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O Ministério da Saúde passou a recomendar a vacinação contra o sarampo em crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias para combater a disseminação do vírus no país. Nessa faixa etária, segundo a pasta, será ofertada uma dose complementar, chamada de dose zero, como já acontece em campanhas como a de combate à poliomielite. A orientação foi apresentada nesta terça-feira (20) em entrevista coletiva na sede do órgão, em Brasília.

Entre 19 de maio e 10 de agosto deste ano, foram confirmados 1.680 casos de sarampo no Brasil, além de 7,5 mil casos em investigação. No período, de acordo com o ministério, não houve mortes confirmadas decorrentes da enfermidade.

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Após um surto envolvendo estados da Região Norte no início do ano, um novo surto foi registrado no estado de São Paulo, que concentra, atualmente, 1.662 casos em 74 municípios – 98,5% do total de casos. Em seguida aparecem Rio de Janeiro, com seis casos, e Pernambuco, com quatro. Com um caso estão Goiás, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Piauí.

A recomendação da vacinação adicional de crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias se deve ao fato deste ser o público com maior potencial de contágio. O coeficiente de incidência em bebês de até 1 ano é de 38,28 casos para cada grupo de 100 mil, enquanto a média de todas as faixas etárias ficou em 4,12. Normalmente, a imunização acontece por meio de duas doses, aos 12 meses e aos 15 meses de vida.

“Temos observado uma incidência elevada em menores de 1 ano. É fundamental estabelecermos estratégia diferenciada para essa faixa etária, olhar para as crianças menores de 1 ano com especial atenção”, declarou o secretário de vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

Jovens adultos

Além dos bebês, outro público que preocupa o ministério é o de jovens adultos. A pasta destacou a necessidade de pessoas de 20 a 29 anos regularizarem a vacinação contra o sarampo – o grupo tem coeficiente de incidência de 9 casos para cada grupo de 100 mil, mais que o dobro da média nacional. A orientação vale especialmente para São Paulo, estado com muitos casos e alta densidade populacional.

De acordo com o ministério, pela rotina de imunização estabelecida, pessoas com até 29 anos devem já ter recebido duas doses contra o sarampo. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter tomado pelo menos uma dose. O secretário ponderou, contudo, que não há necessidade de corrida aos postos de saúde e que a regularização pode ser feita tranquilamente.

Difícil controle

Questionado sobre as razões da propagação do sarampo no país, Oliveira argumentou que a natureza do vírus e de sua transmissão dificultam o controle, especialmente com um surto em uma região como o estado de São Paulo.

“O sarampo é doença de transmissão respiratória. É rastilho de pólvora. Para cada caso, podemos ter 18 pessoas infectadas. É extremamente complexa a contenção da situação viral, principalmente num estado com a densidade demográfica que São Paulo tem”, disse. Entre os principais obstáculos, segundo ele, estão a falta de imunização em adultos jovens e a dificuldade de conscientização desse público.

Estoque

O secretário relatou que já foram disponibilizadas 7,5 milhões de doses da vacina para o estado de São Paulo, além do apoio a campanhas de comunicação para sensibilizar os públicos mais afetados pelo vírus. Ele acrescentou que as vacinas adicionais para bebês devem totalizar cerca de 1,6 milhões de doses e que os estados estão abastecidos, mas que o governo está buscando um estoque complementar com fornecedores externos.

O representante do ministério apontou como problema a atuação de movimentos antivacina que, segundo ele, se alimentam de desinformação e notícias falsas para recusar a imunização necessária. O ministério disponibilizou uma seção em seu site para desmentir notícias falsas e oferecer outras informações.

 

O bairro de Peixinhos, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), receberá o seminário "Prevenção da Violência: Os caminhos da periferia" na próxima terça-feira (30). O encontro reunirá pesquisadores de cinco estados para discutir segurança pública a partir das perspectivas e prioridades das comunidades.

O evento é uma iniciativa da Rede de Observatórios da Segurança em parceria com o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) e apoio local do Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças (Gcasc). Este é o primeiro encontro dos cinco observatórios da segurança que formam a rede e atuam na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. 

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"A proposta do seminário é reunir vários pontos de vista, tanto de representantes comunitários quanto de especialistas, com foco em uma concepção de segurança que não se resuma à polícia e à repressão, mas que se baseie no acesso a direitos, como o de ir e vir, de educação, saúde e lazer", diz Edna Jatobá, coordenadora do Gajop. A mesa de abertura do evento está marcada para as 9h e o encerramento, previsto para as 19h.

Coordenada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), a Rede monitora informações sobre segurança pública, violência e direitos humanos nos cinco estados. “A concepção da Rede de Observatórios não se baseia apenas na colaboração entre centros dedicados à pesquisa, mas também envolve a troca com organizações sociais e coletivos. Esse intercâmbio é essencial para produzir uma análise dos dados qualificada”, diz o coordenador de Pesquisa da Rede, Pablo Nunes. Confira a programação do evento:

8h - Credenciamento e café da manhã

9h - Mesa de abertura: GCASC | GAJOP | Fórum Popular de Segurança Publica | Rede de Observatórios da Segurança

9h20 - Apresentação cultural da comunidade

9h40 - Mesa 1: Olhares sobre a segurança pública nos territórios periféricos 

Representantes dos Observatórios da Segurança (BA, CE, PE, RJ e SP)

13h30 - Mesa 2 : Comunicação popular como forma de prevenção da violência 

Ciara Carvalho (Jornal do Commercio; projeto UmaPorUma)| Coletivo Tururu| Fala Alto | Fogo Cruzado | Comunicação GCASC

15h30 - Mesa 3 : Criminalização da cultura periférica 

Coletivo Ibura Mais Cultura | Policiais Antifascismo | Rayssa Dias (cantora)

19h - Encerramento : Apresentação de Brega Funk

A partir das 14h deste sábado (27), o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran), vai realizar uma blitz educativa com técnicos de educação de trânsito, com o objetivo de alertar os condutores de motos sobre os cuidados que eles precisam ter para evitar acidentes, em comemoração ao dia dos motociclistas.

A ação será montada na Avenida Norte, no sentido Casa Amarela, ao lado da Junta de Alistamento Militar. Os educadores vão distribuir material contendo dicas de boas práticas e segurança no trânsito, além de panfletos, do Código de Trânsito Brasileiro e chaveiros.

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O evento será realizado em parceira com Secretaria de Saúde/Operação Lei Seca, Batalhão de Policiamento de Trânsito(BPTran), Corpo Militar de Bombeiros e uma fabricante de motocicletas.

De acordo com o Ministério da Saúde, condutores de motos são os mais vulneráveis a acidentes, que causam danos físicos permanentes, afastamentos temporários do trabalho e mortes.

Com o aumento alarmante dos casos de sarampo no Estado de São Paulo, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm investido muito mais nas campanhas de vacinação contra a doença. Neste sábado (20), as UBSs da capital paulista e das cidades de Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul estarão intensificando a imunização contra a doença, e estarão abertas das 8h às 17h.

O público-alvo de imunização são pessoas entre 15 e 29 anos. Esta é a faixa etária considerada mais vulnerável a infecções, em razão da menor procura pela segunda dose da vacina.

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Só neste ano, o estado de São Paulo registrou 384 casos de sarampo. Em 2016, o Brasil recebeu a certificação da eliminação da doença, porém, de 2018 em diante, casos de sarampo foram confirmados nos estados de Roraima, Amazonas, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, que se apresenta seguida de febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele. A doença pode causar sérias complicações, principalmente em crianças menores de cinco anos, adultos maiores de 20 anos ou em pessoas com algum grau de imunodepressão.

O Dia do Homem é comemorado nesta segunda-feira (15), no Brasil. O objetivo é conscientizar a população masculina sobre os cuidados com a saúde e sobre doenças como o câncer de mama que, apesar de ser rara entre a população masculina, pode acontecer e depende de um diagnóstico precoce para melhorar as chances de tratamento e cura. 

Os homens representam apenas 1% do total de casos de câncer de mama no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). “Pelo fato de ser uma doença rara entre eles, a recomendação de diagnóstico precoce acaba sendo menor, mas os homens precisam saber que ao notar um caroço, tumor, ou algo diferente na mama precisa ser avaliado e investigado. A maioria das vezes, quando há alguma alteração não é câncer, mas para ter certeza é necessário examinar para um diagnóstico preciso”, orienta a oncologista do Instituto do Câncer de São Paulo, Laura Testa.

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Para a definição do diagnóstico, além de exame clínico, exames de imagem como mamografia, ultrassonografia ou ressonância podem ser solicitados pelo médico. Porém, a confirmação só é feita por meio da biópsia, que consiste na retirada de um fragmento do nódulo suspeito.

Segundo a especialista, os homens que têm casos de câncer na família têm uma chance maior de ter a doença. “Os homens que têm casos genéticos precisam fazer avaliações com um profissional e sempre que notarem algo anormal devem procurar um especialista”, ressalta.

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença, onde pode envolver quimioterapia, radioterapia, medicamentos e até a cirurgia. “O câncer de mama tem vários subtipos e cada um deles é tratado de uma maneira, mas o tratamento é o mesmo para homens e mulheres”, explica a médica.

 

O Brasil é o quarto país com maior número de diabéticos do mundo, de acordo com a estimativa do International Diabetes Federation (IDF), atrás apenas dos Estados Unidos, da Índia e da China. Dados do Ministério da Saúde mostram que 12,5 milhões de brasileiros vivem com a doença.

Existem dois tipos mais comuns de diabetes, que é causado pela falha na produção de insulina – hormônio produzido pelo pâncreas, levando à hiperglicemia, aumento do nível de glicose no sangue.  O tipo 1 é uma doença autoimune, comumente diagnosticada na infância ou na adolescência. Já o tipo 2 pode ser causado por tendência genética, estilo de vida inadequado como má alimentação e sedentarismo, além de ganho excessivo de peso.

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“A diabetes geralmente é uma doença silenciosa, mas em casos mais avançados é possível observar sede excessiva, aumento da fome e da vontade de urinar, perda de peso, visão turva, cansaço nas pernas e hálito desagradável”, alerta a médica endocrinologista Cristina Farah.

Quando não controlada, a diabetes pode desencadear diversas complicações, como perda da visão a até mesmo alterações vasculares que podem resultar em amputação, principalmente dos membros inferiores. Pessoas diabéticas também são mais propensas a sofrer ataques cardíacos e derrames.

“Para não desenvolver a doença, é importante evitar a todo custo o ganho excessivo de peso e não ser sedentário. Quanto a tendência genética, não temos como interferir, no entanto, se não houver muitos erros comportamentais, como má alimentação e sedentarismo, o risco de desenvolver diabetes diminui consideravelmente”, pondera Cristina.

Confira cinco dicas para prevenir diabetes tipo 2:

1. Se alimente bem

Adote um cardápio mais saudável, eliminando a gordura da dieta como carne de porco, creme de leite, manteiga ou o uso de óleo de soja para o preparo das refeições. Invista no consumo de mais fibras e reduza calorias, apostando em frutas, legumes e verduras.

2. Faça atividade física

Pratique exercícios físicos. Uma caminhada de 40 minutos quatro vezes por semana, por exemplo, já ajuda a prevenir a doença.

3. Controle seu peso

O excesso de peso está comprovadamente ligado ao risco de desenvolver a doença. Por isso, consumir alimentos saudáveis diariamente e praticar exercícios físicos com regularidade são recomendações essenciais.

4. Evite bebidas açucaradas e alcoólicas

O consumo elevado de álcool também aumenta o risco de desenvolver a doença, já que a substância pode provocar pancreatite crônica ao reduzir a sensibilidade à insulina. A ingestão em excesso de refrigerantes, sucos ou energéticos também pode elevar o risco de ter diabetes tipo 2.

5. Faça exames regulares

Faça análises regularmente sobre o nível de glicose no sangue, especialmente se você faz parte dos grupos de maior risco: obesos, sedentários e pessoas com histórico familiar da doença.

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Aumentar o nível de informação e combater os mitos que envolvem o câncer são desafios que precisam ser enfrentados pela sociedade brasileira. A opinião é da médica Paula Sampaio, oncologista clínica, com base em recente pesquisa encomendada pelo Instituto Oncoguia ao IBOPE.

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“De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nós podemos evitar pelo menos 33% dos cânceres cortando o cigarro, adotando dietas mais saudáveis e diminuindo o consumo de álcool. Evitar a exposição ao sol sem proteção e o sedentarismo também são fatores fundamentais", destaca a oncologista. A OMS estima, observa a médica, que somente o abandono do hábito de fumar aumenta a proteção contra a doença em cerca de 50%.

Os números revelam que 8% dos entrevistados não associam o câncer ao cigarro, que é o principal fator de risco. O segundo é a obesidade, mas 62% não veem relação entre essa condição física e a doença.

Segundo documento recente do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a obesidade está associada ao risco de câncer de esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino e rins. No Brasil, a estimativa para 2019 é de 634 mil novos casos da doença. Esse número equivale a mais de um caso por minuto.

A médica Paula Sampaio ressalta que 30% dos cânceres são considerados evitáveis. Têm relação direta, afirma, com estilo de vida, com fatores de risco como tabagismo, obesidade, sedentarismo e má alimentação. "Por isso, antes de contar apenas com os avanços da medicina, as pessoas devem buscar a prevenção (consultas e exames periódicos, de acordo com a recomendação de especialistas)”, diz a médica.

A pesquisa do IBOPE mostra também que 32% dos brasileiros acreditam que o câncer é causado por traumas psicológicos. Ou seja, acreditam em algo que não tem nenhuma comprovação científica, enquanto os verdadeiros fatores de risco são ignorados.

“Muitos pacientes perguntam: será que meu câncer tem relação com o fim do meu casamento, com a minha demissão? É preciso deixar claro: estresse, depressão, tristeza, nada disso causa câncer”, alerta a psicóloga oncológica Rivonilda Graim. Para ela, “problemas emocionais como a depressão têm que ser monitorados e tratados". 

O sistema imunológico, que contra-ataca as células do tumor, pode ser sabotado em quadros de depressão, diz a psicóloga. "Além disso, se a pessoa não aceita o diagnóstico, automaticamente vai rejeitar o tratamento, levando, obviamente, a um grande risco de fracasso. Tristeza profunda, falta de esperança e outras emoções negativas podem diminuir a adesão a remédios, exames, consultas. Isso, sim, compromete o sucesso do tratamento”, avalia. “Ao contrário, quando o paciente aceita e se compromete com o que é proposto, ele pode mudar o resultado.”

A pesquisa do Oncoguia/IBOPE apontou dados positivos também: 60% dos brasileiros sabem da importância do diagnóstico precoce e 43% acreditam que o câncer pode ser curado se for detectado no início.

No entanto, mais da metade, 56%, não acredita que é possível diagnosticar rapidamente um câncer no serviço público de saúde e 73% não acham possível iniciar o tratamento em até 60 dias, como determina a legislação brasileira. O principal motivo apontado é a fila de espera nos hospitais.

Reportagem de Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

 

Os meses compreendidos entre abril e julho são considerados o quadrante chuvoso para o Recife. Nesse período, todos os anos, a Prefeitura da capital pernambucana intensifica o conjunto de ações da Operação Inverno, objetivando garantir mais segurança e mitigando os efeitos das chuvas do período.

Os detalhes das ações foram apresentados em uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (9). Neste ano mais de seis mil servidores, de diversas secretarias e órgãos do município estão envolvidos para botar em prática ações de contenção de encostas, prevenção e monitoramento em áreas de risco, colocação de lonas plásticas, implantação de geomanta, limpeza de canais, eliminação de pontos de alagamento, entre outras. O investimento na Operação Inverno deste ano é de R$ 81 milhões.

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Os serviços desse ano incluem a colocação de 3,3 milhões de metros quadrados de lonas plásticas, 16 mil ações de porta a porta para conscientização da população, 300 ações educativas nas escolas, 12 Simulados de Preparação para Desastres em áreas de risco e 47 mil vistorias em pontos de risco durante todo o ano. Já está em andamento a limpeza dos 99 canais que cortam a cidade, 29 obras definitiva de contenção de encostas e cerca de 450 obras dentro do Programa Parceria.

Monitoramento por tablets

Entre as novidades deste ano está o uso de tablets pelas equipes da Defesa Civil, que agora vão poder fazer o monitoramento das ações de vistoria nas áreas de risco em tempo real, com o auxílio da tecnologia. Outra novidade é a chegada do Programa Parceria, sucesso nas áreas de morro da cidade, às áreas planas.

Obras de drenagem e calçamento de ruas e vielas que sofrem com as chuvas poderão ser realizadas numa parceria entre o poder público e a sociedade, com o primeiro cedendo apoio técnico e material e o segundo a mobilização da mão de obra.

Os trabalhos acontecem desde janeiro, quando foi iniciada a operação de limpeza dos 99 canais que cortam a cidade, 42 já foram concluídos e outros nove estão em andamento. A Defesa Civil mantém plantão permanente, durante todo o ano. De janeiro a abril já foram colocadas lonas plásticas em 2,6 mil pontos de risco. Além disso, mais de 346 ruas da cidade receberam obras de drenagem e limpeza de canaletas. E oito obras de contenção de encostas foram concluídas.

 Para o secretário de Infraestrutura Roberto Gusmão, a colaboração da população, entretanto, é imprescindível sobretudo em relação ao descarte correto de lixo para não comprometer os canais e canaletas da cidade. “Nós já executamos obras em 74 pontos de alagamento na cidade desde 2013 e outros nove pontos estão em execução. O principal deles será na José Rufino, com mais de dois milhões Reais de recursos próprios. Esperamos que as obras tragam uma condição melhor de mobilidade para a cidade do Recife. Já estamos com 50% dos canais limpos e intensificamos o trabalho de limpeza das canaletas. Mas é importante que a população contribua”, ressaltou.

 O Secretário Executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar, lembra que a Operação Inverno é um conjunto complexo de ações e obras que envolvem mais de uma dezena de Secretarias e órgãos em um trabalho incessante que começou desde janeiro. “Teremos R$ 81 milhões em investimentos para 2019. Temos como novidade um mapeamento vivo para vistorias, temos o aumento das nossas ações de parcerias e contenção de encostas. Apesar de termos de oito a dez mil pontos de risco na cidade, nossa meta é cobrir 16 mil pontos no Recife e a população é muito importante nesse processo, pois precisa receber e realizar as orientações de prática segura. A pessoa que mora no local de risco precisa ter consciência de se proteger e proteger a sua própria família”, recomendou.

 A Defesa Civil do Recife disponibilizará 500 profissionais nas áreas de vistoria, engenharia, mobilização, apoio, monitoramento e acompanhamento social às famílias. Essas pessoas ficarão encarregadas  do monitoramento em diversas localidades, oferecendo um suporte estratégico antecipado às famílias que moram em regiões vulneráveis, principalmente aquelas localizadas em morros e às margens de rios e canais, onde o risco de deslizamento de barreiras e desmoronamento de imóveis é mais iminente.

 Nos casos de emergência, a Defesa civil recomenda que os moradores liguem para o número 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a central funciona 24h para atender as chamadas. A Operação Inverno 2019 contempla, também, a capinação, poda e remoção de árvores não recomendadas para áreas de risco; retirada de entulho e limpeza de canaletas.

 

Até os 75 anos de idade, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 1 em cada 5 brasileiros deve desenvolver algum tipo de câncer. Estar bem informado é o primeiro passo para se prevenir. Por isso são tão importantes essas ações que envolvem diversos países na luta contra a doença, como o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, comemorado nesta segunda-feira, 8 de abril. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Informação e diagnóstico precoce fazem toda a diferença no tratamento. Os avanços recentes da medicina no combate a doenças que ainda não possuem cura ou que são de difícil tratamento apontam para novas perspectivas.

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Pesquisadores que atuam no aprimoramento de uma terapia que utiliza os recursos do próprio sistema imunológico para atacar as células cancerígenas, a chamada imunoterapia. A oncologista Paula Sampaio destaca que a imunoterapia é, de fato, um dos grandes avanços registrados no campo da oncologia. “A imunoterapia nada mais é do que estimular o seu próprio organismo a agir contra a doença, por isso ela é menos invasiva”, ressalta. “Infelizmente, não é todo mundo que responde à imunoterapia, mas aqueles que respondem, respondem muito bem”.

Os avanços no tratamento oncológico são relacionados ao que os médicos classificam como "medicina personalizada". "Antigamente a gente usava o mesmo tratamento para todo tipo de câncer. Hoje não é mais assim. Fazemos todo um estudo de cada paciente e se conseguimos verificar que ele responde melhor a uma determinada droga e outro, mesmo que tenha o mesmo tipo de câncer, pode responder melhor a outra droga”, explica a médica.

Essa conduta não se restringe exclusivamente ao tratamento quimioterápico. Paula Sampaio destaca que houve muitos avanços na radioterapia e na cirurgia, outros meios de tratamento oncológico tradicionais. “Tivemos grandes avanços na cirurgia. Antigamente, as melhores cirurgias eram as maiores. Hoje, mudou completamente: a gente tira o mínimo que a gente pode, mantendo a mesma eficácia.”

Diante do aumento das chances de cura e da obtenção de técnicas de tratamento que proporcionam uma melhor qualidade de vida ao paciente, a oncologista reforça que as perspectivas são de um avanço cada vez mais significativo na área. “As pesquisas não param. Então, a cada mês a gente tem novos lançamentos, novas drogas e novas indicações”, aponta Paula Sampaio.

“Nos casos de doença inicial, com o diagnóstico precoce, já temos a possibilidade de cura há muitos anos. O problema é quando a doença é diagnosticada em estágios avançados. Com as pesquisas, hoje já falamos em cura de pacientes com doença disseminada. Cada vez mais, temos conseguido a cura de mais pacientes e com tratamentos cada vez menos agressivos”, comemora.

Com cerca de 600 mil novos casos por ano estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2019, o câncer é a segunda causa de morte, por doença, na população brasileira, resultando na morte de 25 mil pessoas por ano.

Incidência em alta

A medicina reconhece mais de 200 tipos de câncer. De acordo com Atlas do Câncer, editado em 2016, a estimativa é de que em 2030 o mundo terá 22 milhões de pessoas com câncer. Os maiores índices de aumento devem ser registrados nos países da Ásia, África e América Latina, com 70% de crescimento na incidência da doença.

O INCA aponta os cinco tipos de maior incidência no Brasil (excetuando o câncer de pele não melanoma): 1) Próstata 2) Mama 3) Colo de útero 4) Traquéia, Brônquios e Pulmão 5) Colon e Reto. Juntos, esses cânceres são responsáveis por 211.580 novos casos por ano no Brasil. No Pará, os mais incidentes são próstata, mama, colo de útero e traquéia, brônquios e pulmão - responsáveis por 3.170 novos casos por ano (excetuando o câncer de pele não melanoma).

Durante o I Simpósio Amazônico de Câncer de Mama, realizado em Belém, em 2018, o oncologista Sérgio Simon, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), apresentou dados preocupantes. Enquanto a mortalidade por câncer de mama caiu 39% entre 1989 e 2015, nos Estados Unidos, a doença continua em crescimento no Brasil.

Ele lembrou que o tratamento do câncer de mama é responsável por 2/3 da redução de mortalidade, enquanto o rastreamento resulta em 1/3 da redução de mortalidade. Para melhorar esses índices, seria necessário ter registros de câncer mais completos, a fim de melhor entender as características, os tratamentos e os desfechos de câncer de mama no Brasil.

Mudança de hábitos 

A oncologista clínica Paula Sampaio ressalta que melhor do que tratar o câncer, obviamente, é não ter a doença. Por isso, antes de contar apenas com os avanços da medicina, as pessoas devem buscar a prevenção.

Mais de 30% dos cânceres são considerados evitáveis, pois possuem relação direta com o estilo de vida. A médica cita estatísticas oficiais, que comprovam os benefícios da chamada prevenção primária, que é aquela capaz de evitar o câncer. “De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 33% dos cânceres mais comuns podem ser evitados cortando o cigarro, diminuindo o consumo de álcool e adotando dietas mais saudáveis. Evitar a exposição ao sol sem proteção e o sedentarismo também são fatores fundamentais. A OMS estima que somente o abandono do hábito de fumar aumenta a proteção contra a doença em cerca de 50%”, destaca Paula.

A melhor maneira de diminuir as chances de ter câncer passa pela adoção de um estilo de vida saudável, o que significa seguir recomendações já bem conhecidas, como praticar atividades físicas e ter uma boa alimentação.

Quem se alimenta bem durante a vida toda dificilmente terá câncer de estômago. Para a prevenção do câncer de colo do útero, a vacinação contra o HPV e a prática de sexo seguro são recomendações extremamente importantes e os tumores de pulmão estão diretamente relacionados ao consumo de tabaco, que está na origem de 90% dos casos.

Por Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

 

 

Após perderem a mãe e a irmã em decorrência de um câncer no estômago e descobrirem que eram portadores do gene cancerígeno, três irmãos identificados como Tahir Khan, de 44 anos, Sophia Ahmed, 39, e Omar Khan, 27, decidiram retirar o estômago.

As cirurgias aconteceram após os três irmãos, que moram na Inglaterra, passarem por exames que duraram quase três anos. Eles dizem que a cirurgia salvou suas vidas e eliminou o risco de desenvolvimento da doença.

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A primeira da família a morrer devido ao câncer no estômago foi a mãe, Pearl Khan, que tinha 49 anos quando faleceu. Já Yasmin Khan, filha de Pearl, tinha 32 anos quando morreu. Por conta de todo esse imbróglio e principalmente após descobrirem que eram portadores do gene, os três irmãos optaram pela retirada do estômago como uma medida preventiva.

Sophia Ahmed foi a primeira dos irmãos a passar pela cirurgia e declarou à BBC que não tem nada além de coisas positivas a dizer sobre a escolha pela retirada do órgão. "Ainda posso comer e fazer tudo, a única questão é controlar o meu peso e minhas deficiências de vitamina", garante Sophia.

Ela ainda confirma que tem que ficar "petiscando" constantemente porque o seu corpo não consegue obter todos os nutrientes que precisa. Mas, Sophia superou expectativas e teve um filho que nasceu dentro das normalidades e saudável.

Já o irmão Tahir Khan diz comer "igual a um cavalo". Por conta da retirada do estômago, a comida que os três irmãos ingerem vai para uma "pequena bolsa" que conecta o esôfago ao intestino.

À BBC, o médico Marc Tischkowitz, especializado em genética médica, aponta que este é um tipo específico de câncer de estômago muito raro e que este gene os portadores podem ter a vida toda. "Significa que eles correm risco de desenvolver câncer a qualquer momento", acentua.

A Secretaria de Saúde de Olinda, Região Metropolitana do Recife, vem investindo nas políticas de prevenção sexual no período carnavalesco. Neste Carnaval, serão realizadas 3 mil testagens rápidas de HIV.O exame pode ser realizado das 10h às 17h, na Avenida do Farol, no Carmo, localizado ao lado dos Correios. Além disso, serão distribuídos cerca de 800 mil preservativos masculinos e femininos durante o período momesco.De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem 866 mil pessoas portadoras do HIV. Dessas, 92% vivem com o vírus indetectável.

Durante o mês de fevereiro, 1.280 fichas serão distribuídas para realização de exames de mamografia no Recife. Com os atendimentos a partir das 8h, o mamógrafo móvel passará por 20 comunidades, disponibilizando 80 vagas (40 por turno) à cada uma delas. Não é necessário agendamento para participar da ação.

As pacientes devem ter entre 50 e 69 anos (quem está fora dessa faixa etária, deve procurar a unidade de saúde de referência), levar um documento de identificação, cartão do Sistema único de Saúde (SUS) e ser moradora do município (comprovante de residência). O resultado sai em até 20 dias na unidade de saúde próxima onde o mamógrafo móvel ficou estacionado. Mais informações através do portal www.recife.pe.gov.br.

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Confira o calendário

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, seis milhões de pessoas sofrem de asma no Brasil. A asma é uma doença alérgica e inflamatória crônica das vias respiratórias que causa dificuldade para respirar. Os médicos, porém, garantem: há tratamento.

Segundo o médico pneumologista Waldocir Santa Rosa, a asma exige cuidados, remédios adequados e higiene ambiental. “A asma é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. Os remédios são à base de corticoides, broncodilatadores, e evitar locais insalubres com potencial irritante, como poeiras, ácaros, mofos, odores entre outros”, afirmou o médico.

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Luiz Henrique, paraense, 28 anos, relata que convive com a doença desde a sua infância e como conseguiu lidar com ela. “Segundo meus pais, fui diagnosticado com asma com 1 ano de idade, sofria crises constantes na minha infância. Uma vez a minha mãe me deu um pedaço de chocolate e eu comi e me deu uma crise muito forte de asma, fui para o hospital, fiquei internado e cheguei perto da morte. Mas consegui me recuperar. Eu dormia com saúde e acordava com asma, sempre tive que tomar corticoides na veia, aerossol, ia para pronto atendimento para poder melhorar. As crises eram tão constantes que o meu peito e pulmão ficou fraco e afetado, que ele sofreu um vazamento na pleura com 11 anos”, disse.

As dores fortes no peito o levaram ao pronto-socorro da 14 Março. “Nesse mesmo período peguei pneumonia, fui curado depois de um mês, fiz fisioterapia para a cirurgia do pulmão, e comecei a me recuperar. Decidi praticar um esporte, o futebol, joguei com um time na rua. Meu pulmão foi se fortalecendo, e as crises foram diminuindo. No ano eu chegava ate três ou quatro crises. Hoje em dia as minhas crises são raras. Mas não me deixam de leito ou incapaz”, relatou.

O pneumologista ainda alerta que para a prevenção da doença é necessário fazer alguns exames. “Os exames são RX do tórax e espirometria”. Alertou o médico.

O programa do governo Farmácia Popular oferece medicamentos gratuitos para os asmáticos. É necessário apresentar a receita médica, RG e o CPF do paciente para receber nos locais que possuem o programa. Os asmáticos têm atendimento prioritário em hospitais de pronto atendimento.

Por Suellen Cristo.

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Uma pesquisa realizada pelo curso de Biomedicina da UNAMA-  Universidade da Amazônia analisou pacientes com câncer e os resultados obtidos com o tratamento em Belém. O resultado mostrou que 55,3% dos atingidos pela doença são mulheres, contra 44,8% entre os homens.

A pesquisa teve como objetivo analisar pacientes oncológicos do hospital de referência em câncer Ophir Loyola, em Belém, para destacar a prevalência do câncer em pacientes do sexo masculino e feminino, observando resultados do tratamento oncológico. No estudo, foram utilizados dados do Ministério da Saúde, pelo Datasus, do período de 2014 a 2018, apresentando um total de 7.016 pacientes com câncer, sendo 3.886 do sexo feminino e 3.130 do sexo masculino.

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 Os fatores avaliados foram “alta melhorada”, “alta curada” e “óbito”, para ambos os sexos. Dentre os homens, 61,6% receberam alta melhorada, 37,7% faleceram e 0,56% obtiveram cura.  De acordo com os números, 64,8% das mulheres receberam alta melhorada no tratamento, 34,6% morreram e 0,46% obtiveram cura.

A pesquisa foi desenvolvida por meio do projeto de Atividades Integradas e Pesquisa (AIP), iniciado em agosto de 2018. O principal objetivo é possibilitar a iniciação científica dos alunos a partir do 5º semestre do curso de Biomedicina. Para integrar o projeto, os alunos passam por um rígido processo seletivo, que leva em consideração o coeficiente de rendimento do candidato, prova escrita e entrevista. Hoje, fazem parte do projeto 12 acadêmicos, que estão trabalhando em seis pesquisas diferentes.

O professor Dirceu Costa, coordenador do curso de Biomedicina, destaca a importância das campanhas para prevenção contra o câncer. “No caso específico dos dados obtidos no Hospital Ophir Loyola, o maior retorno é a comprovação da importância de campanhas preventivas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, com destaque ao público masculino, que, apesar de ser menos acometido pela doença, apresenta um maior índice de óbito”, comentou.

De acordo com os dados do Inca, Instituto Nacional do Câncer, dentre os tipos de câncer que acometem os homens, o câncer de próstata é o mais incidente, assim como o câncer de mama é o de maior incidência nas mulheres, com exceção do câncer não melanoma, no qual prevalece em maior número de casos em ambos os sexos.

Os fatores de risco nas mulheres são o envelhecimento, vida reprodutiva, histórico familiar de câncer de mama, entre outros. Quanto aos homens, o único fator de risco estabelecido para o desenvolvimento de câncer é a idade, a maior parte dos casos diagnosticados no mundo ocorre em homens a partir dos 65 anos.

 Por Alessandra Fonseca/Ascom UNAMA.

Todos os municípios do país promovem, a partir deste domingo (25), diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como visitas domiciliares, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos. A Semana Nacional de Combate ao Aedes será realizada até a próxima sexta-feira (30), sendo a sexta o dia D de combate ao mosquito.

No total, 210 mil unidades públicas e privadas estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de Assistência Social e 53 mil unidades básicas de Saúde (UBS), informou o Ministério da Saúde.

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Estados e municípios já foram orientados pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do ministério para que promovam nas comunidades atividades instrutivas sobre a importância do combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Entre as atividades planejadas para a semana estão visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas.

“A mobilização pretende mostrar que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente de novembro a maio, considerado o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Nesse período, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação”, acrescenta o ministério.

“O verão é o período que requer maior atenção e intensificação dos esforços para não deixar o mosquito nascer. No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de endemias. Esses profissionais utilizam técnicas simples e diferenciadas para vistoriar as casas, apartamentos e espaços abertos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.

Os dados nacionais mostram redução de casos nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, entre janeiro e novembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017. Porém, alguns estados apresentam aumento expressivo de casos de dengue, zika ou chikungunya. Por isso, é necessário intensificar agora as ações de eliminação do foco do mosquito, para evitar surtos e epidemias das três doenças no verão.

As ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pela pasta da Saúde. Desde a identificação do vírus zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo federal mobilizou todos os órgãos para atuar conjuntamente. Além disso, os governos estaduais e municipais participam da mobilização.

Dengue, chikungunya e zika

Segundo o Ministério da Saúde, até 3 de novembro foram notificados 223.914 casos de dengue em todo o país, uma pequena redução em relação ao mesmo período de 2017 (224.773). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 107,4 casos por100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 23,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 172 mortes em 2017 para 132 neste ano. No total, 12 estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período do ano passado.

Também foram registrados 81.597 casos de febre chikungunya, o que representa taxa de incidência de 39,1 casos por 100 mil habitantes. A redução é de 55,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 182.920 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2017 foi de 87,7 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, foram confirmadas em laboratório 35 mortes. No mesmo período do ano passado, foram 189. No total, sete estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017.

Foram registrados ainda 7.544 casos prováveis de zika em todo o país, uma redução de 54,6% em relação a 2017 (16.616). A taxa de incidência passou de 8,0 em 2017 para 3,6 neste ano. No total, sete estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017. Entre eles, destaca-se o Rio Grande do Norte, com 14,9 casos por 100 mil habitantes.

A campanha novembro azul é um alerta à saúde masculina, em especial para a necessidade de cuidados e medidas preventivas contra o câncer de próstata. Há diversos casos em que homens optam uma procura tardia ao médico, trazendo resultados negativos, como a descoberta da doença em estágios avançados - o que dificulta a cura.

Atualmente, o Brasil possui mais de 200 milhões de habitantes, desse total quase metade são de homens. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre o sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele. O INCA também afirma que neste ano de 2018, no Brasil, estão são esperados - ao todo - mais de 68 mil novos casos da doença. 

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Nossa equipe procurou um especialista para saber mais sobre o câncer de próstata e como ocorre a prevenção - ainda alvo de preconceito por parte de várias pessoas. O LeiaJá também foi às ruas saber como anda o cuidado dos homens com a saúde. 

Confira todos os detalhes na matéria:

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Diante da proximidade do verão, o Ministério da Saúde emitiu hoje (12) um alerta para que populações que moram em áreas onde há recomendação da vacina contra a febre amarela busquem a dose de forma antecipada, antes do período de maior transmissão da doença – entre dezembro e março.

Localidades recém-afetadas pelo vírus e de grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo, permanecem com um quantitativo elevado de pessoas não imunizadas e em risco de adoecer.

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“A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave”, destacou o ministério, em nota.

O objetivo do alerta, segundo a própria pasta, é evitar correria e longas filas em busca da imunização. A cobertura vacinal para a febre amarela deve ser de, no mínimo, 95% da população.

Vacinação ampliada

Desde o surto registrado em dezembro do ano passado, a vacinação contra a doença foi ampliada e alcança 4.469 municípios – incluindo 940 cidades localizadas nas proximidades das capitais e áreas metropolitanas das regiões Sudeste e Sul, onde houve evidência da circulação viral.

A vacina é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação e distribuída mensalmente aos estados. Em 2018, foram enviadas, de acordo com o ministério, 30 milhões de doses a todo o país. “Apesar dessa disponibilidade, há uma baixa procura da população pela vacinação. As pessoas devem tomar a dose pelo menos dez dias antes do deslocamento para as áreas recomendadas”, reforçou o ministério.

Público-alvo

O público-alvo para vacinação contra febre amarela inclui pessoas a partir dos 9 meses de vida e que não tenham comprovação de vacinação. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada em estudos que asseguram proteção por toda a vida.

Números

Dados da pasta apontam que, entre 1º de julho e 8 de novembro, foram notificados 271 casos suspeitos de febre amarela em humanos, dos quais 150 foram descartados, 120 permanecem em investigação e um foi confirmado. No mesmo período, foram notificadas 1.079 epizootias – morte de primatas não humanos.

“Os dados evidenciam a manutenção da circulação viral no período de baixa ocorrência (junho a setembro), quando as baixas temperaturas e pluviosidade geralmente implicam em condições menos favoráveis à transmissão”, informou o ministério.

O boletim traz ainda a confirmação da primeira morte por febre amarela no segundo semestre deste ano. O caso foi registrado em São Paulo, com local provável de infecção no município de Caraguatatuba, onde casos em macacos haviam sido detectados meses antes da ocorrência. Também foram registradas epizootias nos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Mato Grosso.

Entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho deste ano, foram confirmados 1.376 casos de febre amarela no país e 483 óbitos. Ao todo, foram notificados 7.518 casos suspeitos, sendo que 5.364 foram descartados e 778 continuam em investigação. Desde o início do ano (de 1º de janeiro a 8 de novembro), foram confirmados 1.311 casos de febre amarela no país e 450 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram notificados 795 casos e 262 mortes.

A UNAMA - Universidade da Amazônia promove, de 25 a 27 de outubro, atividades em alusão ao combate e prevenção dos cânceres de mama e de útero, no campus Alcindo Cacela, em Belém. A campanha Outubro Rosa é desenvolvida pelos cursos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e o Núcleo de Responsabilidade Social da Instituição.

As atividades têm início no dia 25, a partir das 8 horas, no hall de entrada, com uma sensibilização e abordagem sobre as doenças. A programação será realizada pela Liga Interdisciplinar de Saúde da Mulher, do curso de Enfermagem. Além disso, haverá um aulão de dança, promovido pelo curso de Educação Física, e um curso de automaquiagem, organizado pela graduação em Estética e Cosmética. 

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No dia 26, haverá cursos de capacitação e palestras sobre os aspectos epidemiológicos dos cânceres de mama e de útero, impactos da autoimagem, exibição de documentários e cuidados paliativos. A programação será no auditório David Mufarrej, das 8 às 17 horas.

Já no dia 27, as atividades de prevenção seguem na praça da Batista Campos, das 8 às 12 horas. O público poderá participar de oficinas de estilização de blusas e lenços de cabeça, orientação de exercícios que atendam pessoas com câncer, orientação alimentar, dicas de autoexame e maquiagem local pós-trauma.

Para a coordenadora adjunta do curso de Enfermagem da UNAMA, Halessa Pimentel, as mulheres têm se cuidado mais, porém ainda são altos os riscos de desenvolver a doença.  “No Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres. Nesse sentido, se faz mais que necessário informar à população feminina sobre relevância do autoexame, diagnóstico precoce das lesões, formas de tratamento e prevenção desse agravo”, disse a professora.

De acordo com a coordenadora do curso de enfermagem da UNAMA, Renata Lopes, hoje as mulheres apresentam melhores expectativas de vida e chances de cura relacionadas ao diagnóstico e tratamento precoce. “Sabemos que está doença ainda é um grande desafio para a saúde pública brasileira e paraense, porém já conseguimos ver algumas melhoras, alguns progressos e essas ações tendem contribuir com os alertas”, ressaltou a gestora.

A UNAMA é parceira da causa e tem atividades ao longo do ano sobre o tema. “Para o nosso curso, este é um importante momento mundial, em que podemos planejar também nossas ações de responsabilidade. Por isso, anualmente estamos em conjunto com o Núcleo de responsabilidade social da Instituição de Ensino Superior e com outros cursos pensando em uma programação completa para nossos alunos, professores, colaboradores e para a comunidade”, ressaltou a gestora.

Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade. No dia 26, dia da capacitação, os participantes devem levar um brinquedo, que serão doados para instituições parceiras. Outras informações: enfermagem.alcindo@unama.br.

Por Rayanne Bulhões/Ascom Unama.

O deputado estadual Ossesio Silva (PRB) comemorou a aprovação, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), do projeto que reivindica a ampliação e fortalecimento do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência para diversas cidades localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior pernambucano. 

Autor do projeto que instituiu o Dia Estadual de Combate ao uso e tráfico Ilícito de drogas, comemorado anualmente no dia 26 de junho, Ossessio explicou que o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) consiste “num esforço cooperativo da Polícia Militar, escola e família, visando preparar crianças e adolescentes para fazerem escolhas seguras e responsáveis”. O principal objetivo é diminuir os índices de tráfico de drogas e violência nas cidades pernambucanas.

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O deputado salientou que, por meio de atividades educacionais em sala de aula, o policial militar devidamente capacitado fornece aos jovens as estratégias adequadas para tornarem-se bons cidadãos, resistir à oferta de drogas e ao apelo da violência.  “A principal estratégia contra esses males é a prevenção por meio do diálogo com as pessoas, ainda durante sua infância e adolescência, fases de suas vidas em que se encontram mais naturalmente aptas a receber orientações e assimilar valores”, ressaltou.

Ele ainda enfatizou que é importante o poder público investir no programa de modo que possa “interferir positivamente no processo desencadeador do fortalecimento individual dos futuros condutores da sociedade contra as investidas de criminosos e de outras formas de chamamento ao abuso de drogas e à prática de ações antissociais”.

O jogador Alexandre Pato homenageou sua irmã mais nova, Gisele Rodrigues, nesta sexta-feira (19). No Instagram, o atacante falou da força da irmã, que teve câncer de mama recentemente, e alertou sobre a importância da prevenção. “Mulheres não deixem de fazer seus exames, não deixem de se prevenir! Eu e minha família tomamos um susto! Então meu conselho: FAÇAM”, escreveu.

Em maio deste ano, Gisele falou da luta contra o câncer e a felicidade em saber que estava curada. A fisioterapeuta explicou o tratamento e como a quimioterapia ajudou em seu processo de recuperação. “Enfim posso dizer curada! Tchau câncer!!! Mas continuo com tratamento de prevenção, irei tomar um medicamento por dez anos”, contou.

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Em outro post, ela disse: “Foram 6 meses de tratamento quimioterápico, em intervalos de 21 dias.Efeitos colaterais??? Sim! Permaneciam por uma semana, após a químio! Mas firme e forte venci!!! Afinal, além de ter um Deus maravilhoso, que nunca me abandonou, elas, as químios também foram responsáveis por me salvarem!” Gisele também postou um vídeo, onde seu pai e irmãos aparecem cortado o seu cabelo. Nas imagens ela aparece emocionada.

Por Lídia Dias

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