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A Serasa, empresa do ramo financeiro, anunciou a abertura de 88 vagas para profissionais das áreas de tecnologia, produto, negócio e marketing nas cidades de São Paulo (SP) e Blumenau (SC). O processo seletivo será completamente virtual e as inscrições devem ser feitas no site de carreiras da instituição.

Após a inscrição, os candidatos passarão por etapas de testes on-line e entrevistas com o setor de “Talent Acquisicion” (aquisição de talento) e com a equipe e gestão da área na qual deseja atuar. Os salários não foram informados, mas há benefícios como plano médico e odontológico, vale-alimentação e refeição,seguro de vida, previdência privada, gympass e vale-transporte.

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Segundo a companhia, os profissionais desejados devem ter “autonomia, capacidade de execução, senso de dono, ambição e resiliência”, além de querer trabalhar “em um ambiente dinâmico, cheio de desafios e tecnologias de ponta”.  

“Buscamos os melhores profissionais para apoiar cada vez mais a jornada de crédito de milhares de consumidores em nossos serviços digitais”, conta o diretor de RH e Operações da Serasa, Eduardo Brach, à assessoria de comunicação da empresa.

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O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Júlio Garcia (PSD), foi preso na manhã desta terça-feira, 19, na segunda fase da Operação Alcatraz. A informação foi confirmada pelo advogado do deputado, Cesar Abreu, que informou que o político vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

A segunda fase da Alcatraz cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária em Florianópolis, Joinville e Xanxerê. Além do deputado, o empresário Jefferson Colombo, dono da Apporti Soluções e genro da ex-mulher de Garcia, também foi preso preventivamente. Já o ex-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira (MDB), foi um dos alvos de busca e apreensão. A Justiça ainda autorizou o bloqueio de patrimônio dos investigados em valores que variam entre R$ 928 mil e R$ 37 milhões.

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A investigação, aberta em julho de 2018, apura a suspeita de fraudes que ultrapassam R$ 500 milhões. O ponto de partida foi uma representação fiscal produzida pela Receita Federal em Florianópolis e encaminhada à Polícia Federal pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina. O documento aponta indícios de desvios de recursos das Secretarias de Estado da Administração e Saúde.

A segunda fase da Operação Alcatraz, batizada de 'Hemorragia', tem como alvo uma suposta organização criminosa suspeita de corrupção, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro. Estão sob suspeita contratos firmados pelas secretarias estaduais, empresários do ramo de tecnologia e saúde e servidores públicos. Segundo a Polícia Federal, as contratações de serviços, feitas sem cotação prévia de preços, eram direcionadas em favor de empresas beneficiadas no suposto esquema. Para dar aparência de legalidade ao processo, seriam apresentados diversos orçamentos - que, na verdade, segundo a PF, eram produzidos por empresas relacionadas entre si.

De acordo com a Polícia Federal, o suposto esquema tinha participação de integrantes de primeiro escalão do governo. "As provas colhidas indicam a atuação de organização criminosa que estaria incrustada no Governo do Estado de Santa Catarina por pelo menos dez anos (2008 a 2018), a qual seria comandada por ocupantes de cargos elevados em instituições públicas e detentores de forte influência política", informou a PF.

Os investigadores estimam que, no período analisado, ao menos R$ 50 milhões foram repassados mediante contratos simulados com empresas controladas por operadores financeiros integrantes da organização. A Polícia Federal suspeita ainda de pagamentos 'expressivos' em espécie.

VEJA COMO FUNCIONARIA O ESQUEMA:

Entre 2009 e 2012, empresas de tecnologia da informação contratadas pelo Estado teriam transferido aproximadamente R$ 10 milhões para uma empresa de fachada, via simulação de distribuição de lucros.

Entre 2012 e 2015, contratos transferiram R$ 163 milhões para uma empresa privada de saúde. Dos valores recebidos, a empresa teria repassado R$ 16,2 milhões para uma 'consultoria fantasma', mediante simulação de prestação de serviços. A empresa de consultoria então sacou 12,5 milhões de reais em espécie para repasse aos verdadeiros operadores do esquema.

Relatórios da Receita Federal e do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), quebras de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, perícias do Ministério Público de Contas em contratos e licitações, informações colhidas pela equipe de investigação da Polícia Federal, inclusive na Operação Alcatraz, e um acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal e um dos investigados subsidiaram a nova fase da investigações, informou a PF.

Em setembro, o Ministério Público Federal denunciou Julio Garcia pela lavagem de mais de R$ 2 milhões em propinas supostamente recebidas em licitações e contratações investigadas na Operação Alcatraz.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO JULIO GARCIA

A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado, que informou que, por enquanto, não vai se manifestar sobre a operação.

COM A PALAVRA, A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA

"A Assembleia catarinense não vai comentar a operação."

COM A PALAVRA, O EX-GOVERNADOR EDUARDO PINHO

"Entendo que como vice-governador e governador no período da investigação, trata-se de um encaminhamento natural. Vamos colaborar para que os fatos sejam esclarecidos. Minha vida publica sempre foi pautada por honestidade, transparência, diálogo e trabalho."

Em Santa Catarina, a Prefeitura de São João do Sul encerra, nesta sexta-feira (15), as inscrições para dois processos seletivos que visam juntos contratar 104 profissionais com níveis fundamental, médio, técnico e superior. Para participar, os interessados devem se candidatar por meio do site da banca avaliadora das seleções.

Há oportunidades disponíveis para os cargos de auxiliar de serviços gerais, auxiliar de sala, operador de equipamentos, técnico em enfermagem, farmacêutico, médico clínico geral, médico pediatra, entre outros. A taxa de inscrição varia de R$ 30 a R$ 70.

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O processo seletivo dos candidatos será composto pela aplicação de prova objetiva e análise de títulos. Efetivados, os profissionais trabalharão de 20 a 40 horas semanais e ganharão remunerações que variam de R$ 1.084,08 a R$ 12.033,84, a depender do cargo escolhido.

As seleções terão validade de um ano, podendo ser prorrogadas pelo mesmo período. Confira mais detalhes por meio dos editais disponíveis no site da banca organizadora.

Uma mulher de 23 anos foi morta a tiros na frente de familiares na noite de quinta-feira (24), véspera de Natal em Jaraguá do Sul (SC). A suspeita é que o ex-companheiro tenha cometido o crime.

Momentos antes de cometer o assassinato, o homem teria enviado mensagem por aplicativo perguntando à vítima se ela gostava de surpresa e que teria uma "inesquecível". O crime foi confirmado pela Polícia Civil de Santa Catarina.

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A mulher, identificada como Thalia Ferraz, estava com parentes em casa no bairro Rio Cerro I, em Jaraguá do Sul. O ex-companheiro chegou à residência de Thalia atirando.

Ela tentou se esconder em um dos quartos da casa, mas o ex-companheiro a perseguiu e a atingiu. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar de Santa Catarina por volta das 23h30. O homem está foragido.

O sepultamento de Thalia Ferraz estava previsto para a tarde desta sexta-feira (25). Ela tinha dois filhos de outro relacionamento.

No último dia de folga no litoral catarinense, o presidente Jair Bolsonaro voltou a provocar aglomeração de populares na praia do Forte, onde está hospedado com o filho Carlos Bolsonaro e o secretário Nacional da Pescas, Jorge Seif Junior.

Na manhã desta quarta-feira, 23, o presidente saiu para andar de moto aquática. Antes do passeio, conversou com populares e disse que não iria entrar no mérito sobre a prisão do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).

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"Prenderam o Crivella no Rio, não vou entrar no mérito, já vincularam a mim porque eu apoiei o Crivella. Sim, apoiei", afirmou. Na sequência comentou que o prefeito acabou com a exclusividade da transmissão televisiva do carnaval do Rio, e, provocando os jornalistas, disse que isso não seria publicado pela imprensa.

Ao falar de Crivella, Bolsonaro disse que também apoiou Celso Russomanno (Republicanos) em São Paulo - ambos derrotados nas urnas - e que quer voto impresso nas próximas eleições: "Não queremos perder em 22 sem o voto impresso".

Na volta do passeio, populares se aglomeraram na beira da praia para tirar fotos com o presidente. Bolsonaro e sua comitiva não usavam máscaras, que é obrigatória em todos os locais em Santa Catarina, assim como a maioria das pessoas que estavam no local. Os seguranças que o acompanhavam sugeriram aos jornalistas que não fizessem perguntas.

O presidente está no Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), desde sábado, 19, e tem evitado falar com jornalistas. Na noite de segunda-feira, 21, ofereceu um jantar a políticos e empresários.

"A imprensa o tempo todo perseguindo quem está do meu lado, parente, amigo. Reviraram minha vida de perna pro ar", disse aos apoiadores.

Na terça-feira, 22, também em conversa na frente do Forte, o presidente garantiu aos apoiadores que a "vacina não será obrigatória" e voltou a fazer críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro retorna nesta tarde para Brasília.

Em meio à disputa da presidência da Câmara e ainda sem definições claras sobre o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro decidiu se refugiar em uma colônia de férias das Forças Armadas, no Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina, onde está hospedado desde o sábado, 19, com o filho Carlos Bolsonaro e o secretário nacional de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Junior.

O presidente tem saído para pescar todas as manhãs e na noite de segunda-feira, 21, ofereceu um jantar para convidados nas instalações do Forte. O evento contou com a presença do empresário Luciano Hang, o apresentador Ratinho, o senador Jorginho Mello (PL), o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira (Podemos) e o pastor Luiz Hermínio, que defende "jejum para acabar com a covid".

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Segundo assessoria de Bolsonaro, o presidente está em uma viagem de descanso, sem agenda oficial e sem assessores. Durante o jantar regado a frutos do mar na brasa, segundo apurou a reportagem, o presidente elogiou a atuação do ministro do STF, Kassio Nunes Marques, que no último dia 15 de dezembro liberou a pesca de arrasto no litoral gaúcho. Proibida desde 2018 por força de uma lei estadual, a pesca no litoral gaúcho é defendida pelo secretário da Pesca, Jorge Seif.

Mais cedo, Bolsonaro usou o rádio da base naval na Ilha da Paz para comunicar aos pescadores a decisão do ministro do Supremo: "Última ação nossa foi permitir que os pescadores do Paraná e Santa Catarina possam pescar nos mares do Rio Grande do Sul. Conseguimos uma liminar lá do ministro Kassio Nunes revogando uma lei estadual".

"Vacina não será obrigatória"

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro criticou medida do Supremo que autorizou Estados e municípios a obrigarem a vacinação. "Quem quer tomar vacina toma, quem não quiser não toma. O Supremo deu poder aos governadores e prefeitos, uma medida restritiva, um perigo isso daí. Quem tem que ter poder é o presidente com o Ministério da Saúde. A vacina não será obrigatória".

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na semana que Estados e municípios podem decidir sobre a obrigatoriedade da imunização e até mesmo impor restrições para quem se recusar a ser vacinado. A medida, contudo, não significa vacinação à força, sem o consentimento do indivíduo.

O presidente também voltou a se posicionar contrário ao fechamento de estabelecimentos como medida de prevenção. "Tem gente querendo fechar o comércio no ano-novo. O Brasil não pode se endividar mais, nós nos endividamos em mais de R$ 700 bilhões e quem vai pagar essa conta é vocês."

Na manhã desta terça, ao retornar da pescaria com o apresentador Ratinho, Jorge Seif e o ministro das Comunicações, Fabio Faria, Bolsonaro abraçou e tirou fotos com apoiadores, ele e a grande maioria ignoram o uso de máscara, que continua obrigatória em território catarinense.

O retorno do presidente estava previsto para esta terça, mas fontes que estiveram no Forte com Bolsonaro disseram que o desejo dele é ficar até quarta-feira, 23, antevéspera de Natal.

Em agenda privada, o presidente Jair Bolsonaro deve permanecer em São Francisco do Sul, no norte de Santa Catarina, até esta quarta-feira (23). Sem compromissos oficiais, o chefe do Executivo está hospedado no Forte Marechal Luz desde sábado (19). O curto período de férias do presidente ocorre em meio às pressões direcionadas ao governo sobre a estratégia de vacinação contra a Covid-19 e enquanto a doença tem nova alta no País.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais na semana passada, Bolsonaro disse que viajaria ao Estado para pescar acompanhado do secretário especial da Pesca, Jorge Seif. Como Broadcast/Estadão mostrou, Seif é amigo do presidente e tem sido incentivado a concorrer ao Senado em 2022. Acompanhado do secretário, Bolsonaro esteve na manhã desta segunda-feira no Farol da Ilha da Paz. Ele publicou imagens do passeio em suas redes sociais.

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Sobrevoo

Na chegada ao Estado, no sábado, Bolsonaro sobrevoou áreas afetadas pelo forte temporal que atingiu parte de Santa Catarina na semana passada. Acompanhado do ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e do governador do Estado, Carlos Moisés (PSL), o presidente sobrevoou a região do Vale do Itajaí.

Em vídeos publicados nas redes sociais, Bolsonaro lamentou as mortes causadas pelas fortes chuvas e destacou que o governo atuará para "atender no que for possível os municípios atingidos". O temporal deixou famílias desabrigadas em cerca de 20 cidades.

Após o forte temporal que atingiu Santa Catarina nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro fará neste sábado (19) um sobrevoo pelas áreas atingidas pela chuva. O Estado ainda contabiliza estragos deixados pelos temporais ocorridos entre a noite de quarta-feira (16) e a madrugada de quinta-feira (17). As chuvas deixaram famílias desabrigadas em cerca de 20 cidades e ao menos 12 pessoas mortas. Outras 11 seguem desaparecidas.

Segundo a meteorologia, no dia dos alagamentos choveu na cidade em uma única noite 70% do previsto para todo o mês de dezembro. A Defesa Civil de Santa Catarina mantém os alertas para temporais em quase todo os Estado neste sábado. Há previsão de chuvas com rajadas de vento no Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Litoral Sul, Planalto Sul e em todo o Oeste do Estado.

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Bolsonaro deve chegar em Navegantes (SC) pouco antes do meio-dia e então realizar o sobrevoo das áreas afetadas. O compromisso foi anunciado nas redes sociais do presidente nesta manhã. Em seguida, o chefe do Executivo irá para o 62º Batalhão de Infantaria de Joinville (SC) e de lá seguirá para o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), onde descansará pelos próximos dias. Ele deve ficar hospedado no local até o dia 23 de dezembro.

A viagem a lazer de Bolsonaro ocorre em meio às pressões direcionadas ao governo em torno da vacina contra a Covid-19. O chefe do Executivo não é um entusiasta do imunizante e anunciou que não deve tomá-lo com a justificativa de que já contraiu a doença. Na quinta-feira (17), em um revés para o Planalto, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a vacina deve ser obrigatória, mas não forçada. Com a decisão, Estados e municípios terão autonomia para decidir possíveis sanções para quem não aderir ao imunizante.

Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros intensificaram as buscas no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, para encontrar oito pessoas que seguem desaparecidas após os temporais que atingiram a região entre a noite de quarta-feira, 16, e a madrugada de quinta-feira, 17. Os temporais já causaram 13 mortes. Dessas, 11 pessoas já foram identificadas.

O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, está visitando as áreas atingidas no Estado e na tarde desta sexta-feira, 18, e deve se reunir com autoridades do Estado para avaliar os estragos.

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Sete pessoas continuam desaparecidas em Presidente Getúlio, cidade mais afetada e onde foram registradas 11 das 13 mortes. Uma pessoa morreu em Ibirama e outra morte foi registrada em Rio do Sul, onde as equipes ainda buscam uma pessoa que estava em uma residência que desabou. Segundo as autoridades locais, a pessoa teria sido carregada pela enxurrada.

Pelo menos 483 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. A última atualização do Relatório de Atividades da Defesa Civil de Santa Catarina aponta que já foram disponibilizados 5 mil itens de assistência humanitária, incluindo mil cestas básicas, mil kits de limpeza, 3 mil kits de higiene pessoal e mil fardos de água mineral.

A Defesa Civil catarinense montou uma base de apoio em Rio do Sul, de onde é feito o acompanhamento das buscas e a identificação dos corpos. Rio do Sul e Presidente Getúlio decretaram calamidade.

Equipes do Instituto Médico Legal (IML) se deslocaram de outras regiões para o atendimento das vítimas em Presidente Getúlio. Além do Alto Vale do Itajaí, também houve registro de danos e alagamentos na Grande Florianópolis e no sul do Estado por conta do temporal.

Os moradores, que precisaram sair de suas casas às pressas, iniciaram a limpeza dos imóveis na manhã desta sexta-feira. As moradias também estão sendo avaliadas por geólogos antes de serem liberadas para que os moradores possam retornar.

Tragédia em 2008

As chuvas e a ocupação desordenada de morros e margens no Vale do Itajaí, cortado pelo Rio Itajaí-Açu, provocaram diversos desastres em Santa Catarina. Um dos mais graves ocorreu em novembro de 2008, quando 137 pessoas morreram no Estado por causa das chuvas.

A região do Morro do Baú, no município de Ilhota, foi um dos locais mais castigados. A área teve mais de 4 mil deslizamentos e Blumenau ficou submersa. Na época, 51 municípios chegaram a enfrentar problemas de alagamento ou deslizamento e, segundo estimativas, 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas e enchentes.

O concurso público da Prefeitura de Caçador, no estado de Santa Catarina (SC) foi retificado. A alteração foi feita na data da prova e exclusão de cargos. A prova que estava prevista para o dia 17 de janeiro de 2021 agora será aplicada no dia 31 de dezembro deste ano, de acordo com a retificação publicada.

Quanto a exclusão dos cargos, foram retirados da oferta da seleção as oportunidades para  museólogo, agente de serviços agropecuários, consultor em dependência química,  tesoureiro, técnico em secretariado, técnico em reabilitação de dependentes químicos,  técnico em radiologia,  engenheiro ambiental,  jornalista,  pesquisador de história e professor de artes cênicas. Vale pontuar que a seleção tem o objetivo a formação de cadastro reserva.

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Os interessados têm até este domingo (13) para realizar as inscrições pela internet

 

Policiais Militares prenderam na quinta-feira, 3, em Campinas, no interior de São Paulo, um casal suspeito de participar do mega-assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, o maior já registrado em Santa Catarina, no início desta semana. Os investigadores ainda procuram um terceiro suspeito que teria sido delatado pelo casal.

A prisão foi realizada por agentes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de Campinas. O homem, identificado como Eduardo, teria entrado no radar dos policiais após abastecer um dos veículos usado no roubo. Ele foi pego em flagrante ao lado da mulher, Sheila.

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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os agentes encontraram de calibre .38 e 9mm, uma carteira de identificação da Polícia Civil, uniforme e mandados de prisão falsos na casa dos suspeitos.

Os policiais também foram à residência da terceira pessoa apontada pelo casal. Lá, teriam achado uma bisnaga com artefato explosivo, além um carregador de fuzil com dez munições.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da PM, foi acionado para desativar o explosivo. O flagrante foi registrado no Departamento de Investigações Criminais (Deic), na capital paulista.

Na quarta-feira, outras sete pessoas já haviam sido presas no Rio Grande do Sul, por suposta ligação com o assalto. Três foram detidos em Torres, dois em Porto Alegre e mais dois em Gramado.

Quadrilha tinha ao menos 30 pessoas

Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a quadrilha responsável pelo ataque em Criciúma era formada por ao menos 30 criminosos. Fortemente armado, o grupo usou explosivos e fuzis .556, .762 e .50, capaz de varar blindados e derrubar aeronaves.

O assalto aconteceu na madrugada de terça-feira, 1º, e durou cerca de 2 horas. O primeiro ato dos bandidos foi atacar a sede do 9º Batalhão da Polícia Militar, em Criciúma, para retardar a reação da polícia.

Para fechar entradas da cidade, os criminosos queimaram um veículo no túnel que liga a cidade a Tubarão, bloqueando o contato terrestre com a capital Florianópolis, e obrigaram reféns a sentar no meio da rua, formando uma espécie de "escudo humano" contra a ação policial, nas proximidades da agência.

"Criciúma viveu algo surreal, um momento de terror aqui na nossa cidade. Nem nos piores momentos da nossa imaginação passamos por algo tão dramático", disse o prefeito Clésio Salvaro (PSDB), na ocasião. "Se o propósito dos bandidos era vir aqui e roubar dinheiro, eles conseguiram. Se era causar terror, eles conseguiram. Mas a vida sempre está no primeiro plano e elas foram preservadas."

Empresa de tecnologia para gestão, a Senior Sistemas está oferecendo 77 oportunidades de emprego para profissionais com diferentes perfis, em variadas regiões do País, como São Paulo, Santa Catarina e Belo Horizonte. Os interessados em participar das seleções devem acessar a página do processo seletivo.

“Temos uma busca estratégica por profissionais como desenvolvedores, arquitetos de software e analistas de sistemas. No entanto, há também oportunidades para áreas como administrativo, analista de customer success, gerente de produto, gerente de projetos, executivo de contas, UX Designer, técnico de suporte, analista de negócios, entre outros departamentos”, explica a responsável pelo setor Talent Aquisition and Perfomance na empresa, Georgette Heineck, segundo a assessoria.

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Com o objetivo de estimular pessoas e fomentar negócios, a empresa investe na capacitação de seus funcionários. “Oferecemos cursos de aperfeiçoamento e vários conteúdos para ampliar as possibilidades de carreiras, por meio da Universidade Corporativa Senior. O aprimoramento profissional também é incentivado através das participações em eventos externos e internos como por exemplo: Seniortec, Senior Summit e Senior’s Future. Além disso, temos práticas de gestão de pessoas que garantem um ambiente de trabalho diferenciado”, informa Georgette.

Mais informações sobre as vagas disponíveis, critérios de participação e remuneração salarial podem ser consultadas no site da empresa. Por meio do mesmo endereço virtual, o público pode acompanhar o cronograma da seleção.

Quatro pessoas foram presas por suspeita de recolher parte do dinheiro espalhado nas ruas de Criciúma, em Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (1º). As cédulas foram abandonadas por criminosos que explodiram, pelo menos, quatro bancos da cidade na madrugada.

A Polícia Militar (PM) calcula que R$ 810 mil foram recuperados com os moradores detidos. O delegado Ulisses Gabriel explica que eles não integram a quadrilha e desceram de um apartamento nas proximidades de um dos bancos atacados.

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Cerca de 30 homens chegaram em 10 carros e realizaram a investida contra a Tesouraria regional do Banco do Brasil, aponta a Gaúcha ZH. Eles estavam armados com fuzis e chegaram a fazer um 'escudo humano' com funcionários da prefeitura durante a fuga. Até o momento, os criminosos não foram presos.

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O governador afastado de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) foi absolvido na tarde desta sexta-feira, dia 27, pelo Tribunal de Julgamento do seu primeiro processo de impeachment, conforme o Estadão havia antecipado. Com o desfecho, o chefe do Executivo poderá reassumir o cargo - o que deve acontecer no início da semana que vem. Até lá, a vice de Moisés, Daniela Reinehr, permanece como governadora em exercício.

O governador recebeu seis votos pela sua absolvição e três votos pela perda definitiva do mandato. Houve uma abstenção. O colegiado é o mesmo que aceitou a denúncia contra ele e o afastou do cargo no mês passado, por seis votos a quatro.

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Dois fatores possibilitaram a vitória de Moisés. A primeira foi sua reaproximação com o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputado Julio Garcia (PSD). O segundo foi a decisão tomada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) na quarta-feira, que considerou legal o aumento que Moisés havia dado aos procuradores do Estado - ato que gerou o primeiro processo de impeachment.

Integram o Tribunal de Julgamento do impeachment os deputados estaduais Kennedy Nunes (PSD), Maurício Eskudlark (PL), Sargento Lima (PSL), Luiz Fernando Vampiro (MDB) e Laércio Schuster (PSB), e os desembargadores Carlos Alberto Civinski, Sérgio Antônio Rizelo, Rubens Schulz, Cláudia Lambert de Faria e Luiz Felipe Schuch. Vampiro (MDB) se absteve enquanto os deputados Lima e Nunes e o desembargador Schuch votaram pela perda do mandato. Os demais votaram a favor de Moisés.

O governador ainda enfrenta um segundo pedido de impeachment que está em tramitação desde julho e poderá levar a novo afastamento temporário. O mandatário se defende de uma acusação de crime de responsabilidade pela compra que o governo de Santa Catarina fez de 200 respiradores por R$ 33 milhões, pagos antecipadamente e sem garantia de entrega. A mesma acusação também versa sobre a tentativa de contratação de um hospital de campanha em Itajaí. Ele nega participação nos atos.

A compra dos respiradores também é investigada pela Polícia Federal, que afirmou não ter encontrado elementos para incriminar o governador no caso da aquisição.

A reaproximação entre Moisés e Garcia ocorreu depois do afastamento do governador, que fez um gesto ao presidente da Alesc. Ele publicou, em 4 de novembro, em suas redes sociais, a foto de uma visita que fez ao gabinete do deputado. Na mesma atualização, adicionou uma carta endereçada aos parlamentares na qual dizia que as votações que deixaram o pedido de impeachment prosseguir não o impediam de "reconhecer o importante papel desempenhado por Vossas Excelências e por essa Casa Legislativa não apenas nesse episódio, mas ao longo da história de Santa Catarina". Desde então, o governador afastado vinha mantendo contato com o presidente da Casa.

Para avaliar o segundo processo de impeachment, foi composto um outro Tribunal de Julgamento, da qual a desembargadora Rosane Portella Wolff é a relatora. Seu parecer já foi entregue, mas ainda não foi tornado público. O colegiado é formado por cinco desembargadores definidos em sorteio e cinco deputados estaduais escolhidos em votação.

Vice e sucessão

A vice-governadora, que hoje ocupa a função de governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), havia sido incluída na formulação inicial dos pedidos de impeachment, mas conseguiu ser excluída de ambos em outubro.

No primeiro processo, sua defesa alegou que ela apenas foi citada porque recebeu da Alesc - em janeiro, quando estava em exercício do cargo de governadora durante as férias de Moisés - um ofício alegando que havia irregularidade no aumento salarial dos procuradores. Optou por encaminhá-lo a uma secretaria do governo para pedir esclarecimentos ao invés de derrubar o aumento na ocasião.

A defesa de Daniela Reinehr argumentou que ela não tinha como rever o ato do titular do cargo em poucos dias de exercício interino do governo. Bolsonarista de carteirinha, Daniela teve a defesa reforçada pela advogada do presidente da República, Jair Bolsonaro, Karina Kufa, uma das coordenadoras dos esforços para criar o partido político de Bolsonaro.

No caso do segundo pedido de impeachment, o nome da vice foi excluído da acusação ainda durante a primeira votação sobre o assunto, quando o seguimento do pedido foi analisado por uma comissão da Alesc. Daniela Reinehr atuou como governadora em exercício na época da aquisição dos respiradores.

Caso um dos dois pedidos de impedimento tivesse sucesso em afastar tanto o governador como a vice, o presidente da Assembleia assumiria a gestão do Estado. Ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o deputado Garcia é alvo da Operação Alcatraz, do Ministério Público Federal em Santa Catarina.

Denunciado por corrupção, peculato e fraude em licitação, o parlamentar é acusado de integrar grupo que obteve ilicitamente R$ 1,2 milhão por de fraudes em licitação e contrato do governo estadual. A denúncia atinge ainda mais 13 pessoas, entre operadores financeiros, servidores públicos e empresários. Outra denúncia do Ministério Público Federal contra Garcia o acusa de lavagem de dinheiro. Na época das denúncias, feitas em setembro e outubro, o deputado não respondeu ao contato do Estadão para se manifestar.

A denúncia contra Garcia corre na Justiça Federal, ou seja, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Caso ele virasse governador, receberia prerrogativa de foro e seu caso subiria para o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

Linha do tempo

Dezembro de 2019 - Carlos Moisés concede aumento aos procuradores do Estado visando equiparar seus salários aos dos procuradores da Alesc. Os salários passaram de R$ 33 mil a R$ 35 mil.

Janeiro - Alesc envia ao governo um ofício alegando irregularidade e Daniela Reinehr, em exercício durante as férias de Moisés, encaminhou pedido interno de esclarecimento. O defensor público Ralf Zimmer apresentou pedido de impeachment, alegando que a equiparação deveria ter passado pela Assembleia.

Fevereiro - O presidente da Alesc, Júlio Garcia, arquiva o pedido, seguindo parecer da Procuradoria do Legislativo.

Maio - Zimmer reapresenta o pedido, com novos documentos. Desta vez, a Procuradoria do Legislativo produz parecer favorável ao pedido. TCE determina que o pagamento do aumento seja interrompido.

Julho - Garcia abre um processo de impeachment contra Moisés e Daniela Reinehr.

Agosto - Grupo de advogados entra com segundo pedido de impeachment contra Moisés e Daniela Reinehr. Apontam crime na aquisição de 200 respiradores com pagamento antecipado de R$ 33 milhões.

Setembro - A Comissão Especial e o plenário votam pelo prosseguimento do primeiro pedido. No caso de Moisés, foram 33 votos a favor do seguimento, seis contra e uma abstenção. No caso de Daniela Reinehr, foram 32 votos sim, sete não e uma abstenção.

Outubro - Tribunal de Julgamento com cinco deputados e cinco desembargadores aceita denúncia contra governador e rejeita denúncia contra vice. Moisés é afastado por até 120 dias. Comissão da Alesc aprova segundo pedido de impeachment, mas só contra Moisés.

Novembro - Daniela Reinehr, como governadora interina, anulou o ato que autorizava o pagamento do aumento salarial dos procuradores. No dia seguinte, o TJ-SC decide que aumento era legal. No fim do mês, Tribunal de Julgamento do impeachment absolve Moisés do primeiro processo.

Quais são os próximos passos?

Moisés retorna ao cargo de governador;

Novo Tribunal de Julgamento - formado por cinco desembargadores sorteados, e cinco deputados estaduais escolhidos em votação - vai avaliar se aceita a segunda denúncia contra Moisés. Se a denúncia prosperar, ele será afastado novamente por até 120 dias.

A Polícia Civil de Joinville investiga caso racismo e ameaça de morte contra vereadora eleita Ana Lucia Martins, do PT, primeira negra da história da Câmara Municipal da cidade. Ela foi alvo de ataques racistas nas redes sociais após ter sido eleita domingo (15). Por meio de um perfil falso, pessoas que se dizem membros de uma denominada "juventude hitlerista" publicaram mensagens de ódio e com ameaças de morte. "Agora só falta a gente m4t4r el4 e entrar o suplente que é branco (sic)", dizia uma das mensagens.

Ana registrou boletim de ocorrência nessa quarta (18) e prestará depoimento na delegacia. Ela foi eleita no domingo com 3.126 votos - a sétima mais votada na cidade. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI). O inquérito é conduzido pela delegada Cláudia Gonçalves.

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Ainda no domingo da eleição, as redes sociais de Ana foram invadidas, e fotos e dados da biografia da candidata foram apagados. Ela disse ter sido alvo também de comentários velados por um radialista da cidade. "Ele deixou bem claro que o meu mandato não é bem-vindo em Joinville", disse.

Professora aposentada, Ana fez uma campanha pautada nas bandeiras do movimento negro e das mulheres negras. "Sabia que não seria fácil. Estava ciente que enfrentaria uma certa resistência em uma cidade que elegeu apenas na segunda década do século 21 a primeira mulher negra. Só não esperava ataques tão violentos e com aval de parte de pessoas que se declaram 'profissionais da imprensa'", escreveu Ana nas redes sociais.

Em Santa Catarina, pesquisadores apontam existir ao menos 69 células neonazistas de 340 espalhadas pelo País. Recentemente, ao tomar posse como governadora interina, Daniela Rainehr (sem partido) teve dificuldades em dizer que não concorda com os ideais de seu pai, Altair Reinehr, que já escreveu artigos de teor antissemita negando a existência do holocausto judeu e outros crimes da Alemanha nazista. Após críticas, a governadora interina diz ser 'contrária ao nazismo'.

Porto Alegre

Sexto colocado na corrida eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre, Valter Nagelstein (PSD) criticou de maneira racista os vereadores recém-eleitos pelo PSOL na cidade. Dos 36 recém-eleitos, cinco são negros - um recorde na cidade. Em 2016, apenas um vereador negro era eleito.

"Muitos deles jovens, negros. Vereadores esses sem nenhuma tradição política, sem nenhuma experiência e nenhum trabalho e pouquíssima qualificação formal", afirmou Nagelstein em mensagem de áudio dirigida a seus seguidores.

"Tomaremos as medidas legais cabíveis", disse nesta quarta, o historiador Matheus Gomes (PSOL), negro e quinto mais votado para a Câmara Municipal. "Não aceitaremos nenhum tipo de desqualificação racista."

Para a vereadora Laura Sito (PT), a declaração reflete "o ódio da elite" brasileira.

"Ele vai ser cobrado por isso, acabou o tempo em que os racistas tinham folga em POA (Porto Alegre)", acrescentou o vereador Gomes.

Após repercussão, o Núcleo de Estudos Judaicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) emitiu uma nota de repúdio intitulada "Valter Nagelstein não representa a comunidade judaica gaúcha".

Hospitais públicos e privados do Sul do País, especialmente em Santa Catarina e no Paraná, estão adiando cirurgias eletivas - que não têm caráter de urgência -, a fim de liberar leitos e esforços para atendimento dos casos de Covid. Em São Paulo, as cirurgias continuam a ser realizadas, mas os hospitais estão em "situação de alerta" com o avanço da pandemia.

Em Curitiba, a secretária de Saúde, Márcia Huçulak, solicitou que as cirurgias eletivas fossem suspensas a partir de ontem, em hospitais públicos e privados que atendem pelo SUS. A suspensão é temporária, mas não há uma data para retomada dos procedimentos. "É possível que tenhamos um aumento de internações na próxima semana. A medida é de precaução para destinarmos um pouco mais de leitos e ninguém ficar sem assistência", disse a secretária.

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Cirurgias eletivas são aquelas marcadas com antecedência, não urgentes. Adiar uma cirurgia significa destinar leitos e cuidados hospitalares para as emergências impostas pelo novo coronavírus.

De acordo com o governo do Paraná, três hospitais de Curitiba estão com 100% de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para pacientes com coronavírus. Ontem, Curitiba relatou mais de 1.500 novos casos da Covid-19 e ultrapassou a marca de 60 mil casos. "Semana passada, saímos do patamar de 300 a 400 casos por dia e pulamos para 700", disse a secretária.

Hospitais de Santa Catarina também estão adiando cirurgias. As cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí já adotaram a medida. A próxima deve ser Criciúma, que também registra aumento significativo do número de internações. O secretário de Saúde, Acélio Casagrande, explica que o número de pacientes internados com Covid saltou de 21 para 107 nos dois hospitais da cidade. O recorde, de 128 internações, aconteceu entre abril e maio.

Dos 30 leitos reservados no Hospital Florianópolis, referência para Covid, apenas quatro estavam ontem disponíveis. O Hospital Celso Ramos está com lotação de 95% na UTI.

Adiamentos

Uma portaria de 11 de novembro, da Secretaria de Saúde, autoriza o adiamento das cirurgias, quando atingida a ocupação de 80% dos leitos de UTI, explica Ramon Tartari, superintendente de Serviços Especializados da secretaria.

No Rio Grande do Sul, a pressão ainda não é tão grande. O epidemiologista Natan Katz, secretário de Saúde adjunto, revela que a cidade tem entre 200 e 240 pacientes internados nos 11 hospitais. O Hospital Moinhos de Vento, um dos mais importantes da cidade, chegou a restringir o atendimento de novos pacientes com a Covid-19 por 48 horas no fim de outubro, por causa da lotação da unidade de internação, da emergência e do CTI Covid.

"Infelizmente, estamos em um momento de retomada dos casos. Se tivermos uma recrudescência da pandemia, seguramente isso vai acontecer e teremos de adiar as eletivas", diz o epidemiologista e professor da UFRGS.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto os resultados preliminares indicam a tendência de vitória do democrata Joe Biden nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (6), em Santa Catarina, que os acontecimentos fora do país interessam "para cada um de nós" no Brasil. Durante evento de formatura da Polícia Rodoviária Federal, em Florianópolis, o presidente também voltou a falar em "preferências" no pleito americano.

"O momento do Brasil ainda é difícil. Assistimos a política externa. Temos nossas preferências e o que acontece lá fora interessa para cada um de nós aqui dentro", disse. Para os novos formandos da PRF, Bolsonaro mencionou Deus e a necessidade de ter humildade mais de uma vez. Ele citou ainda o presidente norte-americano, Donald Trump, para quem torce pela reeleição. Bolsonaro disse que o chefe de Estado americano não é a pessoa mais importante do mundo, mas sim Deus.

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"Em certos momentos, somente uma coisa nos encoraja e nos fortalece. É Deus sempre acima de tudo", disse. "Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como (Donald) Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele bem mesmo disse. A pessoa mais importante é Deus. A humildade tem que se fazer presente entre nós", declarou.

Bolsonaro também fez elogios ao ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, presente no evento e que assumirá vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente afirmou que o ministro assumirá o novo o cargo "por sua competência e por gozar de uma amizade desde há muito para comigo".

Apesar de recentes conflitos internos na cúpula de ministros, em seu discurso, Bolsonaro também destacou que em sua equipe em Brasília "todos conversam entre si". Ele ressaltou que "todos os ministros" foram escolhidos por um critério "técnico", "de patriotismo" e de "ter Deus no coração".

Formatura

O grupo de mais de 600 formandos da PRF é composto por aprovados remanescentes de um concurso realizado em 2018. Em maio, após pedidos ao presidente, os candidatos foram nomeados por meio de decreto assinado por Bolsonaro, com o aval do ministro Paulo Guedes, da Economia. Em sua fala, o ministro André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública, avaliou a nomeação do grupo como um "milagre" possibilitado por Bolsonaro e Jorge Oliveira.

Também participaram da solenidade, entre outras autoridades, o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, o senador Jorginho Mello (PL-SC), o secretário especial da Pesca, Jorge Seif, além de Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos - cotado para assumir a vaga na Secretaria-Geral deixada com a saída de Jorge Oliveira.

A governadora interina do Estado, Daniela Reinehr (sem partido), também compareceu à solenidade. Na quarta-feira (4), ela foi recebida no Palácio do Planalto, em Brasília, por Bolsonaro. Desde que assumiu o governo do Estado, na semana passada, Daniela Reinehr tem reforçado seu alinhamento com a gestão de Bolsonaro.

As postagens em que a influenciadora Mariana Ferrer denunciou ter sido estuprada no beach club Cafe de la Musique, em Florianópolis, estão fora do ar desde o mês de agosto. As exclusões foram realizadas pela própria rede social, o Instagram, após decisão judicial favorável obtida pelo empresário André Camargo Aranha, acusado em outro processo por abuso sexual contra a jovem.

A ação também determinou a suspensão temporária do perfil da influencer, para obrigá-la a se manifestar nos autos (em que é corré, junto do Facebook Brasil, responsável pelo Instagram). Na rede social, em que tem 838 mil seguidores, ela costuma receber denúncias de violência contra a mulher.

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O argumento apresentado pelos advogados do empresário é que as postagens trariam "informações confidenciais", atacariam a "honra e a imagem do agravante" e seriam um "abuso no exercício do direito à liberdade de expressão", "haja vista a divulgação e exposição no perfil, do processo criminal que corre contra o autor, (...) bem como exposição da qualificação e imagem do autor como ESTUPRADOR [destaque em letras maiúsculas feito pelos advogados]."

O relator da ação, o desembargador José Luiz Mônaco da Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), deu parcial provimento à alegação e destacou que a "investigação corre sob sigilo externo, a agravada Mariana não está autorizada a adotar tal conduta, sob pena de comprometer a presunção de inocência prevista no art. 5º, inc. LVII, da Constituição".

Na decisão, o juiz Pedro Luiz Fernandes Nery Rafael determinou a exclusão das postagens, a suspensão da conta enquanto a corré não se manifestar nos autos e a não publicação de novos conteúdos sobre o processo em que Aranha é acusado de estupro. Hoje, o perfil da jovem é visível na busca, mas está com as publicações fechadas para não seguidores.

"A ampla publicidade que se dá ao caso (que tramita sob segredo de justiça) pode se revelar algo extremamente danoso - e irreversível - ao autor. Por outro lado, a Justiça tem um tempo distinto do das vítimas. Por mais que estas sofram de justificada angústia e demandem resposta célere, devem entender que a análise de tais questões deve se dar sob a mais estrita prudência, ante os interesses envolvidos e a possibilidade de restrição de liberdade de uma pessoa por tempo considerável", reiterou.

Após conseguirem a remoção, os advogados de Aranha, João Vinícius Manssur e André Oliveira de Meira Ribeiro, pediram a exclusão de outro perfil da influenciadora, dessa vez no Twitter, em que ela tem 91,5 mil seguidores e no qual chegou a comentar sobre a remoção do conteúdo no Instagram.

Em uma das postagens, ela diz que a decisão foi "inaceitável". "Não basta ser vítima de violência contra mulher, o homem que foi indiciado e denunciado pelas autoridades por estupro de vulnerável entrou na Justiça para remover minha conta do Instagram e silenciar a única voz que tenho para lutar por Justiça", postou na época.

Em julho, Mariana já havia se manifestado a promotores por e-mail para solicitar a quebra do segredo de Justiça do processo sobre crime sexual. "Desde sempre, peço que o processo seja quebrado o sigilo processual, pois da forma que está não me protege", defendeu.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A repercussão causada pelo caso de violência sexual envolvendo uma influenciadora digital de Santa Catarina motivou um grupo de deputadas a propor a criação da Lei Mariana Ferrer, que prevê punição para o que chamam de "violência institucional" sofrida por vítimas de estupro. Ao menos dois projetos foram apresentados na Câmara. Em um deles, há a previsão de detenção por até um ano do agente público que não zelar pela integridade física e psicológica da vítima.

As propostas foram protocoladas anteontem, após a divulgação de vídeo de audiência judicial em que a influenciadora digital Mariana Ferrer, de 23 anos, é humilhada pelo defensor do homem que ela acusa de estuprá-la - o empresário André Camargo Aranha. Nas imagens da sessão, divulgadas pelo site The Intercept Brasil, o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho diz a ela: "Jamais teria uma filha do teu nível e também peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você".

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A íntegra do vídeo mostra que o defensor foi ríspido com a jovem em outras ocasiões além das já divulgadas. Gastão a chama de "mentirosa" e diz que vai prosseguir sua fala "antes que comece a choradeira". O juiz Rudson Marcos o repreende em poucos momentos.

Na audiência, o advogado também exibiu fotos sensuais feitas pela jovem antes do episódio, sem qualquer relação com o suposto crime, e a chama de "mentirosa". Apesar das intimidações e dos apelos de Mariana para que fosse respeitada, o juiz não intercede. "Excelentíssimo, estou implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?", diz ela na sessão. Aranha foi inocentado pelo magistrado, que entendeu não haver provas suficientes para comprovar o crime.

Assinado por 26 deputados, um dos projetos determina que nos julgamentos sobre crimes contra a dignidade sexual, caberá ao juiz garantir a integridade da vítima, sob pena ser responsabilizado. A proposta tem como autora a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).

"Casos como o de Mariana Ferrer certamente podem fazer com que outras vítimas se sintam desestimuladas a denunciar seus agressores por receio de não encontrarem o apoio necessário das autoridades que deveriam protegê-las", justifica a parlamentar. "A posição de paralisia do juiz e do promotor é o que choca todo mundo e a humilhação total dela."

Outra proposta, de autoria das deputadas Soraya Santos (PL-RJ), Flávia Arruda (PL-DF) e Margarete Coelho (PP-PI), vai além e prevê a criminalização de condutas como a observada no julgamento de Mariana Ferrer. "É inconcebível que os agentes públicos, operadores do Direito, não tenham em momento algum utilizado de suas posições para coibir a atitude inaceitável da defesa. A Justiça deve ser um local de acolhimento da vítima, buscando a punição correta e justa para cada crime cometido", diz texto do projeto, que altera a Lei de Abuso da Autoridade.

Também na esteira do caso, o deputado Guiga Peixoto (PSL-SP) apresentou duas propostas. Uma para estabelecer a imprescritibilidade, ou seja, que não tenham prazo de validade para serem punidos, dos crimes de estupro de vulnerável no Código Penal e outra para elevar a pena para estupradores.

Anulação. Além dos projetos, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) prepara representação ao Ministério Público para tentar anular a sentença do juiz Rudson Marcos. Ele é alvo de procedimento disciplinar no Conselho Nacional de Justiça. "Estamos preparando uma peça bem fundamentada e devemos protocolar até amanhã", disse a senadora. Juristas, porém, disseram ao Estadão que a conduta do advogado deve ser investigada administrativamente, mas dificilmente resultaria em anulação de sentença.

Especialistas veem iniciativa com ressalvas

Especialistas apontaram ressalvas sobre a necessidade de novas previsões legislativas e a eficácia que teriam tais medidas. Eles ponderaram que atualmente já há previsões capazes de punir transgressões no curso de audiências judiciais. Isso cabe principalmente às áreas de correição de órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As três entidades iniciaram procedimentos no caso do julgamento do empresário André de Camargo Aranha.

A advogada e idealizadora da iniciativa contra o assédio sexual Me Too Brasil, Marina Ganzarolli, disse "discordar frontalmente" do caminho sugerido pelos deputados. "A ineficácia da resposta do Estado e do Judiciário à violência sexual não está no desenho legislativo. A nossa legislação é excelente na proteção dos direitos humanos das mulheres e meninas. A Lei Maria da Penha é um exemplo disso, assim como as alterações recentemente promovidas, com a nova previsão do crime de importunação sexual", disse.

Para ela, o controle externo sobre a atuação dos advogados, promotores e juízes precisa ser aperfeiçoado, "garantindo a sensibilização de gênero". "Quem está exercendo de fato esse controle? Não é por ausência de súmula ou provimento. Os órgãos estão punindo? É necessária a aplicação dos procedimentos disciplinares", acrescentou Marina.

A opinião é compartilhada pelo advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, doutor em direito penal pela Faculdade de Direito da USP e ex-presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "A forma de coibir episódios horrorosos como o que aconteceu é pela legislação que já temos, pelos mecanismos já existentes, especialmente os correcionais, com a devida apuração ética."

Ele disse ser desnecessário qualquer iniciativa legislativa pra regrar isso. "É uma iniciativa midiática que vem num momento em que os holofotes estão nesse tema.".

A promotora do Ministério Público de São Paulo Sílvia Chakian disse que não há como "recorrer sistematicamente ao Direito Penal para buscar novas figuras típicas toda vez que comportamentos reprováveis, antiéticos ou mesmo imorais acontecem, porque não terá fim". "O Direito Penal jamais dará conta de toda essa demanda. Comportamentos reveladores de violência institucional podem ser desde já punidos, a depender de cada caso, não só na esfera penal mas também civil e administrativa, correicional. Esse tipo de criminalização não se presta a mudar efetivamente a cultura jurídica ainda tão patriarcal que é reflexo da nossa própria sociedade, que ainda julga mulheres vítimas de violência . É essa cultura que precisa ser modificada, porque inaceitável nos dias atuais."

O Senado decidiu também tomar providências em relação ao caso envolvendo a jovem Mariana Ferrer. Em uma decisão unânime, os senadores aprovaram na terça-feira (3), um voto de repúdio contra o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, defensor do empresário acusado de estuprar a jovem, o promotor Tiago Carriço de Oliveira, e o juiz Rudson Marcos, que absolveu o réu. A procuradora da Mulher do Senado, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), informou ainda que pedirá a anulação da sentença.

A influenciadora digital Mariana Ferrer, de 23 anos, alega ter sido dopada e estuprada no camarote VIP de um clube em Jurerê Internacional em dezembro de 2018. O empresário chegou a ser denunciado pelo Ministério Público e teve pedido de prisão temporária aceito pela Justiça, mas que acabou suspenso em segunda instância. Na prática, o voto de repúdio funciona como forma de pressão para que os órgãos responsáveis pelo caso tomem providências em relação aos três.

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A iniciativa dos senadores ocorre paralelamente a outras medidas tomadas pelo Conselho Nacional de Justiça, que vai apurar a conduta do juiz, e do Conselho Nacional do Ministério Público, que ainda avalia uma representação contra o promotor de Justiça.

A decisão da 3ª Vara Criminal de Florianópolis que inocentou o empresário André Aranha da denúncia de estupro é de 9 de setembro, e o caso ganhou repercussão ontem após o site The Intercept Brasil divulgar detalhes da sessão de audiência onde o advogado Gastão insultou a jovem.

Com o argumento de que a relação foi consensual, a defesa do empresário exibiu, na audiência, fotos sensuais feitas pela jovem antes do episódio, e sem qualquer relação com o fato. O advogado de Aranha, Cláudio Gastão, chegou a dizer que a menina tem como "ganha-pão" a "desgraça dos outros". Apesar das intimidações, o juiz não repreendeu o advogado.

Em determinada altura da audiência, a jovem chegou a implorar ao magistrado por respeito. "Excelentíssimo, estou implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?".

O CNJ vai requisitar a íntegra do vídeo da audiência para analisar o comportamento do juiz durante todo o julgamento.

Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a sentença desonra a sociedade. "Esperamos que o Judiciário apure a responsabilidade dos agentes envolvidos e que a Justiça brasileira seja instrumento de acolhimento, jamais de humilhação. Deixo aqui toda a minha solidariedade à vítima, a jovem Mariana Ferrer", afirmou, via Twitter.

"Já pedimos que o Ministério Público estude a anulação dessa sentença. Não existe 'estupro culposo', essas coisas inventadas pelo juiz para proteger uma vítima que a sociedade repudia! Estupro é crime inafiançável! Que brincadeira é essa? A gente precisa ver expurgadas da vida jurídica deste país pessoas que desservem totalmente à Justiça, não têm respeito às mulheres", afirmou Rose de Freitas.

Para o MP, não há "indicação nos autos acerca do dolo", uma vez que a vítima não aparentaria estar fora de seu estado normal, "não afigurando razoável presumir que soubesse ou deveria saber que a vítima não deseja a relação" - linha de defesa que o Intercept chamou de "estupro culposo". O MP disse, porém, que a absolvição não foi baseada no argumento de "estupro culposo" (sem intenção), mas "por falta de provas de estupro de vulnerável".

"Não tem como assistir àquele vídeo e não se colocar no lugar da jovem. O sentimento foi de dor. Dor na alma da mulher brasileira, que se sentiu ferida na alma. Esse caso será contado no banco das universidades pelo simbolismo. Não está se discutindo se houve ou não o estupro. Tão grave quanto o ato cometido pelo réu contra a vítima, é o sistema judiciário brasileiro ter violentado a jovem como violentou. Foi um conjunto de violações", disse a senadora Simone Tebet, em declaração à Rádio Senado.

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