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A quinta fase da Operação ‘Agreste Limpo’ apreendeu pouco mais de dois mil produtos falsificados em Pernambuco. A ação foi deflagrada por policiais da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Deprim) nessa segunda-feira (2).

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Os policiais estiveram em 14 estabelecimentos do Parque da Feira de Toritama, no Agreste do Estado. Foram apreendidas camisas, bermudas e bonés – todos com indícios de falsificação.

Os comerciantes foram qualificados e interrogados, e após o resultado dos laudos periciais serão indiciados por crime contra a propriedade industrial, fraude no comércio e crime contra a relação de consumo. 

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (21) pessoas suspeitas de orquestrarem um ataque terrorista durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ao todo, 12 mandados de prisão temporária foram expedidos em 10 estados brasileiros e 10 pessoas foram presas até o momento.

Em coletiva, o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, informou que o grupo conversava via aplicativos, fazendo juramento ao Estado Islâmico e planejando ataques. Todos os presos são brasileiros e o suposto líder vivia em Curitiba, mas não há maiores detalhes sobre o grupo. 

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Entre os atos preparatórios registrados pela Polícia Federal estavam conversas no Telegram e WhatsApp sobre treinamento de artes marciais e de armamento. Eles nunca chegaram a se encontrar. Um dos atos, por exemplo, era a pretensão de um deles em adquirir um fuzil AK-47.

De acordo com o ministro, as mensagens interceptadas mostram as pessoas comemorando os recentes atentados em Orlando, nos Estados Unidos, e em Nice, na França. Os investigados também defendiam a intolerância racial, de gênero e religiosa. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão, recolhendo equipamentos, computadores e celulares com os investigados. "Demos prioridade total para os policiais realizarem a perícia de tudo que foi apreendido", explicou o ministro. 

Com informações da Agência Estado

O governo vai estabelecer uma nova regra para o leilão de áreas no pré-sal, vizinhas de campos já licitados. Segundo apurou o ‘Broadcast’, notícias em tempo real do Grupo Estado, os campos deverão ter apenas um operador, a ser escolhido livremente entre as partes. A norma deve integrar resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), prevista para ser publicada até o fim de agosto.

A intenção do governo é leiloar até o fim do primeiro semestre de 2017 quatro dessas áreas contíguas a campos já licitados sob o regime de concessão, chamadas de unitizáveis: Gato do Mato, Carcará, Tartaruga Mestiça e Sapinhoá. Nesses campos, o volume de reservas ultrapassa os limites geográficos das concessões e avança sobre locais que hoje pertencem à União. São essas áreas que serão licitadas e, por fazerem parte do polígono do pré-sal, devem ser exploradas sob outro regime, o de partilha.

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Com exceção de Gato do Mato, que pertence à Shell, os demais são de consórcios operados pela Petrobrás. Com um operador único para cada campo, a mesma empresa será responsável por ditar o ritmo da exploração das áreas de concessão e partilha, estabelecer o volume de investimentos e decidir o tipo de equipamento e tecnologia que serão usados.

Opcional - Para o setor privado, a melhor opção é que a operação dos campos esteja fora das mãos da Petrobrás. A resolução vai reforçar o entendimento do projeto de lei que muda as regras do pré-sal. A proposta estabelece que a estatal terá a opção, e não mais a obrigação, de ser operadora única e liderar os consórcios do pré-sal com pelo menos 30% de participação. A proposta ainda precisa ser votada pelo plenário da Câmara.

Para o secretário executivo de Exploração e Produção do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Antonio Guimarães, a definição de um único operador é uma notícia positiva e segue o que já é praticado nos EUA, Inglaterra, Noruega e outros países.

"Com essa medida, o Brasil está buscando seguir melhores práticas mundiais no que diz respeito a áreas unitizáveis", afirmou Guimarães. "O mais importante é que as próprias partes definam quem será o operador. Isso maximiza a produção para todos os envolvidos."

Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura , Adriano Pires, a decisão sobre a operação dos campos não deveria passar pelo governo. "Pode ser que em determinados campos faça sentido ter um operador e em outras, que tenha dois, um em cada área. O ideal é que isso fique ainda mais livre."

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis deve terminar em breve os estudos sobre o volume de reservas de cada campo. Uma vez definidos, toda a produção advinda das áreas seria dividida segundo a conclusão dos levantamentos. Uma resolução específica sobre os quatro campos deve ser publicada até dezembro.

Um exemplo: se a ANP concluir que 40% das reservas de um campo está dentro dos limites da concessão e 60% na região da partilha, toda a produção será dividida nessa proporção. Para os barris da concessão, vão incidir royalties de 10% e Participação Especial. Para aqueles da partilha, incidem royalties de 15% e a produção é repartida com a União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a operação Pleura para desarticular uma grande organização criminosa no noroeste do Paraná que utilizava uma nova rota fluvial para escoamento de cigarros contrabandeados.

Cerca de 100 Policiais Federais estão cumprindo 38 mandados judiciais, sendo 21 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, nos estados do Paraná (Loanda, Querência do Norte e Capanema), São Paulo (Tupã) e Mato Grosso do Sul (Naviraí).

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As investigações iniciadas neste ano detectaram o uso intenso e diário dos Rios Paraná e Ivaí, na região de Querência do Norte/PR, para escoamento de cargas contrabandeadas de cigarros paraguaios, em embarcações que saíam de Salto del Guairá, no Paraguai.

Segundo a Polícia Federal, o poder da organização criou uma extensa rede de olheiros, carregadores e batedores que utilizavam armas e lanchas de apoio para viabilizar a atividade criminosa em diversas cidades da região.

Durante as apurações, constatou-se que dois irmãos residentes em Loanda/PR, um médico e um advogado, eram líderes do esquema criminoso. Além deles, a PF aponta que uma família na região também atuava intensamente na atividade ilícita, com diversos integrantes do grupo vinculados aos atos delitivos.

Diante do tamanho do esquema criminoso, a Polícia Federal criou um grupo especial em Maringá (PR), cujo combate ao crime organizado na região colocou a unidade nos primeiros lugares de produtividade da PF no País.

O nome da Operação remete à membrana que protege o pulmão - principal órgão responsável pela respiração - em alusão à atividade delituosa enfrentada.

A operação realizada pela Polícia Civil para desarticular uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro resultou no resgate de oito pessoas, entre elas três com idades entre 15 e 16 anos. De acordo com a investigação, as vítimas sofriam exploração sexual na orla da praia do Recreio dos Bandeirantes, entre os postos 10 e 12 da Avenida dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Eles também eram consumidores de droga. Os adolescentes resgatados serão encaminhados para acolhimento social.

A ação, realizada ontem, foi deflagrada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) em conjunto com o Ministério Público e com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro. Em nota, a delegada Cristiana Bento, titular da DCAV, declarou que "responde pelo crime de favorecimento à prostituição tanto aquele que submete, induz ou atrai crianças e adolescentes para a prostituição ou outra forma de exploração bem como quem pratica as relações sexuais".

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Agentes ainda realizam diligências para identificar locais em que havia colaboração de comerciantes para a prática do crime. A Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público, pedirá à Justiça a cassação dos alvarás de funcionamento de estabelecimentos de comerciantes que tenham cometido a infração.

O proprietário, gerente ou responsável que permita a exploração de menores também é criminalizado. A pena máxima prevista para exploração sexual de crianças e adolescentes é de 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado.

A Operação Caça-Fantasmas, 32.ª fase da Lava Jato, identificou ao menos 44 offshores constituídas pela Mossack Fonseca por solicitação dos funcionários do banco panamenho FPB, que atuava no Brasil sem autorização do Banco Central.

A etapa deflagrada nesta quinta-feira, 7, é um desdobramento da 22.ª fase da Lava Jato, que teve como alvo a Mossack Fonseca & Corporate Services, uma vez que os representantes do banco usavam os serviços da Mossack Fonseca para constituir offshores para seus clientes e procediam a abertura e gerenciamento de contas sediadas no exterior para eles - tudo por intermédio de escritório localizado em São Paulo.

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Os alvos desta fase são funcionários e representantes no Brasil da instituição financeira sediada no Panamá.

Em documentos apreendidos na 22.ª fase, a instituição financeira panamenha é apontada como cliente e constam como referência exatamente os funcionários do banco que atuam no Brasil. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, um grupo teria praticado crimes financeiros ao operar no Brasil, sem autorização, o banco panamenho FPB, e usou os serviços da Mossack Fonseca para constituir offshores a clientes e ocultar a propriedade de recursos.

"Busca-se ainda identificar a propriedade de contas em nome de offshores, sabendo-se que a Mossak constituiu empresas dessa espécie sediadas em paraísos fiscais, as quais foram usadas para lavar dinheiro, inclusive, oriundo de propinas pagas em função de contratos da Petrobras", informou o Ministério Público Federal em nota.

São cumpridas pela Polícia Federal medidas cautelares para obter provas adicionais da atuação de organização criminosa internacional.

Ainda há evidências de que funcionários do banco atuavam por meio de uma empresa de assessoria financeira que teve seu quadro societário alterado no dia imediatamente posterior à deflagração da 22.ª fase da Operação Lava Jato (Triplo X).

De acordo com a Procuradoria da República, no cumprimento das medidas ostensivas da 22.ª fase foram colhidos fortes indícios de que a Mossack Fonseca e o banco clandestino atuavam em conjunto para constituir e registrar offshores para brasileiros, inclusive para futura venda a interessados em por meio delas promover ocultação patrimonial.

"Os funcionários do banco panamenho no Brasil, além de atuarem de forma clandestina, garantiam anonimato aos seus clientes, pois, a partir da constituição das offshores, abriam e gerenciavam contas bancárias no exterior em seus nomes, permitindo a ocultação dos valores, havendo evidências de que offshores fornecidas pela Mossack foram usadas para ocultar recursos provenientes dos desvios perpetrados em detrimento da Petrobras", aponta a força-tarefa da Lava Jato.

A procuradora da República Jerusa Viecili destaca a complexidade do esquema criminoso realizado ao longo dos últimos anos, "que pode ter facilitado a ocultação de recursos públicos desviados", pois "havia uma dupla camada de lavagem de dinheiro: primeiro se constituíam offshores sediadas em paraísos fiscais para ocultar os reais donos do dinheiro e em seguida essas offshores mantinham contas em um banco clandestino."

Chama a atenção da procuradora, ainda, a terceirização da lavagem. "Mais e mais criminosos terceirizam a lavagem para diminuir riscos, recorrendo a operadores financeiros, bancos clandestinos ou fábricas de offshores", afirmou.

Para o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, "um banco clandestino abre uma imensa brecha para a lavagem de dinheiro. Enquanto as transferências de recursos em bancos autorizados acontecem à luz do dia e são sindicáveis, as movimentações do banco clandestino ocorrem às sombras e permanecem escondidas."

O procurador declarou ainda, que "as offshores se popularizam mais e mais dentre criminosos de colarinho branco como modernas versões do laranja e do testa de ferro. São mecanismos sofisticados utilizados com frequência para esconder o rosto do criminoso por trás de uma estrutura societária com aparência legítima."

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (7) a Operação Mors contra um grupo de extermínio composto por policiais que atuava na cidade de Jaru e região, no interior de Rondônia. São cumpridas 49 medidas judiciais: 35 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão, na sua maioria, contra servidores públicos integrantes de órgãos de segurança pública do Estado. As ações ocorrem nos estados de Rondônia e Mato Grosso.

A operação teve apoio do GAECO, do Ministério Público de Rondônia e da Justiça Estadual de Rondônia e aciona uma equipe de 250 policiais. A PF usou aeronaves e helicópteros na ação.

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"O grupo criminoso era composto por policiais, agentes penitenciários, um jornalista e outros cidadãos da cidade, que estão envolvidos em diversos crimes como extermínio, agiotagem, corrupção, lavagem de dinheiro, abusos de autoridade, ameaças, fraude processual, intimidação de testemunhas, porte, posse e comércio ilegal de armas de fogo, segurança particular ilícita e até tráfico de drogas. Um advogado e um policial civil também foram conduzidos para prestar esclarecimentos", informa a PF em nota.

Mais de cem assassinatos estão sendo investigados e poderão ser atribuídos à organização criminosa. Dentre os mortos estão ex-presidiários, detentos do regime carcerário, empresários e um advogado da cidade. Os crimes promovidos pelos integrantes da organização criminosa ficaram conhecidos como "assassinatos da moto preta".

Segundo a Federal, os policiais do grupo de extermínio ‘começaram a realizar execuções como uma forma de justiça privada, da qual eram vítimas pequenos infratores locais’.

"Os crimes começaram a ocorrer de forma desenfreada e as execuções começaram a ser realizadas pelas mais variadas e gratuitas razões, que iam, desde cobranças de dívidas, até crimes encomendados, como ocorre em regra nas mortes executadas por os grupos de extermínio", aponta a Federal.

Em nota, a PF informou que ‘chamou atenção dos policiais federais a grande quantidade de mortes ocorridas na cidade de Jaru, concentradas em um curto período do ano de 2014’.

"Todos os assassinatos seguiam um mesmo ritual e eram realizados por grupo de dois homens em uma moto preta", afirma a PF.

De acordo com a corporação, até o momento, dez mortes já foram identificadas como sendo de autoria do grupo. A Federal aponta que as vítimas eram testemunhas dos crimes cometidos pelos policiais ou pessoas endividadas, que não tinham condições de saldar seus débitos. Também usuários de droga teriam sido assassinados nesse período.

Também teriam sido alvo do grupo um juiz e um promotor da cidade, que tiveram suas casas alvejados por disparos de arma de fogo. Há informação de que outras autoridades também teriam sido alvo de coação por parte do grupo, como autoridades da própria polícia militar e também populares.

Todos os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, homicídio por motivo torpe, que é um crime hediondo, abuso de autoridade, agiotagem, práticas de milícia, posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo, coação no curso do processo, fraude processual, corrupção ativa e passiva dentre outros crimes. Somadas as penas podem chegar a mais de 70 anos de prisão.

O alvo principal da nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira, 7, é Edson Paulo Fanton, representante do FP Bank do Panamá no Brasil, contra quem foram expedidos mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão. Edson Fanton é parente de um delegado da Polícia Federal.

A PF deflagrou nesta manhã a Operação Caça-Fantasmas, 32ª fase da Lava Jato. Os agentes federais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo sete conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. As determinações judiciais estão sendo cumpridas em Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.

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A nova operação da PF identificou que a instituição financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do Banco Central, com o objetivo de abrir e movimentar contas em território nacional, viabilizando o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior.

Um policial militar foi morto durante uma operação, na manhã desta terça-feira, 5, na Favela do Rola, na zona oeste do Rio de Janeiro. O sargento da PM Alexandre Moreira de Araújo, de 44 anos, foi atingido durante um confronto com criminosos.

Foi o primeiro dia em que Araújo atuava na região. Ele havia se apresentado, nesta segunda-feira, 4, no quartel do 27º Batalhão de Polícia Militar (Santa Cruz).

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O PM foi socorrido ao Hospital Municipal Pedro II, no mesmo bairro, mas não resistiu. Com isso, sobe para 55 o número de policiais mortos neste ano, no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) cumpre três mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana do Recife (RMR) em mais uma fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação Sepsis. 

Dois dos mandados estão sendo cumpridos em prédios de luxo da Avenida Boa Viagem, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O terceiro é realizado  na empresa CONE S/A, localizada na BR-101, no município do Cabo de Santo Agostinho.

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Os alvos das buscas são documentos, aparelhos de informática e dinheiro. Segundo a PF-PE, o nome da operação é Sepsis pois se trata de uma infecção geral grave de organismo causado por germes. Entre os serviços oferecidos pela Cone, de acordo com o próprio site da empresa, estão centro de apoio e triagem de caminhões e motoristas, central de cargas, depósito de cargas, pátio de cargas, terminais marítimos, self storage, entre outros.

Estão nas ruas neste momento 25 policiais federais distribuídos em três equipes. Os policiais estão acompanhados de três Procuradores da República. 

 

Na manhã desta terça-feira (28), foi deflagrada nas cidades de Exu e Moreilândia, no Sertão de Pernambuco e em João Pessoa, na Paraíba, a Operação Respeita Januário. O objetivo é cumprir 12 mandados de prisão preventiva, 31 mandados de buscas e apreensão domiciliar e um de sequestro de bens. Os integrantes são suspeitos de homicídios e tráfico de drogas.

De acordo com a Polícia Civil, os presos serão encaminhados para a Delegacia Seccional em Araripina, bem como o material apreendido. Participam da operação policial 70 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. A operação acontece sob a investigação da delegada Lívia Callou, pertencente a 24° Delegacia Seccional de Araripina.

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Atuam também 100 policiais militares, inclusive, com a utilização de cães farejadores. As medidas cautelares foram expedidas pelo juiz Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira, da Comarca de Exu/PE, em atendimento às representações da Polícia Civil de Pernambuco.

Os juros futuros recuam desde a abertura, em linha com o dólar, reagindo à notícia sobre a megaoperação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira, 23, que já resultou na prisão do ex-ministro das Comunicações e do Planejamento nos governos de Lula e de Dilma Paulo Bernardo (PT-PR), marido da senadora e ex-ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O movimento é influenciado ainda pela possibilidade de permanência do Reino Unido na União Europeia. Pelo menos quatro sondagens divulgadas pela manhã apontam nessa direção. Ainda sobre a PF, Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT também foi preso. Já o ex-ministro da Previdência Social Carlos Gabas no governo Dilma é alvo de condução coercitiva.

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As atenções do mercado estarão também na participação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de evento em São Paulo nesta quinta e na coletiva da Polícia Federal, às 11 horas, para explicar operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato.

Outra notícia digerida é a de que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu transformar, pela segunda vez, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em réu da Operação Lava Jato.

Às 9h38, o DI para janeiro de 2018 a 12,66%, de 12,69% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,46%, de 12,49%. A expectativa com o leilão de títulos do Tesouro, de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) pode limitar o recuo das taxas futuras.

Luiz Inácio Lula da Silva começa a ser denunciado criminalmente, nas próximas semanas, ao juiz federal Sérgio Moro por suposto envolvimento no esquema de cartel e corrupção na Petrobras alvo da Operação Lava Jato. Novas perícias criminais e análises de documentos apreendidos pela Polícia Federal, na 24ª fase (Operação Aletheia) deflagrada em 4 de março, que teve como alvo o ex-presidente, vão ampliar as frentes de investigações, que voltarão a ser conduzidas pela força-tarefa da Procuradoria, em Curitiba.

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta segunda-feira, 13, remeter para Curitiba os três inquéritos que têm Lula como alvo. São apurações que investigam corrupção e lavagem na compra e reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex no Guarujá (SP) e em recebimentos via Instituto Lula e empresa de palestra LILS Palestras e Eventos. São essas frentes de apuração iniciadas em Curitiba que resultaram na Operação Aletheia, em 4 de março, quando o ex-presidente foi conduzido coercitivamente para depor. Os autos foram enviados para Brasília, após divulgação por Moro, em 16 de março, de escuta em que o petista conversava com a presidente afastada Dilma Rousseff. Teori rejeitou o uso do material como prova.

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Com o retorno das investigações da Lava Jato contra Lula para Curitiba, o maior risco que o ex-presidente enfrenta não é uma prisão cautelar (temporária ou preventiva), avaliam investigadores e defesas ouvidos em reservado. O problema é jurisprudência criada pelo Supremo, em março, que permitiu a prisão imediata de condenados em segundo grau - sem a necessidade, vigente até março, de se aguardar o transitado em julgado do processo. A avaliação dos envolvidos nos processos é que com a nova regra, se condenado por Moro até o início de 2017, Lula fica passível de ter um pedido de execução de pena de prisão ainda em 2018, numa eventual manutenção de sentença da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Denúncias

A força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, considera ter as provas para levar o petista ao banco dos réus por envolvimento no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras, conforme revelou a reportagem, em 23 de abril. Os casos da compra e reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e do tríplex no Edifício Solaris, no Guarujá, integram o primeiro pacote. Os procuradores, no entanto, não fecharam questão da forma que as denúncias serão apresentadas.

No caso do sítio, por exemplo, existem três acusações que podem ser unificadas ou apresentadas separadamente. Uma principal, sobre a compra e reforma da propriedade, pelas empreiteiras Odebrecht e OAS e pelo pecuarista e usineiro José Carlos Bumlai. E outras que tratam da mudança e do armazenamento de bens e outra sobre a instalação de uma antena da OI, próxima do imóvel.

São esperadas ainda outras acusações, como as decorrentes da delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), que envolveu Lula na trama para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Esse inquérito permanece ainda no Supremo.

A denúncia principal, no caso do primeiro pacote, apontará a família do ex-prefeito de Campinas (SP) e amigo de Lula Jacó Bittar (PT) como "laranja" na ocultação da propriedade, adquirida em 2010 pelo valor declarado de R$ 1,5 milhão. Os registros de escritura em nome dos donos oficiais, um "contrato de gaveta" em nome do ex-presidente e da mulher, Marisa Letícia, encontrado nas buscas e depoimentos dos investigados farão parte da acusação.

Nesse item, a força-tarefa em Curitiba deve acrescentar novos dados que foram descobertos logo após a deflagração da Operação Aletheia e antes da remessa dos autos para o STF. Uma delas é o uso de uma empresa - PDI Processamento Digital de Imagem - que pertence a Kalil Bittar, sócio de Fabio Luis Lula da Silva, o Lulinha. Ele é irmão de Fernando Bittar, um dos donos, na escritura, do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que segundo os investigadores é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A empresa tem sede na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e não tinha entrado ainda para o radar da Lava Jato, que apura os negócios de familiares e amigos de Lula - por suspeita de ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro.

Os procuradores apontarão que "o ex-presidente da República tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou". Segundo sustentará a denúncia, as etapas de aquisição, reforma e decoração do sítio em Atibaia "revelam operações sucessivas de lavagem de dinheiro no interesse de Luiz Inácio Lula da Silva". A origem ilícita dos recursos empregados na compra, reforma e decoração do imóvel, advindos de crimes antecedentes praticados pela Odebrecht, OAS e Usina São Fernando (de Bumlai) integram os elementos que apontarão os estratagemas para dissimulação e ocultação do negócio.

Tríplex

A denúncia do tríplex no Guarujá, que teria sido reservado e reformado pela construtora OAS para Lula, também pode integrar o primeiro bloco de acusações contra o ex-presidente. O dono da empreiteira, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, negocia delação com a Procuradoria desde o início do ano, sem sucesso. Ele pode esclarecer o caso.

Lula será denunciado nesse negócio por lavagem de dinheiro, sendo beneficiado pela OAS, uma das líderes do cartel que atuava Petrobras, com a promessa de entrega e a decoração do imóvel com dinheiro oriundo de corrupção.

No caso do tríplex, a denúncia é discutida porque ela tem dois outros processos relacionados. Um deles, é o da Operação Triplo X, que apurou a lavagem de dinheiro em outras unidades habitacionais da OAS, adquiridas da falida Bancoop (cooperativa habitacional do Sindicato dos Bancários de São Paulo). Outra é a denúncia, com pedido de prisão de Lula, encaminhado pela Justiça Estadual paulista para o juiz Sérgio Moro.

O inquérito considerado o mais incipiente é o que trata das palestras, pós-Presidência, via empresa LILS, Palestras, Eventos e das doações ao Instituto Lula. Nessa frente, um delator que confirme que os repasses e pagamentos por palestras podem ter ocultado propina é essencial para investigadores.

Os documentos recolhidos na Operação Aletheia, nesses endereços, e na casa de Lula, dos filhos e do amigo Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, determinarão o ritmo de andamento do inquérito.

Quebra-cabeça

Até março, procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba consideravam estar a um delator de completar o quebra cabeça acusatório contra Lula - como se tivessem o cenário da imagem já definido, restando apenas uma peça para completar o desenho. As delações do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral e do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) ajudaram a definir esse cenário, em que Lula é pintado pela força-tarefa como alguém com participação ativa no esquema de sistematização da corrupção no governo.

Além do fatiamento político entre partidos da base - PT, PMDB, PP e PTB -, teriam sido criadas regras para a propina. Com o esquema teria sido montada a base de sustentação para a governabilidade, uma versão ampliada do mensalão, e pagos valores também para a oposição.

Defesa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota, por meio de sua assessoria de imprensa:

"Reafirmamos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre agiu dentro da lei. Não é dono nem do sítio de Atibaia, nem do apartamento do Guarujá, como está registrado em escrituras. Todos os bens do ex-presidente estão devidamente declarados.

O MPF tem conhecimento, em virtude de provas documentais, de que o sítio foi comprado com recursos provenientes de Jacó Bittar e de seu sócio Jonas Suassuna; que Fernando Bittar e Jonas Suassuna custearam, com seu próprio patrimônio, reformas e melhorias no imóvel; que Fernando Bittar e sua família frequentaram o sítio com a mesma intensidade dos membros da família do ex-presidente Lula, estes últimos na condição de convidados.

O ex-Presidente Lula e seus familiares foram submetidos a uma ilegal devassa por decisões do juiz Sérgio Moro, a pedido do MPF. A despeito disso, não conseguiram localizar qualquer elemento concreto que pudesse embasar uma acusação - seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas feitas no imóvel.

É muito grave, especialmente diante do histórico acima, a informação de que alguns membros do MPF, teriam antecipado a jornalistas de "O Estado de S. Paulo" e outros meios de imprensa que pretendem apresentar denúncias em série contra o ex-Presidente Lula, seus familiares e amigos.

Tal conduta, se confirmada, representará mais um verdadeiro atentado à Constituição Federal, pois alguns membros do MPF estarão utilizando de um amplo poder que lhes foi conferido para ferir a dignidade de pessoas e para tentar subverter o princípio da presunção de inocência, não só mediante a formulação de denúncias contra pessoas que sabem serem inocentes, mas ao darem publicidade antecipada a esse ato.

Configurará, ainda, um atentado a Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, que asseguram, dentre outras coisas, o direito à integridade pessoal - física, psíquica e moral - e a presunção de inocência, inclusive como regra de tratamento, impedindo que seja feito qualquer juízo moral antecipado, fundado em situações juridicamente ainda não definidas.

Por isso, caso a informação publicada pelos jornalistas de "O Estado de S. Paulo" seja confirmada, serão tomadas todas as providências para restabelecer as garantias constitucionais e aquelas estabelecidas nos Tratados Internacionais e, ainda, para que sejam punidos todos os agentes que, independentemente do cargo de ocupam, insistem em desrespeitar o segredo de justiça e as medidas estabelecidas pela mais Alta Corte do País.

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, na terça-feira (14), a segunda fase da Operação Help, que combate a pornografia infantil na internet. Os crimes investigados são armazenamento e divulgação de imagens e vídeos de pornografia infantil.

Na segunda fase, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Em caso de detecção de material pornográfico infantil no equipamento, o proprietário poderá ser autuado em flagrante por possuir material com sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança ou adolescente, e a pena é de até quatro anos. Se for comprovado que também houve compartilhamento dos arquivos, a pena passa a ser de três a seis anos.

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As investigações começaram há cerca de dois anos a partir de um ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público Federal de São Paulo e a Google Brasil, para trabalharem em parceria na troca de informações e detecção de páginas suspeitas. Segundo a Polícia Federal, a Google Brasil identificou arquivos com conteúdos ilícitos, o que levou à instauração de dois inquéritos policiais que culminaram na Operação Help. 

Durante a primeira fase da Operação Help, a Polícia Federal deu cumprimento a dois mandados de busca e apreensão, sendo um no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e outro em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul do Estado.

A Polícia Civil cumpre, nesta terça-feira (14), 28 mandados de prisão preventiva contra suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubos e homicídios. Ainda estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão domiciliar nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR); e Escada, na Zona da Mata Sul.

Dos 28 mandados de prisão que estão sendo cumpridos dentro da operação, intitulada Sacrifício, 17 são dirigidos a pessoas que já são presidiárias. Os presos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados para a Delegacia de Escada, utilizada como base para a operação policial.

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Participam da operação 59 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, e oito policiais militares. 

A prefeitura de Paulista dá início, nesta segunda-feira (13), à Operação Ajuda Cidadã com o intuito de recuperar as áreas destruídas pelas chuvas do último dia 30 de maio. Neste primeiro momento, serão contempladas as comunidades de Vila Fragoso, Vila da Chesf, Vila dos Canos e Meia Lua. Com a verba do orçamento das festividades juninas, que foram canceladas, a gestão promete realizar um mutirão de serviços de recuperação das ruas, limpeza de canais, canaletas e assistência social. 

Durante a primeira semana da operação, a prefeitura de Paulista informou que 460 pessoas estarão envolvidas na ação, entre trabalhadores, técnicos e penados do sistema prisional. O orçamento inicial é de R$ 500 mil, que antes seriam utilizados para montar a estrutura do São João de Paulista. 

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No último dia 30, o temporal alcançou 204 milímetros em apenas 12 horas, o esperado para quase dois meses, deixando mais de 800 pessoas desalojadas temporariamente e mais de quatro mil famílias atingidas que perderam tudo. No mesmo dia das chuvas intensas, o prefeito de Paulista, Junior Matuto, decretou Situação de Emergência no município, com a proposta de agilizar as providencias necessárias para restabelecer a normalidade na cidade.

Para ajudar nos serviços, serão 70 trabalhadores, dos quais 60 são homens reeducandos do sistema prisional do Estado. Na saúde, serão 300 pessoas entre agentes Comunitários de saúde, técnicos em Vigilância Sanitária e Ambiental, agentes comunitários de endemias, entre outros, para orientação e controle das doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti, escorpiões, roedores, além de atendimento médico e cadastro do cartão SUS.

De acordo com a prefeitura de Paulista, a Defesa Civil vai atuar monitorando as áreas com ações educativas para proteção dos moradores de áreas de risco. A Assistência Social já atuou nestas comunidades, diagnosticando as necessidades das famílias e cadastrando os moradores para serem inseridos nos programas sociais. 

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A Polícia Militar (PM) realiza, no início da tarde desta sexta-feira, 10, uma operação em favelas do Complexo de São José Operário, zona oeste do Rio. A região abriga o Morro da Barão, onde a jovem de 16 anos sofreu estupro coletivo no último dia 21 de maio. A delegada que investiga o crime, Cristiana Onorato Bendo, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, pediu a prisão de três traficantes envolvidos no estupro, que estão foragidos: o chefe Sérgio Luiz da Silva Júnior, o Da Russa, Moisés de Lucena, o Canário, e um conhecido apenas como Perninha.

De acordo com a PM, a ação é realizada por policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT), 9º Batalhão (Rocha Miranda, zona norte) e 18º Batalhão (Jacarepaguá, zona oeste). A corporação informou que a ação "tem objetivo de proporcionar maior sensação de segurança aos moradores da região e prevenir aos crimes de roubo de veículos, de cargas, de rua e o tráfico de drogas".

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Até as 13h não havia confrontos entre policiais e criminosos da facção Comando Vermelho (CV), que controlam a venda de drogas no complexo. "Equipes realizam vasculhamento nas comunidades em busca de indivíduos suspeitos, armas e drogas. Equipes da Operações de Fiscalização de Veículos também estão realizando abordagens, verificando veículos em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro e atitudes suspeitas. Até o momento, não há registro de apreensões", informou a PM em nota.

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Promessa para melhorar a mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR), o Terminal Integrado de Joana Bezerra, na área central da capital pernambucana, já deveria ter sido aberto no período da Copa do Mundo em 2014. Com anos de atraso, o TI finalmente foi inaugurado no último domingo (5) e em seu segundo dia de funcionamento o equipamento opera em boas condições e promete atender a 48 mil passageiros por dia.

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Orçada em R$ 11 milhões, a obra substitui o antigo terminal, inaugurado em 1994, que funcionava em um espaço limitado e já não comportava a demanda de usuários do transporte público. Na nova estrutura, o TI Joana Bezerra permanecerá com a operação atual, ou seja, 10 linhas, 115 veículos e as 1.200 viagens realizadas diariamente.

Para o representante do Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR, Genildo Pereira, que estava presente no TI no segundo dia de operação da unidade, nesta segunda-feira (6), a antiga instalação era desumana. "Faltava condições de trabalho e um local digno para os operadores e usuários. Aquelas paradas provisórias não ofereciam nenhuma dignidade e agora, até o momento, estamos satisfeitos com o novo TI", falou.

Para que os passageiros pudessem se localizar melhor no novo terminal, nesta segunda, muitos fiscais estavam no local para atender as demandas dos usuários e esclarecer algumas dúvidas. "Espero que os orientadores continuem aqui ajudando os usuários nas filas e seguranças para que tanto os operadores, quanto os usuários  tenham boas condições no local de trabalho", argumentou Genildo.

Com anos de atraso, os passageiros tiveram que se espremer nas paradas provisória da Estação do Metrô. Para muitos, a expectativa é de que haja mais conforto e segurança. A cuidadora Erineide Maria, moradora de Pau Amarelo, conta que vai ao trabalho todos os dias no município de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes, e tem que passar todos os dias pela Joana Bezerra. "Eu acho que ficou melhor esse novo Terminal Integrado, antes tínhamos que ficar esperando em pé e no sol, agora pelo menos no início está bem organizado", relatou.

Segundo a Secretaria das Cidades, o TI foi projetado dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional com 12 plataformas (sendo 8 de embarque e 4 de desembarque simultâneo), lanchonete, boxes, banheiros acessíveis para os usuários, Central de Atendimento ao Cliente e piso tátil. 

O Sistema Estrutural Integrado passa a contar com um total de 22 TIs em operação na capital pernambucana, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz, Prazeres, Santa Luzia e Cosme e Damião.

Confira abaixo as linhas do Terminal Integrado Joana Bezerra

021 - TI Joana Bezerra / Shopping Riomar 

026 - TI Aeroporto / TI Joana Bezerra 

080 - TI Joana Bezerra / Boa Viagem 

100 - Circular (Conde Da Boa Vista /Prefeitura) 

101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua Do Sol) 

104 - Circular (Imip) 

1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra 

1913 - TI PE - 15 / TI Joana Bezerra 

825 - Jardim Brasil / TI Joana Bezerra

861 - TI Xambá / TI Joana Bezerra

Enquanto avança nas investigações sobre os crimes praticados pela maior empreiteira do País, a Odebrecht, a força-tarefa da Lava Jato já prepara novas denúncias contra o marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Mônica Moura, que atuaram nas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Luiz Inácio Lula da Silva (2006).

Atualmente, o casal responde a duas ações penais na Operação Lava Jato, acusados de corrupção, organização criminosa e lavagem internacional de dinheiro envolvendo o esquema de corrupção na Sete Brasil, empresa de capital misto criada para produção de sondas do pré-sal, e os pagamentos recebidos por eles do "departamento de propina" da Odebrecht no Brasil e no exterior.

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Segundo a Procuradoria da República no Paraná, serão "em breve" apresentadas duas novas denúncias envolvendo a suposta evasão de divisas do casal, que só declarou possuir a conta na Suíça em nome da offshore Shellbill Finance, que recebeu quantias milionárias de um dos operadores de propina na Petrobrás após a Lava Jato; e a suposta lavagem de dinheiro por meio da "ocultação e dissimulação da origem ilícita dos recursos utilizados para a aquisição de imóvel em proveito do casal". As informações estão em documento encaminhado ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná.

Um dos imóveis do casal, preso desde fevereiro, que está na mira dos investigadores é o apartamento 8W, na 19ª Avenida, em Nova York, que está registrado em nome de uma empresa aberta por eles, em 2009, em El Salvador.

Ao quebrar o sigilo dos e-mails de Mônica Moura, a PF destaca que o local era indicado por ela e sua filha em diversas mensagens como endereço para a entrega de compras feitas por elas na internet.

"Não há, no entanto, declaração ao Fisco do imóvel de Nova York, existindo dolosa intenção de ocultá-lo das autoridades brasileiras", diz a PF no relatório que analisou as mensagens de eletrônicas.

Acusações

Fruto da 26ª fase da Lava Jato, a Operação Xepa, objeto da primeira denúncia contra João Santana e Mônica Moura, a ação penal tem como foco os pagamentos para o marqueteiro do PT feitos pelo "setor profissional de propinas" da Odebrecht. Segundo o Ministério Público Federal, Odebrecht tinha conhecimento do setor e inclusive teria atuado para desmontá-lo e proteger os funcionários das investigações.

A Polícia Federal (PF) cumpre quatro mandados de prisão em Pernambuco dentro da Operação Construtor, deflagrada nesta quinta-feira (2). Em Fortaleza-CE, a mesma operação cumpre dois mandados de prisão contra um empresário líder da organização criminosa e de sua esposa.

A operação, cujas investigações iniciaram ainda em 2014, tem como alvos suspeitos de envolvimento com associação e tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Dos quatro mandados que estão sendo cumpridos em Pernambuco, três são contra pessoas que já se encontram no presídio. Ainda no Estado, um advogado foi intimado e buscas serão realizadas em sua residência e seu escritório. Os suspeitos podem pegar até 65 anos de reclusão. 

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Estão sendo cumpridos também cinco mandados de busca e apreensão (três em Pernambuco, um no Ceará e outro no Paraná); apreensão de três veículos, bloqueio de oito contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas; sequestro de oito imóveis (seis no Ceará e dois na Paraíba) e afastamento de sigilo fiscal de quatro pessoas físicas e jurídicas, tendo todas as medidas cautelares sido expedidas pela 13ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco. 

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Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente no Recife, Fortaleza-CE, João Pessoa-PB e Foz do Iguaçu-PR. De acordo com a PF, a quadrilha lavava o dinheiro do tráfico adquirindo veículos, apartamentos e terrenos, onde eram construídos imóveis para revenda.

Em Pernambuco, os presos envolvidos na operação estão recolhidos no Presídio Juiz Antonio Luiz Lins de Barros (PJALLB), no Complexo do Curado, após terem sido presos em flagrante com 24,4 kg de cocaína no dia 22 de agosto de 2014. Eles estavam em uma pousada em Piedade, no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), quando um químico da quadrilha veio do Paraguai para melhorar a qualidade da droga.

O líder da organização vive com a atual esposa em Fortaleza e, em seu nome, estão registrados alguns dos imóveis que estão sendo sequestrados. O investigado já foi indiciado pela prática de homicídio, ocorrido em um acidente de carro supostamente causado por sua embriaguez. O acidente resultou na morte da motorista do veículo atingido, que se encontrava grávida de oito meses. 

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