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O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, disse nesta terça-feira (11) que foram detectados em uma capixaba anticorpos do novo coronavírus em 11 de fevereiro. 

O primeiro caso oficial da Covid-19 no Brasil foi divulgado mais de dez dias depois dessa data, em 26 de fevereiro. No entanto, especialistas vêm afirmando que os primeiros casos da doença no Brasil provavelmente aconteceram em janeiro. 

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No Espírito Santo, o primeiro caso oficial da enfermidade foi anunciado somente em 5 de março. 

"Nós identificamos em uma amostra biológica datada de 11 de fevereiro os anticorpos para a Covid-19 em uma amostra de uma paciente que doou sangue para o Hemoes do município de Guarapari, que não viajou para o exterior e apresentou sintomas respiratórios um mês antes da doação de sangue, estando assintomática nos últimos 14 dias anteriores à doação de sangue", disse o secretário, em entrevista coletiva. 

'Já foi transmissão comunitária'

Se confirmada, a descoberta significa que a mulher teria sido infectada pelo novo coronavírus ainda em janeiro, sendo então o primeiro caso no Brasil. Nésio Fernandes afirmou que o Ministério da Saúde foi notificado e os dados da paciente serão preservados. O secretário informou que outros estados brasileiros estão investigando casos semelhantes. 

"Nós estamos, de fato, com um caso registrado anterior ao primeiro do país. Existem relatos de outros casos em outros estados também. Nós vamos estabelecer com o Ministério da Saúde um alinhamento das investigações dos casos anteriores a 26 de fevereiro para que a gente consiga qual foi o primeiro do país. Devemos encontrar casos anteriores, pois estamos com um caso que já foi transmissão comunitária. Devemos reconhecer que este paciente teve sintomas respiratórios um mês antes da doação de sangue, da coleta do material biológico e nós podemos afirmar que de fato a doença já circulava", disse ele. 

Vírus detectado em novembro de 2019

No início de julho, um estudo das Universidades Federal de Santa Catarina (UFSC) e de Burgos, na Espanha, detectaram a presença do vírus SARS-CoV-2 no esgoto de Florianópolis em novembro do ano passado. 

De acordo com especialistas, a pandemia da Covid-19 teve início em dezembro do ano passado em Wuhan, na China. Cientistas da UFSC dizem que a pesquisa não significa que o coronavírus teve início no Brasil, mas que provavelmente o surto da doença também teria começado antes do que se imaginava na China.

Da Sputnik Brasil

A UNAMA - Universidade da Amazônia mobilizou um grupo de professores e alunos em uma caravana para doação de sangue no último sábado (27), na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa). A atividade fez parte do "Junho Vermelho", campanha nacional em incentivo à doação voluntária de sangue.

A iniciativa foi organizada por gestores da UNAMA e coordenação, docentes e acadêmicos do curso de Enfermagem e mediada pela professora Milele Tyll. O projeto integrou o cronograma das atividades de Responsabilidade Social da Universidade e teve o objetivo de contribuir e sensibilizar para a necessidade de doação de sangue de forma regular como forma de salvar vidas.

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De acordo com o coordenador do curso de Enfermagem da UNAMA, campus Alcindo Cacela, Victor Viana, o foco foi abranger o número máximo de pessoas. "Nesse momento tão crítico de pandemia, nosso pensamento foi aumentar o estoque de sangue no Hemopa para salvar vidas. Foram formados grupos de até 15 pessoas por horário, para garantir o distanciamento social, além de respeitar as recomendações pelo uso de máscaras e higienização das mãos", disse o gestor.

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNAMA.

A pandemia também foi sentida nos bancos de sangue, que sofreram uma baixa em suas reservas devido à redução de doadores. Para movimentar os estoques, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida promove uma ação no próximo sábado (4), em parceria com o Instituto de Hematologia do Nordeste (IHENE).

A campanha de doação ocorrerá das 8h às 17h, na própria paróquia, localizada na Praça Aleixo de Oliveira, no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. Para evitar aglomeração e preocupada com a segurança dos doadores, as coletas ocorrerão por meio de cadastro, em horário marcado e sem a presença de acompanhantes.

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As inscrições devem ser feitas no link: docs.google.com/forms/d/1lYbXojxbkkDAh9McdZuR5ok_VYENPGzEogecw_JxjGs/viewform?edit_requested=true. Os interessados devem seguir algumas orientações. Confira:

- Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg.

- Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis.

- Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

- Para pessoas com diabetes só não podem doar quem faz uso de insulina

- É preciso levar no dia documento oficial com foto ou xerox autenticada (não pode ser carteira de estudante)

- A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulheres.

- O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para mulheres.

Impedimentos temporários:

- Para quem fez tatuagem, piercing ou colocou brinco só poderão doar após 1 ano do procedimento (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);

- Pessoas que tiveram COVID-19 só poderão doar após 30 dias do contágio,

os assintomáticos ou que tiveram contato com infectados podem doar após 14 dias

- Gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;

- Período gestacional;

- Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;

- Amamentação: até 12 meses após o parto;

- Ingestão de bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem a doação;

- Extração dentária: 72 horas;

- Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;

- Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses;

- Transfusão de sangue: 1 ano;

- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina;

- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;

- Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).

 Impedimentos definitivos:

- Quem teve hepatite após os 11 anos de idade não pode realizar a doação

- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue:  Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas, impossibilita a doação.

-Uso de drogas ilícitas injetáveis;

- Malária

Suellen Araújo Nóbrega, candidata do concurso Miss Bumbum 2018, sofreu um acidente gravíssimo. A notícia chamou atenção nas redes sociais, após uma campanha para doação de sangue para ela, feita pelos organizadores do concurso.

O acidente aconteceu no início deste mês de junho. Suellen foi atingida por um carro enquanto pilotava uma moto, na cidade de Patos, na Paraíba, e teve um dos braços amputados. O estado de saúde de Suellen é grave, ela segue internada e terá que passar por novas cirurgias.

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Aos 36 anos, Suellen é mãe de três crianças. Cacau Oliver, criador do concurso iniciou a campanha para doações nas redes sociais e escreveu uma mensagem de apoio a Suellen. 

“Força e pensamento positivo para Suellen Nóbrega. Pedimos que pessoas para doar sangue para o hospital da cidade, a ajuda é muito válida nesse momento”, escreveu ele. 

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Rodrigues de Freitas, oficiou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo manifestação sobre suposto descumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal que derrubou regra que previa abstinência sexual de 12 meses para que homens gays, bissexuais, travestis e mulheres transexuais doassem sangue.

Segundo o Ministério Público Federal, um cidadão apresentou notícia de fato dizendo ter sido impedido de realizar doação de sangue por causa da restrição derrubada pelo Supremo. A Procuradoria afirmou que a situação indicava o não cumprimento da decisão do STF por hospitais federais no Rio Grande do Sul, sendo que foram solicitadas informações a tais instituições.

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No entanto, como mostrou o Estadão, hemocentros de todo o País ainda estão rejeitando doações por orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa alega que a regra - considerada inconstitucional pelo Supremo - deve mantida até a publicação do acórdão e "encerramento definitivo" do caso no tribunal.

A questão motivou cinco entidades LGBT e o partido Cidadania a acionarem nesta segunda, 8, o Supremo para exigir o imediato cumprimento da decisão da própria Corte, destacando que a jurisprudência é pacífica no sentido de que basta a publicação da ata de julgamento para que uma decisão tenha eficácia imediata, o que ocorreu em 22 de maio de 2020.

A indicação também consta na nota do MPF. "A decisão proferida pelo STF na ADI 5.543/DF é válida desde a publicação da ata do julgamento, fato que ocorreu em 22 de maio deste ano", registra a Procuradoria.

Na reclamação apresentada ao Supremo nesta segunda, as entidades caracterizam a orientação da Anvisa como um ato de má fé, uma claríssima estratégia procrastinatória, e um "verdadeiro desafio à autoridade da Suprema Corte, por puro e simples inconformismo do Governo Federal e/ou de seus órgãos pretensamente 'técnicos'".

"Embora não seja crível que um órgão de Estado alegue desconhecimento de jurisprudência pacífica do STF sobre a imediata eficácia erga omnes e vinculante de suas decisões logo após a publicação da ata de julgamento, no mínimo caracteriza como verdadeira negligência um órgão de Estado não conhecer a jurisprudência pacífica da Suprema Corte da Nação", registrou o documento.

Julgamento

No mês passado, o Supremo considerou inconstitucional as regras do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbem "homens que fazem sexo com homens" de doarem sangue por um ano após a última relação sexual.

Integrantes do STF ouvidos reservadamente pelo Estadão afirmam que a decisão já é válida desde a publicação da ata do julgamento, em 22 de maio, conforme a jurisprudência da Corte. Assim, na visão desses membros do Supremo, os posicionamentos do Ministério da Saúde e da Anvisa configuram descumprimento de decisão judicial.

Documentos disponibilizados no site do STF mostram que tanto o Ministério da Saúde quanto a Anvisa já tinham sido notificados sobre a inconstitucionalidade das regras desde 18 de maio. O ofício chegou à pasta e à agência três dias após a demissão de Nelson Teich. Desde então, o ministério é comandado, de forma interina, pelo general Eduardo Pazuello.

As autoridades de saúde dos Estados Unidos começaram a obter mostras de sangue em todo o país para determinar a verdadeira quantidade de pessoas infectadas com o novo coronavírus, utilizando um teste que funciona de forma retrospectiva.

Os novos testes são baseados em estudos sorológicos, que diferem da coleta de secreção nasal utilizada para determinar se alguém tem atualmente o vírus.

Este tipo de exame analisa se determinados anticorpos estão presentes no sangue, o que demonstra que a pessoa lutou e depois se recuperou da doença, inclusive se nunca mostrou sintomas.

Estes exames são considerados cruciais para flexibilizar gradualmente o confinamento, ao permitir que aqueles que têm imunidade comprovada retomem as atividades de rotina.

Mais de 75% da população americana está sob alguma forma de confinamento. O número de mortes por coronavírus no país supera 10.000.

"Estamos começando a fazer exames e informaremos sobre estes muito rapidamente", disse Joe Bresee, epidemiologista do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), de acordo com o site de notícias de saúde Stat News.

Ele acrescentou que os CDC farão três amostragens: a primeira sobre amostras de sangue de pessoas não diagnosticadas de alguns dos pontos críticos de coronavírus do país, a segunda a nível nacional de diferentes partes do país e a terceira em um estudo sobre trabalhadores da área da saúde.

O primeiro estudo começou no fim de semana, mas as autoridades não anunciaram um cronograma preciso para os outros dois.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) emitiu uma aprovação de emergência para o primeiro teste sorológico, feito pela empresa Cellex, da Carolina do Norte.

De modo separado, a Universidade de Stanford elaborou sua própria pesquisa sorológica no sábado na cidade de Santa Clara, informou Jay Bhattacharya, professor de Medicina.

Os estoques dos bancos de sangue do País diminuem de forma significativa. O motivo, segundo profissionais da área, é que as pessoas estão deixando de sair de casa como forma de conter o avanço do novo coronavírus. Especialistas reforçam a importância de evitar saídas, mas pedem que as pessoas compareçam aos hemocentros ao ressaltar que não há riscos de contaminação nesses locais.

De acordo com o oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein Fernando Maluf, as pessoas devem mesmo evitar sair de casa, mas não podem deixar de doar sangue. "O risco de contrair a covid-19 em uma ida e volta ao banco de sangue é muito pequeno, enquanto o potencial de salvar vidas é muito grande", afirmou.

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O oncologista tranquilizou as pessoas que têm medo de serem contaminadas no local da doação de sangue. De acordo com o médico, quase todos os hemocentros estão localizados em um ambiente que fica separado do hospital principal, diminuindo o risco de infecção. "É uma área bastante segura", afirmou.

Apesar de os hospitais terem suspendido parte dos procedimentos eletivos, ainda há muita necessidade de sangue nesses locais.

Segundo Maluf, a necessidade não está ligada diretamente aos pacientes diagnosticados com a covid-19, mas relacionada às cirurgias de emergência e aos pacientes que precisam manter os níveis de plaqueta e hemoglobina mais altos, por exemplo. "É uma necessidade vital para todos os hospitais", disse o médico. "Não podemos deixar os pacientes da covid-19 ou de outras tantas doenças sem esse elemento", falou.

A Fundação Pró-Sangue, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, informou que está com o estoque abaixo do ideal. Em fevereiro, explicou a entidade, a doação de sangue registrou forte queda, atribuída ao carnaval e à campanha de vacinação contra o sarampo - que causa restrição ao doador. Até a semana passada, a instituição operava com 40% da reserva necessária para atender pelo menos 100 instituições de saúde da rede pública.

Triagem

O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica atualizando os critérios para doação de sangue. O documento instrui os hemocentros a questionar, durante o processo de triagem, se o doador esteve em países com transmissão local da doença. Se esteve, ele precisará esperar 30 dias desde a chegada ao Brasil para fazer a doação.

Pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados de covid-19 também devem aguardar um mês antes de doar. Já aqueles que foram infectadas pelo coronavírus devem esperar 90 dias.

Os postos de coleta de sangue tiveram uma queda de 30% no número de doadores nos dez últimos dias, segundo a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), com sede em São Paulo. Para o gerente médico da Colsan em Sorocaba, Frederico Brandão, a redução acontece em um momento em que os estoques já estavam baixos. "A gente observa que os doadores estão deixando de comparecer por causa da contenção da mobilidade, em função do coronavírus e, também, porque a doença aumentou as restrições para os doadores."

Segundo ele, estão sendo recusados doadores que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com casos confirmados ou pessoas suspeitas de terem o coronavírus, e aquelas que apresentaram sintomas da doença. "Se a pessoa declara na entrevista que chegou de uma viagem internacional, nós preferimos não fazer a coleta por ser um fator de risco. Também pedimos para que não compareçam aos nossos postos pessoas que tiveram sintomas gripais nos últimos 30 dias. É importante que o doador esteja em boas condições de saúde."

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A Colsan atua na captação e coleta de sangue em 11 postos na capital, região metropolitana de São Paulo e cidades do interior - além de Sorocaba, Santos e Jundiaí. Conforme Brandão, a maioria dos bancos de sangue do Estado está com estoques baixos, já que as demandas aumentaram em razão dos recentes surtos de Influenza e dengue. Ele alerta para a necessidade de acelerar as doações, tendo em vista a antecipação da campanha nacional de vacinação contra a gripe pelo Ministério da Saúde para o próximo dia 23.

Inicialmente, a campanha estava prevista para a segunda quinzena de abril. "A antecipação é bastante oportuna, mas acaba afetando as doações de sangue, pois, conforme o tipo da vacina, as pessoas ficam inaptas para doar por períodos que vão de 48 horas a 30 dias. Por essa razão, estamos pedindo para que os doadores que estejam com boa saúde compareçam aos postos antes de receberem a vacina."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cientistas chineses realizaram um estudo para determinar se existe uma ligação entre pacientes do tipo sanguíneo e sua suscetibilidade ao novo coronavírus.

Pesquisadores recolheram amostras de 2.173 pacientes com COVID-19 de três hospitais chineses em Wuhan e Shenzhen, das quais 206 amostras pertenciam a pessoas que morreram de coronavírus.

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Cientistas primeiro examinaram o grupo sanguíneo de 3.694 residentes saudáveis de Wuhan e descobriram que entre eles, 33,84% eram do tipo sanguíneo O, 32,16% do tipo sanguíneo A, 24,90% do tipo sanguíneo B, e 9,10% do tipo sanguíneo AB.

Os testes de 1.775 pacientes infectados no Hospital Jinyintan (incluindo 206 falecidos) mostraram que 25,80% eram do grupo sanguíneo O, 37,75% do grupo sanguíneo A, 26,42% do grupo sanguíneo B, e 10,03% do grupo sanguíneo AB.

Resultados semelhantes foram mostrados pelos estudos de outros 398 pacientes dos hospitais de Wuhan e Shenzhen.

O resultado do estudo, publicado no site de pesquisa médica Medrxiv, mostra que a susceptibilidade à COVID-19 depende em certa medida do tipo sanguíneo: para pessoas do tipo sanguíneo A, é ligeiramente mais perigosa do que para outras.

Da Sputnik Brasil

Uma idosa morreu na manhã desta terça (10) após ser atacada por um pitbull em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Alzira Pavanello Demarchi, 75, visitava parentes que criavam o animal há cerca de dois meses. O bicho avançou em cima dela e a mordeu na perna, provocando um sangramento que resultou na sua morte. O tutor do cachorro, neto da vítima, tentou bater nele para que soltasse a idosa, mas já era tarde.

Segundo o site OCP News, o cachorro foi morto pelo próprio tutor com três facadas logo depois do ataque. “Ela saiu de casa e foi lá brincar com o cachorro. Na hora que ela abriu o portão, o cão avançou na perna dela. A gente ouviu os gritos e correu para socorrer, mas ele não largava da perna”, contou a filha da idosa, em entrevista ao site.

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Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamada para dar apoio ao atendimento, porém, com grande perda de sangue, a vítima teve um choque e entrou em parada cardiorrespiratória, falencendo instantes depois. 

O novo coronavírus, o Covid-19, foi incluído nos critérios de triagem para doação de sangue pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde. A análise - que já avalia a presença dos vírus da dengue, chikungunya e zika - também vai verificar a presença de outras variações de coronavírus, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).

A nova orientação também determina que pessoas que estiveram em países com transmissão local dos vírus só poderão doar sangue 30 dias após o retorno dessas regiões. A mesma regra vale para quem teve contato com casos suspeitos ou confirmados da doença. O Brasil tem, até o momento, um caso confirmado de infecção pela doença, em São Paulo.

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Para quem teve o novo coronavírus, Sars ou Mers, a agência informa que será necessário esperar um prazo de 90 dias após a completa recuperação para que a pessoa possa fazer a doação.

"Já os candidatos que tiveram resfriado comum ou infecções de vias respiratórias causadas eventualmente por coronavírus, mas sem histórico de viagem para regiões endêmicas ou contato com pessoas provenientes destas áreas, não deverão ser considerados de risco para a infecção desses novos vírus. A Anvisa e o Ministério da Saúde informam que não existe evidência, até o presente momento, de transmissão transfusional dos coronavírus e que, por este motivo, a ação é realmente preventiva", informa nota da agência.

Segundo a Anvisa, a medida se baseia na legislação de saúde brasileira, que prevê atualizações nos critérios de seleção de doadores de sangue em situações de emergências e surtos epidêmicos.

Regras para dengue, chikungunya e zika

Para dengue e chikungunya, o prazo de inaptidão é de 30 dias. Se o paciente teve dengue hemorrágica, o prazo será de seis meses após a completa recuperação. No caso de infecção por zika, a restrição é por 120 dias.

Para essas doenças, há ainda regras para casos de contato sexual com pacientes infectados. Para dengue e chikungunya, quem teve relações sexuais com pessoa que teve a doença nos últimos 30 dias, deve esperar um mês para doar.

"Candidatos à doação de sangue que tiveram contato sexual com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de zika nos últimos 90 dias, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato sexual com essas pessoas", informa a nota técnica da Anvisa e do Ministério da Saúde.

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A Unama - Universidade da Amazônia, em parceria com a Fundação Hemopa, realizou, nos dias 19 e 20, de 9 às 16 horas, no Bloco F do campus Alcindo cacela, em Belém, o Trote Solidário com o tema “Neste carnaval ganhe nota 10”. O intuito é acolher os calouros e veteranos e estimular a doação de sangue e o cadastro para doação de medula óssea.

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A coordenadora do curso de Enfermagem da UNAMA, Halessa Pimentel, pensou no Trote Solidário como uma forma de reforçar a importância da doação de sangue. Com a parceira do Hemopa pelo o segundo ano consecutivo, a UNAMA oferece atendimento para alunos, colaboradores e docentes. “Em especial, pensamos em sensibilizar os acadêmicos da área de saúde na responsabilidade e importância de salvar vidas”, afirmou. 

“O curso tem como base a empatia, se colocar no lugar do outro e pensar no que o próximo precisa. Com a oportunidade de ajudar aumentar o estoque do Hemopa, que é baixo na época de carnaval, doar sangue deixa de ser um ato de amor, e vira um ato de cidadania”, disse Laura Menezes, 19, acadêmica de Enfermagem e doadora regular de sangue. 

Lilian Bouth, assistente social do Hemopa, afirma que muitos pacientes das instituições de saúde da cidade, como os hospitais oncológicos, precisam de transfusões. “Muitos deles dependem dos doadores para realizar o tratamento. Então, se o indivíduo corresponde aos requisitos básicos é importante que faça a doação”, declarou.

Para doar sangue é preciso atender a pré-requisitos: estar em boas condições de saúde; pesar mais de 50 kgs; ter idade entre 16 e 69 (jovens com 16 e 17 anos devem comparecer com o responsável legal e documento de identidade original); estar alimentado; não ter usado drogas; não estar grávida ou em período de menstruação; não ter se submetido a exame de endoscopia nos últimos 6 meses; não ter tido dengue há mais de um mês; não ter tido gripe ou febre há menos de sete dias; não ter tido hepatite após 10 anos de idade; não ter estado em área endêmica de malária há menos de um mês; não ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses.

Também são requisitos que os doadores não tenham sido expostos ao vírus HIV ou passado por situação de risco para infecções sexualmente transmissíveis. Outras condições que podem impedir a doação e deverão ser analisadas individualmente por ocasião da entrevista de triagem.

Os critérios para cadastro medula óssea são outros: ter de 18 a 55 anos; não ter tido nenhum tipo de doença oncológica; estar em bom estado geral de saúde; não apresentar doenças hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. 

 “Comecei a doar sangue somente quando iniciei o trabalho na Fundação Hemopa. Como várias pessoas sempre achei que doar sangue doía, pensava no tamanho da agulha, mas são apenas mitos envolvendo o ato. É importante explicar que faz bem para o doador e para o receptor”, afirma Lilian Bouth.

Para Roberta Moreira, técnica em Enfermagem, doar sangue e medula óssea sempre foi um sonho. “Hoje, no dia do meu aniversário, resolvi dar o presente de realizar a doação e estou muito feliz”, disse. “O procedimento é simples e rápido, não dói nada, pretendo fazer mais vezes e dar continuidade participando de campanhas quando tiver.”

Por Amanda Martins.

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Uma mulher grávida de sete meses foi assassinada a facadas e, momentos antes de morrer, escreveu o nome do suspeito com o próprio sangue, aponta a Polícia Militar de Anápolis, município do Goiás. O suspeito foi preso manchado de sangue, horas após o homicídio, na noite dessa segunda-feira (20).

As últimas forças da gestante Luciene Maria de Sousa, de 38 anos, foram usadas para escrever o nome do suspeito na mesa de uma lanchonete e ajudar as autoridades na prisão. A PM não confirmou algum tipo de relação entre os dois, contudo, afirma que ambos eram usuários de drogas.

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"No momento em que chegou à lanchonete, ela escreveu o nome desse possível autor com o próprio sangue em uma mesa. Com os dados desse possível autor, [a polícia] localizou uma residência onde ele possivelmente estaria. Em um primeiro momento não tinha ninguém, foi feita uma campana nas proximidades e, em determinado momento, ele se aproximou. Foi feita a abordagem, ele estava sujo de sangue ainda", descreveu o capitão Osvaldo Abrahan ao G1.

O homem seguiu para a delegacia do município, onde ficou à disposição da Justiça. O caso será investigado.

Nesta sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente um projeto de lei, aprovado pelo Congresso Nacional, que garantia a oferta de sangue, componentes, hemoderivados, medicamentos e demais recursos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O presidente alega inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.

Além disso, na decisão publicada na edição de hoje (27), no Diário Oficial da União a presidência aponta que a disponibilização "institui obrigação ao Poder Executivo e cria despesas obrigatória ao Poder Público, sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio". O veto ainda pode ser derrubado pelo Congresso Nacional.

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Um vídeo registrado por um ambientalista mostra um tubarão-branco sangrando até a morte ao ficar preso em uma gaiola de metal específica para o mergulho de turistas. O caso ocorreu em outubro, na ilha de Guadalupe, no México. Porém, a denúncia foi publicada na última sexta-feira (6).

Nas imagens, um dos principais predadores do oceano aparece se contorcendo com a cabeça presa dentro da gaiola, enquanto a água é manchada por seu sangue. Após se debater, ele afunda no mar. Segundo Arturo Islas Allende, ele ficou preso por 25 minutos, sem nenhuma tentativa de resgate.

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O responsável pela denúncia alega negligência da operadora do serviço. Em resposta, a Nautilus diz que cumpriu os procedimentos propostos pelas autoridades ambientais e argumentou que é raro encontrar um animal tão agressivo na região. O predador está presenta na lista de espécies vulneráveis da União Internacional para a Conservação da Natureza.

Confira

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A cada bolsa de sangue doada, até quatro vidas podem ser salvas no país, segundo estatísticas do Ministério da Saúde. No Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado nesta segunda-feira (25), a rede pública de saúde de todo o país reforça a importância da doação regular desse insumo vital. A data foi criada por meio de um decreto presidencial, em 1964, para marcar a fundação do primeiro centro de doadores voluntários de sangue no país. No Brasil, cerca de 3,3 milhões de pessoas são doadoras de sangue. Isso significa que 16, a cada mil pessoas, doam sangue regularmente. 

"A nossa situação de doação de sangue no Brasil está atualmente em conformidade com o que a OMS [Organização Mundial da Saúde] preconiza para a segurança, que é entre 1% e 3% da população. Nós temos tido um percentual de 1,6% da população brasileira doando em serviços de coleta que fornecem sangue para a rede SUS, ou seja, para o Sistema Único de Saúde", afirma Rodolfo Duarte Firmino, coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.

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Apesar de estar dentro do padrão de doação recomendado internacionalmente, o Ministério da Saúde trabalha para ampliar o número de doadores, especialmente o de doadores regulares. Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 42,9% das doações feitas em 2017 foram de primeira vez, 42% de repetição e 15% esporádicas. Além disso, a agência divulgou que, nas doações, há a prevalência dos tipos O+ e A+, contabilizando 43% e 30,7% das doações realizadas em 2017, respectivamente.

"São os doadores regulares que a gente percebe que mantêm abastecidos os bancos de sangue ao longo do ano", diz Firmino. "Não tem nenhum substituto farmacêutico para o sangue, é um produto usado na medicina que só vem por meio da doação. Então, essas pessoas que foram lá no hemocentro de sua cidade fazer a doação esporádica, que retornem regularmente para doar, para não só termos os bancos de sangue abastecidos de forma mais perene, mas também porque a gente tem uma segurança desse sangue por a gente conhecer mais o doador", acrescenta. 

No Distrito Federal, mais de 2,2% da população é doadora de sangue, percentual superior à média nacional. Principal referência na coleta de sangue na região, a Fundação Hemocentro de Brasília vem conseguindo manter os estoques estáveis, mas segundo a diretora-presidente do órgão, Bárbara Simões, o trabalho de conscientização tem que ser permanente.  

"A gente precisa ficar, de fato, lembrando o doador para retornar. É importante, porque o sangue tem uma validade. Os concentrados de hemácias duram de de 35 a 42 dias, plaquetas duram de três a cinco dias e o plasma pode durar mais de um ano congelado. Nesse sentido, sempre precisamos repor estoques de plaquetas e hemácias", explica.

Vidas salvas

Até setembro de 2019, 2,4 milhões de bolsas de sangue foram coletadas no Brasil. Levando em consideração que cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, o quantitativo doado poderia salvar quase 10 milhões de pessoas, caso houvesse necessidade. A quantidade de bolsas de sangue coletadas no mesmo período de 2018 foi igual, 2,4 milhões. Em relação às regiões, o Sudeste foi o que realizou maior número de coletas de janeiro a setembro de 2019, com 1 milhão de bolsas de sangue, seguido pela Região Nordeste (603 mil), Sul (435 mil), Centro-Oeste (211 mil) e Norte (178 mil). O país tem 32 hemocentros coordenadores e mais 2.066 serviços de coleta ligados ao Sistema Único de Saúde. 

Doador regular desde 2012, o economista Zilber Sepúlveda, de 29 anos, vai ao Hemocentro de Brasília pelo menos três vezes ao ano. Para ele, cuja doação já se tornou um hábito, sua qualidade de vida melhorou após essa rotina. 

"Antes de começar a doar, inclusive, eu não malhava, não comia direito. Indiretamente, por doar sangue, você se preocupa com isso. Até porque é um pouco chato você chegar lá e descobrir, por exemplo, que sua doação anterior não pôde ser aproveitada por alguma motivo, aí a gente passa a ter essa preocupação de comer bem, de se cuidar", afirma.  

O procedimento para doação é simples. O doador passa inicialmente por uma identificação pessoal, seguida de um triagem clínica, onde ele deve prestar informações gerais sobre seu quadro de saúde, incluindo informações sobre hábitos alimentares, histórico de doenças e uso de medicamentos. A coleta em si dura cerca de 15 minutos, mas todo o procedimento dura, em média, cerca de 40 minutos, a depender do fluxo do dia na unidade de saúde onde está sendo feita a doação.

Quem pode doar

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima de doações por ano é quatro vezes para o homem e três para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. 

"O que eu posso dizer para quem quer doar é que não precisa ter medo. Muita gente acha que é um processo doloroso e que vai ser prejudicado de alguma forma. Ao contrário, já que dá até mais saúde, pois ao tirar um pouco de sangue, o corpo cria mais resistência para voltar àquela quantidade anterior", diz Zilber Sepúlveda.

Sangue seguro

Todos os litros de sangue coletados na rede pública de saúde passam por um teste de sorologia para identificação de doenças. Além disso, é realizado outro exame, chamado Teste NAT, que reduz a chamada janela imunológica para HIV, Hepatite C e B, tempo em que o vírus já está presente no doador e ainda não é possível sua detecção. A coleta das bolsas de sangue é feita com material descartável, estéril e de uso clínico.

Vicente Navarrete, camponês de 64 anos de idade e morador em uma zona próxima do povoado de Valcheta, na província argentina de Rio Negro, sobreviveu na luta com uma enorme onça-parda para salvar seu cachorro.

Segundo o jornal Clarín, Navarrete já caçou pelo menos 20 onças-pardas, mas com armas de fogo e acompanhado por cães de caça. Desta vez foi diferente, já que só tinha um punhal para se defender.

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De acordo com a vítima do ataque, ele se deparou com o animal quando percorria o campo a cavalo acompanhado por seu cachorro à procura de vacas perdidas.

Navarrete ouviu os latidos e um gemido furioso, e quando se aproximou do local viu seu cachorro lutando contra um animal de grandes dimensões.

"Pesava mais de 80 quilos, nunca tinha visto nada assim, e gritava. Eu sabia que ele ia matar o meu cão. Eu lhe dei algumas facadas primeiro, tentando tirá-lo [do meu cachorro], e aí se foi e nós o seguimos", contou.

Para salvar seu cachorro, o homem saltou do cavalo e começou a lutar armado com seu punhal.

Vicente Navarrete foi encontrado 12 horas depois do incidente por policiais e bombeiros voluntários, com feridas profundas e fraturas, no entrando ao seu lado estava o corpo da onça sem vida.

Os latidos do cachorro ajudaram a equipe de salvamento a encontrar seu dono ferido.

Da Sputnik Brasil

Um grupo de cientistas do centro médico da Universidade de Leiden, na Holanda, desenvolveu um hemograma que prevê, com grande precisão, se os pacientes morrerão nos próximos cinco a dez anos.

Ao longo de duas décadas, a equipe do médico Joris Deelen colheu e analisou 44.168 amostras de sangue de pessoas entre 18 e 109 anos. Em 14 indicadores metabólicos das 226 pesquisadas, foi percebida uma correlação com a expectativa de vida nos dez anos futuros, apontou a Nature.

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Entre voluntários com até 60 anos, a precisão foi de 83%. Dessa idade em diante, foi de 72%. Antes de ser introduzida em consultórios, a eficácia do hemograma da expectativa de vida ainda será testado em grupos maiores e mais diversificados.

O Esperantivo Casa Comida e Cultura, localizado na Vila Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, se prepara para receber o espetáculo teatro Mulheres de Sol e Sangue, que será apresentado às 21h deste sábado (24), em apresentação única. Trata-se de um monólogo interpretado e dirigido pela atriz Daniela Câmara, concebido através de textos de escritoras pernambucanas, lembrando a obra de artistas como a cabense Celina de Holanda. A contribuição mínima para acesso ao evento é de R$ 10. 

“São textos que falam de um Pernambuco feminino que ri com a generosidade da vida e chora as secas das mulheres nordestinas, mas também a chuva que cai sobre um Capibaribe urbano, difícil e poluído”, destaca Câmara. O espetáculo foi lançado na Feira Literária de Serra Talhada (FLIST), no ano de 2018, desde quando vem circulando dentro e fora do estado.

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SOBRE DANIELA CÂMARA

Daniela Câmara é atriz, poetisa e jornalista. Começou sua carreira jovem, aos 17 anos, no teatro e no backing vocal de bandas da cena manguebeat. Acumula trabalhos e reconhecimentos, tendo passado por festivais Brasil afora e participado de filmes dos mais destacados cineastas pernambucanos, como Kleber Mendonça Filho, Marcelo Gomes e Camilo Cavalcante. Seu monólogo Mulheres de Sol e de Sangue usa a literatura para dar voz a autoras pernambucanas e denunciar a violência física e simbólica pela qual, infelizmente, ainda passam as mulheres no país.

SOBRE O ESPERANTIVO - CASA, COMIDA E CULTURA

O Esperantivo - Casa, Comida e Cultura, como o nome sugere, é um espaço cultural localizado na Vila de Nazaré, entre as praias de Calhetas e Suape, no Cabo de Santo Agostinho/PE, Região Metropolitana do Recife. O espaço, que fica em um conjunto arquitetônico de proteção municipal e foi inaugurado no dia 26/11/2017, abre aos sábados à noite e em eventos, com dias alternados, com eventos artísticos, bebidas e uma visita guiada pelo espaço que resguarda e divulga a história da Vila de Nazaré e a obra do cordelista cabense Esperantivo, autor de centenas de títulos e imortal pela Academia Cabendo de Letras, Academia Caruaruense de Literatura de Cordel e Academia de Cordel do Vale da Paraíba.

Serviço// Monólogo Mulheres de Sol e Sangue

Quando: 17 de agosto, às 21h

Quanto: R$ 10 (contribuição mínima)

Onde: Esperantivo Casa Comida e Cultura - Rua do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador), Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo de Santo Agostinho/PE.

O Hemope convida os doadores de sangue e interessados para comparecerem ao Hemocentro Recife e prestar esse ato de solidariedade. A instituição tem constatado uma queda nas doações nas últimas semanas, o que pode prejudicar a assistência à população que precisa passar por cirurgias no Estado. O quadro tem sido provocado pelo período de férias escolares e de chuvas, que afetam o estoque de sangue da Fundação.

A presidente do Hemope, Gessyanne Paulino, preocupada com os estoques das doações, lembra que o ato traz benefícios também para o doador. “Como precisamos testar o sangue para diversas doenças, em casos positivos, também informamos ao doador para que ele possa buscar tratamento adequado, considerando que algumas vezes o doador não sabe que tem determinada enfermidade. Além disso, existe a satisfação de poder salvar vidas com um ato simples e solidário”, pontua a diretora.

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Já a diretora de Hemoterapia da instituição, Anna Fausta, reforça que, atualmente, todos os oito tipos sanguíneos apresentam um déficit de bolsas. “Nós somos o principal hemocentro do Estado, o único público. Por isso, somos responsáveis pela coleta de sangue para atender a todos os hospitais do Sistema Único de Saúde e também aos centros particulares, caso necessitem”, ressalta. Atualmente, o Hemope responde por mais de 80% de todo o sangue coletado no Estado e 90% da demanda do SUS.

Como doar

Para doar sangue, a pessoa deve ter entre 16 anos e 69 anos e 11 meses (59 anos e 11 meses para a primeira doação). Os menores de 18 anos precisam da presença do responsável legal (pai ou mãe), bem como levar xerox da identidade.

É necessário ter mais de 50 kg, estar alimentado e em boas condições de saúde, além de apresentar um documento original, com foto. São exemplos: identidade, carteira de habilitação ou carteira de trabalho. Crachás não são aceitos, já os intervalos entre as doações de sangue, são de três meses, para homens, e quatro meses, para mulheres. O Hemope funciona das 7h15 às 18h30, de segunda a sábado, inclusive nos feriados.

Localização: Rua Joaquim Nabuco, 171 - Graças, Recife - PE, 52011-000

 

*Da assessoria

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