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Por Caio Moraes

Assuntos de Ecologia são constantemente cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), chegando a contemplar 50% da prova. Entre os anos de 2009 a 2021 questões sobre o tema estiveram presentes no caderno de Ciências da Natureza. Para ajudar os estudantes que estão e preparando para o Enem 2023, o LeiaJá, em parceria com o Vai Cair No Enem, traz algumas questões de ecologia resolvidas pelos professore Leandro Alberto e Leandro Gomes.

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Confira:

1. (ENEM 2012) O menor tamanduá do mundo é solitário e tem hábitos noturnos, passa o dia repousando, geralmente em um emaranhado de cipós, com o corpo curvado de tal maneira que forma uma bola. Quando em atividade, se locomove vagarosamente e emite som semelhante a um assobio. A cada gestação, gera um único filhote. A cria é deixada em uma árvore à noite e pela mãe até que tenha idade para procurar alimento. As fêmeas adultas têm territórios grandes e o território de um macho inclui o de várias fêmeas, o que significa que ele tem sempre diversos pretendentes à disposição para namorar!

Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n.º 174, nov. 2006 (adaptado).


Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito ao seu:

a) hábitat.
b) biótopo.
c) nível trópico.
d) nicho ecológico.
e) potencial biótico.

Resposta: D) O enunciado relata características do ser vivo, como comportamento dele, comportamento diário, comportamento alimentar, comportamento reprodutivo. Quando uma questão fala sobre o desenvolvimento de características do comportamento, o que o ser vivo faz no ambiente em que ele vive, aí ele fala sobre o seu nicho ecológico. O local onde ele vive é o hábitat e o que ele faz no local em que ele vive é o nicho ecológico.

2. (Enem 2021) A curcumina, uma das substâncias que confere a cor alaranjada ao açafrão, pode auxiliar no combate à dengue quando adicionada à água de criadouros do mosquito transmissor. Essa substância acumula-se no intestino do inseto após ser ingerida com a água do criadouro e, quando ativada pela luz, induz a produção de espécies reativas de oxigênio que danificam de forma fatal o tecido do tubo digestório.

TOLEDO, K. Corante do açafrão pode ser útil no combate à dengue. Disponível em: http://agencia.fapesp.br. Acesso em: 25 abr. 2015. (adaptado).

A forma de combate relatada tem como atividade o(a):

A) Morte do indivíduo adulto.
B) Redução da eclosão dos ovos.
C) Comprometimento da metamorfose.
D) Impedimento do desenvolvimento da larva.
E) Repelência da forma transmissora da doença.

Resposta: D) Os insetos tem estágio de ovo - larva - pupa - adulto. Como a larva está na água, será onde terá a ação da curcumina na larva.

3. (Enem 2021) O rompimento da barragem de rejeitos de mineração no município mineiro de Mariana e o derramamento de produtos tóxicos nas águas do Rio Doce, ocorridos em 2015, ainda têm consequências para os organismos que habitam o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, localizado a mais de 1 000 quilômetros de distância. Esse desastre ambiental afetou o fitoplâncton, as esponjas, as algas macroscópicas, os peixes herbívoros e os golfinhos.

FRAINER, G.; SICILIANO, S.; TAVARES, D. C. Fransciscana calls for help: […]. International Whaling Commission, Conference Paper, jun. 2016 (adaptado)

Concentrações mais elevadas dos compostos citados são encontradas em:

A) Esponjas
B) Golfinhos 
C) Fitoplâncton.
D) Peixes herbívoros.
E) Algas macroscópicas.s

Resposta: B) Não são herbívoros e se alimentam de peixes - sendo consumidor secundário, acumulando mais minérios.

4. (ENEM 2013) As algas marinhas podem ser utilizadas para reduzir a contaminação por metais pesados em ambientes aquáticos. Elas podem funcionar como uma “esponja biológica”, absorvendo esses poluentes. Dentro das células dessas algas, esses metais são imobilizados no vacúolo por mecanismos bioquímicos.

Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 21 nov. 2011 (adaptado).

Nesse processo, as algas atuam como agentes que promovem a:

a) biodigestão.
b) eutrofização.
c) desnitrificação.
d) biorremediação.
e) biomonitoração.

Resposta: D) Biorremediação faz referência ao uso de microrganismos como as algas para tratar uma substância ou recuperar condições ambientais.

5. (ENEM 2016) Os ecossistemas degradados por intensa atividade agrícola apresentam, geralmente, diminuição de sua diversidade e perda de sua estabilidade. Nesse contexto, o uso integrado de árvores aos sistemas agrícolas (sistemas agroflorestais) pode cumprir um papel inovador ao buscar a aceleração do processo sucessional e, ao mesmo tempo, uma produção escalonada e diversificada.

Disponível em: saf.cnpgc.embrapa.br. Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado).
Essa é uma estratégia de conciliação entre recuperação ambiental e produção agrícola, pois:

a) substitui gradativamente as espécies cultiváveis por espécies
arbóreas.
b) intensifica a fertilização do solo com o uso de técnicas apropriadas e biocidas. 
c) promove maior diversidade de vida no solo com o aumento da
matéria orgânica. 
d) favorece a dispersão das sementes cultivadas pela fauna residente nas áreas florestais. e) cria condições para o estabelecimento de espécies pioneiras com a diminuição da insolação sobre o solo.

Resposta: B) Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas de uso da terra que combinam árvores, culturas agrícolas ou na criação de animais em uma mesma área. Eles promovem a biodiversidade, a conservação do solo e a produção sustentável de alimentos, madeira e outros produtos. Os SAFs são uma abordagem importante para a agricultura sustentável e podem contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, melhorando a resiliência dos sistemas agrícolas. Eles são adotados em diversas partes do mundo como uma alternativa mais sustentável aos sistemas de monocultura tradicionais.

6. (ENEM 2015) Na natureza a matéria é constantemente transformada por meio dos ciclos biogeoquímicos. Além do ciclo da água, existem os ciclos do carbono, do enxofre, do fósforo, do nitrogênio e do oxigênio.

O elemento que está presente em todos os ciclos nomeados é o

a) fósforo.
b) enxofre.
c) carbono.
d) oxigênio.
e) nitrogênio.

Resposta: D) Água H2O
Carbono CO2
Enxofre SO4
Fósforo PO4
Nitrogênio NO2- , NO3-
Oxigênio O2, O3

7. (ENEM 2010) Um agricultor, buscando o aumento da produtividade de sua lavoura, utilizou o adubo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) com alto teor de sais minerais. A irrigação dessa lavoura é feita por canais que são desviados de um rio que abastece os canais, devido à contaminação das águas pelo excesso de adubo usado pelo agricultor.

Que processo biológico pode ter sido provocado na água do rio pelo
uso do adubo NPK?

a) Lixiviação, processo em que ocorre a lavagem do solo, que acaba disponibilizando os nutrientes para a água do rio.
b) Acidificação, processo em que os sais, ao se dissolverem na água do rio, formam ácidos.
c) Eutrofização, ocasionada pelo aumento do fósforo e nitrogênio dissolvidos na água, que resulta na proliferação do fitoplâncton.
d) Aquecimento, decorrente do aumento de sais dissolvidos na água do rio, que eleva sua temperatura.
e) Desnitrificação, processo em que o excesso de nitrogênio que
chega ao rio é disponibilizado para a atmosfera, prejudicando o desenvolvimento dos peixes.

Resposta: C) NPK, eutrofização, é o ato de adicionar, geralmente, derivados orgânicos em mananciais aquíferos, como, por exemplo, rios, lagos, lagoas. Isso, aumentando a taxa de derivado nitrogênio, fósforo e potássio, haverá um aumento da concentração de microrganismos, inicialmente, às algas verdes, altamente fotossintetizantes. Então, o processo de eutrofização é aumentar a taxa, barra, concentração de moléculas orgânicas na água, e isso desencadeará o surgimento, o desenvolvimento e proliferação de muitos microrganismos, como algas verdes, bactérias anaeróbias, que levam à mortandade de peixes, moluscos, insetos, aquáticos, entre outros animais, e entra em cena, em última instância, as bactérias anaeróbias. Que vão atuar na decomposição dessa matéria orgânica gerada pelo NPK.

8. (ENEM 2014) Embora seja um conceito fundamental para a biologia, o termo “evolução” pode adquirir significados diferentes no senso comum. A ideia de que a espécie humana é o ápice do processo evolutivo é amplamente difundida, mas não é compartilhada por muitos cientistas. 

Para esses cientistas, a compreensão do processo citado baseia-se na ideia de que os seres vivos, ao longo do tempo, passam por:

a) modificação de características
b) incremento no tamanho corporal
c) complexificação de seus sistemas
d) melhoria de processos e estruturas.
e) especialização para uma determinada finalidade

Resposta: A) A Evolução é o processo pelo qual as características hereditárias de uma população de organismos mudam ao longo do tempo, geralmente de geração em geração, devido a pressões ambientais, mutações genéticas e seleção natural. 
Esse conceito fundamental da biologia foi proposto por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace no século XIX e é amplamente aceito como a explicação para a diversidade da vida na Terra. A evolução ocorre através da acumulação de pequenas mudanças ou modificações ao longo do tempo, resultando na adaptação das espécies ao seu ambiente.

9. (Enem Digital 2020) Gralha-do-cerrado (Cyanocorax cristatellus) é uma espécie de ave que tem um característico topete frontal alongado, plumagem azul-escura, parte posterior do pescoço e garganta pretos, barriga e ponta da cauda brancas. Alcança até 35 centímetros de comprimento. A espécie é onívora e sua ampla dieta inclui frutos, insetos, sementes, pequenos répteis e ovos de outras espécies de aves.

SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (adaptado).

Além das características morfológicas do animal, a descrição da gralha-do-cerrado diz respeito a seu:

A) Hábitat.
B) Ecótopo.
C) Nível trófico.
D) Nicho ecológico.
E) Ecossistema

Resposta: D) O nicho ecológico é o papel ou função específica que uma espécie desempenha em um ecossistema. Ele engloba vários aspectos, como a dieta da espécie, o qual foi falado na questão sobre a Gralha do cerrado, o local onde vive, como obtém seus recursos, como interage com outras espécies e como influencia o ambiente ao seu redor. O nicho ecológico de uma espécie é fundamental para sua sobrevivência e reprodução, e diferentes espécies têm nichos distintos para evitar a competição direta por recursos.


10. (ENEM 2018) Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base em informações como estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida (área necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de suas populações.

Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2017 (adaptado).

Nessa estratégia, a recuperação da biodiversidade é efetiva porque:

a) propicia o fluxo gênico
b) intensifica o manejo de espécies
c) amplia o processo de ocupação humana
d) aumenta o número de indivíduos nas populações
e) favorece a formação de ilhas de proteção integra

Resposta: A) O aumento do fluxo gênico com corredores ecológicos refere-se à promoção da diversidade genética e à movimentação de genes entre populações de organismos em paisagens fragmentadas. Corredores ecológicos são áreas de habitat que conectam áreas naturais ou fragmentadas, permitindo que os animais e plantas se desloquem entre essas áreas. Isso é importante para evitar a endogamia, aumentar a variabilidade genética e ajudar na sobrevivência a longo prazo das espécies.

O Enem 2023 será realizado nos dias 5 e 12 de novembro, em todo o Brasil. As provas começam Às e 13h30, com a abertura dos portões marcada para 12h e o fechamento às 13h. No dia 5  de novembro, serão realizadas 90 questões de Ciências Humanas, redação e Linguagens. Nesse dia, a prova acaba às 19h. Já no dia 12 de novembro, com encerramento previsto para as 18h30, a prova contemplará mais 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

O Arco Viário Metropolitano, projeto de infraestrutura que pretende ligar Igarassu ao Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul de Pernambuco, será pauta de encontro virtual do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05), na próxima terça-feira (27), às 19h30, no canal do CRBio-05 no YouTube. O objetivo é debater os impactos ambientais e econômicos da obra, que voltou a ser avaliada, sobretudo na fauna e flora locais. A live leva o tema “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco”, com mediação da conselheira secretária do conselho, Rachel Maria.

O ponto principal da discussão é em relação ao trecho que vai da BR 101 Norte à BR 404, no limite de Paudalho/São Lourenço. Essa extensão causa um impacto ambiental prejudicial não só pela mata, mas pelas nascentes ribeirinhas.

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“O grande objetivo do CRBio-05 é contestar o impacto ambiental de um dos traçados do Arco porque ele passa justamente pela Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia Beberibe. O projeto atual impacta diretamente na fauna e na flora”, ressalta a representante do CFBio e do CRBio, Eduarda Larrazabal.

O encontro remoto terá a presença de oito convidados: secretária Executiva da Semas/PE, Inamara Mélo; presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), bióloga Maria Eduarda Lacerda Larrazábal; professora Bruna Bezerra e professor Enrico Bernard, ambos do Departamento de Zoologia da UFPE; Yuri Marinh, gestor do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangara); professoras Ednilza Maranhão e Ana Carolina Lins e Silva, ambas da UFPE; Cinthia Lima, analista ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e gestora da APA Aldeia Beberibe.

“Entre as pautas da discussão estão a situação atual dos planos para o Arco Viário Metropolitano, o impacto de estradas na fauna, o custo de reabilitação da fauna de Pernambuco, o uso sustentável e o território da Mata Atlântica em Pernambuco – manutenção da vida/agroecologia, estoque x perda de carbono e a construção do Arco Viário Metropolitano, estradas, colisões e pandemias e o papel da APA Aldeia Beberibe para Pernambuco”, destaca Eduarda Larrazabal.

Arco Viário Metropolitano

Projeto que nunca saiu do papel, o Arco Metropolitano é discutido há 20 anos com o objetivo de desafogar a Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele pretende ligar Igarassu ao Cabo de Santo Agostinho. Novamente no centro das discussões, o Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) reforça que é preciso respeitar o meio ambiente, com sustentabilidade.

A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que faz parte do caderno de questões de ciências da natureza, foi aplicada neste domingo (24) e recebeu críticas de professores quanto à distribuição dos assuntos da prova. 

De acordo com Leandro Gomes, professor de biologia, “Ecologia sempre foi o principal conteúdo trabalhado dentro do certame do Enem e esse não foi diferente. Mas teve uma leve diferença: o número de questões que versam esse assunto foi bem maior. Temos aí em torno de cinco ou mais questões voltadas a esse conteúdo. Impactos ambientais voltaram a reinar, sobretudo no tocante de salvar a natureza, ou métodos para minimizar efeitos danosos”, disse ele.

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Ao mesmo tempo em que cresceu o espaço para questões de ecologia, vários temas que costumam aparecer sumiram da prova que, para o professor André Luiz Vitorino, foi mal distribuída. 

“A prova teve um nível de fácil para mediano, a maioria fácil. A prova não foi bem distribuída, foi mal distribuída nos conteúdos. Teve muita ecologia, questões com poluição do petróleo inclusive relacionando com aves, ciclo de carbono, conservação de biodiversidade, esgotos. Uma prova mal distribuída, com muita ecologia como já é tradicional, um pouco de citologia, um pouco de bioenergética, um pouco de biotecnologia, programa de saúde, genética e zoologia. Faltou à prova histologia, embriologia, evolução, fisiologia”, disse ele.

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Diante das mudanças que apontam para um mercado da moda cada vez mais sustentável, as grifes estão de olho em matérias-primas menos poluentes e tinturas naturais, que ajudam a criar um vestuário atento às necessidades ecológicas. "Um ponto decisivo das peças de roupa é, sem dúvida, a cor escolhida para o produto final. Pode ser um jeans Levi's azul, uma camiseta branca ou um vestido tubinho vermelho; cada um passa por um longo processo de tingimento que, atualmente, dispõe de muitas alternativas de finalização", explica a personal stylist Erika Ometto.

Esses processos de tingimento podem ser feitos a partir do uso de frutos, flores e outros tipos de alimentos. Grandes empresas ou marcas que integram o conceito de slow fashion tem buscado pela coloração feita com matéria-prima naturalNo mundo, por ano, a indústria têxtil usa entre seis a nove trilhões de litros de água apenas para tingir tecidos, segundo pesquisa da Vogue Brasil, realizada em 2018. "Em um momento em que os continentes estão enfrentando questões de escassez de água, novas formas de projetar um futuro mais consciente, ecológico e sustentável deixa de ser tendência e vira necessidade", afirma Ometto.

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Materiais usados e recortes também entram no vestuário e dão espaço para o reuso de matérias-primas, como a madeira, rede e palha em confecções. "Falar de moda sustentável é garantir que todo o seu processo seja humanizado, responsável e consciente. Garantir o acesso de seus funcionários às necessidades básicas e assegurar que seus métodos sejam os menos nocivos possíveis é apenas o início de um longo caminho a ser traçado", comenta a personal stylist.

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Grifes como Balmain, Stella McCartney e a brasileira Sou de Algodão são quase pioneiras em introduzir e intensificar suas relações com uma moda com propósito. Por meio de cores que fogem de estilo baseado em tons extremamente artificiais, como o rosa millenial, cores sóbrias como o areia, verde, lilás e amarelo, que facilmente podem ser extraídos de produtos naturais, surgem e dominam as mais recentes semanas de moda.

Entre as grifes renomadas que praticam esse olhar sustentável está a francesa Jacquemus. O dono e estilista da marca, Simon Jacquemus, 28 anos, nasceu em Mallemort, um vilarejo com pouco mais de seis mil habitantes no sudeste da França, que serve de inspiração para as coleções da maison. "Minha marca não tem a ver com sair à noite ou clubbing. Tem mais a ver com frutas, legumes e rolar na grama", definiu Jacquemus, em entrevista a revista Dazed.

A grife francesa segue a estética cottagecore, que tem apego pelo simples, pelo rural e pelo artesanato, e que foi impulsionada pelo êxodo urbano provocado pela pandemia do coronavírus. "Jacquemus é o nome mais interessante que temos hoje na moda mundial. Ele [Simon] é o que melhor define os rumos da indústria, com caminhos que se preocupam com o futuro de um ecossistema que sofre suas mazelas por indústrias poluentes, como a moda", comenta a estilista e especialista em tendências e desenvolvimento de coleção Fer Faustino.

 

A famigerada frase “o brasileiro precisa ser estudado” pode valer para os russos também. O estudante de design industrial Volkan Uğurel, 23 anos, criou um guarda-chuva ecológico equipado com um captador e um filtro que purifica a água que cai nos dias chuvosos. O processo torna o líquido próprio para consumo imediato.

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A água pronta para consumo fica armazenada em um frasco incorporado ao cabo do guarda-chuva. Foto: Volkan Uğurel

O projeto, elaborado na Universidade Técnica Estatal Bauman, na capital Moscou, é composto por um sistema de filtragem separado em três etapas. A malha de metal superior impede fragmentos mais grossos de impureza, enquanto o filtro móvel de carbono e as membranas eliminam os produtos químicos do processo.

A última fase limpa a água das impurezas e o que era chuva vira líquido potável para hidratação do organismo. Depois de filtrada, a água é armazenada em uma garrafa de 220 ml feita de vidro. O vasilhame fica junto ao cabo do guarda-chuva.

O produto foi denominado de “Nonagon Umbrella”, nome que faz alusão ao disco “Nonagon Infinity” (2016), da banda australiana King Gizzard & The Lizard Wizard. O estudante escolheu a referência ao grupo musical porque o álbum foi gravado para ser ouvido sem intervalo, em formato “loop”.

A bola do Campeonato Pernambucano 2020 será ecológica. Revestida por tecido confeccionado a partir de garrafas PET recicladas, a S11 Ecoknit é a primeira bola de futebol profissional do mundo com apelo sustentável.

Cada unidade produzida da S11 Ecoknit retira do meio ambiente 4½ garrafas. No quesito performance, a Penalty investiu em uma parceria com o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, e aprimorou o produto, originalmente lançado em 2018. A nova versão conta com 14 gomos e supera em velocidade e precisão o modelo anterior, composto por 11 gomos. 

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Dentre os testes realizados para aferir a evolução, estava o túnel de vento, que comprova melhor desempenho aerodinâmico da versão 2020. A nova S11 Ecoknit apresenta na superfície externa uma gravação que auxilia o produto a ter uma melhor aerodinâmica durante o voo. Por dentro, é composta por uma câmara 6D que proporciona equilíbrio total à bola e camada de NEOTEC que a torna menos contundente sem perder elasticidade. Para a união dos 14 gomos com a estrutura interna, a Penalty utiliza a exclusiva tecnologia Termotec, de termo fusão, que garante 0% absorção de água e mantém as propriedades de peso e velocidade da bola mesmo em condições de chuva forte.

Além dos testes laboratoriais realizados em parceria com o IPT, a marca apostou em avaliações em campo e no feedback de atletas e instituições sobre o modelo anterior. “Todas as oportunidades de melhorias foram analisadas para o desenvolvimento da versão 2020 da S11 Ecoknit”, informa Nilton Franco, gerente executivo de P&D da Penalty. Segundo ele, a nova bola recebeu aprovação nos quesitos maciez, precisão, velocidade e controle. 

Design

O design da nova S11 Ecoknit foi trabalhado para enfatizar o apelo ecológico do produto, valorizando material, textura e a representação estilizada das setas de reciclagem. Com fundo branco, a bola traz detalhes geométricos mais clássicos em marinho e laranja flúor, cores que destacam a visibilidade no campo e na TV. 

A partir de novembro, a S11 Ecoknit estará disponível em lojas esportivas de todo o país e no e-commerce da Penalty. Além do Campeonato Pernambuco, a bola marcará presença nos estaduais de São Paulo, Norte Rio Grandense, Paraense, Ceará, Goiano, Pará e Amazonas. O preço sugerido da versão 2020 da S11 Ecoknit é R$ 499,00.

*Da assessoria

Até o início da tarde desta sexta-feira (11), a Prefeitura de Salvador, Bahia, constatou fragmentos de petróleo em seis praias da cidade: a do Flamengo, Jardim de Alah, Jardim dos Namorados, Piatã, Itapuã e Buracão (Rio Vermelho). Equipes de limpeza estão atuando e monitoramento as manchas de óleo em todas as praias da capital baiana. Cerca de 20 quilos do material, que vem atingindo o litoral do Nordeste desde o fim de agosto, foram retirados das praias de Salvador. 

Marcus Passos, presidente da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), diz que os números de praias atingidas pode aumentar durante o dia e que todo o material recolhido está sendo guardado em locais isolados, ficando para análise de órgãos ambientais federais e estaduais. "É um dos maiores danos ecológicos em extensão do Brasil. Estamos falando de aproximadamente 2.400 quilômetros de litoral, ou seja, mais de 130 praias atingidas”, acentua Marcos. 

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Investigação 

O resultado conclusivo das amostras de petróleo encontradas no Nordeste, solicitadas pelo Ibama e pela Capitania dos Portos, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru.

Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil. A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é objeto da Polícia Federal.

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Javier Bardem está em negociações para interpretar o rei Tritão em "A Pequena Sereia", mas o ator espanhol já visitou as profundezas do oceano em um documentário que apresentou no festival de cinema de Toronto.

Em "Sanctuary", as câmeras seguem o ator espanhol e seu irmão Carlos até a Antártica, à medida que buscam apoio para a campanha do Greenpeace para preservar o oceano sul da depredação humana.

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Em certo momento, Bardem, visivelmente alarmado, aborda um pequeno submarino para duas pessoas e acompanha a coleta de amostras de espécimes afetadas pela mudança climática e pela pesca com redes de arrasto.

"Graças a Deus não sou claustrofóbico... era como um Kinder ovo", disse à AFP em Toronto. "Mas estava em boas mãos".

O ator vencedor do Oscar disse que sua mãe lhe inculcou a importância de "defender sempre as causas que considera justas, independente de qual for o seu trabalho", e em tempos recentes isso se traduziu em apostar em causas ambientais.

No mês passado ele falou nas Nações Unidas sobre a importância de um tratado mundial sobre oceanos.

"O mundo está observando" e "não podemos nos dar ao luxo de nos equivocarmos", disse. E ao mesmo tempo afirmou que gostaria de ver mais seus colegas de Hollywood aproveitando "seu potencial alcance a milhões" de pessoas para fomentar a mudança.

Em suas conversas recentes com o diretor Rob Marshal sobre o live-action de "A Pequena Sereia", Bardem pediu a ele que acrescentasse mensagens ambientais à trama.

"Você tem que aproveitar essa história bonita e incrível escrita por (Hans Christian) Andersen e abordar a poluição dos oceanos nela", disse Bardem. "Pode-se chegar a milhões e milhões de gerações mais jovens... isso é uma coisa que filmes como esse podem e devem fazer".

Marshall, indicou Bardem, mostrou-se "muito aberto" à sugestão, mas qualquer mudança deve ser aprovada pelo estúdio. "É um grande maquinário, não é um diretor de cinema que tem seu próprio filme onde pode tomar todas as decisões... Isso é a Disney".

- "Pai de todas as crianças" -

Bardem admitiu que isso não é a única coisa que o anima a cantar em "A Pequena Sereia". Tem dois filhos com a esposa, a atriz Penélope Cruz, incluindo uma menina de dois anos. "Papai será um herói! Só por isso vale a pena", brincou.

Mas a paternidade também o impulsionou a adotar a causa ambiental com mais garra. "Uma vez que você tem um filho, torna-se pai de todas as crianças do mundo. Sei que soa muito cafona, mas é verdade", disse. "Terão 18 ou 20 anos e nos dirão: 'Que vergonha! Você sabia da crise e o que você fez a respeito?".

Para Bardem, é essencial escolher papéis com mensagens importantes. Em seu próximo filme, "Dune", interpreta o líder da última tribo sobrevivente em um planeta cujo ecossistema ruiu, obrigada a reciclar saliva, suor e urina para suportar o calor.

"Isso pode ser uma realidade em 20 anos", disse o ator.

Em "Sanctuary", Bardem se reuniu com políticos e transmitiu ao vivo da Antártica para impulsar uma campanha que busca coletar 1,8 milhão de assinaturas para criar a maior área protegida do mundo, uma assinatura por cada quilômetro quadrado.

Agora todos os olhares se concentram em planos mais ambiciosos para uma rede mundial de santuários que está sendo debatida nas Nações Unidas.

Bardem elogiou o trabalho da ativista Greta Thunberg e qualificou de "gigante" a greve escolar pela mudança climática no mundo todo, estimando que gerará pressão nos políticos.

No entanto, sua própria experiência na ONU em um painel cheio de cientistas do clima de alto nível deixou claro para ele que o caminho é longo. "Me irritou muito porque mais da metade da sala estava vazia. É um mau começo".

"Isto deveria estar em primeiro lugar na agenda de todos, afeta a todos nós", apontou.

O Brasil não tem muito o que comemorar no Dia da Preservação das Florestas. Segundo o boletim do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) publicado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), uma área de 3.767 quilômetros quadrados da Amazônia Legal foi desmatada. O estudo mostra um aumento de 4% na área desmatada no mês de junho de 2019, em relação a junho de 2018.

Em 2018, a destruição das florestas totalizou 40 quilômetros quadrados, enquanto no mês passado 49 quilômetros quadrados de desmatamento foram registrados. A remoção da floresta nativa foi feita, em sua maioria, em áreas privadas ou em áreas que não foram destinadas pelo governo federal. Os demais registros da devastação foram em assentamentos (26%), unidades de conservação (13%) e terras indígenas (5%).

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A devastação se expande por áreas que deveriam estar protegidas como unidades de conservação, assentamentos e terras indígenas, que estão entre os pontos mais desmataoas da região. Segundo o SAD, nos estados pertencentes à área da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) o Amazonas lidera o ranking do desmatamento, com 30% do total desmatado. O Pará vem em segundo com 26%, seguido por Rondônia que tem 19%. Os dados ainda apontam que o Mato Grosso tem 17%, o Acre 5% além de Roraima, Tocantins e Amapá com 1% cada.

 

O Vai Cair No Enem exibe nesta semana sua segunda edição de 2019. Produzido pelo LeiaJá, o programa reúne aulas exclusivas e interativas com foco nos principais assuntos do Exame Nacional do Ensino Médio.

Nosso convidado é o experiente professor André Luiz. Em biologia, ele destaca temas ligados ao meio ambiente direto da cidade de Olinda. Lembrando que você deve seguir a gente no Instagram @vaicairnoenem; nele, os feras encontram dicas diárias, questões, notícias e muitos outros conteúdos. Assista, a seguir, a aula desta semana:

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A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é bastante discutida pelos professores em sala de aula. Assuntos que costumam ser recorrentes no Exame também podem trazer aspectos relacionados a outras disciplinas. Na parte de ciências da natureza e matemática do “Aulão do Vai Cair No Enem”, professores trataram de temas como ecologia, genética e fisiologia, que estão sempre presentes na parte de biologia da prova. Durante a ocasião, os educadores explicaram assuntos e desenvolveram questões com a participação dos alunos.

O professor André Luiz alertou aos estudantes sobre as questões de Ecologia. Segundo o biólogo, o assunto é o mais recorrente da matéria dentro do Exame. “É importante aprofundar os estudos em questões que envolvem toda parte de ecologia, como por exemplo, as relações ecológicas. No aulão, trabalhamos também a parte de genética, enfatizando a primeira lei de Mendel. Também foi exposta uma questão de fisiologia e sistema digestório. Todos esses tópicos que foram trabalhados no aulão do Vai Cair No Enem, são bastante recorrentes na parte de biologia”, ressaltou.

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A professora Thayrine Rocha relacionou a parte de genética com questões de probabilidade matemática. A educadora também abordou a parte de bacterioses e antibióticos. “Abordamos a genética mendeliana relacionando tópicos que integram a probabilidade em matemática, além disso, focamos também em cadeias alimentares, ciclos biogeoquímicos e toda parte de bacterioses, estudando meios de ação e prevenção. Temas como fisiologia humana e sistema digestório também foram exemplificados”, pontuou.

Confira aula completa de biologia: 

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Nascido na região da Mata Norte de Pernambuco, em Caraúba Torta, Júlio Silvestre desenvolveu seu lado calmo e de amor à vida, plantas e animais. Com uma infância comum de quem vive no campo, ele conta com habilidades no plantio, colheita e cuidado com os bichos. Frequentou a escola até a terceira série, precisou, desde cedo, ajudar a família com os custos domésticos. Aos 15 anos decidiu ir à cidade grande construir família e uma vida melhor. Hoje morador do bairro de Água Fria, no Recife, depois de 40 anos na capital pernambucana, Silvestre vende plantas nas ruas.

Entre a correria dos carros e passos apressados, Seu Silvestre tem a "companhia" de uma bicicleta verde. Orquídeas, mudas de diversas ervas, temperos e plantas colorem o cruzamento da Rua Amélia com a Avenida Conselheiro Rosa e Silva, seu principal ponto de vendas. Sob a sombra de uma árvore, o comerciante busca atenção de pedestres e motoristas com simpatia e um bom dia.

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Das 9h às 13h, a bicicleta estacionada na calçada serve como prateleira para os produtos, que custam de R$ 5 a R$ 50. Para ele, a satisfação do cliente é fundamental para seu empreendimento ter sucesso. Depois de passar anos desempregado, Seu Silvestre busca complementar a renda familiar com a sua nova ideia. Pai de dois filhos, ele sustenta um jeito sossegado, ganha espaço na metrópole e conquista diversos clientes. Cerca dez mudas são vendidas por dia.

Além das vendas no comércio “verde”, o empreendedor, à tarde, percorre a cidade vendendo mungunzá. Em entrevista ao LeiaJá, Seu Silvestre compartilhou um pouco do seu dia a dia e paixão pela relação estabelecida entre os clientes.

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Em alusão ao Dia da Mãe Terra, também conhecido como Dia da Terra, comemorado em 22 de abril, a Universidade da Amazônia (Unama) realizou no último domingo (22) uma trilha ecológica no recém-reinaugurado Parque Estadual Utinga, em Belém. Além da caminhada, a programação, que começou pela manhã, contou com palestras sobre conservação e gestão do Parque Utinga.

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A ação teve como temática principal as “Unidades de conservação como base para a gestão e equilíbrio nas cidades”. A programação foi idealizada pela coordenação do curso de Ciências Biológicas da Unama, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

O coordenador  do curso de Ciências Biológicas, Álvaro Pinto, explica que a atividade é de extrema importância para a conscientização sobre a conservação das áreas verdes dentro da cidade. “O evento do Dia da Terra é de extrema importância para conscientização do uso dos recursos naturais de forma sustentável, planejada e organizada. E a Unama, ao desenvolver um projeto desses nesta data, corrobora com a formação de seus alunos, visando que esses alunos saiam com uma visão mais crítica e incisiva que todo desenvolvimento é possível desde que seja pautado na sustentabilidade”, explicou o coordenador.

Como forma de integrar as instituições de ensino e a academia, o Gestor do Parque Estadual do Utinga e servidor do Ideflor-Bio, Júlio Meyer, enfatizou a necessidade de cooperação entre o ensino e pesquisa no desafio de gerir uma unidade de conservação dentro da cidade. “Essa ação hoje aqui no parque tem um valor muito grande. A gente precisa que trabalhos e pesquisas sejam feitos aqui para que possam subsidiar a gestão e as tomadas de decisões”, enfatizou Júlio.

O aluno do curso de Ciências Biológicas Igor Barroso contou que se sente grato ao ver a universidade propondo ações em relação ao ecossistema e preservação. “É muito gratificante ver a universidade se integrando nesse espaço, acredito que cada um de nós vai poder reconhecer o seu papel dentro desse ecossistema. Esse conhecimento é muito importante, e esse espírito de conservação é sempre muito bem-vindo”, finalizou o aluno.

A Fundação Parque Zoológico de São Paulo abriu, nesta sexta-feira (1º), o agendamento para os passeios noturnos do primeiro semestre de 2018.

O passeio noturno acontece desde 2003 e funciona de forma monitorada e com grupos de visitantes. Durante o passeio, é possível observar animais que normalmente dormem ou ficam mais reclusos durante o dia, como as onças, lobos, serpentes, hipopótamos, tamanduás e corujas. A área restrita dos grandes felinos, como leões e tigres, também é visitada durante o passeio. Também são oferecidas atividades diferenciadas de educação ambiental com répteis e aves de rapina. Os visitantes também podem observas espécies de animais de vida livre que vivem no zoológico, como aranhas, tatus, morcegos, corujas, lagartos e tatus.

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Essa atividade acontece a cada 15 dias, sempre às sextas-feiras, e deve ser agendado com antecedência. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 5073-0811, ramal 2119. A ligações podem ser feitas à partir das 9h30. Nas quartas-feiras, também a partir das 9h30, serão disponibilizadas vagas de possíveis desistências.

O ingresso custa R$ 100 por pessoa. Crianças de 5 a 10 anos pagam R$ 70. O pagamento é feito por depósito na conta corrente do zoológico. Estacionamento e lanche estão incluídos no valor do ingresso. O passeio começa às 19h tem duração de três horas.

                                                                                                                                                       

CALENDÁRIO – 2018

Relação de datas para o 1º semestre:

FEVEREIRO

– 02/02/18

– 16/02/18

 

MARÇO

– 02/03/18

– 16/03/18

 

ABRIL

– 06/04/18

– 20/04/18

 

MAIO

– 04/05/18

– 18/05/18

 

JUNHO

– 08/06/18

– 22/06/18

 

As vagas para o segundo semestre do passeio noturno serão abertas apenas no dia 1º de junho de 2018.

O Zoológico de São Paulo fica na Avenida Miguel Estéfno, 4241, no bairro Vila Água Funda, na Zona Sul da cidade. O parque funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h.

Inaugurado em 1958, o Zoológico de São Paulo tem 824.529 metros quadrados é o maior zoológico da América Latina e o quarto maior do mundo. Com mais de 3.200 animais em exibição, o parque recebe anualmente uma média de 1,6 milhão de pessoas.

Quando olhamos para o mundo que nos cerca, é possível imaginar e aceitar que tudo o que vemos pode acabar? E quando me refiro ao fim, quero levantar a reflexão justamente para o esgotamento dos recursos naturais e não apenas para a escassez de todos os elementos utilizáveis da terra.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMN), o ano de 2017 está entre os três anos mais quentes desde que há registros - reflexo de um termo muito comum utilizado nos últimos anos chamado de 'aquecimento global', e que traz como consequência um clima propício a terremotos, inundações e secas. O assunto, que já foi consideravelmente discutido, está sendo base de estudos científicos apresentados na 23ª Conferência do Clima das Nações Unidas realizada até o dia 17 de novembro em Bona, na Alemanha, com a presença de membros de 196 países.

Entre as constatações plausíveis que se pode fazer sobre todos esses acontecimentos climáticos, a sustentabilidade chega como forma rápida, direta e eficaz de combate aos fatores agressivos do nosso planeta. E quando me refiro ao termo sustentabilidade, reforço a ideia que ele vai muito além da economia de energia e água, da coleta seletiva e da reciclagem. Não se limita a entender que ser sustentável é diminuir a produção de resíduos e do uso de agrotóxicos, ou simplesmente preservar o meio ambiente.

Adotar práticas ecologicamente corretas também inclui alternativas viáveis e diversas. Ou seja, a alimentação é um forte canal para desempenharmos hábitos saudáveis e conscientes. Alimentos naturais e orgânicos funcionam como válvulas propulsoras de um forte sistema que envolve a preservação do ar, do solo, da água e, sobretudo, da saúde. Desta forma, a sustentabilidade aplicada à alimentação se enquadra na sustentabilidade ambiental. Esta é a verdadeira ideia de que: precisamos descascar mais ao invés de desembrulhar.

Além disso, engana-se quem pensa que a educação não tem muito a oferecer sobre o tema. Arrisco-me a dizer, inclusive, que ela é a maior e mais importante arma de prevenção e solução dos problemas que envolvem o esgotamento dos recursos naturais do nosso planeta. A diferença consiste na formação de uma sociedade que não vai apenas pensar em solucionar as questões já existentes que ameaçam a nossa sobrevivência, mas também na implementação de hábitos que irão prevenir e evitar que muitos problemas ambientais aconteçam. Enxergar que o planeta precisa ser salvo vai muito além da solução dos contratempos, ela se baseia principalmente na prevenção e na apropriação de hábitos conscientes.

Em tempos de crise financeira, se o orçamento apertado não permite viagens de lazer para fora do Pará, o turismo regional se torna boa opção. Ainda mais se o viajante tiver interesse por ecologia.

Diversão consciente está entre os temas mais relevantes nos dias de hoje, no mundo todo. Segundo o professor Álvaro Jose de Almeida, coordenador do curso de Gestão Ambiental, da Faculdade Maurício de Nassau, a preocupação com o meio ambiente deve ser constante. O lixo é o caso mais grave. “Juntamente com outros grupos de poluentes, como petróleo, metais pesados e nutrientes, o lixo tem ameaçado a saúde do ambiente aquático de diversas maneiras. Os impactos ambientais mais evidentes estão relacionados à morte de animais”, afirma. Álvaro dá dicas para os viajantes aproveitarem o seu momento de lazer com consciência:

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* Sempre carregue uma sacola para guardar embalagens usadas, ou qualquer lixo que você possa produzir;

* Caso não se lembre de levar o saco, verifique onde pode encontrar latas de lixo;

* Evite levar o seu animal de estimação à praia. Existem leis que proíbem a presença de animais em praia, pois suas fezes podem transmitir doenças para as pessoas;

* Procure sempre adquirir produtos em embalagens recicláveis. Elas economizam energia elétrica, poluem menos e utilizam menos recursos naturais não renováveis para a sua fabricação;

* Prefira usar produtos não tóxicos e biodegradáveis. Alguns ingredientes de filtros solares podem contem substâncias prejudiciais aos organismos aquáticos. 

Veja três dicas para um passeio interessante no Pará:

Cachoeiras do Rio Curuá, em Novo Progresso

Indicadas para quem curte ficar próximo à natureza, em meio à floresta, o complexo das Cachoeiras do Rio Curuá está localizado próximo à comunidade de Cachoeira da Serra, na Serra do Cachimbo, a 210 km da cidade, na rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163). Há opções de hotéis e restaurantes, além de uma pequena estrutura para atender os turistas com simplicidade. As quedas de águas são espetáculo impressionante. Para baratear ainda mais a viagem, uma dica é alugar um apartamento por temporada.

Museu Municipal Aracy Paraguaçu e Parque Nacional da Amazônia, em Itaituba

O museu é para aqueles que desejam conhecer mais sobre a cidade de Itaituba. O auge do garimpo de ouro e a cultura indígena da região do Tapajós estão retratados neste museu, que traz a história local em um acervo de utilidade turística e educativa.

Quem estiver na cidade também pode aproveitar e visitar o Parque Nacional da Amazônia, que fica às margens do Rio Tapajós, a 50km de Itaituba, com diversas trilhas educativas e mirantes voltados para o rio. O acesso se dá pela BR-230/PA entre Itaituba e Jacareacanga. Para visitar, é necessário pegar autorização do ICMBIO na cidade em dias de semana, no horário comercial.

Praia do São Francisco, em Mosqueiro

Mosqueiro é um destino bem conhecido pelos paraenses, por isso nas férias suas praias ficam lotadas. Mas para quem busca tranquilidade e privacidade há lugares como a Praia São Francisco, voltada para a baía do Marajó. Ela é indicada para levar as crianças ou dar uma caminhada na orla. Para chegar lá basta ir em direção à Ponte do Cajueiro. A praia está localizada logo após a Praia do Ariramba. Ônibus e vans passam são opções de transportes mais em conta. O ambiente é mais frequentado pelos moradores locais tendo muito mais casas do que bares.

Por Debb Cabral/Ascom Uninassau.

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Em mais uma edição do programa “Vai Cair no Enem”, o tema em destaque é Ecologia, com dicas sobre a eutrofização. Quem aborda o assunto é o professor de biologia Douglas Marques, do curso “Os Caras de Pau”.

O “Vai Cair no Enem” é apresentado por Nathan Santos e publicado semanalmente no Portal LeiaJá. Confira o programa completo abaixo:

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Em poucos dias Belém completa 400 anos e a Embrapa Amazônia Oriental presenteia a cidade, atuando na melhoria da qualidade de vida da população. A instituição vai estimular a curiosidade científica em crianças e adolescentes com diversas ações ao longo de todo o ano. Espécies vegetais nativas da região, consideradas nobres e de importância cultural e econômica, serão levadas para praças, escolas e para as ilhas. Uma mostra desse trabalho estará em exposição no dia 10 de janeiro, em estande montando na praça Batista Campos, região central da capital paraense, com visitação aberta a toda a comunidade.

Desde meados de 1939, quando ainda se chamava Instituto Agronômico do Norte (IAN), a Embrapa Amazônia Oriental acumula mais de 75 anos de pesquisa agropecuária que gera conhecimento e impulsiona o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região amazônica. Ao mesmo tempo, no espaço sob sua responsabilidade administrativa, contribui para a conservação de grande parte do capital natural da cidade, influenciando diretamente na qualidade de vida da população. São três mil hectares no coração da Região Metropolitana de Belém de considerável riqueza natural: as unidades de proteção ambiental Área de Proteção Ambiental de Belém (APA de Belém) e Parque Estadual do Utinga (PEUt).  Isso equivale à área de 214 bosques Rodrigues Alves, outra importante área de preservação ambiental em Belém, e 75% de mata preservada, correspondendo a ambientes de floresta de terra firme, várzea e igapó.

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Os serviços ambientais prestados pela preservação desses ecossistemas garantem uma enorme biodiversidade animal e vegetal, sendo o habitat para polinizadores naturais de espécies econômica e culturalmente importantes para o paraense, como o açaí, sem falar no chamado sequestro de carbono, que compensa os efeitos do aquecimento global e interfere na manutenção da qualidade ambiental na Grande Belém.

A qualidade da água também passa pela Embrapa, pois é dentro da área conservada que estão os principais mananciais hídricos de abastecimento da capital. Ao todo, são quatro lagos de barragens, sendo o maior deles o Água Preta, que representa 75% do abastecimento e se encontra parcialmente na área da Embrapa, que também é banhada pelo rio Guamá e afluentes, como os igarapés Murutucu, Catu, Água Preta, Aurá, Aurá-Mirim, Assaçu-Açu e Uriboquinha.

Na programação do dia 10 de janeiro, a dois dias do aniversário da capital, serão apresentadas parte das tecnologias geradas pela Embrapa, como o melhoramento genético para oferta de alimentos, composteira caseira, hortas para escolas e casas, o cultivo de abelhas nativas sem ferrão (meliponário), minhocário, além da uma mostra da coleção de insetos, sementes e mudas de espécies florestais e frutíferas da Amazônia. A engenheira florestal Noemi Vianna Martins Leão, pesquisadora da Embrapa, adianta que estão sendo montados centenas de kits de espécies importantes à economia e cultura local, que serão doados às praças, ilhas e escolas de Belém. Ela explica que a ideia é aumentar a diversidade de árvores nobres da Amazônia na cidade, reintroduzir outras que remetem à cultura regional, como a cuieira (Crescentia cujete), vegetal que o fruto dá origem à tradicional cuia, utilizada como recipiente de pratos típicos como o tacacá e o açaí, mas também aproximar as pessoas dessa história e biodiversidade tão rica que é a amazônica.

A população das ilhas também terá atenção especial na programação anual. A pesquisadora informou que os moradores receberão mudas e sementes de espécies raras, como o Acapu e o Pau-Amarelo, e também de frutíferas e oleoginosas, a exemplo da Andiroba. "Queremos enriquecer a biodiversidade das ilhas, mas também fornecer alternativas de geração de renda aos moradores, com o aproveitamento dos recursos gerados pelas espécies", afirmou Noemi Vianna Leão.

O chamado ao despertar científico de crianças e adolescentes é outra atividade a ser intensificada em 2016. Por meio do programa Embrapa & Escola, alunos das escolas municipais estão convidados a conhecer as dependências da instituição, com ações de educação ambiental e visitas monitoradas às trilhas ecológicas do Meliponário e Capoeira do Black, ao herbário, xiloteca, laboratórios e viveiro de mudas.

Com informações de Kélem Cabral, da assessoria da comunicação da Embrapa Amazônia Oriental.

Estudantes e profissionais que desejam aliar a sustentabilidade ao empreendedorismo podem participar do curso de Sustentabilidade Estratégica, promovido pela empresa Girar. O evento será realizado dias 23 e 24 deste mês, das 14h às 18h, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. 

O curso é voltado para profissionais das áreas de marketing, comunicação, recursos humanos, além de gestores e líderes de empresas. Os objetivos da palestra são ativar o pensamento sustentável dos participantes, seja na vida pessoal ou profissional, capacitar profissionais para reconhecerem a implantação da sustentabilidade nos negócios, promover o debate sobre o tema e contribuir para o desenvolvimento local sustentável. 

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Os interessados em participar do curso podem mandar um e-mail para contato@girar.eco.br, solicitando a participação. A inscrição será confirmada apenas após o pagamento de boleto no valor de R$ 200. São apenas oito vagas disponíveis. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3221-4503 e (81) 99154-8293. 

Serviço

Curso de Sustentabilidade Estratégica

Local: Workspot

Endereço: Rua do Futuro, 564 - Graças - Recife

Informações: (81) 3221-4503 ou (81) 99154-8293. 

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta seu primeiro selo ecológico para produtos eletroeletrônicos, o Colibri. A certificação é inédita no País e pioneira em toda a América Latina. Os produtos certificados oferecem menor impacto ao meio ambiente, tanto com relação a substâncias tóxicas quanto ao consumo de energia, desde a matéria prima utilizada até o descarte. Para serem aprovados, são realizados diversos testes e auditorias nas instalações dos fabricantes, de acordo os padrões internacionais.

Segundo dados do Ibope de 2013, 70% da população brasileira pagaria mais caro para adquirir itens que não causem grandes impactos na natureza. “O consumidor está cada vez mais atento e consciente ecologicamente na hora da compra. Ao comprar um produto com o selo ecológico ele terá a certeza que ele estará adquirindo algo não só ecologicamente responsável como também dentro dos padrões da ABNT, garantindo maior segurança”, afirma o gerente de certificações de sistemas da ABNT, Guy Ladvocat.

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A Samsung é a primeira empresa do setor a obter o certificado no Brasil. Entre os produtos da marca que obtiveram o selo Colibri estão smartphones, tablets e impressoras. A companhia irá estampar na caixa de seus produtos um logotipo que representa o selo da ABNT para todas suas certificações ecológicas.  

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