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Os resultados de uma pesquisa feita em 2020 pelo Instituto TIM, através do projeto “O Círculo da Matemática no Brasil”, trazem novas informações sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus na saúde mental e bem-estar de professores em todo o país. Os dados foram coletados com docentes do ensino fundamental de diversos estados do Brasil, tanto da rede pública quanto privada, no período de janeiro a novembro. Apesar do alto índice de dificuldades enfrentadas com o ensino remoto (quase 70%), a pandemia fez crescer uma sensação positiva e otimista em relação à carreira dos entrevistados.

O levantamento aponta que, mesmo com todos os problemas advindos do ensino remoto (66,4% dos relatos mostram dificuldades de adaptação, 58% contam que não conseguem ministrar as aulas em casa sem barulho ou interrupções, e 78% apresentam problemas de insônia ou excesso de sono), o ambiente físico de sala de aula se apresenta sendo mais danoso aos professores do que o virtual. Os principais fatores negativos apresentados são conflitos nas turmas e violência nas localidades onde as escolas estão inseridas. Na pesquisa, 64% dos docentes responderam que já presenciaram agressão física ou verbal contra professores ou funcionários, feitas por alunos. Outros 72% relataram já ter presenciado brigas entre estudantes.

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“O ensino remoto trouxe, sim, dificuldades, mas a principal conclusão do estudo é que os professores do país, em geral, já estavam psicologicamente esgotados muito antes da pandemia. O novo modelo de trabalho, inclusive, reduziu o nível de estresse e cansaço em alguns casos. É um alerta importante para a sociedade, os profissionais da educação precisam ser olhados com atenção, inclusive, com avaliações psicológicas periódicas”, explica Flavio Comim, economista, professor da IQS School of Management (Barcelona) e da Universidade de Cambridge, e responsável pela pesquisa e um dos idealizadores do projeto.

Como consequência, ocorreu um crescimento do sentimento de autoeficácia dos professores durante a pandemia e o otimismo em relação à carreira. Aproximadamente 45% dos participantes viam possibilidades de desenvolvimento e de promoções, indicador que aumentou 15 pontos percentuais nos questionários feitos na segunda rodada da pesquisa. Mais de 80% dos docentes acreditam que suas qualificações continuarão válidas no futuro.

A avaliação, no entanto, não foi tão positiva em todos os aspectos. Ela destacou ainda mais as desigualdades sociais do país: professores pardos e negros foram mais impactados pela pandemia. Entre as pessoas negras, 76% mencionaram dificuldades de adaptação às aulas online, 64% não conseguiram trabalhar bem de casa e 83% tiveram problemas de sono durante a pandemia. O contexto familiar também retrata as diferenças: 79% dos professores negros contaram que suas famílias perderam parte da renda durante a crise sanitária, contra 61% dos profissionais brancos.

O estudo é um dos desdobramentos do projeto “O Círculo da Matemática do Brasil”, realizado pelo Instituto TIM. Os detalhes sobre o projeto e suas aplicações estão disponíveis no site da organização.

Até a próxima sexta-feira, 26, é o prazo de cadastro para as oficinas sobre ensino virtual, oferecidas através da parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Dessa vez são 50 mil vagas disponíveis. Ao todo, o convênio vai atender a 300 mil professores da Educação Básica e alunos de licenciatura.

O curso tem como objetivo preparar os profissionais para utilizar ferramentas didáticas on-line, seja na modalidade remota, ou no retorno às aulas presenciais. A formação oferece cinco módulos: Desenho Didático para o Ensino On-line, Como Produzir Videoaulas, Mediação em EaD, Multimeios em Educação e Psicologia da Educação.

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As inscrições podem ser feitas pelo link (https://eskadauema.com/theme/olm/catalog.php?category=21), com recebimento de certificados emitidos pela CAPES e UEMA no final de cada curso.

 

A vacinação segue a passos lentos no Brasil, mas mesmo assim as atividades presenciais estão sendo retomadas. É o caso, por exemplo, das aulas nas escolas públicas e privadas. Apesar deste retorno, os professores e demais profissionais da educação não foram classificados como grupo prioritário para a vacinação e seguem se expondo ao coronavírus sem saber quando terão o direito à imunização.

Durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta quinta-feira (18), a deputada Teresa Leitão (PT) reforçou o apelo para que os trabalhadores em educação passem a ser prioridade na vacinação.

“Uma pressão grande que estão sofrendo todos os gestores, alguns, inclusive, já cederam à essa pressão - a rede particular praticamente toda voltou a funcionar. Algumas voltam e depois têm que voltar atrás por conta do  contágio, que já ocorreu em vários municípios. E a vacina não chega para quem quer, para quem precisa”, disse Teresa.

A deputada dividiu com os parlamentares e espectadores da reunião que é transmitida ao vivo pelo canal da Alepe no YouTube o movimento que está sendo realizado pelo Fórum de Presidentes e vice-presidentes de Comissões de Educação das Assembleias Legislativas do país. Este grupo irá à Brasília entregar às autoridades uma carta para dar voz ao clamor dos profissionais de educação.

“Nós queremos vacina já. O movimento é amplo, vacina para todos e todas e que os trabalhadores em educação possam também ser considerados prioridade nesse processo”, acrescentou. Teresa explicou ainda que parlamentares de 15 Estados assinaram este documento, representando suas respectivas comissões de Educação e informou que a ida à Brasília será no próximo dia 24 de fevereiro. “Desejamos que seja repleta de êxito para que possamos retornar às aulas presenciais”, completou.

Teresa Leitão foi aparteada pelos deputados Antônio Fernando (PSC) e João Paulo (PCdoB), que elogiaram o empenho dela e reforçaram a importância de priorizar professores e profissionais da educação na vacinação.

Veja a carta do Fórum de Presidentes e vice-presidentes de Comissões de Educação das Assembleias Legislativas do país

Nós, deputados e deputadas estaduais, reunidos(as) neste Fórum de Parlamentares enquanto representação das Comissões de Educação das Assembleias Legislativas, em um esforço suprapartidário e institucional, com participação ativa e dialógica dos movimentos da sociedade, manifestamos a preocupação com o retorno das atividades educacionais presenciais, sem efetivarmos medidas eficazes de imunização dos(as) trabalhadores(as) do setor, bem como refletirmos sobre as medidas de controle da pandemia da Covid-19, no que se refere ao impacto do retorno das atividades presenciais na área da Educação.

CONSIDERANDO a morosidade para a efetiva vacinação da população, associada às precárias condições sanitárias das estruturas escolares na maioria dos Estados, a falta de equipamentos de proteção individual, bem como a ausência de treinamento dos(as) trabalhadores(as) em educação, tais como: equipe gestora, técnicos(as), professores(as), zeladores(as), serventes, merendeiras, motoristas de transporte escolar, entre outros(as) profissionais para a aplicação dos protocolos sanitários, torna a escola um perigoso espaço de proliferação do vírus e de suas novas variantes. Isso porque, a Educação é uma atividade que promove a aglomeração em espaços físicos limitados e com permanência prolongada.

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CONSIDERANDO as experiências frustradas de retorno das atividades presenciais na escola, em diferentes realidades no mundo, inclusive no Brasil com experimentos da iniciativa privada em diversos municípios. RESSALTANDO a urgência, para que não se repita o caos do Estado do Amazonas, com a falta de oxigênio, o colapso ocasionado pela falta de leitos e de profissionais que se reproduz em todas as regiões do Brasil, ou ainda, a falta de vacina e a demora para a imunização da população, este Fórum aponta para questões centrais que precisam ser executadas e garantidas para que o retorno seguro das atividades presenciais nas unidades de educação se efetive:

1. Queremos voltar às atividades presenciais, mas com todas as proteções necessárias para garantir a segurança sanitária que evite a infecção pela Covid-19;

2. Que o governo federal assuma de forma republicana, por meio do diálogo com estados e municípios, o enfrentamento ao Coronavírus, incentivando e promovendo as medidas de proteção como o distanciamento social, paralização total (quando necessário) e aplicação das regras sanitária, assim como garantir infraestrutura e profissionais de saúde;

3. Que o governo federal garanta a compra das vacinas aprovadas pela ANVISA, e a sua distribuição junto com os insumos necessários;

4. Que o retorno das atividades presenciais, mesmo que escalonado e atendendo os critérios de distanciamento social, ocorra com a vacina de todas e todos trabalhadores (as) em educação;

5. Que o Ministério da Educação, Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais firmem ações concretas para garantia da vacinação dos (as) trabalhadores (as) em educação e a execução das normas sanitárias para o combate das novas variantes do coronavírus. Esse trabalho deverá ser acompanhado pelo Ministério Público, sindicatos, entidades estudantis, imprensa e sociedade civil;

6. Que seja garantida aos (às) trabalhadores (as) em educação, a manutenção do trabalho remoto e aos que retornarem, a garantia das condições necessárias de EPIs para a proteção individual (exigindo o fornecimento aos (às) trabalhadores (as) terceirizados (as), assim como de infraestrutura condizentes para o distanciamento estabelecidos nas normas sanitárias;

7. Que as redes de educação garantam períodos de desinfecção das escolas e do transporte escolar, assim como articulem a criação de grupos em cada unidade escolar para fiscalizar essas ações;

8. Que se estabeleça um pacto nacional entre as unidades da federação para o fornecimento, adequação ou atualização de equipamentos digitais (computadores, tabletes e internet) para professores (as) e estudantes;

9. Que o poder público nas suas diferentes esferas garanta uma política cooperada de promoção de segurança alimentar e nutricional, realizando a compra de alimentos da alimentação escolar e a entrega às famílias desde o mês de março.

*Da assessoria 

O Sindicato dos Profissionais da Educação do Recife (Simpere) informou que está em campanha, desde a última segunda-feira (15), contra a reabertura das escolas até que a vacina contra a Covid-19 esteja disponível para toda a população. Em nota, o sindicato garantiu que está circulando nas comunidades com carros de som alertando "sobre o risco de levar as crianças para as escolas neste momento".

Atividades serão realizadas na próxima semana, com início próxima segunda-feira (22), em um ato simbólico na Avenida Guararapes, localizada na área central do Recife.

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"Defendemos, enquanto não houver segurança sanitária: aulas remotas com acesso a internet e equipamentos para a comunidade, cesta básica, auxílio emergencial e vacina para todos já!", afirma a coordenadora geral do Simoere, Claudia Ribeiro, de acordo com a assessoria de comunicação da instituição.

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Em Roraima, a Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seed) está com inscrições abertas para dois novos processos seletivos que, juntos, visam contratar temporariamente 1.314 professores da educação escolar indígena do ensino fundamental - do primeiro ao nono ano, ensino médio e modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) das escolas indígenas da rede pública estadual de ensino.

Para participar, os interessados devem se inscrever no período de 15 a 19 de fevereiro, das 8h às 17h, em um dos centros regionais educacionais indígenas e polos de cada região, conforme os endereços descritos nos editais.

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As oportunidades são ofertadas para os seguintes municípios: Alto Alegre; Amajaró; Boa Vista Rural; Bonfim; Canta; Caraebe; Normandia; Pacaraima; São João da Baliza e Uiramutã. As áreas de conhecimento ofertadas são as seguintes: Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza e matemática.

A seleção dos candidatos será composta pela avaliação de títulos e prova dissertativa. Os efetivados trabalharão de 16 a 30 horas semanais e ganharão salários que variam de R$ 949,41 a R$ 3.782,94, a depender da titulação e da jornada de trabalho. Veja mais informações através dos editais (013/2020) (014/2020).

Terminam, nesta quarta-feira (17), as inscrições para o Programa de Formação Continuada de docentes da Fundação Cecierj. São 6.200 vagas para cursos de atualização de professores. Interessados podem se candidatar através do site da Fundação.

Há vagas para as áreas de Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, matemática, Prática Docente e Tecnologia Educacional, no qual os candidatos poderão escolher diversos assuntos para se atualizar, como combustíveis da vida: fotossíntese, respiração e fermentação; introdução à física quântica; a sociologia do desvio; história do brasil afrodescendente; multiletramento: a sala de aula e o hipertexto; entre outros.

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O curso é destinado a professores do ensino fundamental II e médio, como também para profissionais da Educação e licenciados a partir do sétimo período ou quarto ano. A qualificação tem carga horária de 120 horas e será realizada virtualmente através da plataforma digital disponibilizada pela Fundação. Ao final do curso, os participantes ainda ganharão certificados.

A seleção será realizada por ordem de inscrição, respeitando os critérios de prioridade descritos no edital. O resultado dos candidatos aprovados será divulgado no dia 24 de fevereiro. As aulas começarão no dia 2 de março. Confira mais detalhes através do edital de abertura do processo seletivo.

O preparatório pernambucano “Acelere no Enem” foi eleito pela Brazil Conference - Harvard & MIT um dos 30 melhores do Brasil, após a comissão avaliar e analisar mais de mil iniciativas. Ao todo, foram beneficiados mais de 80 mil vestibulandos da Região Metropolitana do Recife (RMR), Zona da Mata, Agreste e Sertão do Estado.

“O projeto Acelere no Enem surgiu em agosto de 2020 com o objetivo de oferecer aos jovens em um cenário tão desafiador da pandemia provocada pela Covid-19, novas oportunidades de preparação para o vestibular”, contou Rhayann Vasconcelos, idealizador do projeto. “Acredito que o resultado da Brazil Conference reforça a trajetória e a caminhada, reforça nossas entregas e tudo aquilo que a gente fez em benefício dos alunos”, ressaltou.

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A iniciativa proporcionou, gratuitamente, aulões virtuais, monitoria, fichas de exercícios e simulados. O projeto contou com a participação de alguns professores da rede privada do Estado, como Arthur Costa (biologia), Fernanda Pessoa (português e redação), entre outros, como também a ajuda de gestores educacionais e algumas empresas parceiras.

“Quando a gente tem esse reconhecimento internacional, reforça para gente que juntando as boas pessoas e as boas ideias, conseguimos fazer muita coisa boa para muita gente. A educação é, e sempre será, a maior ferramenta de transformação social que a gente pode ter neste país”, finalizou Rhayann.

"Foi muito gratificante saber que, em um ano tão difícil para todos que fazem educação, conseguimos chegar para tantas pessoas e de tantos lugares de maneira gratuita. Um pouco de trabalho de cada um dos que participaram fizeram uma grande diferença para os jovens que nos acompanharam", revelou o professor Arthur. Para ele, fazer parte de um projeto reconhecido internacionalmente é um grande exemplo de como o voluntariado pode fazer a diferença na vida das pessoas.

"Foi muito bom poder amadrinhar o projeto e ajudar a jovens de todo o estado. Vi que as lacunas são enormes e que muitos estudantes só não desistiram do Enem por causa do projeto", comentou Fernanda Pessoa.

Brazil Conference

A Brazil Conference at Harvard & MIT é realizada anualmente pela comunidade brasileira de estudantes em Boston, nos Estados Unidos, para promover o encontro com líderes e representantes da diversidade do Brasil. Este ano, o evento acontecerá entre os dias 7 e 11 de abril e será transmitida do Rio De Janeiro no canal do youtube da Conferência.

Terminam, no domingo (14), as inscrições para selecionar professores interessados em elaborar e revisar itens do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). As candidaturas devem ser feitas pelo Sistema BNI.

A seleção é destinada à elaboração e revisão de itens que abordam conteúdos referentes à medicina para compor o Banco Nacional de Itens (BNI). Os candidatos deverão escolher, no ato da inscrição, uma das seguintes áreas: clínica médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia, medicina de família e comunidade/saúde coletiva.

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Para participar, os docentes precisam atender alguns requisitos básicos, como ter diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior registrado por instituição de ensino credenciada pelo poder público competente, exercer ou ter exercido atividade docente nos últimos 24 meses, no curso de graduação em medicina, entre outros listados no edital.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela aplicação do exame, reforça que os professores inscritos que não comprovarem as informações declaradas terão a candidatura cancelada e não poderão participar de qualquer processo de seleção ou de outras chamadas públicas do Inep pelo período de dois anos. Veja mais detalhes através do edital.

Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, os professores deverão comprovar a sua contratação e estar lecionando em instituição de ensino.

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Autor da proposta, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) acredita que a volta às aulas presenciais é urgente, por isso a prioridade de vacinação para professores deve ser estabelecida. “Os alunos estão sem frequência em aulas presenciais há quase um ano, isso tem causado grandes problemas na educação e na formação intelectual deles”, afirma.

Segundo o parlamentar, a socialização das crianças também está sendo prejudicada. “E o  trabalho presencial, paulatinamente, vem retomando suas atividades, ou seja, os pais têm que voltar aos seus trabalhos presenciais e não têm com quem deixar seus filhos”, acrescenta.

Na Câmara, já tramitam outras propostas com o mesmo fim, como o Projeto de Lei 5532/20.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Até 22 de fevereiro, o Governo do Japão, por meio do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia, recebe inscrições para bolsas de estudos em solo japonês. A seleção é destinada a professores de até 34 anos que estejam lecionando nos ensinos fundamental e médio, além de orientadores pedagógicos, diretores escolares e assistentes educacionais.

Para participar do processo seletivo, o candidato precisa ser fluente em inglês e ter conhecimento básico do idioma japonês. Uma série de documentos é solicitada, conforme informações da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco: “Formulário Application Form devidamente preenchido com 1 foto 35x45mm recente; Histórico escolar da universidade (cópia em tamanho A4 autenticada pelo cartório, com tradução; Diploma da universidade (cópia em tamanho A4 autenticada em cartório, com tradução); Declaração do emprego atual (com tradução); Carta de recomendação (modelo); Atestado de saúde (modelo, a entregar no dia das provas escritas); Certificado de idioma; e Currículo resumido”.

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Os documentos exigidos devem ser destinados à sede do Consulado Geral do Japão no Recife. O endereço é Avenida Domingos Ferreira, 1.097, no sétimo andar. “A data limite para a postagem é até o dia 10 de fevereiro. Os candidatos aprovados nas avaliações dos documentos participarão de uma entrevista online, que será realizada no dia 1º de março”, informou a SEE.

A previsão é que os profissionais aprovados viagem no mês de outubro deste ano para o Japão. Uma bolsa equivalente a R$ 7,3 mil será dada aos selecionados, que poderão estudar japonês durante um ano e seis meses.

Outros detalhes informativos podem ser vistos no edital da oportunidade de intercâmbio. O público ainda pode entrar em contato com o telefone (81) 3049-8300.

Candidatos do Enem Digital iniciaram, às 13h30 deste domingo (7), a segundo dia de provas. Eles enfrentam, durante cinco horas, questões de matemática e Ciências da Natureza.

No dia 31 de janeiro, o Exame Nacional do Ensino Médio, versão digital, iniciou sua aplicação. Nessa data, os estudantes responderam quesitos de Ciências Humanas, Linguagens, além da prova de redação.

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade responsável pela organização da prova, cerca de 96 mil estudantes se inscreveram no Enem Digital. Mais informações podem ser obtidas na Página do Participante.

Ainda neste domingo, a partir das 19h30, o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem realizam uma live. Professores vão analisar as questões cobradas neste segundo dia de provas. Assista no youtube.com/vaicairnoenem.

As escolas particulares de Pernambuco não funcionarão durante o período de Carnaval nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. A decisão foi tomada, nesta sexta-feira (5), em uma assembleia geral do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), depois de três rodadas de negociações.

Antes de acatar essa decisão, os donos das escolas privadas tinham aprovado, em assembleia, durante esta semana, que as unidades de ensino particulares seriam abertas no Carnaval, argumentando que não será feriado no Estado. Do outro lado, os professores eram contrários à abertura e defenderam que as duas categorias já haviam decidido, em uma convenção coletiva de trabalho, no ano passado, o recesso neste período carnavalesco.

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“O Sinpro não aceitará essa arbitrariedade por parte dos empresários do ensino e fará o que estiver ao seu alcance para assegurar o cumprimento da nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Salientamos que em caso de descumprimento da CCT, que é a legislação prevalente para nossa categoria, o Sindicato dos Professores no estado de Pernambuco, através de seu departamento jurídico, tomará todas as medidas cabíveis”, destacou em um trecho do comunicado.

Ao LeiaJá, o presidente do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Helmilton Bezerra, reforça o argumento de que a categoria está cansada devido ao intenso ritmo de trabalho durante este período pandêmico. “Os professores andam muito cansados. Nós estamos praticamente mais de um ano sem férias, até porque nossas férias foram em abril, naquele temor da pandemia. A categoria está muito sobrecarregada fisicamente e emocionalmente”, disse Bezerra.

Nesta sexta-feira, o Sinepe, após analisar e a fim de evitar qualquer embate entre ambos os sindicatos, comunicou a decisão de manter o feriado. “Para evitar embates desnecessários em um período tão diverso como esse que vivemos, como também turbulências advindas de um processo de judicialização, os diretores resolveram, por votação, manter a suspensão das atividades escolares durante os dias que seriam dedicados aos eventos carnavalescos, caso eles viessem a acontecer. Prevaleceram, enfim, a serenidade e o bom senso dos representantes das escolas particulares de Pernambuco nesse episódio, lição que foi de verdadeira cidadania”, comunicou oficialmente o Sindicato.

Escolas públicas

No Carnaval, as escolas estaduais de ensino terão o expediente normal. Ao todo, 303 mil estudantes estão assistindo as aulas de forma híbrida, ou seja, tanto presencial quanto remoto.

Já nas escolas municipaisdo do Recife, as aulas só voltarão no dia 4 de março porque os alunos e professores estão de férias. As escolas localizadas em Jaboatão dos Guararapes também vão aderir ao feriado de Carnaval. O período letivo começará no dia 9 de março.

Em Olinda, as aulas já começaram na última quarta-feira (3), mas apenas com atividades voltadas para professores e equipes pedagógicas. Os estudantes terão aulas a partir do dia 18 de fevereiro, logo após a festividade.

A Frente Parlamentar Mista da Educação pediu prioridade na vacinação de professores em audiência com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, nessa quinta-feira (4). O grupo também cobrou atenção ao processo de reabertura das escolas, que passaram a maior parte de 2020 fechadas. Secretário-geral da Frente, o deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF) também criticou o foco do governo federal no "homeschooling" (ensino em casa), um dos 35 itens da lista de propostas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso.

"A pauta de prioridades apresentada pelo presidente da República nos frustrou um pouco. A grande prioridade tem de ser a volta às aulas", afirma Batista. A Frente tem 301 deputados e 38 senadores. "O 'homeschooling' atinge sete ou oito mil famílias e temos cerca de 48 milhões de alunos (da educação básica) no País." Segundo ele, pautas como formação docente, ensino híbrido e a construção do Sistema Nacional de Educação - que estabelece normas para a cooperação entre União, Estados e municípios - são mais urgentes.

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Para Batista, o Legislativo tem assumido protagonismo em debates do setor, sobretudo na votação em 2020 do Fundeb, principal fundo para o financiamento do ensino básico do País, que teve pouco envolvimento da gestão Bolsonaro. "Temos trabalhado desde o início para evitar que o Congresso fique só na discussão ideológica", diz o deputado.

Sobre a vacinação de professores, o Ministério da Saúde coloca a categoria no grupo quatro de prioridades, após idosos, profissionais de saúde, indígenas e pessoas com doenças crônicas. Ainda não há data para aplicar doses em profissionais do ensino. "Seria importante colocar os professores no grupo 2, dada a emergência para a reabertura das escolas", defende Batista. Nas contas do governo federal, são 2,3 milhões de docentes do ensino básico e superior.

A imunização da categoria tem sido defendida por gestores, como forma de ampliar a retomada das aulas presenciais. Entre os que já defenderam a prioridade aos profissionais do setor, estão os prefeitos de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e do Recife, João Campos (PSB).

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), prometeu esta semana acionar o Supremo Tribunal Federal para antecipar a aplicação de doses em docentes. O número limitado de doses, porém, é um entrave para acelerar a campanha nacional.

Especialistas em Educação reivindicam a prioridade dos professores na fila de vacinação, mas dizem que a aplicação de doses não deve ser uma condição para a volta às aulas. Entre os argumentos de médicos e educadores para a volta às escolas estão evidências científicas sobre a segurança do retorno com protocolos sanitários e o baixo risco de infecção entre os mais novos. Uma parte dos especialistas em saúde, porém, está preocupada com a reabertura de colégios em meio à alta de infecções e o avanço de mutações do vírus.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) oferecem, em um primeiro momento, 50 mil vagas para qualificação on-line e gratuita sobre ensino virtual. O público-alvo são os docentes da educação básica e discentes de licenciatura, a quem serão ofertadas as seguintes temáticas: Como Produzir Videoaulas, Mediação em Educação a Distância (EaD), Desenho Didático para o Ensino On-line, Multimeios em Educação e Psicologia na Educação.

No total, o convênio terá 300 mil vagas. Até 26 de fevereiro, os interessados podem se inscrever pelo site da iniciativa de maneira gratuita.

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Após finalizarem as qualificações, os participantes receberão um certificado emitido pela Capes e pela UEMA. A qualificação foi idealizada para auxiliar os professores na utilização de recursos on-line em sala de aula. As técnicas aprendidas poderão ser usadas nas aulas virtuais, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), bem como no retorno das aulas presenciais.

O presidente da Capes, Benedito Aguiar, ressalta que “apoiar a qualificação continuada de professores da educação básica é uma importante forma de valorizar estes profissionais”. Segundo o presidente, “auxiliá-los a atualizar metodologias é investir no processo de ensino e aprendizagem e resulta num melhor aproveitamento do aluno”.

A capacitação 'Como Produzir Videoaulas' abordará técnicas básicas para produção, planejamento e construção de aulas em vídeo. No curso 'Mediação em EaD' serão mostradas características que envolvem a tutoria na educação a distância. A qualificação 'Desenho Didático para o Ensino On-line' vai ensinar os participantes a planejar e mediar os instrumentos avaliativos no ensino virtual.

Já o curso 'Multimeios em Educação' apresentará maneiras de inovar na utilização de tecnologias na educação, em que os participantes aprenderão a estimular e aperfeiçoar a aprendizagem. Na formação Psicologia na Educação, os professores adentrarão na evolução histórica da psicologia e identificarão alguns dos seus principais conceitos, utilizando-os na prática de seu exercício docente.

Professoras ouvidas pelo LeiaJá apontaram propostas de intervenção que poderiam ter sido usadas na prova de redação do Enem Digital, aplicado neste domingo (31). A primeira edição do Enem Digital trouxe como tema “O desafio de reduzir as desigualdades entre regiões do Brasil”.

Para a professora de redação Lourdes Ribeiro, o Ministério da Educação e as secretarias de Educação poderiam ser abordadas, ao tratar da busca pela igualdade educacional. “A gente pode falar também do SUS e do programa Mais Médicos, que era um programa que ia para as regiões mais remotas do Brasil”, pontuou.

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Falar das universidades seria uma boa proposta de intervenção, avalia a professora de redação Amanda Batista. “Maneiras de fazer com que a universidade chegue na periferia, chegue nas comunidades, porque a gente tem isso muito segregado hoje. Projetos de extensão e atividades. Pode usar o Ministério da Educação e o Governo Federal como agentes interventores”, disse. 

A professora de redação Beth Andrade também acredita que o candidato poderia concluir a redação citando ministérios do Governo Federal. “A gente pode trazer como grandes interventores para poder solucionar esse problema o Ministério da Educação, Ministério da Saúde e as secretarias municipais”, sugeriu Andrade.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na tarde deste domingo (31), o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão digital. O assunto escolhido foi “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”.

Os candidatos respondem, nesta tarde, questões de Ciências Humanas e Linguagens. Também encaram a produção da redação; a prova tem, ao todo, cinco horas e 30 minutos de duração.

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Segundo o Inep, mais de 93 mil candidatos se inscreveram para o Enem Digital, projeto piloto que permite a resolução da prova por meio da computadores. A redação, porém, continua sendo feita à mão.

No dia 7 de fevereiro, será realizada a segunda etapa do processo seletivo. Na ocasião, a prova digital trará quesitos sobre Ciências da Natureza e matemática. Para mais informações, os candidatos podem seguir o Vai Cair No Enem e acessar o site oficial do Exame.

O vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE) está cada vez mais próximo. A partir deste domingo (31), quase 50 mil estudantes do ensino médio, primeiro e segundo anos, deverão realizar as provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA).

Em um ano difícil, marcado pela pandemia da Covid-19, muitos desafios foram impostos à preparação dos candidatos. Um deles é Maria Júlia Galvão, de 16 anos. Ela comenta que em virtude deste período pandêmico, sua preparação e expectativas para o SSA 1 foram fortemente impactadas.

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"Antes da pandemia, eu estava com uma mega expectativa para a prova. Agora, não estão lá as melhores. Fora que antes da pandemia eu estava muito focada, estudando bastante, mas isso realmente mudou minha rotina, principalmente a escolar", declarou.

A estudante, que pretende fazer algum curso na área de Comunicação Social, conta que está procurando, nesta reta final, pegar algumas dicas sobre a prova para entender o estilo dela e não ser tão surpreendida. Por sua vez, Giovanna Lins, de 17 anos, que tenta uma vaga no curso de enfermagem, espera uma prova tranquila no SSA 2 para todos os vestibulandos.

“Minha expectativa para a prova é que ocorra tudo bem, não só para mim, mas para todos que irão fazer o SSA. Que todas as matérias sejam muito tranquilas, principalmente de matemática, física e química”, projeta. A jovem ainda garante que sua preparação para o SSA 2 está a todo vapor: “A minha preparação está sendo ótima, estou estudando muito pelos materiais que o SSA disponibiliza e também pelas videoaulas no YouTube”, revelou.

Aos 19 anos, Giovana Nascimento, que realizará o SSA 3 - marcado para 3 e 5 de fevereiro -, acredita que o vestibular seriado da UPE é a maneira mais fácil de ingressar em uma instituição de ensino superior. “Eu acho o SSA a maneira mais fácil de ingressar em uma universidade pública em Pernambuco. Porque apenas são cobrados os assuntos do ano (no meu caso, do terceiro ano). A prova é bem conteudista, ou seja, cai realmente tudo aquilo previsto no edital”, analisa a jovem que pretende fazer o vestibular para o curso de licenciatura em ciências biológicas.

Em relação a sua preparação, Giovana diz: “Eu procuro responder as provas passadas e assisto aulas de cursinhos com os assuntos previstos no edital, também procuro treinar a redação, a qual é um pouco diferenciada do Enem”.

O professor de português e redação Felipe Rodrigues pontua que suas expectativas para a prova e, principalmente, para a redação, são as melhores. “De forma bem positiva, o SSA contempla, principalmente quando falamos do SSA 3 e da redação, temas e assuntos da atualidade. Quando a gente fala da prova de português, ela é uma prova crítica que alinha questões sociais, inclusive relacionada ao nosso Estado”.

Marcelo Rocha, professor de geografia, diz que não criou muitas expectativas para o SSA, mas que tem curiosidade em saber se este ano haverá o mesmo número elevado de abstenções que teve no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. "Para o SSA não esperamos muitas modificações, é um vestibular tradicional, com questões que cobram bastante conteúdos, privilegiando sempre os alunos que melhor se prepararam ao longo do ano. A grande expectativa mesmo é se o número de abstenções será elevado igual ao do Enem", comenta.

André Maia, docente em biologia, reforça a expectativa de a prova ser bastante conteudista. "A expectativa é que seja uma prova mais conteudista. Nós ficamos na expectativa de que a UPE não cometa alguns erros que vêm acontecendo com frequência e questões sendo anuladas. De forma positiva, espero que o aluno possa fazer uma boa prova com tranquilidade. Agora, a única coisa que ele (o estudante) pode fazer é ter calma, dar aquela última revista para concluir da melhor forma possível o vestibular seriado da UPE", aconselha.

SSA

Este ano, o vestibular será aplicado nos dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro para os alunos do primeiro e segundo anos do ensino médio, e nos dias 4 e 5 de fevereiro para os estudantes do terceiro ano. As provas do SSA 1 e 2 contarão, ao todo, com 90 questões, já o SSA 3 terá 100 alternativas mais uma redação. Ciências Humanas, Linguagens, matemática e Ciências da Natureza são as matérias cobradas.

Para realizar o exame, todos os participantes devem usar, obrigatoriamente, máscaras faciais, respeitar o distanciamento social e usar álcool em gel para a higienização das mãos, a fim de evitar a contaminação da Covid-19. Mais informações podem ser obtidas no site do Processo de Ingresso.

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--> Provas do SSA 1 e 2 coincidem com o Enem Digital

Passada a fase da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o modelo digital – que será realizado pela primeira vez na história do processo seletivo - está marcado para 31 de janeiro e 7 de fevereiro. No modelo tradicional, a prova teve como rema da redação “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. Agora, no Enem Digital, qual será a temática escolhida?

Para auxiliar os feras que farão as provas digitais, a reportagem do LeiaJá conversou com alguns professores de redação, que apostaram em alguns temas que podem ser pedidos no texto do Exame. A professora Amanda Batista indica como possível tema “O papel da polícia na promoção efetiva da segurança pública brasileira”.

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A docente chama a atenção para o modelo de polícia usado no País, que segundo ela se assemelha ao militar. Ela destaca, ainda, a questão do racismo, e cita, inclusive, o caso de George Floyd, um homem negro morto por asfixia no ano de 2020 em Minneapolis, nos Estados Unidos, após um policial branco ter se ajoelhado sobre seu pescoço por mais de oito minutos. “O tema refere-se à polícia, no sentido da polícia militarizada, de uma polícia mais engessada, uma polícia que passe por esse processo de militarização no Brasil. E podemos pensar aí a respeito do racismo, podemos pensar a respeito de como reestruturar uma polícia para ser mais humanizada, mais diplomática, e aí tem tanta coisa que pode ser linkada com esse tema. Então a gente pode pensar em George Floyd, pode pensar nos casos daqui do Brasil, que também não são poucos. É um tema bem oportuno”, frisa.

Já a professora de redação Beth Andrade aposta que pode ser pedido um tema que se enquadre dentro da mesma temática já abordada na redação da versão impressa, que foi saúde. “Acredito que o Inep pode dar prioridade ao mesmo eixo temático: saúde. Assim, aposto na 'saúde nutricional em questão no Brasil', porque é um assunto visto com frequência e, principalmente, nas redes sociais, diante da Sociedade do Espetáculo. E esse debate poderá ser acerca da qualidade nutricional da alimentação atual no Brasil e as soluções que podem ser encontradas para que o consumo de comidas saudáveis seja facilitado, para as diferentes camadas sociais”, explica.

A professora acrescenta, ainda, que a abordagem é apropriada tanto cultural quanto socialmente, uma vez que, segundo ela, um levantamento publicado pelo Ministério da Saúde, em 2019, aponta que mais da metade da sociedade brasileira é considerada obesa.

Questão bastante discutida atualmente, a violência doméstica é o assunto apostado pela professora Lourdes Ribeiro. “Violência doméstica: algo recorrente que também ganhou mais destaque devido à pandemia, já que a quarentena aumentou os índices de casos”, conta.

O professor Felipe Rodrigues contou que caso lhe fossem solicitados dois temas, ele indicaria questões como analfabetismo e lixo. “Eu acredito em alguns vieses temáticos. Dentre eles, não desisto de educação, meio ambiente, economia, segurança ou tecnologia. Analfabetismo, ensino a distância, questão do lixo, mobilidade urbana, catástrofes naturais, empreendedorismo, pirataria (inclusive, a biopirataria), questão carcerária, legalização do porte de arma e inteligência artificial seriam respectivamente elementos interessantes", detalha.

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--> Inep alerta: redação do Enem Digital será à mão

Nesta segunda-feira (25), foi publicado, no Diário Oficial da União (DOU), o edital para o Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres) do Banco Nacional de Itens da Educação Superior (BNI – ES). O documento tem por objetivo custear a seleção de professores para a elaboração de itens do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. A candidatura deverá ser realizada, exclusivamente, pelo Sistema BNI de 25 de janeiro a 14 de fevereiro.

Segundo a publicação, serão selecionados colaboradores para a elaboração de itens das áreas a seguir: bacharelado em administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, direito, jornalismo, publicidade e propaganda, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo; áreas de tecnologia em comércio exterior, design de interiores, design de moda, design gráfico, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão de recursos humanos, gestão financeira, gestão pública, logística, marketing e processos gerenciais; e de colaboradores para elaboração de itens do componente de formação geral.

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O professor precisa, para se candidatar, obedecer a requisitos básicos, como possuir certificado de conclusão de curso de graduação superior, registrado e emitido por entidade de ensino credenciada pela autoridade administrativa  competente; e exercer ou ter exercido atividade docente, nos últimos 24 meses, no curso de graduação para o qual pretende realizar a inscrição. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) destaca que a formação acadêmica exigida para o Enade 2021 é específica para cada área que será avaliada de acordo com o previsto no edital.

Apenas os professores cadastrados e chamados pelo Inep participarão da atividade de capacitação. Depois da participação efetiva nas atividades desenvolvidas na capacitação, o colaborador estará apto a revisar ou elaborar itens para o BNI.

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) está realizando uma chamada pública que visa selecionar 15 professores de francês para o curso de aperfeiçoamento "Animer des classes virtuelles – Mode d’emploi." Para participar, os interessados devem se inscrever até o dia 4 de fevereiro por meio do formulário eletrônico.

A oportunidade é destinada a docentes ativos permanentes ou substitutos de francês da Rede Federal de Educação Profissional com, no mínimo, nível intermediário de proficiência no idioma. A formação será realizada gratuitamente, por meio de plataforma virtual, entre os dias 8 e 12 de fevereiro, das 9h30 às 11h.

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A seleção dos professores será feita por sorteio eletrônico. O resultado final deve ser divulgado até 5 de fevereiro. Confira mais detalhes e requisitos através do edital do processo seletivo.

 

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