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A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) apresentou um documento que pode resultar na demissão do presidente do Sindicato dos Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, da Polícia Civil. O material foi recebido por Cisneiros na terça-feira (13) e aponta a contumácia na prática de transgressões disciplinares - que é quando o servidor transgride as normas disciplinares de forma repetida. Cisneiros tem até 10 dias para apresentar defesa.

Áureo Cisneiros foi condenado em seis Processos Administrativos Disciplinares (PADs) e ainda responde a 16. Segundo o presidente do Sinpol, uma portaria permitiu que ele fosse afastado dos trabalhos na polícia para cumprir a função sindical. “Eu estou afastado, não estou desempenhando função de policial, de ir pras ruas. Então, esses processos são unicamente por atuação sindical”, afirmou Cisneiros em entrevista ao LeiaJa.com.

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Ele considera que o pedido de demissão é uma perseguição. “Fui punido duas vezes. Fiquei 140 dias afastado, sem receber salário, por conta das condenações. E, agora, chega esse pedido de demissão. É um absurdo o que o governo de Pernambuco faz. Então, a gente acredita, sim, que é uma perseguição sindical”, disse.

Ainda de acordo com ele, os Processos Administrativos Disciplinares estão relacionados, por exemplo, a decretação de greves, a não aceitação de participação em uma operação policial e a discordância em relação ao programa Pacto pela Vida. Cisneiros disse, também, que na próxima semana apresentará uma defesa à Corregedoria.

Procurada pelo LeiaJa.com, a Secretaria de Defesa Social disse que Áureo Cisneiros não foi excluído da Polícia Civil de Pernambuco. “Ele responde atualmente a quatro Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs), sendo um deles por contumácia, ou seja, quando o servidor transgride as normas disciplinares de forma repetida. O servidor em questão já foi penalizado em 6 PADs no âmbito da corregedoria. Na fase atual do PAD questionado, o policial foi citado para apresentar, em um prazo de dez dias, sua defesa”, diz o texto.

A nota diz, ainda, que a “Corregedoria, e a SDS como um todo, respeita o livre exercício de manifestação, e reafirma que o amplo direito de defesa é garantido em todos os processos disciplinares”. O texto também afirma que “esses processos, conduzidos de forma técnica, investigam a atuação de servidores enquanto policiais, sem qualquer relação com atividade sindical. Não há, no trabalho da Corregedoria, qualquer juízo de valor, apenas o cumprimento da legislação e regimentos das corporações”.

Crítico ferrenho do governo Paulo Câmara (PSB) no que diz respeito à segurança pública, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, deixou o cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Assume o sindicato Rafael Cavalcanti, eleito vice na chapa de Áureo. 

O mais novo pré-candidato a deputado estadual disse que seu lado sempre foi e continuará sendo o do policial civil e de todos os trabalhadores de Pernambuco. “Sem esquecer daqueles que são historicamente excluídos. Só assim conseguiremos diminuir a desigualdade social que é a principal mola da violência em qualquer sociedade”, afirmou.

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Áureo já falou que Paulo Câmara tem uma política de segurança “irresponsável” não oferecendo condições de trabalho para os policiais. Em entrevista ao LeiaJá, ele chegou a dizer que está sendo intimidado por denunciar as péssimas condições de trabalho do órgão”. 

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) denuncia estar sofrendo perseguição do governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara. Segundo Áureo Cisneiros, presidente do sindicato, a executiva da organização está sofrendo vários Processos Administrativos Disciplinares (PADs) instaurados pelo governador.

Apenas Cisneiros responde por 13 processos. A manifestação está correndo o centro do Recife desde a manhã desta quinta-feira (26).

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Ainda de acordo com o presidente do sindicato, o último processo aberto contra ele pede a sua demissão. "O governo está exercendo uma conduta arbitrária, autoritária. Afirma ser socialista e de socialista não tem nada", reclama Cisneiros. Ele, que se diz vítima de perseguição, já chegou a ficar 160 dias em suspenso de suas atividades policiais, sem salário. "Tudo isso porque pedimos por uma segurança pública melhor não só para os policiais, como também para todo o povo pernambucano", afirmou, ao LeiaJá.

Segundo o Sinpol, todos os processos estão relacionados ao exercício da atividade sindical. Outros integrantes do sindicato também estão sendo processados. “Com estes ataques, o Governo do Estado tenta acabar com o sindicalismo dentro da Polícia Civil. A situação é bem semelhante com a ocorrida dentro da Polícia Militar, quando demitiram os líderes da Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) por exercer atividade sindical”, diz nota do Sinpol. 

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) organiza um ato nesta quinta-feira (26) contra ameaça de demissão do presidente da entidade, Áureo Cisneiros, da corporação policial. Durante o ato, será realizada uma assembleia da categoria que pode resultar na deflagração de uma operação padrão, quando os serviços são feitos de forma mais lenta.

O presidente do sindicato acumula 12 Processos Administrativos Disciplinares (PADs), além de um criminal. Segundo o Sinpol, todos os processos estão relacionados com o exercício da atividade sindical. Outros integrantes do sindicato também estão sendo processados.

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“Com estes ataques, o Governo do Estado tenta acabar com o sindicalismo dentro da Polícia Civil. A situação é bem semelhante com a ocorrida dentro da Polícia Militar, quando demitiram os líderes da Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) por exercer atividade sindical”, diz nota do Sinpol. 

A concentração da manifestação está marcada para as 9h30 desta quinta-feira na Praça Oswaldo Cruz, bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) faz mais um questionamento ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Em entrevista ao LeiaJá, o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiro, contou que a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) deixou de divulgar diariamente o número de homicídios no estado. 

De acordo com Áureo, o governo está ferindo o princípio da transparência na administração pública. “Era publicado diariamente desde 2006. O governador está censurando justamente esses dados e a gente queria entender o porquê dessa maquiagem nos números”, criticou. 

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 O presidente garantiu mais uma vez que os números divulgados pelo Governo de Pernambuco sobre mortes durante o carnaval foram bem menores do que, segundo ele, a realidade. “Foi muito maior os homicídios do que os dados que o governo divulgou. A própria imprensa divulgou um número bem maior do que o governo. E nós do sindicato contabilizamos 85 homicídios. Não foi o que o governo divulgou de 59 mortes”. 

Áureo Cisneiros também criticou a intervenção federal no Rio de Janeiro. Ele disse acreditar que foi uma “medida demagógica” de um governo que não foi escolhido pelo povo. “Não é a solução no nosso entendimento. Até porque as intervenções vêm ocorrendo no Rio a mais ou menos 20 anos e depois da Copa do Mundo para cá houve a maior quantidade de intervenções e até agora não resultou em solução para segurança pública, nem para o Rio de Janeiro e nem para o restante do país”. 

“A gente acredita, sim, em uma segurança pública onde haja uma recriação do modelo de segurança que venha atender a população e não a continuação de mais repressão ao povo brasileiro. Entendemos que a segurança é o maior anseio da população brasileira e em especial dos pernambucanos. É preciso mais investimento, mais planejamento, transparência, diálogo e investimentos nas políticas preventivas. Não é apenas repressão e a gente não viu até agora um plano realmente de segurança nem nacional e nem estadual”, contou Áureo. 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) vai realizar um ato, nesta quarta-feira (29), para pressionar o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de averiguar as suspeitas apresentadas por operações da Polícia Federal envolvendo o governo de Paulo Câmara (PSB). Intitulado de “Quem não deve, não teme: CPI já!”, o movimento está previsto para 11h, em frente à Casa Legislativa.

De acordo com a organização do ato, além de membros do Sinpol, são esperadas representações de outros sindicatos e movimentos sociais. No último dia 16, o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros (PSOL), protocolou um documento na Alepe pedindo a instalação da CPI para investigar atos de corrupção relacionados ao Poder Executivo. O documento cita a Operação Torrentes, deflagrada no último dia 9, que apura desvios de verbas federais repassadas para o Governo de Pernambuco com o intuito de atender as vítimas das chuvas em municípios da Mata Sul em 2010 e 2017. 

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Recentemente, entretanto, Guilherme Uchoa chegou a dizer que não havia possibilidades de instalar a CPI. De acordo com Uchoa,  la precisa ser solicitada por algum partido ou deputado estadual. 

Antes do início do evento organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) para discutir sobre segurança pública, na noite desta sexta-feira (24), o presidente do sindicato em Pernambuco, Áureo Cisneiros, em entrevista ao LeiaJa, foi categórico ao falar sobre o tema. Ele se demonstrou preocupado com o cenário de violência no estado e garantiu: "É o ano mais violento do século em Pernambuco".

O presidente disse que um dos maiores motivos para esse título lamentável é que o programa Pacto pela Vida faliu. "Pernambuco nunca teve uma situação dessa de violência extrema a esse ponto. Já vínhamos apontando a falta de investimentos e a consequência está aí: o colapso na segurança pública".

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Para Cisneiros, a falta de diálogo com o Governo de Pernambuco agrava a situação. "Não há diálogo com a sociedade civil, com as entidades classistas e tudo isso está refletindo em números muito ruins do Pacto. Desde 2009 não há uma conferência para discutir a segurança no estado", reiterou. 

Ele falou que o evento desta noite, que vai contar com a presença do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e do delegado Marcelo Barros, é de extrema importância porque o tema é o que mais preocupa a sociedade pernambucana e os policiais.

O evento, que tem como tema "Segurança Pública: desconstruindo mitos na busca de soluções", também vai debater as atuais condições de trabalho que, na avaliação de Áureo, são muito precárias. Outro assunto que deverá ser abordado é a necessidade de valorização da classe. "Que ainda não existe. Além disso, é preciso políticas públicas não apenas foçada na repressão como também na prevenção à violência".

Cisneiros falou que esse é o primeiro ciclo de palestras que vai acontecer no Sinpol e que diversas outras serão agendadas. "É isso que queremos apontar: as deficiências, qual o caminho que vamos indicar para ser trilhado e juntar sugestões para enviar ao governo. Queremos colaborar com a segurança porque do jeito que está não toleramos mais".

Na manhã desta sexta-feira (10), Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos, a Central única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e algumas centrais sindicais se concentraram na Praça do Derby, como forma de manifestação contra a Reforma Trabalhista. Depois da concentração, os manifestantes seguiram pela Avenida Agamenon Magalhães em direção ao prédio do Ministério do Trabalho. Um grupo menor de trabalhadores da área de saúde seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista para o Palácio do Governo, afim de fazer uma reivindicação própria.  

Carlos Veras, presidente da CUT, esteve presente no protesto e explicou o objetivo da manifestação. "Estamos fazendo uma assembleia geral da classe trabalhadora para daqui sairmos com uma pauta conjunta, com um calendário de luta para dar enfrentamento a todo esse desmonte que está acontecendo no Brasil. Nós precisamos orientar os trabalhadores e deixar claro que essa Reforma Trabalhista é um crime, e que tira seus direitos. Nós precisamos resistir a implantação da Reforma nas ruas e na luta", contou com exclusividade ao LeiaJá. 

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Carlos ainda explicou que um projeto de Lei de iniciativa popular pela anulação da Reforma será apresentado. "Nós temos que impedir a implantação da Reforma Trabalhista", afirmou.

Áureo Cisneiros, do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), que também protestou contra a Reforma, afirmou que o atual governo não é bem quisto no Brasil. "É um governo que está sendo reprovado por 90% da população brasileira".

"Nós não vamos aceitar essa corrupção desenfreada, também no estado de Pernambuco", disse.

Com informações de Jorge Cosme

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Caso não tenha as reivindicações atendidas, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) ameaça paralisar por 24 horas o Instituto de Medicina Legal (IML), o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), o Instituto de Criminalística (IC) e todas as unidades do Expresso Cidadão no dia 20 de novembro. A posição foi tomada durante assembleia realizada na noite da segunda-feira (6). 

Entre as exigências dos policiais civis estão a revogação do decreto 44.469, de 22 de maio de2017, acusado de desconfigurar constitucionalmente as atribuições dos peritos papiloscopistas, auxiliares de peritos e auxiliares de legistas; o cumprimento de acordo feito durante a última greve da categoria, referente à anistia dos processos administrativos por atuação sindical; retomada do Grupo de Trabalho que estava estruturando a Lei Orgânica da Polícia Civil de Pernambuco; e melhorias nas condições de trabalho nos institutos ligados à Polícia Civil.

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O Sinpol também alega que há trabalho escravo no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS), onde o policial civil está com escala de 24 horas de serviço, com função de telemarketing, sem direito a alojamento. 

Os representantes da categoria dizem ainda que tomarão medidas judiciais cabíveis. “Entre as medidas está uma ação de reclamação, com base em uma decisão do STF, de 2010, quando o Estado de Tocantins foi proibido de editar decretos ou portarias que versassem sobre as atribuições de funcionários públicos – exatamente o que está acontecendo em Pernambuco com a publicação do decreto 44.469; e uma ação de insalubridade destinada aos três Institutos da Gerência de Polícia Científica de Pernambuco”, assinala nota do sindicato. Eles aguardam que as demandas sejam atendidas até o dia 19 deste mês.

Nesta semana, ocorreu a primeira reunião entre o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). O sindicato apresentou uma pauta de reivindicações com 14 itens. 

 

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Entre os pedidos do Sinpol estão: retomada imediata do grupo de trabalho para concepção e implementação da Lei Orgânica da Polícia Civil de Pernambuco; publicação do decreto das progressões; chamada de todo o efetivo dos concursados aprovados; e a volta das atribuições dos peritos papiloscopistas.

 

Os sindicalistas também solicitaram anistia das punições a policiais civis. A categoria criticava o secretário anterior, Angelo Gioia, por punir policiais que participavam de manifestações. Também participou da reunião o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle. 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) elaborou um pedido de interdição da Delegacia de Toritama, no Agreste de Pernambuco, e protocolou o documento no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O Sinpol fez uma visita ao local na última terça-feira (25) e constatou falta de equipamentos e péssimas condições estruturais.

“Encontramos um total descaso com os policiais do interior. Instalações degradadas, com mofo nas paredes, rachadura nas paredes e também no teto, que pode a qualquer momento desabar”, diz Áureo Cisneiros, presidente do sindicato. Ele alega que há apenas nove policiais civis na cidade e quatro coletes balísticos. 

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Por conta do baixo efetivo, a delegacia fecha à noite, finais de semana e feriado. De acordo com o Sinpol, também não há carro descaracterizado, que serve para os trabalhos de investigação.

Esta não é a primeira delegacia visitada pelos representantes da categoria. Já houve fiscalização nos municípios de Vertentes, Taquaritinga do Norte e Jataúba, no Agreste. Nas cidades há, respectivamente, dois policiais e nenhum delegado; dois policiais e delegado; e três policiais sem delegado. O sindicato também solicitou a interdição da Delegacia de Jataúba. 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) realizará um ato de repúdio, no dia 13 de julho, contra o que chama de “perseguições aos dirigentes sindicais”, no Recife. Áureo Cisneiros, presidente do sindicato, foi punido mais uma vez por ter entrado sem permissão no Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru, no Agreste, e por calúnia e injúria contra o governador Paulo Câmara (PSB).

“Diante da crise na segurança pública, que já se arrasta há anos e que vitimou milhares de pessoas, entre as quais vários policiais civis, o Governo de Pernambuco tem se dedicado mais em punir os que apontam os erros e propõem soluções do que em fazer a sua parte para estimular o diálogo e restabelecer um clima de segurança e não-violência no estado”, diz nota do Sinpol. O sindicato diz que o governo tem realizado uma caça às bruxas, processando e demitindo servidores.

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Ainda de acordo com o sindicato, as ações do governo são comparáveis aos atos institucionais do período da ditadura “quando pessoas eram perseguidas e punidas pelo simples fato de discordarem da condução do Estado”, escreve. O ato está marcado para as 9h na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, centro do Recife.

Além de Cisneiros, outros quatro policiais civis pegaram 30 dias de suspensão por terem invadido o IML de Caruaru e registrado as condições precárias. O líder do sindicato já foi punido também por ter entrado no IML do Recife com a imprensa. Os diretores da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar foram excluídos da corporação por realizarem atos paredistas. Outros policiais militares também foram por participação nos protestos. 

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) decidiu punir o presidente do Sindicato da Polícia Civil de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros , por calúnia e difamação contra o governador Paulo Câmara (PSB). Segundo portaria, Áureo será punido com 30 dias de suspensão.

De acordo com o texto, assinado pelo ex-secretário da SDS, Ângelo Gioia, e publicado no dia 30 de junho, o presidente do Sinpol difamou o governador em duas ocasiões. Difamar, segundo o Código Penal Brasileiro, é imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação. Áureo também está sendo punido por calúnia, quando imputa falsamente a alguém um fato definido como crime.

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A portaria da SDS não detalha as ocasiões em que as infrações ocorreram; entretanto, no mesmo boletim, Áureo e outras quatro pessoas são punidas com 30 dias de suspensão por entrar no Instituo de Medicina Legal (IML) de Caruaru sem autorização. O caso ocorreu em junho de 2015, quando o Sinpol filmou e fotografou as instalações e os corpos que aguardavam perícia para posterior divulgação na imprensa.

Os agentes punidos por entrar no IML são, além de Áureo, Manuel Umbelino Gomes de Macedo Neto, Tiago Batista Pereira, além dos escrivães João Rafael de Oliveira Mendes Cavalcanti e Douglas de Lima Lemos. 

Essa não é a primeira vez que Cisneiros é punido por entrar em instalações ligadas à Polícia Civil sem autorização. Em abril, ele foi penalizado com dez dias de suspensão convertidos em multa por entrar com a imprensa no IML do Recife. Na ocasião, ele disse que o governo praticava uma perseguição contra o Sinpol.

Na noite desta quinta-feira (22), a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) rebateu as críticas tecidas pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). Mais cedo, o Sinpol havia criticado, entre outros pontos, a exclusão dos dirigentes da Associação dos Cabos e Soldados, além de acusar o governo de funcionar no tripé “perseguir, punir e não ouvir ninguém”.

O órgão da SDS declara ser técnico e imparcial, com decisões baseadas em provas. “Durante os processos administrativos disciplinares (PADs), é dado o espaço para a ampla defesa e o contraditório, com decisões e instaurações publicadas no Boletim Geral da SDS, disponível ao público pela internet (respeitando o princípio da transparência)”, diz o texto.

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A pasta menciona o evento em que Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol, entrou com a imprensa no Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer denúncias, o que lhe rendeu uma punição: “A suspensão de 10 dias do policial civil foi proporcional aos constrangimentos causados àqueles que estavam em seu local de trabalho, cumprindo seu dever, além do prejuízo aos serviços prestados à população”.

O texto continua: “Da mesma forma, apoiada na legalidade, a Corregedoria atuou ao solicitar a exclusão da PM dos cabos Alberisson Carlos e Nadelson Leite”. A Corregedoria diz que a decisão foi embasada em provas técnicas e robustas. Os inquéritos, destaca, foram instaurados no dia 6 de outubro de 2016 com base em vídeos divulgados nas redes sociais que teriam demonstrado “incompatibilidade com o Código Penal Militar”.

A secretaria acusa Alberisson e Nadelson de terem se utilizado de subterfúgios para se esquivar das notificações, citações e intimações legalmente constituídas, tumultuando o andamento processual. Eles, alega a nota, não compareceram às próprias audiências mesmo tendo sido notificados pessoalmente. O processo teria durado sete meses devido à estratégia de procrastinar os trabalhos da comissão.

A Corregedoria revelou que os dirigentes da Associação de Cabos e Soldados chegaram a apresentar um atestado de insanidade mental. “Quando, era de conhecimento de todos, os investigados atuavam normalmente em suas atividades, inclusive concedendo entrevistas diariamente aos órgãos de imprensa”, acusa.

O Sinpol também havia acusado a pasta de ter expulsado da Corregedoria os integrantes que decidiram pelo arquivamento de processo administrativo que investigava a ocorrência do IML. Sobre isso, a SDS colocou: “é importante esclarecer que a substituição dos membros de comissão é natural, corriqueira e amparada no regimento do órgão”.

Leia a nota da SDS na íntegra:

"Em relação às declarações do Sinpol, a Corregedoria Geral da SDS esclarece que é um órgão técnico e imparcial, tendo suas decisões baseadas em provas.  Em sua atuação, o órgão correcional apura desvios, infrações ou excessos cometidos por policiais. Durante os processos administrativos disciplinares (PADs), é dado o espaço para a ampla defesa e o contraditório, com decisões e instaurações publicadas no Boletim Geral da SDS, disponível ao público pela internet (respeitando o princípio da transparência).

Foi amparada nesses princípios que o órgão atuou no caso da punição ao presidente do Sinpol, por invadir o IML, paralisar os trabalhos das salas de necropsias. Extrapolando sua atividade sindical, chegou a dar voz de prisão a servidores. A suspensão de 10 dias do policial civil foi proporcional aos constrangimentos causados àqueles que estavam em seu local de trabalho, cumprindo seu dever, além do prejuízo aos serviços prestados à população.

Da mesma forma, apoiada na legalidade, a Corregedoria atuou ao solicitar a exclusão da PM dos cabos Alberisson Carlos e Nadelson Leite. Os processos administrativos disciplinares foram embasados em provas técnicas e robustas, concedendo amplo espaço para defesa e o contraditório. Os inquéritos foram instaurados no dia 06 de outubro de 2016, pelo corregedor Servilho Paiva, assinados pelo então secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, com base em vídeos divulgados nas redes sociais, que demonstraram, conforme análise da comissão disciplinar, incompatibilidade com o Código Penal Militar.

É importante ressaltar que, ao longo da apuração, os investigados se utilizaram de subterfúgios para se esquivar das notificações, citações e intimações legalmente constituídas, tumultuando o andamento processual. Mesmo tendo sido notificados pessoalmente, não compareceram às próprias audiências para prestar esclarecimentos, em um procedimento com duração de sete meses, período que poderia ser menor não fosse a estratégia da defesa de procrastinar os trabalhos da comissão. Até mesmo um atestado de insanidade mental foi apresentado , quando, era de conhecimento de todos, os investigados atuavam normalmente em suas atividades, inclusive concedendo entrevistas diariamente aos órgãos de imprensa. Ao considerar revéis os então cabos da PM, o Conselho de Disciplina seguiu seu curso, conforme legislação vigente.

Sobre questionamentos feitos pelo sindicato sobre procedimentos administrativos e funcionais internos da corregedoria, é importante esclarecer que a substituição dos membros de comissão é natural, corriqueira e amparada no regimento do órgão. A comissão também não decide sobre Procedimento Disciplinar. Conclui sugerindo arquivamento ou punição, cabendo ao corregedor acatar o parecer."

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (22), sobre a expulsão da Polícia Militar (PM) dos dirigentes da Associação de Cabos e Soldados, Albérisson Carlos e Nadelson Leite, além da postura do governo estadual sobre os presidente e vice do próprio sindicato. No título do documento, a organização afirma que o tripé do governo Paulo Câmara é "perseguir, punir e não ouvir ninguém". 

Ao longo do texto é explicado, de acordo com o sindicato, como a gestão estadual se aproveita "ilegalmente da corregedoria de polícia" que originalmente deveria punir policiais que cometessem crimes ou desvios profissionais. "O governador tem insistido na estratégia de usar essa importante instância como instrumento de perseguição política contra qualquer pensamento crítico. Prevalecendo-se de seu maior órgão de repressão, o Estado rasgou a Constituição e todas as Leis que regulam o Direito Administrativo e Sindical", declara a nota.

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No texto, o Sinpol também convoca para uma manifestação contra as recentes decisões do governo para o dia 5 de julho, na Praça Oswaldo Cruz, às 9h. 

Confira a nota na íntegra: 

Perseguir, punir e não ouvir ninguém: este é o tripé do governo Paulo Câmara

Não é de hoje que o Governo de Pernambuco tem usado todas as armas, legais ou ilegais, para perseguir servidores, lideranças sindicais e até mesmo cidadãos comuns, como no caso da troça carnavalesca “empatando tua vista”, que faz críticas à relação entre a gestão estadual e algumas grandes empreiteiras. Contudo, nos últimos dias o Governador passou de todos os limites, em afronta direta ao nosso Estado Democrático de Direito. Através da Secretaria de Defesa Social e sua Corregedoria, os Policiais Militares Alberisson Carlos e Nadelson Leite foram expulsos da corporação - simplesmente por tecerem críticas a gestão da segurança pública do Estado por meio da Associação de Cabos e Soldados (ACS), conduzida por eles. Não satisfeito, em uma postura vista somente em regimes de exceção, reivindicações por melhores condições de trabalho e um ambiente digno no Instituto de Medicina Legal (IML), que não exponha policiais e cidadãos a riscos, gerou mais uma punição ao Presidente e ao Vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE), Áureo Cisneiros e Rafael Cavalcanti, respectivamente. 

Em março de 2015 denunciamos, através da imprensa, a situação deplorável em que se encontrava o IML. Ali, policiais já perderam a visão, contraíram tuberculose e estão expostos diariamente a uma iminente contaminação. A função de uma corregedoria de polícia é muito clara e bem delimitada regimentalmente. O órgão é responsável por investigar e punir policiais que venham a cometer crimes ou desvios no estrito exercício da função policial. Entretanto, o que vem acontecendo ilegalmente em Pernambuco é que o governador tem insistido na estratégia de usar essa importante instância como instrumento de perseguição política contra qualquer pensamento crítico. Prevalecendo-se do seu maior órgão de repressão, o Estado rasgou a Constituição e todas as Leis que regulam o Direito Administrativo e o Sindical. A 5ª Comissão Processante, que também ilegalmente concentra 70% dos Processos Administrativos contra membros do SINPOL - quando estes deveriam ser sorteados igualitariamente entre todas as Comissões - acabou por sofrer um gravíssimo atentado: após dois dos três membros votarem pelo arquivamento do processo administrativo relativo às denúncias do caso IML, a decisão não foi respeitada e a punição foi encaminhada.

Pior: obviamente a mando do Governador, o Corregedor Geral destituiu - em outro ato de ilegalidade – todos os membros da 5° comissão e mandou que o processo fosse redistribuído para outra que julgasse diferente, necessariamente condenando o Presidente e o Vice-presidente do SINPOL. Como forma de intimidar os integrantes de outras comissões, para garantir que lá “se reze a cartilha do governo”, expulsou da Corregedoria os membros que, fundamentadamente, decidiram pelo arquivamento do processo, ainda instaurando um Processo Administrativo contra eles. Ambos argumentaram que os diretores do SINPOL-PE agiram estritamente dentro da legalidade e de acordo com os parâmetros do Direito Sindical. A sucessão de todos esses atos configuram uma total afronta aos tratados trabalhistas internacionais dos quais o Brasil é signatário, bem como rasga a Constituição Federal, tanto por suprimir os direitos de livre reivindicação como por passar por cima de todas as normas que regem o Processo Administrativo e o funcionamento das Comissões Processantes, em diversas atitudes totalmente anti-democráticas e anti-constitucionais. Um pretenso regresso aos tempos da ditadura. 

É importante salientar que o simples fato de diretores sindicais, no exercício de seus mandatos classistas, estarem sendo processados pela Corregedoria já se configura, em si, como uma grave ilegalidade, pois, o órgão correcional é, EXCLUSIVAMENTE, para processar e punir possíveis desvios e abusos de servidores no exercício da função policial e nada mais. Os posicionamentos tomados pelo SINPOL, através de sua diretoria, têm sido norteados pela valorização dos Policiais Civis e pela luta por condições mínimas de trabalho, conquistas que provocariam uma brusca redução da criminalidade. Mas, ao invés de ouvir nossas sugestões e investir na segurança pública do estado, Paulo Câmara tem preferido usar a corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) para punir a todo custo diretores do SINPOL que têm revelado a deterioração dos bastidores da Polícia Civil de Pernambuco. Por isso, diante da gravidade dos fatos, o SINPOL e outras categorias que vêm sendo perseguidas pelo governador realizarão uma grande manifestação contra as atitudes ditatoriais deste Governo. Acontecerá no próximo dia 5 de julho, às 9h, com concentração na Praça Oswaldo Cruz.

Centrais sindicais de Pernambuco se reuniram, na manhã desta quinta-feira (4), na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), e decidiram que uma nova greve geral será convocada, dessa vez com duração de 48 horas. O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, informou que a intenção é de "pressionar o governo contra as propostas de reforma que prejudicam o trabalhador".

Além disso, as centrais também anunciaram que estão preparando uma marcha para Brasília, com o intuito de pressionar os deputados e senadores nas futuras votações das reformas trabalhista, no Senado, e da Previdência, na Câmara dos Deputados.

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“Ficou decidido que as frentes e os sindicatos continuarão fazendo pressão até impedirem a aprovação das reformas, e para isso lançaram mão de todos os instrumentos a que tiverem acesso, denunciando os parlamentares em suas bases eleitorais e expondo os que votam contra o interesse dos trabalhadores”, conforme informações do Sinpol. Participaram da reunião dirigentes da CUT; CTB; CSP Conlutas; Força Sindical; Intersidical; Nova Central; Pública e UGT.

Protesto de 24h

No último dia 28, mais de 200 mil pessoas protestaram no centro do Recife, de acordo com a organização da greve geral. Os manifestantes reclamam da reforma da Previdência fixar, entre outras medidas, a idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

A matéria já foi aprovada pela comissão especial nessa quarta-feira (3) e deve seguir ao Plenário na próxima semana. Já a reforma trabalhista, aprovada no dia 26, na Câmara dos Deputados, muda a legislação trabalhista e prevê acordos coletivos sobre a legislação, parcelamento de férias em até três vezes e o fim da contribuição obrigatória a sindicatos. Texto chegou ao Senado nessa terça (2). 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) rebateu a punição pelo Governo do Estado contra o presidente da categoria, Áureo Cisneiros. O secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, puniu o líder sindical com suspensão de dez dias, porque o Sinpol abriu as portas do Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, para mostrar à imprensa as péssimas condições estruturais do local, no ano passado.

Segundo o grupo sindical, revelar os problemas do IML era essencial para que a gestão estadual tomasse providências. Os policiais reclamam de falta de higiene, ausência de materiais adequados para trabalho, problemas na câmara onde os corpos ficam armazenados, entre outras situações.

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“Nas instalações do Instituto há registros de casos de policiais que ficaram cegos, outro que contraíram tuberculose e diariamente centenas de cidadãos se expõem a graves riscos, em virtude das deficiências e insalubridade do local. Diante de uma realidade tão grave, nos assusta que o caso esteja sendo usado como instrumento de perseguição política e pressão institucional. Dito isso, anunciamos que vamos recorrer judicialmente e para demonstrar que esse tipo de atitude não nos intimidará, divulgaremos em junho um novo dossiê com a realidade que o governador e seu secretário tentam esconder: não há efetivo suficiente e muito menos condições de trabalho dignas para a Polícia Civil”, informou o Sinpol, por meio de nota. 

No texto da punição, a SDS alegou que o presidente do Sinpol entrou no IML sem autorização, ao lado de cinegrafistas e repórteres, causando “transtornos de toda ordem”. De acordo com o secretário da SDS, Áureo Cisneiros se aproveitou da condição de funcionário policial. 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, foi punido pelo secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, por levar a imprensa para dentro do Instituto de Medicina Legal (IML), nos dias 2 e 3 de março de 2016. Pelo fato, ele foi punido com 10 dias de suspensão convertidos em multa.

No texto assinado pelo secretário Gioia, é relatado que o líder sindicalista entrou sem autorização nas dependências do IML do Recife com cinegrafistas e repórteres, o que teria causado “transtornos de toda ordem”. O secretário pontua que Cisneiros estaria se prevalecendo abusivamente da condição de funcionário policial.

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O LeiaJa.com procurou Áureo, que disse ser arbitrária a decisão do governo. “É mais um abuso desse governo. É uma perseguição ao movimento sindical dos policiais civis. Não foi nenhuma invasão, a gente mostrou à imprensa as péssimas condições em que estava e ainda permanece o IML. Vamos continuar, isso não nos intimidará a reivindicar melhores condições de trabalho”, disse, prometendo recorrer da decisão judicialmente. 

Segundo Cisneiros, deverá ser entregue ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à imprensa em junho um dossiê das condições estruturais dos prédios da Polícia Civil em todo o estado. "Esse é o meu papel como dirigente sindical: reivindicar melhores condições de trabalho para os meus companheiros", defendeu-se.  

O presidente do Sinpol recebeu uma segunda punição, também de dez dias de suspensão convertidos em multa, por invadir, com outros integrantes do sindicato, a sala de necropsia do IML sem autorização, filmando, fotografando e dando voz de prisão aos servidores. A portaria da SDS menciona que eles deram voz de prisão a Dra. Sara Behar, médica legista, que teria sido obrigada a interromper suas tarefas para se identificar, sob ameaça de ser presa caso não o fizesse.

Áureo também rebate a segunda punição e afirma ter dado voz de prisão a ninguém. “Havia uma pessoa lá que não era policial civil e estaria fazendo papel de policial nas necropsias, então era usurpação de função. A gente denunciou e não deu voz de prisão a ninguém. Isso é uma armação”. Ele alega também que a tal Dra. Sarah Behar não recebeu voz de prisão e que falou isso em seu depoimento. O LeiaJa.com entrou em contato com a doutora, que disse que não se pronunciaria sobre o caso. 

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Com base no crescimento dos índices de assaltos e homicídios em Pernambuco, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) avaliou esse aumento. Diante desse cenário, a Folha de São Paulo publicou uma matéria mostrando o panorama no Estado cuja marca de homicídios chega a 17 por dia. Por conta desse alto número, o Sinpol resolveu tornar pública uma série de medidas aconselhadas ao Governo do Estado para diminuir a violência.

Esses pontos se tratam de questões como a valorização dos agentes de segurança pública, o aumento no efetivo e melhores condições de trabalho. São elas – listadas em nota - como concursos periódicos para recompor o quadro, “pois, não se pode admitir que uma carreira típica de Estado tenha concursos de dez em dez anos. Hoje temos o mesmo efetivo que há 30 anos atrás”.

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Assim como a melhoria e padronização das delegacias que, segundo o Sinpol, são em maioria casas alugadas e mal adaptadas para servirem as necessidades das equipes de investigação. A desburocratização da estrutura de investigação também foi um ponto apresentado como a possibilidade de autonomia administrativa para a Polícia Civil, “focando na atividade fim do Policial, e não utilizar o efetivo para atividades administrativas, como preencher planilhas”.

Outras quatro questões foram apresentados como equipar a Polícia Civil com coletes e armamento adequado e confiável, viaturas descaracterizadas, pois, “diferentemente do policiamento ostensivo, a investigação deve ser realizada de forma velada e discreta”. A valorização e incentivo a todos os servidores Policiais Civis, com melhores salários, “já que trata-se de uma carreira de nível superior”. O “combate às injustiças e privilégios internos e priorização a atividade investigativa”; e a integração, interiorização e descentralização das atividades Periciais da Polícia Civil, “fazendo com que as perícias atuem em conjunto e no mesmo espaço que as equipes de investigação” são os últimos pontos.

Eles listam esses pontos como sendo conselhos ao Governo do Estado para diminuir a violência no Estado, “salvar vidas e recuperar a imagem de Pernambuco Brasil a fora”.

 

Na manhã desta quarta-feira (12), foi realizada uma ação conjunta entre os Sindicatos das Policiais Civis, Federais, Rodoviários Federais, professores, guardas municipais e outras categorias. O intuito da iniciativa é falar sobre a reforma da previdência, a divulgação e convocação para a greve geral marcada para o próximo dia 28.

Através do chamado Acampamento Itinerante Contra o Retrocesso os trabalhadores visam conscientizar outras pessoas sobre as consequências da reforma da previdência. O local escolhido para esta quarta foi o Terminal Integrado de Joana Bezerra, na área central do Recife. 

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Áureo Cisneiros, “Temer tem manipulado números e mentido descaradamente para concretizar as promessas que o levaram ao Planalto. Por isso, é importante que todos os trabalhadores se unam para impedir que as nossas aposentadorias e direitos trabalhistas sejam extintos". Diante disso, está marcada para a sexta-feira (28) a greve geral contra a reforma da previdência. 

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