Um grupo fechado no Facebook tem mais de 3,7 mil pessoas. As regras desse grupo destacam mais de uma vez que se trata de doação e não venda. "Proibida a venda de sêmen ou qualquer outro serviço e afins", explicita a regra número 1.

Em vários casos da página, as pessoas interessadas dizem ser lésbicas em busca do sonho de ser mãe. Muitos outros relatos são de mulheres casadas com homens estéreis. "Até me interessei, pois também gostaria de ter um filho, mas a inseminação é absurdamente cara no Brasil... Em breve mandarei mensagem no inbox", escreve uma pessoa. "Eu e meu esposo estamos juntos há dois anos e nós somos loucos para ter um filho, mas meu esposo não tem condições", destaca outra interessada.

Já os doadores e vendedores costumam descrever suas características físicas e seu histórico distante de doenças. "Olá... sou vendedor de esperma, moro em MG, sou loiro, 1.97 de altura, loiro, olhos azuis, exames em dia, saúde também, pois prezo por uma vida saudável... Quem se interessar, me chame no privado", afirma um. "Sou doador, sou de MG e já realizei o sonho de duas mulheres que desejavam ser mães independentes com inseminação natural. Totalmente anônimo e discreto, se alguma mulher se interessar é so chamar", pontua outro. 

Perigo 

Essse tipo de inseminação caseira é peremptoriamente não recomendada pelos especialistas. Os principais riscos são o de contrair as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Além disso, a mulher pode sofrer alergias ou até mesmo um choque anafilático. 

"A inseminação artificial deve ser feita de uma forma científica e séria. O esperma, além do espermatozóide, tem várias proteínas, que precisam ser retiradas e o que se coloca dentro do útero é apenas o espermatozóide tratado", resume o ginecologista obstetra José Carlos de Lima, do Hospital Guararapes. São as proteínas contidas no sêmen que podem gerar as alergias. 

O médico conta que a lei ainda não alcançou esse tipo de situação, mas crava que a atitude se configura exercício ilegal da profissão. "É exercício ilegal da profissão porque é um procedimento médico. Qualquer pessoa que faz isso estaria promovendo o exercício ilegal e poderia ser penalizado", complementa. 

Segundo José Carlos de Lima, uma inseminação artificial custa cerca de R$ 3 mil a R$ 5 mil em clínicas por tentativa. Já a fertilização em vitro - procedimento em que se separa o espermatozóide do homem e, através de uma micropunção, coloca-o no óvulo da mulher - sai em torno de R$ 15 mil a tentativa, cuja taxa de sucesso varia entre 20% a 30%. "De fato, são procedimentos caros. O SUS precisa avançar muito em relação a isso, oferecer acesso a esse tipo de procedimento. No desespero enorme de realizar o seu sonho, a pessoa se aventura nisso com gente não habilitada e faz a inseminação em local não adequado", finaliza. 

A mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do deputado Lúcio Vieira Lima, ambos do PMDB da Bahia, atribuiu, por meio de sua defesa, "inverdades" ao ex-assessor Job Ribeiro Brandão, que trabalhava para o parlamentar. A mãe dos peemedebistas, de 80 anos, se colocou à disposição da Justiça.

Em depoimento à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República, Job afirmou que dinheiro em espécie era guardado em malas e caixas no closet de Marluce Vieira Lima.

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Segundo o ex-assessor, a família "possuía muito dinheiro guardado no apartamento de Marluce Vieira Lima", em Salvador.

O dinheiro, relatou Job, ficou guardado no closet do quarto da mãe em caixas e malas até o início de 2016.

Após as declarações de Job, a defesa da mãe de Geddel e Lúcio enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal.

Segundo o advogado Gamil Föppel, que defende a família Vieira Lima, Marluce "está à disposição" da Corte máxima, do Ministério Público e da Polícia Federal "para prestar todo e qualquer esclarecimento necessário, assim como fornecer documentos e/ou equipamentos".

"A peticionária (Marluce Vieira Lima) teve ciência, através da imprensa, da veiculação de diversas inverdades no bojo do depoimento de Job Ribeiro Brandão. Destarte, em vista do que fora exaustivamente veiculado pela imprensa, a peticionária informa ter interesse em prestar todos os esclarecimentos eventualmente necessários, a fim de estabelecer a verdade", afirmou Marluce, por meio de sua defesa.

Anexos à manifestação, a mãe de Geddel e Lúcio entregou ao Supremo relatórios médicos.

"Cabe pontuar, entretanto, que a peticionária é idosa, já contando com oitenta anos de idade, sendo portadora de enfermidade que lhe dificulta sobremaneira a locomoção, razão porque pede que qualquer intimação que eventualmente lhe seja dirigida, guarde a antecedência necessária face à dificuldade de locomoção que acomete a peticionária, conforme atestados médicos", relatou a defesa.

Geddel está preso desde setembro quando a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em malas e caixas, dentro de um apartamento ligado a ele e ao irmão.

Job Brandão tem intenção de fazer um acordo de colaboração premiada. Ele virou alvo da Tesouro Perdido após a PF identificar suas digitais em parte dos R$ 51 milhões. O ex-ministro e o deputado Lúcio são investigados pelo crime de lavagem de dinheiro.

A mãe e o padrasto do menino Bruno Diogo Dias Ferreira, de 2 anos e 8 meses, foram presos suspeitos de espancar a criança até a morte, em Goiânia. Bruna Lucinda Batista Ferreira, de 28 anos, e Gedeon Alves dos Santos, de 24, chegaram a registrar um boletim de ocorrência dizendo que a criança tinha morrido em uma unidade de saúde em decorrência de um acidente de trânsito.

Segundo o delegado Dannilo Proto, responsável pelas investigações, a mãe e o padrasto foram presos na última terça-feira (14) depois de fugir de casa. Antes, de acordo com a polícia, eles incendiaram o imóvel em que moravam na tentativa de esconder provas do crime e falar que o fogo foi colocado por vizinhos.

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Na época da morte do garoto, ocorrida no último dia 3, o Conselho Tutelar foi acionado e recebeu denúncias de que o menino era vítima de maus-tratos e constantemente agredido. Assim, o órgão procurou a Polícia Civil e o caso passou a ser apurado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que solicitou laudos sobre a morte de Bruno.

O laudo pericial mostrou que o bebê tinha lesões em diferentes partes do corpo. “O fígado foi dilacerado, o pâncreas partido ao meio e tinham várias lesões na cabeça”, disse o delegado.

Os exames ainda mostraram que Bruno havia sido estuprado. O padrasto confessou que utilizou um amassador de legumes para praticar o estupro. A mãe nega participação. “Mas ela sabia das agressões e foi conivente com o assassinato do filho”, emenda Proto.

Da assessoria da Polícia Civil

Mãe de garota dada como morta há dois dias pelos médicos se recusa a sepultar o corpo da filha. Ela alega que na família há casos de catalepsia, condição transitória, mas às vezes duradoura, em que o paciente sofre uma paralisia geral de todos os seus músculos, ficando impossibilitado de se mover ou mesmo falar, embora continue consciente e com os seus sentidos ativos e as funções vitais funcionantes. O caso aconteceu na cidade de Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, Alagoas.

Débora Isis Mendes de Gouveia, 18 anos, deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) no dia 6 de novembro, com infecção urinária. O problema se agravou e ela teve uma infecção nos rins, precisando ser transferida para uma outra unidade de saúde.

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Segundo a TV Gazeta, no dia 8 de novembro, ela deu entrada no Hospital Vida, localizado na Jatiúca, bairro nobre de Maceió. No dia 12 de novembro, às 14h10, a jovem foi dada como morta. Na certidão de óbito consta que ela morreu devido a infecção renal. Desde então, Débora Isis está dentro de um caixão e a família se nega a fazer o enterro. 

Ao G1, Tereza Cristina, mãe da garota falou que "quando deu um ataque em mim eu tive uma dor muito forte na perna e eu fiquei assim, só retornei depois de quatro dias. Esse problema está se agravando e vem acontecendo na família", comentou.

O delegado Manuel Wanderley Cavalcante está à frente das investigações e já pediu para confirmarem se realmente Debora está morta. "Vamos verificar se o cadáver está em óbito. E se for comprovado que o hospital liberou este corpo sem óbito, vamos responsabilizar o hospital. Vou instaurar procedimento de investigação", disse o delegado ao G1.

Confira o momento em que a mãe impede o enterro da filha

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Cerca de 47% das mulheres brasileiras já foram rejeitadas em seleções de emprego por terem filhos ou revelarem o desejo de ser mãe no futuro, de acordo com a pesquisa de mercado MindMiners. O estudo foi realizado com mil mulheres acima dos 18 anos de idade e diferentes perfis socioeconômicos em várias regiões do país. 

As entrevistadas responderam a pesquisa através de um aplicativo. A maioria delas, cerca de 52% das participantes, já têm filhos ou estão grávidas enquanto 34% desejam ter filhos no futuro e 14% afirmam não ter vontade de se tornar mães. Entre as gestantes, mães e mulheres que afirmaram querer ter filhos, quase metade declaram que se sentiram rejeitadas por essa razão ao procurar emprego, enquanto 46% afirmam ter sido mal vistas ao precisar se ausentar do trabalho para cuidar de questões ligadas aos filhos. 

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Cerca de 28% foram desencorajadas de marcar consultas médicas, 26% sentem sobrecarga de tarefas no emprego e 20% ouviram comentários desagradáveis sobre gravidez. Além disso, 8% das candidatas passou menos tempo em licença maternidade do que tinha direito na lei por medo de ser demitida ao retornar ao trabalho. 

Em comunicado, a gerente de marketing da MindMiners e responsável pela pesquisa, Danielle Almeida, afirmou que “infelizmente, a maternidade segue acompanhada por casos de discriminação e preconceito quando o assunto é carreira". "É significativo o volume de experiências nesse sentido no local de trabalho, o que acaba atrapalhando, inclusive, o cuidado com o bebê em seus primeiros anos de vida”, complementa. 

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"Mãe, na sua graça, é eternidade", já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade. Foi sobre o valor das mães, que Drummond já falava, que o padre Fábio de Melo, conhecido pelas fases divertidas, fez uma reflexão e homenagem à sua progenitora por meio do seu Instagram.

O padre disse que, se pudesse, lhe dava um coração saudável e enfrentaria a cirurgia e todos os riscos, ao que deu a entender, que a sua mãe passaria por uma intervenção médica. "Queria poder sofrer as dores em seu lugar. Enfrentar seus desconfortos, transferir sua febre para o meu corpo, dar-lhe minha veia para questão sofra tanto com as agulhas que nunca alcançam os seus rios de sangue", escreveu.

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Ele, que passou a tarde dessa quinta (19), com a mãe, demonstrou o valor de cada momento. "Obrigado pela tarde que certamente fará parte das minhas melhores saudades".

Essa não é a primeira vez que o padre faz uma homenagem. Na gravação de um dos seus DVDs, onde ela estava presente, Melo emocionou a plateia ao falar da importância dela em sua vida.

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Uma mulher chinesa quase perdeu a vida e o bebê. Zhang acordou sentindo fortes dores abdominais, seguindo para um hospital da cidade. Após alguns exames iniciais, os médicos do Hospital da Universidade de Pequim, em Shenzhen, detectaram que ela apresentava alterações na pressão sanguínea, pulsação e respiração, o que levantou a suspeita de ruptura no útero.

A ultrassonografia confirmou a suspeita e muito mais: após um chute, o bebê tinha conseguido romper o útero de sua mãe e, por isso, estava com uma das pernas para fora do órgão. O chute causou um corte de sete centímetros no útero.

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A situação, ocorrida no último dia 2 de outubro, elevou o risco de infecção para a chinesa e o seu bebê. Por isso, cinco minutos após a confirmação, Zhang foi encaminhada para uma cesariana de emergência.

O médico da paciente informou que ela tinha passado por uma retirada de um mioma uterino em 2016. Este procedimento acabou deixando cicatrizes no útero, o que pode ter facilitado o rompimento pelo bebê. O caso ganhou repercussão após o hospital publicar em sua página na rede social Weixin, uma versão chinesa do Facebook. 

Em entrevista ao site Live Science, o obstetra Michael Cackovic, do Centro Médico Wexner, da Universidade Estadual de Ohio, disse não acreditar que um chute do bebê possa ter provocado o rompimento. O mais provável é que ele tenha se rompido naturalmente, e a perna do feto tenha saído pelo buraco criado. "Mas certamente é possível que um chute possa ter sido o último impulso para atravessar essa camada mais fina do útero", comentou o obstetra.

Ele tinha apenas quatro meses quando a mãe, Eliza Samudio, então com 25 anos, desapareceu. Bruninho, hoje com 7 anos, é um menino alegre e ainda não sabe exatamente o que aconteceu com ela. Por determinação da Justiça, a criança está sob os cuidados da avó materna, Sônia de Fátima Moura.

O caso de Eliza, de junho de 2010, intriga até hoje o País porque seu corpo nunca foi encontrado. É um exemplo do drama adicional da tragédia familiar que ocorre quando a violência vence as relações afetivas e as dores da perda da mãe se abatem sobre os filhos.

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Condenado com outros envolvidos na morte de Eliza, o pai de Bruninho, o goleiro Bruno Fernandes, tenta, nos últimos meses, voltar às ruas e ao futebol. Em fevereiro, conseguiu um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), revogado em abril.

"O Bruninho é um menino alegre, que eu tento proteger como posso. Quero que ele tenha uma infância feliz", afirma a avó.

Temor

Sônia diz temer que, no futuro, Bruno lhe tire a guarda concedida pela Justiça. "Eu tenho medo que ele queira tomar a guarda de mim e que a Justiça, por ele ter dinheiro, conceda isso", diz Sônia. "Ele pode alegar que é seu filho e já pagou pelo erro, mas um assassinato não é só um erro."

Para a avó de Bruninho, a "Justiça se preocupa muito com os assassinos e pouco com as vítimas e as famílias, que vive prisioneira". "O sofrimento nunca acaba", lamenta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher publicou vídeo nas redes sociais na última sexta-feira (29) para denunciar agressão sofrida em um shopping de Brasília. Solange Afonso conta que a violência ocorreu porque o agressor acreditou que ela e sua filha fossem um casal gay. Uma situação parecida ocorreu com pai e filho no interior de São Paulo há alguns anos.

"Começou com agressão verbal, chamou a gente de cretinas e safadas porque achou que a gente era um casal gay", diz a mulher no vídeo. Ela relatou que foi ao cinema no Liberty Mall, na Asa Norte, Brasília, com a filha de 20 anos. Na saída da sessão, um homem as abordou e lhes disse ofensas.

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Ela se zangou e teria xingado de volta, até pedir para os agentes de segurança do shopping conterem o homem para que fossem todos à delegacia. No vídeo, Solange mostra um machucado na região dos olhos e afirma que o rapaz chegou a agredi-la fisicamente.

"Eu não sou gay, mas eu me botei no lugar de todas as pessoas que eu conheço e que só querem viver, serem felizes e viverem a vida delas", desabafa a mulher. Ela pede a todos que sofrerem uma agressão desse tipo que não se calem e defendam os seus direitos.

"Minha filha tem 20 anos e nunca passou por um constrangimento desses. Só que eu me orgulho porque eu mostrei para ela que a gente tem que lutar. Que a gente não tem que ficar calado", declarou. Durante todo o vídeo, Solange mostra estar muito abalada e chega a chorar. O vídeo não está mais disponível no perfil dela.

Autuação

A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal (SSP-DF) informou que duas mulheres, uma de 47 e outra de 20 anos, foram levadas até a 5ª Delegacia de Polícia, vítimas de injúria e lesão corporal. "O homem foi autuado por Injúria e Lesão Corporal. Ele assinou um Termo de Compromisso de Comparecimento do Juizado Especial Criminal e foi liberado", diz comunicado da delegacia. O nome do agressor não foi divulgado.

Capa da nova edição da revista Avianca, Grazi Massafera surgiu deslumbrante em um ensaio fotográfico realizado em um hotel no Rio de Janeiro. A beldade apareceu usando um vestido florido, que deixavam as pernas saradas em evidência. Em entrevista, a loira confessou que pensa em diminuir o ritmo de trabalho e fazer escolhas mais determinantes para sua carreira, além de realizar o sonho de ter outro filho: - Tenho vontade de ser mãe de novo. E quero me consolidar na carreira. Cheguei a um momento delicado do processo, onde minhas escolhas vão ser determinantes.

Namorando há mais de um ano o empresário Patrick Bulus e mãe de Sofia, de cinco anos de idade, fruto da relação com Cauã Reymond, Grazi acredita que ter se tornado mãe mudou o rumo de sua vida: - Depois que virei mãe minha vida ganhou um novo sentido. De repente eu estava preparada para arriscar. Eu era uma menina que tinha pavor de prova oral. Cheguei a fazer xixi nas calças aos oito anos, de tanto pânico de falar em público.

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Prestes a estrear como vilã, na próxima novela das nove, O Outro Lado do Paraíso, Grazi comemora o sucesso de Larissa, de Verdades Secretas, que lhe rendeu um Emmy Internacional logo após pensar em desistir de continuar a carreira de atriz: - Mas o destino conspirou, veio esse personagem incrível e eu pude me jogar de verdade. O retorno foi absoluto. Estou vivendo um momento de muita alegria e também de muita responsabilidade. Agora, cada personagem que eu pego, quero fazer ainda melhor. Ganhei uma autoestima muito grande como atriz e também uma responsabilidade imensa. Parece que agora que faço parte do meio, que fui aceita.

Um homem ficou preso 16 dias por não pagar pensão para si mesmo. O equívoco chamou a atenção da Defensoria Pública do Distrito Federal durante visitas aos presos cíveis. 

Segundo a Defensoria, enquanto o processo de execução de alimentos tramitava, a mãe da criança faleceu, o pai conseguiu a guarda da criança há dois anos, mas foi preso mesmo assim. 

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O detido tem 34 anos. Com a autora do processo, ele teve um filho, hoje com 15 anos. Quando a criança completou cerca de um ano e meio, a mãe teria decidido se mudar para Minas Gerais com a criança. Segundo o homem, eles não mantiveram contato durante os 13 primeiros anos de vida do filho. Em  2015, a mulher foi à Justiça requerer pensão alimentícia. 

Há dois anos, antes de localizarem o réu e sem ele saber do processo, a mãe da criança faleceu. Quem descobriu a morte da mulher foi a atual esposa do homem, por meio de redes sociais. A família, então, conseguiu resgatar o filho em Minas Gerais.

Porém, o processo aberto pela mãe continuou tramitando e o pai foi localizado e preso no último mês de agosto. 

"Quando foram executar a ação, não tinha conta para depósito do valor, pois quem ajuizou havia falecido. Não tinha como pagar em juízo porque seria pago para ele mesmo. Ele era o único com responsabilidade sob a criança", explica Werner Rech, defensor público que atuou no caso.

O defensor considera que os valores poderiam ser cobrados sem necessidade de prisão. "Isso é o mais absurdo. Mandar prender uma pessoa por um processo de pensão, sendo que ele tinha emprego com carteira assinada. Prender uma pessoa empregada por dever pensão alimentícia é querer usar a cadeia como remédio para qualquer situação", diz.

A ação havia sido impulsionada de forma independente pelos órgãos, sem a atuação da mãe da criança, que já havia falecido - o que não constava nos autos.  Com a certidão de óbito e o comprovante de escolaridade do menor, o defensor solicitou o alvará de soltura, conseguindo a liberação do réu.

* Com informações da assessoria

Em operações durante o final de semana, a Polícia Militar de Sergipe efetuou a prisão de uma mulher que tentava vender o filho recém-nascido. O caso aconteceu no município de Barra dos Coqueiros, no litoral do Estado. 

Após denúncias anônimas, policiais militares foram informados de que uma mulher estava em busca de um comprador para vender o seu próprio filho. A prática é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Com o dinheiro, Amarilis Santos Nogueira, de 29 anos, iria comprar pedras de crack. Representantes do Conselho Tutelar participaram da abordagem da mãe e, em consequência, concedeu a guarda provisória da criança à avó materna.

A polícia ainda apreendeu, com a mulher, quatro cachimbos para uso de drogas, papelote de seda e uma pequena porção de maconha. 

Com informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública

O EstreiaJá desta semana vem cheio de novidades. Além de falar da chegada de três filmes que trazem boas expectativas (O sequestro, Esta é a sua morte: o show e Rodin) nosso apresentador, Rodrigo Rigaud, fala sobre Mother (Mãe) que estreia hoje e é dirigido pelo Darren Aronofsky, o nome por trás de filmes como O lutador, Cisne Negro e Noé

Quer saber detalhes sobre os filmes e o que esperar de Mãe? Confira no EstreiaJá desta semana:

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Os trailers de "Mother" (Mãe) não permitiram ao público um maior conhecimento sobre a premissa do filme. Fato raro, num período em que as estratégias de marketing em Hollywood são cada vez mais agressivas e expositivas. Mas Aronofsky ainda carrega o ímpeto de se infiltrar no celeiro cinematográfico comercial fugindo de algumas rédeas deste. O diretor de "Requiem Para um Sonho", "O Lutador", "Cisne Negro", dentre outros, costuma buscar nas entranhas da existência humana, suas loucuras e dissabores, sentidos para um cinema que na maioria das vezes desafia ou o ultrapassa o real. Em "Mãe" não é diferente.

No filme, Javier Bardem é um poeta em busca de inspiração para novos escritos. Com ele, numa casa isolada outrora vítima de um incêndio, mora a esposa interpretada por Jennifer Lawrence. A relação entre os dois, apesar de um sugestivo afeto, é carregada de indicadores de uma mulher subserviente, que despende o tempo a apoiar o marido nos seus tentos literários e em remodelar a casa, que lentamente perde os traços do incêndio pregresso. A personagem de Lawrence também carrega a latente frustração de ainda não ter sido visitada pela maternidade. Entre inserts simbólicos que remetem à batida de um coração e muitos planos fechados no rosto da protagonista, Aronofsky desenvolve a conta gotas sua narrativa até a chegada dos primeiros estranhos na casa. Sem muitas explicações, o poeta acolhe um homem (Ed Harris) que passava pelo local, aparentemente inóspito. Não demora muito para que outra mulher (Michelle Pfeiffer) se junto ao trio, hospedando-se invasivamente na casa à contra gosto da anfitriã, mas não de seu marido. A partir daí o longa se lança numa busca desenfreada em abarcar o maior número de elocubrações e alegorias possíveis, num bonito envelope visual do fotógrafo Matthew Libatique, com uma paleta de cores extremamente barroca, que, narrativamente porém, carece de sutileza no desenrolar e execução de sua trama.

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Se a chegada em massa de estranhos na casa, novamente sem explicações aparentes a não ser um estranho afã pelo poeta, remete a Luís Buñuel e seu "O Anjo Exterminador", faltam sentidos a estes personagens, que ora atraem ora são completamente esquecidos pela narrativa. Como representação de humanidade, as figuras acabam funcionando pouco pois se dispõem de forma atabalhoada em tela e os planos de Aronofsky raramente deixam de mirar Lawrence ou sua turva visão subjetiva. Assim, nada e tudo ganha gravidade ao mesmo tempo. Nada, nem ninguém, existe para uma função real determinada, por isso o espectador pode ultrapassar a linha do interesse pelo texto, pelo que é visto em tela, para a busca pelo que não é visto, o que é apenas capengamente sugerido ou deixou de existir assim que saiu da mente do cineasta.

E é na correria de trazer segundos planos possíveis que o longa percorre seus mais de 120 minutos desfilando menções, raramente expressas, à temas tratados com muito mais elegância anteriormente até pelo próprio Aronofsky em "Fonte da Vida", por exemplo, onde a tensão familiar e questões relacionadas a maternidade/paternidade desencadeiam uma catarse apoteótica, porém extremamente sensível. Em "Mãe", há um quê de Polanski apressado e sem a elegância do cineasta que, há mais de 50 anos, já fazia com Catherine Deneuve em "Repulsa ao Sexo" o que Darren tenta trazer à luz na atuação de Lawrence. Esta, por sinal, carrega o filme nas costas, enquanto persiste o estranhamento com o desfile de tantas personas interessantes em tela, que parecem não servir aos desígnios do roteiro. 

Mais para o final a projeção continua rementendo a Polanski, dessa feita numa espécie de "O Bebê de Rosemary" com poucos arroubos de tensão autêntica, mas com direito a figura masculina inebriada por vaidade e desespero materno. Entretanto, muito do que ainda convence nos dois primeiros terços da película perde força no seu último e fatídico ato. A violência sofrida pela protagonista, seu martírio na busca de um real em meio à loucura, se reduz novamente à falta de sensibilidade de Aronofsky, que põe tudo a perder num desfecho esquemático, inócuo e anticlimático. Uma saída mais fácil, após todas as possibilidades oferecidas ao espectador.

Como experimentalismo de um cineasta consagrado, "Mãe" é um produto inconsistente. Como thriller, sai pela culatra. A tentativa de universalização da narrativa, até por seus personagens, que não possuem nome, esbarra nas paredes da casa de onde a protagonista nunca sai. Para lá vai o mundo e todo seu flamejante ódio, explorador e incontrolável. Também vai um balde de água fria, frustrando os planos de quem gostaria de se queimar com uma trama audaciosa que, porém, se arrasta como uma branda chama de pretensão em meio à floresta.

Nota: 2,5 / 5

Uma jovem de 17 anos foi condenada a 10 anos de prisão por ter assassinado seu próprio filho de modo cruel. Viktoria Kuznetsova abandonou a criança, de apenas 9 meses, por uma semana sozinho em casa, enquanto foi encontrar amigos e se divertir.

O crime aconteceu na cidade de Rostov, na Rússia. O bebê foi encontrado em casa após denúncias de vizinhos, que estranharam a falta de movimentação na residência. A criança morreu lentamente, de fome, segundo a polícia.

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Ao ser questionada por diferentes pessoas sobre o bebê enquanto se divertia com amigos, Kuznetsova afirmava que ele estaria com uma tia. Ela chegou a fazer uma postagem sobre o filho após abandoná-lo. Quando foi presa, afirmou aos policiais que não queria cuidar da criança, que já tinha sido entregue para adoção quando tinha apenas um mês de vida, mas voltou para a guarda da mãe seis meses depois.

O pai da criança não estava em casa, pois tinha sido chamado para o serviço militar. A condenada pela morte do filho esperou que ele viajasse para abandonar a criança.

As mães que forem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e não tiverem com quem deixar os filhos, poderão, novamente, entrar em contato com o projeto Mães no Enem, que tem como objetivo unir candidatas e voluntárias a cuidar dos filhos das participantes do exame. A iniciativa começou no ano passado, quando 44 mulheres de cinco estados puderam contar com a ajuda de voluntárias para cuidar de seus filhos enquanto faziam a prova. Para este ano, as inscrições já estão abertas, tanto para mães como para voluntárias.

“O objetivo do projeto é a sororidade [união e aliança entre mulheres], e isso é algo que está começando a acontecer, esse ajudar sem medo. E mostrar que somos parceiras, que estamos dentro da mesma estrutura, cada uma com suas demandas. Que estamos em um sistema que não nos privilegia, que nos subjuga”, explica a idealizadora do projeto, jornalista Fernanda Vicente.

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Além do auxílio no dia da prova, o movimento oferece aulas online de língua portuguesa e redação e acompanhamento psicológico para as candidatas. O contato para participar, tanto para mãe como para voluntárias, pode ser feito pelo e-mail maesnoenem@gmail.com

Segurança

Fernanda reconhece que, por ser um projeto novo, e especialmente por se tratar de crianças, existe ainda um certo medo para a adesão. Tanto é que foram 245 inscritas no ano passado, mas só foram concretizados 44 atendimentos. Por isso, o Mães no Enem adota medidas de segurança, como o cadastro das participantes e a assinatura de termos de responsabilidade.

A mulher que quiser ser voluntária no projeto deve preencher uma ficha de inscrição e enviar cópia de seus documentos e comprovante de residência, e toda documentação é mantida em sigilo. Após a análise das responsáveis pelo projeto, o nome é inserido na lista de voluntárias de acordo com o estado, cidade e bairro em que é feito o cadastro. A família da criança fica responsável por fazer a análise da vida da voluntária. Depois que a parceria entre a mãe e a voluntária é firmada, o projeto encaminha um termo de responsabilidade para as partes envolvidas assinarem.

Universidade

Depois de ajudar as mães que prestaram o Enem, o grupo decidiu ampliar o projeto, auxiliando também as mulheres que estão na universidade. “Nós vimos que não basta só ajudar no período do Enem, porque essa mãe vai entrar na universidade e vai continuar com o problema de não ter com quem deixar o filho, de não poder frequentar”, diz Fernanda.

Nesse caso, o projeto é mais amplo e recebe vários tipos de ajuda, tanto o auxílio para ficar com filho para que a mãe universitária possa frequentar as aulas ou fazer provas, como ajuda com trabalho acadêmico, com empréstimo de livro, com carona solidaria. “Qualquer ajuda é bem-vinda”, diz Fernanda. Entre dez e 15 mulheres são atendidas por mês.

O Mães no Enem também está promovendo uma campanha de arrecadação de notebooks, fazendo o intermédio entre estudantes que precisam do equipamento e mulheres que queiram doar. Há também o serviço de manutenção gratuita de computadores, em parceria com a Infopreta, que é uma assistência técnica que atende mulheres da periferia

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