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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou na noite desta terça-feira (9) que começou a recolher assinaturas para pedir abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue os repasses de verbas por meio do orçamento secreto.

A medida acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para manter a decisão da ministra Rosa Weber que suspendeu os pagamentos via emenda de relator (RP-9), dispositivo utilizado no esquema de sustentação ao governo Jair Bolsonaro no Congresso, revelado pelo Estadão.

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"ATENÇÃO! Começamos a reunir assinaturas para aprovar a criação da CPI do Orçamento Secreto (CPI do Bolsolão)!", escreveu Randolfe no Twitter. O parlamentar foi responsável pelo requerimento que resultou na abertura da CPI da Covid, que investigou no Senado omissões e ingerências do governo federal no enfrentamento à pandemia.

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O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que, durante o ano de 2020, acionistas da operadora de saúde HapVida realizaram 6 contribuições financeiras ao partido Progressistas. De acordo com o senador, as contribuições totalizaram R$ 300 mil. Em crítica à relação da operadora de saúde com o partido, Randolfe disse que existe uma "relação nada republicana entre este partido político (Progressistas) e a apropriação do público como se privado fosse".

"Chama a atenção isto, veja, são as contribuições financeiras, as doações do setor privado, sobretudo o setor de planos de saúde, ao partido Progressistas. Essas contribuições aumentaram sobretudo em 2020", afirmou Randolfe.

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No alvo das críticas de Randolfe, estava o líder do governo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), tesoureiro do partido. De acordo com Randolfe, desde 2018, época em que Barros atuava como ministro da Saúde do governo de Michel Temer, o Progressistas tem "o controle da máquina da saúde pública no Brasil", disse.

A operadora de Saúde está na mira da CPI, assim como a Prevent Senior, por ter sido acusada de obrigar médicos a adotar a o "kit covid" como medida para lidar com a covid-19.

O líder da Oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (4) um pedido de abertura de investigação preliminar contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, após documentos que os relacionam com empresas em paraísos fiscais, as chamadas "offshores".

"Solicitamos à Vossa Excelência, na qualidade de ministro responsável pela condução do presente caso, deveras grave, oficie à Procuradoria-Geral da República para que aquela promova a abertura de investigação preliminar, consequente instauração de inquérito e eventual posterior denúncia com vistas à persecução criminal ou demais procedimentos cabíveis", requereu Randolfe.

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No documento, obtido pelo Broadcast Político, o senador sustenta que as acusações contra Guedes e Campos Neto contemplam "abuso de direito, fraude à lei e desvio de finalidade/poder".

"É possível que o Presidente do Banco Central e o Ministro da Economia, ao manterem suas offshores em paraísos fiscais no exterior, tenham se aproveitado de suas condições de gestores das políticas públicas econômicas no Brasil para eventual enriquecimento, ou benefício lato sensu, próprio", diz Randolfe. O líder da Oposição no Senado pontua que, em tese, a denúncia contra Guedes configura o cometimento de crime de responsabilidade.

"Há indícios de severas irregularidades, de toda ordem, aptas a gerarem a necessidade de apuração mais detalhada pelo eminente Parquet Federal e eventual tentativa posterior de responsabilização dos culpados - se realmente se comprovar sua culpa no decorrer do devido processo legal", destaca.

Pandora Papers

No domingo, 3, foram divulgadas informações pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) dentro do projeto Pandora Papers que denunciam a existência de empresas "offshore" no nome de Guedes e de Campos Neto. De acordo com documentos, são 330 políticos, funcionários públicos de alto escalão, empresários e artistas de 91 países e territórios que têm ou tinham empresas offshore, ou seja, fora de seu domicílio fiscal e abertas em locais conhecidos como paraísos fiscais, pois cobram pouco ou nenhum imposto e protegem o sigilo bancário do cliente.

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta terça-feira, 28, que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve esclarecer satisfatoriamente questões ao colegiado sob pena de entrar na lista de indiciados. Randolfe é um dos senadores que defende uma nova oitiva de Queiroga na CPI, antes do encerramento dos trabalhos.

"Ministro Queiroga está a um passo de ser indiciado nesta investigação. Se eu fosse ele estaria mais interessado em vir à CPI, porque é a chance de ele não ser indiciado. E para ele não ser, eu pediria o cumprimento de duas condições: garantisse que crianças e adolescentes serão vacinados, e nos apresentar a programação de vacinação no ano que vem. Estou pedindo o mínimo ao ministro da Saúde. Sem responder essas perguntas satisfatoriamente, o ministro será indiciado", afirmou o senador.

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VTCLog

Com o surgimento de novos capítulos em meio às acusações contra a Prevent Senior pelo suposto uso de remédios sem eficácia científica comprovada contra a covid-19 em pacientes, Randolfe Rodrigues afirmou que os trabalhos do colegiado não podem ser concluídos sem fechar as linhas de investigação sobre a VTClog.

"Os interesses corruptos dessa empresas e de sua antecessora, a Voetur, pairam sobre o Ministério da Saúde há mais de uma década", afirmou o parlamentar no Twitter. "Na investigação, não podemos perder essa oportunidade", declara.

O colegiado caminha para a reta final das investigações. Segundo Randolfe, já foram concluídas as denúncias contra a Precisa Medicamentos, que intermediou o contrato entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, e, nesta terça-feira, a comissão deve concluir as acusações contra a Prevent Senior.

"Entretanto, a CPI não pode encerrar sem ouvir o Sr. Carlos Alberto Sá, da VTClog. Essa empresa está há muito tempo envolvida em casos de corrupção", afirmou. Sá é sócio-administrador da VTClog e da Voetur.

Diante dos novos capítulos, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), adiou a entrega do relatório final, que estava prevista até 24 de setembro. No entanto, as novas linhas de investigação na reta final da CPI adiaram a conclusão.

Os parlamentares querem coletar mais informações sobre empresas ligadas a lobistas que negociaram com o Ministério da Saúde. Além disso, a CPI também colocou no radar uma nova convocação do ministro Marcelo Queiroga. No entanto,devido à infecção por covid-19, o ministro está em quarentena em Nova York, nos Estados Unidos.

A VTCLog pertence ao grupo Voetur e passou a ser investigada pela CPI devido à suspeita de irregularidades em um aditivo de R$ 18 milhões em um contrato atual com o Ministério da Saúde. A empresa é a encarregada do transporte de medicamentos e também a atual responsável pela distribuição de vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O líder da Oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre os motivos para a ação, o senador destaca as manifestações deste 7 de Setembro contra membros do Judiciário, realizadas hoje por apoiadores do presidente.

Na ação, Randolfe, que também é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, cita o "atentado contra a ordem constitucional, o Estado Democrático de Direito e a separação dos Poderes", "o eventual financiamento dos atos de hoje" e a utilização indevida da máquina pública, do dinheiro público e helicópteros, em favor desses atos".

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O senador também solicitou a abertura de inquérito contra Bolsonaro "por sua grave ameaça ao livre funcionamento do Judiciário e pelo uso de recursos públicos para financiar seu carnaval golpista".

Com prazo para encerrar entre os dias 20 e 25 de setembro, o relatório final da CPI da Covid pode apontar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como indiciado. De acordo com o vice-presidente da Comissão Parlamentar, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cerca de 25 nomes devem compor a lista.

"Diria que teremos de 25 a 30 nomes de indiciados. Não vejo como o presidente da República pode escapar de indiciamento. Ele já responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por prevaricação, tem um conjunto de outros crimes, não tem como não constar o nome do presidente da República", considerou Randolfe em entrevista ao Uol.

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Na sua visão, Bolsonaro já cometeu crimes suficientes para ser preso. "Bastava mostrar os vídeos dele oferecendo cloroquina, desdenhando da vacina, convocando os brasileiros a se jogarem ao vírus. Olhando o tipo penal de epidemia e charlatanismo, nem precisava de CPI", afirmou.

Evitar o PGR

O senador ainda explicou que pretende encontrar meios jurídicos para contornar a Câmara e a exigência da denúncia do procurador-geral da República, Augusto Aras. A alternativa poderia ser uma ação penal subsidiária da pública. "Não aceitaremos ficar nas mãos somente do PGR", assegurou.

Aras foi reconduzido ao cargo neste mês. Ele foi indicado pelo próprio presidente em setembro de 2019. A movimentação foi considerada atípica por desconsiderar a lista tríplice do órgão.

“[O relatório] será vastíssimo, apontando não somente crimes de responsabilidade, mas uma infinidade de crimes comuns, e também contra a humanidade, o que pode levar a responsabilização em tribunal internacional. Os crimes cometidos aqui não prescreverão em dois anos. Há aqueles que acham que podem estar protegidos pelo presidente da Câmara (Arthur Lira, PP-AL) e da PGR (Procuradoria Geral da República), mas alguns tipos penais não irão prescrever", alertou o senador, que completou: “Vamos trabalhar para que o que foi apurado não ficar somente como um longo texto".

Nesta quarta-feira (18), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AM) visitou a sede do PDT, em Brasília, onde foi recebido pelo presidente da legenda, Carlos Lupi. Na ocasião, Lupi formalizou o desejo do partido em transformar o parlamentar em um de seus quadros.

Em suas redes sociais, o pedetista compartilhou uma fotografia do encontro. “Agora na sede do @PDT_Nacional com o amigo @randolfeap Sempre tendo boas reflexões com ele que é muito aguerrido e comprometido com o nosso Brasil”, publicou Lupi.

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De acordo com o colunista Ancelmo Góes, do jornal O Globo, políticos ligados a Rodrigues e a Lupi especulam que o senador deve disputar as próximas eleições pelo PDT. Ele é cotado pela imprensa do Amapá como um possível candidato ao governo do estado em 2022.

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Integrantes da CPI da Pandemia, reagiram nesta segunda-feira (19) a declarações feitas pelo presidente da. República, Jair Bolsonaro, sobre a atuação dos senadores e os trabalhos da comissão.

Em declarações a apoiadores e em publicações nas redes sociais, Bolsonaro publicou xingamentos e afirmou que integrantes da CPI tentam acusar o governo porque não tiveram sucesso nas negociações para que governadores e prefeitos pudessem comprar vacinas “a qualquer preço”.  

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Pelas redes sociais, o presidente publicou um vídeo em que Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – vice-presidente da CPI da Pandemia -  fez publicamente um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a liberação do uso emergencial de vacinas como a indiana Covaxin.

Randolfe responde

Também pelas redes sociais, Randolfe respondeu de maneira enérgica às falas do presidente. Ele disse que sim, trabalhou para fazer o que o governo deveria ter feito: garantir a todos os brasileiros o acesso às vacinas.

“É lógico que eu queria vacina o mais rápido possível. Salvar vidas, para a gente, não é brincadeira e não é algo que se negocie com intermediários. Eu queria a Janssen, a Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer. Nossa diferença é grande: eu queria vacina, vocês queriam propina”, respondeu o senador.

Aziz

Bolsonaro chamou o presidente da CPI de “anta amazônica”. Para Omar Aziz (PSD-AM), o presidente da República deveria usar seu tempo para se solidarizar com as vítimas da pandemia.

“Recebi esse vídeo do presidente naquele famoso cercadinho, que cada vez fica menor, cada vez ele fala para menos pessoas e cada vez mais expele o ódio. Presidente, toda vez que o senhor chegar ao cercadinho, se solidarize com as vítimas da Covid-19, com as famílias que estão perdendo pessoas queridas”, disse Aziz, em vídeo publicado nas redes sociais.

Novas denúncias

Em entrevista divulgada na sua página no Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) falou sobre a suspeita de irregularidades na relação do Ministério da Saúde com a empresa VTClog, denunciada por uma ex-servidora da pasta. A empresa é contratada pelo Ministério da Saúde para receber, armazenar e distribuir as vacinas contra o coronavírus.

“Há muitas denúncias que precisamos investigar. Acho que esse é o caso da VTCLog. Tudo indica que sim, que há o pagamento de uma mesada que viria há algum tempo. Essa é a denúncia, nós temos que investigar. Não podemos adotar previamente como uma verdade, mas há muitos indícios de que é real”, disse do senador.

A denúncias das quais falou o senador foram publicadas nesta segunda-feira, pelo site Uol. A reportagem aponta a existência de um suposto esquema de propina implantado no Ministério da Saúde na gestão do ex-ministro e atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). O esquema, que teria se iniciado em 2018, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer, ainda estaria funcionando no governo de Bolsonaro.

Humberto Costa lembrou que o departamento do Ministério da Saúde antes responsável pela distribuição de vacinas foi desativado por Barros, que passou a parte de armazenagem e distribuição de vacinas para empresas.

“A denúncia é muito grave. A CPI vai investigar quem de fato recebia a propina, qual a dimensão do esquema e quem fazia os repasses”, afirmou.

Convocação

A convocação da diretora-executiva da VTCLog, Andreia Lima, já foi aprovada pela CPI no dia 7 de julho. Omar Aziz afirmou que a CPI, desde o início, toma muito cuidado para apurar os fatos e prometeu continuar trabalhando independentemente de recesso parlamentar.

“Ou a gente leva a CPI a sério, ou não leva. Ou investiga, ou não investiga. Os fatos estão chegando. Não estamos com as investigações paradas. O Senado está em recesso, a CPI não”.

Em entrevista que divulgou por meio do Twitter, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da bancada feminina, disse já haver fortes indícios e muitos elementos para provar a prática de crimes, incluindo a corrupção passiva e ativa. Ela prometeu continuar trabalhando para apontar os autores desses crimes.

“Temos documentos, troca de mensagens, quebras de sigilos. Na volta do recesso, a CPI terá de colocar nome, sobrenome e CPF dos responsáveis. Quem foram os corruptores, os cooptados, os atravessadores, os servidores, os agentes políticos”, disse Simone, que destacou a “contribuição essencial” das senadoras nos trabalhos da comissão.

Com informações da Agência Senado

Atenta à CPI da Covid desde que foi citada em uma fake news do senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (PP-RS), a ex-estrela do pornô internacional, Mia Khalifa, entrou na brincadeira e afirmou que vem ao Brasil para resolver a crise. Ela respondeu uma publicação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que, na noite desse domingo (18), ironizou a negociação da vacina Coronavac feita pelo ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, com uma importadora de produtos eróticos.

Na publicação com emojis de mala de viagem e avião, Mia se propôs a livrar o país da crise política agravada pelas denúncias em torno da pandemia investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito. "Vocês estão em uma crise ... estou a caminho", ironizou.

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A nova interação com as investigações do Senado foi motivada pela marcação do seu perfil em um tuíte do vice-presidente da CPI. Em tom humorado, o senador Randolfe (Rede-AP) pediu urgência para que ela viesse ao Brasil e acrescentou: "acho que estavam te usando de cortina de fumaça!".

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---> “Não sou médica”, diz ex-atriz pornô citada por senador

O envolvimento da ex-atriz líbano-estadunidense com o parlamento brasileiro começou na sessão do dia 25 de maio, quando o governista Luis Carlos Heinze (PP-RS) defendeu o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19 com um meme em que Mia é vinculada. Na imagem retirada de um dos filmes da sua curta carreira, ela é apresentada como um 'prodígio brasileiro' e seria uma renomada médica com Ph.D. pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), comentou, nesta sexta-feira (2), em publicação no Twitter, a abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação no caso da negociação da vacina indiana Covaxin.

"Urgente! Em resposta à nossa notícia-crime, a PGR pediu a abertura de inquérito no STF para investigar o Presidente por prevaricação no caso das denúncias de irregularidades na compra da Covaxin. A CPI já apresenta resultados claros! O trabalho continua!", escreveu.

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O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu na manhã desta sexta-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação no caso da negociação da vacina indiana Covaxin. A manifestação se dá após a ministra do STF Rosa Weber negar o pedido da Procuradoria para segurar o andamento de notícia-crime relacionada ao caso até o fim dos trabalhos da CPI da Covid.

Em publicação no Twitter nesta quinta-feira, 17, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se manifestou em resposta a uma publicação no ministro da Saúde: Marcelo Queiroga comemorou, na quarta-feira (16) a antecipação de entrega 7 milhões de doses da vacina contra covid-19 da Pfizer. "Parabéns à CPI e à pressão do povo brasileiro!", escreveu Randolfe.

A sessão da CPI marcada para esta quinta-feira, que previa interrogatório do servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques, foi adiada em razão da votação prevista no plenário da Casa da Medida Provisória que abre caminho para privatização da Eletrobras. O empresário Carlos Wizard também deveria depor no colegiado hoje, mas não compareceu.

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O líder da Oposição no Senado e vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), avalia que a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na comissão ocorreu sob "sério constrangimento" nesta terça-feira, 8. Segundo o senador, Queiroga utilizou-se de todos os meios para proteger o presidente da República. "Lamentavelmente não existe autonomia no Ministério da Saúde", completou.

Para Randolfe, o ministro, nesta terça-feira (8), esteve "sob maior pressão e mais irritado". "Rogo a Deus para que ele fique mais um tempo no Ministério da Saúde. Pelo menos ele não é negacionista, mas pela segunda vez que vi o ministro, mais convencido estou de que não existia um gabinete paralelo, mas sim existe um gabinete paralelo", afirmou o senador.

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"Em alguns momentos esse constrangimento o faz incorrer em atos falhos, como foi o caso, ao ver as imagens dos atos antissanitários do presidente da República, de declarar que 'as imagens falam por si só'", afirmou Randolfe.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), entende que a recusa do governo a compra de vacinas contra o novo coronavírus já está comprovada pelos depoimentos e provas obtidas pelo colegiado. "A omissão custou a vida de 80 mil brasileiros. Com as vacinas adquiridas em dezembro, poderíamos ter imunizado, em fevereiro ou março, todos os grupos prioritários", afirmou o parlamentar nesta segunda-feira (31) em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura.

A posição de Randolfe está alinhada com a do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). Nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Papo com Editor, do Broadcast Político, Aziz avaliou que há provas suficientes de que o governo de Jair Bolsonaro não quis comprar vacinas e, por isso, a comissão já teria motivos para pedir ao Ministério Público o indiciamento de agentes públicos por crime sanitário e contra a vida.

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Corridos trinta dos noventa dias de CPI, o senador amapaense, contudo, evitou se comprometer com uma responsabilização direta de Bolsonaro. Para ele, uma eventual abertura de processo de impeachment contra o presidente da República depende diretamente do relatório a ser produzido pelo CPI. A relatoria está nas mãos do senador Renan Calheiros (MDB-AL), desafeto político do Palácio do Planalto.

Considerada uma vitória do governo federal, a convocação de governadores para prestarem depoimentos na CPI foi criticada por Randolfe durante a entrevista. "Está comprovado que é uma manobra dispersiva", afirmou. Os líderes estaduais buscam no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não comparecerem ao colegiado.

Omissão de Aras

Randolfe Rodrigues também criticou, na entrevista, a atuação do procurador-geral da República, Augusto Aras, durante a pandemia de Covid-19. Para ele, a CPI da Covid só existe devido ao que chamou de omissão do PGR. "(Aras) Não cumpriu papel de investigar. Se ele tivesse atuado como procurador-geral da República desde as primeiras ações negacionistas (do presidente Jair Bolsonaro), talvez não estivéssemos nesse atoleiro sanitário", declarou.

Para Randolfe, porém, Aras terá a oportunidade de se redimir quando receber o relatório final da CPI da Covid, em mais uma sinalização de que o presidente da República pode ser responsabilizado diretamente pela gravidade da pandemia no País.

De acordo com o senador, outros órgãos devem receber o relatório final da comissão, para além da PGR. "Pode ir para o presidente da Câmara, se constatado crime de responsabilidade. Se for crime de genocídio, pode ir para o Tribunal de Haia, uma hipótese que devemos avançar no caso do que ocorreu com populações indígenas", afirmou o vice-presidente da CPI.

"Ainda dá tempo de fazer muita coisa. Temos de avançar e perseguir sobre as licitações. Eu aposto que tem um rastro de dinheiro público não corretamente aplicado para ser investigado", afirmou, sugerindo a possibilidade de corrupção dentro do governo federal durante a pandemia.

A gestão inadequada do dinheiro público para combater a Covid-19 por Estados e municípios, por sua vez, também é uma hipótese no radar do senador. "Não tenho dúvidas de que houve roubalheira. Passou da hora de Assembleias Legislativas instalarem CPIs", declarou o parlamentar.

O vice-presidente da CPI da Covid afirmou que não vê elementos que justifiquem uma eventual prorrogação do colegiado para além dos 90 dias estabelecidos, ou para apresentação de relatórios parciais. "Relatório de CPI dá trabalho. Tem de ser somente um", declarou no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Randolfe ainda defendeu responsabilização de quem espalhou fake news durante a pandemia, citando uma fala do presidente Jair Bolsonaro de que a Covid-19 seria uma "gripezinha". Ele também reiterou a importância de convocar do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, para depor à CPI, após o órgão aceitar, nesta segunda, que o Brasil sedie a Copa América em meio ao agravamento da pandemia no País. "Espero que possamos apreciar o requerimento da convocação, apresentado por mim, ainda nesta semana", afirmou o parlamentar.

Corrida ao STF

O senador amapaense disse acreditar que o atual advogado-geral da União, André Mendonça, não tem, hoje, votos suficientes no Senado para ser alçado ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso o presidente Jair Bolsonaro decida indicá-lo para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta neste ano.

A indicação cabe ao Palácio do Planalto, mas precisa ser referendada pela Casa Legislativa. Desde o governo Floriano Peixoto - que foi presidente do Brasil entre 1839 e 1895 - todos os indicados pelo Executivo ao STF ganharam o aval do Congresso.

Corrida à Presidência

Randolfe disse ser muito cedo para externar a posição da Rede nas eleições presidenciais de 2022, mas destacou que o presidente Jair Bolsonaro deve estar no segundo turno diante da recuperação econômica.

"Por isso, é imperiosa a unidade de todos (da oposição). No segundo turno, faremos todos os esforços necessários contra Bolsonaro, independentemente de quem for o candidato", garantiu.

Grupos bolsonaristas estariam por trás do envio de mensagens com teor de ataque e agressão enviadas ao celular do vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O indicativo é apontado em ofício endereçado pelo senador ao presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), pedindo providências da Polícia Federal ou da Polícia Legislativa do Senado. No início da sessão, Aziz afirmou que o conjunto de ataques será encaminhado para investigação.

No documento, Randolfe afirma que começou a receber neste fim de semana uma "sucessão de ameaças" em seu número pessoal. Segundo o senador, algumas das mensagens esclareceram a ele que seu número telefônico foi compartilhado em "grupos bolsonaristas" para essa finalidade. Um print da tela do celular de Randolfe mostra a seguinte mensagem: "estão espalhando esse número em grupos bolsonaristas como se fosse do Randolfe. E mandando as pessoas ameaçarem".

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"Trata-se, como se vê, de uma nefasta tentativa de constranger e intimidar este parlamentar no mais lídimo exercício das amplitudes de seu mandato, especialmente voltado, nesse momento, à proteção do povo brasileiro no tocante à pandemia de coronavírus que vem nos assolando e devastando nossa população e nossa esperança", afirma Randolfe, que anexou ao documento uma série de 'prints' com mensagens recebidas por ele.

"Pare de prejudicar o Brasil, nesta vida tudo tem retorno", diz uma delas. "Vc é bandido", "Você é um falso e demagogo democrata", afirmam outros usuários.

Para pedir uma investigação sobre o episódio, Randolfe citou artigo da lei que rege as regras das Comissões Parlamentares de Inquérito, o qual tipifica como crime a conduta de "impedir, ou tentar impedir, mediante violência, ameaça ou assuadas, o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito, ou o livre exercício das atribuições de qualquer dos seus membros".

"É com, Senhor Presidente, profundo pesar à nossa democracia que esse tipo de ameaças às legítimas atividades parlamentares aconteçam. Contudo, não podemos nos curvar aos arroubos autoritários desses tempos hodiernos, tomando todas as medidas jurídicas cabíveis para fazê-los cessar", diz o vice-presidente da CPI no ofício assinado nesta segunda-feira (17).

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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 Vice-presidente da CPI da Covid-19, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) solicitou que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello encaminhe resultado de teste para o novo coronavírus para a comissão. O depoimento de Pazuello estava previsto para a última quarta (6), mas foi adiado para o dia 19 deste mês, depois que o general alegou estar em quarentena.

Randolfe anunciou que faria o pedido depois que um repórter do jornal “O Estado de S. Paulo" informou que Pazuello se reuniu, nesta quinta (6), com o ministro da Secretaria-Geral, Onix Lorenzoni, em Brasília. "Por que ele não compareceu à CPI e, ato contínuo, recebe pessoas, mesmo tendo alegado que estava sob suspeita de infecção para não vir à CPI?", indagou Randolfe. 

O senador comentou ainda que é "lamentável e triste" que um ex-ministro da Saúde receba visitas nestas condições. "No mínimo, é infração à ordem sanitária. No máximo, é obstrução à investigação" completou.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cobrou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 para a próxima quinta-feira, 22, mesmo que a reunião tenha que ser presencial. Ele admitiu, no entanto, que o início dos trabalhos pode ficar para a semana seguinte. Em coletiva de imprensa, Randolfe afirmou ser "razoável" que o colegiado comece a funcionar no dia 22.

O governo do presidente Jair Bolsonaro tenta adiar ao máximo a instalação da CPI, que deve ser instalada só após o feriado de Tiradentes, no dia 21, conforme o Broadcast Político antecipou. Para a próxima semana, Pacheco anunciou uma sessão do Congresso com um projeto de interesse do Executivo na pauta. Com o feriado na quarta, a sessão do Congresso pode inviabilizar uma reunião da CPI na semana que vem porque Pacheco precisa designar oficialmente os integrantes em uma sessão do plenário do Senado.

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De acordo com Randolfe, o presidente do Senado concordou em instalar a CPI "imediatamente". O líder da oposição disputa a presidência da comissão com o senador Omar Aziz (PSD-AM). O senador do PSD é próximo ao governo, apesar de ser crítico à postura do presidente Jair Bolsonaro na crise, e tem o apoio de aliados de Bolsonaro para comando o colegiado. Nessa negociação, Randolfe pode ficar com a vice-presidência. "Estou disposto a qualquer serviço", afirmou Randolfe.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), criticou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, formulada para destravar o auxílio emergencial. Para ele, a medida engana o mercado financeiro, ao lançar o ajuste fiscal para um cenário longínquo do atual governo, e os pobres, por autorizar um valor menor para o benefício na comparação com o ano passado.

"Há dois grupos que estão sendo enganados: os ricos do mercado e os pobres que recebem auxílio emergencial", afirmou Randolfe no plenário.

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De acordo com ele, a aprovação foi um "suspiro" para evitar a demissão do ministro da Economia, Paulo Guedes, após a troca no comando da Petrobras por intervenção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Conforme o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) revelou, os gatilhos de contenção de gastos previstos na PEC fariam o governo adotar o ajuste apenas em 2025.

"O que está sendo aprovado aqui são gatilhos para 2025, depois da bomba fiscal - eu espero que o governo Bolsonaro seja superado - que vai ser destinada e deixada para o próximo governo", afirmou o líder.

A oposição tentou retirar o limite de R$ 44 bilhões para o auxílio neste ano, mas foi derrotada.

"Os outros enganados são os pobres, que sonham que, para dar conta da cesta básica, do gás de cozinha, que está de R$ 100 a R$ 105, precisariam de R$ 600 de auxílio, e vão, no máximo, receber R$ 200, R$ 250, com milhões deles que receberam, em 2020, sendo excluídos na parcela de agora", discursou Randolfe.

O senador Randolfe Rodrigues (AP) anunciou que obteve a quantidade necessária de assinaturas para protocolar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado. Segundo o requerimento, a CPI terá como objetivo "apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas".

O requerimento obteve 27 assinaturas, segundo a assessoria do líder da Rede no Senado, e deve ser protocolado ainda nesta quarta-feira, 3. Depois, seguirá para a aprovação do recém-empossado presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

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Em paralelo à CPI do Senado, há uma articulação para que também seja aberta uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com participação da Câmara e do Senado. Para isso, porém, seria necessário conseguir assinaturas de 171 deputados.

O documento aponta uma atuação "sistemática" do governo na violação de direitos fundamentais básicos à vida e à saúde da população. De acordo com o requerimento, desde o início da pandemia no País, "o governo federal tentou impedir que os entes federados pudessem tomar medidas para diminuir o ritmo da propagação do vírus, como o isolamento social, o uso de máscara e álcool em gel".

No documento, o senador ressalta o atraso no início da campanha de vacinação, mesmo diante da falta de leitos e do aumento nos registros de morte e casos de covid-19. Ele responsabiliza o governo federal pela falta de planejamento para lidar com a crise de saúde no Amazonas, marcada pela falta de oxigênio nos hospitais da capital Manaus.

"As omissões e ações erráticas do governo federal não podem mais passar incólumes ao devido controle do Poder Legislativo", afirma o documento.

O líder da minoria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou que está colhendo assinaturas para criar duas comissões parlamentares de inquérito, do Senado e do Congresso Nacional, para apurar as “ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de covid-19 no Brasil”.

O número mínimo necessário para instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) é de 171 parlamentares na Câmara dos Deputados e 27 no Senado. Já a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) necessita da assinatura de 27 senadores.

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Nos requerimentos de instalação das comissões, aos quais a Agência Senado teve acesso, consta que a CPI do Senado seria composta por 11 senadores titulares e igual número de suplentes. Já a CPI mista teria 15 senadores e 15 deputados como membros titulares e igual número de suplentes. Caso sejam criados, os dois grupos terão duração de 90 dias com limite de despesa determinado: para a CPMI, R$ 120 mil, e para CPI, R$ 90 mil.

Para Randolfe, “as omissões e ações erráticas do governo federal” precisam ser apuradas pelo Poder Legislativo em resposta à população que tem sofrido diretamente com os efeitos da atuação do Executivo Federal. Segundo ele, caso os colegiados venham a ser criados, os grupos irão investigar, em especial, as ações que desencadearam o agravamento da crise sanitária no Amazonas, quando a ausência de oxigênio para os pacientes internados e a falta de insumos básicos nas unidades de saúde levaram, inclusive, a transferência de pacientes para internação em outros estados e a mobilização da sociedade civil para compra e envio de oxigênio à Manaus, evidenciando o colapso do sistema de saúde no estado.

“É preciso analisar com urgência a grave omissão do governo federal, que foi alertado de que faltaria oxigênio nos hospitais de Manaus quatro dias antes da crise, mas nada fez para prevenir o colapso do SUS [Sistema Único de Saúde]. O próprio procurador da República no Amazonas, Igor da Silva Spindola, classificou a crise como falta de coordenação do governo Bolsonaro e de militares que atuam no ministério, que desconhecem o funcionamento do Sistema Único de Saúde”, diz na justificativa dos requerimentos.  

Ainda na justificativa o senador afirma que o governo federal tem violado, de forma sistemática, os direitos fundamentais básicos de toda a população brasileira à vida e à saúde. Para ele, o Brasil tem dado péssimo exemplo quanto ao controle da pandemia ao deixar de seguir as orientações científicas de autoridades sanitárias de caráter mundial e quando tentou “impedir” que estados e municípios pudessem tomar medidas para diminuir o ritmo de propagação do vírus.

“O governo Bolsonaro parece ter optado por lavar as mãos e se omitir, incentivando até mesmo tratamentos sem nenhuma evidência científica, além de atrapalhar os esforços dos prefeitos e governadores”, argumenta.

Vacinação

Ainda na avaliação de Randolfe, o governo Bolsonaro “impôs obstáculos” para elaborar e implementar um plano de vacinação nacional, retardando o processo de aquisição de insumos e até mesmo da própria vacina.

No domingo (17) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19 no Brasil: a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butantan e a de Oxford, desenvolvida por pesquisadores da universidade inglesa e do laboratório anglo-sueco AstraZeneca a ser produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo Randolfe, questões ideológicas e disputas políticas atrasaram a aprovação e distribuição da CoronaVac no país.

“Primeiro procuraram desacreditar e retardar, por pura disputa ideológica e política, a vacina CoronaVac simplesmente porque ela foi desenvolvida por uma empresa chinesa em parceria com o Instituto Butantan. Depois, quando dezenas de países já tinham adquirido vacinas e preparado planos de vacinação, o Ministério da Saúde não havia nem assegurado um estoque adequado de agulhas e seringas, muito menos de vacinas”, acrescenta.

*Da Agência Senado

 

O juiz federal João Bosco Costa Soares da Silva, da 2ª Vara Federal Cível do Amapá, determinou prazo de 48 horas para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deem explicações sobre o blecaute que atingiu o Amapá na quarta-feira (13). A empresa responsável pelo equipamento que apresentou problema, a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), também deverá esclarecer a ocorrência.

De acordo com a decisão, os órgãos e a concessionária deverão apresentar as informações sobre as causas e eventuais providências relacionadas ao blecaute, que afetou ao menos 13 dos 16 municípios do Estado, sob pena de aplicação de multa. O prazo conterá a partir do momento em que as partes tiverem ciência da decisão.

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A petição contra os agentes do setor e a LMTE foi protocolada na tarde desta quinta-feira (14) pelo líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O pedido tramita na ação popular que trata da crise energética que durou mais de vinte dias no Amapá.

Essa não é a primeira decisão do juiz contra a Aneel. O magistrado chegou a determinar o afastamento da diretoria da agência reguladora e do ONS. A determinação foi derrubada posteriormente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Na solicitação, Randolfe afirmou que mesmo que a falha no fornecimento de energia desta quarta-feira tenha sido corrigida rapidamente, é um termômetro indicativo de que o sistema elétrico do Estado "está em péssimas condições de funcionamento." "Sequer energia elétrica estável e confiável parece haver no Amapá."

A interrupção de energia aconteceu após o desligamento de circuitos da linha de transmissão que vai de Laranja à Macapá, capital do Estado. Sem detalhar, a LMTE informou que sofreu "uma ocorrência externa ao seu controle".

Em nota, a empresa afirmou que eventos como esse ocorrem diariamente no Brasil. "No caso particular, com consequência de falta de energia em um Estado, expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá, que não conta com redundância devido a questão de planejamento setorial."

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