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Os Jogos Internos da Universidade da Amazônia (Unama) mobilizaram dezenas de estudantes em várias modalidades, na primeira semana de abril. Os jogos ocorreram no ginásio de esportes do colégio Cesep, localizado na avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira, em Belém. Os campeões de Futebol de Campo Regional da LEU - Liga Esportiva Universitária viajaram rumo a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para representar o Estado do Pará e a Universidade da Amazônia/Grupo SER na LEU Brasileira.

Apesar da rotina de estudos e trabalho e da dificuldade de encontrar tempo para treinamento, os estudantes mantêm a prática de esportes devido aos benefícios como o bem-estar físico e mental e diminuição do sedentarismo. Almir Figueiredo, coordenador do Núcleo de Educação e Desporto (NED) e professor da Unama, falou da influência positiva que o esporte tem na vida dos estudantes. “É importante que os alunos possam participar, porque o esporte ajuda muito na integração, na sociabilidade, no trabalho em equipe, que vai ajudar todos os atletas na sua vida profissional”, disse.

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De acordo com o professor Almir, todas as equipes campeãs desses jogos venceram nos jogos anteriores e são bem pontuadas no campeonato. Foram inscritas 29 equipes, 25 masculinas e quatro femininas. O coordenador também vê o esporte como fator essencial para a formação de um profissional qualificado. “Investir no esporte é investir profissionais com compromisso, com respeito ao seu adversário e aos seus colegas”, completou Almir.

A vice-reitora da Unama, Maria Betânia Fidalgo, afirmou que preparação das equipes irá continuar devido às próximas competições que ocorrerão no Pará. “Alguns alunos vão participar dos Jogos Universitários Brasileiros. A nossa expectativa é a vitória deles, que haja torcida para que eles voltem com o troféu. Mas, se não puderem estar em primeiro lugar, queremos que participem com respeito, com solidariedade e que o espírito de equipe fortaleça”, disse a vice-reitora.

As equipes de futsal feminino, futsal masculino, voleibol masculino e basquete masculino viajarão em maio para São Luís, no Maranhão, para representar o Pará. Em julho, as equipes participarão das seletivas dos Jogos Universitários Paraenses (Jups), em Belém.

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Tecnobrega, Círio de Nazaré e o carimbó de Pinduca. Essas foram algumas das referências abordadas na noite da última sexta-feira (14) durante o espetáculo "Que dança pai d'égua", dirigido por Rolon Ho, no Festival de Teatro do Pará 2017 (FITPAR 2017). O show ocorreu no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, unidade Quintino Bocaiúva.

Durante 40 minutos de encenação, o público interagiu e se divertiu com músicas e coreografias. Os bailarinos convidavam algumas pessoas da plateia para subir ao palco e participar. O professor universitário Sérgio Menezes assistiu pela primeira vez ao espetáculo e foi convidado pelo personagem "Viado da bike" para participar da brincadeira. "Eu acho a nossa cultura tão rica e contagiante. Por meio de festivais como esse, temos mais orgulho e fortalecimento da nossa autoestima e características como paraense. Temos que ampliar eventos assim para que a nossa cultura seja a forma número 1 de divulgação da nossa região", disse.

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O objetivo do espetáculo é valorizar e ampliar a visão pela cultura paraense. Para o coordenador da companhia Cabanos, Wendell Silva, encontrar uma plateia cheia durante um feriado demonstra que a cultura paraense está ganhando cada vez mais visibilidade, respeito e valorização. "Nosso trabalho busca sempre unir o público ao tema por meia da interação. Foi uma grande alegria encontrar tantas pessoas que sabem como nossa cultura é extraordinária", disse.

"Victória", peça teatral, dirigida por Bruno Torres, também empolgou o público ao contar a história de uma menina que, em busca de flores para sua mãe na floresta, conhece várias criaturas e animais, surgindo assim uma grande amizade e um mistério a ser revelado.

A programação de espetáculos gratuitos do Festival continua, no Memorial dos Povos, localizado na avenida Governador José Malcher, conforme programação a abaixo:

A vaca vai pro brejo – dia 17/04, às 19h

EléBoom – dia 18/04, às 19h

Égua, Beleléu, existe mesmo – dia 19, às 19h

A menina e o palhaço – dia 20, às 19h

Gota D’água – dia 21, às 19h

Não está fácil para ninguém – dia 22, às 18h

2º Re-Ato: O Corpo Espetacu-LAR – dia 23, às 20h.

Por Vanessa van Rooijen.

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Na Sexta-feira Santa (14), em Belém, a tradição se cumpriu com mais uma Procissão do Encontro. A procissão com a imagem de Nosso Senhor dos Passos, que saiu às 7 horas da Basílica de Nazaré, se uniu à procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores, que saiu às 8 horas da Igreja de São João Batista, na Cidade Velha. O encontro foi na Igreja das Mercês, no bairro da Campina, região central da cidade.

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Dezenas de fiéis participaram, orando e reproduzindo a Via-sacra, para renovar seus votos de devoção a Maria e a seu filho Jesus. “A procissão da Via Dolorosa é muito antiga, em Belém tem mais de 200 anos essa tradição da Igreja. É o momento em que vamos sofrer as dores de Cristo no caminho do Calvário”, disse o diácono Silvio Ataíde, que, junto com o diácono Marcos Ribeiro, coordenou a procissão.

A caminhada seguiu tranquila, com a orientação do trânsito feita por agentes da Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém). Ao longo da procissão, foram relembradas as 14 estações da via-crúcis, com rezas, cantos e momentos de reflexão pela morte, paixão e ressurreição de Cristo. Participaram, além de católicos, espíritas e umbandistas unidos em oração.

A Procissão do Senhor dos Passos se destaca pela miscigenação de religiões, credos e crenças. Pessoas que professam a fé de diferentes maneiras veem a celebração como momento de renovação espiritual ou mesmo iniciativa cultural. É o caso da professora Eliana Albuquerque, 53 anos: “Vejo isso [a procissão] como um fato cultural e não tanto religioso. Mas respeito as outras ideias, ideologias”. “Para mim é uma renovação de votos, de humildade para ajudar os outros. Penso ainda que não devíamos fazer esse tipo de peregrinação apenas nessa época; deveria ser feita pelo menos mais duas vezes ao ano. Esse tipo de evento é muito importante pra gente que é umbandista”, contou Célia Silva, 62 anos.

As imagens de Maria e de Jesus foram recebidas por dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém, em frente à Igreja das Mercês, por volta das 10 horas. O sermão do encontro foi presidido pelo sacerdote Maurício Henrique, da Paróquia de Jesus Ressuscitado, que refletiu sobre a hora da agonia e o sacrifício de Cristo. Após a homilia, as duas imagens seguiram unidas para a Igreja da Sé, onde ocorreria a adoração à Santa Cruz.

Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que não se realiza missa. A Igreja Católica propõe um recolhimento em oração.

Por Nilde Gomes e Luiz Antonio Pinto.

O Instituto de Providência e Assistência do Município de Belém (IPAMB) disponibilizou 85 vagas para concurso público com duração de um ano. Os níveis vão do fundamental ao superior. Parte das vagas é reservada a candidatos que possuem deficiências. As inscrições poderão ser feitas a partir de 25 de abril e vão até 25 de maio, através do site www.aocp.com.br

As remunerações ofertadas para os selecionados vão de R$ 945,60 a R$ 2.755,28 por uma jornada de 20 a 30 horas semanais. A taxa de inscrição varia de acordo com os níveis de escolaridade do cargo escolhido: de R$ 40,00 a R$ 80,00.

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O concurso terá uma avaliação objetiva, prevista para o dia 25 de junho de 2017. Algumas funções também farão provas discursivas e de títulos, segundo o edital disponível no Diário Oficial. Veja o edital aqui

Veja abaixo as vagas disponíveis em cada um dos níveis de escolaridade:

Nível Fundamental: Auxiliar de Administração - Assistência (5), Auxiliar de Administração - Previdência (3) e Auxiliar de Saúde Bucal (2).

Nível Médio/ Técnico: Assistente de Administração - Assistência (1), Assistente de Administração - Previdência (2), Técnico Previdenciário (6), Técnico de Enfermagem (4) e Técnico em Laboratório (1).

Nível Superior: Assistente Social (3), Contador (1), Controlador Interno - Administração (1), Odontólogo (1), Odontólogo Especialista em Endodontia (1), Psicólogo (2), Técnico em Gestão de Arquivos (1), Técnico em Gestão de Informática (1), Técnico em Gestão com Pessoas (1), Técnico Programador de Computador (1) e Médicos Especialistas em Alergologia (1), Angiologia (1), Cardiologia (3), Clínica Médica (2), Dermatologia (1), Endocrinologia (2), Geriatria (1), Ginecologia/ Obstetrícia (2), Medicina do Trabalho (2), Nefrologia (1), Neurologia (2), Oftalmologia (1), Ortopedia (3), Otorrinolaringologia (1), Pediatria (3), Perícia Médica (1), Pneumologia (1), Psiquiatria (2), Radiologia com curso de Ultrassonografia (4), Reumatologia (1) e Especialistas em Urgência e Emergência - Adulto (11) e Urgência e Emergência Infantil (2).

 

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre o Dia Mundial da Saúde. Para conversar sobre o assunto, o programa tem como convidada a professora Flávia Lemos, doutora em História Cultural pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), mestre em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e professora no programa de pós-graduação em Educação na Universidade Estadual do Pará (Uepa).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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Apresentando o cultivo da mandioca doce da Amazônia, a mandiocaba, Juma Xipaia, líder indígena da tribo Xipaia, destacou a valorização do consumo de produtos naturais da Amazônia durante o evento gastronômico É PANC!, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), em Belém, nos dias 8 e 9 de abril. As PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) passam por pesquisas cientificas e experimentais antes de serem introduzidas em um prato, graças ao trabalho de chefs com pesquisadores e mateiros que detêm o conhecimento popular arrecadado ao longo de gerações.

A comunidade indígena já utiliza o que hoje parece novidade. “Quando se trata dessas plantas, desse tipo de comida, nós povos indígenas já nos alimentamos disso há anos, é o que tem na natureza, na comida que a gente come; e a diferença da comida que se tem na cidade é que a gente come natural o que vocês comem industrializados”, disse Juma Xipaia. Para ela, a sociedade contemporânea aderiu radicalmente aos alimentos industrializados e abriu mão da qualidade de vida, tanto na saúde quanto no bem-estar. “Quando se trata dessa questão de grandes projetos, como o Belo Monte, chegaram toneladas e toneladas de comidas industrializadas para dentro das aldeias e praticamente eram somente dois tipos de doença: a malária e a gripe. Hoje se tem pressão alta, diabetes, colesterol e câncer. Tudo por conta da alimentação que não era nossa”, informou Juma.

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Juma cobra atenção não somente para a questão indígena, mas à região amazônica como um todo: “A gente precisa passar esse conhecimento, essas experiências; as pessoas precisam ter oportunidade de conhecer para poder também se alimentar de comidas boas, dessas plantas. Não ser só obrigada a comer comida ‘morta’”. A mandiocaba é um prato típico da etnia Assurini, com sementes preservadas por milênios, usadas bastante para mingau, principalmente para crianças. É fonte rica de vitaminas e combate a desnutrição. Pode também ser consumida como se fosse um abacaxi. “Tem muito disso, eles vão para roça, estão com sede e ao invés de água eles comem a mandiocaba”, acrescenta Juma.

Livro - Uma espécie piper, conhecida popularmente como pariparoba ou caapeba, está entre os vegetais exóticos registrados nos dez anos de estudos dos pesquisadores Valdely Kinupp e Harri Lorenzi no livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil”. A caapeba, já utilizada pelas propriedades medicinais anti-inflamatórias, diuréticas e vermífugas, agora aparece em em um prato da culinária amazônica.

Nas mãos do chef Artur Bestene “Arturzão”, as folhas da caapeba - que lembram uma arraia - transformam-se em um “charutinho de vinagreira”, um toque árabe da culinária de “Arturzão”. “O ato de cozinhar é humano, o fogo é o glamour”, comentou Kinupp enquanto explicava sobre a perda e ganho de vitaminas e texturas no processo de cozimento.

Enquanto os universitários do curso de Gastronomia da Universidade da Amazônia (Unama) auxiliavam no preparo do recheio dos charutos, “Arturzão” falou sobre as inovações de sua cozinha, ele que foi o criador do hambúrguer regional com jambu, carne de búfalo e molhos especiais. “Num contexto gastronômico estamos descobrindo novas possibilidades com novas plantas e está sendo uma grande troca, porque apesar de estar em cima de um palco fazendo pratos, na verdade vim aqui aprender mais com essas pessoas”, disse.

Contando ainda sobre sua experiência, o chef paraense ressalta a importância do olhar de cada indivíduo na concepção de um prato. “O choque de realidade agora pouco depois das palavras da indígena que é tão amazônido quanto eu, embora eu seja um amazônida urbano. Ela tem uma outra visão. Ela conheceu o meu universo, eu conheci o dela”.

Por Leonardo Lukas e Márcio Harnon Gomes.

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É comum se pensar que plantas pouco conhecidas ou encontradas em lugares inusitados sejam proibidas ao consumo. Muitas, porém, podem servir de alimento e inclusive algumas delas são saborosas: as plantas alimentícias não convencionais (Pancs).

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O interesse crescente por essas plantas não está somente em suas características nutricionais, mas também em sua valorização como produto da diversidade nativa, popularizando o seu uso em determinadas regiões. Quem falou sobre o tema foi a professora Betânia Fidalgo, vice-reitora da Universidade da Amazônia (Unama). Ela participou do primeiro dia de programação do “É PANC! A Amazônia descobre Amazônia”, que ocorreu na Estação Gasômetro, em Belém, nos dias 8 e 9 de abril. “Discutir sobre alimentação da Amazônia, aquela que a gente comumente não utiliza em nossa mesa, é fundamental para que a gente possa contar a Amazônia pelos amazônicos, acho que é uma grande oportunidade. A ciência avança, a universidade é o lugar da ciência e ela tem muito a contribuir, a interligação da ciência com os povos tradicionais, com os povos da floresta, com ribeirinhos, com indígenas, para que possamos tirar dessa sabedoria e intercambiar a ciência”, destacou.

Esse tipo de vegetal vem despertando a atenção de nutricionistas, chefs, cozinheiros e apreciadores de novos sabores. Tem até restaurante com variedades como beldroega e lírio-do-brejo no menu, como o D.O.M, de Alex Atala, chef internacional que esteve presente nos dois dias de evento. “Acho que o evento tem a função de fazer as pessoas conhecerem as plantas que estão em volta delas e que podem comer, porque são deliciosas”, disse. Ele acrescentou que as pessoas que vivem na floresta ajudam no desenvolvimento da ciência e da cozinha. “A ciência e a cozinha não poderiam pesquisar se não tivesse aquele homem que viveu dentro da floresta, um protetor, um guardião, não só na floresta em pé, mas nas sabedorias que a floresta tem”, afirmou Atala.

O chef Alex Atala agradeceu à Universidade da Amazônia (Unama) pela promoção do evento. “Fundamental, a troca de aprendizado é profunda, para nós que viemos e para quem assiste, a Universidade está dando grande exemplo, um grande passo”, acentuou.

Por Márcio Harnon Gomes. Com apoio de Leonardo Lukas.

 

 

 

 

 

Pesquisar, conhecer e cozinhar a partir da biodiversidade amazônica marcaram as discussões do É PANC!, um encontro de gastronomia que reuniu pesquisadores, chefs, cozinheiros e mateiros no último fim de semana em Belém. PANC é o acrônimo de plantas alimentícias não convencionais. Foram apresentadas ao público espécies como cabeça de macaco, buxuxu, taioba, ituá. Além de plantas, tubérculos e leguminosas, quem foi ao encontro conheceu espécies de fungos da floresta que os índios Yanomami usam em sua alimentação há cerca de cinco gerações.

O propósito do evento é integrar os sabores pan-americanos e incorporar nas cozinhas ervas e ingredientes não convencionais, para que a cultura gastronômica se fortaleza com a valorização dos saberes da cultura alimentar da região. O É PANC! ocorreu nos dias 8 e 9 de abril na Estação Gasômetro, no Parque da Residência. 

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“O caminho que hoje vamos seguir não pode ter volta, não tem como desenvolver sem ter sustentabilidade. E pra isso a gente precisa fazer estudos, conhecer. A gente só vai aprender a mexer com aquilo que a gente conhece”, disse o botânico Sebastião Xavier Júnior, pesquisador da Embrapa, um dos participantes do É PANC!. Houve uma oficina de alimentos no estilo reality show, com questionamentos e debate, para conhecimento e degustação de pratos preparados com esses alimentos não convencionais, que a maioria do público desconhece.

Hábito - “Nunca mais comeremos da mesma maneira”, afirmou o chef peruano Pedro Schiaffino, que participou na manhã de sábado do primeiro dia do É PANC! e deu uma aula de como  preparar o cubiu. “Acho que isso é a alma desse evento, para a gente discutir e descobrir porque essa hortaliça-fruto não está nos supermercados em grande escala. É ótimo para doces em caldas ou mesmo geleias. O suco é saboroso como o pêssego, que nós não temos no Brasil. Mas poderíamos ter cubiu. Por ter muitas sementes é fácil de plantar, pega em qualquer clima. Tem grande interação com esses movimentos de valorização dessa etnogastronomia”, contou o pesquisador Valdely Kinupp, outro participante do evento. Valdely Kinupp é do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, fundador-curador do Herbário do instituto, além de professor credenciado no Programa de Pós-Graduação em Botânica do INPA. Ele é coautor do livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil” (Editora Plantarum, 2014), também assinado por Harri Lorenzi.

A tradição alimentar na Amazônia advém de diversas culturas, de diversos povos, com migrações de espécies inclusive por conta dos costumes e hábitos desses povos. O mundo atualmente estimula nossos hábitos de consumo aos sabores da indústria alimentícia, de um modelo de beleza ou de um modelo de saúde. Mas há muito o que conhecer para além das indústrias.

Cogumelos - A floresta está recheada, por exemplo, de espécies de cogumelos comestíveis e não comestíveis. Mas como saber os que servem de alimento? Para identificar um cogumelo nunca estudado e saber se ele tem toxinas ou não, tem que contar com o trabalho dos mateiros ou dos taxonomistas. O trabalho deles foi ressaltado na manhã de domingo, segundo dia de evento. “Hoje, no Instituto Ata, a gente trabalha com dois tipos de cogumelos da Amazônia, produzidos por duas gerações de Sanöma, da etnia dos Yanomamis. Vou explicar: Yanomami se divide em cinco povos, Sanöma é um deles; dentro do universo Yanomami, eles são a quinta geração. Existem 19 espécies de cogumelos, cada uma de um tipo. Hoje a gente maneja 15 espécies. Dessas 15 espécies, algumas são mais saborosas, algumas são superfibrosas, outras superdelicadas, mas que não imprimem tanto sabor e tem um quê mais dominante, como a 'Lentinula raphanica', estilo shitake, vale apena conhecer, explicou o chef Alex Atala, do Instituto Ata.

Nos supermercados é possível encontrar as ervas finas que não suportam cozimento, temem o calor, como hortelã, manjericão, dil; e as ervas de provence, que suportam cozimento, no caso de salsinha, estragão, alecrim, tomilho, sálvia. O mesmo ocorre entre as PANC. Há ervas frescas e ervas secas. Segundo os chefs, as secas são mais saborosas, mais aromáticas. Algumas suportam cozimento, as aromáticas são usadas só no final. Com os cogumelos também é assim. Os cogumelos frescos têm um conjunto de aroma e sabor bem incrível. Quando secos, ganham outras características. A vantagem de usar o cogumelo seco é que ele tem uma reação química que sobe, aquilo que os chefs buscam muito hoje na cozinha, que se chama “Umami”, o quinto sabor, a sensação de colocar na boca e explodir.

Por Nilde Gomes.

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O Ministério da Educação anunciou hoje (11) mudanças nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A principal deles é referente a identificação do candidato em cada um dos cadernos de questões e folhas de respostas. De acordo com o ministro Mendonça Filho, a medida tem como objetivo evitar que cadernos de questão sejam extraviados ou subtraídos para falsificações.

“Temos um instrumento a mais para identificar a prova feita pelo candidato e, evidentemente, até permitir a rastreabilidade”, disse o ministro. Em caso de fraude, o MEC terá condições de saber qual prova foi utilizada e em que parte do processo ela foi desviada. A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini, disse que o procedimento também facilitará para os alunos, que não precisarão preencher os dados e a cor da prova que estão respondendo no gabarito.

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As inscrições começam as 10h do dia 8 de maio e vão até 23h49 do dia 19 do mesmo mês. O pagamento deve ser feito até o dia 25 de maio e as primeiras provas serão aplicadas no dia 5 de novembro. As declarações de comparecimento, que servem como justificativa de falta ao trabalho, precisam ser impressas com antecedência e levadas no dia da prova, para que o coordenador da prova assine.

O presidente Michel Temer deve sancionar hoje (11) o projeto de lei que permite a abertura de 100% do capital das companhias aéreas a estrangeiros. Na prática, isso significa que as grandes empresas de todo o mundo poderão explorar as rotas comerciais nacionais. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, afirmou que a iniciativa faz parte de um pacote de medidas do governo para incentivar o próprio turismo.

Além da expectativa do governo federal de que as passagens e taxas diminuam, outro ponto de destaque é o incentivo fiscal às empresas que optarem por explorar as rotas menos usadas, caso da região amazônica e alguns extremos do país. Dessa forma, espera-se que a aviação regional também seja beneficiada pelas novas políticas que serão adotadas com a edição da medida provisória.

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“Queremos mais empresas operando, queremos mais competitividade, melhores preços, mais rotas, mais destinos e, consequentemente, mais turistas viajando pelo Brasil”, declarou o ministro. As medidas adotadas fazem parte do programa “Brasil + Turismo”, que também aborda pontos bem específicos, como a emissão de vistos eletrônicos, desburocratização dos procedimentos e ampliação da cobertura aérea, além da modernização de aeroportos. Com isso, também há projeções de movimentação da economia, com a criação de postos de trabalho.

A 5ª edição do Festival de Teatro do Pará 2017 (FITPAR 2017), promovido pela Associação Cultural do Pará e WJ Entretenimento e Consultoria, continua com uma ampla programação de espetáculos gratuitos. Além das atividades formativas que estão ocorrendo no período de 7 a 13 deste mês, mais 10 peças teatrais serão ofertadas para o público em geral.

Ao longo de sua história, o festival mobiliza o público e estimula o setor cultural do Pará em diferentes frentes, trazendo à cidade obras de qualidade. Promove ainda a interação entre artistas, produtores e gestores culturais do teatro e estimula o surgimento de novos projetos, fortalecendo assim a articulação do setor.

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O FITPAR 2017 também vai trabalhar um plano de formação de plateia diferenciada. “A realização deste festival envolve a comunidade em discussões e reflexões estéticas e sociais por meio das obras e atividades propostas. O FIPTAR é um local para incentivar a troca de conhecimentos e experiências pelos participantes dos espetáculos. Além disso, irá focar no teatro contemporâneo de excelência, em sintonia com diretrizes de democratização, descentralização e acessibilidade”, afirmou Will Junior. O intuito é aproximar ONGs, projetos sociais, escolas da rede pública de ensino, dentre outros espaços, para promover a democratização dos bens culturais.

O evento também contribui significativamente de forma direta e indireta para novos investimentos artísticos, para a produção intelectual de bens materiais e imateriais, e desenvolvimento econômico e visibilidade da região norte do país. De acordo com Will Junior, dentre os benefícios gerados estão: empregos, renda, lazer, acessibilidade, empreendedorismo, isonomia para os participantes, troca de experiências e estímulo à cadeia produtiva sistêmica. “O impacto que esta produção determina é considerável para o aquecimento da economia da cultura quando se verifica a quantidade de empregos diretos, indiretos e temporários gerados, e todo o montante movimentado em serviços de transporte, hotelaria, alimentação, comunicação e produção”, concluiu.

Espetáculos - No período de 14 a 23 de abril, os espetáculos abordarão os mais variados assuntos, voltados para crianças, jovens e adultos. Todas as encenações e musicais ocorrerão no Memorial dos Povos, localizado na avenida Governador José Malcher. O evento conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Faculdade Maurício de Nassau, que contribuem para o acontecimento do festival e ampliação da cultura paraense.

Dentre os espetáculos estão “Que dança pai d’égua”, que promete envolver o público com ritmos do cenário musical paraense; "Victoria", a menina que conhece vários amigos durante uma grande aventura; "Pluft: o fantasminha", com um enredo encantador; e muito mais. Crianças, jovens e adultos poderão se envolver no mundo das artes cênicas por meio dessa grande programação.

Confira a programação:

Que dança pai d’égua – dia 14/04, às 19h

Victória – dia 15/04, às 19h

Pluft: o fantasminha - dia 16/04, às 19h

A vaca vai pro brejo – dia 17/04, às 19h

EléBoom – dia 18/04, às 19h

Égua, Beleléu, existe mesmo – dia 19, às 19h

A menina e o palhaço – dia 20, às 19h

Gota D’água – dia 21, às 19h

Não está fácil para ninguém – dia 22, às 18h

2º Re-Ato: O Corpo Espetacu-LAR – dia 23, às 20h.

Por Vanessa van Rooijen.

Os eleitores que não votaram e não justificaram a ausência nas três últimas eleições têm até o dia 2 de maio para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral. Após essa data, aqueles que não se manifestarem correm o risco de ter o documento cancelado. Cada turno da eleição conta como um pleito diferente para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), portanto, se o cidadão se ausenta de uma eleição em que houve segundo turno, são contabilizadas duas faltas.

Para regularizar a situação, o interessado deve comparecer ao cartório eleitoral portando documento de identidade com foto, comprovante de residência e, se possuir, título de eleitor, comprovantes de votação, justificativa ou de quitação das multas, referente às eleições que se ausentou. A multa a ser paga é de R$ 3,51 por pleito e pode ser aumentada em até dez vezes, caso um juiz eleitoral determine.

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A medida não atinge eleitores que tem direito ao voto facultativo, caso de idosos com mais de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos, além das pessoas não alfabetizadas. A justificativa pode ser feita até 60 dias depois da eleição por pessoas que faltaram por motivo de força maior, como óbito na família ou doença. O cancelamento do título impede que o cidadão solicite passaporte, RG, receba salário (em caso de servidor público), obtenha empréstimo em bancos públicos, inscreva-se em concursos públicos ou matricule-se em instituições públicas de ensino.

De 35 vereadores que compõem a Câmara Municipal de Belém, apenas quatro participaram da sessão especial que reuniu, no último dia 6, autoridades e representantes dos movimentos LGBT do Pará. Foi a primeira discussão sobre políticas públicas voltadas a essa comunidade no órgão municipal.

O tema da sessão foi “Brasil, o país que mais mata pessoas trans no mundo”. Segundo levantamento da Rede de Pessoas Trans, só no ano passado foram 144 pessoas trans assassinadas no país. No Pará, nos primeiros quatro meses de 2017 já há registro de 32 casos. Diogo Monteiro, advogado e integrante da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA), pontuou o debate como avanço, mas ressaltou a necessidade de ações efetivas. “Precisamos nos apropriar dos instrumentos que os vereadores trabalham, leis orçamentárias, verbas, discutir propostas concretas.”

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Eduarda Lacerda, coordenadora de Políticas dos Travestis, do Movimento LGBT de Belém, sugeriu a volta do projeto que cria o Conselho Municipal LGBT. ”É muito importante ter espaços de discussão como esse. Vamos conquistando cada vez mais avanços na defesa dos direitos de travestis e homossexuais”, afirmou Eduarda.

Participaram da sessão especial o vereador Mauro Freitas, atual presidente da Câmara Municipal de Belém, a vereadora Marinor Brito (PSOL), vereador Emerson Sampaio (PP) e o vereador Fernando Carneiro (PSOL). Também estiveram presentes Bruna Lorrane, representando a prefeitura de Belém; Michel Mendes Durans, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos; Rafael Carmo, representante do Coletivo de Homens Trans; Bárbara Pastana, presidente do Fórum de Pessoas Trans da Amazônia; Juliana Oliveira, diretora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria do Estado e a delegada Hildenê Moraes, da Delegacia de Crimes Discriminatórios e Homofóbicos. O encerramento foi marcado por uma homenagem e entrega de rosas às pessoas.

Por Joyce Cursino.


Vinte instituições e entidades ligadas à cadeia produtiva do açaí na região Metropolitana de Belém e no arquipélago do Marajó reuniram-se em prol do desenvolvimento do setor e estabeleceram a meta de executar ações com foco em gestão, inovação e acesso a mercado até 2018. O entendimento nesse sentido foi consolidado com a assinatura de um na última sexta-feira (7), em Belém.

A iniciativa faz parte do projeto Crescer no Campo, do Sebrae no Pará, em parceria com instituições públicas e privadas, além de entidades do segmento, e será executada no biênio 2017/2018 para apoiar os batedores de açaí e produtores rurais de Belém, Ananindeua e dos municípios de São Sebastião da Boa Vista, Muaná e Curralinho, no Marajó. Ao todo serão atendidos 162 pequenos negócios rurais, sendo 50 microempresas de batedores de açaí e 112 produtores rurais.

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De acordo com o superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, a proposta do acordo é fortalecer o desenvolvimento da importante cadeia produtiva, por meio do aumento da produtividade, faturamento e oportunidades de negócios nos pequenos empreendimentos rurais do segmento. “Nesta parceria, buscamos aumentar o faturamento bruto dos empreendimentos em 10% até dezembro de 2017 e 15% até dezembro de 2018, tendo como base o ano de 2016. Além disso, vamos focar a qualidade da gestão dos empreendimentos rurais dessa cadeia produtiva para estimular a geração de negócios dentro e fora do estado”, disse Guaglianone. O Pará, que é o maior produtor nacional de açaí, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um número estimado, somente na Região Metropolitana de Belém, de cerca de dez mil pontos de venda de açaí, que produzem uma média diária de 200 quilos de resíduos (caroços) cada, com um volume total diário em torno de 1,6 a 2 toneladas, podendo chegar a 550 mil toneladas ao ano.

Além do Sebrae, participam do projeto a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), e as prefeituras de Ananindeua, de São Sebastião da Boa Vista, de Muaná, e de Curralinho, a  Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará),  a  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará ( Emater/PA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária da Amazônia Oriental (Embrapa), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Pará - Senar/PA, o  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)   o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Pará (OCB/Sescoop-PA),  a Cooperativa Agroextrativista da Veneza do Marajó - Copavem, a Cooperativa Agroextrativista de Muaná- Marajó -  Copmar, a Cooperativa de Ribeirinhos Extrativistas Agroindustrial do Marajó - Sementes do Marajó,  a Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí de Belém - Avabel, a Associação dos Batedores Artesanais de Açaí de Ananindeua e a REDE AÇAÍ.

Por Helen Barata, da assessoria do Sebrae Pará. 

Realizado na Universidade da Amazônia (Unama), campus Alcindo Cacela, promovido pelo curso de Gastronomia, o workshop “Plantas alimentícias não convencionais” trouxe para o público dois pesquisadores de peso: Vldely Kinupp, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM-CMZL), e o explorador e escritor venezuelano Charles Brewer. O workshop fez parte da programação inicial do É PANC, evento de gastronomia que tem por finalidade apresentar ingredientes locais, presentes na floresta amazônica, ainda desconhecidos da população urbana.

O É PANC ocorreu nos dias 8 e 9 de abril, na Estação Gasômetro, em Belém. A programação teve como convidados o chef de cozinha Alex Atala e Dona Brazi, cozinheira do povo Baniwa, indígenas do Alto Rio Negro, no Amazonas.

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Para Charles Brewer, um dos maiores exploradores contemporâneos, segundo a imprensa global, a Amazônia possui muitas riquezas que merecem uma atenção especial. “A Amazônia tem a maior biodiversidade do planeta. Portanto, existem possibilidades de provar plantas comestíveis que não são comumente conhecidas, que não são europeias. Que estão inclusive ligadas aos povos indígenas. Creio que é importante agora resgatar essas informações, conhecendo tanto no Brasil quanto na Venezuela esses tipos de plantas, para que as pessoas possam entender e valorizar o valor da Amazônia e desses alimentos”, conta.

Criador do termo PANC (plantas alimentícias não convencionais), Valdely Kinupp explica que esses alimentos precisam ser cada vez mais difundidos para que possam chegar às mesa dos brasileiros. “Não adianta alguém falar que 'na Amazônia tem muitas frutas e folhas que dá pra comer' e na verdade não come. Temos que repensar os nossos hábitos alimentares e se adequar um pouco mais às nossas condições aproveitado as plantas que podem ser produzidas aqui. O objetivo desse livro e desse evento é mostrar que temos outras coisas que podem ser incorporadas aos cardápios brasileiros”, explica.

Segundo o aluno do primeiro semestre de Gastronomia Talyson Ferreira, o assunto é inovador e deve ser difundido para a população em geral. “É algo muito novo pra mim, mas partir do momento em que descobri o assunto, me interessei, temos uma biodiversidade muito grande, então o PANC, se bem trabalhado, pode ser algo de engrandecimento não só intelectual mas para a nossa gastronomia, ou seja, a importância dessa prática de trazer esse conhecimento de uma riqueza que nós temos mas não utilizamos. Então essa palestra vai contribuir pro nosso lado profissional, despertando o lado pesquisador até porque é inovador e eu gosto muito disso”, disse.

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A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia aprovou a convocação de um plebiscito para que a população das cidades-satélites de Brasília decidam sobre a criação de um estado. O PL 246 de 2015, de autoria do deputado Célio Silveira (PSDB-GO), cria o chamado Estado do Entorno, que engloba 18 municípios da região que cerca o Distrito Federal.

De acordo com o parlamentar, o que justifica a criação do novo estado é o descaso das autoridades com essas cidades que, apesar de ficarem a poucos quilômetros da capital federal, não são alcançadas por programas públicos, gerando dificuldades financeiras, altos índices de violência e dificultando o acesso a equipamentos públicos. O relator da comissão, deputado Paes Landim (PTB-PI), é favorável ao projeto. “A criação do estado do Entorno pode trazer maior efetividade das ações administrativas e melhorar os indicadores econômicos e sociais da região”, declarou.

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O relator também retirou do texto a determinação para que o Tribunal Regional Eleitoral de Goiânia promova o plebiscito com orientação do TSE, visando dar maior agilidade ao processo. Os próximos passos são a análise do proposta pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e pelo Plenário da Câmara. Caso aconteça o plebiscito e a população decida pela criação do novo estado, uma lei complementar dará o aval para a ação.

A Medida Provisória (MP) 771/16, que prevê a criação de uma autarquia para administrar o patrimônio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, será analisada pelo Congresso Nacional. A Autoridade Pública Olímpica (APO), criada em 2011 para esse fim, deixou de existir no mês passado, por determinação do Conselho Público Olímpico. Se aprovada, a nova organização irá administrar as obras, os recursos financeiros e será responsável por criar os cargos envolvidos na estrutura da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo).

O novo órgão tem previsão de funcionamento até junho de 2019, com verbas do governo federal e caberá a ele encontrar uma forma de aproveitar as estruturas do Parque Olímpico. A Aglo será administrada pelo Ministério dos Esportes, diferentemente da APO, que fazia parte de um convênio assinado pela prefeitura do Rio de Janeiro, governo estadual e governo federal. A MP foi elaborada pela equipe do presidente Michel Temer.

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Este ano, a Aglo será custeada exclusivamente pelo Ministério dos Esportes. A partir de 2018, a entidade poderá firmar convênios ou parcerias com empresas e governos de outros países, além de sublocar os espaços para gerar receita. A proposta será analisada por uma comissão mista, formada por deputados e senadores, e depois segue para votação.

O projeto Sábado Rural, que ocorre no primeiro e terceiro sábados de cada mês, foi antecipado para o dia 8 de abril, devido à Semana Santa. Neste sábado, produtores rurais estarão no Complexo do Entroncamento comercializando frutas, hortaliças e produtos típicos da época, como pescados, camarões, mexilhão e caranguejo, tudo, em média, 20% mais barato do que a rede de varejo da Região Metropolitana de Belém. A feira abre às 7 horas.

De acordo com a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), dos produtos típicos da Semana Santa estarão à venda camarão salgado, de água doce, camarão rosa, filé de dourada, de pescada, gó, salmão, mexilhão, carne e pata de caranguejo. No local ainda poderão ser adquiridos alimentos agroecológicos, hidropônicos e convencionais, já tradicionais na feira, como cheiro-verde, couve, jambu, alface, coentro, tomate, feijão caupi, frutas, polpa de frutas, farinha, laticínios, queijo coalho, bolos, geleias de frutas, temperos caseiros, pimenta, macaxeira, cachaça de jambu, goma, galinha caipira, plantas ornamentais, ervas medicinais, e ainda, cosméticos e artesanatos diversos.

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Os alimentos vêm de produções rurais paraenses, dos municípios de Ananindeua, Marituba, Belém, Bragança, Vigia, Santa Bárbara, Irituia, Concórdia do Pará e Santa Izabel. O Sábado Rural foi criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), como uma medida de incentivo à produção rural e à aquisição de produtos da agricultura familiar, tornando o acesso mais fácil entre produtor e consumidor final.

No local também estará presente o programa Ceasa Saúde, através do qual é possível aferir a pressão, realizar teste de glicemia, pesagem e degustar sucos naturais. O programa realiza ações de orientação nutricional e distribuição de fôlderes explicativos a respeito dos benefícios de frutas, legumes e verduras, de forma a incentivar hábitos saudáveis.

Serviço

Sábado Rural – especial Semana Santa

Local: Complexo do Entroncamento (Av. Almirante Barroso n° 583, bairro Castanheira)

Dia: sábado, 08 de abril de 2017 

Hora: 07h às 12h

Da assessoria de comunicação da Ceasa.

 

A Universidade da Amazônia (Unama) ficou em segundo lugar na 10ª edição do Prêmio Prazer em se Trabalhar, promovido pelo jornal Diário do Pará através do caderno Negócios. Este é segundo ano consecutivo que a universidade é premiada. Em 2016 ocupou a quarta posição. A premiação foi na noite da última quarta-feira (5), na Estação das Docas.

A vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo, também foi premiada. Ela recebeu o prêmio Holos, voltado para firmas com melhores gestões de pessoas. “É uma emoção muito grande receber esse prêmio porque mostra como um trabalho de união, ética e dedicação pode gerar bons frutos e que é possível criar uma identidade consolidada com muito respeito no nosso ambiente de trabalho“, contou.

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Para avaliar cada empresa, uma pesquisa foi aplicada pela equipe da Gestor durante três meses por meio de visitas nas empresas que concorriam ao prêmio. Foi aplicado um questionário que avaliou a valorização dos funcionários por parte das empresas.

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O setor da Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação, conhecido pela sigla em inglês FAO, divulgou um relatório que aponta os países da América Latina e do Caribe como os mais desiguais na questão da distribuição de terra. Essas informações foram divulgadas na noite de ontem (5), durante as reuniões do órgão em Santiago, no Chile. A região obteve 0,79 pontos no coeficiente de Gini, que vai de 0 a 1, sendo que, quanto mais alto, maior a desigualdade.

Países da Europa, África e Ásia possuem coeficientes de Gini muito próximos (0,57, 0,56 e 0,55, respectivamente). A América do Sul, isoladamente, registra 0,85, demonstrando a maior desigualdade entre todos os continentes. O índice das Américas é alavancado pelos conflitos em países da região central como a Guatemala, onde 57% das terras estão distribuídas entre 2% dos produtores rurais do país. Ao sul do continente, países como Colômbia exploram apenas um terço das terras férteis, sendo que 82% delas são exploradas por menos de 10% dos agricultores.

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Terras indígenas

De acordo com o estudo, 23% das terras disponíveis na América Latina são territórios indígenas. Representantes da FAO argumentaram que os direitos dessas comunidades melhoraram, porém ainda há conflitos que impedem que eles tenham acesso à totalidade de terra que lhes pertence.

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