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Rádios piratas brasileiras estão operando do outro lado da fronteira. A constatação é do Ministério das Comunicações da Argentina, que emitiu uma determinação para que 13 emissoras da fronteira com o Brasil, na região da cidade de Foz do Iguaçu, regularizem sua situação. As emissoras usam frequências FM sem autorização e transmitem em português, o que é proibido, de acordo com as leis de ambos os países. Em novembro de 2016, Argentina, Brasil e Paraguai realizaram o 1º Fórum de Interferência em Rádio, para acabar com as irregularidades na região da Tríplice Fronteira.

De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Luiz Roberto Antonik, os prejuízos são sentidos não só na arrecadação de impostos, mas também nas comunicações entre aeronaves e controles de solo que operam na região. Das 13 emissoras em situação irregular, uma foi notificada por esse motivo. “Intima-se a cessação imediata e definitiva das emissões e o desmantelamento das instalações”, diz o texto do documento enviado às rádios.

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Os laudos técnicos que serviram de base para a elaboração das determinações contém dados coletados por engenheiros dos dois países, no final do ano passado. Eles fizeram medições em toda a região para analisar o espectro e o alcance de cada emissora irregular.

Os moradores do bairro do Marco, em Belém, sofrem há anos com o problema de enchentes. No período do inverno amazônico, que vai de novembro a abril, as dificuldades pioram, por causa da maior incidência de chuvas.

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente (Semas) da prefeitura de Belém, o primeiro trimestre de 2017 indica precipitação de chuvas acima do normal em grande parte do Estado, em função do fenômeno La Niña. Com isso, o escoamento da água demora e as ruas e passagens ficam inundadas, dificultando a circulação dos moradores do bairro.

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Segundo Arlete da Conceição Figueiredo, que reside há 24 anos na passagem Trindade, a rua sempre encheu. “Eu moro aqui há 24 anos e sempre encheu, a cada ano a rua só enche mais”, disse. Ela declarou também já ter caído em decorrência do alagamento. “Eu fui atravessar a água e caí, me machuquei toda.” Para Arlete, o problema só vai ser resolvido com o investimento em macrodrenagem. Não é apenas a passagem Trindade que inunda. As ruas aos redores ficam todas cheias. Antônio Silva, morador da travessa Barão do Triunfo com a passagem José Leal Martins, relatou que o problema não é recente. Sua residência já encheu e ele teve prejuízos materiais. “Não sabemos mais para onde correr, entra prefeito e sai prefeito e nada é resolvido”, declarou ele.

Além da dificuldade de locomoção, a deficiência no saneamento básico também pode causar doenças. Segundo a médica Denise Lorenzoni, as doenças que a falta de saneamento básico podem causar são: diarreicas, doenças infectocontagiosas, proliferação de mosquitos, arboviroses, dengue, febre amarela, zica e chikungunya, com maiores incidências esse ano. Crianças e idosos, que são maioria no local, possuem maior facilidade em adquirir tais doenças.

Segundo a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), as enchentes no local ocorrem porque Belém tem poucas bacias hidrográficas saneadas. De 14, apenas três estão prontas. A prefeitura, informou a Sesan, tenta atenuar esses problemas com a micro e macrodrenagem nas bacias hidrográficas.

Questionado sobre a obra do canal do Tucunduba, o diretor da ATEC (Assessoria técnica da Sesan), Antônio Carlos, falou que a obra seria a resolução do problema das enchentes no bairro, porém isso é responsabilidade do governo do Estado.

Por Débora Barbosa e Fernanda Barbosa.

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A cultura dos games tem se disseminado muito nos últimos anos no Brasil. Há quem contrate jogadores para competições e eventos realizados ao redor do mundo. No Pará, esse cenário vem se destacando e crescendo cada vez mais. Pensando nesse cenário, o coordenador dos cursos de Rede de Computadores, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Ciências da Computação da Universidade da Amazônia (Unama), Rômulo Pinheiro, abriu vagas para a seleção do time de League Of Legends da instituição.

A iniciativa começou apenas com a intenção de selecionar alguns alunos da universidade para compor o time, mas a procura pelas inscrições foi tão grande que a seleção não teve restrição. “Pra começar eu escolhi um técnico e fizemos uma seletiva no dia 9 de abril. A seleção foi divulgada na internet e pensamos que o time da Unama seria composto apenas por alunos da instituição, mas a aceitação foi tão grande que um público maior acabou comparecendo. Então não deixamos de fora quem tinha um grande interesse e os bons jogadores”, explica o professor Rômulo. Ele ainda conta que a ideia surgiu após ele perceber que esse cenário é muito atrativo, inclusive em Belém. “Eu acabei percebendo que é um mercado que atrai muitos jovens e o público em geral. Vendo diversas notícias eu percebi que os prêmios são muito bons e há uma visibilidade muito grande desse mercado. Comecei a perceber que isso é uma tendência. Além disso, conversei com alguns alunos e percebi que eles gostavam de jogar, e que existia um campeonato em Belém. A partir disso eu resolvi criar o time da Unama pra poder disputar esses jogos”, diz.

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A seleção para o time ocorre no dia 9 de abril, em parceria com a Gracom. Cerca de 70 pessoas participaram das provas que envolviam as habilidades práticas dos jogadores. “Fizemos duas etapas de seleção, a dos jogos, avaliando cerca dez pessoas e depois selecionamos quatro para jogarem individualmente. O jogo funciona com dez jogadores, são feitos dois times e esses times se enfrentam dentro do jogo e analisamos a função de cada componente da equipe”, explica Rafael Gonçalves, técnico do time da Unama. A equipe selecionada é composta por sete integrantes: Gian Rocha, Otavio Ribeiro, Victor Lobato, Rogério Alves, Rodrigo Dias, Italo Amaral e Pablo Oliveira.

Para um dos integrantes do time, o estudante Otávio Ribeiro, participar de uma iniciativa dessas dentro do campo acadêmico é algo gratificante. “Pra mim é muito importante uma universidade estar investindo nisso, assim como as universidades estrangeira fazem. Vai ser uma experiência muito boa, até porque eu larguei meu time antigo pra me dedicar à faculdade, pois eu não ia conseguir conciliar as duas tarefas. E ter um time dentro da minha universidade facilita bastante as coisas, é algo muito bacana, até porque vamos poder treinar aqui”, conta. Esse é o segundo time de que o estudante participa. Otávio já participou de campeonatos regionais produzidos pela Hertz One e foi vencedor no Animazon 2105. “Cheguei a participar de campeonatos da liga amadora, que são campeonatos não muito oficiais. Na região Norte, eu já participei do campeonato da Hertz  e fui campeão do campeonato que ocorreu no Animazon em 2015”, explicou.

Atualmente o time se prepara para participar do campeonato de League Of Legends organizado pela Hertz One Game Society. Os vencedores ganham prêmios e uma vaga para disputar o campeonato nacional, com um total de 12 times. Várias seletivas irão acontecer, sendo a primeira fase on-line, podendo ser jogada de qualquer lugar. “O mercado de Belém é propício para esse tipo de jogo, as pessoas gostam se sentem atraídas”, conclui Rômulo Pinheiro.

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Motoristas e cobradores de ônibus interditaram a pista da rodovia BR-316, no sentido Ananindeua-Belém, no início da manhã desta quinta-feira (20). Veículos ficaram parados na entrada do túnel do Entroncamento, na ligação do KM-0 da BR com a avenida Almirante Barroso, principal via de acesso à capital paraense. A manifestação é em protesto por causa do assassinato de um rodoviário que estava se dirigindo ao trabalho.

O engarrafamento se estende por cerca de dez quilômetros ao longo da BR. Há desvios por ruas e vielas do local. As polícias Militar e Rodoviária Federal estão no local para orientar o trânsito e negociar a liberação.

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Na rodovia Mário Covas, há protestos contra a insegurança no portão da garagem da empresa Viação Forte, onde trabalhava o cobrador. Segundo as primeiras informações levantadas pela polícia, o rodoviário foi executado em tentativa de assalto.

Com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre a Semana Santa no Mundo. Para conversar sobre o assunto, o programa tem como convidado o professor Mário Tito Almeida, doutorando do programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade de Brasília com a Universidade Federal do Pará e mestre em Economia pela Universidade da Amazônia. O professor também é graduado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília e em Teologia pela Università Pontificia Salesiana, na Itália. É diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais e docente do curso de Relações Internacionais da Unama.

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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Decidindo uma das vagas para a final da Copa Verde, o Paysandu entrou em campo na noite de terça-feira (18) para enfrentar a equipe do Santos-AP. Depois de largar atrás no placar, os bicolores buscaram a virada e venceram por 3 a 1, no estádio Mangueirão, em Belém. Os gols da partida foram marcados por Hayner, Diogo Oliveira e Alfredo, para o Papão, e Fabinho marcou para os visitantes.

Agora, o Paysandu aguarda o seu próximo adversário, que sairá do duelo entre Luverdense-MT e Rondoniense-RO. As equipes decidem a outra vaga para a grande final da Copa Verde nesta quinta-feira (20), no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde-MT.

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O Paysandu começou a partida criando boas jogadas de gol. Logo aos cinco minutos, Alfredo chutou com perigo; a bola passou perto da trave. Na primeira chegada de ataque do Santos, em bola cruzada por Balão Marabá, a arbitragem do jogo marcou pênalti para o Santos visitantes. Fabinho, aos 14 minutos, cobrou e abriu o placar. O Paysandu voltou a atacar aos 23, quando Bergson ajeitou a bola na direita e chutou forte para a boa defesa do goleiro Axel. Em seguida, Ayrton cruzou na área e, por pouco, o zagueiro Jeferson Jari não marcou gol contra.

Na segunda etapa, o Paysandu voltou mais ofensivo. Logo aos cinco minutos, Hayner pegou a bola na esquerda e marcou o gol de empate bicolor. Jogando em cima, o Papão logo marcou o segundo gol, aos 13 minutos, com Diogo Oliveira, depois de cruzamento rasteiro vindo da direita. O Papão ainda marcou o terceiro gol com Alfredo, aos 24, depois do lançamento de Diogo Oliveira. O placar garantiu a passagem do Papão para a final da Copa Verde, a terceira em quatro edições do torneio. O time bicolor é o atual campeão.

Paysandu: Emerson; Ayrton, Perema, Gilvan e Hayner (Willian Simões); Augusto Recife, Wesley, Jhonnatan (Rodrigo Andrade) e Diogo Oliveira; Bergson e Alfredo (Will). Técnico: Marcelo Chamusca.

Santos: Axel; Diego, Jeferson, Diney e Batata (Bruno Moraes); Lessandro, Bruno (Talyson), Balão Marabá e Rafinha; Fabinho e Luciano (Jean). Técnico: Perereca.

Por Ronaldo Santos, da assessoria do Paysandu.

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O Senado aprovou ontem (18) a lei que revoga o Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura. A Lei de Migração foi elaborada para atender melhor às normas do Estatuto dos Direitos Humanos e desburocratizar o processo de regularização da situação de refugiados. Entre as principais garantias estão o direito de estrangeiros de participar de protestos e constituir sindicatos, além da garantia de acesso a serviços de educação e saúde.

“A aprovação de hoje é um passo decisivo para colocar o Brasil em uma posição de referência e vanguarda no debate global sobre migrações. O Estatuto do Estrangeiro não é apenas anacrônico, mas também discriminatório”, disse Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas Direitos Humanos. Na semana passada, mais de 80 entidades assinaram um documento pedindo a aprovação da lei, alegando que o projeto é fruto de intensos debates e que garantiria um melhor amparo humanitário nos casos de pessoas oriundas de zonas de guerra.

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A nova lei também acaba com a criminalização por motivos migratórios, ou seja, pessoas em situação irregular não poderão ser presas por essa razão. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator do projeto, alterou o texto para ampliar o acesso dos migrantes à Justiça e aumentou o número de artigos em que a expulsão do migrante é proibida. A lei segue agora para sanção do presidente Michel Temer.

Em uma audiência pública realizada hoje (19) na Câmara dos Deputados em Brasília, o coordenador da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, declarou que a União precisa aumentar em quatro vezes o valor que é repassado ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para que haja melhorias no sistema educacional. “O atual texto é muito tímido em relação à complementação da União, que hoje é de 10%, e isso é pouco”, afirmou.

O encontro serviu para debater a proposta de emenda à Constituição (PEC) 15/15, de autoria da deputada Raquel Muniz (PSC-MG), que torna o Fundeb permanente. A relatora da comissão especial criada para avaliar a PEC, deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), disse que a proposta precisa se concentrar na distribuição dos recursos.

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O técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Herton Ellery ressaltou as disparidades do formato atual. “No Ideb de 2016, a média do gasto era de R$ 3,5 mil por aluno. Quem ficou com menos foi o Amazonas, que recebeu 82% desse valor. Já Roraima, que tem mais arrecadação e menos alunos, ficou com 44% a mais do que a média nacional”.

Estudantes e professores de canto lírico trocam experiências com profissionais renomados no III Encanta - Encontro de Canto da Amazônia, que vai até sexta-feira (21), com programação gratuita. Na noite de segunda-feira (17), participantes do curso de Belting se apresentaram no palco da Sala Ettore Bosio, no Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG).

Belting é uma técnica elaborada na prática do teatro musical para melhoramento da projeção de voz. Uma oficina sobre a técnica foi ministrada pela primeira vez em Belém, durante o Encanta, pelo preparador vocal Rafael Villar, um dos principais nomes do teatro musical no Brasil. Na apresentação, os participantes cantaram peças musicais adaptadas, como "Você" (Tonight), do espetáculo West Side Story, de Leonard Bernstein e Stephen Sondheim (versão brasileira de Claudio Botelho), e "Só Importa o Coração" (All I Carebabout is Love), de Chicago, assinada por John Kander e Fred Ebb (versão brasileira de Claudio Botelho). Os cantores foram acompanhados por Leonardo Coelho de Souza ao piano e Priamo Brandão, no baixo.

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Além dos alunos da oficina de Belting, o concerto teve a participação dos professores Ronaldo Moraes, Idaias Souto e Édson Ferreira, todos do Instituto Carlos Gomes. O próprio Rafael Villar participou do concerto de encerramento.

A técnica Belting surgiu nos Estados Unidos no começo do século passado e, desde então, ganhou destaque no teatro internacional. No Brasil, ainda está começando a ser utilizada. O objetivo principal dessa técnica de canto é que o cantor consiga cantar passando a sensação para a plateia de estar falando. “Eu fiquei muito feliz de conseguir aqui, num período muito curto de tempo, que percebessem o quanto eles são talentosos e o quanto versáteis eles podem ser, não só para trabalhar no meio da ópera, mas também trabalhar no teatro musical. Isso para o artista de hoje é muito importante, ele ter a possibilidade de expandir na sua área de atuação”, contou Villar. “O Brasil já tem um mercado muito grande nessa área de teatro musical, mas a técnica ainda está em franco desenvolvimento, pois a fonação do brasileiro é diferente da fonação do americano. O trabalho que eu fiz com eles aqui foi de entender o que o americano faz pra poder fazer isso bem em português”, explicou o preparador vocal.

Das 90 pessoas que se inscreveram para participar da oficina de Belting, pouco mais de 30 foram selecionadas durante uma audição. Suelen Bastos estava entre elas. “Essa técnica abriu muitas portas, porque no canto popular você canta de uma forma bem diferente do musical que você é acostumada. Você tem que cantar sempre no palato alto e tentando utilizar a respiração no momento certo. A técnica de respiração é diferente do popular e do lírico”, disse Suelen Bastos, que há três anos faz canto na Escola de Música da Universidade Federal do Pará.

“Aqui no Conservatório, nós oferecemos o canto lírico. Na Escola de Música, tem o canto lírico e agora o canto popular, que também está sendo oferecido lá. Eles estão tendo esse treinamento todo e nós estamos despejando no mercado um monte de cantores e talentos bons, só que nós não temos um campo de trabalho para eles. Então os nossos cantores líricos, de repente, podem vir a fazer o Belting e ganhar dinheiro, podem ser os profissionais de canto que hoje em dia eles não estão conseguindo ser. Eu aposto nesse mercado”, disse a professora Jena Vieira, coordenadora geral do Encanta.

O Encanta é um encontro de música aberto a todos, uma iniciativa que dá oportunidade de atualização, difusão e intercâmbio entre estudantes e os professores convidados, expandindo o conhecimento na área de performance vocal. A homenageada desta edição é Marina Monarcha, cantora lírica de Belém que mora em São Paulo. Ela também dá nome ao I Concurso de Canto Lírico 'Marina Monarcha', idealizado pelo Núcleo de Ópera do IECG para dar oportunidade aos novos talentos do canto paraense. O I Concurso de Canto Marina Monarcha tem eliminatórias nesta quarta-feira (19), das 10 às 13 horas, e a grande final amanhã (20).

Por Nilde Gomes.

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Janine e Leon. Um oceano de distância. Uma história perdida no tempo. Janine Arléne mora na Espanha. Leon Niemel vive na Holanda. Os dois são paraenses, filhos de hansenianos que viviam isolados na colônia de Igarapé-Açu, município do nordeste do Pará, e foram adotados há 50 anos, ainda bebês, por um médico hansenologista holandês que trabalhava no Suriname. Cresceram na Europa. Agora, reencontraram as origens.

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O Morhan (Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase) localizou as famílias de Leon e Janine e promoveu o encontro dos dois com os irmãos nesta terça-feira (18), na Estação das Docas, em Belém. Foi a primeira vez que as famílias se encontraram pessoalmente. O pai adotivo de Leon e Janine manteve as certidões de nascimentos originais, o que facilitou a localização das famílias biológicas pelas redes sociais.

Janine procurava a família paraense desde 2004. Os pais adotivos, desde muito cedo, explicaram a ela que era adotada e que seus pais biológicos viviam no Brasil. “Estou muito feliz por tê-los encontrado. Sempre perguntei a mim mesma ‘de onde sou? Quais são minhas raízes?’. É muito gratificante vê-los, reconhecer meus traços no rosto deles, somos muito parecidos”, conta Janine.

O Morhan é um movimento de reintegração das pessoas que foram separadas por causa da hanseníase. Uma das ramificações do projeto de encontro é a realização de exames de DNA através da saliva e outros exames referentes à coleta de material para identificação. Também há o reencontro através das redes sociais.

Até a década de 40, não havia cura para a hanseníase. Para evitar o contágio, havia a política de isolamento feita pelo Governo Federal. De acordo com essa política, todo paciente com hanseníase precisava ser segregado da sociedade dentro de colônias.  Janine e Leon foram separados dos pais hansenianos ainda bebês. Os filhos de portadores da hanseníase tinham de ser tirados do seio familiar como medida profilática para que a criança não adquirisse a doença.

No Pará, existem duas ex-colônias: a de Marituba e a do Prata. De acordo com Edimilson Picanço, coordenador do Morhan Pará, algumas crianças desapareceram, ou foram levadas para orfanatos, chamados "preventórios", outras foram adotadas de forma legal ou ilegal. “Atualmente existe a Lei 11.520, assinada pelo ex- presidente Lula, que garante indenização às famílias devido ao isolamento da sociedade nessas colônias”, afirmou o coordenador.

Encontros como o de Leon e Janine com os irmãos são realizados há sete anos. A história de Janine e Leon foi vista em redes sociais até chegar ao coordenador do Morhan, que ajudou a promover a reunião. “Estou muito emocionado, porque é uma história de muitas dificuldades, muitas tristeza e um passado muito sofrido. É gratificante estar aqui hoje”, revelou Leon Niemel, que trouxe a esposa e os dois filhos para conhecer a família biológica e a cidade de Belém.

Janine nasceu em 17 de fevereiro de 1967, hoje mora em Albir, Valenciana (Espanha), e Leon nasceu em 2 de junho de 1966, hoje reside em Roterdam (Holanda). O pai biológico de Leon está vivo, mas com Alzheimer. Tanto Leon quanto Janine têm muitos irmãos que ainda não conhecem.

Leon encontrou Waldir Brasil, o irmão que mora em Parauapebas, e vai até Castanhal, onde vive outra irmã. O Morhan ainda tenta localizar uma outra irmã que mora nos EUA. Janine encontrou cinco irmãos e irmãs que vivem em Belém, Castanhal, Igarapé-Açu e Goiânia. 

Leon e Janine vão até Igarapé-Açu para conhecer a antiga colônia de hansenianos onde nasceram. Depois seguem para o Rio de Janeiro, onde ficam até o dia 5 de maio.

Com reportagem de Geovana Mourão, Felipe Martins e Naiara Prado e informações da assessoria do Morhan.

 

A 4ª edição da Feira de Tecnologia de Alimentos, desenvolvida pelo curso de Nutrição da Universidade da Amazônia (Unama), apresentou ao público resultados de trabalhos desenvolvidos pelos acadêmicos do curso. Foi apresentada uma variedade de alimentos desenvolvidos com base na utilização de matéria-prima regional.

Para o professor do curso de Nutrição Bruno Morais, a feira é um desafio para os alunos, uma oportunidade de testar a criatividade e a capacidade de cada equipe. “O diferencial principal da feira em relação aos nossos alunos é que eles tinham que elaborar produtos inéditos com ingredientes regionais. Acho que é um desafio aguçar a criatividade desses alunos que entram em contato com outras pessoas, tirando dúvidas e explicando sobre os produtos pro público. Isso estimula cada vez mais o aprendizado”, explica.

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Dentre os resultados apresentados ao público na feira, o trabalho da aluna Ariani Santos e sua equipe foi um dos destaques. Os alunos do 5º semestre desenvolveram uma farinha com base na farinha d’água com a mistura de outros ingredientes. A estudante relatou que os resultados acabaram sendo surpreendentes. “Nosso objetivo era desenvolver outra farinha à base da farinha d’agua. A partir da farinha d’agua, utilizamos semente de melão, melancia e de abóbora, açúcar mascavo, sal e desenvolvemos essa farinha. Quando nós terminamos de fazer todo o preparo, percebemos que o aroma e o sabor dela se assemelhavam muito ao da paçoca e lembrava muito o amendoim”, contou. Ela releva que a equipe pretende aprofundar os estudos e desenvolver uma farinha que possa substituir o amendoim ou a paçoca. “O primeiro objetivo do nosso trabalho quando descobrimos isso foi que essa farinha poderia ser utilizada como substituta do amendoim ou da paçoca, com o foco principalmente nas pessoas que são alérgicas a esse tipo de alimento. Isso foi muito importante pra gente”, destacou.

A Feira de Nutrição ainda tem data marcada para o dia 19 de abril na Unama, campus Alcindo Cacela. No ato, os alunos de Nutrição do período da noite farão uma mostra dos seus resultados, como o requeijão de chicória, apresentado recentemente na televisão.

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Entregues à população de Belém em 2009, as academias ao ar livre foram bem recebidas por quem buscava qualidade de vida com atividades físicas. Hoje, os usuários são os mais variados possíveis, desde idosos até crianças. Muita gente, porém, reclama da falta de manutenção dos equipamentos.

De acordo com a prefeitura de Belém, a cidade conta com 24 academias em funcionamento atualmente. Reformada no ano passado, a academia da praça Brasil, no bairro do Umarizal, é uma das mais movimentadas da cidade. A ex-professora Francilma dos Santos, de 45 anos, tem recorrido aos equipamentos para se recuperar de um acidente vascular encefálico. Ela conta que começou a se exercitar com amigas e hoje conhece muitas pessoas novas. "Não estou mais triste como eu estava antes, pois ficava sozinha em casa", diz. Por orientação médica, ela já fez hidroginástica, natação e agora se esforça na caminhada.

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Raquel Guimarães tem 34 anos e há oito é monitora do abrigo Calabriano, localizado no bairro do Telégrafo. Como fica bem próximo da praça, pela manhã, com a ajuda de educadores, Raquel leva as crianças que moram no abrigo para realizarem atividades recreativas que estimulem o corpo e a mente. "Como eles moram no abrigo, para não ficar uma coisa monótona, saímos com eles para poderem socializar, ficar ao ar livre e melhorar o desempenho", relata.

A monitora acredita que o motivo dos equipamentos estarem malcuidados é falta de educação da população. Ela acha que pessoas não preservam o pouco que é investido pelo poder público.

A consultora de cosméticos Delma Reais, de 44 anos, pratica exercícios quase todos os dias na primeira academia instalada em Belém, localizada na avenida Romulo Maiorana (antiga 25 de Setembro), atrás do Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, bairro do Marco. Moradora da travessa Enéas Pinheiro, próximo ao local, ela realiza as atividades com a orientação de um cardiologista. Delma não tem o que reclamar do estado de conservação dos aparelhos, mas diz que os instrutores nem sempre estão lá para orientar as pessoas. O que realmente incomoda, no entanto, diz, é a falta de segurança. "Na semana passada um homem levou o celular de uma garota aqui perto", conta.

Silvia Oliveira trabalha no local há oito anos e, diferentemente da consultora, nunca presenciou casos de violência com frequentadores da academia. A autônoma vende cerca de 70 cocos por dia, a R$ 4,00 cada um, e conta que consegue ajudar na renda da família com o que lucra. A ambulante acha que a prefeitura deveria realizar eventos para atrair as pessoas, já que, segundo ela, pouca gente se interessa pela academia.

Encontro - Na avenida Marquês de Herval, no bairro da Pedreira, a academia se tornou ponto de encontro de muitos corredores e praticantes de atividades físicas. Os aparelhos se localizam em um ambiente totalmente aberto, cercado por árvores e onde muita gente passa visando sair da rotina.

José Domingos, de 56 anos, morador do bairro e usuário da academia, pratica caminhada diária no local e sempre utiliza os aparelhos que ali estão. “Ajuda a aliviar a pressão e estresse do dia. Muita gente não tem tempo ou academias por perto para fazer atividade física. Essa ao ar livre facilita muita coisa, está sempre aqui do lado e podemos usar no melhor horário”, afirma.

Apesar de facilitar a vida de muita gente, as academias não contam com um acompanhamento profissional, o que seria necessário, como conta o educador físico Fabrício Barreto. Ele diz que as academias são como um meio das pessoas saírem da rotina, mas deixa um alerta também: “Essas academias abrem opções para praticantes de caminhadas e outros tipos atividades. A qualquer momento você pode realizar exercícios. Porém, é sempre bom ter um acompanhamento médico ou de um educador. Fazer atividades às cegas nunca é bom, pode atrair lesões. Essa é uma das únicas desvantagens, mas com fácil resolução”.

Por meio de nota, a Prefeitura de Belém informa que a manutenção nas academias ao ar livre é periódica e consta no contrato com a empresa que fabricou os equipamentos. Sempre que há necessidade de reparos a empresa é acionada, diz a nota. Com relação à segurança, a nota destaca que a Guarda Municipal dá apoio ao trabalho da Polícia Militar com rondas diárias em todas as praças da capital. Ainda segundo a prefeitura, até o final do ano outras academias serão instaladas na cidade.

Descaso - As academias ao ar livre de Ananindeua, município da Região Metropolitana de Belém, passam por um processo de degradação que se arrasta há alguns anos, por causa da falta de manutenção dos espaços. “Na verdade eles só jogaram uma tinta por cima e trouxeram de volta. Agora temos que escolher o equipamento com menos defeito para usar”, afirma Vanda Pimentel, frequentadora da academia instalada na avenida Dom Zico. “Há seis anos, tínhamos estudantes que nos ensinavam a fazer um bom aquecimento, tínhamos um posto da Guarda Municipal e profissionais para medir nossa pressão. Hoje em dia não temos mais nada disso”, disse.

A falta de fiscalização e de educação da população e a insegurança foram pontos que o gerente de vendas Messias Miranda também ressaltou como negativos. “Aqui é um bom lugar, pois nunca sofri nenhum assalto, porém não tem tanta fiscalização do município e há muita falta de educação da população, pois não podemos esperar pela prefeitura para cuidar desse espaço”, diz.

Já na academia que fica na praça Sengólia as atletas amadoras Lurdes Sales e Rute Oliveira, ambas aposentadas, reclamam: “A única queixa que temos é em relação à segurança. Os assaltantes já sabem os horários que a polícia vem com mais frequência e a hora que o fluxo das rondas diminui”.

A prefeitura do município informou que faz a manutenção desses espaços. Também garante que há ronda policial nos locais.

Por Biatriz Mendes, Laura Lemos e Leo Nunes. Com apoio de Gerson Rocha e Caio Barreto (Pedreira) e Alisson Queiroz (Ananindeua). 

 

 

A Editora Pará.grafo, de Bragança, município da região nordeste do Pará, lançou no dia 7 de abril uma campanha de financiamento coletivo, na internet, para a reedição do livro "Ponte do Galo", do escritor paraense Dalcídio Jurandir. O romance foi lançado em 1971 pela Editora Martins e nunca mais reeditado.

A campanha de financiamento coletivo quer colocar o livro de volta às livrarias ainda neste ano. Quem ajudar terá a reedição em primeira mão e mais outras vantagens, como ainda ter o seu nome no livro em forma de agradecimento. Para André Fernandes, um dos idealizadores do projeto, a intenção é contribuir diretamente para a cultura paraense e amazônica. “Seria um resgate do interesse pela literatura de quem foi considerado o maior romancista que a Amazônia já teve”, disse.

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O projeto se iniciou através do pesquisador de literatura paraense André Fernandes e Denis Girotto de Brito, editor da Editora Pará.grafo. Os dois entraram em contato com a família do autor, que tem uma fundação chamada Casa de Cultura Dalcídio Jurandir, em Niterói-RJ, e conseguiram a autorização para fazer a edição. Como a editora ainda é nova, a opção foi o financiamento coletivo. “Assim, poderíamos divulgar o projeto e ao mesmo tempo conseguir fundos a partir da pré-venda dos livros”, diz André.

Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, no Marajó, em 1909, e morreu em 1979. Dedicou cerca de 30 anos de sua vida à escrita de seus onze romances, sendo dez deles integrantes do chamado Ciclo do Extremo Norte. “Ponte do Galo” é o sétimo do Ciclo. Além disso, recebeu pelo conjunto da obra o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Recentemente, recebeu uma edição de suas poesias organizada pelo professor e escritor Paulo Nunes, que inclusive assina o prefácio da nova edição de “Ponte do Galo”.

Suas obras não tiveram muitas reedições, sendo algumas delas esgotadas hoje por nunca terem sido reeditadas, como é o caso desse livro. A editora também optou por fazer uma versão digital do livro. Outro diferencial é que a nova edicão será ilustrada, o que é inédito para uma obra do autor. Ela terá ilustrações da artista plástica e escritora paraense Paloma Franca Amorim e tem como capa uma fotografia do premiado Eliseu Pereira, jovem fotógrafo marajoara que já expôs suas obras no Museu do Louvre, em Paris.

Para saber mais detalhes sobre o projeto e colaborar com a iniciativa, basta acessar o site https://www.catarse.me/ponte_do_galo e apoiar.

Por Karol Lima.

Os produtores da Brasil Game Show (BGS) divulgaram um comunicado dizendo que, a partir de hoje (18), vão divulgar uma atração do evento por dia até a estreia, que acontece no dia 11 de outubro. Mesmo antes do anúncio, a organização já declarou que tem 90 estandes confirmados, entre estúdios de produção de jogos, desenvolvedores e fabricantes de equipamentos, entre eles, Nolan Bushnell, criador do icônico Atari.

Até o momento, as vendas de ingressos já representam o triplo do ano passado. “Isso mostra a confiança e a certeza que a indústria e o público têm de encontrar na BGS o melhor, o maior e o mais atual conteúdo de games da América Latina”, declarou Marcelo Tavares, fundador da BGS. Além do criador do console mais popular dos anos 80, a feira também contará com Hector Sanchez, produtor das séries Mortal Kombat e Injustice.

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Os ingressos já estão no quarto lote e para os que comprarem entradas para os quatro dias do evento, recebem um desconto que equivale a um dia de graça. As entradas custam R$ 130 para cada dia e a meia-entrada pode ser adquirida doando um quilo de alimento não perecível. A BGS começou a ser realizada em 2009 no Rio de Janeiro com o nome de Rio Game Show e contabiliza mais de 1,2 milhão de participantes em todas as edições.

Brasil Game Show 2017

Data: 11 a 15 de outubro

Local: Centro de Exposições do Shopping Center Norte

Travessa Casalbuono n° 120 - Vila Guilherme - São Paulo

Ingressos no site: www.brasilgameshow.com.br

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) um Projeto de Lei (PL) que prevê a instalação do Programa de Eletrificação de Interesse Social. Com duração prevista de 25 anos, a iniciativa pretende levar energia elétrica às comunidades carentes do país. A redação da proposta define que a prioridade será conceber os procedimentos e determinar a origem das verbas utilizadas para colocar o projeto em prática.

Para participar, o PL determina que os aglomerados habitacionais devem ter, no mínimo, 50 construções que devem ser ocupadas por pessoas de baixa renda. O autor do projeto, deputado Julio Lopes (PP-RJ), argumentou que um dos objetivos é evitar as ligações clandestinas de energia elétrica, popularmente conhecidas como “gato”. Uma das restrições diz respeito às casas situadas em locais de risco, caso esteja em uma dessas áreas, a família não poderá ter acesso ao programa.

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“A proposta contribui para melhorar a integração social e as condições de vida das populações carentes envolvidas, definindo fontes de recursos e procedimentos a serem adotados”, declarou o relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). As concessionárias perdem 17,5% da energia gerada em ligações ilegais e, de acordo com o relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algumas chegam a contabilizar mais de 40%.

Os calouros do curso Terapia Ocupacional participaram, na última quarta-feira (12), da Cerimônia do Jaleco. O evento representa o início da trajetória dos acadêmicos e reuniu os graduandos, familiares e docentes da Universidade da Amazônia (Unama).

Durante a cerimônia, os jalecos são vestidos pelos alunos e, em seguida, é realizado um juramento. Os alunos também conheceram mais sobre a história do uso do jaleco e a importância da vestimenta no ambiente de estudos e trabalho. De acordo com a professora Sabrina Queiroz, o jaleco simboliza a área da saúde e, na cerimônia, os calouros puderam se introduzir ainda mais no curso. “O jaleco é o símbolo que vai ser usado no dia a dia, nas atividades práticas. A cerimônia mostra a grande responsabilidade que o estudante tem, logo nos primeiros semestres, de cuidar da saúde de seus pacientes e da sua própria com o uso correto do jaleco”, ressaltou a docente.

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Para a professora Ana Paula Colares, a Cerimônia do Jaleco é mais um momento de conexão dentro do curso: “Todos são imprescindíveis na constituição da saúde com qualidade”. Sobre o jaleco, a professora afirmou ser um rito de passagem. “Trata-se de um ritual importante que simboliza a vida acadêmica do aluno de saúde bem como para o conhecimento do uso do jaleco como um equipamento de proteção individual”, acrescentou.

Após o juramento, os calouros foram convidados para se reunir em frente ao palco, onde se encontravam os professores do curso. Em uma sessão de fotos, se confraternizaram e fizeram muitos pais se emocionarem. “É um sonho realizado. O sonho dela sempre foi trabalhar com algo relacionado à saúde. Minha afilhada está empenhada em ser uma excelente terapeuta, sonha em ser uma pessoa que cuida”, afirmou Diana Lucia Silva, madrinha de Cynthia Santos, caloura de Terapia Ocupacional. “É interessante escutar de pessoas experientes a importância e os desafios da profissão, porque Terapia Ocupacional é isso, é lidar com a melhoria das pessoas. Espero conseguir um conhecimento incrível porque a Unama está sendo maravilhosa. Esta cerimônia é um ritual onde eu vejo minha passagem de acadêmica para vida profissional. Um dia lembrarei desse evento, onde consegui meu primeiro jaleco, o jaleco que a universidade me presenteou”, garantiu Cynthia.

Outras cerimônias também ocorrerão no auditório do campus Alcindo Cacela no dia 18. Nos dias 19 e 20 será no campus Ananindeua.

Por Márcio Harnon Gomes. Com apoio de Márcio Monteiro Ribeiro.

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Os consumidores da Apple nos EUA estão sendo surpreendidos pela nova política de troca da marca. Os primeiros iPads (lançados em meados de 2012), quando são encaminhados para a assistência técnica, são substituídos por modelos novos. Sem estoque de peças para os iPad 4, que custam em torno de R$ 1,8 mil, a empresa está informando os proprietários que não efetuará o conserto e, em seu lugar, enviará um modelo iPad Air 2, lançado em 2014, que custa pouco mais de R$ 3,6 mil.

“A partir de 30 de março, a quarta geração de iPads que chegarem às lojas para reparo devem ser substituídas pelo iPad Air 2”, diz o comunicado oficial da marca. Os modelos mais novos vêm com configuração muito mais robusta e atualizada, com versões de 32GB e 128GB de armazenamento ante os 16GB e 64GB dos modelos antigos. A orientação para os funcionários já circulava há algum tempo e o site 9to5mac.com divulgou o conteúdo do memorando, fazendo com que a marca afixasse comunicados nas lojas físicas para evitar a sobrecarga de mensagens questionando se era boato.

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A notícia ruim fica por conta de que o modelo Air 2 também foi descontinuado pela Apple. Dessa forma, quem deseja trocar o aparelho por um mais recente terá a oportunidade de pagar um valor com desconto, já que a empresa não pretende liberar a saída dos iPad 4 que necessitam de reparo.

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O guerreiro Brite Kayapo, de 40 anos, da aldeia OredJã, foi o campeão do esporte indígena mais tradicional, o arco e flecha. Ele disputou com mais 19 guerreiros de outras aldeias no domingo de competições na Semana dos Povos Indígenas, em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Além de arco e flecha, as aldeias se confrontaram em provas de atletismo e futebol de salão feminino.

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Brite Kayapó comentou que a modalidade faz parte de sua vida desde a infância, quando os indígenas utilizam os instrumentos para as brincadeiras entre amigos. Quando adulto os instrumentos são utilizados tanto para a caça quanto para a defesa da aldeia. “Faz parte da nossa cultura. Aqui não é uma competição e sim uma comemoração da cultura de todos nós índios”, declarou o campeão.

Em outro esporte, o atleta Xwakre Kayapó, da aldeia Assiste, conquistou o segundo lugar na corrida de 100 metros. Para ele, apenas participar da competição já foi uma vitória. “Eu treinei muito na aldeia pra poder estar aqui”, declarou.

Já no futebol de salão feminino o time de indígenas da aldeia Pykararãnkre foi a primeira equipe que se destacou no dia de competições. Segundo o técnico da equipe, Akaikrã Kayapó, as indígenas se prepararam apenas durante o final de semana, já que nos dias de semana elas têm que executar diferentes tarefas, entre as quais cuidar das crianças e da alimentação da aldeia. A equipe é formada por jovens entre 14 e 18 anos.

A cerimônia oficial de abertura da Semana dos Povos Indígenas foi realizada na noite de domingo (16). A mesa de cerimônia contou com a presença das lideranças indígenas de todas as aldeias Kayapó presentes no evento, assim como da etnia Gavião Kyikatejê, do município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Pará.

O governo do Pará estava representado no evento por lideranças indígenas que fazem parte do Executivo, como a gerente de Promoção e Proteção dos Direitos dos Povos Indígenas da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Puyr Tembé, e do coordenador estadual de Educação Indígena da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Mydjere Kayapó Megrangnotire.

A Semana dos Povos Indígenas recebe aproximadamente quatro mil indígenas do rio Xingu e seus afluentes. São cerca de 20 aldeias da etnia Kayapó. Durante toda a semana serão desenvolvias atividades para a divulgação das expressões artísticas e culturais da sociedade indígena local e de regiões vizinhas. Para Puyr Tembé, o governo do Estado tem a disposição de dialogar com o movimento social, entre estes movimentos está o dos povos indígenas. “Através da nossa representação podemos colocar ao poder público nossas reivindicações e demandas e isso é uma grande conquista.”

A representante Tembé também ressaltou que esta semana é muito importante para os povos indígenas, que estão mobilizados para evitar que direitos conquistados na Constituição de 1988 sejam retirados. “Temos que nos manter fortes e nos juntarmos a todos os povos indígenas do Brasil para pautarmos nossos direitos junto ao Congresso Nacional”, explica.

Mydjere Kayapó Megrangnotire ressaltou que os indígenas devem ocupar seu lugar por direito junto ao Poder Público, tanto na educação quanto nos direitos humanos e na saúde. “O representante indígena pode dialogar direto com os seus parentes, sem precisar agendar e nem enfrentar muita burocracia. Esta é primeira vez que um Kayapó ocupa uma cadeira dentro de um governo e este é um grande avanço para o nosso povo”, declarou.

Nesta terça-feira (18), a Seduc irá participar de uma reunião na Câmara Municipal de São Félix do Xingu cuja pauta será a Educação Escolar Indígena – Protagonismo Indígena e Autonomia. “Esta semana é muito representativa para nós indígenas, para que a sociedade reflita sobre nossos direitos, que todas as semanas sejam nossas semanas e todos os dias sejam nossos dias”, ressaltou.

Durante a cerimônia foi entoado o Hino Nacional Brasileiro por Mokuká Kayapó e a apresentação de números da cultura indígena tradicional por alunos da educação indígena da aldeia Môxkarako, do município de São Félix do Xingu. O evento também contou com a presença da prefeita do município, Minervina Barros, a anfitriã e realizadora da Semana e seu secretariado, assim como autoridades locais.

A Semana dos Povos Indígenas em São Félix do Xingu também recebe a Ação Cidadania, com serviços que garantem a emissão de Registro Geral (RG), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), fotografias 3x4, assim como primeira e segunda vias de Certidão de Nascimento. Mais de 400 atendimentos foram realizados neste domingo (16), primeiro dia da ação. Até a próxima terça-feira (18), indígenas dos povos Kayapó, Tembé, Way Way, Kaxuyana, Xikrin, Guajarara, Gavião, Parakanã, Surui e Munduruku, que participam do evento, deverão ser atendidos.

Atuam na caravana servidores da Fundação Pro Paz, por meio do programa Pro Paz Cidadania, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Polícia Civil; Secretarias de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Assistência, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e Defensoria Pública do Estado do Pará.

Por Márcio Flexa, da Agência Pará. Com a colaboração de Nil Muniz/Ascom Pro Paz.

 

 

Um homem, de 25 anos, que transportava 134 gramas de cocaína, foi preso por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante fiscalização no município de Santa Maria do Pará. O flagrante ocorreu no quilômetro 95 da BR-316, após os agentes da PRF terem abordado uma motocicleta Honda/NXR160 BROS, cor preta.

Durante a fiscalização, o condutor Elias da Silva Macedo, apresentou um Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) com visíveis sinais de falsificação. Ao verificarem os sinais identificadores do veículo, os policiais constataram que a marcação da numeração do chassi, haviam sido adulterada. Após consulta dos sinais identificadores do veículo nos sistemas de informação, os policiais constataram que pertencia a outro veículo com as mesmas características com ocorrência de roubo e furto registrada no dia 12.04.2017.

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Em revista, os agentes encontraram dentro de uma mochila quatro pedras com 134 gramas de substância análoga de cloridrato de cocaína. Questionado sobre a posse da droga, o condutor informou que teria recebido a droga em na cidade de Ananindeua e a estaria levando para o município de Santa Maria do Pará, onde a entregaria e receberia R$ 1 mil pelo serviço e que teria pegado a motocicleta emprestada para fazer a entrega da droga.

O homem foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de entorpecentes, recpetação e uso de documento falso e encaminhado para a Polícia Civil. Inquérito policial vai investigar o envolvimento de outras pessoas no crime.

Informações da assessoria de comunicação da PRF.

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No mês de abril o governo começou a liberar o dinheiro que estava bloqueado nas contas inativas do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. A medida visa estimular a economia brasileira e injetar R$ 30 milhões no mercado. Cerca de 10 milhões de trabalhadores brasileiros serão beneficiados. A decisão surgiu após a forte crise que o país vem enfrentando. Nos últimos dois anos houve uma queda de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Essa queda desencadeou altos níveis de desemprego e um pé no freio por parte dos empresários, preocupados com o desenrolar das finanças públicas.

Ao sacar esse dinheiro, porém, o trabalhador brasileiro deve tomar cuidado quanto à administração dos valores, como esclarece o economista Rosivaldo Batista. A convite do Leiajá Pará, ele dá dicas para o uso do dinheiro e explica o contexto econômico que o Brasil vem enfrentando recentemente.

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De que forma podemos contextualizar a instabilidade econômica que o país vem enfrentando nesses últimos anos?

Houve instabilidade política e econômica durante esses anos aqui no Brasil. Evidentemente, a questão da instabilidade econômica é a inflação que chegou a quase 11% ao ano, e isso é algo complicado, porque se as finanças do governo são afetadas, as das empresas também são afetadas e consequentemente as das famílias brasileiras. A taxa de juros Selic também teve aumento, com objetivo de combater a inflação. Com a queda do PIB, o aumento da taxa Selic, obviamente que o desemprego se acelerou no Brasil. Chegamos em 2017 com mais de 13 milhões de pessoas que perderam o emprego. Se formos somar com aquelas pessoas que já estavam desempregadas, o Brasil deve ter em torno de 25 milhões de desempregados.

Como você analisa a decisão do governo de permitir os saques das contas inativas?

Foi preciso tomar algumas medidas para ver se a economia acelera porque as famílias ficaram endividadas, então o governo tomou uma medida que foi liberar as contas inativas do FGTS. O objetivo principal é estimular o consumo, na verdade.

Os brasileiros podem ficar otimistas em relação à retomada da economia?

Se eu tenho o desemprego alto, estou comprometendo a retomada do crescimento. A economia não está acelerando porque é preciso retomar esse crescimento, o que está acontecendo aos poucos. Há uma previsão de crescimento do PIB para este ano, a previsão é de 0,5% a 1% em 2017. A taxa de inflação deverá ficar abaixo do teto da meta que é de 4,5%, o que é uma boa notícia para nós.

Para os trabalhadores que vão sacar o dinheiro do FGTS, que dicas o senhor dá para o bom uso desse dinheiro?

A partir do momento que a pessoa pega este dinheiro, este cidadão tem que saber qual é a situação dele. Se estiver com dívida no cartão de crédito ou no cheque especial, o conselho que eu dou é que ele use dinheiro do FGTS para pagar essas dívidas, sem dúvida essas dívidas são uma bola de neve.

O que essas pessoas devem fazer para arcar com as despesas que elas possuem sem gastar o dinheiro logo de uma vez?

Acima de tudo, a pessoa deve ter seu orçamento doméstico, porque é importante. Nesse orçamento ela vai ver onde deve utilizar seu dinheiro com despesas e outras coisas. Deve haver um planejamento financeiro para tomar a decisão desse recurso que está entrando. Obviamente que se ele não tiver esse orçamento pode ficar sem saber onde aplicar esse dinheiro. Se a pessoa tiver dívidas, o correto é quitar, é a medida mais saudável para esse cidadão. Se não houver dívidas, ele tem que ver qual produto ele está precisando. Vale destacar que esse produto tem que caber dentro do orçamento.

Se o indivíduo resolve utilizar o dinheiro para o empreendedorismo, que cuidados ele deve ter?

Eu sempre digo que é válido usar o dinheiro pro empreendedorismo, mas é importante ressaltar que montar uma empresa é mais arriscado do que aplicar no mercado de ações. Então se a pessoa tenta ser um empreendedor, acima de tudo, ele deve montar um plano de negócios para saber se de fato aquela atividade que ele quer apreender sem dúvida alguma vai lhe trazer resultados.

Existe alguma outra forma de aplicar esse capital?

Hoje o mercado financeiro tem alguns produtos que dão um bom rendimento, então é outra via boa. Tem o tesouro direto, fundo de investimento, certificado de depósito bancário e várias opções que podem lhe render uns bons juros. Para as pessoas que querem investir esse dinheiro, indico um consultor financeiro, o Conselho Regional de Economia, que poderão dar orientação de como elaborar um orçamento doméstico através do atendimento gratuito. Deve haver uma pesquisa, pois tem nichos de mercados. Se a pessoa quiser abrir um restaurante, por exemplo, ela deve fazer o plano de negócios pra poder realmente perceber que riscos esse investimento possui. Ao pegar esse dinheiro, as pessoas têm que pensar: “Qual o melhor destino devo dar para esse dinheiro?”.

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