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A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está com inscrições abertas, até 7 de abril, para seleção simplificada de professores. Mais de 30 vagas são oferecidas no certame cujos salários, dependendo do nível escolaridade dos docentes, variam de R$ 2.795,40 a R$ 5.831,21.

Engenharia civil, medicina, biologia, administração, licenciatura em Ciências Humanas e licenciatura em Linguagens são algumas das áreas disponíveis na seletiva. De acordo com o edital de abertura do processo seletivo, prova didática e avaliação de títulos estão entre as etapas da disputa. A taxa de candidatura custa R$ 100.

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Os candidatos selecionados poderão atuar em vários campi da instituição de ensino, tais como Balsas, Bacabal e Imperatriz. Para mais informações, acesse o edital da seleção.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) promete divulgar, após as 18h desta segunda-feira (29), o resultado da edição 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com as notas da prova, estudantes podem concorrer a vagas em universidades públicas e privadas.

O resultado é correspondente à versão impressa do Enem, à prova digital, além do Enem para pessoas privadas de liberdade. Segundo o Inep, as notas poderão ser consultadas na Página do Participante.

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“Para ter acesso às notas, os participantes devem utilizar o login único do Governo Federal. Caso o aluno tenha esquecido a senha, o sistema permite recuperá-la. Basta inserir o CPF no campo indicado, selecionar avançar e clicar no link “Esqueci minha senha”. O sistema apresentará diversas formas para recuperar a conta (validação facial, bancos credenciados, internet banking, e-mail e celular), escolha uma das opções para receber o código de verificação e, em seguida, gere uma nova senha”, detalhou o Instituto.

Também estará disponível a nota da redação, que varia de zero a mil. Os candidatos ainda consultarão as notas individuais, no que diz respeito às áreas do conhecimento cobradas no processo seletivo: Linguagens, Humanas, Ciências da Natureza e matemática.

Sobre os treineiros, o resultado do Enem impresso, apenas para fins de autoavaliação, será publicado no dia 28 de maio de 2021. A consulta também será realizada na Página do Participante.

A edição impressa do Enem 2020 foi realizada nos dias 17 e 24 de janeiro deste ano, enquanto a versão digital foi aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. O Enem PPL, por sua vez, ocorreu em 23 e 24 de fevereiro, quando também foi realizada a reaplicação da prova.

O Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação lato sensu em informática na educação na modalidade a distância. Para participar, os interessados devem se candidatar até o dia 9 de abril por meio do site do instituto.

Ao todo, estão sendo ofertadas 150 vagas para ampla concorrência, pessoa com deficiência (PcD) e candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI). O curso tem carga horária de 480 horas e visa capacitar professores quanto ao uso de tecnologias no processo de ensino-aprendizagem, de forma interdisciplinar.

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O processo seletivo será composto por sorteio eletrônico caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas ofertadas. O resultado dos pré-selecionados no sorteio será divulgado no dia 20 de abril. O início das aulas está previsto para começar no dia 29 de maio. Saiba mais detalhes através do edital da seleção.

A Prefeitura de Camaragibe, cidade da Região Metropolitana do Recife, publicou, em seu Diário Oficial dessa quinta-feira (25), detalhes de uma nova seleção simplificada. Organizado pela Secretaria Municipal de Educação, o processo seletivo reúne 51 vagas, sendo 44 para professores e sete para o cargo de motorista. Há oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência.

Segundo o edital de abertura do certame, os motoristas selecionados receberão R$ 1.780 de remuneração, enquanto os professores, a depender do nível de escolaridade, contarão com salários que variam de R$ 2.597,61 a R$ 3.376,89. As jornadas de trabalho vão de 20 a 40 horas semanais.

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A seleção terá análise documental e avaliação curricular. Os interessados em participar do processo seletivo deverão se inscrever do dia 30 de março a 6 de abril pela internet, sem a necessidade de taxa de participação.

De acordo com o cronograma da seleção simplificada, o resultado com a lista de aprovados será divulgado no dia 23 de abril. Para mais detalhes a respeito dos cargos do certame, confira o edital publicado no Diário Oficial de Camaragibe.

Estão abertas as inscrições para a oitava edição do ‘Prêmio Respostas para o Amanhã’, iniciativa promovida pela empresa de tecnologia Samsung. Estimular estudantes e professores de escolas públicas brasileiras a identificarem alternativas para resolver problemas locais, por meio da aplicação prática da ciência e da tecnologia, é uma das propostas do evento.

Nesta edição, além do estímulo ao desenvolvimento de soluções, o prêmio promoverá workshops e mentorias virtuais para os participantes. No ano passado, o projeto vencedor foi um robô, feito com materiais recicláveis e movido à energia solar, criado por alunos do ensino médio da Escola Estadual de Educação Profissional Edson Queiroz, de Cascavel, no Ceará, O projeto auxiliava produtores no plantio de sementes.

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Ainda no que diz respeito à edição passada, quase 1.800 pessoas participaram da competição, entre professores e alunos oriundos de mais de 300 escolas públicas. “Em 2021, o programa reafirma seu compromisso de contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública e a promoção da equidade, minimizando as desigualdades educacionais ao agir diretamente para que as futuras gerações alcancem seu pleno potencial por meio da Educação, como indica a nossa visão global de Responsabilidade Social”, destacou a gerente de cidadania corporativa da Samsung Brasil, Isabel Costa, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa.

Ana Cecília Chaves, coordenadora de projetos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, parceiro do prêmio, traz mais detalhes sobre a iniciativa: “A metodologia que trabalhamos no Prêmio Respostas Para o Amanhã busca não só reconhecer boas práticas no ensino de ciências e matemática nas escolas públicas brasileiras, mas também colaborar na sua melhoria, a partir da mobilização e formação de profissionais da educação. O foco das inscrições, neste momento, é receber ideias de projetos. Ao longo do processo, professores e estudantes receberão mentorias e dicas para que possam desenvolver e prototipar seus projetos, incluindo orientações para trabalho remoto”. Notebooks e smartfones são algumas das premiações para os vencedores

Os interessados podem se inscrever, por meio do site da iniciativa – que contará com atividades remotas -, até 30 de junho. No mesmo endereço eletrônico é possível obter mais detalhes a respeito da competição, assim como consultar o cronograma.

Se preparar para a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) envolve o estudo de diferentes disciplinas, sendo uma delas a química. A matéria contém diversos assuntos de baixa e alta complexidade, exigindo que o aluno se organize para se dedicarà preparação.

O LeiaJá, em parceria com o Vai Cair No Enem, conversou com professores especialistas para contar o que é preciso saber sobre a avaliação. A professora de química Érica Rodrigues explica que a principal característica do Enem é a forma como é feita a contextualização e aplicação dos conteúdos nas questões.

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“Nós temos questões bem contextualizadas, mas que também são bem conteudistas. Então, o aluno precisa realmente ter conhecimento do conteúdo, mas [tendo a] certeza que na questão vai ser cobrado de uma maneira contextualizada. Há muitas questões interdisciplinares também dentro da prova de Ciências da Natureza como um todo. E é importante que o aluno tenha essa vivência, de saber relacionar os conteúdos”, relata.

Compreender a aplicação dos assuntos nas questões é fundamental para ter um bom aproveitamento na hora da prova. Além disso, é necessário entender o sistema de pontuação do Enem. A Teoria de Resposta ao Item (TRI) agrupa os quesitos entre fáceis e difíceis, a depender da quantidade de acertos e erros dos participantes. É o que detalha o professor Berg Figueiredo: “Questões mais fáceis são bem mais importantes do que questões mais difíceis, porque dentro do TRI, acertar uma questão fácil e errar uma difícil, é algo comum. Mas acertar uma questão difícil e errar uma questão fácil, está fora da coerência do Enem. Então, em cima disso, assuntos que são classificados como mais fáceis são os assuntos mais importantes para o aluno começar a estudar e garantir a ele os primeiros pontos na disciplina”.

De acordo com o professor, os temas básicos da química geral são uma boa maneira de começar os estudos da disciplina. Em relação a esses temas básicos, o professor Francisco Coutinho comenta por onde começar, para compreender os demais assuntos com tranquilidade. “Modelos atômicos, geometria molecular, ligações químicas, tabela periódica, grupos funcionais e estequiometria. São assuntos de grande importância para o aluno compreender e ter uma boa base em química geral”, cita Coutinho.

Sobre isso, Rodrigues também complementa que o aluno não deve pular a etapa da química geral para não se prejudicar com assuntos complexos mais na frente. “Tem muitos alunos que acabam criando um bicho de sete cabeças em relação à química porque pulam essa etapa inicial, a parte em que a gente aprende os conceitos fundamentais da química, os conceitos básicos”, explica. Porém, não basta somente estudar a teoria. É preciso também praticar bastante para se acostumar com o formato das questões. Esse é o principal conselho dado pelos professores, especialmente na hora de montar um plano de estudos.

“Para se sair bem no vestibular, é importante focar na resolução de questões. Então, algo que eu indico muito para meus alunos é que quando estiver montando um horário de estudo, sempre deixe um horário específico para resolver questões”, aconselha Berg Figueiredo.

O professor usa o exemplo de um plano de duas horas de estudos, em que o aluno pode dividir em uma hora de teoria e uma hora de prática, respondendo questões de provas anteriores. Rodrigues também menciona a importância das revisões periódicas que devem ser feitas para evitar que o estudante esqueça os conteúdos já estudados.

“Existe uma coisa chamada curva de esquecimento, da qual o aluno tem que se preocupar sempre em fugir. Depois de um tempo, o aluno começa a esquecer aquele conteúdo que foi visto. Então, é importante fazer revisões periódicas. É importante, para não ver todo o conteúdo de uma vez só na semana”, explicita.

Por fim, a professora Érica Rodrigues relembra que, além de montar um plano de estudos, resolver questões e fazer revisões, é fundamental o estudante respeitar os próprios limites. Ela aconselha: “Respeitar o sono, incluir atividades físicas na sua rotina, ter hábitos alimentares saudáveis, e sim, beber muita, muita água. Tudo isso vai ajudar na concentração, e na dedicação aos estudos”.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 24, o início da vacinação para professores e policiais. A vacinação de profissionais da segurança pública começará em 5 de abril e a dos profissionais de educação a partir do dia 12 de abril. A imunização para idosos de 69, 70 e 71 anos também foi antecipada em um dia e começa já na próxima sexta-feira, 26.

A imunização de profissionais da educação vai abranger todos os professores, da rede pública e privada. Na primeira etapa da vacinação, serão imunizados 350 mil professores, diretores de escolas, inspetores de alunos e outros profissionais que trabalham nas escolas das redes municipais, estadual e privada do Estado de São Paulo.

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A vacinação dos profissionais da educação era uma demanda da categoria para a volta às aulas. O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, defendeu a inclusão dos professores nos grupos prioritários de vacinação e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, chegou a encaminhar ofício ao Ministério da Educação pedindo que os profissionais da educação fossem colocados na fase 1 do calendário nacional de vacinação contra a covid-19.

O Plano Nacional de Imunização (PNI) orienta que a vacinação de profissionais da educação deve ocorrer após a imunização de idosos. Atualmente, o Estado de São Paulo está vacinando idosos na faixa dos 70 anos.

São Paulo é o primeiro Estado a vacinar professores, iniciativa que foi adotada por alguns países, como o Chile e a Argentina. Segundo estudo do movimento Vozes pela Educação e Fundação Lemann sobre a volta presencial no exterior, outros três países também colocaram os professores como prioritários na vacina: Reino Unido, França e Uruguai.

A Secretaria de Educação do Recife anunciou o lançamento da 'Unidade Educacional para Aulas Digitais' para o ano letivo de 2021. A pasta realiza seleção interna para docentes da rede, com inscrições abertas até o dia 26 de março.

O projeto terá quatro novos estúdios, que permitirão a transmissão das aulas pela TV e pela internet, além de novos equipamentos, incluindo, ainda, uma plataforma na internet e ferramentas pedagógicas, abrangendo todas as fases e modalidades de ensino. No Portal da Educação podem ser acessados o edital e o link de inscrição.

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São ofertadas 45 vagas, distribuídas nas seguintes etapas: educação infantil (quatro professores tipo um), anos iniciais (12 professores tipo um), anos finais (12 professores tipo dois), educação especial (seis professores tipo um de educação especial), e Educação de Jovens e Adultos (EJA) (dois professores tipo um e dois professores tipo dois).

Os professores exercerão a função de regência de classe e atuarão em parceria com a equipe pedagógica do projeto. “Esta unidade educacional para aulas digitais é um projeto inovador que une a tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem dos nossos estudantes, na perspectiva de fortalecer todo este processo. Sem dúvidas, esta iniciativa é um passo muito importante para fortalecer ainda mais a educação do Recife”, destaca o secretário de Educação, Fred Amancio, de acordo com a Secretaria de Educação do Recife.

Os docentes aprovados terão carga horária aumentada para 270 horas, participação em um programa especial de formação com novas ferramentas de comunicação e estratégias, bolsa formação de R$ 200, bem como terão a possibilidade de planejar aulas em parceria com toda a equipe pedagógica envolvida na iniciativa. Os candidatos que tenham interesse em participar da seleção interna deverão estar alinhados aos seguintes requisitos: pertencer ao Grupo Ocupacional do Magistério no cargo de Professor I ou Professor II; comprovar três anos de efetivo exercício na regência de classe na Rede Pública Municipal de Ensino do Recife com aprovação no estágio probatório; e não ter recebido penalidade decorrente de Processo Administrativo Disciplinar nos últimos 3 anos.

É necessário também que os interessados tenham disponibilidade para trabalhar presencialmente, em carga horária de 270 horas mensais, nos períodos da manhã e da tarde, no Centro de Tecnologia, Educação e Cidadania (CETEC); não fazer parte do grupo de risco da Covid-19 (comorbidades), já que a atuação profissional será realizada de forma presencial, mesmo em meio à pandemia; e não ser professor readaptado, uma vez que exercerá função de regência.

Até o próximo dia 26, os candidatos poderão preencher o formulário de inscrição digital, informando dados de identificação, como também informações básicas acerca de seu perfil, além de anexar os seguintes arquivos para as fases da seleção: autodeclaração de que não é parte do grupo de risco da Covid-19; plano de aula elaborado pelo professor para aula on-line ou remota direcionada para etapa ou modalidade de ensino escolhida na ficha de inscrição, e para qual está se candidatando contemplando conteúdo do currículo da rede; e videoaula gravada pelo professor de até 10 minutos direcionada à etapa ou modalidade de ensino escolhida na ficha de inscrição.

Quem tiver dúvidas ou quiser informações pode encaminhá-las para o e-mail cetec.selecaointerna@educ.rec.br. Para mais informações, acesse o edital da seleção.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) abriu uma seleção para o cargo de professor colaborador. Com salários que variam de R$ 1.655,38 a R$ 8.372,77 de acordo com a titulação e horas semanais, os candidatos têm do dia 25 de março até 6 de abril para realizarem suas inscrições através do site da UEPG.

As 92 vagas estão distribuídas em 25 departamentos diferentes. Confira as opções no anexo I do edital. Na inscrição, ainda será cobrada uma taxa de R$ 150,00 dos candidatos, ficando isentos aqueles que se enquadram nos critérios estabelecidos no edital. A inscrição só será deferida após o pagamento da taxa até 7 de abril. Os candidatos que podem pedir isenção, terão que solicitá-la nos dias 25 e 26 de março.

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Com caracter eliminatório, os candidatos irão passar por prova escrita, prova didática e avaliação de títulos como classificatório. O candidato deve enviar ainda por PDF um plano de aula para apresentação da prova didática através do site da UEPG. Os contratos têm duração de um ano, podendo ser prorrogados.

Encerram neste domingo (21) as inscrições para a Olimpíada Pernambucana de Química (OPEQ). Elas ainda podem ser feitas pelos representantes de escolas ou pelos próprios alunos interessados. A prova será realizada no dia 28 de março, e o resultado do evento será divulgado no dia 15 de abril.

A primeira fase, que consiste na seleção das escolas, não foi realizada, devido à pandemia do novo coronavírus. Por essa razão, os estudantes de Ensino Médio e Tecnológico que tiverem interesse poderão se inscrever diretamente na segunda etapa. A prova será no formato digital, composta por 30 questões de múltipla escolha. A nota chega até 100 pontos, e a pontuação de cada questão constará na prova.

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A OPEQ será realizada em duas modalidades, A e B, sendo ‘A’ voltada para alunos do 1º e 2º ano do ensino médio, e ‘B’ para os alunos do 3º do ensino médio e 4º ano do ensino técnico. Os participantes com as melhores notas serão selecionados para a terceira fase da Olimpíada Brasileira de Química 2021, e para a Olimpíada de Química Norte Nordeste 2021.

Mais informações no site https://obquimica.org/

 

Devido ao agravamento no quadro epidemiológico da Covid-19 em vários Estados, a Ordem Brasileira dos Advogados (OAB) determinou o adiamento da prova do Exame de Ordem que seria realizada no último domingo (7). Tal posicionamento gerou controvérsia nas opiniões dos examinados. Alguns concordaram, porém outros não viram necessidade, se sentindo desestimulados a continuar estudando para o processo seletivo.

O LeiaJá entrevistou especialistas trouxeram dicas sobre como não perder o foco e se preparar para o exame. Professora e especialista em direito constitucional, Manoella Alves afirma que apesar de uma lástima o adiamento, o processo adotado pela OAB foi necessário. Ela frisa que a prova tardou, mas os candidatos não devem desestimular e precisam se manter estudando. “Ter resiliência, manter o foco e fazer cursos são fundamentais nesse momento”, afirma.

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Glebson Bezerra, mestre em direito e especialista em direito penal e processo penal, aponta: “Agora é o momento do examinado manter a calma e o foco. Entendemos que eles estão apreensivos, mas é necessário atentar que essa situação vai passar e que a OAB vai lançar um novo calendário assim que tudo for se regularizando”. Quanto à repescagem, o professor afirma: "É importante que o discente continue treinando as peças e teses pertinentes”.

Segundo a professora Luciana Garret, especialista em direito civil, ainda que as inscrições para o reaproveitamento da 1ª fase do Exame de Ordem Unificado estejam suspensas e sem novas datas, “o aluno pode buscar enxergar essa situação de uma outra forma". Para a docente, "é uma oportunidade para ter mais tempo de se preparar”.

A professora aconselha, ainda, que ter um local de estudo organizado, um bom material, realizar mais questões são medidas que ajudam. “O local de estudo é seu local de treinamento”, reforça. A professora ressalva que é compreensível o adiamento do exame causar um certa ansiedade. “Alguns candidatos estão na expectativa de começar a advogar para contar como prática jurídica para concursos”. apontou Luciana Garret. “Só que com o estado atual, não tinha como o posicionamento da OAB ter sido diferente. O quadro está pior, havendo estados sem vagas nas UTI”, complementa.

Danielle Burichel, professora de direito penal, também defende que o momento pode ser oportuno para os estudos. “Continuar treinando questões, fazer questões dos exames passados, treinar, ler a legislação, ler as súmulas, são atitudes fundamentais para que quando a prova efetivamente for realizada, eles (os candidatos) estejam preparados”, orienta.

A OAB informou, por meio de comunicado, que a decisão pelo adiamento da prova foi tomada com base no estudo de viabilidade feito pela Fundação Getúlio Vargas em todas as regiões. Os dados apontaram um aumento no número de casos e mortos pela Covid-19, além da crescente taxa de ocupação de leitos de UTI em todo o País. Ainda segundo a instituição, a prioridade é garantir a segurança de todos os envolvidos no Exame de Ordem.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 foram realizadas em um período diferente do usual. Ao invés de ter sido aplicada em meados de outubro ou novembro, como em anos anteriores, a última edição processo seletivo foi em janeiro de 2021, devido à pandemia do novo coronavírus.

Após a divulgação do gabarito oficial, alguns alunos já sabem que precisarão voltar aos cursinhos preparatórios para prestar o Exame, visto que a quantidade de respostas corretas pode não ser suficiente para a aprovação. Aguardando o resultado do Enem, previsto para 29 de março, candidatos estão enfrentando uma dúvida proveniente da mudança do calendário: esperar a liberação das notas para tentar aplicação em alguma instituição de ensino, ou já começar a investir em um cursinho preparatório para prestar o exame novamente?

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Diante desse questionamento, o LeiaJá entrevistou educadores especialistas no Enem em busca de dicas sobre a decisão a ser tomada pelos feras. A professora de português e redação, e criadora de um curso preparatório, Fernanda Pessoa, afirma que tem conversado bastante com seus alunos sobre essa questão, mas reconhece que é uma decisão muito pessoal.

“Eu indiquei que os alunos, após o anúncio do gabarito oficial, vissem se eles têm chance real, porque muitos quiseram não se matricular somente por cansaço”, relata. Fernanda Pessoa explica que os estudantes que ainda não se matricularam correm o risco de ter muito assunto acumulado até retomarem os estudos. Segundo a professora, se o candidato aguardar o resultado do Enem e, posteriormente, do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em abril, “significa dizer que até ele começar a rotina de estudos, ele vai estar em maio, que é praticamente o meio do ano”.

A candidata ao curso de medicina Letícia Freitas, 20 anos, decidiu pela rematrícula no cursinho por projetar que não tem grandes chances de passar na última edição. “Por mais que eu estivesse cansada pelo ano de 2020, que foi um ano muito pesado, e que se estendeu para 2021, eu preferi começar. Ainda que não começasse (...) com todo o ritmo, mas principalmente para pegar nas minhas dificuldades, para não perder tempo mesmo”, justifica.

Como já vem estudando para a prova, a jovem percebeu que não se sentiria confortável em ficar esperando o resultado. Coordenador do Curso Poliedro de São José dos Campos, São Paulo, Márcio Guedes ,afirma ser comum haver uma pausa breve nos estudos: "Muitos alunos, mesmo em anos sem calendários modificados, começam duas ou três semanas depois do início das aulas. São estudantes que precisam de um tempo, de férias, para assimilar o retorno. Como coordenador, garanto: esses alunos não perdem começando mais tarde, já que a complexidade das aulas é progressiva e o conteúdo está fresco na memória".

Uma preocupação recorrente é sobre o que pode acontecer caso o aluno só saiba que foi aprovado após ter efetivado a matrícula. Guedes esclarece que “é comum que em muitos cursos do segmento pré-vestibular haja taxas ou multas elevadas em caso de rescisão contratual". "Querendo ou não, é uma prática que penaliza o estudante que foi admitido na faculdade e não precisou concluir o cronograma. Portanto, leia atentamente o contrato e pesquise antes de tomar qualquer decisão, sempre considerando suas necessidades e o contexto em que se encontra", acrescenta.

Fernanda Pessoa ressalta que “essa questão de se matricular antes ou depois do resultado é algo muito ligado à segurança do aluno”. A professora aconselha procurar por cursinhos comprometidos em “devolver o valor da matrícula, caso esse aluno passe e traga para o curso o comprovante que foi aprovado na universidade, no curso que queria”.

Letícia diz saber sobre essa política de reembolso dos cursinhos, mas afirma: “Ainda que eu não conseguisse 100% recuperar o dinheiro que investi, acho que a alegria de passar seria tão grande que me compensaria".

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine), promoverá, na próxima segunda-feira (22), o curso gratuito “Ferramentas tecnológicas aplicadas à educação”. A formação é destinada aos professores da educação básica.

Os interessados em participar devem se inscrever por meio de um formulário eletrônico. Ao todo, o curso gratuito está ofertando 100 vagas e terá carga de 10 horas.

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As aulas serão realizadas pelo Google Meet em duas turmas diferentes: uma pela manhã, das 9h às 11h, e outra à tarde, das 13h30 às 15h30. Para obter mais informações, acesse o Instagram da Cecine.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, reforçou nesta terça-feira (16) pedido para que professores e profissionais da educação possam ser vacinados contra a covid-19 a fim de garantir a retomada das aulas presenciais. Segundo informou, o pedido "está sendo analisado".

"Eu vim aqui pedir pra que eles analisem a possibilidade de vacinar todos os professores para que a gente possa retomar a questão da aulas presenciais, esse foi o nosso objetivo, mais nenhum", afirmou Ribeiro na saída da reunião com o médico Marcelo Queiroga indicado para assumir o Ministério da Saúde. Conforme reforçou, este pedido já havia sido feito em outubro do último ano e reforçado nesta reunião.

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A previsão de Ribeiro é que até antes de maio seja possível iniciar a vacinação deste grupo, com expectativa de incluir de 2 milhões a 3 milhões, entre professores, porteiros, merendeiros e seguranças escolares. Segundo o ministro, o pedido atende à demanda do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) informou que durante o período de quarentena no estado, que vai do dia 18 ao dia 28 março, as aulas da rede pública estadual de ensino seguirão sendo realizadas remotamente conforme o planejamento das escolas.

Segundo a gestão pública, os alunos e as instituições continuarão recebendo o suporte do Educa-PE, plataforma que transmite ao vivo na TV e na internet conteúdos para o ensino fundamental e médio. Assim como do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), sistena que reúne materiais de apoio pedagógico e videoaulas. A Secretaria ressalta que as escolas possuem autonomia para criar suas próprias estratégias para ajudar os alunos conforme a realidade de cada local.

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Com o novo decreto estadual, a autorização de retorno presencial dos alunos do ensino fundamental e infantil da rede pública seguirá suspensa. A gestão afirma que um novo calendário será anunciado após o fim do novo decreto.

O Censo Escolar 2020, o Indicador de Regularidade do Docente (IRD) que avalia a permanência dos professores nas escolas nos últimos cinco anos, aponta que os docentes têm permanecido como professores da mesma escola por mais tempo. O percentual de escolas na faixa média-alta do indicador passou de 42,6% em 2019 para 45,8% em 2020, um aumento de 3,2 pontos percentuais (p.p).

Também foi possível observar um aumento para a faixa alta do indicador, passando de 10,1% em 2019 para 13,1% em 2020, uma elevação de 3,0 p.p. Quanto mais tempo o professor permanece no quadro funcional de uma instituição, melhor ele conhece a escola e mais contribui na relação com os alunos e com a comunidade atendida.

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O percentual de escolas privadas na faixa alta do indicador é o maior em comparação com as outras redes. O Censo 2020 mostra que a regularidade dos docentes nas escolas privadas tem sido cada vez maior, o que elevou o percentual de escolas na faixa alta do IRD de 16,0%, em 2019, para 20,4% em 2020., um crescimento de 4,4 p.p.

Já o percentual de escolas da rede pública na faixa alta do IRD cresceu 2,7 p.p., passando de 8,6% para 11,3%. De qualquer forma, o maior percentual tanto de escolas privadas quanto das públicas está localizado na faixa médio-alta do indicador, onde nas escolas privadas, em 2020, foi de 49,3% e 44,9% nas públicas. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 29 de janeiro, e fazem parte da primeira etapa do Censo Escolar 2020. Como a autarquia alterou a data de referência do Censo Escolar 2020, de maio para março, devido à pandemia do novo coronavírus, os resultados da pesquisa retratam a situação das escolas em um contexto anterior à crise sanitária, não refletindo, ainda, seu impacto na educação.

O período de preenchimento das informações referentes à segunda etapa (Situação do Aluno), está aberto no sistema Educacenso até o dia 7 de abril. A divulgação dos resultados finais está prevista para junho de 2021.

Com informações do Inep

O Brasil despertou um novo olhar para a educação, uma vez que a realidade de milhares de estudantes continua sendo fortemente impactada pelo ensino remoto - que cresceu exponencialmente por causa da pandemia do novo coronavírus. Entre os diversos desafios para conseguir acompanhar as aulas virtuais, os estudantes, familiares e professores reclamam da falta de acesso à internet, de um local adequado para estudar, e da falta de motivação dos jovens nos estudos.

A Fundação Lemann, junto com o Itaú Social e Imaginable Futures, encomendou, ao Datafolha, uma pesquisa para saber sobre o cenário da educação no Brasil durante a pandemia em 2020. O mapeamento constatou que um dos principais desafios que devem ser enfrentados é a baixa motivação dos estudantes. Em maio, 46% se sentiam desmotivados, já em setembro o número subiu para 54%.

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A pesquisa realizada com 1.021 pais ou responsáveis por alunos das redes públicas municipais e estaduais, com idade entre 6 e 18 anos, ainda revelou que no período de maio a setembro, a dificuldade de estabelecer uma rotina de aprendizagem em casa passou de 58% para 65%. Nos anos iniciais chega a 69%.

Adaptações ao novo normal escolar

Com apenas 12 anos, Yasmin de Souza Silva, estudante do oitavo ano do ensino fundamental de uma escola particular em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), afirma que não conseguia se concentrar nas aulas remotas e passou por desafios. “Eu não conseguia me concentrar direito. A minha maior dificuldade de estudar on-line também foi a internet, que não era tão boa. Hoje eu já estou indo para as aulas presenciais, porém o que eu mais sentia falta era de estar com os meus professores e amigos”, conta.

Lidar com as tecnologias, redes sociais e plataformas digitais foi muito difícil para a pequena, mas ela sabia que precisava se adaptar. Jessica da Silva, mãe da estudante, comenta que "uma das maiores dificuldades que nós enfrentamos foi a adaptação à tecnologia porque literalmente tivemos que aprender a lidar com as ferramentas e isso mexeu muito com ela. No começo parecia ser tranquilo, mas depois de um período eu acredito que ela desenvolveu um pouco de ansiedade por medo de não dar conta. Inclusive, no final do ano letivo, ela teve até dificuldade porque faltou energia e ela não conseguiu entregar algumas provas”, comentou.

Assim como muitos estudantes, Yasmin tinha que dividir o material de estudo com sua irmã. Quando o computador apresentava problemas, elas tinham que revezar o celular. A mãe das meninas diz: “A gente foi se adaptando e conseguiu. Este ano, elas já retomaram às aulas presenciais. Eu optei porque sentia a necessidade delas terem esse contato escola-aluno e eu acho que seria a melhor opção, já que na escola o ambiente é mais controlado e a quantidade de alunos não é a mesma.”

Foto: Cortersia

Este ano, a estudante Maria Elisabethe Oliveira, de 15 anos, moradora de Sanharó, Agreste de Pernambuco, encara o primeiro ano do ensino médio de forma híbrida (tanto presencial quanto on-line). A jovem revela, ao LeiaJá, que é difícil se adaptar ao ensino remoto por não ter um professor ou até mesmo um colega por perto para ajudar. “Todo ambiente escolar faz falta, e para ser sincera, de início deu vontade de desistir, mas depois fui me adequando à rotina", explica.

Tradicionalmente, Maria Elisabethe, assim como milhares de alunos, costumava frequentar as instituições de ensino e assistir às aulas presenciais. No entanto, devido à chegada da Covid-19 no Brasil, em meados de março de 2020, esses estudantes tiveram que obrigatoriamente se adaptar ao ensino remoto. As salas de aula que costumavam estar cheias de adolescentes interagindo, agora estão na tela dos computadores ou celulares, o que não agradou tanto aos jovens.

Conforme o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), mais de 72% dos estudantes reprovaram a qualidade do ensino virtual. Do total de entrevistados, 20% afirmaram que a qualidade se manteve e apenas 7% notaram uma melhora no ensino remoto comparando com a modalidade presencial.

O estudo ouviu, ao todo, mais de 5,5 mil pais, alunos e professores entre os dias 24 de agosto e 15 de setembro de 2020. Entre os principais obstáculos do ensino remoto, os estudantes relatam a dificuldade em estabelecer e organizar uma rotina diária, o excesso de materiais em curto espaço de tempo e a péssima qualidade da internet.

Maria Elisabethe detalha quais foram os desafios que encontrou no ensino remoto: “Primeiramente, o celular. Não tenho um aparelho de "última geração" porque não tenho condições. Nem sempre eu podia fazer alguns trabalhos por falta de armazenamento, ou até mesmo porque a internet caía. O ruim das aulas on-line foram: não ter um professor para entrar em contato; nem todos os professores se importavam com os alunos; não tínhamos tudo que era necessário e nem podíamos ter contatos com outros amigos para ajudar”, elenca.

Entre as adaptações, a jovem pontua que estabeleceu uma rotina diária, com tarefas de casa e atividades escolares. Porém, ela comenta que “é difícil ser adolescente. Ter que ajudar os pais em casa, ter que estudar e, ainda, ter que estar 100% bem. É certo que muita saúde mental foi por água abaixo nesta quarentena”, constata a jovem.

Verônica Cristina Barbosa, de 23 anos, graduanda em jornalismo na UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, também revela, em entrevista, os diversos problemas e desafios enfrentados neste período pandêmico para se adaptar ao ensino remoto. “A coisa que mais se destaca é o ambiente. Onde moro não há silêncio, é barulho de domingo a domingo. Eu estudo no período da manhã e tenho que trocar de horário. Além disso, como estou em ano de TCC, as coisas ficam ainda mais apreensivas e triplica a ansiedade por causa do ensino remoto”, conta.

A estudante diz o quão difícil é se concentrar nas aulas virtuais: “Focar também não é muito amigável com o ensino remoto. Por usar a internet, tudo fica mais dispersivo. No semestre passado, passei uma semana com meu grupo ensaiando uma apresentação, na noite anterior o poste da rua pegou fogo e quase fiquei sem apresentar. Agora que as aulas voltaram, o poste da central da internet também pegou fogo, passei a semana com a internet caindo no meio da aula e só chegando de noite. Em suma, o ambiente e as questões tecnológicas além de não serem tão favoráveis têm seus imprevistos”, pontua.

Para se adaptar, Verônica tenta conseguir delinear cada tarefa. “Tentei fazer uma lista e ter um quadro para se organizar, mas cada dia as coisas aparecem para se resolver.” Ela comenta o que deseja fazer este ano para dar conta das aulas remotas: “Conseguir ter uma qualidade melhor de concentração durante a aula é o que gostaria”, conclui.

Através dos olhos docentes

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Elisama Gonçalves, professora do ensino fundamental I na Escola Municipal Margarida Serpa Cossart, localizada no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, conta, em entrevista, que sentiu o impacto do ensino remoto obrigatório e lamenta os desafios que muitos alunos e familiares encontram para se adaptar a esse modelo de educação. Confira, abaixo, o relato da docente.

“Passada a primeira surpresa da suspensão das aulas, a princípio, temporariamente, veio a sensação de incertezas e impotência. Incerteza por não estarmos preparados desde o princípio para um período tão longo de afastamento e a impotência por não estarmos preparados para a novidade que atingia e abalava o mundo. No começo era só uma suspensão de 15 dias, mas depois se passaram meses. A gente chegou ao final do ano letivo na rede municipal do Recife, no dia 29 de janeiro”, disse.

“Houve muito contratempo entre a classe dos professores. A dificuldade não foi encontrada só nos alunos, mas também nos profissionais que não dominavam tanto as mídias sociais e não sabiam o que fazer. Além disso, as famílias ainda encontraram desafios, como o celular não era compatível, o provedor de internet inexistente ou muito franco, e, ainda, aqueles que dependiam exclusivamente dos dados móveis da própria operadora”, explicou.

“O feedback de tudo isso era muito indesejável porque nem todos participavam da aula naquele horário já estabelecido para interação e ainda havia acúmulo de atividades. Havia mães que só tinham tempo de fazer as atividades à noite ou no final de semana e, por isso, não postavam no tempo certo. Muitas enfrentaram doenças dentro de casa por ter um familiar mais idoso. A situação de baixos recursos da comunidade complicou muito. Os alunos que já eram bons, continuaram bons, os alunos que tinham dificuldades, continuaram com muitas dificuldades. O maior impacto foi justamente a questão dos recursos midiáticos que as famílias não tinham", lamentou.

“Além disso, houve um enxugamento dos assuntos. Foram selecionados os conteúdos de maiores relevâncias para aprendizagem dos alunos em cada ciclo e esse processo aconteceu muito lentamente, mas depois que a gente pegou o ritmo, ele fluiu de forma bem menos dolorida e mais acessível”, finalizou a educadora.

Após críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em live, o ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Rodrigues Curi Hallal e o professor Eraldo dos Santos Pinheiro receberam advertência da Controladoria Geral da União (CGU).

No processo (nº 00190.100589/2021-98), Pedro Rodrigues e Eraldo Santos são acusados de “proferir manifestação desrespeitosa e de desapreço direcionada ao Presidente da República” enquanto se pronunciavam como servidores públicos da universidade, durante transmissão ao vivo nas redes sociais da UFPel, no dia 7 de janeiro deste ano.

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As críticas

Na transmissão ao vivo, o professor e o ex-reitor defenderam que a escolha do novo reitor da universidade acontecesse por decisão da instituição.

Pedro Rodrigues - que é epidemiologista - afirmou que o presidente "tentou dar um golpe" na instituição e fez críticas a Bolsonaro por ser “defensor de torturador” e defender a não vacinação da população.

Eraldo Pinheiro disse na live que o país está sendo comandado por um "sujeito machista, racista, homofóbico, genocida, que exalta torturadores e milicianos".

Advertência ou censura?

Outros professores e políticos criticaram a ação da CGU, chamando a decisão de ‘censura’ e ‘perseguição’.

Apesar de não ter um efeito prático imediato, a ação da CGU pode prejudicar o currículo dos professores e até provocar uma demissão, em caso de acumulação de advertências como esta.

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O Ministério da Educação oferece, a partir deste mês, 30 mil vagas em curso para professores de escolas públicas em Educação Olímpica e Paralímpica do mundo. A iniciativa quer capacitar os educadores no ensino de diferentes modalidades e promover os valores do esporte.

Serão mais de 120 horas de cursos online e gratuitos. Podem se inscrever professores de educação física ou os responsáveis pelas atividades físicas nas escolas e coordenadores pedagógicos. Para se inscrever, os professores devem acessar o portal do impulsiona.org.br.

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Além dos cursos, estarão disponíveis gincanas, vídeos, planos de aula e conteúdos complementares prontos para serem aplicados com estudantes da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (23), o adiamento da retomada das aulas presenciais para os estudantes da rede pública do ensino fundamental e educação infantil. Essa decisão foi tomada com base nos números epidemiológicos de Covid-19 no Estado.

Conforme o novo calendário, os estudantes dos sexto ao nono ano do ensino fundamental retornarão a partir do dia 15 de março; já os alunos do primeiro ao quinto ano voltarão a partir do dia 22 do mesmo mês. As crianças da educação infantil retomarão as aulas a partir do dia 29 de março.

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O ano letivo para estas etapas de ensino foi iniciado desde o dia 4 fevereiro com aulas remotas. O Governo reforça que continuará disponibilizando, através da plataforma EducaPE, os conteúdos baseados no currículo escolar do Estado, como também seguirá com o programa “Conecta Aí”, lançado no ano passado e que patrocina dados de internet para os estudantes da rede pública estadual.

Já para os estudantes do ensino médio, que também iniciaram o ano letivo neste mês, as aulas seguirão sendo ofertadas no modelo híbrido (presencial e remoto). Vale ressaltar que para o retorno das atividades presenciais, os alunos devem seguir uma série de protocolos de segurança, como manter o distanciamento social, usar álcool em gel, máscara de proteção o tempo todo, entre outros.

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