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Imagens do circuito de segurança da subestação seccionadora Várzea da Neoenergia, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife, levantaram a hipótese de que o incêndio, na noite dessa quarta (9), foi causado por uma tentativa de furto de cabos de energia. 

As câmeras registraram o momento em que pelo menos duas pessoas invadem a unidade. A entrada dos suspeitos ocorreu à tarde e, por volta das 18h20, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio.

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A corporação atuou no local até às 20h40. Não houve registro de feridos.

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A Neoenergia reforça que apenas "profissionais capacitados e autorizados pela distribuidora podem ter acesso às subestações" e informou que "as imagens serão enviadas para as autoridades policiais e devem ajudar nas investigações".

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3258/19, pelo qual, no período noturno, mulheres e pessoas idosas ou com deficiência terão direito a desembarcar fora das paradas de ônibus. O texto, já aprovado pelo Senado, altera a Lei do Atendimento Prioritário.

A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação da proposta. “A possibilidade de solicitar embarque ou desembarque em local movimentado, iluminado ou próximo do destino pode ajudar a mulher a diminuir sua exposição aos riscos que diuturnamente enfrenta”, afirmou Laura Carneiro.

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Apesar de concordar com o mérito das iniciativas, Laura Carneiro recomendou a rejeição de quatro apensados, por considerar adequada a versão oriunda do Senado e por questões regimentais, visando a celeridade da tramitação.

Segundo a autora da proposta, senadora Daniella Ribeiro (PSB-PB), a opção pelo transporte coletivo à noite pode representar risco aos passageiros. “Esse risco é ainda maior para a população mais vulnerável, e diversas cidades já optaram por autorizar os motoristas de ônibus a parar fora dos pontos de ônibus”, afirmou.

O projeto aprovado também altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana para determinar que os estados, o Distrito Federal e os municípios estabeleçam políticas que aumentem a segurança do usuário do transporte público intermunicipal e interestadual, especialmente no período noturno.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da Agência Câmara de Notícias

A governadora Raquel Lyra (PSDB) apresentou nesta segunda-feira (31) o lançamento do programa Juntos pela Segurança, plano de segurança pública que substitui o extinto Pacto Pela Vida. A gestora também assinou a autorização da abertura de concursos públicos, com 3805 vagas para a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco. 

O projeto conta com seis eixos: Prevenção à violência; Cidades seguras e articulação com os municípios; Polícia e defesa social; Articulação com o sistema de justiça; Administração prisional; e Ressocialização. 

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O evento de lançamento, realizado em cerimônia no Centro de Convenções de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), contou com a presença de órgãos de segurança, como a Secretaria de Defesa Social e Polícia Civil, além de figuras políticas, como os desembargadores André Guimarães, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e Mauro Alencar, coordenador criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), além do deputado Federal Coronel Meira (PL-PE) e do deputado estadual Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O programa lançado nesta segunda-feira será construído em outras três etapas: escuta popular, com prazo para finalizar até 1 de setembro; realização de oficinas, até o dia 8 do mesmo mês; e a apresentação oficial do plano, previsto para ser entregue até 28 de setembro. 

Novo 190 

Segundo a delegada Carla Patrícia Cintra Barros da Cunha, secretária de Defesa Social, o sistema de atendimento e registro de ocorrências por ligação telefônica, o 190, teve a última licença adquirida em 2009. A secretária afirma que até o final do ano, será disponibilizado para a população um “novo 190”, com a promessa de redução do tempo de atendimentos de ocorrências. 

Durante sua fala, Cunha listou dados levantados pela secretaria nos últimos sete meses, desde quando tomou posse, em janeiro deste ano. 

Assinaturas na cerimônia 

Além da assinatura da abertura oficial do programa Juntos Pela Segurança, a governadora também assinou a nomeação de 338 novos policiais penais e a autorização para abertura de concursos públicos para a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco. A gestora estadual ainda declarou a criação da Secretaria do Sistema Penitenciário de Pernambuco.

Ao todo, 3.805 vagas serão abertas em editais, com previsão de lançamento pelos próximos três meses. Confira os números de vagas para cada cargo: 

Polícia Militar de Pernambuco: 2700 vagas 

2400 praças  

300 oficiais  

Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco: 660 vagas 

600 praças  

60 cargos para oficial 

Polícia Civil de Pernambuco: 545 vagas 

45 cargos de delegados  

250 Agentes 

150 escrivães  

 

Com os desdobramentos da Operação Dark Room – que prendeu acusados de utilizar o aplicativo Discord para a prática de crimes relacionados a violência sexual e psicológica, como estupro e estímulo à automutilação e ao suicídio –, a questão da segurança de crianças e adolescente na internet voltou a ganhar destaque.

Segundo a psicóloga e diretora da Organização não Governamental (ONG) Safernet, Juliana Cunha, é um grande desafio para as famílias mediar a relação dos filhos com a tecnologia. Ela pondera que alguns pais preferem ter mais controle com algum programa que monitore a navegação dos filhos pela internet. “As próprias redes sociais oferecem ferramentas de controle parental”, lembra.

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“Outros pais adotam a abordagem de dar mais autonomia e liberdade para os filhos para construir confiança. Esses pais adotam o diálogo o que também é importante. Mas não adianta a gente usar as ferramentas de controle e não ter o diálogo, e também deixar só no diálogo e não ter algum tipo de acompanhamento dos filhos na internet”, diz Juliana.

Para a psicóloga, o diálogo é fundamental para preparar as crianças a responder aos riscos. “As famílias também precisam conversar sobre sexualidade. É importante entender que a adolescência é o momento de florescimento da sexualidade. Os pais precisam lidar com isso e muitas vezes não estão preparados para ver os filhos crescerem. É um grande obstáculo os filhos terem medo de conversar com os pais por temerem ser punidos com a retirada do celular”.

A diretora da Safernet destaca que a escola pode ser uma importante aliada para as famílias que ficam perdidas nesse trabalho de mediação parental dos filhos com a internet e pode ser esse espaço de conscientizar as famílias para os problemas.

O delegado responsável pela Operação Dark Room no Rio, Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, ressalta que os pais precisam observar eventual mudança de comportamento, porque os filhos podem ser vítimas mas também abusadores.

“O quarto do seu filho é um ambiente com portas abertas para o mundo. Dali, com a internet, você tem acesso a tudo de bom que a internet trouxe, mas a tudo de ruim que também se apresenta ali. A investigação mostrou que os menores de idade não podem ter acesso livre à internet, têm que ser monitorados. Também é preciso conversar muito com seus filhos”, diz o delegado.

Ele destaca que, na Operação Dark Room, abusadores e vítimas têm 15 e 16 anos e que a maioria dos pais não sabia que seu filho era abusador ou vítima.

O prédio que desabou nesta sexta-feira (7) no Conjunto Beira-Mar, no Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estava interditado pela Defesa Civil. Segundo a advogada Janielly Nunes, representante legal dos proprietários dos apartamentos atingidos, o processo judicial que pede indenização pelos imóveis condenados existe desde 2009. 

A jurista afirma que o edifício foi interditado pela Defesa Civil, devido a problemas estruturais, como a exposição de vigas do imóvel, caso que gera risco de desabamento. “As ações foram ajuizadas, requerendo indenização pra recuperar os imóveis que têm vistas de construção, essas pessoas ainda não receberam, esses processos têm perícia feita, já dizendo que de fato existiam os vistos que agora foram constatados, inclusive com ameaça total de desmoronamento, agora também constatado, e a gente está pedindo nessa ação que eles recebam indenização pra resolver o problema da casa própria e resolver a vida definitivamente”, ela conta. 

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Equipes seguem nas buscas pelas vítimas. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

Nunes explica que o pedido de indenização foi feito à seguradora do prédio, que é a SulAmérica. No entanto, a cobertura foi negada pela empresa ainda em 2009. “Existe inclusive uma negativa de cobertura juntada aos autos. O pedido de indenização é desde 2009, e a ação continua tramitando. Esse processo ainda não tem sentença, a gente tá aguardando o julgamento”, ela comenta. Será adicionado ao processo o fato do desmoronamento parcial do prédio, e a advogada acredita que a resposta pode mudar. 

Após a desocupação total do prédio, os moradores deveriam receber um auxílio de custo para pagar aluguel em outro local. O processo pedia ainda a disponibilidade de guarda e vigilância, por parte da seguradora, para impedir a ocupação indevida e a depredação do patrimônio privado. “Em outros momentos a gente soube que o vigilante teria saído, foi informado nos autos e pedido novamente”, explicou Janielly.

Os proprietários aguardam reavaliação do processo para que as indenizações sejam realizadas. 

 

O grupo de trabalho (GT) dos aplicativos, que reúne governo, empresas e trabalhadores de aplicativos de transporte, se reuniu na tarde de hoje (3) na sede da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), em São Paulo. A discussão desta segunda-feira foi sobre segurança e saúde dos trabalhadores e reuniu principalmente motociclistas de transporte de mercadorias.

Saúde e segurança é um dos temas considerados prioridades pelo GT tripartite que discute a regulamentação desse tipo de serviço. Além dele, outro tema considerado prioritário é a remuneração mínima.

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O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Gilberto Carvalho, informou que a reunião acabou sem uma definição. Há, no entanto, a proposta de criação de uma campanha nacional voltada para a formação e qualificação dos entregadores de aplicativos.

“A rigor, não há ainda nenhum ponto já amarrado. Mas houve já um grande amadurecimento. O diálogo está fluindo, sobretudo na questão de segurança, que esse é o problema mais gritante que existe. Saiu daqui hoje – e vamos organizar – uma campanha nacional de formação e de qualificação para os motoristas e entregadores e também um diálogo com as empresas para que alguns equipamentos de segurança já venham nas motos, como aquela antena que evita o corte nos motociclistas por linhas [de pipas com cerol]”.

Havia a expectativa de que a reunião de hoje tratasse também sobre a remuneração líquida mínima para os trabalhadores de aplicativos, mas, segundo o secretário, isso acabou não sendo discutido: “o foco hoje foi saúde e segurança do trabalhador. Na próxima reunião vamos avançar na questão da previdência e também na questão da remuneração. Hoje foram lançados alguns elementos [sobre a remuneração], mas não houve uma discussão mais aprofundada.”

Para o secretário, o diálogo entre as empresas e trabalhadores tem sido difícil, mas ao final dessas mesas de discussão o governo espera conseguir chegar a um acordo.

“Quero ressaltar que está tendo um belo diálogo. Um diálogo difícil: às vezes o tom sobe e depois acalma, mas isso é natural. Essa atividade de aplicativos existe há dez anos no Brasil e nunca tinha havido uma intervenção governamental mais clara. Então, essa mesa é irreversível: ela vai chegar a algum acordo. E, se não chegar a um acordo, o governo tomará posições. A situação não poderá continuar da forma como está com os trabalhadores sobretudo sem apoio, sem segurança, sem remuneração digna”.

Segundo Carvalho, não há um prazo para que essas discussões se encerrem. “Mas temos destacado que é um tema urgente. Eu, pessoalmente, espero que, no máximo em três meses, já tenhamos frutos bastante concretos desse diálogo”.

Plataformas digitais

Em entrevista à Agência Brasil logo após a mesa de discussões, Vitor Magnani, presidente do Movimento Inovação Digital (MID), que reúne mais de 170 plataformas digitais, disse ter visto a reunião de forma positiva.

“Teve um encaminhamento de organização dos próximos debates para a gente chegar em algumas linhas que podem ser implementadas. Uma delas, obviamente, é a questão da segurança e saúde do trabalho para que essas pessoas que estão em suas atividades tenham, de fato, essa garantia e essa organização entre as plataformas e de todo o contexto econômico também, como bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais”, disse.

Outro ponto que Magnani considerou importante é o encaminhamento do valor justo para essa remuneração. Segundo ele, o debate sobre a remuneração dos motoristas de aplicativos foi iniciada hoje, “mas a partir da próxima reunião o governo vai traçar algumas linhas que vão ser essenciais para aprofundar nesse tema”.

Questionado sobre qual tem sido o maior impasse nessas mesas de discussão, Magnani opinou que é a discussão sobre a forma como o governo pretende regulamentar esse tema e se os trabalhadores são empregados ou se as plataformas inauguraram um novo modelo de trabalho.

“A gente ainda tem um impasse que é se a gente vai resolver isso por uma nova legislação que trate essas plataformas digitais de fato como uma novidade e em que a legislação atual não se aplica; ou se a gente vai caminhar justamente para aplicar a legislação que está em vigor. Enquanto não tivermos clareza para onde vai esse grupo de trabalho, vamos ficar no impasse. Então temos que avançar nos pontos específicos.”

Segundo ele, essa é uma discussão que não tem ocorrido somente no Brasil. “O mundo inteiro tem debatido isso como uma nova forma de se trabalhar e de ter essas complementações de renda e remunerações para abastecer suas famílias”.

Salário

Para o presidente do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, a discussão discussão sobre a forma como se dará essa regulamentação é um impasse:

“O governo deixou claro para as empresas que, enquanto não tiver outra lei, o que deve ser cumprido são as leis existentes. E isso vale, no nosso entendimento, tanto para as questões relacionadas ao trânsito como para a normatização do mundo do trabalho. Hoje entendemos que o posicionamento do governo foi mais forte e mais duro em relação às empresas. As empresas precisam começar a entender e sair desse ‘dou mas não dou’ e vir realmente para a conversa.”

À Agência Brasil, Gilberto Almeida defendeu que a questão salarial é um dos temas mais importantes para os trabalhadores: “primeiramente temos que buscar os reajustes salariais e as perdas salariais. A categoria, tanto de delivery quanto de e-commerce, está há mais de sete anos sem receber um centavo de reajuste. A primeira coisa que precisamos discutir e mexer é na questão do ganho desses trabalhadores. Tudo subiu. Todo derivado de petróleo subiu - gasolina, moto, peça, celular, internet – mas a nossa remuneração não. Precisamos avançar nessa discussão dos reajustes.”

Já sobre a questão da segurança, tema que foi discutido na mesa de hoje, Gil, como é mais conhecido, disse que existem três leis federais que tratam do assunto. O que falta, segundo ele, é que as empresas cumpram essas leis.

“Dentro da nossa categoria, que é a dos moto-entregadores, já temos três leis federais que regulamentam nossa atividade e que já trazem vários pontos relacionados à segurança tais como qualificação, colete refletivo e toda uma parafernália que vai nas motos. Isso já está dentro da lei. Então é fácil: é só as empresas dizerem que vão começar a cumprir e criar políticas para incentivar o cumprimento dessas leis”.

Segundo Gil, as reuniões do grupo de trabalho têm sido duras, mas importantes. “Depois de sete anos em que a gente não tinha praticamente nenhuma esperança, agora temos um governo que sinalizou que está com vontade de resolver e trouxe todo mundo para a mesa. Hoje estamos saindo da segunda reunião do GT e estamos esperando que as próximas reuniões avancem e que as empresas consigam trazer alguma proposta realmente clara para os trabalhadores”.

Nessa terça-feira (4), uma nova reunião foi marcada para a Fundacentro e irá reunir motoristas de transporte de pessoas.

O GT

Com composição tripartite, o Grupo de Trabalho foi instituído neste ano para elaborar proposta de regulamentação das atividades de prestação de serviços, transporte de bens, transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, revelou, nesta quinta-feira (29), que havia 54 profissionais encarregados da segurança do prédio da Corte no dia da invasão de golpistas à Praça dos Três Poderes, em Brasília. Weber ainda confirmou que, até o final daquele dia, o quantitativo chegou a 75, após o Judiciário acionar outros órgãos de emergência. 

Os dados foram levantados por meio do requerimento do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que questionou o efetivo de seguranças voltados para o órgão nos dias 7 e 8 de janeiro de 2023, “no contexto das manifestações ocorridas na capital federal”. 

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Na última quarta-feira (28), houve ainda a confirmação de que, no dia anterior aos ataques, havia 38 seguranças em serviço para proteger o STF. 

 

A segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará a ser feita por uma estrutura híbrida, composta por militares, civis e policiais federais, conforme anunciaram nesta quarta-feira (28) os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A estrutura ficará sob o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).   

Desde janeiro, a segurança de Lula era feita pela Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, comandada por um delegado da Polícia Federal. A secretaria será extinta com a publicação do modelo híbrido, o que deve ocorrer na próxima sexta-feira (30). 

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 O ministro Rui Costa disse que o presidente Lula decidiu pela estrutura híbrida, que irá atuar de “forma consensual, harmônica”, onde todos vão trabalhar, “GSI e Polícia Federal, para garantir segurança do presidente, vice-presidente e respectivos familiares”.   

Flávio Dino explicou que o presidente e o vice-presidente terão liberdade para escolher quem será responsável por sua segurança em viagens e compromissos.   

“A PF vai participar duplamente: institucionalmente e com a cessão de policiais federais para o GSI, a critério do presidente da República e do vice-presidente, que são dos destinatários da proteção. Se eles quiserem 10 PFs, eles terão dez. Se eles quiserem 100, terão 100, porque, evidentemente, todo o Estado brasileiro está à disposição dessa missão fundamental de proteger o presidente da República”, afirmou Dino.   

O anúncio foi feito após reunião de Lula com Costa, Dino e o ministro-chefe do GSI, general Marcos Amaro. 

Uma das medidas para aumentar a segurança nos aeroportos do país, e que integra plano anunciado pelo governo federal, é fotografar as bagagens dos passageiros com destino ao exterior.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, informou que o passageiro terá acesso a foto posteriormente.

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“A gente quer que as câmeras [instaladas nos aeroportos] fotografem cada uma das bagagens das pessoas antes delas embarcarem. Conforme estão no voo, [elas] vão receber uma mensagem de whatsapp [com imagem] da mala dela fotografada, o que depois pode ser usado para comprovar com qual mala ela estava”, explicou.

Outras medidas do plano são instalação de raio-x e scanners corporais, câmeras na área de check-in, uso de detectores de líquidos e explosivos e restrição ao uso de celular pelos funcionários em alguns locais dos terminais. “Parte do pessoal do crime organizado faz chantagem com aquelas pessoas [que trabalham em áreas internas dos aeroportos]. Sem celular, ficam sem esse contato”, disse.

As medidas serão implementadas, inicialmente, no Aeroporto de Guarulhos, o maior do país. O investimento previsto é de R$ 40 milhões. Em uma segunda fase, conforme o ministro, as ações serão levadas a outros aeroportos com voos para o exterior e, em seguida, a todos os terminais do país.

Passagens a R$ 200

França detalhou como funcionará o programa Voa Brasil, que vai ofertar passagens ao preço único de R$ 200 e deve entrar em vigor em agosto.

De acordo com o ministro, o governo irá criar um aplicativo em que o interessado deverá cadastrar o CPF. O cidadão não poderá ter viajado de avião nos últimos doze meses.

Cada pessoa terá direito a quatro passagens, cada uma a R$ 200, por ano.

França explicou que as passagens serão vendidas para assentos que hoje ficam ociosos nos voos. Nos meses de março a novembro, estima-se que aproximadamente 21% dos assentos não são ocupados, informou o ministro.

“Nós voamos um terço do que os colombianos e chilenos voam, precisamos alcançá-los. Para isso, o voo a R$ 200 vai proporcionar a você e sua família a se programar para viajar uma vez por ano”, afirmou.

O ministro informou ainda que está em negociação a vinda de empresas áereas low cost para operar no Brasil. Essas companhias têm tarifas mais baixas, por não oferecerem alguns serviços em comparação a outras do setor.

Alegando aumento das violências, entidades empresariais do Paraguai, como a Câmara de Comércio e Serviços de Ciudad del Este, o Centro de Despachantes do Alto Paraná e a Câmara de Eletrônica e Eletrodomésticos de Ciudad del Este, enviaram uma nota ao governo paraguaio, solicitando segurança na fronteira. 

As entidades pedem o combate à insegurança na região, que vem sendo palco de assaltos a turistas que circulam pela área central de Ciudad del Este. Há registros também de ataques contra veículos que transportam mercadorias pertencentes a lojistas da capital do Alto Paraná.

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  “Participamos de várias reuniões em busca de respostas às nossas reclamações, tanto para casos de assaltos como de sequestros-relâmpago e extorsões com ameaças de morte a turistas, situações que prejudicam enormemente o comércio de Ciudad del Este, em plena etapa de recuperação econômica pós-pandemia”, descreve o documento. 

“Entretanto, como única resposta, só conseguimos promessas, falas evasivas e justificativas, o que tem produzido um aumento na insegurança e um fortalecimento da delinquência, que atua com cada vez mais agressividade”, complementa a nota. 

Vale ressaltar que, o grupo de empresários também pede a presença de policiais em pontos das rodovias que dão acesso à fronteira. 

Desde o início do ano, órgãos como a prefeitura de Ciudad del Este e o Ministério do Interior apresentaram planos de ampliação do policiamento e instalação de câmeras de segurança nas quadras próximas à Ponte da Amizade. 

Um membro do estafe do atacante Vinícius Júnior foi vítima de racismo neste sábado ao ingressar no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, onde a seleção brasileira faz amistoso com Guiné. Durante revista para entrada no local, Felipe Silveira, amigo do jogador do Real Madrid, foi repreendido por um segurança que teria dito "Mãos ao alto, essa é minha arma para você" e apontado uma banana para ele.

Após o caso de racismo, uma confusão se instaurou na passagem pelas catracas do estádio catalão, e a polícia foi chamada para apurar o caso. Vini Jr. foi vítima de insultos racistas reiteradas vezes nessa temporada no Campeonato Espanhol, e o jogo deste sábado promove algumas campanhas antirracistas. O caso foi registrado pelo SporTV.

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A seleção brasileira atua pela primeira vez em sua história com uma camisa preta. Alguns torcedores carregam faixas com mensagens positivas para Vini Jr., a grande estrela da equipe de Ramon Menezes pela atuação de destaque pelo Real Madrid nas últimas duas temporadas.

A delegação da seleção brasileira recebeu na quinta-feira a visita do presidente da Fifa, Gianni Infantino. O dirigente conversou com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e com o atacante Vinícius Júnior. O atacante deve ser uma espécie de ‘embaixador’ da Fifa na luta contra o racismo.

No decorrer do jogo entre Brasil e Guiné novas mensagens antirracistas devem ser compartilhadas pela organização do evento.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, criador da interface ChatGPT, alertou, nesta segunda-feira (5), contra a "regulamentação estrita" da Inteligência Artificial (IA), que ameaça frear seu desenvolvimento, embora reconheça a necessidade de uma vigilância de longo prazo.

Em maio, perante um comitê parlamentar dos Estados Unidos, Altman defendeu a intervenção dos governos para regular a IA e disse que era “chave” para “limitar os riscos” associados a essa tecnologia.

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Nesta segunda-feira, porém, ele frisou que seu apelo por uma maior regulação não era direcionado aos "sistemas atuais".

"Acho que uma regulamentação estrita desse setor, ou tentar desacelerar essa incrível inovação, seria um erro", declarou na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Altman reconheceu que o risco da "superinteligência" mal utilizada é real.

É "algo que deveremos, talvez, enfrentar ao longo da próxima década, e isso não deixa muito tempo para as instituições do mundo se adaptarem", disse ele.

A visita do empresário americano a Israel faz parte de sua turnê mundial, que busca tranquilizar sobre as implicações da IA e defender uma regulação que não seja muito restritiva para seus negócios.

A Inteligência Artificial generativa da OpenAI, aberta ao público em geral no final de 2022, gerou uma onda de reações, temendo seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

Em uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, Altman insistiu na "urgência" de "encontrar uma forma de mitigar esses enormes riscos".

Um Projeto de Lei Complementar, de autoria do deputado estadual Eriberto Filho (PSB), prevê novos conteúdos em concursos públicos da Segurança, como Polícia Militar e Bombeiro Militar, no estado de Pernambuco. De acordo com o PL, serão acrescentados Lei Maria da Penha, além dos estatutos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficência.

"Ao incluir tais matérias em editais de concurso da Polícia e Bombeiro Militar, estaremos qualificando ainda mais o nosso efeito, que já é treinado para agir em situação de emergência, além de situações de crimes domésticos contra as mulheres e violações de direitos da pessoa idosa e pessoa com deficiência. Sabemos que, infelizmente, nesses grupos persistem índices de violência inaceitáveis. Por isso, queremos dotar os profissionais da Segurança para proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade", disse o deputado. 

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O Privacy Sandbox do Google deve substituir, em breve, os cookies de terceiros. A empresa visa prover uma abordagem mais preocupada com a privacidade, permitindo que os usuários gerenciem seus interesses e os agrupem em cortes com base em padrões de navegação semelhantes. Essa é uma grande mudança para o setor de publicidade online e, depois de anos falando sobre isso e lançando vários experimentos, o setor finalmente vai ganhar mais propriedade sobre essa realidade. 

A partir do início de 2024, o Google planeja migrar 1% dos usuários do Chrome para o Privacy Sandbox e desabilitar cookies de terceiros para eles, segundo anúncio desta segunda-feira (22). O plano da empresa é desaprovar completamente os cookies de terceiros no segundo semestre de 2024. 

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Além disso, com o lançamento do Chrome 115 em julho, a Google está disponibilizando as APIs de relevância e medição do Privacy Sandbox para todos os usuários do Chrome, tornando mais fácil para os desenvolvedores testar essas APIs com tráfego ao vivo. A companhia não planeja fazer alterações significativas na API após este lançamento. 

Descontinuar os cookies de terceiros para 1% dos usuários do Chrome não parece ter um grande impacto, mas, como me disse Victor Wong, do Google, que lidera o produto para tecnologia de publicidade privada dentro do Privacy Sandbox, isso ajudará os desenvolvedores a avaliar uma real prontidão para as mudanças maiores que ocorrerão no final de 2024. 

Para se preparar, os desenvolvedores também poderão simular a prontidão de descontinuação de cookies de terceiros a partir do quarto trimestre de 2023, quando poderão testar suas soluções movendo uma porcentagem configurável de seus usuários para o Privacy Sandbox. 

“Este plano foi desenvolvido em estreita consulta e coordenação com a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido - a CMA. Nós os consultamos sobre isso e sentimos que esta é a melhor maneira de, em conjunto com a indústria, realmente testar a solução”, explicou Wong. “No quarto trimestre [2023], ajudamos a coordenar alguns dos testes e facilitamos isso. Q1 [2024], depreciamos para 1%, o que, então, para todos na indústria, os força a começar seriamente a experimentar e testar.” 

Diário Oficial da União publica, nesta segunda-feira (15), a Portaria nº 372, de 12 de maio de 2023, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que autoriza a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), em apoio ao estado do Rio Grande do Norte, em ações conjuntas e coordenadas com os órgãos locais de segurança pública. 

De acordo com o documento assinado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, os militares vão atuar nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública, da segurança das pessoas e preservação do patrimônio, em caráter episódico e planejado, por 30 dias, no período de 14 de maio a 12 de junho de 2023. 

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Planejamento

O contingente de militares a ser disponibilizado “obedecerá ao planejamento definido pela diretoria da Força Nacional de Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJSP”, diz ainda a portaria. A cidade de Natal será a sede da operação da FNSP, que terá apoio logístico do governo do estado.  

Em março, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deslocou mais de 800 militares para o estado, em função da onda de violência que atingiu o Rio Grande do Norte, promovida por facções criminosas, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e residências. Segundo as investigações, as ações foram uma retaliação às condições dos presídios. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a democracia não exige muros, em relação à retirada das grades do Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 10, e que fará esforços para a remoção do gradil nos prédios dos demais Poderes. De acordo com o presidente, sua segurança será garantida com a polícia do Distrito Federal, Forças Armadas e Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sem a necessidade de barreiras para se manter seguro.

"Não é que estou inseguro, é que tenho certeza absoluta que a democracia não suporta grades", disse o presidente, ao descer a rampa do Palácio do Planalto para avistar o prédio sem grades. Durante a descida, o chefe do Executivo conversou com jornalistas e cumprimentou populares. "Quando precisar de segurança, você tem a política de Brasília, as Forças Armadas, o GSI, tem todo mundo pra cuidar, não precisa um muro."

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Lula afirmou que pretende tirar os gradis do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, e do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente. "Eu falei para o general Amaro (chefe do GSI) que é preciso tirar aquela muralha de frente da casa do Alckmin. Ou seja, se o Brasil viveu um momento de constrangimento democrático e era preciso cercar a casa, quando se é presidente, não é preciso. É só exercitar a democracia."

De acordo com o presidente, "se os irresponsáveis que tentaram dar o golpe quiserem fazer barulho, eles serão tratados de acordo com o comportamento deles". O chefe do Executivo disse que irá tentar retirar as grades da Praça dos Três Poderes, mas destacou que isso depende de uma decisão do Judiciário e Legislativo.

"Cada um tira da onde quiser. Quis tirar da minha casa, vou tirar aquela muralha na frente do Alvorada. Eu vou tirar, depois a segurança verá como ela cuida para evitar qualquer problema, porque nunca teve. As pessoas iam à porta do Alvorada protestar", disse.

"Se a Suprema Corte quiser tirar, eu acho que não precisa (da grade). Não precisa porque temos segurança e a segurança não precisa negligenciar como da outra vez", disse. "A democracia voltou nesse País. O Palácio não precisa estar cercado de grades, o povo pode vir aqui", emendou.

O presidente disse que o momento em que as grades foram colocadas no Palácio da Alvorada era um período em que "o PT não mandava mais no País, na gestão Temer". "Significa que, quem faz coisa errada tem medo, ficou durante toda a gestão do 'coisa'", em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os cheques adotarão, a partir do dia 2 de outubro, um novo padrão. A medida anunciada pelo Banco Central pretende modernizar e dar mais segurança ao uso deste instrumento de pagamento. Segundo a autoridade monetária, as mudanças dificultarão a falsificação de cheques.

A principal mudança citada pelo BC é a transferência de regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras. Até então, cabia ao BC fazer essa regulação, que define as características do modelo adotado.

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Os ajustes terão de ser comunicados ao BC 30 dias antes de serem implementados. A expectativa, no entanto, é a de que não ocorram mudanças significativas, uma vez que isso representaria custos elevados de adaptação.

Nome social

Outra novidade é a possibilidade de uso do nome social nas folhas do talão de cheque, a exemplo do que já é feito no Pix. Para tanto, basta o usuário entrar em contato com seu banco.

Com relação ao Grupo Consultivo Para Assuntos de Compensação, o Grupo Compe, instituído para opinar sobre questões relativas ao serviço de compensação de cheques, o BC deixará de ser membro permanente, passando a ter papel de observador neste colegiado.

“A modificação do papel do Banco Central não implicará em qualquer risco de descontinuidade às atividades desse grupo, possibilitando maior eficiência ao delimitar a atuação direta da autarquia nos assuntos que sejam de sua competência”, justificou o BC ao informar que o representante da instituição participará de reuniões e atividades do grupo apenas quando for preciso.

Apesar de os cheques serem cada vez menos utilizados (houve redução de 97% em 27 anos), o BC registrou movimentação de R$ 667 bilhões pela modalidade em 2021; e de R$ 666 bilhões em 2022.

Mais informações sobre as mudanças que entrarão em vigor em outubro podem ser obtidas no site do BC. Para acessá-las, clique aqui.

Neymar não se intimidou com o cerco feito por torcedores do Paris Saint-Germain à sua casa. O craque, que está afastado dos gramados desde fevereiro por lesão, respondeu às ameaças dos fãs do time parisiense, que pedem a saída do brasileiro, com uma publicação em suas redes sociais.

"Não deixe as pessoas te colocarem na tempestade delas, coloque-as na paz", escreveu o camisa 10 em um story compartilhado em sua conta oficial no Instagram.

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Os torcedores do PSG se mobilizaram sob o slogan "Paris é para nós, para sempre e por muito tempo". Messi foi o primeiro alvo dos insultos, que se acentuaram após o craque argentino viajar sem o consentimento da diretoria para a Arábia Saudita. O atacante, eleito sete vezes melhor do mundo, foi suspenso das atividades por duas semanas e deve deixar o clube ao fim da temporada.

O PSG decidiu reforçar a segurança, sobretudo no CT do clube e nas proximidades das casas de Neymar, Messi e Verratti, todos os três alvos de cânticos hostis. O clube repudiou as ações destes torcedores contra os atletas.

"O Paris Saint-Germain condena nos termos mais fortes os atos intoleráveis e insultuosos de um pequeno grupo de indivíduos que ocorreram na quarta-feira", reagiu o clube em um comunicado divulgado na noite de quarta-feira. "Independentemente das discrepâncias, nada pode justificar tais atos. O clube dá todo o seu apoio aos seus jogadores, à sua direção e a todas as pessoas afetadas por esses comportamentos vergonhosos", continuou o comunicado.

Os insultos e as intimidações ocorrem três dias depois da derrota para o Lorient, por 3 a 1, a terceira do clube parisiense nos últimos quatro jogos em casa.

Sucesso absoluto, o Pix vai ganhar um reforço de segurança a partir do dia 5 de novembro, informou nesta terça-feira, 2, o Banco Central. Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou em outubro, o BC vai passar a disponibilizar campos específicos nas notificações de fraude para que sejam especificados os tipos de fraude, como falsidade ideológica ou "conta laranja", e a razão da notificação, como golpe, estelionato, invasão de conta e coação.

A notificação de infração é a funcionalidade que permite que as instituições façam uma marcação das chaves e usuários sempre que houver suspeita de fraude na transação.

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Outra mudança anunciada pelo BC é a ampliação do conjunto de dados de segurança do Pix que são disponibilizados para a consulta das instituições participantes para as análises antifraude das transações.

Serão incluídas: a quantidade de infrações do tipo conta laranja ou falsidade ideológica relacionada ao usuário ou chave Pix, quantidade de participantes que aceitaram notificação de infração daquele usuário ou chave e quantidade de contas vinculadas a determinado usuário.

Além disso, será ampliado o limite de tempo que os dados ficam disponíveis. Atualmente são disponibilizados dados de 6 meses e passará a contemplar dados de até 5 anos. Segundo o BC, essa consulta pode ser feita pelas instituições por chave Pix ou pelo usuário (CPF/CNPJ), 24 horas por dia, todos os dias do ano.

"O resultado dessas mudanças é uma maior eficácia no combate à fraude, uma vez que as instituições passarão a ter melhores subsídios para aprimorar os próprios modelos de prevenção e detecção de fraude. Na prática, as instituições terão melhores condições de atuar preventivamente (rejeitando transações fraudulentas ou bloqueando cautelarmente os recursos) e, em última instância, resultará em maior proteção aos usuários", afirma Breno Lobo, consultor na Gerência de Gestão e Operação do Pix.

O BC destacou que o prazo de 5 de novembro para as medidas entrarem em vigor deve-se aos ajustes que serão necessários nos sistemas do BC e dos participantes do Pix. As medidas foram desenvolvidas em conjunto com o mercado, Grupo Estratégico de Segurança (GE-SEG), formado no âmbito do Fórum Pix.

Para aumentar a segurança, o BC também passou a exigir um questionário de autoavaliação em segurança das instituições que querem participar do Pix, com a assinatura do diretor responsável pela política de segurança cibernética, "de forma a garantir que as instituições atendam aos requisitos técnicos de segurança determinados pelo BC".

A novidade, que tenta aumentar a responsabilidade das instituições financeiras e de pagamento com as regras de segurança, impondo mais uma "barreira" para tentar conter os episódios de vazamento de dados, também foi antecipada pelo Broadcast em outubro.

Segundo o BC, o questionário aborda questões relacionadas à segurança com dados pessoais, segurança na comunicação, assinatura e certificados digitais, segurança de QR Codes, implementação segura de aplicativos e APIs.

"A segurança é um dos pilares fundamentais do Pix e é entendida como um processo contínuo, pois novas formas de fraude e golpes surgem com frequência. Em função disso, o BC atua de forma permanente para garantir a manutenção do elevado patamar de segurança do Pix", disse o BC em nota divulgada à imprensa.

Nesta quinta-feira (27), a Câmara Municipal do Recife promove audiência pública para debater segurança nas escolas e os casos de ataques violentos a instituições de ensino no país. A iniciativa é de autoria da vereadora Liana Cirne (PT).

O debate também contará com apresença da senedora Teresa Leitão (PT), integrantes do grupo de trabalho para debater medidas para a prevenção e combate às violência nas escolas, a presidente do Conselho Municipal de Educação, Ana Paula de Oliveira, a secretária de Educação de Pernambuco, Ivaneide Dantas, dirigentes dos sindicatos de trabalhadores da educação Jaqueline Dornelas (Simpere), Ivete Caetano (Sintepe), Helmilton Bezerra (Sinpro), do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe), José Ricardo Diniz e da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas (UMES), Roberta Pontes.

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“É preciso olhar esse problema sob outros pontos de vista. Muitos dos jovens que cometem esses ataques são ou foram vítimas de bullying, possuem dificuldade de relacionamento ou vivenciam a violência em casa ou no bairro onde moram. Por isso, é absolutamente necessário investir no acompanhamento psicológico desses jovens para identificar e dar assistência a eles, além de acolher também as vítimas de violência doméstica, principalmente as meninas (...) precisamos encontrar alternativas para coibir a cooptação desses jovens por grupos extremistas de direita, que em geral acontece em fóruns, grupos e websites abrigados na deepweb, onde são compartilhados conteúdos violentos e há livre disseminação da estética da violência, do machismo, da misoginia e LGBTfobia”, destaca Liana por meio da assessoria.

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