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O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolou, nessa quarta-feira (4), um requerimento visando a obter, junto ao Poder Judiciário, a quebra de sigilo de comunicação telegráfica e telefônica da empresa mantenedora do Instagram e acesso às trocas de mensagens do grupo intitulado “Gabinete do Ódio”, utilizado por influenciadores digitais que supostamente se organizam para atacar reputações pelo aplicativo. O requerimento será apreciado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

Além das mensagens, também são requisitados nomes verdadeiros, endereços de e-mails e telefones dos integrantes e outros dados utilizados para o cadastro dos perfis dos administradores no Instagram. O objetivo é que estas informações, que são elementos materiais, sirvam para embasar o relatório final da CPMI.

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Segundo Gadêlha, a deputada do PSL, Joice Hasselmann, fez algumas revelações importantes – e graves - sobre as milícias virtuais ligadas ao governo Bolsonaro. “Precisamos combater o sistema descobrindo a fonte, mas também os canais de disseminação. Aliás, a prática de difamação e de calúnia se tornou regra no ambiente digital”, critica.

Durante a oitiva à CPMI das Fake News, Joice afirmou que o grupo “Gabinete do Ódio”, baseado no Palácio do Planalto, recebe dinheiro público para perseguir desafetos bolsonaristas com o objetivo de destruir reputações desde a campanha eleitoral de 2018 até a atualidade. Ainda segundo Joice, há 1,87 milhão de robôs na rede bolsonarista, sendo 1,4 milhões na rede do presidente Jair Bolsonaro e outros 468 mil na do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

*Da assessoria de imprensa

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para a votação do pacote anticrime proposto há dez meses pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Foram 359 votos a favor, 9 contra e 1 abstenção. Há acordo para que o mérito seja votado na sequência da sessão plenária, com um texto alterado em relação às propostas originalmente apresentadas pelo ex-juiz relator da Lava Jato.

Depois de quase dez meses de tramitação, a proposta apresentada por ele no início do ano vai à votação sem que o ministro tenha conseguido construir um acordo para preservar pontos que considerava fundamentais, como a execução antecipada da pena de prisão de condenados em segunda instância e a ampliação da chamada excludente de ilicitude (inocentar um autor de uma morte) para pessoas que cometerem excessos inclusive em ações policiais sob "violenta emoção, escusável medo ou surpresa".

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O projeto proposto por Moro é alvo de controvérsias desde que chegou à Câmara em fevereiro. O ministro tentou pressionar o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para acelerar a tramitação da proposta, causando o primeiro mal-estar dele com o Parlamento. Maia negou e criou um grupo de trabalho para analisar o pacote.

Além da prisão em segunda instância e da excludente de ilicitude, o "plea bargain" - em que o Ministério Público pode fechar acordo com um réu, definindo pena, sem passar por julgamento - foi derrubado do pacote, em uma articulação da oposição e de partidos do chamado Centrão, formado por DEM, PP, PL, Republicanos e Solidariedade.

"O texto é o do grupo de trabalho e não o do Moro. A licença para matar será derrotada nesta noite neste plenário. PCdoB vai votar sim pela urgência. Nós vamos votar o texto e derrotar Sérgio Moro", disse o líder do PCdoB, Orlando Silva (SP).

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o derramamento de óleo nas praias brasileiras aprovou nesta quinta-feira (28) requerimentos para ter acesso a documentos referentes às investigações da Polícia Federal e da Marinha sobre as manchas de petróleo. O colegiado, instalado na quarta (27), também quer ouvir ministros e outras autoridades para saber que as medidas estão sendo adotadas para acabar com o vazamento e apurar os responsáveis pelo crime.

"A CPI vai requerer todos os documentos, todas as informações, sigilosas ou não, e também vamos fazer visitas para mostrar que o trabalho da comissão é de colaboração, de estar junto às investigações para que possamos descobrir quem é o responsável por este crime ambiental. E também puni-los na forma da lei brasileira e, no final, modificar a legislação, para que tenhamos uma estrutura de proteção ambiental muito mais sólida do que temos hoje", disse o relator da CPI, deputado João Campos (PSB-PE).

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Requerimentos

Na reunião desta quinta-feira, foram aprovados 20 requerimentos para solicitar informações, realizar audiências públicas e convites a autoridades para comparecimento à comissão. Entre os convidados aprovados, estão os  ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, da Saúde, Luis Henrique Mandetta, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

Também foram aprovados convites para ouvir dirigentes da Marinha, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), do Greenpeace e da Polícia Federal e especialistas como oceanógrafos, biólogos, geólogos e químicos.

A próxima reunião da CPI está marcada para terça-feira (3), mas ainda não há datas para a realização das audiências.

"A previsão é que ocorram, no mínimo, duas reuniões por semana, no início, começando pelos especialistas, para conhecer todas as teses que as universidades têm levantado, que os departamentos de oceanografia têm construído. Vamos fazer uma visita externa no mês de dezembro", disse o relator.

Manchas

As primeiras manchas de óleo apareceram no litoral da Paraíba no fim de agosto. A substância atingiu trechos de praias em nove estados do Nordeste e já foram detectados fragmentos de óleo cru em praias dos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, na Região Sudeste.

Até o momento a origem do óleo não foi identificada. O impacto da contaminação para a saúde humana e a economia das cidades litorâneas ainda é incalculável.

 

No dia que a Lei 11.340/06, mais conhecida como a Lei Maria da Penha, completa 13 anos, o vereador do Recife Hélio Guabiraba (sem partido) vai fazer um apelo ao Estado e à Câmara dos Deputados para que seja criado um dispositivo, similar a uma tornozeleira eletrônica, visando avisar as delegacias quando o agressor chegue perto da mulher que pediu a medida protetiva. 

Hélio avalia que a legislação foi importante para o país, mas precisa ser mais eficaz. “É preciso que o agressor pense duas vezes antes de se aproximar da mulher e uma forma seria o uso de um dispositivo no braço da pessoa, uma pulseira para que ele seja identificado com facilidade. É preciso fazer alguma coisa para diminuir a quantidade de violências que chegam a mortes”, declarou. 

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“Até quando vamos continuar assistindo mortes como a de Márcia de Araújo, 44 anos, empurrada do primeiro andar no Alto Santa Terezinha pelo então companheiro Fábio Lourenço, após uma discussão, de acordo com a polícia. Ou como não lembrar de mais um caso que chocou o Estado: a morte da jovem Mayara Estefanny, 19 anos, que teve o corpo atingido por ácido jogado pelo ex-namorado e por um amigo dele na Zona Norte do Recife?”, indagou ao emendar.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesses quase 13 anos, foram expedidas mais de um milhão de medidas protetivas sendo 236 mil delas só em 2017. “A agressão começa com um puxão de orelha, com uma repressão na mesa do bar, depois em casa. Qualquer discussão é um empurrão, do empurrão vai para a tapa, da tapa vai para o murro. É um círculo vicioso também alimentado pela covardia e falta de punição em muitas das vezes”, disse. 

Nesta quarta (7), às 16h, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara do Recife irá realizar uma reunião para discutir a Lei Maria da Penha, apresentar propostas e fazer um levantamento. A reunião será presidida pela vereadora Aline Mariano.

*Da assessoria de imprensa

O deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD) entrou com um requerimento nessa quarta-feira (5) contra a também deputada federal Maria do Rosário (PT) devido a uma suposta agressão que a parlamentar afirmou ter sofrido por ele.

O documento foi dado entrada na corregedoria parlamentar da Câmara. “A representação se fez necessária diante da quebra decoro parlamentar no episódio que a petista simulou uma agressão de minha parte”, relatou Éder Mauro nesta terça-feira (6).

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Através de seu perfil oficial no Twitter, o deputado disse que anexou vídeos do ocorrido no documento. “A representação seguirá os trâmites previstos no Regimento Interno da casa”, disse.

“Da corregedoria, o requerimento, será enviado à Mesa Diretora, que vai deliberar sobre a admissibilidade e pode remetê-la ao Conselho de Ética”, finalizou o parlamentar.

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional da República da 5ª Região (PRR5), apresentou nesta terça-feira (26) um requerimento ao vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), para que sejam analisados, com urgência, os dois recursos interpostos em novembro de 2018, com o objetivo de impedir o prosseguimento das obras do projeto Novo Recife, no Cais José Estelita, na capital pernambucana. 

O recurso especial, direcionado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e o Recurso Extraordinário, destinado ao Supremo Tribunal Federal (STF), precisam ser admitidos pelo desembargador federal Cid Marconi Gurgel de Souza, vice-presidente do TRF5, para que sejam encaminhados aos Tribunais Superiores, o que ainda não aconteceu. 

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O MPF também requer uma definição sobre o pedido de concessão de efeito suspensivo, apresentado na mesma data, com o propósito de suspender os efeitos da decisão do TRF5 – que considerou lícita a aprovação do projeto –, até que os recursos sejam enviados ao STJ e ao STF. 

O procurador regional da República Domingos Sávio Tenório de Amorim destaca que o efeito suspensivo busca evitar a formação de um fato consumado, com a eventual implantação do empreendimento antes do julgamento de todos os recursos. Ele reforça que a ação civil pública proposta pelo MPF (por meio da Procuradoria da República em Pernambuco) contra o projeto Novo Recife tem o objetivo de preservar um bem de interesse histórico (a primeira ferrovia do país) e a visibilidade de monumentos tombados nos bairros de São José e Santo Antônio. 

“A suspensão dos trabalhos é necessária para impedir a total descaracterização do local e garantir a integridade do Cais José Estelita até que a ação seja julgada pelos Tribunais Superiores”, argumentou Domingos Sávio

*Da assessoria

Os eleitores que vão precisar votar fora do domicílio eleitoral em outubro podem solicitar a habilitação para o ‘voto em trânsito’ até a próxima quinta-feira (23). De acordo com a Justiça Eleitoral, a opção pode ser adotada no primeiro, no segundo ou em ambos os turnos, mas somente em capitais e municípios com mais de 100 mil eleitores. Pernambuco tem oito locais aptos para receber o voto em trânsito [ver quadro abaixo].

Segundo a legislação, para habilitar o voto em trânsito, o eleitor deve comparecer em qualquer cartório eleitoral e apresentar um documento oficial com foto, além de indicar o local em que pretende votar. Os eleitores que se encontrarem fora do seu Estado poderão votar em trânsito apenas na eleição para presidente da República. Já aqueles que estiverem em trânsito dentro do Estado, porém em município diferente do seu domicílio eleitoral, poderão votar para todos os cargos eletivos.

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O voto em trânsito não é permitido em urnas instaladas em outros países. Entretanto, eleitores com título eleitoral cadastrado no exterior, e que estiverem em trânsito no território brasileiro, poderão votar na eleição para presidente da República.

Transferência temporária de eleitores

A transferência temporária para outra seção eleitoral é facultada aos presos provisórios e adolescentes que cumprem medida socioeducativa em unidades de internação, bem como aos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida. 

O mesmo vale para os integrantes das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais que estiverem em serviço por ocasião das eleições.

Esses eleitores também devem requerer a habilitação para votar em outra seção eleitoral até a quinta. Encerradas as eleições, as inscrições dos eleitores que se transferiram temporariamente para outros locais de votação retornam automaticamente para as seções eleitorais de origem.

Os eleitores que vão precisar votar fora do domicílio eleitoral em outubro podem solicitar a habilitação para o ‘voto em trânsito’, a partir desta terça-feira (17). O prazo para o requerimento na Justiça Eleitoral segue até o dia até 23 de agosto. O voto em trânsito pode ocorrer no primeiro, no segundo ou em ambos os turnos, mas somente em capitais e municípios com mais de 100 mil eleitores.

Segundo a legislação, para habilitar o voto em trânsito, o eleitor deve comparecer em qualquer cartório eleitoral e apresentar um documento oficial com foto, além de indicar o local em que pretende exercer seu direito de voto. Apenas os cidadãos que estiverem com situação regular no Cadastro Eleitoral poderão ser enquadrados neste quesito.

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Os eleitores que se encontrarem fora do seu Estado podem votar em trânsito apenas na eleição para presidente da República. Já aqueles que estiverem em trânsito dentro do Estado, porém em município diferente do seu domicílio eleitoral, poderão votar para todos os cargos eletivos.

O voto em trânsito não é permitido em urnas instaladas em outros países. Entretanto, eleitores com título eleitoral cadastrado no exterior, e que estiverem em trânsito no território brasileiro, poderão votar na eleição para presidente da República.

Transferência temporária de eleitores

A transferência temporária para outra seção eleitoral é facultada aos presos provisórios e adolescentes que cumprem medida socioeducativa em unidades de internação, bem como aos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida. 

O mesmo vale para os integrantes das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais que estiverem em serviço por ocasião das eleições.

Esses eleitores também devem requerer a habilitação para votar em outra seção eleitoral no período de 17 de julho a 23 de agosto. Encerradas as eleições, as inscrições dos eleitores que se transferiram temporariamente para outros locais de votação retornam automaticamente para as seções eleitorais de origem.

A Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco já disponibilizou, pela internet, o requerimento para estudantes transexuais e travestis que almejam usar o nome social nas escolas estaduais. De acordo com o órgão, o procedimento possibilita que os nomes sejam trocados na matrícula, cadernetas eletrônicas e fichas de frequência escolar.

Desde 2017 o procedimento é possível em Pernambuco, conforme publicação no Diário Oficial do Estado; no ano passado, 78 alunos adotaram o nome social. Segundo a Secretaria, os interessados precisam preencher um formulário e entregar à gestão das escolas onde estudam.

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O vereador Severino Antônio (PSDB) apresentou um requerimento a Câmara Municipal de Toritama, no Agreste de Pernambuco, solicitando a compra de 41 mil raquetes para matar muriçocas. Mais conhecido como Birino de São João, o parlamentar encaminhou o pedido, que será remetido a prefeitura de Toritama até a próxima semana, durante a reunião plenária dessa quinta (8). 

O pedido inusitado, segundo o tucano, foi feito porque a população “não aguenta mais ser sugada” pelos mosquitos. “Levei para Mesa da Câmara de Vereadores para apresentar essa indicação como forma de protesto, pois a população não aguenta mais ser sugadas pelas muriçocas", disse, ao pontuar que temia uma nova epidemia de dengue e chicungunha na cidade. 

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O vereador afirmou ainda que a quantia de raquetes solicitadas é para distribuir para todos os moradores de Toritama.

Deputados aprovaram na noite desta quarta-feira, 23, o requerimento apresentado pelo PP para fatiar a votação e deliberar sobre a adoção do distritão antes da criação do fundo eleitoral. A proposta foi aprovada por 241 votos a 209. Houve uma abstenção. Após o resultado, deputados avaliaram que, apesar da aprovação da medida, não haverá voto suficiente para aprovar, de fato, a criação do distritão, já que se trata de uma emenda à Constituição e são necessários 308 votos para isso.

Antes de analisar o distritão, o requerimento prevê primeiramente a votação de um destaque que retira a previsão de 0,5% da receita líquida para o fundo público eleitoral. Em seguida, os deputados votariam o sistema eleitoral e depois vão deliberar sobre as regras do fundo partidário.

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Houve bate-boca durante a votação do requerimento. O deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) afirmou que quem votasse a favor da medida era a favor do distritão. O líder do PDT, Weverton Rocha (MA), rebateu e disse que o partido era contra a alteração do sistema eleitoral, mas a favor do fatiamento da votação.

Na tarde desta terça-feira (21), durante coleta de assinaturas de parlamentares para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, o senador Paulo Paim (PT), que protocolou requerimento para criar a comissão, disse acreditar que os demais colegas não se “acorvadaram” no sentido de voltar atrás e barrar a CPI. Até o final de hoje, os senadores podem aderir ou tirar o seu nome da lista. 

“A questão da Previdência está em todo o povo brasileiro. Eu não acredito que eles [senadores] se acovardem. Eu confio neles. Essa CPI vai ser instalada no mês de abril”, afirmou durante coletiva de imprensa. 

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Paim, que é responsável por protolocar o pedido junto à Secretaria-Geral da Mesa do Senado, também declarou que com o dinheiro arrecadado no Brasil é possível arcar não apenas com a Previdência, como também sobra para ajudar na área da saúde. “Olhe nos nossos olhos e acreditem. Temos dados dos fiscais da Fazendo e da Receita e eles provaram para nós que dá. O objetivo da CPI é a verdade”. 

Ele destacou que é necessário mostrar que “há uma fraude” e sobre a necessidade de combater a corrupção. “Tenho 31 anos aqui no Congresso. Não esqueçam que outras CPIs já cassaram parlamentares”, alertou.

O petista ainda garantiu que a comissão irá agir dentro do Senado e também nas ruas. “Vamos fazer o debate em todos os estados para que a população saiba quem é quem. Por isso a CPI é fundamental”, concluiu. 

Paulo Paim protocolou o requerimento, hoje, ao lado de movimentos sociais e líderes. O regimento do Senado Federal diz que são necessárias, pelo menos, 27 assinaturas para que uma CPI seja criada. Um dos pontos que despertou a revolta da população é que a reforma, entre outros pontos, estabelece a idade mínima de 65 anos para que um trabalhador, seja mulher ou homem, se aposente. Para que uma pessoa possa receber o benefício integral terá que ter um tempo de contribuição, ao menos, de 49 anos. 

 

O senador Randolfe Rodriges (Rede-AP) apresentou um requerimento, nesta sexta-feira (20), solicitando a criação de uma comissão de investigação externa, para acompanhar a apuração das causas do acidente aéreo que provocou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. A queda do avião bimotor aconteceu nessa quinta-feira (19), em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. 

No requerimento, Randolfe destaca a importância do Congresso Nacional acompanhar as investigações. Ele sugere que o colegiado seja formado por membros da Câmara e do Senado. 

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"A condição do Ministro Teori Zavascki, por ser membro do STF e relator da Lava-jato, a maior operação de combate à corrupção do país, exige uma investigação detalhada, célere e independente do ocorrido", argumentou o senador, em nota divulgada nessa quinta logo após a divulgação do acidente.

Ele também defendeu a "homologação imediata das delações premiadas, com avanço das investigações que devem redundar em novas práticas políticas, como o Brasil exige" para eternizar a memória do ministro. Se estivesse vivo, Zavascki deveria homologar em fevereiro as declações de mais de 70 executivos da Odebrecht sobre a Lava Jato. 

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou por 308 votos a 14 novo requerimento da oposição para a retirada de pauta da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que cria um teto para o crescimentos dos gastos públicos.

Como a discussão sobre a matéria já foi encerrada na sessão anterior, pouco depois das 18h, a expectativa é de que votação do texto-base do projeto ocorra na sequência. Além disso, 11 destaques estão protocolados na Mesa e serão votados em separado.

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No momento, 468 deputados estão na Casa, sendo que 430 voltaram a marcar presença na sessão. Para aprovar o teto de gastos em primeiro turno na Câmara, o governo precisa de 308 votos no Plenário.

A Câmara dos Deputados votava por volta das 13h30 desta segunda-feira, 10, requerimento para retirar da pauta do plenário o projeto que altera a lei de repatriação e, assim, abrir caminho para o início da discussão e votação Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos.

Para começar a votação em primeiro turno da PEC do teto, o governo terá de abrir uma nova sessão com pelo menos 257 parlamentares registrando presença. Para aprovar a PEC, precisará reunir 308 votos favoráveis - equivalente a 3/5 dos 513 parlamentares que compõem a Casa.

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Sem consenso

O projeto da repatriação está sendo retirado da pauta, porque ainda não há consenso sobre o texto. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator do projeto, deputado Alexandre Baldy (PTN-GO), tentam fechar acordo sobre o texto da matéria entre governo, oposição e governadores.

O programa de repatriação foi criado por lei aprovada no fim do ano passado, ainda no governo de Dilma Rousseff. Ele dá anistia penal e tributária a contribuintes em troca do pagamento de 15% de multa e 15% de Imposto de Renda (IR) sobre o valor mantido ilegalmente no exterior que for regularizado.

Em nome dos governadores, a oposição afirma que só votará a favor do projeto se o governo aceitar destinar parte da multa arrecadada com a repatriação aos Estados. Atualmente, os governadores já têm direito a 21,5% do IR arrecadado pela União com a repatriação.

O PSB de Olinda entrou com requerimento na Justiça Eleitoral solicitando que não sejam cancelados os títulos eleitorais daqueles que ainda não realizaram o recadastramento biométrico. O pedido, assinado pelo vice-presidente da legenda na cidade, o advogado Antônio Campos, foi encaminhado no dia 1º. O prazo oficial para a revisão do cadastro eleitoral na cidade encerrou no último dia 31, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), no entanto, prorrogou o período para a regularização dos títulos até o dia 4 de maio.

De acordo com o último balanço do TRE,  apenas 68.23% (213.107) eleitores de Olinda realizaram o recadastramento, número, considerado pelo PSB, como "bastante aquém" da meta estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que era de 80% (246.864 eleitores).

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Com o requerimento, o PSB afirma que deseja "garantir aos 99.223 eleitores olindenses, que ainda não realizaram o recadastramento, a oportunidade e o direito ao voto, de modo a evitar o cancelamento de seus títulos eleitorais e assegurar a participação de todos na festa cívica da democracia, mesmo que tenham uma oportunidade de até o dia 04 de maio de regularizar a sua situação".

O deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, nesta quinta-feira (3), um requerimento para convocar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) para depor na CPI dos Fundos de Pensão. A convocação acontece após a revista IstoÉ divulgar uma possível delação premiada de Delcídio, onde ele afirma que o ex-presidente Lula lhe pediu “expressamente que acudisse o senhor José Carlos Bumlai por sua suposta implicação nas delações de Fernando Soares – o Fernando Baiano – e Nestor Cerveró”.

Raul Jungmann salienta que aquilo que a delação de Fernando Baiano tem de “revelador” são os encontros secretos ocorridos entre Lula, o ex-presidente da Sete Brasil José Carlos Ferraz e o Bumlai. “Todos sabem que os fundos de pensão são alguns dos maiores acionistas da Sete Brasil e que José Carlos Ferraz, juntamente com outro ex-executivo dessa empresa, Eduardo Musa, confessaram, em delação premiada, que recebiam propina de 1% sobre todos os contratos assinados pela Sete”.

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A empresa de sondas de perfuração é suspeita de ter recebido propina e ocasionar prejuízos aos fundos de pensão que investiram nela. Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara Federal decidiu prorrogar o prazo do colegiado em mais 30 dias. A CPI encerraria os trabalhos no dia 19 de março, mas agora o relatório final deve ser apresentado até o dia 18 de abril. 

Deputados da oposição querem mais tempo para provar que houve influência política nos investimentos que causaram prejuízos aos fundos de pensão. Contrários à CPI, deputados do PT tentaram impedir a prorrogação porque acreditam que a comissão vai se desviar do foco da investigação e se torne "palanque político".

Após discussões e tumultos, o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, José Carlos Araújo (PSD-BA), votou contra o requerimento que adiaria por cinco dias úteis a análise do parecer preliminar do processo que pede a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Dos 20 membros do colegiado, 10 votaram contra o pedido e 10 favoráveis. Como o resultado ficou empatado, Araújo precisou desempatar e optou por votar contra o adiamento. “Estamos tratando de algo sério. O Brasil espera que o exemplo venha daqui (...) Desempato votando contra o requerimento”, cravou o presidente do Conselho. 

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Após a votação do primeiro requerimento, proposto pelo deputado Manoel Junior (PMDB-PB), outro pedido foi impetrado solicitando o adiamento, no entanto, foi retirado de pauta pelo próprio autor. 

A análise do texto foi marcada por confusão entre os parlamentares, que bateram boca em razão da chegada do deputado Paulo Azi (DEM-BA), ausente no momento em que foi chamado pelo presidente para votar. Depois de uns minutos, Azi chegou ao Conselho e, seguindo o regimento, suspendeu o voto do suplente. Azi se manifestou contra o adiamento e empatou o resultado.

O Conselho de Ética votou na tarde desta terça-feira (8), um requerimento de retirada de pauta para adiar, por cinco dias, a votação do parecer prévio que pede a continuação do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O requerimento foi apresentado pelo deputado Manoel Júnior (PB), aliado de Cunha, mas foi rejeitado pelo plenário.

O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), esgotou a sessão de debates nesta tarde. Ao total, mais de 13 parlamentares discursaram durante a sessão. O próximo passo é iniciar a votação do parecer prévio.

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Para livrar Cunha da admissibilidade da ação, os deputados citaram supostas injustiças cometidas contra parlamentares que foram cassados ou passaram por processos por quebra de decoro e enfatizaram que Cunha pode ser condenado injustamente. A situação de Cunha chegou a ser comparada a Tiradentes e Joana D'Arc. "Conselho de Ética não é tribunal de inquisição", insistiu o peemedebista Manoel Júnior (PB). Foram citados os casos do ex-deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e o petista Professor Luizinho (SP), que se livrou da cassação em plenário, mas foi absolvido em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do mensalão.

Os petistas ficaram à vontade para defender a continuidade do processo contra Cunha. Valmir Prascidelli (PT-SP) acusou o presidente da Casa de agir de forma revanchista ao abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma. "O impeachment não tinha fundamento, mas ele o fez na condição de quem quer ver o Brasil sair dos trilhos", concluiu.

Durante a sessão, um grupo de manifestantes que trouxeram cartazes contra Cunha foram impedidos de mantê-los aberto no plenário. Os cartazes traziam os dizeres: "Não ao golpe", "Mais sujo que pau de galinheiro" e "sem Natal para Cunha". Enquanto a discussão acontecia no plenário, o mesmo grupo (formado por estudantes e militantes do MST) decidiu se manifestar no corredor com os gritos de "Fora Cunha, Fica Dilma" e "Não ao golpe".

Aliados em ação

Deputados da "tropa de choque" de Cunha usaram o tempo para dizer que havia exageros no relatório de Fausto Pinato (PRB) e que o colegiado não poderia cometer "injustiças" contra o peemedebista. Um dos defensores de Cunha na sessão foi o suplente Carlos Marun (PMDB-MS), que disse que cassação era uma "pena de morte" para quem tem vida política. O peemedebista afirmou que truste não é conta bancária porque não tem "cartão de crédito, não tem talão de cheque" e "não paga conta". "Se não pode pagar conta, não é conta, é um truste", declarou.

Outro defensor de Cunha a fazer questão de usar a palavra e gastar tempo foi o suplente João Carlos Bacelar (PR-BA), que mencionou "injustiças" cometidas contra parlamentares, como o petista Professor Luizinho (SP). "Não poderemos cometer injustiça contra o deputado Eduardo Cunha", pregou. O deputado André Fufuca (PEN-MA) chegou a citar Tiradentes ao defender o peemedebista. "Antes de qualquer história que essa Casa faça, que ela faça justiça", disse.

Aliado de primeira hora de Cunha, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, disse que o governo tem interesse em convencer a sociedade que o corrupto do País é o peemedebista. "A culpa é do PT, da Dilma e do Lula. Eles que assaltaram o Brasil", afirmou.

Coube ao líder do PSC, André Moura (SE), dizer que "ninguém pode ser condenado antes da hora" e que a presunção de inocência é prevista na Constituição. "Pela dúvida, não podemos acusar nem condenar ninguém", destacou, condenando a "politização" do caso.

A Justiça Federal do Paraná recebeu o pedido de um habeas corpus preventivo para o ex-presidente Lula (PT). O requerimento, que foi impetrado nessa quarta-feira (24), pede que o petista não seja preso caso o juiz Sérgio Moro, que cuida da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entenda ser necessário solicitar uma prisão preventiva do político. 

À reportagem do Portal LeiaJá, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou que o ex-presidente “não entrou com nenhum pedido de habeas corpus preventivo” e pontuou que a legislação dá abertura para qualquer pessoa impetrar um requerimento do tipo. “Não sabemos que quem entrou foi uma pessoa preocupada com o ex-presidente ou um provocador querendo gerar alguém factoide”, afirmaram.

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A assessoria também fez questão de lembrar que o ex-presidente e Instituto não são alvos de investigação da Lava Jato. O pedido pelo habeas corpus preventivo foi feito às 16h20 e segue em análise pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4ª região). De acordo com o TRF-4ª um cidadão comum teria feito o pedido, ainda não foi divulgado quem seria o autor.

Veja o pedido:

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