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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que o prefeito de Catende, na Mata Sul, Josibias Cavalcanti (PSD), exonere, no prazo de 30 dias, os parentes até terceiro grau que ocupam cargos comissionados, função de confiança ou gratificada na administração municipal. A medida também atinge parentes do vice, secretários municipais, procurador-geral e chefe de gabinete. 

De acordo com o MPPE, a recomendação foi expedida em consonância com a representação feita na Promotoria de Justiça de Catende, informando sobre a distribuição de cargos. No fim do prazo, o prefeito deve remeter à Promotoria os atos de exoneração, rescisão contratual e declarações de todos os servidores ocupantes dos cargos já mencionados esclarecendo se possui ou não parentesco consanguíneo ou afim de até terceiro grau com os gestores.

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Segundo os argumentos do promotor Rômulo Siqueira, “nepotismo é uma prática incompatível com o conjunto de normas e regras éticas abraçadas pela sociedade brasileira e pela moralidade administrativa, pois é uma forma de favorecimento intolerável em face da impessoalidade administrativa, que ocorre quando um agente público beneficia parentes em detrimento da utilização de critérios técnicos para o preenchimento dos cargos e funções públicas de alta relevância, constitui ofensa à eficiência administrativa necessária no serviço público”.

O deputado estadual Álvaro Porto (PSD) utilizou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta terça-feira (12), para falar sobre a 16 edição da Missa do Vaqueiro, que acontece no último domingo (10), no município de Canhotinho, no Agreste Meridional. O parlamentar falou que mesmo sendo considerado uma "expressiva manifestação de cultura e devoção religiosa", é "ignorado" pelo Governo do Estado.

"Numa postura que talvez possa ser explicada por picuinhas e retaliação político-partidárias, órgãos estaduais que fomentam e apoio eventos desta natureza se negaram a colaborar com a Missa do Vaqueiro. A Prefeitura de Canhotinho enviou ofícios fundamentando a relevância da missa e solicitando apoio, mas recebeu não como resposta", contou.

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Em seu pronunciamento, Álvaro também criticou a Fundarpe. "Da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, a Fundarpe, a negativa foi feita, inclusive, por telefone. A Fundarpe não se dignou a enviar nem mesmo um ofício para documentar a sua resposta".

"O Governo do Estado demonstrou distanciamento do povo do Agreste Meridional. No entanto, com esforços da prefeitura, do nosso mandato e de parcerias com patrocinadores, a missa aconteceu. E esta edição, é bom que se diga, acabou ganhando importância não só para Canhotinho e região, mas para Pernambuco", frisou.

Ele também falou sobre a presença de alguns políticos na festa. "Atendendo ao nosso convite, algumas das mais expressivas lideranças do Estado compareceram e fizeram com que a missa deste ano entrasse para a história. A presença dos senadores Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, dos ministros das Cidades, Bruno Araújo, e das Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, e dos deputados Priscila Krause e Silvio Costa Filho reafirmou a sintonia dos partidos de oposição na construção da frente para a disputa eleitoral de 2018.

"O que vimos em Canhotinho no domingo foi uma demonstração clara do entendimento destas forças. As lideranças reiteraram o desejo que já tinham externado em Caruaru há cerca de 20 dias. E se os interesses estão afinados, os discursos também. A ordem é consolidar a frente e oferecer ao povo de Pernambuco uma alternativa para a retomada do desenvolvimento, combate à violência e melhoria nos serviços essenciais", afirmou.

 

Conhecido por dar vida ao bordão “oh papa-capim dos meus sonhos”, o auxiliar de pedreiro Cláudio dos Santos Nogueira filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD) de Alagoas, nessa terça-feira (8). Popularmente chamado de Dinho Kapp, ele pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa daquele estado. 

A filiação do sucesso da internet foi divulgada pelo presidente estadual da legenda, Maykon Beltrão, nas redes sociais. "Hoje recebi a visita de Cláudio dos Santos Nogueira, o fenômeno @dinhokapp_oficial, mais conhecido como o famoso 'Papa-Capim' das Alagoas. Na sede do PSD, em Maceió, Dinho abonou sua ficha de filiação ao partido visando o pleito eleitoral de 2018", diz o dirigente em uma publicação. 

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Morador do bairro de Benedito Bentes, em Maceió, Dinho ganhou fama há cerca de quatro meses. Em entrevista recente ao LeiaJá, ele relatou que tudo começou de maneira espontânea, sem a pretensão de fazer sucesso na internet. Hoje ele tem o bordão viralizado e grava comerciais para diversas empresas de Alagoas. A renda, segundo Cláudio, tem servido para pagar o tratamento da sua esposa diagnosticada com câncer. 

Dono da sexta maior bancada da Câmara, com 37 deputados, o PSD entrou na disputa pelo comando do Ministério das Cidades, atualmente nas mãos do deputado licenciado Bruno Araújo, do PSDB. Mesmo tendo sido umas das mais atingidas pelo contingenciamento no Orçamento deste ano, a pasta também é cobiçada pelo PMDB, partido do presidente Michel Temer e que tem a maior bancada da Casa, com 63 parlamentares.

Atualmente à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com Gilberto Kassab, o PSD reclama que está sub-representado no governo e que a pasta que comanda não tem capilaridade política. No segundo mandato da presidente cassada Dilma Rousseff, Kassab ficou no comandado das Cidades, posto que só deixou em abril de 2016, às vésperas da primeira votação do impeachment da petista.

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"O Kassab é um grande ministro. Mas é um ministério que não dá resposta para o anseio político dos membros do partido", disse o líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG).

Para o deputado mineiro, não é possível que outros partidos "que não são tão fiéis" ao governo tenham espaço maior que o PSD. Montes se refere ao PSDB, que hoje comanda Cidades, Secretaria de Governo, Direitos Humanos e Relações Exteriores, mas têm feito duras críticas a Temer e ameaças de desembarque da base aliada, desde que a delação da JBS atingiu o presidente.

Montes afirmou que a bancada já levou a demanda a Temer durante reunião há 15 dias no Palácio do Planalto. No encontro, os deputados do PSD informaram que tinham fechado questão para votar contra a denúncia por corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República. "Fechamos questão da bancada e vamos votar com ele. Mas esperamos que essa demonstração de parceria tenha reciprocidade", afirmou o deputado mineiro.

Na votação da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os cinco integrantes do PSD no colegiado votaram pela rejeição da denúncia. Sobre a votação no plenário, marcada para quarta-feira, o placar do Estado mostra que, dos 37 deputados da sigla, 13 já se declararam contra a aceitação da denúncia e quatro, a favor. Dos outros, 15 não responderam e cinco se disseram indecisos.

O vice-líder do PSD na Câmara, Domingos Neto (CE), reforçou a demanda. "Dissemos ao presidente que, se ele vier a fazer um novo governo a partir do dia 2 (de agosto), como ele prometeu, é um desejo da bancada. É um ministério que o partido já ocupou, que muitos deputados já têm projetos lá", afirmou.

Montes ressaltou que o interesse do partido no cargo continua mesmo com os cortes orçamentários feitos pelo governo. Só em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram cortados R$ 3,476 bilhões do orçamento do ministério. Para este ano, o orçamento total das Cidades é de R$ 20 bilhões.

PMDB

O PMDB também pressiona Temer a dar o comando das Cidades para um deputado do partido. A reclamação é a mesma: a bancada está "sub-representada". "Se houver mudança ministerial, a bancada tem expectativa de se fortalecer", disse o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP).

Na bancada, pelo menos dois nomes são defendidos para substituir Araújo: Carlos Marun (MS), vice-líder da sigla, e José Priante (PA).

Procurado, o atual ministro das Cidades disse que disputas são naturais, mas que continua tocando seu trabalho normalmente. "Isso não tira meu sono." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após reunião fechada dos deputados do PSD, o líder do partido, Marcos Montes (MG), comunicou que a bancada da Câmara decidiu votar contra a admissibilidade da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva. O deputado disse que a bancada considerou a denúncia fraca e sem consistência jurídica.

O PSD tem 37 deputados em exercício. Segundo o líder, participaram 30 deputados e 26 votaram pela rejeição da denúncia. O partido deve comunicar a decisão ao presidente Michel Temer na tarde desta quarta-feira (12).

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Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que analisa a admissibilidade da denúncia, estão cinco deputados do PSD, que agora votando contra, devem mudar o placar para 23 a 20 a favor do presidente.

A Câmara Municipal do Recife realiza, na próxima quarta-feira (21), das 9h às 13h, audiência pública para discutir o abandono do Centro Cultural e Desportivo Nascedouro de Peixinhos e cobrar um plano de requalificação do espaço. O requerimento é de autoria do vereador Gilberto Alves (PSD).

O centro foi inaugurado em 2006 na área do antigo abatedouro, após parte da estrutura passar por requalificação. A área foi tranformada em Centro Tecnológico da Cultura Digital Nascedouro de Peixinhos (CTCD Peixinhos) e desenvolveu diversas ações nos campos das artes visuais, tecnologia e cultura.

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No entanto, a movimentação no Nascedouro aconteceu muito antes disso. Na década de 90, por iniciativa da comunidade, projetos culturais e educativos foram desenvolvidos no espaço. Na época, os envolvidos fizeram a limpeza do local, construíram uma horta comunitária e uma biblioteca. Após isso, o Nascedouro passou a ser de responsabilidade governamental.

 


 


 

 

 


O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) pediu “responsabilidade” aos brasileiros no momento em que o país passa. O parlamentar também pediu que o povo mantenha a esperança. “Não se deve deixar levar por teorias anarquistas, revolucionárias. Não há saída para esse momento que não seja pela via democrática - através do mais estrito respeito à Constituição”, pediu. 


Novaes disse que “a luta dos brasileiros não é vocalizada pelos gritos de guerra da esquerda, nem pelos discursos ousados e progressistas da direita”. “Falar a verdade, a população nem entende direito essas diferenças - se é que elas existem. O que se quer é seriedade e respeito pelo que é publico. Não é um corrupto, dois ou todos que irão tirar nossa força de lutar e manter viva a esperança por dias de dignidade”.

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Ele pontuou que o Brasil nunca mais será o mesmo. “E é bom que não seja. A bandeira da decência, da correção, de quem ama esse país, não cabe nos punhos dos que passaram. E não falo das legendas partidárias, mas de seus principais líderes porque em todos esses partidos há homens públicos sérios”.


O deputado ainda afirmou que “os maiores líderes que representam os mais importantes segmentos da política perderam a oportunidade de apresentar alternativa ao Brasil”. “A situação do país requer responsabilidade e determinação das pessoas de bem”, acrescentou.

A Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE) solicitou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse o mandato do prefeito de Orobó, no Agreste, Cléber da Silva (PSD). Conhecido como Cleber Chaparral, ele é acusado de abuso de poder econômico e político durante a campanha eleitoral de 2016. 

O prefeito já havia sido condenado em primeira instância, mas teve a sentença modificada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), que não viu motivos para cassação nem inelegibilidade, no entanto manteve o pagamento de multa para o prefeito. 

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Segundo a PRE, o abuso de poder político e econômico do então candidato “foi constatado devido à constante distribuição de valores e benefícios para a população”, assim como “ocasiões de promoção pessoal em inauguração de obras públicas”. O então prefeito e futuro candidato à reeleição promovia, de acordo com a apuração da procuradoria, com recursos públicos e em ano eleitoral, eventos de doação de peixes, enxovais para recém-nascidos, linhas para artesãs e presentes no dia das mães.

Baseada nisso, a PRE disse ao TSE que tais acontecimentos evidenciam abuso de poder econômico. Além disso, segundo a petição, houve abuso de poder político, “uma vez que o candidato fazia de inaugurações de obras verdadeiro ato de campanha e promovia a distribuição de material escolar, por meio de eventos e discursos nas escolas”.

“Nesse sentido, a Procuradoria entende que as condutas praticadas pelo prefeito em seu conjunto e no contexto de uma pequena cidade do interior carregam gravidade suficiente para caracterização de abuso do poder político e econômico, o que justifica a cassação do seu diploma”, salienta. O LeiaJá tentou entrar em contato com o prefeito, mas não obteve êxito até o fechamento desta matéria.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) cumpre agenda, nesta sexta-feira (31), em Afogados da Ingazeira e Arcoverde, no Sertão do estado. Nessa quinta-feira (30), primeiro dia de atividades do “Pernambuco de Verdade”, o colegiado vistoriou obras e equipamentos públicos em Serra Talhada. No local, o grupo também realizou uma plenária para ouvir lideranças políticas e a população. Sob a ótica da bancada, a cidade está  "abandonada pelo governo estadual". 

As atividades foram comandadas pelo deputado Augusto César (PTB), que tem base política na cidade. O líder da bancada, Silvio Costa Filho (PRB) e os deputados Júlio Cavalcanti (PTB), Socorro Pimentel (PSL), Priscila Krause (DEM), Ossesio Silva (PRB) participaram das vistorias e da plenária. A agenda também contou com a participação do deputado Álvaro Porto que apesar de ser de um partido governista, o PSD, tem apresentado uma postura crítica à gestão de Paulo Câmara (PSB). 

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De acordo com a oposição, entre os principais problemas identificados estão “a paralisação de obras como a sede do Corpo de Bombeiros, anunciada em 2010; as intervenções construção de 300 unidades habitacionais, integrada ao saneamento básico e esgotamento sanitário do bairro Mutirão, iniciada pela Cehab e paralisada há nove anos, e a faculdade de medicina da UPE, que se arrasta desde de 2014”. Também foram identificadas “promessas que sequer começaram a sair do papel”, como a duplicação da BR-232 de São Caetano até Cruzeiro do Nordeste; o distrito industrial de Serra Talhada e a unidade do IML do município. 

“O volume de problemas que encontramos mostra o quanto o Pernambuco de verdade, o da vida real das pessoas, é diferente do que o Governo do Estado mostra na sua propaganda oficial. O que se vê é um Governo que não consegue dar continuidade aos projetos que foram iniciados, enquanto as principais conquistas da população estão ficando para trás”, avaliou Silvio Costa Filho.

Além de obras, os parlamentares também inspecionaram equipamentos públicos, como o Hospital Regional Agamenon Magalhães, responsável pelo atendimento da população de Serra e mais 14 municípios do Sertão do Pajeú. “A infraestrutura do prédio é até boa, mas faltam equipamentos, além da escassez de medicamentos, insumos básicos e profissionais para a população”, avaliou a deputada Socorro Pimentel.

Silvio destacou ainda a subutilização da UPAE do Estado na cidade, que funciona com apenas 35% da sua capacidade. “Segundo a prefeitura, a falta de profissionais no Hospital Agamenon Magalhães, de leitos de UTI e a subutilização da UPAE terminam sobrecarregado a rede municipal de saúde”, relatou.

O deputado Álvaro Porto também reforçou as deficiências da saúde, também verificadas em Serra Talhada e em todo Sertão do Pajeú e as distorções causadas pelo modelo gerido por organizações sociais (OSs). “Apenas em 2015, o Governo gastou com OSs e subvenções cerca de R$ 1 bilhão sem que esses recursos significassem a otimização dos serviços prestados à população. Diferente do Governo, que diz está satisfeito com o modelo, a população não está nada satisfeita com o atendimento recebido na rede estadual de saúde”, criticou.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou liminar por meio da qual os deputados distritais Celina Leão (PPS) e Christiano Araújo (PSD) pediam a suspensão de julgamento sobre o recebimento de denúncia, previsto para este mês, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A decisão do ministro foi tomada na Reclamação (RCL) 26579, em que os parlamentares alegam que sua defesa ‘não teve amplo acesso à íntegra de interceptações ambientais produzidas no curso da investigação’. As informações foram divulgadas no site do Supremo.

Investigados na Operação Dracon, conduzida pela Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal, Celina e Araújo foram submetidos a diversas medidas cautelares, entre elas interceptações ambientais realizadas em seus gabinetes na Câmara Legislativa do DF.

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Os parlamentares alegam que ‘não tiveram acesso ao relatório produzido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a partir de tais escutas ambientais, autorizadas judicialmente’. Afirmam que o documento foi elaborado depois de já oferecida a denúncia, ‘de modo que a resposta escrita teve de ser apresentada sem o prévio conhecimento do conteúdo dos diálogos interceptados, o que causa cerceamento de defesa aos investigados’.

A defesa alega que tal situação, que estaria sendo mantida pelo desembargador que relata o inquérito no TJDFT, ‘desrespeita a Súmula Vinculante 14 do STF, segundo o qual é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa’.

Decisão

De acordo com Lewandowski, ‘o caso é de indeferimento da medida liminar, uma vez que, em análise preliminar, não é possível verificar violação da Súmula Vinculantes 14’.

O ministro citou informação da Procuradoria-Geral de Justiça do DF, segundo a qual os elementos de convicção do Ministério Público foram mencionados na peça acusatória - denúncia -, na qual são apontados trechos de conversas interceptadas, que podem ser consultados em arquivos eletrônicos.

O Ministério Público informou ainda que, recentemente, providenciou a juntada de um HD com as escutas ambientais, e que a medida cautelar de interceptação ambiental ainda não está devidamente documentada nos autos, restando a transcrição das escutas e sua materialização em um laudo pericial de degravação.

O ministro enfatizou que a jurisprudência do Supremo sobre o tema é no sentido de não ser necessária a juntada do conteúdo integral das degravações de interceptações telefônicas realizadas, bastando que sejam degravados os trechos que serviram de base ao oferecimento da denúncia.

"Assim, não vislumbro, nessa fase processual, o fumus boni iuris necessário para a concessão da medida liminar requerida", decidiu Lewandowski, ‘sem prejuízo de uma apreciação mais aprofundada no julgamento de mérito da Reclamação’.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) , Silvio Costa Filho (PRB), denunciou a queda nos investimentos do Governo de Pernambuco em programas sociais. Citando dados do Portal da Transparência, o parlamentar disse que ações como o Chapéu de Palha, Mãe Coruja, Atitude, Ganhe o Mundo e Pedala PE “vem perdendo recursos gradativamente, sobretudo nos três últimos anos”.

Segundo ele, o Chapéu de Palha, por exemplo, apresentou um corte de 35% nos valores desembolsados no ano passado em relação a 2014. Foram R$ 51,8 milhões efetivamente liquidados no ano passado, ante R$ 81,3 milhões em 2014. 

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“Infelizmente o que observamos é que a queda de investimentos nos últimos anos é uma constante nas principais ações do Estado, apesar de o governo e seus representantes na Assembleia Legislativa tentarem passar a imagem de que vivemos num estado equilibrado financeiramente”, destacou durante a sessão plenária da Alepe nessa terça-feira (14). 

“São programas importantes, com foco na assistência à população. Quando se corta recursos do Chapéu de Palha, está se cortando assistência aos trabalhadores da cana-de-açúcar, fruticultura e pesca artesanal durante o período da entressafra”, acrescentou o parlamentar, pontuando a queda de R$ 5,8 milhões no programa Atitude, entre 2015 e 2016, e de R$ 18 milhões no Ganhe o Mundo entre 2014 e 2016.

Costa Filho também disse que nos últimos dois anos, o governador Paulo Câmara reduziu 9,8% os gastos com educação e 3,8% os gastos com a saúde. “O que está acontecendo com os programas sociais é o mesmo vem acontecendo com a educação, que no ano passado teve R$ 200 milhões a menos, e na saúde, que também teve o orçamento reduzido em R$ 200 milhões. É o mesmo que aconteceu também com o FEM, que teve apenas 3,5% do FEM de 2015 executados e sequer teve lançadas as edições de 2016 e 2017”, alfinetou.

Outro lado

Em resposta ao líder da oposição, o deputado Waldemar Borges (PSB) observou que o encolhimento dos investimentos decorre da necessidade de readequação dos gastos do Estado à recente realidade econômica. “Neste momento sem precedentes pelo qual passa o país, é possível que tivéssemos de diminuir muito mais drasticamente a prestação de serviços se não fosse a nossa competência em dar respostas que outros Estados não têm encontrado”, rebateu.

Corroborando Borges, o vice-líder do governo, Rodrigo Novaes (PSD), disse que “Pernambuco, assim como todo o Brasil, é vítima de um processo iniciado pela administração de Dilma Rousseff, tantas vezes defendida pelo deputado Sílvio Costa Filho”. “Reclamar agora que o Estado reduziu recursos em programas sociais é fazer um discurso fácil, que acha que vivemos o mesmo momento de anos atrás”, alfinetou.

A discussão sobre a reforma da Previdência tem ido além do Congresso Nacional, onde de fato o texto que altera as regras do setor será apreciado e votado, e atingido as casas legislativas de todo o país. Para debater o assunto, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou uma comissão especial nessa segunda-feira (13). 

O colegiado é presidido pelo deputado Silvio Costa Filho (PRB) e o relator é o deputado Rodrigo Novaes (PSD). De acordo com o calendário da comissão, a primeira audiência pública será realizada na próxima segunda-feira (20), às 10h, no Palácio Joaquim Nabuco.

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“Essa comissão cumprirá o papel de ouvir a sociedade pernambucana no tocante à reforma da previdência e subsidiar a contribuição do legislativo do Estado no debate nacional sobre o tema. Temos a convicção que a reforma da previdência é necessária, mas é preciso ter cautela para que os segurados de hoje não sejam penalizados, tampouco a assistência às gerações futuras”, destacou Costa Filho.

“Vamos procurar as Câmaras Municipais do Estado, as casas legislativas do Nordeste, a bancada federal de Pernambuco para que possamos ter o debate mais plural possível. Precisamos confrontar os principais argumentos, contrários e a favor, porque as informações que temos hoje são muito desencontradas para um tema que tem tanto impacto sobre a vida dos brasileiros”, reforçou Novaes.

Além deles, integram o colegiado os deputados Edilson Silva (PSOL), Isaltino Nascimento (PSB), Lucas Ramos (PSB), Teresa Leitão (PT), Tony Gel (PMDB), Socorro Pimentel (PSL), Aluísio Lessa (PSB) e Ricardo Costa (PMDB). 

A infidelidade conjugal pode passar a gerar condenação por danos morais caso o projeto de Lei (5716/16) do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), que tramita na Câmara Federal, seja aprovado. A matéria inclui a regra no Código Civil (Lei 10.406/02), que já estabelece a fidelidade recíproca como dever de ambos os cônjuges.

Para Gouveia, “a infidelidade conjugal constitui afronta ao Código Civil e deve ser motivo suficiente [para a condenação], uma vez que produz culpa conjugal e também culpa civil”. Segundo ele, o projeto apenas explicita no Código essa responsabilidade civil.

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A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito).

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB) afirmou que não será fácil estar à frente da linha de defesa da gestão do governador Paulo Câmara (PSB) em um ano pré-eleitoral. Em entrevista ao LeiaJá, Nascimento destacou que durante os próximos meses os olhares da política pernambucana estarão voltados ao Poder Executivo atraindo debates acalorados. Entretanto, sob a ótica do líder pessebista, Câmara já “mostrou força política” diante do desempenho eleitoral dos aliados em 2016 melhor do que o ex-governador Eduardo Campos em 2012. 

“Certamente 2017 será um ano difícil. Em 2015, primeiro ano de gestão de Paulo Câmara, foi a consolidação da chegada ao governo. Ano passado foi atípico pelo processo eleitoral e a pauta municipal foi preponderante, mas este ano é o período em que o olhar está voltado ao Poder Executivo e suas ações vão gerar um debate mais acalorado. Já estamos experimentando isto [com o reajuste salarial das polícias militares]. De fato a Casa passa a ter uma atenção maior”, previu. 

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O que deve pesar positivamente para o governador, segundo Isaltino Nascimento, é o apoio adquirido nos municípios com a disputa de 2016. “O principal teste para disputa política de 2018 foi feito no ano passado. Eduardo Campos, no auge da sua popularidade em 2012, ousou lançar um candidato a prefeito da capital e elegeu, além dele, mais 53 prefeitos do PSB e um quantitativo bom de prefeitos da base aliada na época. O governador Paulo Câmara fez algo mais ousado, porque depois de João Paulo [PT], o único prefeito reeleito na capital foi Geraldo Julio. Então reeleger o prefeito da capital foi um desafio posto a prova, porque o fiador da eleição de Geraldo foi o governador. E elegemos 70 prefeitos do PSB. Mostra que a performance dele, mesmo no ambiente de dificuldade, elegeu mais do que Eduardo”, comparou. 

Indagado se Câmara é um político mais forte do que Campos era, o líder justificou a comparação ponderando que as conjunturas eram diferenciadas e dando como exemplo o rompimento eleitoral com o PT para a eleição de 2012.  “Para quem dizia que Paulo Câmara não faz política e que ele não é um ator que se envolve, ele tem mostrado que tem um perfil diferenciado. É isso que estou querendo dizer. Então, as articulações e alianças feitas nos municípios, mostram força na disputa. Este é um ano de construção, mas é um bom caminho para a disputa de 2018”, salientou.

Linha de atuação na Alepe

Como líder do governo na Casa Joaquim Nabuco, Isaltino disse que pretende barrar as críticas à gestão de Paulo Câmara com a reaproximação da bancada com o governador. O que para ele servirá como “estimulo aos pares” para “o embate” na Alepe. “Haverá uma rodada de agendas periódicas do governador com os deputados, a princípio semanais, para ouvir e atender as demandas do parlamentar e os prefeitos que são aliados a eles. A relação mais estreita conosco, ajuda o governador”, frisou. 

O alinhamento das estratégias será definido em reuniões quinzenais, nas terças-feiras. Já para as questões mais urgentes, Nascimento disse que o colegiado criou um grupo de parlamentares com 10 membros e mais o presidente Guilherme Uchoa (PDT) e o primeiro secretário da Casa, Diogo Moraes (PSB). “Vamos discutir as temáticas e apresentar respostas mais imediatas às questões emergenciais que envolvam o governo”, detalhou. 

Oposição dentro da bancada governista

As dissidências na bancada governista são constantes. Um dos parlamentares aliados que tem dado fôlego a uma oposição interna é Álvaro Porto (PSD). O LeiaJá questionou a Isaltino se Paulo Câmara estabeleceu alguma linha de diálogo específica para amenizar as postura do pessedista e o líder disse que não. 

“Ele pertence a um partido da base, que está na estrutura do governo, ou seja, o PSD tem hoje uma secretaria estratégica, que é a das Cidades, com todas as empresas. São espaços para contemplar não só o líder maior, André de Paula, mas todos os políticos da legenda. A reflexão desta postura não cabe a mim, mas ao deputado”, observou. “Aqui só tem duas bancadas: governo e oposição. No pastoril da política não existe Diana. Ou você é encarnado ou é azul”, emendou, alfinetando. 

O líder do PSD no Senado, Omar Aziz (AM), tornou-se alvo de inquérito no STF por corrupção passiva, a partir de "elementos de prova" encontrados pela Procuradoria-Geral da República na análise de um suposto esquema de desvio de mais de R$ 110 milhões do sistema público de saúde no Amazonas. A apuração teve origem na Operação Maus Caminhos, da Polícia Federal. Omar disse desconhecer o conteúdo da investigação, mas afirmou estar tranquilo.

Os rumos do Senado para o biênio 2017-2018 serão definidos na próxima quarta-feira (1º), quando os senadores escolhem quem presidirá a Casa durante o período. A votação, marcada para às 16h, será conduzida pelo atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL). Até o momento, a disputa será entre os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), candidato do governo, e José Medeiros (PSD-MT), nome indicado pela oposição. 

Outras candidaturas ao cargo podem ser apresentadas até no momento da sessão. Tradicionalmente, o partido com a maior bancada fica com a presidência da Casa, mas são comuns candidaturas alternativas. Nas últimas quatro eleições, por exemplo, o indicado do PMDB, que contava e ainda conta com o maior número de senadores, saiu vencedor.

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Em 2015, Renan Calheiros (PMDB-AL) venceu a disputa contra o ex-senador Luiz Henrique, também do PMDB. Seu colega de partido se lançou na disputa com apoio do DEM, do PSDB e de outras legendas. Dois anos antes, Renan foi eleito ao derrotar o então senador Pedro Taques (PDT-MT).

Em 2011, José Sarney (PMDB-AP) saiu vencedor no pleito contra Randolfe Rodrigues (REDE-AP), então no PSOL.  Sarney era o presidente em exercício da Casa e vinha de uma vitória em 2009 contra Tião Viana (PT).

Trâmites da votação

Para dar início à eleição é necessária a presença de 41 senadores em Plenário. Ao longo do processo de votação não há possibilidade de discursos ou apartes, a não ser para intervenções relacionadas ao assunto ou para que os próprios candidatos defendam suas candidaturas.

Em caso de candidatura única, a votação, secreta, se dá no painel eletrônico do Senado. Para disputas com mais de um candidato há duas opções: utilizar a urna eletrônica, como ocorre nas comissões da Casa; ou cédulas de papel, com os nomes de todos os postulantes à vaga.

Neste caso, cada senador recebe uma cédula de votação, devidamente rubricada pelo presidente, marca seu escolhido e deposita a cédula na urna de votações.

Mesa Diretora

A composição da Mesa Diretora também deve ser votada no dia 1º. De acordo com a Constituição, os cargos devem ser distribuídos a partir da representatividade eleitoral dos partidos ou blocos parlamentares que participam da Casa. São sete os cargos na Mesa que se somam às quatro vagas de suplente. Quanto maior for a bancada de um partido, mais importantes serão os cargos à sua disposição.

Com base na proporcionalidade e na composição partidária mais recente do Senado, a escolha dos cargos, em rol que inclui a presidência da Casa, será exercida pelos partidos na seguinte ordem: PMDB (que terá direito a escolher a Presidência, a 2ª vice-presidência e a 1ª suplência); PSDB (1ª vice-presidência e 4ª secretaria); PT (1ª secretaria); PP (2ª secretaria); PSB (3ª secretaria); PR (2ª suplência); PSD (2ª suplência); e DEM (2ª suplência). Com bancada formada por menos de quatro senadores, outros nove partidos ficam inaptos para pleitear cargos.

Outra hipótese seria calcular a proporcionalidade considerando as bancadas pelos seus quantitativos à data da diplomação, segundo regra do Regimento Interno do Senado que também confirma o princípio da representatividade partidária. Nesse caso, valerá a composição da Casa no início da atual Legislatura, a 55ª, referente ao quadriênio 2015-2018.

De acordo com o Regimento Interno, a ordem de escolha ficaria assim estabelecida: PMDB (Presidência, 2ª vice-presidente e 10ª); PT (1ª vice-presidência e 4ª secretaria); PSDB (1ª secretaria), PDT (2ª ou 3ª secretaria); PSB (2ª ou 3ª secretaria); DEM (1ª ou 2ª suplência); PP (1ª ou 2ª suplência); PR (1ª ou 2ª suplência); PSD (4ª suplência); e PTB (4ª suplência).

*Com informações da Agência Senado

A Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE) quer a cassação do registro de candidatura do prefeito de Itapissuma, José Bezerra Tenório Filho (PSD). Segundo o órgão, na disputa eleitoral de 2016, na qual Tenório Filho era candidato e era apoiado pelo então prefeito Cláudio Luciano da Silva Xavier (PSDB), conhecido como Cal Volia, abusaram do poder econômico e político. Cláudio Luciano, às vésperas das eleições, teria contratado o show do cantor Bell Marques, ex-vocalista da banda Chiclete com Banana. 

A PRE explicou que, além da contratação, os dois participaram do show em cima do trio elétrico com o cantor, que fez referências ao “55”, o número da campanha. 

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Para a procuradoria, as práticas comprometeram uma disputa equilibrada. “O fato do evento ter sido custeado pela prefeitura da cidade configura abuso de poder econômico enquanto a presença dos candidatos, no trio elétrico com um artista de grande popularidade, consiste em abuso de poder político. Cal Volia, inclusive, publicou em uma rede social uma foto com o cantor e seu candidato fazendo alusão ao número “55”, o que também pode ser considerado como propaganda eleitoral antecipada”, justificou.

Ainda destacou que nenhum outro candidato teve a oportunidade de se promover em cima de um trio elétrico. “Com um cantor de fama nacional, tampouco teve acesso aos recursos da prefeitura para custear um show desse porte”, acrescentou.

O pedido de cassação do registro de candidatura foi feito pela PRE-PE ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio de interposição de Recurso Especial, já que o Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE) julgou improcedente o pedido de cassação.

 

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anunciou, em coletiva na manhã desta quarta-feira (24), que vai suspender as atividades de campanha à presidência da Câmara Federal. A medida foi adotada em reação a postura do PSD de apoiar a candidatura à reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A suspensão, segundo ele, seguirá até o Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionar sobre o mandado de segurança que questiona a legitimidade da recondução do democrata ao posto. 

“A minha posição é suspender a campanha, porque confio plenamente que STF fará a análise, em tempo, dos recursos sobre a candidatura de Rodrigo Maia. Faço exatamente isso por acreditar que precisamos de segurança jurídica neste processo”, declarou. O mandado de segurança foi encaminhado ao STF pelo candidato do PDT ao comando da Câmara, André Figueiredo. 

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De acordo com a Constituição e o Regimento Interno da Casa, o presidente não pode ser reeleito na mesma legislatura. Maia, entretanto, pondera que seu mandato à frente do Legislativo foi “tampão”, já que ele foi eleito após o ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciar ao cargo em meados de 2016. 

“Não consigo enxergar possibilidade jurídica nesta recondução. Ter um presidente eleito sub judice não é o melhor para a Casa. Não consigo enxergar uma realidade constitucional nesta recondução”, ponderou, frisando sempre que estava se referindo a Rodrigo Maia como presidente da instituição e não o parlamentar. 

Na prática, Rosso abdica da disputa pelo posto, já que a eleição na Câmara está marcada para o próximo dia 2 e é provável que o STF não se manifeste sobre o assunto até lá. 

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anuncia, nesta quarta-feira (25), se vai manter ou não a candidatura à presidência da Câmara Federal. Nessa terça (24), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Montes (MG), divulgou uma nota afirmando que o colegiado vai apoiar a recondução do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao cargo. O anúncio sobre a postura que vai adotar será durante uma coletiva, no Salão Verde da Casa, marcada para as 11h (horário de Brasília).

Sem o apoio do seu próprio partido, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. Entretanto, logo após a confirmação da bancada do PSD sobre o alinhamento a Maia, Rosso divulgou uma "carta aberta aos parlamentares e a sociedade brasileira” reafirmando a necessidade de mudança na condução da Câmara Federal.

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No texto, ele defendeu reaproximação do Parlamento com a sociedade. "A Câmara dos Deputados pode e deve mudar esse cenário. Não podemos mais ser simplesmente reativos. Não falo aqui de protagonismo ou de independência. Falamos de uma Câmara proativa tomando iniciativas e propondo soluções, buscando alternativas e ações para retomarmos o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do país", afirmou. 

Para definir a postura, Rosso disse que fará uma reflexão “para o bem da bancada, do partido e da Câmara".

Anúncio do PSD

Em nota divulgada nessa terça-feira, o PSD bateu o martelo nas articulações já previstas desde o início das discussões pela eleição na Câmara: a existência de um consenso dos partidos aliados ao presidente Michel Temer (PMDB) que tende a transformar, em quase única, a candidatura a reeleição de Maia. 

“Nos últimos dias cresceu entre os deputados federais do PSD o apoio à recondução de Rodrigo Maia, o que acabou se consolidando durante encontro da bancada com o presidente da Câmara”, revela o texto. “Pesou na decisão uma ampla e profunda variedade de motivos, entre eles, o reconhecimento de que a atuação de Rodrigo Maia no comando da Câmara tem sido de extrema importância para o projeto do governo federal de tirar o país da sua pior crise econômica – que tanto sofrimento tem provocado ao povo brasileiro”, acrescenta. 

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou, nesta terça-feira (24), que a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à reeleição tem se consolidado nos últimos dias. O partido, apesar de o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) ter anunciado que concorrerá ao posto, deve oficializar o apoio a Maia ainda nesta semana. Caso isso aconteça, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. 

"Ele mesmo [Rogério Rosso] entendia que para preservar a bancada sua candidatura deveria haver um prazo [para ser confirmada], tanto é que liberou a bancada", disse Kassab, que é ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. "E agora a candidatura do Rodrigo Maia vem se consolidando", emendou. 

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Para Kassab, a decisão de desistir ou não da eleição para presidente da Câmara é do próprio Rosso e não do partido. O Portal LeiaJá entrou em contato com o pessedista, mas até o fechamento desta matéria ele não atendeu as ligações.

Nessa segunda (23), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Monte (MG), anunciou que apoiará Rodrigo Maia. Rosso já havia liberado os correligionários para votar em outros candidatos além dele. A eleição acontece no próximo dia 2. 

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